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Violência no namoro entre adolescentes do Recife: em busca de sentidos / Dating violence among adolescents in Recife: in search of meaningCastro, Ricardo José de Souza January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A violência nas relações de namoro entre adolescentes vem despertando interesse crescente da comunidade cientifica, seja pela sua magnitude, seja pelo impacto que traz na vida e saúde dos mesmos, além da importância na estruturação de programas de prevenção. Alguns estudos apontam que sua prevalência possa ser até maior que a observada na população adulta, principalmente no tocante a violência psicológica. A violência no namoro traz um grande impacto negativo na vida de jovens e adolescentes, sendo muitas vezes associada à relações sexuais desprotegidas, DST/AIDS, distúrbios alimentares e transtornos mentais. O objetivo desse estudo foi analisar os sentidos da violência no namoro entre adolescentes (15 a 19 anos) de ambos os sexos, estudantes do ensino médio da rede pública e privada da cidade do Recife, no ano de 2008. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, no qual foram analisados os discursos de seis grupos-focais realizados com adolescentes de ambos os sexos de escolas das redes públicas e privadas da cidade do Recife no mês de junho de 2008. O produto dos grupos-focais foi transcrito e submetido a um processo de analise discursiva a fim de apreender e compreender os sentidos referentes a violência nas relações de namoro vivenciadas por estes adolescentes. Os resultados apontam que alguns elementos presentes nas relações de namoro poderiam criar ambiências para o surgimento da violência, dentre elas os comportamentos de controle exercido por meninos e meninas em suas relações de namoro, o medo de ser abandonado/a pelo parceiro/a, papéis tradicionais de gênero, a influência da homofobia e do machismo. No caso do machismo ainda destacaríamos o medo/rechaço da traição e dupla moral sexual que concede direitos sexuais diferentes para meninos e meninas. As construções sobre amor romântico e relações de gênero, criam situações favoráveis para o surgimento da violência e dificultam a saída do/da adolescente da relação violenta
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Masculinidade : os homens e o cuidado com a saúde / Masculinidade : the men and the care with healthCosta, Maria Auxiliadora Garcia da January 2001 (has links)
COSTA, Maria Auxiliadora Garcia da. Masculinidade : os homens e o cuidado com a saúde. 2001. 89 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-08T12:40:12Z
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Previous issue date: 2001 / The present dissertation has the goal of discuss some questions about health and illness and their possible repercussions over masculinity, seen through the representations of men porter of illness in the prostate. It’s the result of an investigation of qualitative approach, centered on the subjective dimension of the process of getting ill and its repercussion over the definition/redefinition of the identity of the male gender. Were specially analyzed the repercussions that the experience of illness, while fragility status, can cause over man, about the behavior change, in the meaning of bringing a process of taking care of their health. The was centered in a group of people who were interviewed, came from the popular classes, searching for joining the symbolic dimension of the actions of the male subjects within their class material conditions, building a popular culture. The camp work was made from august to October, 1999, in a philanthropic public hospital in Fortaleza, using individual interviews semi structured. The analysis made started by the previous definitions of the topics for the elaboration of the interviews schedule, followed by the identification of the emergent categories from the informant speeches as a center of codification in thematic nucleus.Among the found results we can detach: that the work is determinant for health quality of the man in popular classes, it’s not illness therefore, that provokes repercussions over masculinity, but work is determinant, that illness does not represent a preoccupation related to the development of sexual activities, at least, not so much as the work relation represents, that the lack of attention on sickly sensations and on their own body men also don’t notice the prostate as an organ that has implication with sexual achievement and, at last, that health care notions is associated with extravagance in entertainment activities signing for a certain difficulty in taking care of health when it’s a young man. / A presente dissertação tem por objetivo discutir algumas questões a respeito da saúde e da doença, e suas possíveis repercussões sobre a masculinidade, vistas através das representações de homens portadores de doenças na próstata. É resultado de uma investigação de abordagem qualitativa, centrada na dimensão subjetiva do processo de adoecer e sua repercussão sobre a definição/redefinição da identidade do gênero masculino. Analisaram-se, em especial, as repercussões que a experiência da doença, enquanto estado de fragilidade, podem provocar nos homens, em termos de mudança de comportamento, no sentido de ensejar um processo de cuidado para com a sua saúde. A investigação centrou-se em um grupo de entrevistados, oriundo das classes populares, buscando-se conjugar a dimensão simbólica das ações dos sujeitos masculinos com os condicionantes materiais de classe dos mesmos; considerando-se que há por parte dessas classes um compartilhar de representações próprias, constitutivas de uma cultura popular. O trabalho de campo foi realizado no período de agosto a outubro de 1999, num hospital público filantrópico de Fortaleza, utilizando-se entrevistas individuais semi-estruturadas. A análise empreendida partiu da definição prévia de temas para a elaboração do roteiro de entrevista, seguida da identificação das categorias emergentes no discurso dos informantes como eixo de codificação em núcleos temáticos. Dentre os resultados encontrados podemos destacar: que o trabalho é determinante da qualidade da saúde dos homens das classes populares, não sendo a doença, portanto, que provoca repercussões sobre a masculinidade e sim o trabalho; que a doença não parece representar uma preocupação em ralação ao exercício das atividades sexuais, pelo menos, não tanto quanto representa em relação ao trabalho; que, por não darem muita atenção às sensações doentias e ao próprio corpo, os homens também não percebem a próstata com um órgão que tem implicações no seu desempenho sexual; e, por fim, que a noção de cuidado com a saúde está associada aos excessos nas atividades do lazer, sinalizando para uma certa dificuldade em cuidar da saúde quando se é homem e jovem.
