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INTERFERÊNCIAS DA LÍNGUA TALIAN NO APRENDIZADO DO ESPANHOL: UM ESTUDO DE CASOFestugato, Marlene M. C. 29 July 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-07-29 / El presente trabajo está constituido de un estudio y análisis de los datos sobre la interferencia de la lengua talian en el aprendizaje del español lengua extranjera, más específicamente sobre el uso de la vibrante simple en vez de la vibrante múltipla, a la luz de la Teoría de la Marcación Fonológica basada en Restricciones y Procedimientos de Simplificación, de Andrea Calabrese (1995), la cual defiende que hay configuraciones óptimas y configuraciones de rasgos fonológicamente complejas. La Teoría de la Marcación propone, aún, la existencia de estrategias que reparan configuraciones complejas de rasgos distintivos que componen los segmentos de diferentes lenguas. Este estudio también presenta aspectos de la fonología de las lenguas, de los rasgos distintivos, de la fonología autosegmental, de la geometría de los rasgos, de los tipos de segmentos y de los principios básicos para la aplicación de las reglas. El cuerpo teórico presenta, aún, algunos estudios realizados sobre la vibrante en Rio Grande do Sul y en Brasil. Para encontrar y presentar las interferencias, fueron grabadas lecturas de textos, las cuales, transcriptas y analizadas, permitieron el examen y la posterior descripción de fragmentos de textos en los cuales ocurren los episodios de la interferencia en cuestión. El análisis fue realizado basado en factores lingüísticos y extralingüísticos. Desde ese estudio, es posible concluir que la lengua materna interfiere en el aprendizaje de una lengua extranjera, pero el factor local de residencia se presenta como la motivación destacada para que la interferencia permanezca. / O presente estudo constitui-se de uma pesquisa e análise dos dados sobre a interferência da língua talian no aprendizado de espanhol, língua estrangeira, mais especificamente sobre o emprego do tepe no lugar da vibrante múltipla, à luz da Teoria da Marcação Fonológica, baseada em Restrições e Procedimentos de Simplificação, de Andrea Calabrese (1995), a qual defende haver configurações ótimas e configurações de traços fonologicamente complexas. A Teoria da Marcação propõe, ainda, a existência de estratégias que reparam configurações complexas de traços distintivos que compõem os segmentos de diferentes línguas. Este estudo também mostra aspectos da fonologia das línguas, dos traços distintivos, da fonologia autossegmental, da geometria de traços, dos tipos de segmentos e dos princípios básicos para a aplicação de regras. O corpo teórico apresenta, ainda, alguns estudos realizados sobre a vibrante no Rio Grande do Sul e no Brasil. Para detectar e elencar as interferências, foram gravadas leituras de textos, as quais, transcritas e analisadas, permitiram o exame e a posterior descrição de trechos em que ocorrem episódios da interferência em questão. A análise foi realizada com base em fatores lingüísticos e extralingüísticos. A partir desta pesquisa, foi possível concluir que a língua materna interfere no aprendizado de uma língua estrangeira mas o fator local de residência apresenta-se como motivador de destaque para que a interferência permaneça.
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Processamento fonológico e habilidades de leitura e de escrita em crianças em processo de alfabetização / Phonological processing and reading and writing skills in children into literacy process.Gabriela Guarnieri Mendes 14 December 2015 (has links)
Embora o papel da consciência fonológica na aprendizagem da leitura e da escrita em línguas alfabéticas já esteja bem estabelecido por uma grande quantidade de estudos, as relações entre as demais habilidades envolvidas no processamento fonológico (memória de trabalho fonológica e nomeação automatizada rápida) e o desempenho em leitura e escrita têm sido menos estudadas, havendo controvérsias sobre a contribuição específica e independente da memória de trabalho fonológica para o desempenho em leitura e escrita. Por outro lado, apesar de o desempenho em tarefas de nomeação automatizada rápida ter se mostrado relacionado às habilidades de leitura e escrita, encontram-se na literatura dúvidas sobre se essa relação estaria baseada no processamento de estímulos fonológicos ou no processamento de padrões visuais. Dessa maneira, o presente trabalho investigou a contribuição das habilidades de consciência fonológica, memória de trabalho fonológica, nomeação automatizada rápida e processamento visual para o desempenho em leitura e escrita de crianças em processo de alfabetização, analisando ainda a possível interação entre essas habilidades. Participaram desta pesquisa 50 crianças, de ambos os sexos, alunos de três classes de 3º Ano (2ª série) do Ensino Fundamental, de uma escola da rede pública de educação, localizada no interior do estado de São Paulo. Foram utilizados instrumentos padronizados para a avaliação das habilidades de leitura, escrita, consciência fonológica, memória de trabalho fonológica, nomeação automatizada rápida e processamento visual. Os dados foram analisados através de técnicas correlacionais e de análise de regressão, visando identificar a relação entre as variáveis estudadas e a contribuição das variáveis consideradas preditoras (consciência fonológica, memória de trabalho fonológica, nomeação automatizada rápida e processamento visual) sobre as habilidades de leitura e escrita da amostra estudada. Os resultados obtidos sugerem que, dentre as habilidades avaliadas, a consciência fonológica e a memória de trabalho fonológica são as que mais contribuem para o desempenho inicial em leitura e em escrita. Por outro lado, dentre as habilidades de nomeação automatizada rápida, apenas a nomeação de letras demonstrou correlação significativa com a leitura e a escrita. Por fim, não houve correlação das habilidades de leitura e escrita com o processamento visual. Resultados de uma análise fatorial exploratória sugerem ainda o agrupamento das variáveis preditoras em três fatores, relativamente independentes, sendo o primeiro formado pelas habilidades de memória fonológica e consciência fonológica, o segundo pelas habilidades