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How does fog affects microclimatic conditions and leaf functioning in tropical montane cloud forests? = Como a neblina afeta as condições microclimáticas e o funcionamento foliar em florestas nebulares montanas nos trópicos? / Como a neblina afeta as condições microclimáticas e o funcionamento foliar em florestas nebulares montanas nos trópicos?

Bittencourt, Paulo Roberto de Lima, 1987- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Rafael Silva Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-25T03:36:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bittencourt_PauloRobertodeLima_M.pdf: 1342116 bytes, checksum: cc6f4db33da585ea1481e6a395573774 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Matas nebulares montanas tropicais (MNMT) são ecossistemas frequentemente inundados por neblinas, o que influencia quase todos os aspectos de seu funcionamento. MNMTs são extremamente importantes devido aos serviços ecossistêmicos que provêm, principalmente hidrológicos, e devido a sua alta biodiversidade. Com mudanças climáticas e de uso de terra já acontencendo há urgência em compreender o funcionamento de MNMTs para o desenvolvimento de estratégias de conservação e restauração. O objetivo deste trabalho é analisar e quantificar os efeitos da neblina no microclima e funcionamento foliar de MNMTs. Medimos a ocorrência de neblina, variáveis microclimáticas, parâmetros fotossintéticos e usamos uma nova metodologia para medir a capacidade de absorção foliar de água de cinco espécies abundantes de uma MNMT na região de Campos do Jordão, Brasil. Utilizamos esses dados para estimar os efeitos da neblina na disponibilidade hídrica, na demanda de água da atmosfera, na fotossíntese potencial, na absorção foliar de água e no balanço térmico foliar de MNMTs. A neblina teve um forte efeito no aumento da disponibilidade hídrica do solo e na redução da demanda atmosférica de água. A neblina apresentou um efeito negligível na redução da fotossíntese potencial das espécies estudadas. Nós apresentamos, pela primeira vez, estimativas do efeito da neblina no balanço térmico foliar mostrando que ela possui um importante papel em amenizar as temperaturas foliares médias durante o dia, reduzindo-as em 0.5oC por cada hora de ocorrência de neblina. Nós encontramos que a absorção foliar de água constituí uma fonte importante de água para as espécies estudadas, com a neblina noturna possuindo o potencial de reidratar as folhas de duas das espécies estudadas das suas condições mais secas até hidratação total em mais de 50% das noites. Diferenças na capacidade de absorção foliar de água das espécies estudadas sugere que a absorção foliar é um nicho importante de recursos com o potencial de selecionar características foliares relacionadas à eficiência de absorção foliar de água em espécies de MNMTs / Abstract: Tropical montane cloud forests (TMCFs) are ecosystem with frequent fog immersion influencing almost all aspects of its functioning.TMCFs are extremely important both due to the ecosystem services it provides, particularly hydrologically, and because of its high biodiversity. With climate and land use changes already happening there is urgency on understanding TMCFs functioning to devise conservation and restoration strategies. The objective of this work is to analyze and quantify fog effects on the microclimate and leaf functioning of TMCFs. We measured fog occurrence, microclimatic variables, photosynthetic parameters and used a new methodology to measure foliar water uptake capacity of five abundant TMCFs tree species in the region of Campos do Jordão, Brazil, We used these data to estimate fog effects on water availability, atmospheric water demand, potential photosynthesis, leaf water uptake and leaf thermal balance of TMCF. Fog had a pronounced effect on increasing soil water availability and reducing atmospheric water demand. Fog had a negligible effect on reducing potential photosynthesis of the studied species. We provide for the first time estimates of fog effects on leaf thermal balance showing it has an important effect on buffering mean daytime leaf temperatures by reducing it 0.5oC for each hour of fog occurence. We found that foliar uptake of fog water constitutes an important water source for the studied species, with nocturnal fog having the potential to rehydrate leaves of two of the studied species from its driest conditions to fully rehydration more than 50% of the nights. Differences in foliar water uptake capacity in the studied species suggests leaf water uptake is an important resource niche with potential of selecting leaf water uptake related traits in TMCFs species / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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Diversidade funcional hidráulica em campo de altitude e floresta nebular no suldeste do Brasil / Hydraulic functional diversity in a high-altitude grassland and in a cloud forest in southeasterm Brazil

Di Migueli, Caio Oliveira, 1983- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Rafael Silva Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T07:23:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DiMigueli_CaioOliveira_M.pdf: 2747069 bytes, checksum: d9c9a266d54797dc0c2753c7d1a10446 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A disponibilidade de água é um importante fator determinante da distribuição de espécies vegetais em várias comunidades. Vários modelos climáticos preveem secas mais severas para regiões tropicais de altitude em decorrência do aumento na altitude média das camadas de nuvens orográficas que dão origem à neblina, o que poderá afetar a distribuição de espécies e de tipos vegetacionais da Floresta Atlântica nesses locais. Investiguei a diversidade de atributos hidráulicos de seis espécies de Floresta Nebular e quatro espécies de Campos de Altitude com o objetivo de entender as respostas de espécies desse tipo de vegetação a variações sazonais na disponibilidade de água. Optei por investigar atributos hidráulicos pois têm influência direta sobre as estratégias de uso de água pelas plantas em diferentes condições de disponibilidade desse recurso. Escolhi esses ecossistemas por co-ocorrerem em um topo de montanha e por apresentarem condições contrastantes quanto à seca ambiental, com diferentes