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Estímulos fiscais e a interação entre as políticas monetária e fiscal no Brasil / Monetary-fiscal policy interaction in Brazil and fiscal stimulus

Julio Cesar de Mello Barros 26 September 2012 (has links)
Este trabalho estima, utilizando dados trimestrais de 1999 a 2011, o impacto dinâmico de um estímulo fiscal no Brasil sobre as principais variáveis macroeconômicas Brasileiras. Na estimativa dos impactos permitiu-se que as expectativas dos agentes econômicas fossem afetadas pela existência e probabilidade de alternância de regimes (foram detectados dois regimes) na política monetária do país. Os parâmetros da regra da política monetária, nos dois regimes detectados, foram estimados através de um modelo - composto apenas pela equação da regra da política monetária - que permite uma mudança de regime Markoviana. Os parâmetros do único regime encontrado para a política fiscal foram estimados por um modelo Vetorial de Correção de Erros (Vector Error Correction Model - VEC), composto apenas pelas variáveis pertencentes à regra da política fiscal. Os parâmetros estimados, para os diversos regimes das políticas monetária e fiscal, foram utilizados como auxiliares na calibragem de um modelo de equilíbrio geral estocástico dinâmico (MEGED), com mudanças de regime, com rigidez nominal de preços e concorrência monopolística (como em Davig e Leeper (2011)). Após a calibragem do MEGED os impactos dinâmicos de um estímulo fiscal foram obtidos através de uma rotina numérica (desenvolvida por Davig e Leeper (2006)) que permite obter o equilíbrio dinâmico do modelo resolvendo um sistema de equações de diferenças de primeira ordem expectacionais dinâmicas não lineares. Obtivemos que a política fiscal foi passiva durante todo o período analisado e que a política monetária foi sempre ativa, porém sendo em determinados momentos menos ativa. Em geral, em ambas as combinações de regimes, um choque não antecipado dos gastos do governo leva ao aumento do hiato do produto, aumento dos juros reais, redução do consumo privado e (em contradição com o resultado convencional) redução da taxa de inflação. / This paper estimates, using quarterly data from 1999 to 2011, the dynamic impacts of a fiscal stimulus in Brazil on key Brazilian macroeconomic variables. The estimates take into account the effects of the existence and of the probabilities of occurrence of the switching monetary policy regimes (two regimes were detected) on agents expectations formation. The monetary policy rules parameters, in the two detected regimes, were estimated through a Markov regime-switching model composed only by the monetary policy rule equation. The fiscal rules parameters of the unique detected fiscal policy regime were estimated through a Vector Error Correction (VEC) model composed only by the variables pertained to the fiscal policy rule. The monetary and fiscal policy rules parameters were auxiliary in the calibration of a Dynamic Stochastic General Equilibrium (DSGE) model with regime-switching, nominal price rigidity and monopolistic competition (as in Davig and Leeper (2011)). After the DSGEs calibration the fiscal stimuluss impacts were obtained through a numerical routine (developed by Davig and Leeper (2006)) that solves a set of nonlinear expectational first-order difference equations and gives the dynamic equilibrium of the model. Our results suggest that fiscal policy was passive during the whole period and that monetary policy was always active, but they were more active at certain times and in others, less active. Overall, in both combinations of regimes, a government spending shock induces an increase in the output gap, increases in real interest rates, a reduction in private consumption and (contrary to the conventional wisdom) a reduction in inflation.
