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Avaliação de várias concentrações de flúor na formação óssea ectópica em ratos jovens e velhos / Effects of various fluoride concentrations on ectopic bone formation in young and old ratsCarvalho, Juliane Guimarães de 25 February 2005 (has links)
O presente trabalho avaliou as concentrações de 0 (controle), 5, 15 e 50 ppm de flúor na água na indução ectópica de osso em ratos jovens (90dias) e velhos (365 dias). Para tanto, 80 ratos Wistar, sendo 40 com 90 dias e 40 com 365 dias receberam implantes de matriz óssea alógena desmineralizada. Depois de 28 dias, os animais foram mortos e os implantes radiografados e analisados morfometricamente. Também foram obtidas amostras do fêmur e plasma dos animais, para análise de flúor com o eletrodo. A análise de flúor na superfície do fêmur foi feita pelo método direto e no fêmur e no plasma foi feita após difusão facilitada por HMDS. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, teste t e regressão linear (p<0,05). A concentração média (±DP) de F no plasma (µg/mL) para os ratos de 90 dias foi de 0,025±0,002a, 0,037±0,007ab, 0,057±0,011b, 0,145±0,029c, na superfície do fêmur (µg/g) foi de 564±122a, 961±357ab, 1415±546bc, 3194±502c e no fêmur(µg/g) foi de 207±21a, 481±76a, 1217±188b, 2735±355c, para as concentrações de 0(controle), 5, 15 e 50 ppm, respectivamente . Para os ratos de 365 dias, a concentração de flúor no plasma (µg/mL) foi de 0,031±0,003a, 0,045±0,010ab, 0,063±0,016b, 0,118±0,026c, na superfície do fêmur (µg/g) foi de 675±120a, 1298±426ab, 2140±681bc, 3870±843c e no fêmur (µg/g) foi de 694±152a, 1376±583b, 1732±564b, 4494±343c. Houve correlação positiva da quantidade de flúor presente entre o plasma e a superfície do fêmur (r = 0,89; p<0,0001 e r = 0,87; p<0,0001), plasma e o fêmur (r = 0,91; p<0,0001 e r = 0,82; p<0,0001) e entre a superfície do fêmur e fêmur (r = 0,99; p<0,0001 e r = 0,84; p<0,0001) para os ratos de 90 e 365 dias respectivamente. A análise morfométrica revelou uma maior formação óssea para os ratos jovens, que receberam 5 ppm F na água de beber, embora não tenha havido significância, enquanto houve um prejuízo significante na formação óssea para aqueles que receberam 50 ppm F. Para os ratos velhos, não houve diferença significante entre os subgrupos. As observações radiológicas confirmaram os achados morfométricos. Os resultados sugerem que o flúor em pequenas doses na água de beber tem efeito anabólico na formação óssea em ratos, mas isto só acontece em animais jovens. / This study evaluated the effects of various fluoride (F) concentrations (0, 5, 15 and 50 ppm) on ectopic bone formation in young and old rats. Eighty male Wistar rats were received as weanlings and were assigned to 4 groups (n=20/gr), which differed according to the F concentration they received in the drinking water. Groups 1, 2, 3 and 4 received water containing 0(control), 5, 15 and 50 mg F/L, respectively. When half of the rats were 90 days old, demineralized bone was implanted. The animals were killed 28 days after and implant, plasma and femur were collected. The other rats received demineralized bone matrix implants when they were 365 days old and were also killed 28 days after. The femur surface was analyzed for F with the ion-specific electrode. The femur ash and the plasma were analyzed for F with the ion specific electrode, following HMDSfacilitated diffusion. The implants were analysed by histomorphometry and radiography. Data were tested for statistically significant differences by ANOVA and Tukey´s test, t test and linear regression (p<0.05). Mean plasma F concentrations (µg/mL) for 90-day-old rats were 0.025±0.002a, 0.037±0.007ab, 0.057±0.011b and 0.145±0.029c, femur surface F concentrations (µg/g) were 564 ±122a, 961±357ab, 1415±546bc and 3194±502c and femur F concentrations (µg/g) were 207±21a, 481±76a, 1217±188b and 2735±355c, for groups 1, 2, 3 and 4 respectively. For 365 -day-old rats, plasma (µg/mL) F concentrations were 0.031±0.003a, 0.045±0.010ab, 0.063±0.016b and 0.118±0.026c, femur surface F concentration (µg/g) were 675±120a, 1298±426ab, 2140±681bc and 3870±843c and femur F concentrations (µg/g) were 694±152a, 1376±583b, 1732±564b and 4494±343c respectively. Significant positive correlations were found between plasma and femur surface(r=0.89; p<0.0001 F and r=0.87; p<0.0001), plasma and femur (r=0.91; p<0.0001 and r=0.82; p<0.0001) and femur surface and femur (r=0.92; p<0.0001 and r=0.84; p<0.0001) for 90 and 365 day old rats respectively. The morphometric analyses indicated an increase in bone formation for younger rats that received 5 ppm F in the drinking water but this was not statistically significant. The younger rats that received 50 ppm F showed a significant impairment on the bone formation. The bone formation was not significantly different among the older rats. The results suggest that lower doses of fluoride in the drinking water may have an anabolic effects on bone formation in younger rats.