níveis de exposição do solo às condições climáticas. Quantifiquei densidade da madeira, potenciais hídricos antes do amanhecer, às 10:00 h e mínimo diário e condutância estomática. Investiguei ainda a ocorrência nesses ecossistemas de relações negativas entre densidade da madeira e potenciais hídricos mínimos, já observadas em florestas tropicais secas e ambientes temperados. Verifiquei uma grande diversidade de valores de densidade da madeira nas espécies que estudei. As quatro espécies de Campos de Altitude apresentaram influência da demanda evaporativa da atmosfera sobre seus potenciais hídricos nos meses mais úmidos do estudo, o que é consistente com comportamento anisohídrico. Nesse tipo de estratégia, a condutância estomática se mantém inalterada frente a reduções nas disponibilidades de água do solo e da atmosfera, resultando em redução do potencial hídrico da planta. Nos meses mais secos essa influência foi menor, como se observa em plantas com comportamento isohídrico, que reduzem a condutância estomática e mantêm potenciais hídricos constantes frente ao aumento da seca ambiental. Dentre as espécies de floresta, apenas D. brasiliensis e Vernoniae sp. apresentaram comportamento isohídrico, as demais apresentaram comportamento anisohídrico. Com base nesses resultados faço a previsão que D. brasiliensis e Vernoniae sp. são as espécies mais vulneráveis à seca e podem apresentar maiores taxas de mortalidade por "privação de carbono", em decorrência do seu comportamento isohídrico. Em seguida, as espécies anisohídricas mais vulneráveis à seca são P. vellosiana, L. carassana e Miconia sp., em ordem decrescente de vulnerabilidade à cavitação. As espécies de Campos de Altitude são as mais resistentes à seca. A densidade da madeira só apresentou relação com o potencial hídrico mínimo sazonal quando analisei as espécies de Floresta Nebular e de Campos de Altitude em conjunto, e apresentou uma forte relação linear negativa com o potencial hídrico mínimo diário nas espécies de floresta. Esses resultados indicam que as relações entre esses atributos propostas na literatura parecem estar presentes nos ecossistemas que estudei / Abstract: Water availability is an important feature determining plant species distribution in several communities. Several climatic models predict harsher dry spells for high-altitude tropical regions due to the increase in the mean altitude of formation of the orographic cloud layer that originates fog, which can influence the distribution of species and vegetational types of the Atlantic Forest in these places. I have investigated the diversity of hydraulic traits of six Cloud Forest species and four High-altitude Grasslands species to understand the answers of species of this kind of vegetation to seasonal variations in water availability. I have choosen to investigate hydraulic traits because they have direct influence on the plant water use strategies under different conditions of availability of this resource. I have choosen these ecosystems because they co-occur in a mountain top and present contrasting conditions relative to environmental drought, with different exposure levels of the soil to climatic conditions. I have quantified wood density, pre-dawn, 10:00 o' clock and daily minimun water potentials and stomatal conductance. I have also investigated the occurrence in these ecosystems of negative relationships between wood density and minimun water potentials, that have been observed in tropical dry forests and in temperate environments. I found a very large diversity of wood density values in the species I have studied. The four High-altitude Grasslands species presented influence of atmospheric evaporative demand on their water potentials, consistent with anisohydric behaviour. In this strategy, stomatal conductance remains unaltered in face of reductions in soil and atmosphere water availabilities, resulting in reduction of plant water potential. In the wettest months this influence was smaller, as is seen in plants with isohydric behaviour, that reduce stomatal conductance and maintain constant water potentials in face of environmental drought intensification. Among the forest species, only D. brasiliensis and Vernoniae sp. presented isohydric behaviour, the remaining showing anisohydric behaviour. Based on these results I make the prediction that D. brasiliensis and Vernoniae sp. are the most drought vulnerable species and may present higher mortality rates by carbon starvation, due to their isohydric behaviour. Following these two species, the most drought vulnerable anisohydric species are P. vellosiana, L. carassana and Miconia sp., in decreasing order of vulnerability to cavitation. The High-altitude Grasslands species are the most resistant to drought. There was a correlation between wood density and minimun seasonal water potential only when I analised the Cloud Forest and the High-altitude grasslands species togheter. There was also a strong negative linear relationship between wood density and daily minimun water potential in the forest species. These results show that the relationships between these traits that are proposed in the literature appear to be present in the ecosystems I studied / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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A floresta ombrófila densa altomontana no Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Cunha, SP: análise da heterogeneidade estrutural e florística em escala local / The upper montane rainforest in the State Park of Serra do Mar - Núcleo Cunha, SP: analysis of structural and floristic heterogeneity at local scale

Grillo, Roberta Marotti Martelletti [UNESP] 02 September 2016 (has links)