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Multiplicador fiscal nos países desenvolvidos e em desenvolvimento

Nalini, José Eduardo 12 February 2015 (has links)
Submitted by José Eduardo Nalini (nalini@br.ibm.com) on 2015-03-05T20:44:27Z No. of bitstreams: 1 MPFE 2013 Projeto_Jose E Nalini_04.03.2015_Final V5.pdf: 810030 bytes, checksum: 167c69c2eb5d9dc0b4a74870cdedaee9 (MD5) / Approved for entry into archive by Renata de Souza Nascimento (renata.souza@fgv.br) on 2015-03-05T21:25:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MPFE 2013 Projeto_Jose E Nalini_04.03.2015_Final V5.pdf: 810030 bytes, checksum: 167c69c2eb5d9dc0b4a74870cdedaee9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T12:24:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MPFE 2013 Projeto_Jose E Nalini_04.03.2015_Final V5.pdf: 810030 bytes, checksum: 167c69c2eb5d9dc0b4a74870cdedaee9 (MD5) Previous issue date: 2014-02-12 / The effectiveness of fiscal stimulus or an expansionary fiscal policy has been the subject of analysis and debate in recent decades, been studied using different methods, historical periods and groups of countries. The work aims to study the impact of fiscal policy in other relevant macroeconomic variables, such as: taxes, inflation, unemployment, savings and investment rate, the last 20 years, for developed and developing countries, and in particular the case Brazil in the last 60 years. Some important work, show that fiscal shocks depend primarily on some main characteristics of countries, such as level of development, exchange rate regime, opening of the economy and public debt, among others. In addition, the response to the stimulus will depend on the stage of the economic cycle that particular economy is, recession or expansion. The results based on structural autoregressive (SVAR), through the impulse response function shows that for both groups of countries, developed and developing, and also to Brazil, the output response to a fiscal stimulus is negative, ie, there is a fall in output due to the fiscal stimulus. / A eficácia do estímulo fiscal ou uma política fiscal expansionista, tem sido alvo de análise e debate durante as últimas décadas, sendo estudada através de diferentes metodologias, períodos históricos e grupos de países. O trabalho tem como objetivo estudar o impacto da política fiscal em outras variáveis macroeconômicas relevantes, dentre elas: carga tributária, inflação, desemprego, poupança e taxa de investimento, nos últimos 20 anos, para países desenvolvidos e em desenvolvimento, e em especial o caso Brasileiro nos últimos 60 anos. Alguns trabalhos importantes, evidenciam que os choques fiscais dependem basicamente de algumas características principais dos países, como nível de desenvolvimento, regime cambial, abertura da economia e dívida pública, entre outras. Além disso, a resposta ao estímulo irá depender do estágio do ciclo econômico que determinada economia se encontra, recessão ou expansão. Os resultados encontrados com base no modelo autoregressivo estrutural (SVAR), através das função impulso resposta, demonstra que para ambos os grupos de países, desenvolvidos e em desenvolvimento, e também para o Brasil, à resposta do produto a um estímulo fiscal é negativo, ou seja, há uma queda do produto em função do estímulo fiscal.
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Estímulos fiscais e a interação entre as políticas monetária e fiscal no Brasil / Monetary-fiscal policy interaction in Brazil and fiscal stimulus

Julio Cesar de Mello Barros 26 September 2012 (has links)
Este trabalho estima, utilizando dados trimestrais de 1999 a 2011, o impacto dinâmico de um estímulo fiscal no Brasil sobre as principais variáveis macroeconômicas Brasileiras. Na estimativa dos impactos permitiu-se que as expectativas dos agentes econômicas fossem afetadas pela existência e probabilidade de alternância de regimes (foram detectados dois regimes) na política monetária do país. Os parâmetros da regra da política monetária, nos dois regimes detectados, foram estimados através de um modelo - composto apenas pela equação da regra da política monetária - que permite uma mudança de regime Markoviana. Os parâmetros do único regime encontrado para a política fiscal foram estimados por um modelo Vetorial de Correção de Erros (Vector Error Correction Model - VEC), composto apenas pelas variáveis pertencentes à regra da política fiscal. Os parâmetros