de nomeação automatizada rápida e o terceiro pelo processamento visual, corroborando assim com os resultados de pesquisas que consideram a nomeação automatizada rápida como uma habilidade relativamente independente do processamento fonológico. Os resultados obtidos contribuem para a compreensão dos processos psicológicos envolvidos na aprendizagem da leitura e escrita, podendo oferecer subsídios para a elaboração de metodologias de alfabetização mais eficientes, tanto no que se refere ao âmbito do ensino, quanto à prevenção e remediação das dificuldades de aprendizagem. Suscitam também a necessidade de novas pesquisas para esclarecer melhor as relações entre os processos psicológicos envolvidos na nomeação seriada rápida e no processamento visual e as habilidades iniciais de leitura e escrita. / Although the role of phonological awareness in reading and writing learning in alphabetic languages is already well established by a lot of studies, the relationship among the other skills involved in phonological processing (phonological working memory and rapid automatized naming) and reading and writing performance have been less studied. There are controversies about the specific and independent contribution of phonological working memory for reading and writing performance. Moreover, although the performance in rapid naming tasks have been shown to be related to reading and writing skills, there are in the literature doubts about if this type of processing is mainly based on phonological stimuli processing or visual patterns processing. Thus, this study intended to investigate the contribution of phonological awareness, phonological working memory, rapid automatized naming and visual processing to the performance in reading and writing of children in the literacy process, still analyzing the possible interaction between those skills. Participated in this study 50 children of both sexes, students from three classes of 3rd Year (2nd series) of a public elementary school, located in the state of São Paulo. Standardized instruments were used for the assessment of reading, writing, phonological awareness, phonological working memory, rapid automatized naming and visual processing skills. Data were analyzed quantitatively through correlational techniques and regression analysis, to identify the relationship between the studied variables and the contribution of the variables considered predictors (phonological awareness, phonological working memory, rapid automatized naming and visual processing) on reading and writing skills of the sample. The results suggest that among the evaluated skills, phonological awareness and phonological working memory are those that contribute most to the initial performance in reading and writing. On the other hand, among the skills of rapid automatized naming, only the naming of letters showed significant correlation with reading and writing. Finally, there wasn´t correlation between reading or writing skills and visual processing. Results of an exploratory factor analysis also suggest the grouping of predictor variables on three factors, relatively independent, the first being formed by phonological working memory and phonological awareness skills, the second by rapid automatized naming skills and the third by the visual processing, supporting well the results of surveys that consider the rapid automatized naming as a relatively independent ability of phonological processing. The results contribute to the understanding of the psychological processes involved in reading and writing learning and can offer subsidies for the development of more efficient literacy methodologies, both with regard to teaching, as well the prevention and remediation of learning disabilities. They also raise the need of further research to clarify the relationship between the psychological processes involved in the rapid automatized naming and in the visual processing with regard to the initial skills of reading and writing.
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A contribuição da consciência fonológica, memória de trabalho e velocidade de nomeação na habilidade inicial de leitura / The contribution of phonological awareness, working memory and rapid naming of initial skill of readingPuliezi, Sandra 26 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The research aimed to evaluate how three phonological processing skills (phonological
awareness, phonological working memory and rapid naming) are related to the initial
reading ability in a group of children in a first grade of the elementary school. Another
objective was to assess whether variations in reading ability (good and poor readers) are
related to changes in phonological processing skills. The participants were 28 students in a
private school in Guarulhos city. The average age group was 6 years and 7 months. The
procedure consisted of individual application tasks: word reading, rhyme and initial
phonemes identifying, segmenting words into syllables, digits repetition, pseudo-word
repetition and rapid naming of pictures. Data were expressed as points and subjected to
statistical tests. The t-Test results, comparing good and poor readers, led us to conclude
that good readers read faster than poor readers, and have better results in phonological
awareness. In phonological working memory can be said that the difference between good
and poor readers was not significant. In rapid naming, there is a significant difference
between the groups in favor of good readers. The results of Pearson correlations allow us
to conclude that performance in the initial reading is associated with the reading time. We
can also say that the initial reading is associated with the three processing skills assessed: phonological awareness, phonological working memory and rapid naming / O objetivo da pesquisa foi avaliar como três habilidades de processamento fonológico
(consciência fonológica, memória de trabalho fonológica e velocidade de nomeação) se
relacionam com a habilidade inicial de leitura em um grupo de crianças do 1º ano do ensino
fundamental. Também foi objetivo verificar se variações na habilidade de leitura (bons e
maus leitores) estão relacionadas a variações nas habilidades de processamento fonológico.