Submitted by Roberta Marotti Martelletti Grillo null (robs_grillo@hotmail.com) on 2017-01-18T16:52:31Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇAO FINALROBERTA GRILLO IMPR.pdf: 4057406 bytes, checksum: 6abc4cf8997545b604539c14ec124fb5 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-01-20T19:46:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 grillo_rmm_me_rcla.pdf: 4057406 bytes, checksum: 6abc4cf8997545b604539c14ec124fb5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-20T19:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 grillo_rmm_me_rcla.pdf: 4057406 bytes, checksum: 6abc4cf8997545b604539c14ec124fb5 (MD5) Previous issue date: 2016-09-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Floresta Atlântica compreende a segunda maior floresta pluvial tropical do continente americano; entretanto, a devastação excessiva somada à elevada taxa de endemismo encontrada nesse ambiente a posicionou entre os cinco hotspots mais importantes do mundo. No sudeste do Brasil, a heterogeneidade florística do componente arbóreo da Floresta Atlântica tem sido relacionada a variações altitudinais e climáticas dentro de uma ampla escala geográfica e, variações microambientais, como solo e topografia, em escalas locais e regionais. O presente trabalho teve por objetivo investigar a florística e fitossociologia da comunidade arbórea de um trecho de Floresta Ombrófila Densa Atlântica (parcela S), a qual aparenta ter fisionomia altomontana típica, no entanto encontra-se aos 1.100 m de altitude, portanto, abaixo do limite mínimo estabelecido pelo IBGE para essa formação (1.500 m para a faixa latitudinal entre 16° e 24°S, em que o estudo se encontra); e comparar com uma área próxima, mas com notáveis variações fisionômicas (parcela U - Montana), presente em mesmo nível altitudinal (1.100 m). Além de verificar possíveis relações dos padrões de estrutura, composição e riqueza de espécies da comunidade com fatores edáficos, topográficos e de serapilheira, estabelecendo comparações entre as áreas, visando responder as seguintes questões: Em escala local, ocorrem diferenças significativas na composição, estrutura e riqueza de espécies entre os blocos que representam a parcela S? E em relação aos blocos da parcela U (Montana)? Caso ocorram, a topografia, o solo e/ou serapilheira explicam essas variações? Para tanto, em cada área foram implantadas quatro blocos amostrais de 50 x 50 metros, subdivididos em 10 x 10 m. As parcelas localizam-se no Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) – Núcleo Cunha, à aproximadamente 1.100 m de altitude. Todos os indivíduos arbóreos com PAP = 15 cm contidos dentro das subparcelas foram amostrados, numerados e mensurados quanto ao PAP e altura, e mapeados por meio da tomada das medidas x e y dentro das subparcelas. As coletas foram identificadas, herborizadas e guardadas junto ao acervo do Herbário HRCB e a listagem do material seguiu a classificação do APG III. Em todas as subparcelas foram coletadas: amostras de solo através de tradagens para análise físico-química e, medida a porcentagem de inclinação do terreno com o auxílio do hipsômetro digital. Para análise da serapilheira, foram coletadas três amostras em cada uma das 40 subparcelas sorteadas, totalizando 120 amostras por área (S e U). As amostras foram constituídas pela serapilheira acumulada sobre o solo, e os parâmetros avaliados foram: peso úmido, peso seco e espessura. As análises fitossociológicas foram realizadas no software FITOPAC 2 para o componente arbóreo de cada parcela e para cada bloco amostral (0,25 ha). Diferenças entre os descritores de serapilheira, solo e topografia foram verificadas pela análise ANOVA baseada em aleatorização. A parcela S apresentou 2.183 indivíduos vivos e 340 mortos em pé, representados por 141 espécies pertencentes a 44 famílias. As famílias mais ricas foram Myrtaceae, Lauraceae e Aquifoliaceae, e as espécies com maior VI foram Pimenta pseudocayorphyllus, Cyathea phalerata e Byrsonima cf. ligustrifolia. Em relação à estrutura, a parcela S apresentou área basal de 30,15 m², diâmetro médio de 11,48 + 6,62 cm e altura média de 8,45 + 3 m. Já a parcela U apresentou 2.092 indivíduos vivos e 139 mortos em pé, representados por 134 espécies pertencentes a 38 famílias. As famílias mais ricas foram Myrtaceae, Lauraceae e Rubiaceae, e as espécies com maior VI foram Chrysophyllum viride, Guapira opposita e Cryptocarya botelhensis. Em relação à estrutura, a parcela U apresentou área basal de 46,20 m², diâmetro médio de 12,7 + 0,4 cm e altura média de 10 + 0,5. As fisionomias U e S apresentaram diferenças significativas para altura média, área basal e número de indivíduos mortos. Em relação à serapilheira, houve diferença significativa entre as parcelas apenas para espessura da serapilheira. Para os parâmetros edáficos houve diferença entre as áreas S e U para argila, areia, silte, P, K, H+Al, Al, SB, CTC, V% e declividade. O presente estudo apresentou resultados corroborando que os trechos selecionados numa mesma altitude se tratam de fitofisionomias distintas em uma escala local. Comparando com outras áreas de altitude, podemos confirmar diagnóstico prévio realizado para a parcela S como fisionomia altomontana. Os resultados apresentam diferenças na composição e riqueza de espécies em escala local, sendo relacionadas em parte às variáveis edáficas e topográficas que variam em curtas distâncias, colaborando para a heterogeneidade ambiental em microescala. Observamos que ainda são necessários mais estudos em diferentes escalas além da combinação de outros fatores ambientais a fim de entender quais outros parâmetros estariam influenciando nos padrões encontrados. / The Atlantic forest is the second largest tropical rainforest of the American continent, however excessive devastation added to the high endemism rate in this environment has placed it among the five most significant hotspots in the world. In southeast Brazil, the floristic diversity of the arboreal component in the Atlantic forest has been related to variations among climate and altitude, within a wide geographic scale, as well as microenvironment variations, such as soil and topography, in local and regional scales. This study aims to investigate the floristic and phytosociology of the arboreal community in a section of the upper montane rainforest in the Atlantic domain (S portion) and compare it with a nearby area, which shows remarkable physiognomy variations (montane) and present at the same altitudinal level (U portion). Besides checking possible links between the structure patterns, composition and richness of the community species with edaphic factors, topographic and litter, stablishing comparisons with the montane area, this study aims to answer the following questions: In local scale, do significant differences occur in composition, structure and richness of species in the S portion in comparison to the montane area? In case it occurs, do topography, soil and/or litter