estimados, para os diversos regimes das políticas monetária e fiscal, foram utilizados como auxiliares na calibragem de um modelo de equilíbrio geral estocástico dinâmico (MEGED), com mudanças de regime, com rigidez nominal de preços e concorrência monopolística (como em Davig e Leeper (2011)). Após a calibragem do MEGED os impactos dinâmicos de um estímulo fiscal foram obtidos através de uma rotina numérica (desenvolvida por Davig e Leeper (2006)) que permite obter o equilíbrio dinâmico do modelo resolvendo um sistema de equações de diferenças de primeira ordem expectacionais dinâmicas não lineares. Obtivemos que a política fiscal foi passiva durante todo o período analisado e que a política monetária foi sempre ativa, porém sendo em determinados momentos menos ativa. Em geral, em ambas as combinações de regimes, um choque não antecipado dos gastos do governo leva ao aumento do hiato do produto, aumento dos juros reais, redução do consumo privado e (em contradição com o resultado convencional) redução da taxa de inflação. / This paper estimates, using quarterly data from 1999 to 2011, the dynamic impacts of a fiscal stimulus in Brazil on key Brazilian macroeconomic variables. The estimates take into account the effects of the existence and of the probabilities of occurrence of the switching monetary policy regimes (two regimes were detected) on agents expectations formation. The monetary policy rules parameters, in the two detected regimes, were estimated through a Markov regime-switching model composed only by the monetary policy rule equation. The fiscal rules parameters of the unique detected fiscal policy regime were estimated through a Vector Error Correction (VEC) model composed only by the variables pertained to the fiscal policy rule. The monetary and fiscal policy rules parameters were auxiliary in the calibration of a Dynamic Stochastic General Equilibrium (DSGE) model with regime-switching, nominal price rigidity and monopolistic competition (as in Davig and Leeper (2011)). After the DSGEs calibration the fiscal stimuluss impacts were obtained through a numerical routine (developed by Davig and Leeper (2006)) that solves a set of nonlinear expectational first-order difference equations and gives the dynamic equilibrium of the model. Our results suggest that fiscal policy was passive during the whole period and that monetary policy was always active, but they were more active at certain times and in others, less active. Overall, in both combinations of regimes, a government spending shock induces an increase in the output gap, increases in real interest rates, a reduction in private consumption and (contrary to the conventional wisdom) a reduction in inflation.
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Coordination failures in business cycles

Machado, Caio Henrique 11 May 2017 (has links)
Submitted by Caio Machado (caiohm@gmail.com) on 2017-05-18T18:01:09Z No. of bitstreams: 1 Tese_Machado2017.pdf: 1442885 bytes, checksum: 6de78cd6ea7228909465f19bc20ae0ce (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2017-05-18T19:16:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Machado2017.pdf: 1442885 bytes, checksum: 6de78cd6ea7228909465f19bc20ae0ce (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T20:24:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Machado2017.pdf: 1442885 bytes, checksum: 6de78cd6ea7228909465f19bc20ae0ce (MD5) Previous issue date: 2017-05-11 / Coordination failures are often said to play an important role in business cycles. If agents’ incentives of taking a given action depend on the amount of other agents expected to take the same action, coordination failures can often arise. Firms may not invest because they do not expect others to invest, confirming their initial expectations. Similarly, banks may not lend because they do not expect others to lend. This dissertation analyzes different environments in which crises arise as a result of coordination failures. The first chapter analyzes an economy that is subject to a dynamic coordination problem. Because of aggregate demand externalities, firms’ incentives to increase their production depend on expected demand, which in turn depends on the amount produced by other firms. The problem is dynamic since firms do not take investment decisions at the same time, implying that a firm deciding today is trying to forecast what other firms will decide in the future. This opens