Participaram do estudo 28 alunos da rede particular de ensino do município de Guarulhos. A
idade média no grupo era de 6 anos e 7 meses. O procedimento consistiu na aplicação
individual de tarefas de: leitura de palavras, identificação de rima e fonema inicial,
segmentação de palavras em sílabas, repetição de dígitos, repetição de pseudo-palavras e
nomeação rápida de figuras. Os dados foram expressos em pontos e submetidos a testes
estatísticos. Os resultados do Teste-t, comparando os grupos de bons e maus leitores, nos
levou a concluir que os bons leitores leem mais rápido que os maus leitores, assim como
possuem melhores resultados em consciência fonológica. Na memória de trabalho fonológica
podemos dizer que a diferença entre os bons e maus leitores não foi significativa. Na
velocidade de nomeação há uma diferença significatica entre os grupos a favor dos bons
leitores. Os resultados das correlações de Pearson nos permitem concluir que o desempenho
na leitura inicial está associado com o tempo de leitura. Também podemos dizer que a leitura
inicial está associada com as três habilidades de processamento avaliadas: consciência
fonológica, memória de trabalho fonológica e velocidade de nomeação
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Variação na aquisição fonológica : análise da produção da nasal velar em inglês (L2)Gutierres, Athany January 2016 (has links)
Esta tese investiga a aquisição fonológica variável da nasal velar em coda silábica final (como em living ‘vivendo’ e singing ‘cantando’, por exemplo) por aprendizes brasileiros de inglês como segunda língua. O estudo é motivado pela diferença de status da nasal velar em português (L1, primeira língua) e inglês (L2, segunda língua): enquanto na L1 o segmento é realização fonética resultante de assimilação de ponto de articulação (como em atum, em que a nasal bilabial assimila o traço [+dorsal] da vogal precedente realizando-se como velar), na L2 a nasal velar é fonema (como em sin ‘pecado’ x sing ‘cantar’, realizados com a nasal alveolar e velar, respectivamente). Em algumas comunidades de falantes nativos de inglês, palavras derivadas pelo sufixo {ing} (como read.ing ‘lendo’ e study.ing ‘estudando’, por exemplo) constituem um fenômeno de variação linguística estável, em que os falantes alternam a produção das nasais velar e alveolar no final das palavras. Essa variação é estrutural e socialmente condicionada (LABOV, 1994; 2001). Os dados empíricos deste estudo provêm da fala coletada através de gravações com aprendizes de inglês, que pertecem a dois níveis de proficiência: básico e pré-intermediário. São realizadas duas análises formais: uma que explica a variação sistemática na interlíngua, observável no desempenho dos aprendizes, através do software Goldvarb (SANKOFF, TAGLIAMONTE e SMITH, 2015), e outra que formaliza a organização interna dessa gramática variável, através de algoritmos de aprendizagem vinculados à Teoria da Otimidade Estocástica, o Algoritmo de Aprendizagem Gradual (GLA) (BOERSMA e HAYES, 2001) e o ORTO Ajuste Paramétrico (DORNELLES FILHO, 2014). A Análise de Regra Variável demonstrou que a interlíngua é um sistema linguístico sujeito à variação ordenada como as demais línguas naturais, condicionada por aspectos linguísticos (classe morfológica) e extralinguísticos (nível de proficiência). A variação é verificada pela produção oral dos aprendizes, examinada de oitiva, que alterna as nasais palatal (63,6%) e velar (36,4%) em coda silábica final. A análise estocástica revelou um sistema de interlíngua dominado por restrições de Marcação, cuja variação é decorrente do aumento dos valores de ponto de seleção de restrições de Fidelidade. As restrições diretamente envolvidas na aquisição fonológica variável da nasal velar são AGREEplaceVN#, que exige que a sequência Vogal+Nasal em coda final partilhem ponto de articulação, e IDENTnasal, que requer identidade de traço nasal entre as formas presentes no input e no output. As análises realizadas, que representam a língua dos aprendizes em seus aspectos interno e externo, ou, conforme a terminologia de Chomsky ([1965]1 1975), a competência e o desempenho linguísticos, comprovaram a natureza variável da interlíngua e proporcionaram uma reflexão teórica acerca da possibilidade de diálogo entre o estrutural e o social para a explicação de fenômenos linguísticos variáveis. / This thesis investigates the variable phonological acquisition of the velar nasal in final syllabic coda (such as in living ‘vivendo’ and singing ‘cantando’, for example) by Brazilian learners of English as a second language. The study is motivated by the different status of the velar nasal in Portuguese (L1, first language) and in English (L2, second language): while the segment is a phonetic realization