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Correção cirúrgica de gastrosquise imediatamente após o parto : ensaio clínico abertoVILELA, Paulo Carvalho January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A correção cirúrgica imediata, logo depois do parto, dos casos de gastrosquise, é proposta com o objetivo de garantir melhores condições do intestino eviscerado e melhorar o prognóstico, reduzindo o risco de óbito pós-operatório. O objetivo do estudo foi analisar as características e os resultados pós-operatórios dos casos de gastrosquise operados no IMIP, de acordo com a oportunidade da correção cirúrgica (imediata ou tardia). Realizou-se um ensaio clínico aberto, não-randomizado, que incluiu 15 casos de gastrosquise com diagnóstico pré-natal acompanhados no IMIP e submetidos à correção cirúrgica imediatamente depois do nascimento, e 31 casos transferidos para o IMIP de outros serviços ou nascidos no IMIP, mas sem diagnóstico pré-natal, submetidos a correção cirúrgica tardia. Todos os casos foram operados pelo mesmo cirurgião. A variável independente (preditora) foi o tipo de tratamento (correção imediata ou tardia), e as variáveis dependentes estudadas foram: tipo de cirurgia (fechamento primário ou em estágios), necessidade de ventilação mecânica, duração de nutrição parenteral, época de início da dieta, infecção, duração da permanência hospitalar e resultado final (alta ou óbito). As variáveis de controle foram idade materna, paridade, local do parto, trabalho de parto, idade gestacional, via de parto, peso ao nascer, escores de Apgar e atresia intestinal. Utilizaram-se os testes qui-quadrado de associação e exato de Fisher para as variáveis categóricas, e teste de Mann-Whitney para as variáveis quantitativas. Calculou-se a razão de risco de óbito neonatal e o intervalo de confiança a 95%. Realizou-se análise de regressão logística múltipla para determinação do risco ajustado de óbito neonatal após controle das variáveis confundidoras. Compararam-se os dois grupos (correção cirúrgica imediata versus tardia) em relação às características maternas, neonatais e os parâmetros de evolução pós-operatória. Não houve diferenças entre idade materna, idade gestacional no parto e escores de Apgar entre os dois grupos. A paridade foi menor nos casos com correção imediata. Todos os casos com correção cirúrgica imediata tinham diagnóstico pré-natal, contra 9,7% dos controles. O parto cesáreo, foi realizado em todos os casos do grupo de correção imediata e em apenas 25% dos controles. O peso ao nascer foi mais baixo no grupo controle (mediana de 2400g versus 2750g). Atresia intestinal foi encontrada em 46,7% dos casos tratados com correção imediata e em 3,2% dos controles. O fechamento primário foi possível em todos os casos do grupo tratado com correção imediata e em 64,5% dos controles. Na evolução pós-operatória, constatou-se uma menor freqüência de ventilação mecânica, menor duração da nutrição parenteral e início mais rápido da dieta no grupo da correção cirúrgica imediata. A mediana de permanência hospitalar foi de 14,5 dias no grupo submetido a correção imediata e 24 dias no grupo controle. A taxa de óbito foi significativamente menor no grupo tratado com correção imediata (6,7% versus 48,4%), resultando em um risco de óbito 76% menor. Outras variáveis associadas a menor risco de óbito foram a operação cesariana e a presença de atresia intestinal. Não houve associação entre óbito e idade materna, paridade, idade gestacional, diagnóstico pré-natal, local do parto, trabalho de parto, sexo, peso ao nascer, escores de Apgar, tipo da cirurgia, ventilação mecânica e infecção. Na análise de regressão logística múltipla, a única variável que persistiu significativamente associada a menor risco de óbito neonatal foi a correção cirúrgica imediata, com um risco ajustado de óbito de 0,071. Através deste pode-se predizer corretamente o desfecho em 65,3% dos casos. Em conclusão, a correção cirúrgica imediata dos casos de gastrosquise associou-se com significativa redução do óbito neonatal e melhores parâmetros de evolução pós-operatória. O diagnóstico pré-natal de gastrosquise deve ser estimulado como forma de garantir a exeqüibilidade de correção cirúrgica seguindo-se imediatamente ao parto programado