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Avaliação de várias concentrações de flúor na formação óssea ectópica em ratos jovens e velhos / Effects of various fluoride concentrations on ectopic bone formation in young and old ratsJuliane Guimarães de Carvalho 25 February 2005 (has links)
O presente trabalho avaliou as concentrações de 0 (controle), 5, 15 e 50 ppm de flúor na água na indução ectópica de osso em ratos jovens (90dias) e velhos (365 dias). Para tanto, 80 ratos Wistar, sendo 40 com 90 dias e 40 com 365 dias receberam implantes de matriz óssea alógena desmineralizada. Depois de 28 dias, os animais foram mortos e os implantes radiografados e analisados morfometricamente. Também foram obtidas amostras do fêmur e plasma dos animais, para análise de flúor com o eletrodo. A análise de flúor na superfície do fêmur foi feita pelo método direto e no fêmur e no plasma foi feita após difusão facilitada por HMDS. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, teste t e regressão linear (p<0,05). A concentração média (±DP) de F no plasma (µg/mL) para os ratos de 90 dias foi de 0,025±0,002a, 0,037±0,007ab, 0,057±0,011b, 0,145±0,029c, na superfície do fêmur (µg/g) foi de 564±122a, 961±357ab, 1415±546bc, 3194±502c e no fêmur(µg/g) foi de 207±21a, 481±76a, 1217±188b, 2735±355c, para as concentrações de 0(controle), 5, 15 e 50 ppm, respectivamente . Para os ratos de 365 dias, a concentração de flúor no plasma (µg/mL) foi de 0,031±0,003a, 0,045±0,010ab, 0,063±0,016b, 0,118±0,026c, na superfície do fêmur (µg/g) foi de 675±120a, 1298±426ab, 2140±681bc, 3870±843c e no fêmur (µg/g) foi de 694±152a, 1376±583b, 1732±564b, 4494±343c. Houve correlação positiva da quantidade de flúor presente entre o plasma e a superfície do fêmur (r = 0,89; p<0,0001 e r = 0,87; p<0,0001), plasma e o fêmur (r = 0,91; p<0,0001 e r = 0,82; p<0,0001) e entre a superfície do fêmur e fêmur (r = 0,99; p<0,0001 e r = 0,84; p<0,0001) para os ratos de 90 e 365 dias respectivamente. A análise morfométrica revelou uma maior formação óssea para os ratos jovens, que receberam 5 ppm F na água de beber, embora não tenha havido significância, enquanto houve um prejuízo significante na formação óssea para aqueles que receberam 50 ppm F. Para os ratos velhos, não houve diferença significante entre os subgrupos. As observações radiológicas confirmaram os achados morfométricos. Os resultados sugerem que o flúor em pequenas doses na água de beber tem efeito anabólico na formação óssea em ratos, mas isto só acontece em animais jovens. / This study evaluated the effects of various fluoride (F) concentrations (0, 5, 15 and 50 ppm) on ectopic bone formation in young and old rats. Eighty male Wistar rats were received as weanlings and were assigned to 4 groups (n=20/gr), which differed according to the F concentration they received in the drinking water. Groups 1, 2, 3 and 4 received water containing 0(control), 5, 15 and 50 mg F/L, respectively. When half of the rats were 90 days old, demineralized bone was implanted. The animals were killed 28 days after and implant, plasma and femur were collected. The other rats received demineralized bone matrix implants when they were 365 days old and were also killed 28 days after. The femur surface was analyzed for F with the ion-specific electrode. The femur ash and the plasma were analyzed for F with the ion specific electrode, following HMDSfacilitated diffusion. The implants were analysed by histomorphometry and radiography. Data were tested for statistically significant differences by ANOVA and Tukey´s test, t test and linear regression (p<0.05). Mean plasma F concentrations (µg/mL) for 90-day-old rats were 0.025±0.002a, 0.037±0.007ab, 0.057±0.011b and 0.145±0.029c, femur surface F concentrations (µg/g) were 564 ±122a, 961±357ab, 1415±546bc and 3194±502c and femur F concentrations (µg/g) were 207±21a, 481±76a, 1217±188b and 2735±355c, for groups 1, 2, 3 and 4 respectively. For 365 -day-old rats, plasma (µg/mL) F concentrations were 0.031±0.003a, 0.045±0.010ab, 0.063±0.016b and 0.118±0.026c, femur surface F concentration (µg/g) were 675±120a, 1298±426ab, 2140±681bc and 3870±843c and femur F concentrations (µg/g) were 694±152a, 1376±583b, 1732±564b and 4494±343c respectively. Significant positive correlations were found between plasma and femur surface(r=0.89; p<0.0001 F and r=0.87; p<0.0001), plasma and femur (r=0.91; p<0.0001 and r=0.82; p<0.0001) and femur surface and femur (r=0.92; p<0.0001 and r=0.84; p<0.0001) for 90 and 365 day old rats respectively. The morphometric analyses indicated an increase in bone formation for younger rats that received 5 ppm F in the drinking water but this was not statistically significant. The younger rats that received 50 ppm F showed a significant impairment on the bone formation. The bone formation was not significantly different among the older rats. The results suggest that lower doses of fluoride in the drinking water may have an anabolic effects on bone formation in younger rats.
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Aspectos histomorfométricos do osso longo de animais submetidos à desnutriçãoMaria de Vasconcelos Gouveia, Fabiana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Analisamos o efeito da desnutrição com a Dieta Básica Regional (DBR) durante o
período neonatal sobre a formação do tecido ósseo compacto do osso longo de ratos.