of assimilation of place of articulation in the L1 (‘atum’, where the bilabial nasal assimilates the feature [+dorsal] of the preceding vowel, being realized as velar), the velar nasal is a phoneme in the L2 (sin ‘pecado’ x sing ‘cantar’, realized as the alveolar and velar nasal, respectively). In some native English-speaking communities, words derived from the suffix {ing} (such as read.ing ‘lendo’, study.ing ‘estudando’, for example) are in linguistic stable variation, in which the speakers alternate the production of the alveolar and velar nasal the velar nasal at the end of words. This variation is both structurally and socially conditioned (LABOV, 1994; 2001). The empirical data of this study were collected through recordings with the informants, who belong to two levels of proficiency: basic and pre-intermediate. Two formal analysis are made: one that explains the observable systematic variation in the Interlanguage, through the software Goldvarb (SANKOFF, TAGLIAMONTE and SMITH, 2015) and another that formalizes the internal organization of this variable grammar, through gradual learning algorithms associated to the Stochastic Optimality Theory, the Gradual Learning Algorithm (GLA) (BOERSMA and HAYES, 2001) and the ORTO Ajuste Paramétrico (DORNELLES FILHO, 2014). The Variable Rule Analysis has demonstrated that interlanguage is a linguistic system subject to ordered variation as in all the other natural languages, conditioned by linguistic aspects (morphological class) and extralinguistic ones (level of proficiency). The variation is verified by the oral production of the learners, examined by hearing analysis, which alternates the palatal nasal (63,6%) The stochastic analysis has revealed an Interlanguage system dominated by Markedness constraints, where variation is due to the increase on the values of selection points for Faithfulness constraints. The constraints directly involved in the variable phonological acquisition of the velar nasal are AGREEplaceVN#, which demands the sequence Vowel+Nasal in final coda to share place of articulation, and IDENTnasal, which demands feature identity [+nasal] between input and output forms. The analyses made, which represent the learners’ language in its internal and external aspects, or, according to Chomsky’s terminology ([1965] 1975), the linguistic competence and performance, have proved the variable nature of the Interlanguage and have enabled a theoretical reflection upon the possibility of dialogue between the structural and the social to the explanation of variable linguistic phenomena.
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Processamento fonológico e habilidades de leitura e de escrita em crianças em processo de alfabetização / Phonological processing and reading and writing skills in children into literacy process.Mendes, Gabriela Guarnieri 14 December 2015 (has links)
Embora o papel da consciência fonológica na aprendizagem da leitura e da escrita em línguas alfabéticas já esteja bem estabelecido por uma grande quantidade de estudos, as relações entre as demais habilidades envolvidas no processamento fonológico (memória de trabalho fonológica e nomeação automatizada rápida) e o desempenho em leitura e escrita têm sido menos estudadas, havendo controvérsias sobre a contribuição específica e independente da memória de trabalho fonológica para o desempenho em leitura e escrita. Por outro lado, apesar de o desempenho em tarefas de nomeação automatizada rápida ter se mostrado relacionado às habilidades de leitura e escrita, encontram-se na literatura dúvidas sobre se essa relação estaria baseada no processamento de estímulos fonológicos ou no processamento de padrões visuais. Dessa maneira, o presente trabalho investigou a contribuição das habilidades de consciência fonológica, memória de trabalho fonológica, nomeação automatizada rápida e processamento visual para o desempenho em leitura e escrita de crianças em processo de alfabetização, analisando ainda a possível interação entre essas habilidades. Participaram desta pesquisa 50 crianças, de ambos os sexos, alunos de três classes de 3º Ano (2ª série) do Ensino Fundamental, de uma escola da rede pública de educação, localizada no interior do estado de São Paulo. Foram utilizados instrumentos padronizados para a avaliação das habilidades de leitura, escrita, consciência fonológica, memória de trabalho fonológica, nomeação automatizada rápida e processamento visual. Os dados foram analisados através de técnicas correlacionais e de análise de regressão, visando identificar a relação entre as variáveis estudadas e a contribuição das variáveis consideradas preditoras (consciência fonológica, memória de trabalho fonológica, nomeação automatizada rápida e processamento visual) sobre