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Defeitos de parede abdominal fetal : resultados do Programa de Medicina Fetal do CAISM-UNICAMP em dez anos / Fetal abdominal wall defects : 10-year data from the Fetal Medicine Program at CAISM-UNICAMPBriganti, Luciana 31 August 2007 (has links)
Orientadores: Egle Cristina Couto de Carvalho, João Luiz Pinto e Silva, Ricardo Barini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:27:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Introdução: As malformações de parede abdominal fetal ocorrem entre a quinta e a décima semanas de idade gestacional, devido a falhas na seqüência normal do desenvolvimento embrionário. Costumam ser diagnosticadas precocemente com o uso da ultra-sonografia, geralmente por volta de doze semanas de gestação. A gastrosquise e a onfalocele são os defeitos mais comuns da parede abdominal. A gastrosquise, em geral, ocorre isoladamente, enquanto a onfalocele apresenta maior incidência com o aumento da idade materna, e comumente associa-se a anomalias genéticas. A adequada assistência em casos de malformação de parede abdominal demanda experiência do serviço e conhecimento da história natural da lesão. Objetivo: Avaliar a freqüência dos defeitos da parede abdominal fetal em gestantes atendidas no Ambulatório de Medicina Fetal do CAISMUnicamp entre 1996 e 2006, além de dados epidemiológicos e resultados neonatais. Sujeitos e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo retrospectivo, através da revisão de prontuários de gestantes com fetos acometidos por malformações da parede abdominal. Os dados foram analisados através de tabelas de freqüência. Resultados: A freqüência das malformações de parede abdominal fetal nas gestantes estudadas foi de 33,3 para cada 10.000 partos. A onfalocele foi diagnosticada em 43 casos e a gastrosquise em 31. Foram também encontrados doze casos de síndrome de Body-Stalk, cinco de extrofia de cloaca, seis de Pentalogia de Cantrell, dois de síndrome da banda amniótica e um de síndrome de Beckwith-Wiedemann. Foram excluídos 18 casos cujos partos ocorreram
fora do serviço. Entre os 82 restantes, o tabagismo foi relatado por 14,7% das mulheres com fetos com onfalocele e por 22,2% nos casos de gastrosquise. As médias de idade materna e paridade foram 27,5 e 2,5 nos casos de onfalocele e 19,5 e 1,4 nos de gastrosquise, respectivamente. A cesariana foi realizada em 67,7% dos casos de onfalocele e em 81,5% dos casos de gastrosquise, e a maioria dos partos ocorreu com mais de 34 semanas de gestação (61,8% e 77,8%, respectivamente). A média de peso dos recém-nascidos com onfalocele foi 2151,2 e dos com gastrosquise foi 2243,3 gramas. O índice de Apgar de primeiro minuto foi maior ou igual a sete em 35,3% dos recém-nascidos com onfalocele e em 63% daqueles com gastrosquise. O de quinto minuto foi maior ou igual a sete em 58,8% e 96,3%, respectivamente. Os neonatos com gastrosquise foram submetidos à correção cirúrgica em 96,3% dos casos e receberam alta hospitalar vivos em sua maioria. Conclusão: A freqüência de malformações de parede abdominal encontrada no serviço estudado foi mais alta do que aquela relatada na literatura. A média de idade materna foi baixa nos casos de gastrosquise. Os maiores índices de Apgar foram obtidos pelos fetos com gastrosquise. Estes foram submetidos a correção cirúrgica e receberam alta vivos em sua grande maioria / Abstract: Introduction: Malformations of fetal abdominal wall occur between the fifth and the tenth weeks in pregnancy, and are due to disruptions during the normal sequence of embryo development. They have been diagnosed early in pregnancy using ultrasonography, mostly around twelve weeks. Gastroschisis and omphalocele are the most common defects of fetal abdominal wall. Gastroschisis usually occurs isolated, while omphalocele presents greater incidence as maternal age increases and is generally associated with genetic anomalies. The adecquate assistance for fetuses with abdominal wall defects demands experience of the staff and the knowing of its natural history. Objective: To evaluate the frequency of fetal abdominal wall defects in pregnant women receiving care at the Outpatient Department of Fetal Medicine at CAISM-Unicamp, whose deliveries occurred between 1996 and 2006, and to assess epidemiological data and neonatal outcome. Methods: A retrospective, descriptive study was carried out by reviewing