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Diferenças de gênero na insegurança alimentar domiciliar : prevalência e fatores associadosJung, Natália Miranda January 2017 (has links)
Introdução: O tema Segurança Alimentar é uma preocupação crescente para a saúde pública em todo o mundo, uma vez que as consequências da insegurança alimentar afetam os diversos setores da sociedade. A renda tem sido fortemente correlacionada com a insegurança alimentar. No entanto, renda e pobreza não são os únicos responsáveis por predizer situações de insegurança alimentar, sugerindo que outros fatores socioeconômicos e de composição da unidade domiciliar também são importantes na determinação desse desfecho. Estudos internacionais têm sugerido que domicílios chefiados por mulheres estão mais propensos à insegurança alimentar (IA) do que aqueles chefiados por homens. Considerando o crescente número de famílias onde a pessoa de referência é do sexo feminino e a desvantagem econômica decorrente do papel social da mulher, as questões de gênero merecem atenção especial nas discussões sobre insegurança alimentar. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar as diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar. Nesse sentido, a presente tese propôs os dois seguintes objetivos específicos: a) identificar, por meio de revisão sistemática e metanálise, as prevalências de insegurança alimentar em nível internacional segundo o gênero do responsável pelo domicílio (artigo 1); e b) estudar a influência de fatores individuais socioeconômicos e demográficos na prevalência domiciliar de insegurança alimentar, segundo gênero do responsável pelo domicílio, nas 27 unidades da federação do Brasil no ano de 2013 (artigo 2). Metodologia: Com o intuito de atender os objetivos acima citadas foram desenvolvidos dois estudos com metodologias diferentes, porém complementares. No artigo 1, realizou-se uma revisão sistemática de estudos de prevalência, seguida de metanálise, no período compreendido entre 28 de Agosto e 19 de Outubro de 2014. Foram pesquisadas sete base de dados. A busca foi atualizada em Abril de 2016. Os estudos incluídos fizeram uso de medidas diretas da experiência de insegurança alimentar. O desfecho foi dicotomizado. O odds ratio agrupado da prevalência domiciliar de insegurança alimentar em mulheres versus homens foi obtido através de modelo randômico. Foram realizadas análises da avaliação da qualidade, viés de publicação e análise de subgrupo. O artigo 2 trata-se de um estudo de base populacional cujos dados foram extraídos do suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios, ano 2013. Foram estudados os domicílios particulares permanentes nos quais a EBIA havia sido 9 respondida por um morador do domicílio (n=110.750). A associação entre as variáveis de exposição e a variável dependente (insegurança alimentar domiciliar) foi verificada pelo teste do Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Foram calculadas razões de prevalência brutas e intervalos de confiança de 95% e a análise ajustada foi conduzida por meio de regressão múltipla de Poisson Bruta, utilizando Stata 11.0, que incorpora as ponderações do desenho amostral com delineamento complexo. Resultados: No artigo 1, das 5.145 referências inicialmente identificadas, 42 artigos foram incluídos na metanálise, totalizando uma população de 233.153 indivíduos. Os resultados mostraram que a probabilidade de insegurança alimentar foi 40% maior naqueles estudos em que o entrevistado era a mulher (IC95%: 1.27-1.54; p<0.001). Além disso, a análise de subgrupo revelou que as mulheres responsáveis pelo domicílio estavam 75% mais propensas à insegurança alimentar do que os homens na mesma condição. No artigo 2, constatou-se que a prevalência global de insegurança alimentar, em 2013, foi de 7,9%, sendo maior em domicílios chefiados por mulheres (9,5%) do que naqueles chefiados por homens (7,0%). Constataram-se maiores prevalências de IA entre os domicílios chefiados por mulheres e um efeito menos intenso das variáveis independentes nesse gênero. Na análise ajustada verificou-se que a prevalência de insegurança alimentar permaneceu maior (RP=1.26, IC95% 1.20-1.33) entre domicílios chefiados por mulheres, independentemente do modelo de análise utilizado. Conclusão: Em ambos os artigos, foi possível confirmar a existência de diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar em nível nacional e mundial. Ou seja, os resultados mostraram maiores prevalências de insegurança alimentar entre os domicílios chefiados por mulheres. / Introduction: Food security is a growing concern for public health around the world, once the consequences of food insecurity affects various sectors of society. Income has been strongly correlated with food insecurity. However, income and poverty are not exclusively responsible for predicting food insecurity, suggesting that other socioeconomic factors and household characteristics are also important in determining this outcome. International studies have suggested that households headed by women are more likely to be food insecurity (FI) than those headed by men. Considering the increasing number of families where the female reference person is a woman and the economic disadvantage due the social role of women, gender issues deserve special attention in the discussions on food insecurity. Objectives: To evaluate gender differences in the prevalence of food insecurity. In this sense, the present thesis proposes the following two specific objectives: a) to identify, through a systematic review and meta-analysis, the prevalence of food insecurity at the international level according to the gender of the head of household (article 1); and (b) to study the influence of individual