Utilizamos 30 ratos machos Wistar com idades de 30 dias, divididos em grupo Nutrido
(GN) constituído por filhotes amamentados por nutrizes que receberam dieta
normoprotéica ( LABINA 23% de proteína) e o grupo Desnutrido (GD), constituído
por filhotes amamentados por nutrizes que receberam dieta hipoprotéica (DBR 8% de
proteína; TEODÓSIO et al., 1990) e mantidos com a mesma dieta até os 30 dias de
vida. Aos 30º dia de vida todos os animais foram pesados em balança digital,
anestesiados e realizada a eutanásia dos mesmos. Os fêmures foram desarticulados,
dissecados, pesados em balança digital, mensurados em toda a sua extensão com o
auxílio de um paquímetro e obtida a densidade através da aferição em balança
hidrostática. Foi aferido também o ângulo colo-diafisário com o auxílio de um
transferidor. Secções longitudinais da diáfise do fêmur (4μm) foram obtidas e coradas
com Hematoxilina-Eosina. O número de osteócitos foi estimado através da contagem,
em microscópio óptico com aumento de 400X, em 16 campos microscópicos aleatórios
por animal. O área das lacunas ósseas foi estimada a partir captura e análise de 10
campos aleatórios por animal, com os softwares Power VCRII e Scion Image for
Windows (Beta 4.0.2) respectivamente. A análise do peso corporal (g) (GN= 105 ±
5,11; GD = 23* ± 0,85), peso do fêmur (g) (GN= 0,342 ± 0,015; GD =0,092* ± 0,005),
do comprimento femoral (mm) (GN= 23,17 ± 0,27; GD = 15,37* ± 0,27), da densidade
do fêmur (g/cm3) (GN= 1,22 ± 0,02; GD = 1,11* ± 0,03), do ângulo colo-diafisário (º)
(GN= 136,73 ± 6,86; GD = 132,00* ± 3,61), do número de osteócitos (GN= 72,64 ±
11,01; GD = 14,78* ± 7,41) e da área das lacunas ósseas (μm2) (GN= 130,06 ± 15,27;
GD = 87,04* ± 9,33) demonstrou redução desses parâmetros nos animais desnutridos
(*p<0.05; teste t Student e Mann-Whitney). A desnutrição imposta pela Dieta Básica
Regional afetou os processos de desenvolvimento e crescimento ósseo do animal, e
sugere que a intensidade dessas desordens estaria relacionada com a qualidade e a
quantidade protéica da dieta, com a duração da deficiência protéica e com a idade do
animal em que a dieta foi implementada
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Avaliação da resposta do tecido ósseo tipo IV a implantes osseointegráveis de titânio com diferentes tratamentos de superfície / Evaluation of type IV bone tissue response to titanium implants with different surface treatments.Freitas, Gileade Pereira 26 June 2014 (has links)
As alterações de superfície dos implantes de titânio (Ti) influenciam funções celulares e formação de tecido adjacente aos mesmos, mas é controverso se tais alterações trariam vantagens quando esses implantes fossem colocados em tecido ósseo de baixa qualidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta do tecido ósseo de baixa qualidade (tipo IV) a implantes de Ti com diferentes tratamentos de superfície. Para isso, implantes de Ti com superfície nanotexturizada (Ti-Nano), microtexturizada (Ti-Porous) e sem tratamento de superfície (Ti-Usinado) foram implantados em tíbias de coelhos. Após duas e seis semanas, o tecido ósseo formado ao redor dos implantes foi avaliado em cortes histológicos por desgaste e histomorfometricamente foram avaliados: a porcentagem de contato ossoimplante (BIC), porcentagem de área de osso mineralizado formado entre as espiras do implante (BABT), porcentagem da área de osso formada na área espelho (BAMA). Vários outros parâmetros morfométricos foram avaliados a partir de imagens e reconstruções tridimensionais obtidos por microtomografia. Ao final de seis semanas, foi avaliado o torque de remoção. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) com dois fatores de variação (tratamento de superfície e tempo de implantação) seguido do teste de Tukey (p≤0,05). Apesar de algumas diferenças estatisticamente significantes para alguns dos parâmetros morfométricos, tais diferenças não são biologicamente importantes para que pudessem ser atribuídas aos tratamentos de superfície. Tanto que, histologicamente não se observou diferença nos padrões de formação óssea ou tipo de osso formado que pudesse ser associado aos tratamentos de superfície e o torque de remoção também não foi afetado pelos tratamentos. Em conclusão, esses resultados mostraram que os tratamentos de superfície, embora sejam na escala micrométrica ou nanométrica, não induzem repostas do tecido ósseo tipo IV diferentes daquelas induzidas por superfícies sem tratamento. / Some alterations in titanium (Ti) implant surfaces influence cell functions and tissue formation in areas adjacent to the implants, but it is controversial whether these changes would bring advantages when these implants were placed in bone of poor quality. The aim of this study was to evaluate the response of poor quality bone tissue (type IV) to Ti implants with different surface treatments. For this, Ti implants with nanotextured surface (Ti-Nano), microtextured (Ti-Porous) and without surface treatment (Ti-Machined) were implanted into tibias of rabbits. After two and six weeks, the bone tissue around the implants was assessed in undecalcified histological sections and histomorphometrical analysis to evaluate: the percentage of bone-implant contact (BIC), percentage of the area of mineralized bone formed between threads (BABT), the percentage area of bone formed in the mirror area (BAMA). Several other morphometric parameters were evaluated from images and three-dimensional reconstructions obtained by microtomography. At the end of six weeks the removal torque was evaluated. The results were subjected to analysis of variance (ANOVA) with two factors of variation (surface treatment and time) followed by Tukey test (p≤0.05). Despite some statistically significant differences for some of the morphometric parameters, such differences are not biologically important and they could not be attributed to the surface treatments. In keeping with this, histological analysis failed to show any difference in bone formation that could be associated to the surface treatments and removal torque was not affected by treatments either. In conclusion, these results showed that the surface treatments, irrespective of being on the micrometer or nanometer scale, do not induce responses of type IV bone tissue different from those induced by untreated surfaces.