the possibility of dynamic coordination traps: firms do not invest today because they do not believe others will invest tomorrow, generating lower incentives for firms to invest at future dates. This chapter focuses on the following questions: In economies subject to dynamic coordination traps, what is the optimal stimulus policies? Should policy makers provide higher incentives to production in times of low economic activity? The answer is that a constant subsidy implements the first-best in an economy where beliefs are endogenously determined. The reason is that, although it is harder to coordinate in times of low economic activity, agents are naturally more optimistic about the future in times of poor economic activity and reasonably good fundamentals. This optimism arise from the fact that in bad times negative shocks do not change the level of economic activity, while positive shocks may end a recession. The second chapter proposes a model to study unusually deep financial crises. Previous empirical work has found that financial crises are very deep and persistent on average, but there is a lot of heterogeneity across different episodes. Some financial crises feature a very distressed financial sector, but little distress on the real sector, while others are real macroeconomic disasters. In light of this evidence, I propose a model in which there is a highly non-linear feedback between the real and the financial sector. Disaster episodes arise from the dynamic interaction of two frictions: coordination frictions and financial frictions. When banks have weak balance sheets they do not intermediate much capital. This causes firms to get trapped in a self-reinforcing regime with low aggregate demand, which ends up provoking further damage to banks’ balance sheets. I use the model as a laboratory to study unusually deep financial crises and the effects of some policies. It is shown that the effects of disasters go far beyond what we observe during those episodes: they imply very low asset prices, economic growth and welfare, even in good times and when their probability is very small. Policies that protect the financial sector from those episodes can be very beneficial. Moreover, higher risk-taking in bad times may improve economic growth, welfare and financial stability. The third chapter studies the policy trade-off of a regulator that wants to avoid coordination failures, but at the same time does not want to generate distortions arising from moral hazard. Banks have investment opportunities with an expected return that depends positively on the amount of other banks undertaking similar investments, opening room for coordination failures. At the same time, banks may risk-shift to projects with smaller expected return but higher volatility. By providing guarantees in case of failures, a regulator can enhance coordination, but that leads banks to switch to worse projects. It is shown that in some states a regulator will provide no guarantees, even if it that means allowing a coordination failure to happen. Moreover, the possibility of risk-shifting reduces the amount of guarantees needed to avoid a coordination failure. / Com frequência argumenta-se que falhas de coordenação têm um papel importante no ciclo de negócios. Se os incentivos dos agentes a realizar determinada ação depende da quantidade esperada de outros agentes que tomarão a mesma ação, falhas de coordenação podem acontecer. Empresas podem não investir porque não esperam que outras empresas irão investir, confirmando suas expectativas iniciais. De maneira similar, bancos podem não conceder empréstimos porque eles não esperam que outros bancos irão fazer o mesmo. Esta tese analisa diferentes ambientes onde crises surgem como o resultado de falhas de coordenação. O primeiro capítulo analisa uma economia que está sujeita a falhas de coordenação dinâmicas. Por causa de externalidades de demanda agregada, os incentivos para uma dada firma aumentar sua produção dependem da demanda esperada, que por sua vez depende da quantidade produzida por outras firmas. O problema é dinâmico porque as firmas não tomam decisões de investimento ao mesmo tempo, implicando que uma firma tomando decisões hoje está tentando prever o que outras firmas decidirão no futuro. Isso abre a possibilidade de falhas de coordenação dinâmicas: firmas não investem hoje porque elas não acreditam que outras firmas investirão amanhã, gerando incentivos