socioeconomic and demographic factors on the household prevalence of food insecurity, according to the gender of the head of household, in the 27 units of the Brazilian federation in the year 2013 (article 2). Method: Two studies were developed with different but complementary methodologies. In article 1, a systematic review of prevalence studies, followed by meta-analysis, was conducted between August 28 and October 19, 2014. Seven databases were searched. The search was updated in April 2016. The included studies used experience-based measures to assess household food insecurity. Dichotomous measures of food insecurity were used. The pooled odds ratio of household prevalence of food insecurity in women versus men was obtained through a random model Quality assessment, publication bias diagnostics and subgroup analysis were also performed. Article 2 is a population-based study with data extracted from the Food Security Supplement of the National Survey of Household Samples (2013). We studied the households in which the EBIA had been answered by a resident of the household (n = 110.750). The association between the exposure variables and the dependent variable (household food insecurity) was verified by the chi-square test with a significance level of 5%. Unadjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated and the adjusted analysis was conducted using Multiple 11 Poisson Regression, using Stata 11.0, which incorporates the weights of the sample design with a complex design. Results: In article 1, out of the 5.145 articles initially identified, 42 studies with a total population of 233.153 were included. In general, results showed that the odds for household food insecurity was 40% higher in studies where women were respondent (95%CI: 1.27-1.54; p<0.001). In addition, the subgroup analysis revealed that female heads of household were 75% more likely to be food insecure than male heads of households. In article 2, it was verified that the overall prevalence of food insecurity was 7.9% in 2013, higher in households headed by women (9.5%) than in those headed by men (7.0%), Higher prevalence of FI was found among women-headed households and a less intense effect of the independent variables in this gender was observed. In the adjusted analysis it was verified that the prevalence of food insecurity remained higher (RP = 1.26, 95% CI 1.20-1.33) among households headed by women, regardless of the analysis model used. Conclusion: It was possible to confirm the existence of gender differences in the prevalence of food insecurity at national and global levels. In others words, the results showed higher prevalence of food insecurity among households headed by women.
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Representações de mulheres em união heterossexual estável sobre a vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS.Rodrigues, Larissa Silva de Abreu 26 April 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-04-25T16:52:53Z
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dissertação_Enfe_Larissa Rodrigues.pdf: 1650404 bytes, checksum: eaa0f0a5937ad33592428b9713e41d13 (MD5) / Trata-se de um estudo descritivo e exploratório de abordagem quanti-qualitativa desenvolvido com o objetivo de apreender e comparar as representações sociais sobre a vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS de mulheres em união heterossexual estável que vivem no interior com as representações sociais daquelas que moram na capital, sob a luz da teoria das Representações Sociais tendo gênero como categoria analítica. Participaram do estudo 195 mulheres em união heterossexual estável atendidas em duas unidades básicas de saúde uma localizada em Salvador/Bahia e a outra em Jequié, município situado no interior deste estado. Foram observados os aspectos ético-legais dispostos na Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. Os dados empíricos foram produzidos pela técnica de associação livre de palavras, desenho-estória com tema e entrevista semi-estruturada. Para o tratamento dos dados, foram utilizadas a análise fatorial de correspondência através do software Tri-deux-mots e a análise de conteúdo. Os resultados da análise fatorial de correspondência demonstraram significância para as variáveis fixas: escolaridade, tempo de união estável e procedência. As representações sociais sobre a vulnerabilidade a aids evidenciaram mudanças nas representações sociais sobre a aids quando as mulheres assinalam a traição masculina e a confiança no parceiro como algo que as deixam mais vulneráveis à infecção pelo HIV. As representações do grupo de Jequié com menor tempo de união estável apontam para uma sujeição e passividade com relação à traição do parceiro. Enquanto o grupo de Salvador com seis a dez anos de casado enfatiza sua prática monogâmica e não promíscua, e defende-se da transmissão pela traição do parceiro único invocando a religião, embora não aparente submissão ao parceiro na relação conjugal como no grupo de Jequié. As mulheres com nível básico de escolaridade e maior experiência conjugal constroem a crença de sua própria invulnerabilidade. Quanto às mulheres com nível médio de escolaridade e pouca experiência conjugal colocam em estado de alerta a sua vulnerabilidade. As representações sociais apreendidas revelam invisibilidade da vulnerabilidade social e programática e a influência da religião no conteúdo representacional. / Salvador
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Diferenças de gênero na insegurança alimentar domiciliar : prevalência e fatores associadosJung, Natália Miranda January 2017 (has links)