as habilidades de leitura e escrita da amostra estudada. Os resultados obtidos sugerem que, dentre as habilidades avaliadas, a consciência fonológica e a memória de trabalho fonológica são as que mais contribuem para o desempenho inicial em leitura e em escrita. Por outro lado, dentre as habilidades de nomeação automatizada rápida, apenas a nomeação de letras demonstrou correlação significativa com a leitura e a escrita. Por fim, não houve correlação das habilidades de leitura e escrita com o processamento visual. Resultados de uma análise fatorial exploratória sugerem ainda o agrupamento das variáveis preditoras em três fatores, relativamente independentes, sendo o primeiro formado pelas habilidades de memória fonológica e consciência fonológica, o segundo pelas habilidades de nomeação automatizada rápida e o terceiro pelo processamento visual, corroborando assim com os resultados de pesquisas que consideram a nomeação automatizada rápida como uma habilidade relativamente independente do processamento fonológico. Os resultados obtidos contribuem para a compreensão dos processos psicológicos envolvidos na aprendizagem da leitura e escrita, podendo oferecer subsídios para a elaboração de metodologias de alfabetização mais eficientes, tanto no que se refere ao âmbito do ensino, quanto à prevenção e remediação das dificuldades de aprendizagem. Suscitam também a necessidade de novas pesquisas para esclarecer melhor as relações entre os processos psicológicos envolvidos na nomeação seriada rápida e no processamento visual e as habilidades iniciais de leitura e escrita. / Although the role of phonological awareness in reading and writing learning in alphabetic languages is already well established by a lot of studies, the relationship among the other skills involved in phonological processing (phonological working memory and rapid automatized naming) and reading and writing performance have been less studied. There are controversies about the specific and independent contribution of phonological working memory for reading and writing performance. Moreover, although the performance in rapid naming tasks have been shown to be related to reading and writing skills, there are in the literature doubts about if this type of processing is mainly based on phonological stimuli processing or visual patterns processing. Thus, this study intended to investigate the contribution of phonological awareness, phonological working memory, rapid automatized naming and visual processing to the performance in reading and writing of children in the literacy process, still analyzing the possible interaction between those skills. Participated in this study 50 children of both sexes, students from three classes of 3rd Year (2nd series) of a public elementary school, located in the state of São Paulo. Standardized instruments were used for the assessment of reading, writing, phonological awareness, phonological working memory, rapid automatized naming and visual processing skills. Data were analyzed quantitatively through correlational techniques and regression analysis, to identify the relationship between the studied variables and the contribution of the variables considered predictors (phonological awareness, phonological working memory, rapid automatized naming and visual processing) on reading and writing skills of the sample. The results suggest that among the evaluated skills, phonological awareness and phonological working memory are those that contribute most to the initial performance in reading and writing. On the other hand, among the skills of rapid automatized naming, only the naming of letters showed significant correlation with reading and writing. Finally, there wasn´t correlation between reading or writing skills and visual processing. Results of an exploratory factor analysis also suggest the grouping of predictor variables on three factors, relatively independent, the first being formed by phonological working memory and phonological awareness skills, the second by rapid automatized naming skills and the third by the visual processing, supporting well the results of surveys that consider the rapid automatized naming as a relatively independent ability of phonological processing. The results contribute to the understanding of the psychological processes involved in reading and writing learning and can offer subsidies for the development of more efficient literacy methodologies, both with regard to teaching, as well the prevention and remediation of learning disabilities. They also raise the need of further research to clarify the relationship between the psychological processes involved in the rapid automatized naming and in the visual processing with regard to the initial skills of reading and writing.