records of patients whose fetuses had abdominal wall defects. Data was later analyzed by setting-up frequency tables. Results: The frequency of fetal abdominal wall defects in the sample of pregnant women studied was 33.3/10,000 deliveries. Omphalocele was diagnosed in 43 cases and gastroschisis in 31. In addition, 12 cases of Body Stalk anomaly, 5 of cloacal exstrophy, 6 cases of Pentalogy of Cantrell, 2 of amniotic band syndrome and 1 case of Beckwith- Wiedemann syndrome were found. Of these 100 cases, 18 were excluded from the study because delivery occurred in another institute. Of the remaining 82 cases, smoking was reported by 14.7% of women whose fetuses had omphalocele and by 22.2% whose fetuses had gastroschisis. Mean maternal age and parity were 27.5 and 2.5 in cases of omphalocele and 19.5 and 1.4 in cases of gastroschisis, respectively. Cesarean sections were performed in 67.7% of cases of omphalocele and in 81.5% of cases of gastroschisis, the majority of deliveries occurring after 34 weeks of gestation (61.8% and 77.8%, respectively). Mean weight of the newborn infants with omphalocele was 2,151.2 grams and of those with gastroschisis 2,243.3 grams. Apgar score at the 1st minute was =7 in 35.3% of the newborn infants with omphalocele and in 63% of those with gastroschisis. Apgar score at the 5th minute was =7 in 58.8% and 96.3%, respectively. Infants with gastroschisis were submitted to corrective surgery in 96.3% of cases and most were alive at the time of discharge from hospital. Conclusion: The frequency of abdominal wall defects found in this service was higher than those reported in the literature. In cases of gastroschisis, mean maternal age was lower, the fetuses had higher Apgar scores, were submitted to corrective surgery and most were alive at the time of hospital discharge / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Modelo experimental para o estudo da gastrosquise em embriões de galinhaGandara, Carlos André Tarrino January 2002 (has links)
A gastrosquise passou, nos últimos 50 anos, da condição de uma patologia fatal para índices de sobrevida ao redor de 90%, graças aos avanços na neonatologia e cirurgia neonatal modernas. Porém uma significativa morbidade permanece, relacionada principalmente com o atraso no início do funcionamento intestinal normal. Este tema é objeto de estudo em vários centros visando determinar a origem do problema e promover soluções. Os modelos experimentais em animais são parte importante desses estudos. O objetivo deste trabalho foi o de reproduzir o modelo experimental da gastrosquise em embriões de galinha e comprovar que as alterações histopatólogicas apresentadas são comparáveis às da gastrosquise em humanos. Foram utilizados 278 ovos galinha da raça Leghorn (Gallus domesticus).Os embriões foram divididos em três grupos: grupo gastrosquise, no qual, através de um orifício na casca do ovo, o cordão umbilical foi aberto e as alças intestinais expostas a uma mistura de líquidos amniótico e alantóide; grupo mistura, no qual se promovia apenas a mistura de líquidos amniótico e alantóide, sem a manipulação do coto umbilical e sem a exposição de alças intestinais; e o grupo controle, que consistia de embriões normais e nos quais nenhum procedimento foi realizado. Os procedimentos foram feitos no 13o dia do desenvolvimento embrionário, e o estudo encerrado no 19o, quando as alças intestinais dos embriões foram removidas e encaminhadas para análise histológica convencional e análise morfométrica digital. Ao final do experimento, foram obtidos 23 embriões vivos do grupo gastrosquise (11,1% de sobrevida), 18 dos quais apresentavam alças intestinais expostas (8,7% de sucesso). No grupo mistura, 12 (70,5%) de 17 embriões sobreviveram ao procedimento. Como controle foram utilizados 10 embriões normais. Os embriões do grupo gastrosquise apresentaram um peso menor que os dos outros grupos. Este grupo também desenvolveu alterações intestinais consistindo em infiltrado inflamatório da serosa e mucosa, alterações isquêmicas da parede intestinal e formação de uma camada de fibrina sobre as alças. Tais achados são característicos da gastrosquise humana e não foram observados nos demais grupos. Os embriões do grupo gastrosquise mostraram também espessamento da parede intestinal, principalmente da serosa, quando em comparação com