Introdução: O tema Segurança Alimentar é uma preocupação crescente para a saúde pública em todo o mundo, uma vez que as consequências da insegurança alimentar afetam os diversos setores da sociedade. A renda tem sido fortemente correlacionada com a insegurança alimentar. No entanto, renda e pobreza não são os únicos responsáveis por predizer situações de insegurança alimentar, sugerindo que outros fatores socioeconômicos e de composição da unidade domiciliar também são importantes na determinação desse desfecho. Estudos internacionais têm sugerido que domicílios chefiados por mulheres estão mais propensos à insegurança alimentar (IA) do que aqueles chefiados por homens. Considerando o crescente número de famílias onde a pessoa de referência é do sexo feminino e a desvantagem econômica decorrente do papel social da mulher, as questões de gênero merecem atenção especial nas discussões sobre insegurança alimentar. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar as diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar. Nesse sentido, a presente tese propôs os dois seguintes objetivos específicos: a) identificar, por meio de revisão sistemática e metanálise, as prevalências de insegurança alimentar em nível internacional segundo o gênero do responsável pelo domicílio (artigo 1); e b) estudar a influência de fatores individuais socioeconômicos e demográficos na prevalência domiciliar de insegurança alimentar, segundo gênero do responsável pelo domicílio, nas 27 unidades da federação do Brasil no ano de 2013 (artigo 2). Metodologia: Com o intuito de atender os objetivos acima citadas foram desenvolvidos dois estudos com metodologias diferentes, porém complementares. No artigo 1, realizou-se uma revisão sistemática de estudos de prevalência, seguida de metanálise, no período compreendido entre 28 de Agosto e 19 de Outubro de 2014. Foram pesquisadas sete base de dados. A busca foi atualizada em Abril de 2016. Os estudos incluídos fizeram uso de medidas diretas da experiência de insegurança alimentar. O desfecho foi dicotomizado. O odds ratio agrupado da prevalência domiciliar de insegurança alimentar em mulheres versus homens foi obtido através de modelo randômico. Foram realizadas análises da avaliação da qualidade, viés de publicação e análise de subgrupo. O artigo 2 trata-se de um estudo de base populacional cujos dados foram extraídos do suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios, ano 2013. Foram estudados os domicílios particulares permanentes nos quais a EBIA havia sido 9 respondida por um morador do domicílio (n=110.750). A associação entre as variáveis de exposição e a variável dependente (insegurança alimentar domiciliar) foi verificada pelo teste do Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Foram calculadas razões de prevalência brutas e intervalos de confiança de 95% e a análise ajustada foi conduzida por meio de regressão múltipla de Poisson Bruta, utilizando Stata 11.0, que incorpora as ponderações do desenho amostral com delineamento complexo. Resultados: No artigo 1, das 5.145 referências inicialmente identificadas, 42 artigos foram incluídos na metanálise, totalizando uma população de 233.153 indivíduos. Os resultados mostraram que a probabilidade de insegurança alimentar foi 40% maior naqueles estudos em que o entrevistado era a mulher (IC95%: 1.27-1.54; p<0.001). Além disso, a análise de subgrupo revelou que as mulheres responsáveis pelo domicílio estavam 75% mais propensas à insegurança alimentar do que os homens na mesma condição. No artigo 2, constatou-se que a prevalência global de insegurança alimentar, em 2013, foi de 7,9%, sendo maior em domicílios chefiados por mulheres (9,5%) do que naqueles chefiados por homens (7,0%). Constataram-se maiores prevalências de IA entre os domicílios chefiados por mulheres e um efeito menos intenso das variáveis independentes nesse gênero. Na análise ajustada verificou-se que a prevalência de insegurança alimentar permaneceu maior (RP=1.26, IC95% 1.20-1.33) entre domicílios chefiados por mulheres, independentemente do modelo de análise utilizado. Conclusão: Em ambos os artigos, foi possível confirmar a existência de diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar em nível nacional e mundial. Ou seja, os resultados mostraram maiores prevalências de insegurança alimentar entre os domicílios chefiados por mulheres. / Introduction: Food security is a growing concern for public health around the world, once the consequences of food insecurity affects various sectors of society. Income has been strongly correlated with food insecurity. However, income and poverty are not exclusively responsible for predicting food insecurity, suggesting that other socioeconomic factors and household characteristics are also important in determining this outcome. International studies have suggested that households headed by women are more likely to be food insecurity (FI) than those headed by men. Considering the increasing number of families where the female reference person is a woman and the economic disadvantage due the social role of women, gender issues deserve special attention in the discussions on food insecurity. Objectives: To evaluate gender differences in the prevalence of food insecurity. In this sense, the present thesis proposes the following two specific objectives: a) to identify, through a systematic review and meta-analysis, the prevalence of food insecurity at the international level according to the gender of the head of household (article 1); and (b) to study the influence of individual socioeconomic and demographic factors on the household prevalence of food insecurity, according to the gender of the head of household, in the 27 units of the Brazilian federation in the year 2013 (article 2). Method: Two studies were developed with different but complementary methodologies. In article 1, a systematic