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Avaliação clínica, histológica e histomorfométrica do reparo de defeitos ósseos criados em mandíbula de cães preenchidos com Biovidro 45S5 ou Biosilicato® após a colocação de implantes osseointegráveis / Bone formation on Ti implants in intra-bony defect sites filled with different bone substitutes: histomorphometric analysis in dogsJabur, Roberto de Oliveira 31 October 2008 (has links)
O presente trabalho avaliou a formacao de tecido osseo ao redor de implantes osseointegraveis de titanio, apos realizacao de defeitos osseos, utilizando diferentes tipos de substitutos osseos. Foram utilizados 5 caes de raca indeterminada, os pre molares e molares mandibulares foram extraidos, passados 12 semanas, os caes foram submetidos a um novo procedimento cirurgico aonde foram realizadas as perfurações preconizados pelo fabricante dos implantes, o osso vestibular da mandibula foi desgastado ate que parte da perfuracao fosse exposta, os implantes entao foram colocados nas respectivas perfuracoes, ficando com 4 espiras expostas. Esses defeitos foram preenchidos aleatoriamente com Bioglass® 45S5, Biosilicato® , Osso autogeno, e sem nenhum material de preenchimento. 18 semanas depois da colocacao dos implantes os caes foram mortos e suas hemi-mandibulas contendo os implantes removidas e submetidas aos analises histologiaos e histomorfometricas, os dados obtidos foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis. A histologia dos 4 grupos estudados revelaram a presenca de tecido osseo maduro em contato com os implantes, porem sem ralacao direta com os vidros bioativos e osso autogeno. A porcentagem de contato osso implante, matriz ossea mineralizada ao redor da espira, e area de espelho, nao mostraram diferencas estatisticas significantes entre os 4 materiais testados. Os resultados indicam que a presenca de substitutos osseos nao interfere com a formacao ossea ao redor dos implantes nesse modelo experimental. E existe resposta tecidual muito semelhante entre o osso autogeno, Bioglass® 45S5 e Biosilicato. / The aim of the present study was to investigate the amount of bone formation on Ti implants in sites with intra-bony defects filled with different bone substitutes. Mandibular premolars and first molars were extracted from 5 dogs, and after 12 weeks 3 implants were bilaterally placed in sites with intra-bony defects and each implantation site randomly received the following treatment: Biosilicate®, Bioglass® 45S5, aoutologous bone or no treatment. At 18 weeks after implantation, the hemi-mandibles containing the implants were removed and processed for morphological and histomorphometric analysis. Data were submitted to Kruskal-Wallis and Fishers test. The histological sections of the 4 experimental groups exhibited mature bone tissue in contact with implants, but not related with bioactive glasses or autologous bone used. The percentage of bone-implant contact, mineralized bone matrix between implant threads, and mineralized bone matrix within mirror area in the treated or non-treated sites were not statistically different among the 4 experimental groups. These results indicates that the presence of the bone substitutes evaluated here did not interfere with bone formation on Ti implants in sites with intra-bony defects. In addition, tissue response to Biosilicate® was similar to that of Bioglass® 45S5 and autologous bone.
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Tratamento de defeitos ósseos cervicais com materiais osseocondutores porosos imediatamente à instalação de implantes: estudo histológico, histométrico, micro-tomográfico e de análise de frequência de ressonância em cães / Treatment of cervical bone defects with porous osteoconductive materials in immediate implants: a histological, histometric, micro-CT and RFA study in dogsAntunes, Antonio Azoubel 13 September 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi comparar a eficácia da implantação de biomateriais porosos na neoformação óssea e reparo de defeitos cervicais mandibulares em cães, com ou sem a técnica de regeneração óssea guiada (ROG). Bio-Oss Block® (BB), Bio-Oss Collagen® (BC), Bio-Oss® em grânulos (BG), osso autógeno (Ab) e coágulo (Cg) foram utilizados nas mesmas situações experimentais. Para o grupo com membrana foi utilizado o BioGide®. Doze cães foram submetidos a extrações dos pré-molares e primeiros molares mandibulares bilateralmente. Quatro meses após cinco defeitos ósseos (6 mm de diâmetro/4 mm de profundidade) foram confeccionados em um lado. Implantes de 3,3 x 10 mm foram instalados na mesial de cada defeito, proporcionando um \"gap\" distal de 2,7 mm. Os defeitos foram aleatoriamente preenchidos com Ab, Cg, BB, BC e BG. Os mesmos procedimentos foram executados no lado oposto após oito semanas. A membrana foi utilizada para recobrir os defeitos em metade dos lados. Os animais foram sacrificados após oito semanas. A estabilidade dos implantes foi aferida pelo Osstell Mentor®, na instalação do implante e no sacrifício. Os espécimes (n=60, sendo 3 de cada grupo) foram escaneados em micro-tomógrafo Skyscan® 1172. Após aquisição das imagens, o volume de interesse de 3,0 x 6,0 x 4,0 mm foi estabelecido e os parâmetros relativos à formação óssea foram avaliados. Todos os biomateriais foram escaneados in vitro para avaliação da porosidade. Utilizando a técnica de cortes por desgaste, lâminas histológicas foram confeccionadas para a avaliação histológica e histométrica de cada espécimen. As análises histométricas revelaram que o BC apresentou formação óssea semelhante ao Ab em 8 semanas sem BGd. O Cg mostrou a maior formação óssea entre os tratamentos testados em 16 semanas com BGd, e foi superior ao BB e BG em 8 semanas sem BGd (p<0,05). O BB exibiu pior formação óssea entre os tratamentos (8 e 16 semanas, com ou sem membrana). O BC obteve o melhor desempenho dentre os biomateriais. Todos os biomateriais foram parcialmente reabsorvidos de 8 a 16 semanas, no entanto, o BB foi encontrado em maior quantidade em comparação com os demais biomateriais (p<0,05). Em relação à análise da crista alveolar, o BB apresentou a menor reabsorção entre os tratamentos, com e sem BGd a 8 e 16 semanas (p<0,05). A aplicação da BGd proporcionou maior ISQ em 16 semanas, independentemente do material testado (p<0,05). A análise micro-tomográfica mostrou que quando a BGd não foi utilizada, o BG proporcionou a maior quantidade de osso no interior do defeito, seguido pelo BC (p<0,05). Quando o defeito foi coberto com BGd, o Ab rendeu superior formação óssea (p>0,05). A análise de superfície óssea mostrou valores aumentados em sítios tratados com BG, seguido por BC em 8 semanas sem BGd, e Ab em 8 semanas com BGd (p<0,05). O BC apresentou