explain these variations? Therefore, in each area four 50 x 50 meter sample blocks were implanted and subdivided into 10 x 10 m. The portions are located at the Serra do Mar State Park (PESM) – Cunha Centre, at the altitude of approximately 1.100 m. Every tree with PAP=15 cm within the subplots was sampled, numbered and measured as to PAP and height, mapped by the x and y measurements within the subplots. The samples were identified, herborized and stored with the Herbarium HRCB collections, in which the material listing followed the APG III classification. Regarding the litter, three samples were collected in each of the 40 randomly selected subplot, accounting 120 samples per portion (S and U). The samples were formed by accumulated litter on the soil at the beginning of the rainy season of 2015. The phytosociological analysis were performed by FITOPAC 2 software for the arboreal content of each portion and for each sample block (0,25 hectares). The differences between the litter descriptors, soil and topography were checked by ANOVA analysis, based on randomization. The S portion showed 2.183 living individuals and 340 dead standing up, represented by 141 species that belong to 44 different families. The richest families were Myrtaceae, Lauraceae and Aquifoliaceae and the species with the highest VI were Pimenta pseudocayorphyllus, Cyathea phalerata and Byrsonima cf. ligustrifolia. Regarding structure, the S portion presented basal area of 20,15 m2, average diameter of 11,48 + 6,62 cm and average height of 8,45 + 3 m. The U portion presented 2.092 living individuals and 139 dead standing up, represented by 134 species that belong to 38 different families. The richest families were Myrtaceae, Lauraceae and Rubiaceae and the species with the highest VI were Chrysophyllum viride, Guapira opposita e Cryptocarya botelhensis. Regarding structure, the U portion presented basal area of 46,20 m2, average diameter of 12,7 + 0,4 cm and average height of 10 + 0,5 m. The S and U portions presented significant physiognomy differences in regard to average height, basal area and number of dead individuals. In relation to the litter, there was significant difference between the portions only regarding accumulation of litter. For edaphic parameters, there were differences between the S and U portion for clay, sand, silt, P, K, H+Al, Al, SB, CTC, V% and slope. The results of this study indicate that the investigated S and U portions, which were at the same altitude, show distinct phytophisionomies on a local scale. Compared to other areas of altitude, the pre-diagnosis of the S portion as an upper montane physiognomy can be confirmed. The results show differences in composition and richness of species in local scale, related in part to edaphic and topographic variations that vary in short distances, contributing to the environmental diversity in microscale. We note that more studies are still needed on different scales in order to understand which other parameters would be influencing the discovered patterns.
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A vegetação arborea em um gradiente altitudinal no Morro Cuscuzeiro, Ubatuba (SP) = uma analise floristica, fitossociologica e fitogeografica / Elevational gradient on the arboreal flora on Moutain Cuscuzeiro, Ubatuba (SP) : a phytogeographic, phytosociologic and floristic analysis

Bertoncello, Ricardo 10 May 2009 (has links)
Orientadores: Kikyo Yamamoto, George John Shepherd / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T02:40:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bertoncello_Ricardo_M.pdf: 8895754 bytes, checksum: 5b50a52fbb7e96dfd8126d57935601cf (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A classificação e a delimitação das diferentes formações fitogeográficas que ocorrem no domínio da Mata Atlântica nas regiões Sul e Sudeste do Brasil constituem um desafio para botânicos, ecólogos e fitogeógrafos. A distribuição atual destas formações está relacionada ao histórico de ocupação das áreas e a complexos gradientes ambientais, que ocorrem nos sentidos horizontal (latitudinal, longitudinal e edáfico) e vertical (altitudinal). Visando a contribuir para o conhecimento das formações florestais que integram a Mata Atlântica, este trabalho foi realizado no Morro do Cuscuzeiro (Ubatuba-SP) com os objetivos de: (1) descrever as variações florísticas e estruturais nas comunidades arbóreas em função da altitude, e verificar se existe uma Floresta Nebular que possa ser discriminada por parâmetros florísticos e estruturais; e (2) verificar a situação fitogeográfica das comunidades encontradas neste local no contexto da Mata Atlântica nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. O Morro do Cuscuzeiro se situa no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (23° 18' 14" S e 44° 47' 16" W) e possui 1277m de altitude. O gradiente altitudinal foi representado por amostras de quatro cotas altimétricas, 820m, 970m, 1120m e 1270m, obtidas em 10 parcelas de 10 x 10 m em cada cota, exceto na mais alta que foi dividida em duas 'sub-cotas' com 5 parcelas cada. O critério de inclusão amostral da flora arbórea foi de 15 cm de CAP (exceto nas duas 'sub-cotas' superiores, 10 cm de CAP). Em sentido base-topo, foi verificada diminuição na riqueza, na diversidade, na altura, no diâmetro e no volume das árvores, e aumento na densidade. Uma mudança abrupta na composição da comunidade arbórea foi detectada a 1120m, acima da qual aparece uma formação que identificamos como Floresta Nebular, em substituição à floresta de encosta da Serra do Mar, que ocorre abaixo daquela altitude. As espécies destas duas formações florestais foram inseridas em uma matriz de 1546 espécies registradas em 112 levantamentos de 78 localidades do domínio da Mata Atlântica nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. As análises multivariadas resultaram em cinco grupos de levantamentos: 1-Florestas Nebulares; 2- Florestas da província costeira (posteriormente sub-dividido em (a) Florestas de encosta e (b) Florestas de topo de morro e florestas da planície costeira); 3-Florestas de Araucária; 4-Florestas Semi-decíduas; e 5- Florestas Semi-decíduas Montanas. As formações encontradas no Morro do Cuscuzeiro foram incluídas nos grupos das Florestas Nebulares (de 1120m e 1270m) e das florestas de encosta da província