review of prevalence studies, followed by meta-analysis, was conducted between August 28 and October 19, 2014. Seven databases were searched. The search was updated in April 2016. The included studies used experience-based measures to assess household food insecurity. Dichotomous measures of food insecurity were used. The pooled odds ratio of household prevalence of food insecurity in women versus men was obtained through a random model Quality assessment, publication bias diagnostics and subgroup analysis were also performed. Article 2 is a population-based study with data extracted from the Food Security Supplement of the National Survey of Household Samples (2013). We studied the households in which the EBIA had been answered by a resident of the household (n = 110.750). The association between the exposure variables and the dependent variable (household food insecurity) was verified by the chi-square test with a significance level of 5%. Unadjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated and the adjusted analysis was conducted using Multiple 11 Poisson Regression, using Stata 11.0, which incorporates the weights of the sample design with a complex design. Results: In article 1, out of the 5.145 articles initially identified, 42 studies with a total population of 233.153 were included. In general, results showed that the odds for household food insecurity was 40% higher in studies where women were respondent (95%CI: 1.27-1.54; p<0.001). In addition, the subgroup analysis revealed that female heads of household were 75% more likely to be food insecure than male heads of households. In article 2, it was verified that the overall prevalence of food insecurity was 7.9% in 2013, higher in households headed by women (9.5%) than in those headed by men (7.0%), Higher prevalence of FI was found among women-headed households and a less intense effect of the independent variables in this gender was observed. In the adjusted analysis it was verified that the prevalence of food insecurity remained higher (RP = 1.26, 95% CI 1.20-1.33) among households headed by women, regardless of the analysis model used. Conclusion: It was possible to confirm the existence of gender differences in the prevalence of food insecurity at national and global levels. In others words, the results showed higher prevalence of food insecurity among households headed by women.
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Diferenças de gênero na insegurança alimentar domiciliar : prevalência e fatores associadosJung, Natália Miranda January 2017 (has links)
Introdução: O tema Segurança Alimentar é uma preocupação crescente para a saúde pública em todo o mundo, uma vez que as consequências da insegurança alimentar afetam os diversos setores da sociedade. A renda tem sido fortemente correlacionada com a insegurança alimentar. No entanto, renda e pobreza não são os únicos responsáveis por predizer situações de insegurança alimentar, sugerindo que outros fatores socioeconômicos e de composição da unidade domiciliar também são importantes na determinação desse desfecho. Estudos internacionais têm sugerido que domicílios chefiados por mulheres estão mais propensos à insegurança alimentar (IA) do que aqueles chefiados por homens. Considerando o crescente número de famílias onde a pessoa de referência é do sexo feminino e a desvantagem econômica decorrente do papel social da mulher, as questões de gênero merecem atenção especial nas discussões sobre insegurança alimentar. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar as diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar. Nesse sentido, a presente tese propôs os dois seguintes objetivos específicos: a) identificar, por meio de revisão sistemática e metanálise, as prevalências de insegurança alimentar em nível internacional segundo o gênero do responsável pelo domicílio (artigo 1); e b) estudar a influência de fatores individuais socioeconômicos e demográficos na prevalência domiciliar de insegurança alimentar, segundo gênero do responsável pelo domicílio, nas 27 unidades da federação do Brasil no ano de 2013 (artigo 2). Metodologia: Com o intuito de atender os objetivos acima citadas foram desenvolvidos dois estudos com metodologias diferentes, porém complementares. No artigo 1, realizou-se uma revisão sistemática de estudos de prevalência, seguida de metanálise, no período compreendido entre 28 de Agosto e 19 de Outubro de 2014. Foram pesquisadas sete base de dados. A busca foi atualizada em Abril de 2016. Os estudos incluídos fizeram uso de medidas diretas da experiência de insegurança alimentar. O desfecho foi dicotomizado. O odds ratio agrupado da prevalência domiciliar de insegurança alimentar em mulheres versus homens foi obtido através de modelo randômico. Foram realizadas análises da avaliação da qualidade, viés de publicação e análise de subgrupo. O artigo 2 trata-se de um estudo de base populacional cujos dados foram extraídos do suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios, ano 2013. Foram estudados os domicílios particulares permanentes nos quais a EBIA havia sido 9 respondida por um morador do domicílio (n=110.750). A associação entre as variáveis de exposição e a variável dependente (insegurança alimentar domiciliar) foi verificada pelo teste do Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Foram calculadas razões de prevalência brutas e intervalos de confiança de 95% e a análise ajustada foi conduzida por meio de regressão múltipla de Poisson Bruta, utilizando Stata 11.0, que incorpora as ponderações do desenho amostral com delineamento complexo. Resultados: No artigo 1, das 5.145 referências inicialmente identificadas, 42 artigos foram incluídos na metanálise, totalizando uma população de 233.153 