menores para outras firmas investirem no futuro. Este capítulo foca nas seguintes questões: Em economias sujeitas a este problema de coordenação dinâmico, qual a política de estímulo ótima? O governo deveria prover mais estímulos em épocas de baixa atividade econômica? A resposta é que um subsídio constante implementa o ótimo nesta economia. O motivo é que, embora seja mais difícil coordenar em tempos de baixa atividade, os agentes estão naturalmente mais otimistas sobre o futuro em tempos de baixa atividade e fundamentos razoavelmente bons. Este otimismo surge do fato que em tempos ruins choques negativos não alteram o nível de atividade econômica, mas choques positivos podem acabar com uma recessão. O segundo capítulo desta tese propõe um modelo para estudar crises financeiras mais severas que o usual. Trabalhos empíricos prévios mostram que, em geral, crises financeiras são muito profundas e persistentes, mas também que há muita heterogeneidade entre diferentes episódios. Algumas crises financeiras causam enormes danos no sistema financeiro, mas pouco dano no setor real, enquanto outras são verdadeiros desastres macroeconômicos. À luz desta evidência, esta tese propõe um modelo onde há um feedback extremamente não linear entre o setor financeiro e o setor real. Desastres surgem através da interação dinâmica de duas fricções: fricções de coordenação e fricções financeiras. Quando os bancos estão com problemas em seus balanços, eles optam por intermediar menos capital. Isso leva as firmas a entrar em um regime com baixa demanda agregada, que causa ainda mais dano ao capital dos bancos. Este modelo é utilizado como um laboratório para estudar crises financeiras muito severas e o efeito de algumas políticas. É mostrado que os efeitos de desastres econômicos vão muito além do que observamos durante estes episódios. Eles levam à queda dos preços de ativos, baixo crescimento e perdas de bem-estar, mesmo que a probabilidade destes eventos seja muito pequena. Finalmente, quando os bancos tomam mais risco em tempos ruins, podemos ter um aumento de crescimento, bem-estar e estabilidade financeira. O terceiro capítulo estuda o trade-off enfrentado por um regulador que quer evitar falhas de coordenação, mas ao mesmo tempo não quer gerar distorções que surgem por conta de risco moral. Os bancos possuem oportunidades de investimento cujo retorno esperado depende positivamente da quantidade de outros bancos investindo em projetos similares, abrindo espaço para a possibilidade de falhas de coordenação. Ao mesmo tempo, bancos podem escolher investir em projetos com menor retorno esperado e maior volatilidade. Ao prover garantias em caso de falha de um banco, um regulador pode melhorar a habilidade que estes têm de coordenar, mas ao mesmo isto pode levar os bancos a tomarem risco excessivo. É mostrado que em alguns estados o regulador não proverá garantias, mesmo que isso implique permitir que uma falha de coordenação aconteça. Ainda, a possibilidade dos bancos tomarem risco excessivo reduz a quantidade de garantias necessárias para evitar uma falha de coordenação.
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Essais sur les Investissements Publiques, Mécanismes de Financement et Croissance dans les Pays en Développement : Interactions et Rôle des Facteurs Structurels / Essays on Public Investment, Financing Mechanisms and Growth in Developing Countries : Interactions and Role of Structural Factors

Balma, Lacina 16 September 2015 (has links)
Cette thèse vise à étudier les liens entre les investissements publics, le mode definancement et la croissance économique, tout en mettant en exergue le rôle des conditionsstructurelles. Premièrement, dans un scenario d’amélioration des conditions structurelles(mesurées par l’efficience et la capacité d'absorption de l’économie) comparé à un scenario debase, nous montrons que le potentiel de croissance est supérieur comparé au scenario de base. Parconséquent, la stabilisation de la dette ne nécessite pas des ajustements budgétaires douloureux.Deuxièmement, à travers un scénario d'investissement agressif sur la base d’emprunts nonconcessionnelsen anticipation des revenus futurs du pétrole, nous constatons l’occurrence decontraintes liées à la capacité d'absorption et partant l’effet adverse du syndrome hollandais sur lacroissance du PIB hors pétrole. En outre, des réformes structurelles qui résorberaient lescontraintes liées à l’inefficience