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Habilidades metalinguísticas e suas intercorrências na alfabetização de criançasMoraes, Jamille Arnaut Brito January 2011 (has links)
123 f. / Submitted by Maria Auxiliadora Lopes (silopes@ufba.br) on 2013-09-20T20:19:15Z
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Previous issue date: 2011 / A presente investigação buscou evidenciar a correlação existente entre o domínio das habilidades metalinguísticas de consciência fonológica, lexical e sintática com o desenvolvimento da escrita de crianças do 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Salvador (BA). Tendo em vista que a pesquisa necessitava de sujeitos representantes dos diferentes níveis de escrita, conforme a classificação de Ferreiro e Teberosky (1985), a escolha da amostra foi intencional, resultando na seleção de 16 discentes, sendo metade destes pertencentes a duas turmas da mesma série e instituição. A fim de alcançar o objetivo do estudo, foi utilizado o Método Clínico, que permitiu compreender os percursos utilizados pelas crianças durante a elaboração de suas respostas. Com relação aos materiais de coleta de dados, foram elencadas as atividades dirigidas às crianças, além das observações em sala de aula. Os dados coletados foram analisados de acordo com as seguintes categorias de análise: domínio de consciência fonológica, domínio de consciência lexical; domínio de consciência sintática e nível de escrita. Conforme os resultados alcançados, algumas hipóteses de orientação da pesquisa foram confirmadas, como a relação significativa entre o domínio de consciência fonológica e o nível de escrita, porém, as hipóteses referentes ao domínio das consciências lexical e sintática não obtiveram similar correlação. Sendo assim, foi observado que a elevação do nível de escrita estava relacionada ao aumento do nível de consciência fonológica, a despeito dos domínios de consciência lexical e sintática. / Salvador
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Variação na aquisição fonológica : análise da produção da nasal velar em inglês (L2)Gutierres, Athany January 2016 (has links)
Esta tese investiga a aquisição fonológica variável da nasal velar em coda silábica final (como em living ‘vivendo’ e singing ‘cantando’, por exemplo) por aprendizes brasileiros de inglês como segunda língua. O estudo é motivado pela diferença de status da nasal velar em português (L1, primeira língua) e inglês (L2, segunda língua): enquanto na L1 o segmento é realização fonética resultante de assimilação de ponto de articulação (como em atum, em que a nasal bilabial assimila o traço [+dorsal] da vogal precedente realizando-se como velar), na L2 a nasal velar é fonema (como em sin ‘pecado’ x sing ‘cantar’, realizados com a nasal alveolar e velar, respectivamente). Em algumas comunidades de falantes nativos de inglês, palavras derivadas pelo sufixo {ing} (como read.ing ‘lendo’ e study.ing ‘estudando’, por exemplo) constituem um fenômeno de variação linguística estável, em que os falantes alternam a produção das nasais velar e alveolar no final das palavras. Essa variação é estrutural e socialmente condicionada (LABOV, 1994; 2001). Os dados empíricos deste estudo provêm da fala coletada através de gravações com aprendizes de inglês, que pertecem a dois níveis de proficiência: básico e pré-intermediário. São realizadas duas análises formais: uma que explica a variação sistemática na interlíngua, observável no desempenho dos aprendizes, através do software Goldvarb (SANKOFF, TAGLIAMONTE e SMITH, 2015), e outra que formaliza a organização interna dessa gramática variável, através de algoritmos de aprendizagem vinculados à Teoria da Otimidade Estocástica, o Algoritmo de Aprendizagem Gradual (GLA) (BOERSMA e HAYES, 2001) e o ORTO Ajuste Paramétrico (DORNELLES FILHO, 2014). A Análise de Regra Variável demonstrou que a interlíngua é um sistema linguístico sujeito à variação ordenada como as demais línguas naturais, condicionada por aspectos linguísticos (classe morfológica) e extralinguísticos (nível de proficiência). A variação é verificada pela produção oral dos aprendizes, examinada de oitiva, que alterna as nasais palatal (63,6%) e velar (36,4%) em coda silábica final. A análise estocástica revelou um sistema de interlíngua dominado por restrições de Marcação, cuja variação é decorrente do aumento dos valores de ponto de seleção de restrições de Fidelidade. As restrições diretamente envolvidas na aquisição fonológica variável da nasal velar são AGREEplaceVN#, que exige que a sequência Vogal+Nasal em coda final partilhem ponto de articulação, e IDENTnasal, que requer identidade de traço nasal entre as formas presentes no input e no output. As análises realizadas, que representam a língua dos aprendizes em seus aspectos interno e externo, ou, conforme a terminologia de Chomsky ([1965]1 1975), a competência e o desempenho linguísticos, comprovaram a natureza variável da interlíngua e proporcionaram uma reflexão teórica acerca da possibilidade de diálogo entre o estrutural e o social para a explicação de fenômenos linguísticos variáveis. / This thesis investigates the variable phonological acquisition of the velar nasal in final syllabic coda (such as in living ‘vivendo’ and singing ‘cantando’, for example) by Brazilian learners of English as a second language. The study is motivated by the different status of the velar nasal in Portuguese (L1, first language) and in English (L2, second language): while the segment is a phonetic realization of assimilation of place of articulation in the L1 (‘atum’, where the bilabial nasal assimilates the feature [+dorsal] of the preceding vowel, being realized as velar), the velar nasal is a phoneme in the L2 (sin ‘pecado’ x sing ‘cantar’, realized as the alveolar and velar nasal, respectively). In some native English-speaking communities, words derived from the suffix {ing} (such as read.ing ‘lendo’, study.ing ‘estudando’, for example) are in linguistic stable variation, in which the speakers alternate the production of the alveolar and velar nasal the velar nasal at the end of words. This variation is both structurally and socially conditioned (LABOV, 1994; 2001). The empirical data of this study were collected through recordings with the informants, who belong to two levels of proficiency: basic and pre-intermediate. Two formal analysis are made: one that explains the observable systematic variation in the Interlanguage, through the software Goldvarb (SANKOFF, TAGLIAMONTE and SMITH, 2015) and another that formalizes the internal organization of this variable grammar, through gradual learning algorithms associated to the Stochastic Optimality Theory, the Gradual Learning Algorithm (GLA) (BOERSMA and HAYES, 2001) and the ORTO Ajuste Paramétrico (DORNELLES FILHO, 2014). The Variable Rule Analysis has demonstrated that interlanguage is a linguistic system subject to ordered variation as in all the other natural languages, conditioned by linguistic aspects (morphological class) and extralinguistic ones (level of proficiency). The variation is verified by the oral production of the learners, examined by hearing analysis, which alternates the palatal nasal (63,6%) The stochastic analysis has revealed an Interlanguage system dominated by Markedness constraints, where variation is due to the increase on the values of selection points for Faithfulness constraints. The constraints directly involved in the variable phonological acquisition of the velar nasal are AGREEplaceVN#, which demands the sequence Vowel+Nasal in final coda to share place of articulation, and IDENTnasal, which demands feature identity [+nasal] between input and output forms. The analyses made, which represent the learners’ language in its internal and external aspects, or, according to Chomsky’s terminology ([1965] 1975), the linguistic competence and performance, have proved the variable nature of the Interlanguage and have enabled a theoretical reflection upon the possibility of dialogue between the structural and the social to the explanation of variable linguistic phenomena.