superfície/volume ósseo superior a 8 (com e sem BGd) e 16 semanas com BGd (p<0,05). O BB apresentou os menores valores em 16 semanas (sem BGd). O Cg em 16 semanas (com BGd) foi o pior entre os tratamentos aplicados (p<0,05). Em relação à espessura trabecular, Ab e BB apresentaram respectivamente valores maior e menor (p<0,05), independente do tempo experimental avaliado ou uso de membrana. A análise da porosidade dos biomateriais revelou que o BG apresentou maiores números, volume e superfície de poros fechados. O BB apresentou maiores valores de volume de poros abertos, porosidade aberta e porosidade total em comparação com os outros materiais. Conclui-se que a implantação de bloco de alta porosidade (BB) falhou em proporcionar maior reparo ósseo no interior do defeito e foi o tratamento que mais reduziu a reabsorção da crista óssea alveolar distal. Biomateriais com menor porosidade (BC e BG) apresentaram superior ou semelhante formação óssea e estabilidade dos implantes em comparação ao osso autógeno. A utilização da técnica de ROG melhorou o padrão de formação óssea em todos os tratamentos e períodos testados e reduziu a presença de tecido mole no interior do defeito. Uma relação inversa entre a porosidade dos biomateriais e a formação óssea in vivo foi observada no modelo experimental adotado. / The aim of this study was to compare the effectiveness of porous biomaterials in bone formation and repair of cervical mandibular defects in dogs, with or without Guided Bone Regeneration (GBR) technique. Bio-Oss Block® (BB), Bio-Oss Collagen® (BC), Bio-Oss® in granules (BG), autogenous bone (Ab) and coagulum (Cg) were used under the same experimental conditions. For the membrane group, BioGide® was used. Twelve dogs underwent bilateral extractions of mandibular premolars and first molars. After four months five bone defects (6 mm long / 4 mm deep) were prepared at one side. Implants of 3.3 x 10 mm were installed on each of mesial defect, providing a distal gap of 2.7 mm. The defects were randomly filled with Ab, Cg, BB, BC and BG. The same procedures were performed in the opposite side after eight weeks. A membrane was used to cover the defects in half of the sides. Animals were sacrificed after eight weeks. Implant stability was measured by Osstell Mentor®, at implant installation and sacrifice. The specimens (n=60, 3 in each group) were scanned in Skyscan® 1172 micro-CT scanner. A volume of interest of 3.0 x 6.0 x 4.0 mm was established and the parameters related to bone formation were evaluated. All used biomaterials were also scanned for in vitro porosity evaluation. Using Exakt® system, ground section of each specimen were prepared for histological and histometric assessment. Histometric analysis revealed that BC presented similar bone formation to Ab in 8 weeks without BGd. Cg showed greater bone formation between treatments at 16 weeks with BGd, and was superior to BG and BB at 8 weeks without BGd (p<0.05). BB exhibited worse bone formation within treatments (8 and 16 weeks, with or without membrane). BC had the best performance among biomaterials. All biomaterials were partially resorbed from 8 to 16 weeks. However, BB was found in greater amounts in comparison with other biomaterials (p<0.05). Regarding the alveolar crest analysis, BB had the lowest resorption between treatments with and without BGd at 8 and 16 weeks (p<0,05). The BGd use promoted higher final ISQ values at 16 weeks, regardless the tested treatment (p<0.05). Micro-CT analysis showed that when BGd was not used, BG yielded the highest amount of bone within the defect, followed by BC (p<0.05). When the defect was covered with BGd, Ab yielded higher bone formation (p>0.05). Bone surface area analysis showed that increased values in sites treated with BG, followed by BC without BGd at 8 weeks, and Ab at 8 weeks with BGd (p<0.05). The BC presented greater Bone Surface Area/Bone volume at 8 (with and without BGd) and 16 weeks with BGd (p<0.05). BB had the lowest values at 16 weeks (without BGd). Cg presented the worst performance among treatments at 16 weeks (with BGd) (p<0.05). Regarding the Trabecular Thickness, Ab and BB showed the highest and lowest values, respectively (p<0.05), regardless of the time point or membrane use. In biomaterials porosity analysis, BG showed higher numbers, volume, and surface area of closed pores. BB had the highest volume of open pores, open porosity and total porosity compared with the other treatments. It can be concluded the use of a high porosity block (BB) failed to provide greater bone formation within the defect area and it was the treatment that better reduced distal alveolar crest resorption. Biomaterials with lower porosity (BC and BG) showed higher or similar bone formation and implant stability if compared to autogenous bone. The appliance of BGd improved bone formation in all treatments and tested periods and reduced soft tissue presence within the defect. An inverse relationship between biomaterials\' in vitro porosity and in vivo bone formation was observed in the experimental model used.
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Tratamento de defeitos ósseos cervicais com materiais osseocondutores porosos imediatamente à instalação de implantes: estudo histológico, histométrico, micro-tomográfico e de análise de frequência de ressonância em cães / Treatment of cervical bone defects with porous osteoconductive materials in immediate implants: a histological, histometric, micro-CT and RFA study in dogsAntonio Azoubel Antunes 13 September 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi comparar a eficácia da implantação de biomateriais porosos na neoformação óssea e reparo de defeitos cervicais mandibulares em cães, com ou sem a técnica de regeneração óssea guiada (ROG). Bio-Oss Block® (BB), Bio-Oss Collagen® (BC), Bio-Oss® em grânulos (BG), osso autógeno (Ab) e coágulo (Cg) foram utilizados nas mesmas situações experimentais. Para o grupo com membrana foi utilizado o BioGide®. Doze cães foram submetidos a extrações dos pré-molares e primeiros molares mandibulares bilateralmente. Quatro meses após cinco defeitos ósseos (6 mm de diâmetro/4 mm de profundidade) foram confeccionados em um lado. Implantes de 3,3 x 10 mm foram instalados na mesial de cada defeito, proporcionando um \"gap\" distal de 2,7 mm. Os defeitos foram aleatoriamente preenchidos com Ab, Cg, BB, BC e BG. Os mesmos procedimentos foram executados no lado oposto após oito semanas. A membrana foi utilizada para recobrir os defeitos em metade dos lados. Os animais foram sacrificados após oito semanas. A estabilidade dos implantes foi aferida pelo Osstell Mentor®, na instalação do implante e no sacrifício. Os espécimes (n=60, sendo 3 de cada grupo) foram