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O formalismo no direito e a ética dos valores: teoria dos valores em Hans Kelsen e Max Scheler

FONSECA, Yuri Ikeda 04 May 2018 (has links)
Submitted by Rosana Moreira (rosanapsm@outlook.com) on 2018-08-20T18:46:31Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FormalismoDireitoEtica.pdf: 1371206 bytes, checksum: 7835acfcddee847958d0ad05c865cd3f (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-08-27T17:27:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FormalismoDireitoEtica.pdf: 1371206 bytes, checksum: 7835acfcddee847958d0ad05c865cd3f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T17:27:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FormalismoDireitoEtica.pdf: 1371206 bytes, checksum: 7835acfcddee847958d0ad05c865cd3f (MD5) Previous issue date: 2018-05-04 / A filosofia dos valores (Wertphilosophie), surgida no contexto das investigações neokantianas da Escola de Baden no final do século XIX, é uma abordagem teórica focada no estudo do fenômeno chamado valor. No primeiro capítulo deste trabalho, utilizando metodologia de história das ideias, são tratadas a ética formalista de Immanuel Kant, origem da filosofia dos valores nas teorias de Franz Brentano e dos neokantianos Hermann Lotze, Wilhelm Windelband, Heinrich Rickert e Emil Lask, bem como a divisão da teoria dos valores em uma vertente objetivista e uma vertente subjetivista, procurando demonstrar que prevaleceu esta última por influência das concepções sobre valores de Friedrich Nietzsche. No segundo capítulo, abordam-se, representando a visão subjetivista, a ideia de Max Weber de neutralidade axiológica (Wertfreiheit) das ciências e o formalismo jurídico de Hans Kelsen, sustentado por uma teoria dos valores subjetivista e cética. Apresenta-se também o argumento de Carlos Santiago Nino contra a ideia, defendida por Kelsen, de que apenas uma concepção relativista de valores poderia promover os ideais democráticos de tolerância. O terceiro capítulo dedica-se, após uma breve consideração sobre fenomenologia de Edmund Husserl, aos argumentos de Max Scheler contra o formalismo ético kantiano para sustentar uma axiologia objetivista a partir da noção de que os valores são conteúdos materiais cognoscíveis a priori e, portanto, aptos a fundamentar uma ética não-formal. Conclui-se que, embora a fundamentação de Scheler seja problemática ao considerar o conhecimento dos valores como uma função das emoções e não da razão, por outro lado sua formulação do a priori e de um âmbito de axiologia pura com regras semelhantes às da lógica viabilizam objeções aos pressupostos da axiologia subjetivista. / The philosophy of values (Wertphilosophie), appearing in the context of the neo-Kantian investigations of the School of Baden in the late 19th Century, is a theoretical approach focused on the study of the phenomenon called value. The first chapter of this work, with the methodology of a history of ideas, discusses the formalist ethics of Immanuel Kant, the origin of the philosophy of values in the theories of Franz Brentano and neo-Kantians Hermann Lotze, Wilhelm Windelband, Heinrich Rickert and Emil Lask, and the division of the theory of values into an objectivist strand and a subjectivist one, trying to demonstrate that the latter has prevailed due to the influence of Friedrich Nietzsche's conceptions of values. The second chapter deals with Max Weber's idea of axiological neutrality (Wertfreiheit) of the sciences and Hans Kelsen's legal formalism, which is supported by a subjectivist and skeptical theory of values, both representing the subjectivist view. It is also presented Carlos Santiago Nino’s argument against the idea, defended by Kelsen, that only a relativistic conception of values could promote the democratic ideals of tolerance. The third chapter is dedicated, after a brief comment on Edmund Husserl's phenomenology, to Max Scheler's arguments against Kantian ethical formalism to support an objectivist axiology based on the notion that values are material contents that can be known a priori and are, therefore, capable of substantiating a nonformal ethic. It is concluded that, though Scheler’s statement of grounds is problematic in considering the knowledge of values as a function of emotions, not of reason, on the other hand his formulation of the a priori and of a scope of pure axiology with rules similar to those of logic facilitate objections to the presuppositions of the subjectivist axiology.
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Em busca de uma teoria do sentido: Rickert, Husserl e Lask

Resende Júnior, José de 29 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:26:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jose de Resende Junior.pdf: 982772 bytes, checksum: d71902e7206bd6e277284eaced8335b5 (MD5) Previous issue date: 2011-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This is a historiographical work that aims to reconstruct the debates and influences between the so-called Baden's neo-kantianism and the husserlian phenomenology. More precisely, it attempts to trace the impact of some theses of Husserl's Logical Investigations in the philosophy of values of Rickert and Lask. The first part shows how phenomenology influences the development and maturation of Rickert's philosophy of values in relation to the Windelband's original project. The second part shows how Lask appropriates phenomenology and completely transform the philosophy of values, opening new avenues for philosophical research in the twentieth century, such those followed by Heidegger. In general terms, it attempts to show that the background of these discussions between phenomenology and philosophy of values turn around the problem of sense (and/or meaning), not only with regard to knowledge and science, but also all other dimensions of human experience, like ethics, aesthetics, law and religion / Trata-se o presente de um trabalho historiográfico que procura reconstruir as discussões e influências entre o chamado neokantismo de Baden e a fenomenologia husserliana. Mais propriamente, procura-se remontar o impacto de algumas teses das Investigações Lógicas de Husserl na filosofia dos valores de Rickert e Lask. Na primeira parte, mostra-se como a fenomenologia influencia a elaboração e o amadurecimento da filosofia dos valores de Rickert em relação ao projeto original de Windelband. Na segunda parte, mostra-se como Lask se apropria da fenomenologia transformando completamente a filosofia dos valores e abrindo novos caminhos para a pesquisa filosófica no século XX, tal como aqueles trilhados por Heidegger. Em termos gerais, procura-se mostrar que o pano de fundo dessas discussões entre fenomenologia e filosofia dos valores gira em torno do problema do sentido (e/ou significação), não só no que diz respeito ao conhecimento e às ciências, mas a todas as dimensões da experiência humana, como a ética, a estética, o direito e a religião

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