costeira (820m e 970m), o que reforçou os resultados da análise dos dados locais, mostrando que pequenas diferenças em altitude podem resultar em mudança abrupta na composição das comunidades, evidenciada pela presença de espécies de distribuição disjunta que são compartilhadas com outras formações de Florestas Nebulares das regiões Sul e Sudeste do país / Abstract: The classification and delimitation of different vegetational formations into a phytogeographic system in Brazil has been a challenge to ecologists, botanists, and phytogeographers. The current distribution of these formations is related to historical process of land use and complex environment gradients, occurring in horizontal (latitude, longitude and edafic) and vertical (altitude) ways. The aims of this study were (a) to describe the changes in floristic composition and structure of tree species along an elevational gradient on Morro do Cuscuzeiro, Ubatuba (SP), and to verify the occurrence of a Cloud Forest that can be discriminated by floristic and structural paremeters; and (b) to analyze the phytogeographic position of the communities found in this mountain in relation to other surveys of the Atlantic Rain Forest domain in Southern and Southeastern Brazil. Mountain Cuscuzeiro is located in the Serra do Mar State Park (at 23° 18' 14" S, 44° 47' 16" W it is 1277m in height). A survey of tree species was made in four elevational levels, 820m, 970m, 1120m, and 1270m, using 10 samples of 10x10m on each level, except on the higher one, which was sub-divided in two sub-levels whith five samples on each. The sampling criterion was 4,8cm of DBH (except in the two higher sub-levels, where 3,2cm of DBH was used). The analysis resulted in consistent groups at the different levels, indicating a strong altitude influence on the floristic composition. An abrupt change of the vegetation was identified at 1120m, from where a typical Ombrophilous Dense Forest (slope forest from 820m to 970m) shifted into a Cloud Forest formation (1120m to 1270m). These two formations were inserted in a matrix made by a total of 1546 species of 112 surveys from 78 locations of Atlantic Rain Forest domain in southern and southeastern Brazil. The multivariate analysis resulted in five groups of samples: 1- The Cloud Forest; 2- The coastal province (further subdivided into (a) the slope forests and (b) a subgroup composeded by the mountaintop and the coastal plain forests); 3- The Araucaria Forest; 4-The Semi-Deciduous Forest; and 5- The Montane Semi-Deciduous Forest. The formations found on Mt. Cuscuzeiro were included in the groups of the Cloud Forest (from 1120m to 1270m) and of the Coastal Province (from 820m to 970m), which reinforced the results of the local elevational gradient analysis, showing that minor changes on altitude can lead to abrupt changes in community composition due to the occurrence of species with disjunct distribution that are shared with other Cloud Forest formations of southern and southeastern Brazil / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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A importância da neblina nas relações híbricas e no desempenho ecofisiológico de Drimys brasiliensis Miers (winteraceae) / The role of fog in the water relations and ecophysiological performance of Drimys brasiliensis Miers (Winteraceae)

Eller, Cleiton Breder, 1986 21 August 2018 (has links)
Orientador: Rafael Silva Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T00:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eller_CleitonBreder_M.pdf: 21288842 bytes, checksum: a40ec901911bfd6ea80a8976e0a4dd1b (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Florestas nebulares são ecossistemas importantes devido a sua alta biodiversidade, alta taxa de endemismo e funções ecossistêmicas. Plantas de florestas nebulares são constantemente expostas a eventos de neblina, entretanto as consequências ecofisiológicas dessa interação entre vegetação e neblina ainda não estão completamente elucidadas. Em nosso estudo pretendemos investigar como eventos de neblina influenciam as relações hídricas de Drimys brasiliensis, mediante a avaliação das respostas do fluxo de seiva do xilema das plantas em condições de campo e casa de vegetação. Nós também avaliamos as consequências ecofisiológicas da neblina sob condições de escassez de água no solo em experimentos com plantas em casa de vegetação. D. brasiliensis apresentou reversões no fluxo de seiva de alta magnitude (de até 26% da taxa transpiratória diurna máxima) no tronco e na raiz durante eventos de neblina. A frequência e magnitude dos fluxos reversos foram influenciadas pelo conteúdo volumétrico de água no solo. Durante o experimento em casa de vegetação, nebulizações noturnas mantiveram a água no solo e o potencial hídrico das plantas constantes ao longo do experimento mesmo sem irrigação no solo. As plantas nebulizadas também apresentaram maiores taxas de assimilação de carbono, condutância estomática e sobrevivência do que plantas que não foram nebulizadas, embora não tenhamos observado diferenças em taxas de crescimento entre os tratamentos. Nossos resultados sugerem que eventos de neblina são importantes para manutenção do desempenho ecofisiológico e sobrevivência de D. brasiliensis durante períodos de seca. Essa importância pode ser atribuída à capacidade de D. brasiliensis de usar a água da neblina não apenas para reidratar seus tecidos, mas também redistribuindo a água para a rizosfera. Esse processo de redistribuição pode ser importante em ecossistemas frequentemente expostos à neblina, porém mais estudos são necessários para avaliar sua ocorrência em outras espécies, assim como suas consequências ecológicas / Abstract: Cloud forests are considered important ecosystems due to its high biodiversity, endemism levels and ecosystem functions. Cloud forests vegetation is often subjected to fog, however the physiological processes that determines how the vegetation interacts with the fog are still not clearly understood. In this study we investigate how fog events can affect the water relations of Drimys brasiliensis, focusing on the xylem sap flow dynamics in plants at field and greenhouse conditions. We also evaluate the ecophysiological importance of fog during drought periods with greenhouse experiments. D. brasiliensis showed high magnitude