escaneados em micro-tomógrafo Skyscan® 1172. Após aquisição das imagens, o volume de interesse de 3,0 x 6,0 x 4,0 mm foi estabelecido e os parâmetros relativos à formação óssea foram avaliados. Todos os biomateriais foram escaneados in vitro para avaliação da porosidade. Utilizando a técnica de cortes por desgaste, lâminas histológicas foram confeccionadas para a avaliação histológica e histométrica de cada espécimen. As análises histométricas revelaram que o BC apresentou formação óssea semelhante ao Ab em 8 semanas sem BGd. O Cg mostrou a maior formação óssea entre os tratamentos testados em 16 semanas com BGd, e foi superior ao BB e BG em 8 semanas sem BGd (p<0,05). O BB exibiu pior formação óssea entre os tratamentos (8 e 16 semanas, com ou sem membrana). O BC obteve o melhor desempenho dentre os biomateriais. Todos os biomateriais foram parcialmente reabsorvidos de 8 a 16 semanas, no entanto, o BB foi encontrado em maior quantidade em comparação com os demais biomateriais (p<0,05). Em relação à análise da crista alveolar, o BB apresentou a menor reabsorção entre os tratamentos, com e sem BGd a 8 e 16 semanas (p<0,05). A aplicação da BGd proporcionou maior ISQ em 16 semanas, independentemente do material testado (p<0,05). A análise micro-tomográfica mostrou que quando a BGd não foi utilizada, o BG proporcionou a maior quantidade de osso no interior do defeito, seguido pelo BC (p<0,05). Quando o defeito foi coberto com BGd, o Ab rendeu superior formação óssea (p>0,05). A análise de superfície óssea mostrou valores aumentados em sítios tratados com BG, seguido por BC em 8 semanas sem BGd, e Ab em 8 semanas com BGd (p<0,05). O BC apresentou superfície/volume ósseo superior a 8 (com e sem BGd) e 16 semanas com BGd (p<0,05). O BB apresentou os menores valores em 16 semanas (sem BGd). O Cg em 16 semanas (com BGd) foi o pior entre os tratamentos aplicados (p<0,05). Em relação à espessura trabecular, Ab e BB apresentaram respectivamente valores maior e menor (p<0,05), independente do tempo experimental avaliado ou uso de membrana. A análise da porosidade dos biomateriais revelou que o BG apresentou maiores números, volume e superfície de poros fechados. O BB apresentou maiores valores de volume de poros abertos, porosidade aberta e porosidade total em comparação com os outros materiais. Conclui-se que a implantação de bloco de alta porosidade (BB) falhou em proporcionar maior reparo ósseo no interior do defeito e foi o tratamento que mais reduziu a reabsorção da crista óssea alveolar distal. Biomateriais com menor porosidade (BC e BG) apresentaram superior ou semelhante formação óssea e estabilidade dos implantes em comparação ao osso autógeno. A utilização da técnica de ROG melhorou o padrão de formação óssea em todos os tratamentos e períodos testados e reduziu a presença de tecido mole no interior do defeito. Uma relação inversa entre a porosidade dos biomateriais e a formação óssea in vivo foi observada no modelo experimental adotado. / The aim of this study was to compare the effectiveness of porous biomaterials in bone formation and repair of cervical mandibular defects in dogs, with or without Guided Bone Regeneration (GBR) technique. Bio-Oss Block® (BB), Bio-Oss Collagen® (BC), Bio-Oss® in granules (BG), autogenous bone (Ab) and coagulum (Cg) were used under the same experimental conditions. For the membrane group, BioGide® was used. Twelve dogs underwent bilateral extractions of mandibular premolars and first molars. After four months five bone defects (6 mm long / 4 mm deep) were prepared at one side. Implants of 3.3 x 10 mm were installed on each of mesial defect, providing a distal gap of 2.7 mm. The defects were randomly filled with Ab, Cg, BB, BC and BG. The same procedures were performed in the opposite side after eight weeks. A membrane was used to cover the defects in half of the sides. Animals were sacrificed after eight weeks. Implant stability was measured by Osstell Mentor®, at implant installation and sacrifice. The specimens (n=60, 3 in each group) were scanned in Skyscan® 1172 micro-CT scanner. A volume of interest of 3.0 x 6.0 x 4.0 mm was established and the parameters related to bone formation were evaluated. All used biomaterials were also scanned for in vitro porosity evaluation. Using Exakt® system, ground section of each specimen were prepared for histological and histometric assessment. Histometric analysis revealed that BC presented similar bone formation to Ab in 8 weeks without BGd. Cg showed greater bone formation between treatments at 16 weeks with BGd, and was superior to BG and BB at 8 weeks without BGd (p<0.05). BB exhibited worse bone formation within treatments (8 and 16 weeks, with or without membrane). BC had the best performance among biomaterials. All biomaterials were partially resorbed from 8 to 16 weeks. However, BB was found in greater amounts in comparison with other biomaterials (p<0.05). Regarding the alveolar crest analysis, BB had the lowest resorption between treatments with and without BGd at 8 and 16 weeks (p<0,05). The BGd use promoted higher final ISQ values at 16 weeks, regardless the tested treatment (p<0.05). Micro-CT analysis showed that when BGd was not used, BG yielded the highest amount of bone within the defect, followed by BC (p<0.05). When the defect was covered with BGd, Ab yielded higher bone formation (p>0.05). Bone surface area analysis showed that increased values in sites treated with BG, followed by BC without BGd at 8 weeks, and Ab at 8 weeks with BGd (p<0.05). The BC presented greater Bone Surface Area/Bone volume at 8 (with and without BGd) and 16 weeks with BGd (p<0.05). BB had the lowest values at 16 weeks (without BGd). Cg presented the worst performance among treatments at 16 weeks (with BGd) (p<0.05). Regarding the Trabecular Thickness, Ab and BB showed the highest and lowest values, respectively (p<0.05), regardless of the time point or membrane use. In biomaterials porosity analysis, BG showed higher numbers, volume, and surface area of closed pores. BB had the highest volume of open pores, open porosity and total porosity compared with the other treatments. It can be concluded the use of a high porosity block (BB) failed to provide greater bone formation within the defect area and it was the treatment that better reduced distal alveolar crest resorption. Biomaterials with lower porosity (BC and BG) showed higher or similar bone formation and implant stability if compared to autogenous bone. The appliance of BGd improved bone formation in all treatments and tested periods and reduced soft tissue presence within the defect. An inverse relationship between biomaterials\' in vitro porosity and in vivo bone formation was observed in the experimental model used.