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Variação na aquisição fonológica : análise da produção da nasal velar em inglês (L2)Gutierres, Athany January 2016 (has links)
Esta tese investiga a aquisição fonológica variável da nasal velar em coda silábica final (como em living ‘vivendo’ e singing ‘cantando’, por exemplo) por aprendizes brasileiros de inglês como segunda língua. O estudo é motivado pela diferença de status da nasal velar em português (L1, primeira língua) e inglês (L2, segunda língua): enquanto na L1 o segmento é realização fonética resultante de assimilação de ponto de articulação (como em atum, em que a nasal bilabial assimila o traço [+dorsal] da vogal precedente realizando-se como velar), na L2 a nasal velar é fonema (como em sin ‘pecado’ x sing ‘cantar’, realizados com a nasal alveolar e velar, respectivamente). Em algumas comunidades de falantes nativos de inglês, palavras derivadas pelo sufixo {ing} (como read.ing ‘lendo’ e study.ing ‘estudando’, por exemplo) constituem um fenômeno de variação linguística estável, em que os falantes alternam a produção das nasais velar e alveolar no final das palavras. Essa variação é estrutural e socialmente condicionada (LABOV, 1994; 2001). Os dados empíricos deste estudo provêm da fala coletada através de gravações com aprendizes de inglês, que pertecem a dois níveis de proficiência: básico e pré-intermediário. São realizadas duas análises formais: uma que explica a variação sistemática na interlíngua, observável no desempenho dos aprendizes, através do software Goldvarb (SANKOFF, TAGLIAMONTE e SMITH, 2015), e outra que formaliza a organização interna dessa gramática variável, através de algoritmos de aprendizagem vinculados à Teoria da Otimidade Estocástica, o Algoritmo de Aprendizagem Gradual (GLA) (BOERSMA e HAYES, 2001) e o ORTO Ajuste Paramétrico (DORNELLES FILHO, 2014). A Análise de Regra Variável demonstrou que a interlíngua é um sistema linguístico sujeito à variação ordenada como as demais línguas naturais, condicionada por aspectos linguísticos (classe morfológica) e extralinguísticos (nível de proficiência). A variação é verificada pela produção oral dos aprendizes, examinada de oitiva, que alterna as nasais palatal (63,6%) e velar (36,4%) em coda silábica final. A análise estocástica revelou um sistema de interlíngua dominado por restrições de Marcação, cuja variação é decorrente do aumento dos valores de ponto de seleção de restrições de Fidelidade. As restrições diretamente envolvidas na aquisição fonológica variável da nasal velar são AGREEplaceVN#, que exige que a sequência Vogal+Nasal em coda final partilhem ponto de articulação, e IDENTnasal, que requer identidade de traço nasal entre as formas presentes no input e no output. As análises realizadas, que representam a língua dos aprendizes em seus aspectos interno e externo, ou, conforme a terminologia de Chomsky ([1965]1 1975), a competência e o desempenho linguísticos, comprovaram a natureza variável da interlíngua e proporcionaram uma reflexão teórica acerca da possibilidade de diálogo entre o estrutural e o social para a explicação de fenômenos linguísticos variáveis. / This thesis investigates the variable phonological acquisition of the velar nasal in final syllabic coda (such as in living ‘vivendo’ and singing ‘cantando’, for example) by Brazilian learners of English as a second language. The study is motivated by the different status of the velar nasal in Portuguese (L1, first language) and in English (L2, second language): while the segment is a phonetic realization of assimilation of place of articulation in the L1 (‘atum’, where the bilabial nasal assimilates the feature [+dorsal] of the preceding vowel, being realized as velar), the velar nasal is a phoneme in the L2 (sin ‘pecado’ x sing ‘cantar’, realized as the alveolar and velar nasal, respectively). In some native English-speaking communities, words derived from the suffix {ing} (such as read.ing ‘lendo’, study.ing ‘estudando’, for example) are in linguistic stable variation, in which the speakers alternate the production of the alveolar and velar nasal the velar nasal at the end of words. This variation is both structurally and socially conditioned (LABOV, 1994; 2001). The empirical data of this study were collected through recordings with the informants, who belong to two levels of proficiency: basic and pre-intermediate. Two formal analysis are made: one that explains the observable systematic variation in the Interlanguage, through the software Goldvarb (SANKOFF, TAGLIAMONTE and SMITH, 2015) and another that formalizes the internal organization of this variable grammar, through gradual learning algorithms associated to the Stochastic Optimality Theory, the Gradual