et à la capacité d'absorption se traduiraient par une augmentationimportante et durable du capital public. Cela entrainerait une croissance supplémentaire du PIBhors pétrole. Troisièmement, nous montrons que les délais d’exécution peuvent contrer l’effetclassique selon lequel une augmentation de l’investissement public entraine un effet richessenégatif dans le long terme. Aussi, une productivité élevée de l’investissement public peutsubstantiellement créer un effet richesse positif dans le long terme, stimuler la production etpermettre à la consommation et à l’investissement privé de baisser moins. Finalement, noussimulons l’impact des dépenses publiques d’éducation sur la pauvreté au Burkina Faso en utilisant2 mécanismes d’ajustement fiscal : la taxe directe et la taxe indirecte. Les simulations montrentqu’une augmentation uniforme de 40 pourcent des dépenses publiques dans l’éducation primairefiancée par les deux mécanismes de financement améliore non seulement le bien-être maiségalement entraine une baisse de la pauvreté chez tous les types de ménage. Toutefois, lefinancement par la taxe indirecte conduit à un résultat inférieur comparé au financement par lataxe directe. / This dissertation seeks to study the public investment-financing-growth linkages whileeliciting the role of structural economic conditions. First, through an alternative scenario ofimproved structural economic conditions (efficiency and absorptive capacity) and comparing witha baseline scenario, we find that the growth potential is higher than the baseline. Consequently,stabilizing debt does not require painful fiscal consolidation. Second, through an aggressiveinvestment scaling-up scenario that builds on commercial borrowing in anticipation of future oilrevenue, we find that the economy is subject to absorptive capacity constraints and ultimately toDutch disease effects that affect negatively the non-oil GDP growth in the short run. Moreover,we find that structural reforms that address absorptive capacity constraints and inefficienciestranslate into sizable and sustainable increase in public capital. This in turn has a positive spillovereffect in terms of additional growth in the non-resource GDP. Third, we find that implementationdelays can offset the standard negative wealth effect from an increase in government investmentspending in the long run. Also, high-yielding public investment can substantially create positivewealth effect in the long run, raise output and enable private consumption and investment to fallless. Finally, we simulate a 40-percent across-the-board increase in public spending for primaryeducation, financed by an increase in taxes on household income and indirect taxes. We find thatthe two financing mechanisms, not only leads to an increase in the welfare but also to a decline inthe incidence of poverty for all household types. However, the indirect tax-based financing leadsto smaller outcomes compared to the income tax-based financing.
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私企業に対する租税優遇措置等の裁判所による統制の研究 : アメリカ、スペイン及びメキシコの比較制度研究 / シキギョウ ニタイスル ソゼイ ユウグウ ソチトウ ノ サイバンショ ニヨル トウセイ ノ ケンキュウ : アメリカ スペイン オヨビ メキシコ ノ ヒカク セイド ケンキュウ / 私企業に対する租税優遇措置等の裁判所による統制の研究 : アメリカスペイン及びメキシコの比較制度研究

アラス モレノ ナンシー エウニセ, Nancy Eunice Alas Moreno 20 March 2019 (has links)
財政援助をコントロールする仕組みは、国によって様々であり、立法的な統制、行政的な統制又は司法的な統制等があるが、本稿では、特に、裁判所による財政支出の統制に焦点を当て、アメリカ合衆国、スペイン及びメキシコ合衆国について検討する。本稿においては、主として、アメリカ合衆国、スペイン及びメキシコ合衆国の裁判所が、私企業に対する財政支出をどのような場合において違憲又は違法とするのか、又はどのような場合において合憲又は適法とするのかということを検討し、これらの国々の裁判所がその結論に到達するために、どのような要件又は判断基準に基づいて、財政支出を統制するのかということについて考察する。 / The mechanisms for controlling fiscal assistance vary from one country to another. Legislative, executive and judicial controls can be mentioned as broad examples of these mechanisms. This research will focus on the judicial control of fiscal expenditure in the United States of America, Spain and Mexico. It primarily examines in which cases financial expenditure on the private sector is declared unconstitutional or illegal and in which situations it is declared constitutional or legal by the American, Spanish and Mexican judiciary. It will also focus on an investigation of the legal requirements for fiscal stimulus, as well as in the judging criteria developed and used by the court of those countries to reach to those conclusions. / 博士(法学) / Doctor of Laws / 同志社大学 / Doshisha University

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