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Avaliação clínica, histológica e histomorfométrica do reparo de defeitos ósseos criados em mandíbula de cães preenchidos com Biovidro 45S5 ou Biosilicato® após a colocação de implantes osseointegráveis / Bone formation on Ti implants in intra-bony defect sites filled with different bone substitutes: histomorphometric analysis in dogsRoberto de Oliveira Jabur 31 October 2008 (has links)
O presente trabalho avaliou a formacao de tecido osseo ao redor de implantes osseointegraveis de titanio, apos realizacao de defeitos osseos, utilizando diferentes tipos de substitutos osseos. Foram utilizados 5 caes de raca indeterminada, os pre molares e molares mandibulares foram extraidos, passados 12 semanas, os caes foram submetidos a um novo procedimento cirurgico aonde foram realizadas as perfurações preconizados pelo fabricante dos implantes, o osso vestibular da mandibula foi desgastado ate que parte da perfuracao fosse exposta, os implantes entao foram colocados nas respectivas perfuracoes, ficando com 4 espiras expostas. Esses defeitos foram preenchidos aleatoriamente com Bioglass® 45S5, Biosilicato® , Osso autogeno, e sem nenhum material de preenchimento. 18 semanas depois da colocacao dos implantes os caes foram mortos e suas hemi-mandibulas contendo os implantes removidas e submetidas aos analises histologiaos e histomorfometricas, os dados obtidos foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis. A histologia dos 4 grupos estudados revelaram a presenca de tecido osseo maduro em contato com os implantes, porem sem ralacao direta com os vidros bioativos e osso autogeno. A porcentagem de contato osso implante, matriz ossea mineralizada ao redor da espira, e area de espelho, nao mostraram diferencas estatisticas significantes entre os 4 materiais testados. Os resultados indicam que a presenca de substitutos osseos nao interfere com a formacao ossea ao redor dos implantes nesse modelo experimental. E existe resposta tecidual muito semelhante entre o osso autogeno, Bioglass® 45S5 e Biosilicato. / The aim of the present study was to investigate the amount of bone formation on Ti implants in sites with intra-bony defects filled with different bone substitutes. Mandibular premolars and first molars were extracted from 5 dogs, and after 12 weeks 3 implants were bilaterally placed in sites with intra-bony defects and each implantation site randomly received the following treatment: Biosilicate®, Bioglass® 45S5, aoutologous bone or no treatment. At 18 weeks after implantation, the hemi-mandibles containing the implants were removed and processed for morphological and histomorphometric analysis. Data were submitted to Kruskal-Wallis and Fishers test. The histological sections of the 4 experimental groups exhibited mature bone tissue in contact with implants, but not related with bioactive glasses or autologous bone used. The percentage of bone-implant contact, mineralized bone matrix between implant threads, and mineralized bone matrix within mirror area in the treated or non-treated sites were not statistically different among the 4 experimental groups. These results indicates that the presence of the bone substitutes evaluated here did not interfere with bone formation on Ti implants in sites with intra-bony defects. In addition, tissue response to Biosilicate® was similar to that of Bioglass® 45S5 and autologous bone.
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Avaliação da resposta do tecido ósseo tipo IV a implantes osseointegráveis de titânio com diferentes tratamentos de superfície / Evaluation of type IV bone tissue response to titanium implants with different surface treatments.Gileade Pereira Freitas 26 June 2014 (has links)
As alterações de superfície dos implantes de titânio (Ti) influenciam funções celulares e formação de tecido adjacente aos mesmos, mas é controverso se tais alterações trariam vantagens quando esses implantes fossem colocados em tecido ósseo de baixa qualidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta do tecido ósseo de baixa qualidade (tipo IV) a implantes de Ti com diferentes tratamentos de superfície. Para isso, implantes de Ti com superfície nanotexturizada (Ti-Nano), microtexturizada (Ti-Porous) e sem tratamento de superfície (Ti-Usinado) foram implantados em tíbias de coelhos. Após duas e seis semanas, o tecido ósseo formado ao redor dos implantes foi avaliado em cortes histológicos por desgaste e histomorfometricamente foram avaliados: a porcentagem de contato ossoimplante (BIC), porcentagem de área de osso mineralizado formado entre as espiras do implante (BABT), porcentagem da área de osso formada na área espelho (BAMA). Vários outros parâmetros morfométricos foram avaliados a partir de imagens e reconstruções tridimensionais obtidos por microtomografia. Ao final de seis semanas, foi avaliado o torque de remoção. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) com dois fatores de variação (tratamento de superfície e tempo de implantação) seguido do teste de Tukey (p≤0,05). Apesar de algumas diferenças estatisticamente significantes para alguns dos parâmetros morfométricos, tais diferenças não são biologicamente importantes para que pudessem ser atribuídas aos tratamentos de superfície. Tanto que, histologicamente não se observou diferença nos padrões de formação óssea ou tipo de osso formado que pudesse ser associado aos tratamentos de superfície e o torque de remoção também não foi afetado pelos tratamentos. Em conclusão, esses resultados mostraram que os tratamentos de superfície, embora sejam na escala micrométrica ou nanométrica, não induzem repostas do tecido ósseo tipo IV diferentes daquelas induzidas por superfícies sem tratamento. / Some alterations in titanium (Ti) implant surfaces influence cell functions and tissue formation in areas adjacent to the implants, but it is controversial whether these changes would bring advantages when these implants were placed in bone of poor quality. The aim of this study was to evaluate the response of poor quality bone tissue (type IV) to Ti implants with different surface treatments. For this, Ti implants with nanotextured surface (Ti-Nano), microtextured (Ti-Porous) and without surface treatment (Ti-Machined) were implanted into tibias of rabbits. After two and six weeks, the bone tissue around the implants was assessed in undecalcified histological sections and histomorphometrical analysis to evaluate: the percentage of bone-implant contact (BIC), percentage of the area of mineralized bone formed between threads (BABT), the percentage area of bone formed in the mirror area (BAMA). Several other morphometric parameters were evaluated from images and three-dimensional reconstructions obtained by microtomography. At the end of six weeks the removal torque was evaluated. The results were subjected to analysis of variance (ANOVA) with two factors of variation (surface treatment and time) followed by Tukey test (p≤0.05). Despite some statistically significant differences for some of the morphometric parameters, such differences are not biologically important and they could not be attributed to the surface treatments. In keeping with this, histological analysis failed to show any difference in bone formation that could be associated to the surface treatments and removal torque was not affected by treatments either. In conclusion, these results showed that the surface treatments, irrespective of being on the micrometer or nanometer scale, do not induce responses of type IV bone tissue different from those induced by untreated surfaces.