indivíduos. Os resultados mostraram que a probabilidade de insegurança alimentar foi 40% maior naqueles estudos em que o entrevistado era a mulher (IC95%: 1.27-1.54; p<0.001). Além disso, a análise de subgrupo revelou que as mulheres responsáveis pelo domicílio estavam 75% mais propensas à insegurança alimentar do que os homens na mesma condição. No artigo 2, constatou-se que a prevalência global de insegurança alimentar, em 2013, foi de 7,9%, sendo maior em domicílios chefiados por mulheres (9,5%) do que naqueles chefiados por homens (7,0%). Constataram-se maiores prevalências de IA entre os domicílios chefiados por mulheres e um efeito menos intenso das variáveis independentes nesse gênero. Na análise ajustada verificou-se que a prevalência de insegurança alimentar permaneceu maior (RP=1.26, IC95% 1.20-1.33) entre domicílios chefiados por mulheres, independentemente do modelo de análise utilizado. Conclusão: Em ambos os artigos, foi possível confirmar a existência de diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar em nível nacional e mundial. Ou seja, os resultados mostraram maiores prevalências de insegurança alimentar entre os domicílios chefiados por mulheres. / Introduction: Food security is a growing concern for public health around the world, once the consequences of food insecurity affects various sectors of society. Income has been strongly correlated with food insecurity. However, income and poverty are not exclusively responsible for predicting food insecurity, suggesting that other socioeconomic factors and household characteristics are also important in determining this outcome. International studies have suggested that households headed by women are more likely to be food insecurity (FI) than those headed by men. Considering the increasing number of families where the female reference person is a woman and the economic disadvantage due the social role of women, gender issues deserve special attention in the discussions on food insecurity. Objectives: To evaluate gender differences in the prevalence of food insecurity. In this sense, the present thesis proposes the following two specific objectives: a) to identify, through a systematic review and meta-analysis, the prevalence of food insecurity at the international level according to the gender of the head of household (article 1); and (b) to study the influence of individual socioeconomic and demographic factors on the household prevalence of food insecurity, according to the gender of the head of household, in the 27 units of the Brazilian federation in the year 2013 (article 2). Method: Two studies were developed with different but complementary methodologies. In article 1, a systematic review of prevalence studies, followed by meta-analysis, was conducted between August 28 and October 19, 2014. Seven databases were searched. The search was updated in April 2016. The included studies used experience-based measures to assess household food insecurity. Dichotomous measures of food insecurity were used. The pooled odds ratio of household prevalence of food insecurity in women versus men was obtained through a random model Quality assessment, publication bias diagnostics and subgroup analysis were also performed. Article 2 is a population-based study with data extracted from the Food Security Supplement of the National Survey of Household Samples (2013). We studied the households in which the EBIA had been answered by a resident of the household (n = 110.750). The association between the exposure variables and the dependent variable (household food insecurity) was verified by the chi-square test with a significance level of 5%. Unadjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated and the adjusted analysis was conducted using Multiple 11 Poisson Regression, using Stata 11.0, which incorporates the weights of the sample design with a complex design. Results: In article 1, out of the 5.145 articles initially identified, 42 studies with a total population of 233.153 were included. In general, results showed that the odds for household food insecurity was 40% higher in studies where women were respondent (95%CI: 1.27-1.54; p<0.001). In addition, the subgroup analysis revealed that female heads of household were 75% more likely to be food insecure than male heads of households. In article 2, it was verified that the overall prevalence of food insecurity was 7.9% in 2013, higher in households headed by women (9.5%) than in those headed by men (7.0%), Higher prevalence of FI was found among women-headed households and a less intense effect of the independent variables in this gender was observed. In the adjusted analysis it was verified that the prevalence of food insecurity remained higher (RP = 1.26, 95% CI 1.20-1.33) among households headed by women, regardless of the analysis model used. Conclusion: It was possible to confirm the existence of gender differences in the prevalence of food insecurity at national and global levels. In others words, the results showed higher prevalence of food insecurity among households headed by women.
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Experiência do adoecimento de mulheres e homens com doença falciformeCordeiro, Rosa Cândida 30 June 2013 (has links)
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Tese_Enf_ Rosa Cândida Cordeiro.pdf: 2870503 bytes, checksum: 2387ce0fb1418fb4fb0a58a3684c7ef4 (MD5) / FAPESB;CAPES / Este estudo teve como objetivos compreender a experiência do adoecimento de mulheres e homens com doença falciforme e construir um modelo teórico representativo
da compreensão dessa experiência. A abordagem metodológica escolhida foi à pesquisa qualitativa sob orientação dos conceitos da Teoria Fundamentada nos Dados (TFD).