Learning Algorithm (GLA) (BOERSMA and HAYES, 2001) and the ORTO Ajuste Paramétrico (DORNELLES FILHO, 2014). The Variable Rule Analysis has demonstrated that interlanguage is a linguistic system subject to ordered variation as in all the other natural languages, conditioned by linguistic aspects (morphological class) and extralinguistic ones (level of proficiency). The variation is verified by the oral production of the learners, examined by hearing analysis, which alternates the palatal nasal (63,6%) The stochastic analysis has revealed an Interlanguage system dominated by Markedness constraints, where variation is due to the increase on the values of selection points for Faithfulness constraints. The constraints directly involved in the variable phonological acquisition of the velar nasal are AGREEplaceVN#, which demands the sequence Vowel+Nasal in final coda to share place of articulation, and IDENTnasal, which demands feature identity [+nasal] between input and output forms. The analyses made, which represent the learners’ language in its internal and external aspects, or, according to Chomsky’s terminology ([1965] 1975), the linguistic competence and performance, have proved the variable nature of the Interlanguage and have enabled a theoretical reflection upon the possibility of dialogue between the structural and the social to the explanation of variable linguistic phenomena.
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Preditores neuropsicológicos da leitura em crianças com TDAHSchmitt, Juliana Campos 29 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-29 / O estudo investigou a influência de variáveis cognitivas e do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na leitura de crianças do 2° ao 7° anos do Ensino Fundamental. Participaram 70 crianças, divididas em dois grupos: TDAH e controle. Foram aplicadas tarefas de habilidade fonológica (consciência fonológica e memória de trabalho fonológica), nomeação seriada rápida, vocabulário, QI, atenção, flexibilidade cognitiva e leitura (precisão, fluência e compreensão). Análises de regressão linear múltipla indicaram que, ao controlar idade e QI, a nomeação seriada rápida e a consciência fonológica contribuíram fortemente para precisão, fluência e compreensão de leitura; o TDAH influenciou somente na compreensão. O TDAH parece influenciar negativamente na compreensão de leitura, visto que os componentes da função executiva, monitoramento, planejamento e inibição de resposta, provavelmente, interferem na compreensão. / The study investigated the influence of cognitive variables and the influence of the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) on reading. Seventy children from second to 7th grade took part in this study. These children were divided into two groups: ADHD and control. Tasks of phonological ability (phonological awareness and phonological work memory), rapid automatized naming, vocabulary, IQ, attention, cognitive flexibility and reading (accuracy, fluency and comprehension) were applied. Multiple linear regression analyzes indicated that, when controlling for age, IQ and ADHD, rapid automatized naming and phonological awareness strongly contributed to reading accuracy, reading fluency and reading comprehension. ADHD was negatively related to reading comprehension, probably because components of executive function as monitoring, planning, and response inhibition are likely to be important for comprehension.
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Conciencia fonológica y rendimiento escolar en Estudiantes del Segundo Grado de la Institución Educativa Pública del distrito de BarrancoCasas León, Ana María January 2015 (has links)
El propósito de la investigación fue comprobar si la conciencia fonológica se relaciona con el rendimiento escolar. La muestra estuvo conformada por veinticinco estudiantes mujeres del segundo grado de las aulas A y C de una institución educatíva pública, ubicada en Barranco, perteneciente a la UGEL 7. Ambos grupos fueron evaluados con el THM (Test de Habilidades Metalingüísticas) y para el rendimiento escolar se tomaron en cuenta los promedios del primer y segundo bimestre de los cursos de Comunicación, Matemáticas, Ciencia y Ambiente y Personal Social. Los resultados indicaron que el 52 % de la muestra presenta un nivel avanzado de conciencia fonológica y un 48 % un nivel intermedio. Al comparar los resultados se observó que en el primer bimestre no existe una relación significativa entre la conciencia fonológica y el rendimiento escolar en los cursos de Comunicación y Matemáticas, mientras que en el segundo bimestre se observaron relaciones estadísticamente significativas.
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