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Baixos níveis de esclerostina: preditor de processo inflamatório persistente em pacientes com espondilite anquilosante sob terapia anti-TNFα / Low sclerostin levels: a predictive marker of persistent inflammation in ankylosing spondylitis during anti-TNF therapySaad, Carla Gonçalves Schahin 28 November 2012 (has links)
Introdução: Baixas concentrações séricas de esclerostina foram descritas em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA). No entanto, não existem dados sobre a importância deste inibidor da via de sinalização Wnt em pacientes com EA durante o tratamento com anti fator de necrose tumoral alfa (TNFa). Objetivos: Avaliar longitudinalmente os níveis séricos de esclerostina e sua associação com inflamação e densidade mineral óssea (DMO) em pacientes com EA em tratamento com anti-TNFa. Métodos: Trinta pacientes com EA em atividade foram avaliados no início, 6 e 12 meses, após terapia anti-TNFa em relação aos parâmetros clínicos (BASDAI, BASFI, BASMI e ASQoL), marcadores inflamatórios e dano radiológico basal (mSASSS). Trinta indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo constituíram o grupo controle. As análises laboratoriais de esclerostina e da ligação de esclerostina ao receptor LRP6 e a DMO foram realizadas nos pacientes nos mesmos períodos de avaliação e comparadas aos controles. Resultados: Na avaliação inicial, pacientes com EA apresentavam menores concentrações séricas de esclerostina [60,5 (32,7) vs. 96,7 (52,9) pmol/l,P=0,002] e níveis similares de ligação de esclerostina ao receptor LRP6 (P=0,387) em relação aos controles. Foi observado melhora do BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Concomitantemente, observou-se um aumento gradual da DMO da coluna lombar (P<0,001) e no início do estudo os pacientes apresentavam uma correlação positiva entre avaliação radiológica basal (mSASSS) e a DMO da coluna lombar (r=0,468, P<0,01). Foi observada também uma redução dos marcadores inflamatórios comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Os níveis de esclerostina aumentaram progressivamente após o tratamento com anti-TNFa [60,5 (32,7) vs. 67,1 (31,9) vs. 72,7 (32,3) pmol/l, P<0,001]. Entretanto, após 12 meses de terapia anti-TNFa as concentrações séricas de esclerostina permaneceram significativamente mais baixos em relação os controles [72,7 (32,3) vs. 96,7 (52,9) pmol/l, P=0,038]. Além disso, aos 12 meses, os níveis séricos de esclerostina ficaram mais baixos nos 10 pacientes que ainda apresentavam proteína C reativa elevada (PCR=5mg/l), comparados aos pacientes que apresentaram normalização dos níveis de PCR (P=0,004). Interessantemente, estes 10 pacientes com inflamação persistente já apresentavam concentrações séricas mais baixas de esclerostina quando comparados aos demais pacientes (P=0,023) antes do tratamento com anti- TNFa. A análise de regressão logística demonstrou que os pacientes com EA com níveis baixos de esclerostina apresentam um risco aumentado de apresentar PCR alta após 12 meses de tratamento (odds ratio = 7,43, 95% IC 1,23-45,01, P=0,020) quando comparados aos pacientes com níveis altos de esclerostina no tempo basal. Conclusão: Concentrações persistentemente baixas de esclerostina estão associados a inflamação contínua em pacientes com EA tratados com terapia anti-TNFa. / Introduction: Sclerostin levels have been reported to be low in ankylosing spondylitis (AS), but there is no data regarding the possible role of this Wnt inhibitor during anti tumor necrosis factor alpha (TNFa) therapy. Objectives: The present study longitudinally evaluated sclerostin levels, inflammatory markers and bone mineral density (BMD) in AS patients under anti-TNFa therapy. Methods: Thirty active AS patients were assessed at baseline, 6 and 12 months after anti-TNFa therapy regarding clinical parameters (BASDAI, BASFI, BASMI and ASQoL), inflammatory markers, BMD and baseline radiographic damage (mSASSS). Thirty age- and sex-matched healthy individuals comprised the control group. Patients\' sclerostin levels, sclerostin binding LRP6 and BMD were evaluated at the same time points and compared to controls. Results: At baseline, AS patients had lower sclerostin levels [60.5 (32.7) vs. 96.7 (52.9) pmol/l, P=0.002] and comparable sclerostin binding to LRP6 (P=0.387) than controls. Improvement of BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL was observed at baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Concomitantly, a gradual increase in spine BMD (P<0.001) and a positive correlation between baseline mSASSS and spine BMD was found (r=0.468, P<0.01). Inflammatory parameters reduction was observed comparing baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Sclerostin levels progressively increased [60.5 (32.7) vs. 67.1 (31.9) vs. 72.7 (32.3) pmol/l, P<0.001] after anti-TNFa treatment. At 12 months, the sclerostin levels remained significantly lower in patients compared to controls [72.7 (32.3) vs. 96.70 (52.85) pmol/l, P=0.038]. Moreover, sclerostin serum levels at 12 months were lower in the 10 patients with high CRP (=5mg/l) compared to the other 20 patients with normal CRP (P=0.004). Of note, these 10 patients with persistent inflammation also had lower sclerostin serum levels at baseline compared to the other patients (P=0.023). Univariate logistic regression analysis demonstrated that AS patients with lower sclerostin serum levels had an increased risk to have high CRP at 12 months (odds ratio=7.43, 95% CI 1.23-45.01, P=0.020) than those with higher sclerostin values. Conclusion: Persistent low sclerostin levels may underlie continuous inflammation in AS patients under anti-TNFa therapy.
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