Participaram do estudo 17 pessoas adultas com doença falciforme, residente nas cidades
de São Francisco do Conde, Feira de Santana e Salvador. Os dados foram coletados no período de 2011 a 2012, através de entrevista domiciliar, a fim de proporcionar uma
imersão no universo das pessoas entrevistadas. Também foi empregada a observação assistemática. Os dados coletados foram transcritos e, posteriormente, analisados, considerando os procedimentos próprios da TFD: codificação aberta, axial e seletiva. A análise comparativa dos dados e a utilização do modelo paradigmático permitiu
compreender a experiência do adoecimento a partir de cinco fenômenos: Percebendo o
adoecer: a experiência do primeiro momento; Conhecendo melhor a doença falciforme e buscando cuidado: o contexto da experiência; Definindo a trajetória para o convívio
com a doença falciforme: estratégias de ação/interação; Experimentando sentimentos que influenciam no curso da experiência do adoecimento; Vivendo entre limites e superações: ressignificando a vida a partir do cuidado. A articulação desses fenômenos
viabilizou identificar o fenômeno central: Vivendo a experiência do adoecimento,
mulheres e homens com doença falciforme constroem diferentes caminhos,
reconhecendo e superando limites e ressignificando a vida a partir do cuidado. Esse modelo procura condensar os dados que emergiram do processo analítico e que diz respeito à compreensão da experiência do adoecimento de mulheres e homens com
doença falciforme.
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Representações sociais de familiares sobre a violência de gêneroRodrigues, Vanda Palmarella 05 March 2015 (has links)
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Tese_Enf_Vanda Palmarella Rodrigues.pdf: 2142412 bytes, checksum: 50ef1e09949428080f402ebfb329836c (MD5) / FAPESB / Pesquisa qualitativa fundamentada na Teoria das Representações Sociais que objetivou
analisar a vivência da violência de gênero entre familiares e o sistema de representação que
dá sentido a essa vivência. A pesquisa foi realizada no município de Jequié - Bahia - em 10
Unidades de Saúde da Família, totalizando 11 equipes de saúde da zona urbana.
Participaram da pesquisa 81 familiares de mulheres em situação de violência. A coleta dos
dados foi realizada em duas etapas: aplicação do teste de associação livre de palavras
(TALP) para 81 familiares e entrevista semiestruturada a 19 familiares. Os dados advindos
do TALP foram processados pelo software Tri-Deux-Mots e processados por meio da
Análise Fatorial de Correspondência e os dados que emergiram das entrevistas foram
organizados pela técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados evidenciaram que a
representação dos familiares sobre a violência de gênero encontra-se ancorada em questões
culturais que configuram relações desiguais entre o homem e a mulher. A violência de
gênero foi expressa pela violência física e psicológica com adoecimento e morte da mulher e
adoecimento físico e psíquico dos familiares, com implicações para a saúde da(o)s filha(o)s.
Nesse contexto, as representações sociais dos familiares mostraram que prevalece no
imaginário social da mulher em situação de violência, dos familiares e dos profissionais, a
percepção da violência restrita ao âmbito privado. Essa percepção contribui para o silêncio
do vivido da violência e constrói lacunas e fragilidades nas práticas desenvolvidas pelos
serviços da rede de violência. Além disso, alguns familiares consideram a violência como
crime e outros buscam resolver a problemática no âmbito privado. Esperamos que este
estudo contribua para mudança da formação de saúde e educação, das políticas públicas e
da(o)s trabalhadora(e)s da rede de violência para implementação de ações no sentido de
modificação destas representações, de maneira a rever as fragilidades no atendimento às
mulheres.