reversals of sap flow (up to 26% of the maximum diurnal sap flow rate) on the roots and stem during fog events. The frequency and magnitude of reversals were influenced by the soil volumetric water content. During the greenhouse experiment overnight nebulizations led to maintenance in the soil volumetric water content and plant water status. The fogged plants also showed higher assimilation rates, stomatal conductance and survivability than plants that were not subjected to fog, however we didn't found any difference in the growth rates between the treatments. Our result suggests that fog is important to the maintenance of ecophysiological performance and survival of D. brasiliensis during drought periods. This importance may be attributed to D. brasiliensis capacity to use fog water to rehydrate its tissues and also redistribute the water all the way to the rizosphere. This hydraulic redistribution process can be important in ecosystems subjected to frequent fog events; however more studies are necessary to evaluate the occurrence of this process in other species and its ecological consequences / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Micheletti Neto, Joao Carlos Miguel Tomaz 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Joao Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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As nanoflorestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil: análise florística, fitogeográfica e fitossociológica

Moreira, Breno 14 December 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-10T10:48:54Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: Favor corrigir: Membro da banca: Neto, Luiz Menini on 2018-01-23T11:36:50Z (GMT) / Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-23T13:02:02Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) Previous issue date: 2017-12-14 / As Florestas Tropicais são ecossistemas altamente diversos, que apresentam grande vulnerabilidade devido a um complexo conjunto de fatores, que variam de acordo com a região. Mais da metade da cobertura global das florestas tropicais úmidas já foi convertida através de ações antrópicas e a área remanescente encontra-se amplamente fragmentada. As Florestas Nebulares da região Neotropical estão entre as mais desconhecidas e ameaçadas de todas as vegetações florestais dos trópicos. No Brasil, as Florestas Nebulares possuem uma importante representatividade na Serra da Mantiqueira, uma cordilheira de montanhas que faz parte da Floresta Atlântica, estendendo-se desde o Planalto de Caldas e o Planalto de Campos do Jordão, até o Planalto do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo, com uma área aproximada de 13.176 km². Trabalhos com descrições florísticas e estruturais na Serra da Mantiqueira, são relativamente poucos em comparação com sua ampla extensão, e apesar de sua importância florística e ecológica, ela ainda é pouco conhecida. Dentre as formações florestais menos conhecidas, estão as Nanoflorestas Nebulares, bem como suas relações com as variações ambientais locais e a forma como essas variáveis proporcionam modificações florísticas nessa fitofisionomia. Os aspectos que envolvem as Nanoflorestas Nebulares relacionam-se com o fato de sua imersão na camada de nuvens e com o ciclo hidrológico local. Ocorrem em cinturões de altitude estreitos, em sulcos do relevo montanhoso ou em picos de montanha, com a distribuição de espécies semelhante a arquipélagos. Buscando ampliar o conhecimento sobre as formações florestais de altitude da Serra da Mantiqueira, este estudo foi desenvolvido com os objetivos de (1) avaliar a composição florística das Nanoflorestas Nebulares e a contribuição dos elementos de distribuição tropical e temperados nessa fitofisionomia e (2) analisar e descrever a composição, riqueza e diversidade de espécies, assim como a estrutura fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de trechos de Nanoflorestas Nebulares localizados em diferentes cotas altitudinais no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB), localizado no estado de Minas Gerais, no domínio da Mata Atlântica, Serra da Mantiqueira, Região Sudeste do Brasil. A hipótese ecológica que norteou este trabalho é que há a ocorrência de de significativas variações florísticas e estruturais da vegetação arbórea ao longo do gradiente altitudinal. No Capítulo I, foi avaliada a composição florística das Nanoflorestas Nebulares do PEIB e realizou-se análises de fitogeografia.Para o levantamento, foram realizadas 12 campanhas de campo mensais, durante um ano, para coleta de material botânico, com duração de três dias cada, em diferentes áreas de Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Para as análises de fitogeografia, os gêneros foram classificados em sete grupos fitogeográficos delimitados com base nos seus centros atuais de diversidade. A distribuição geográfica das espécies foi baseada na consulta à literatura e em sites especializados. Foram encontradas 371 espécies, 209 gêneros e 73 famílias de fanerógamas. As famílias de maior riqueza foram Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) e Melastomataceae (21 spp). Os gêneros com maior riqueza foram Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) e Miconia (07 spp). O hábito arbóreo foi predominante, com 103 espécies (27,7%), seguido por 83 arbustivas (22,3%), 82 ervas epífitas (22%), 80 ervas terrestres (21,5%) e 23 lianas (6,5%). Os gêneros com distribuição tropical representaram 86,5%, enquanto os elementos temperados representaram 13,5% do total. No Capítulo II foi descrita a estrutura florestal das Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Foram definidas cinco cotas altitudinais variando de 1300 m a 1600 m s.n.m. Em cada cota foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10 m x 20 m, totalizando 2.000 m² (0,2 ha) por cota e amostra total de 10.000 m² (1,0 ha). No interior das parcelas foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP, medido a 1,30 m acima do solo) maior ou igual a 5,0 cm. A descrição da estrutura de cada comunidade foi realizada com base em parâmetros fitossociológicos. A diversidade de espécies foi analisada pelo índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J’). As cotas altitudinais foram comparadas através dos parâmetros fitossociológicos, diversidade, índices de similaridade