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Autoavaliação do estado de saúde de mulheres negras e brancas e fatores associadosDomingues, Patrícia Mallu Lima 16 April 2013 (has links)
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308º DISSERTAÇÃO - PATRÍCIA MALLU LIMA DOMINGUES.pdf: 4769851 bytes, checksum: 683165f5733548ca9bf273680df7128a (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-07-08T16:11:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
308º DISSERTAÇÃO - PATRÍCIA MALLU LIMA DOMINGUES.pdf: 4769851 bytes, checksum: 683165f5733548ca9bf273680df7128a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-08T16:11:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
308º DISSERTAÇÃO - PATRÍCIA MALLU LIMA DOMINGUES.pdf: 4769851 bytes, checksum: 683165f5733548ca9bf273680df7128a (MD5)
Previous issue date: 2013-04-16 / Estudos de base populacional demonstram que há diferenças na autoavaliação do estado de saúde entre os diferentes grupos de pessoas e que o contexto socioeconômico, fatores de ordem individual e a utilização de serviços de saúde estão implicados nas avaliações que as pessoas fazem da própria saúde. No caso das mulheres, não há consenso, mas as negras tendem às piores autoavaliações do estado de saúde, comparadas às brancas. Acredita-se que as desigualdades raciais e de gênero refletem esses achados. O objetivo geral do estudo é comparar a autoavaliação do estado de saúde de mulheres brasileiras segundo a raça/cor da pele; e específicos: descrever os fatores sociodemográficos e da utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino, segundo a raça/cor da pele das mulheres; verificar a associação entre a autoavaliação do estado de saúde e fatores sociodemográficos, segundo a raça/cor da pele das mulheres; verificar a associação entre a autoavaliação do estado de saúde e a utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino, segundo a raça/cor da pele das mulheres. Estudo transversal, exploratório, de base populacional, que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios do ano de 2008. Foram incluídas no estudo mulheres residentes no Brasil com idade igual ou superior a 15 anos. Adotou-se como variável dependente a autoavaliação do estado de saúde e variáveis independentes as características sociodemográficas e da utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino. Realizou-se distribuição proporcional da caracterização das mulheres mediante o uso de frequências uni/bivariadas e medidas descritivas. Utilizou-se a prevalência como medida de ocorrência e como medida de associação a Razão de Prevalência e seus respectivos intervalos de confiança a 95%, estimados em função da regressão de Poisson, pelo método de variância robusta. As mulheres negras têm menor idade média e estão sobrerrepresentadas entre aquelas com menor renda familiar per capta, menor escolaridade e menor utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino. Entre as mulheres negras a prevalência da autoavaliação negativa do estado de saúde foi de 54,5% e entre as brancas 45,5%. A associação entre a autoavaliação do estado de saúde e a raça/cor da pele foi positiva e estatisticamente significante (RP=1,19; IC95%: 1,17 - 1,21), e as mulheres negras foram as que mais autoavaliaram o seu estado de saúde como negativo. As associações entre a autoavaliação do estado de saúde e os fatores sociodemográficos e de utilização dos exames preventivos foram estatisticamente significantes e coincidiram para as mulheres negras e brancas, no entanto, as prevalências da autoavaliação do estado de saúde diferiram segundo a cor da pele. As desigualdades socioeconômicas e de utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino encontradas neste estudo foram traduzidas em desigualdades na autoavaliação do estado de saúde de mulheres negras e brancas e, em certa medida, tem relação com as desigualdades de gênero, raça e classe social. / Salvador
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Violência conjugal: compreendendo o fenômeno a partir do discurso femininoPaixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento 12 July 2013 (has links)
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Dissertação_Enf_Gilvânia Paixão.pdf: 1342924 bytes, checksum: fc7e07abf918cd746e0e503e775a1412 (MD5) / CAPES / A violência contra a mulher é um fenômeno complexo, que acomete todas as sociedades devido a sua magnitude sendo, portanto considerada pela Organização Mundial de Saúde como problema de saúde pública. Na sua maioria, as mulheres são acometidas no espaço doméstico e os cônjuges, companheiros ou ex-maridos constituem os principais agressores, caracterizando a violência conjugal. Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, que teve como objetivo analisar a vivência da violência nas relações conjugais. Os sujeitos foram mulheres em situação de conjugalidade e vivência de violência conjugal, residentes na comunidade do Calafate, Salvador-Ba. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (42/2011), realizou-se entrevista com 19 mulheres, no período entre março e maio de 2012. A organização dos dados se deu através do Discurso do Sujeito Coletivo de Lefévre. As mulheres entrevistas se caracterizaram por serem, na sua maioria, jovens, negras, com baixa escolaridade, dependentes economicamente dos pais ou companheiros, convivendo com o companheiro em união estável e com filhos. O discurso mostrou que as mulheres vivenciam violência na relação com o companheiro, expressa nas formas física, psicológica, moral, patrimonial e/ou sexual, trazendo ainda história de violência entre os pais e na infância, caracterizando a violência intergeracional. Tal vivência leva ao comprometimento da saúde da mulher, como hipertensão, cefaleia, taquicardia e ansiedade, como também dos filhos, através de problemas psicológicos, como depressão. O discurso aponta para situações que precipitam ou intensificam a violência conjugal: A Relação de controle e dominação do homem para com a mulher; Uso de álcool e drogas; Infidelidade do companheiro; Ciúmes; Gravidez; e Paternidade e maternidade sem planejamento. Mostra ainda que as mulheres buscaram os serviços de saúde, a delegacia da mulher e a casa abrigo, ressaltando o apoio do Coletivo de Mulheres do Calafate durante todo o processo. Considera-se a importância da equipe de saúde, nos mais diversos espaços de atuação profissional, no sentido de identificar a violência como agravo à saúde e consequentemente causa associada à busca da mulher pelo serviço, a fim de promover ações de prevenção e enfrentamento do fenômeno. / Salvador
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