de Jaccard e Bray-Curtis associados a dendrogramas e análise de ordenação através da Análise de Correspondência Distendida (DCA). A análise de similaridade One-way ANOSIM foi realizada para testar estatisticamente a diferença espacial na composição de espécies. Para a área total, foram amostrados 2303 indivíduos vivos, distribuídos em 147 espécies, pertencentes a 37 famílias botânicas. Dentre as famílias de maior riqueza estão Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae e Sapindaceae (08 spp. cada). O valor do índice de Shannon (H’) para a área total (1 ha) foi 4,06 nats.ind-1, e o de equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,81. Maiores similaridades foram encontradas entre cotas mais próximas. A DCA e os dendrogramas demonstraram a presença de um gradiente com forte substituição de espécies entre as cotas altitudinais. A premissa inicial de que as comunidades arbóreas das Nanoflorestas Nebulares do PEIB apresentam variações florísticas e/ou estruturais em reposta às diferenças de gradientes altitudinais foi confirmada pelos resultados apresentados. / Tropical Forests are highly diverse ecosystems, which are highly vulnerable due to a complex set of factors, which vary by region. More than half of the global coverage of the tropical rainforests has been converted through anthropic actions and the remaining area is largely fragmented. Cloud Forests of the Neotropical region are among the most unknown and endangered of all tropical forest vegetation. In Brazil, the Cloud Forests have an important representation in the Serra da Mantiqueira, a mountain complex that forms part of the Atlantic Forest, extending from the Planalto de Caldas and the Campos do Jordão Planalto, to the Planalto of Caparaó, on the border between Minas Gerais and Espírito Santo, with an approximate area of 13.176 km². Work with floristic and structural descriptions in the Serra da Mantiqueira, are relatively few compared to its wide extent, and despite its floristic and ecological importance, it is still little known. Among the least known forest formations are the Dwarf Cloud Forests, as well as their relationship with local environmental variations and the way these variables provide floristic modifications in this phytophysiognomy. The aspects that involve the Dwarf Cloud Forests are related to the fact of their immersion in the cloud layer and with the local hydrological cycle. They occur in narrow altitude belts, in ridges of mountainous relief or in mountain peaks, with the distribution of species similar to archipelagos. Aiming to increase knowledge about the altitude formations of the Serra da Mantiqueira, this study was developed with the objectives of (1) to know the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests and the contribution of the elements of tropical and temperate distribution in this phytophysiognomy, and (2) to analyze and to describe the composition, richness and diversity of species, as well as the phytosociological structure of the Dwarf Cloud Forests shrub-tree component of sections located in different altitudinal gradients in the of Ibitipoca State Park (ISP), located in Minas Gerais State, Forest Atantic domain, Serra da Mantiqueira, Southeast Region of Brazil. The ecological hypothesis that guided this work is that there are significant floristic and structural variations of the tree vegetation along the altitudinal gradient. In Chapter I, the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was evaluated and phytogeography analyzes were performed. In order to carry out the survey, 12 field campaigns monthly, for one year, were carried out to collect botanical material, lasting three days each, in different areas of the ISP Dwarf Cloud Forests. For the phytogeography analyzes, the genera were classified into seven phytogeographic groups delimited based on their current diversity centers. The geographic distribution of the species was based on the consultation of the literature and specialized sites. We found 371 species, 209 genera and 73 families of phanerogams. The richest families were Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) and Melastomataceae (21 spp). The genera with the greatest wealth were Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) and Miconia (07 spp). The arboreal habit was predominant with 103 species (27,7%), followed by 83 shrubs (22,3%), 82 epiphytic herbs (22%), 80 terrestrial herbs (21,5%) and 23 lianas (6,5%). The genera with tropical distribution represent 86,5%, while the temperate elements represent 13,5% of the total. In Chapter II the forest structure of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was described. Five altitudinal levels were defined ranging from 1300 m to 1600 m s.n.m. In each level 10 plots of 10 m x 20 m were randomly allocated, totaling 2.000 m² (0,2 ha) per level and a total sample of 10.000 m² (1,0 ha). In the interior of the plots were sampled all trees with diameter at breast height (DBH, measured at 1,30 m above the ground) greater or equal to 5,0 cm. The description of the structure of each community was carried out based on phytosociological parameters. The diversity of species was analyzed by the Shannon diversity index (H') and the Pielou equability (J'). The altitudinal levels were compared through the phytosociological parameters, diversity, Jaccard and Bray-Curtis similarity indices associated with dendrograms and ordering analysis through Distended Correspondence Analysis (DCA). ANOSIM One-way similarity analysis was performed to statistically test the spatial difference in species composition. For the total area, 2303 living individuals were sampled, distributed in 147 species, belonging to 37 botanical families. Among the richest families are Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae and Sapindaceae (08 spp each). The value of the Shannon index (H') for the total area (1 ha) was 4,06 nats.ind-1, and the Pielou equability (J') was 0,81. Larger similarities were found between closer levels. DCA and dendrograms demonstrated the presence of a gradient with strong species substitution between altitudinal levels. The initial premise that ISP Dwarf Cloud Forests arboreal communities present floristic and / or structural variations in response to differences in altitude gradients was confirmed by the results presented.
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Relações hídricas de duas coníferas tropicais / Water relations of two tropical conifers

Müller, Caroline Signori, 1988- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Rafael Silva Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T10:25:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Muller_CarolineSignori_M.pdf: 1389363 bytes, checksum: 90f312d9e875f306ba1ded4eb5ff7c45 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Diversos modelos climáticos predizem mudanças no regime hídrico e secas extremas nos mais variados ecossistemas, dentre esses, as florestas tropicais nebulares (FTNs), que são apontadas como ambientes sensíveis às mudanças no clima. Nas FTNs a frequência e intensidade de neblina são determinantes na composição da vegetação. As predições são de que o aquecimento terrestre causará um deslocamento da área atual de ocorrência de neblina para altitudes maiores, acima da maioria das FTNs do mundo. Com diminuição da neblina nesses ambientes é provável que ocorra um aumento da evapotranspiração e estresse hídrico da vegetação, podendo haver mortalidade das plantas. Em nosso estudo investigamos as relações hídricas de duas coníferas que ocorrem em FTNs A. angustifolia e P. lambertii, além disso avaliamos se o ponto de perda de turgor (?tlp) é um bom preditor de mortalidade para essas espécies. Para compreendermos os efeitos da neblina no status hídrico de A. angustifolia avaliamos duas populações em altitudes diferentes, sendo elas, montanha (1950 m) e vale (1500 m). Os indivíduos localizados na montanha mantiveram potenciais hídricos menos negativos do que os localizados no vale, durante todo o período de monitoramento. Conduzimos um experimento em casa de vegetação para avaliar a resistência a seca de A. angustifolia e P. lambertii. Também avaliamos a importância da absorção de água da neblina pelas folhas (AAF) e do aporte hídrico diretamente no solo na recuperação do status hídrico dessas espécies depois de submetidas à secas em que seu potencial hídrico foliar (?Folha) chegou ao ponto de perda de turgor (?tlp). As duas espécies apresentaram diferentes estratégias de manutenção do status hídrico, A. angustifolia foi mais resistente à seca, sobrevivendo por até 17 semanas de seca P. lambertii sobreviveu a 12 semanas de seca, no entanto, esta espécie apresentou maior capacidade de manutenção do ?Folha quando a única fonte de água foi à neblina. O ?tlp foi um bom preditor de mortalidade para essas duas espécies / Abstract: Several climate models predict changes in the water regime and extreme droughts in a wide variety of ecosystems. Among these ecosystems, there are the tropical montane cloud forests (TMCFs), pointed as sensitive environments to climate changes. Frequency and intensity of fog are crucial to the composition of vegetation in TMCFs. Predictions are that global warming will cause a shift in fog occurrence from the current area to higher altitudes, above most TMCFs in the world. With the fog decrease in these areas it is likely to occur an increase in the evapotranspiration and water stress of the vegetation, which may result in plant mortality. In this research we look into water relations of two conifers that occur in TMCFs, A. angustifolia and P. lambertii. Furthermore, it is evaluated if the turgor loss point (?tlp) is a good mortality predictor for these two species. To comprehend the fog effects in A. angustifolia's water status we evaluate two populations in different altitudes: mountain (1950m) and valley (1500m). Individuals located in the mountain kept water potentials less negative than the ones located in the valley throughout the monitoring period. An experiment was conducted in greenhouse to evaluate the resistance to drought of A. angustifolia and P. lambertii. Were also evaluated the importance of fog water uptake by leaves (LWU) and of water input directly into the ground in the water status recovery of the species after being subjected to drought in which their leaf water potential (?Leaf) reached the turgor loss point (?tlp). Both species presented different strategies of water status maintenance. A. angustifolia was more resistant to drought, surviving for up to 17 weeks of it, while P. lambertii survived for 12. However, P. lambertii showed higher capacity of ?Leaf maintenance when the only source of water was fog. Turgor loss point was a good mortality predictor for these two species / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestra em Biologia Vegetal

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