os outros grupos. Desta forma, o modelo experimental em embriões de galinha mostrou ser capaz de reproduzir as alterações intestinais da gastrosquise humana. / In the last 50 years gastroschisis has gone from a fatal condition to a disease with survival rates of around 90%. This is due to advances achieved in modern neonatology and neonatal surgery. However, there is still significant morbidity, related mainly to the delay in beginning normal intestinal function observed in these patients. This topic has been studied at several centers with a view to determining the source of this problem and achieving solutions. Experimental animal models are a major part of these studies. The purpose of this study was to reproduce the experimental model of gastroschisis in chicken embryos and to prove that the histopathological changes that occur in this model can be compared to those in human gastroschisis. A total of 278 Leghorn hen (Gallus domesticus) eggs were used. The embryos were divided into three groups: the gastroschisis group, in which the umbilical cord was opened through an orifice made in the eggshell, and the intestinal loops were exposed to a mixture of amniotic liquid and allantoid; the mixture group, in which the amniotic liquid and allantoid were simply mixed without manipulating the umbilical stump and without exposing intestinal loops; and the control group which consisted of normal embryos in which no procedure was performed. The procedures were performed on the 13th day of embryo development and the study was ended on the 19th day, when the intestinal loops of the embryos were removed and sent for conventional histological study and digital morphometric analysis. At the end of the experiment, 23 live embryos were obtained in the gastroschisis group (11.1% survival), and 18 of these presented exposed intestinal loops (8.7% success). In the mixture group, 12 (70.5%) of 17 embryos survived the procedure. And 10 normal embryos were used as control. The embryos of the gastroschisis group weighed less than those of the other two groups. The gastroschisis group also developed intestinal changes consisting of an inflammatory infiltrate of the serosa and mucosa, ischaemic changes in the intestinal wall and formation of a fibrin layer over the loops. These findings are characteristic of human gastroschisis and were not observed in the two other groups studied. The embryos of the gastroschisis group also presented a thickening of the intestinal wall, particularly the serosa, as compared with the other groups. Thus, the experimental model in chicken embryos proved able reproduce the intestinal changes of human gastroschisis.
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Gastrosquise experimental em fetos de ratas : avaliação da inflamação intestinal e contratilidade gástrica / Experimental gastroschisis in rat fetuses : evaluation of intestinal inflammation and gastric contractilityCavalcante, Marcelo Borges January 2012 (has links)
CAVALCANTE, Marcelo Borges. Gastrosquise experimental em fetos de ratas : avaliação da inflamação intestinal e contratilidade gástrica. 2012. 142 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-19T11:43:52Z
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Previous issue date: 2012 / Introduction: Gastroschisis is a congenital defect of the abdominal wall closure, with herniation of the intestines, getting in contact with amniotic fluid (AF). Structural changes and intestinal dysmotility are well described in animal models of gastroschisis. However, little is known about gastric motility in fetuses with gastroschisis. Objective: To determine the influence of time of exposure of the bowel and efficacy of corticosteroid therapy on morphometric parameters and evaluate the gastric contractility in fetal rats with experimental gastroschisis. Methods: We used the experimental model of gastroschisis in fetal Wistar. To evaluate the exposure time of the bowel to AF on morphometric parameters, two groups of fetuses were studied: fetuses of rats operated at 18.5 and 19.5 days of gestation. To evaluate the efficacy of corticosteroid therapy on morphometric parameters, two groups of fetuses were studied: fetuses of rats operated at 18.5 days of pregnancy with and without dexamethasone treatment. To evaluate the activity of the enzyme myeloperoxidase (MPO) and gastric contractility were studied fetuses of rats operated at 18.5 days of pregnancy without treatment. Each group was composed of subgroups of fetuses undergoing gastroschisis (G), control (C) and sham (Sh). Morphometrics: We evaluated the body mass (BM), mass (IM) and intestinal length (IL). MPO activity: We measured MPO activity in the intestine and stomach. Gastric Contractility: contractility was assessed in segments of background and gastric antrum. Differences between groups and subgroups were tested using ANOVA (p <0.05). Results: Exposure time: no significant difference between the morphometric variables analyzed, comparing the groups with different time of exposure days. Glucocorticoid therapy: maternal treatment with dexamethasone prevented the shortening of intestinal fetuses with gastroschisis. MPO activity: Fetuses with gastroschisis undergoing gastroschisis with 18.5 days showed elevated intestinal MPO activity, and there was no difference in gastric MPO activity between subgroups. Gastric Contractility: At baseline, spontaneous oscillatory contractions of the antrum and fund G, Sh and C were similar. The cumulative concentrations of carbachol (CCh) produced a significant increase in amplitude and frequency of spontaneous contractions and antral smooth muscle tonicity a sustained increase in fundic segments. There was no significant difference in the frequency or amplitude observed in antral tissues. Also, in fundic smooth muscle, no significant difference was observed comparing the contractility of the groups with the curve of CCh induced following a typical sigmoid shape, dependent on increasing concentrations. Conclusions: The time did not interfere in morphometric changes of experimental fetuses with gastroschisis. Steroid therapy was beneficial in reducing morphometric damage in fetuses with experimental gastroschisis. The gastric contractile responses to CCh are preserved in rat fetuses subjected to experimental gastroschisis. These results do not support the theory that gastric dilation can only occur secondary to intestinal inflammation. / Introdução: Gastrosquise é um defeito congênito de fechamento da parede abdominal, com herniação das alças intestinais, ficando em contato com líquido amniótico (LA). As alterações estruturais e a dismotilidade intestinal já são bem descritas em modelos animais de gastrosquise. Porém, pouco se conhece sobre a motilidade gástrica em fetos com gastrosquise. Objetivo: Determinar a influência do tempo de exposição das alças intestinais e a eficácia da corticoterapia sobre parâmetros morfométricos e avaliar a contratilidade gástrica em fetos de ratas com gastrosquise experimental. Material e métodos: Utilizou-se o modelo experimental de gastrosquise em fetos de ratas Wistar. Para a avaliação do tempo de exposição das alças intestinais ao LA, sobre os parâmetros morfométricos, dois grupos de fetos foram estudados: fetos de ratas operadas com 18,5 e 19,5 dias de gestação. Para a avaliação da eficácia da corticoterapia, sobre os parâmetros morfométricos, dois grupos de fetos foram estudados: fetos de ratas operadas com 18,5 dias de gestação com e sem tratamento com dexametasona. Para avaliação da atividade da enzima mieloperoxidase (MPO) e da contratilidade gástrica, foram estudados fetos de ratas operadas com 18,5 dias de gestação sem tratamento com dexametasona. Cada grupo foi composto por subgrupos de fetos submetidos à gastrosquise (G), controle (C) e sham (Sh). Morfometria: Avaliou-se a massa corpórea (MC), massa (MI) e comprimento intestinal (CI). Atividade MPO: Mediu-se a atividade MPO no intestino e no estômago. Contratilidade gástrica: Avaliou-se a contratilidade em segmentos de fundo e antro gástrico. As diferenças entre os Grupos e subgrupos foram testadas pelo método ANOVA (p<0,05). Resultados: Tempo de exposição: não houve diferença significativa entre as variáveis morfométricas analisadas, quando comparados os grupos com tempos de exposição diferentes. Corticoterapia: o tratamento materno com dexametasona reduziu o encurtamento intestinal dos fetos com gastrosquise. Atividade MPO: Fetos, submetidos à gastrosquise experimental, apresentaram elevação da atividade da MPO intestinal, e não houve diferença na atividade MPO gástrica entre os subgrupos. Contratilidade gástrica: Em condições basais, contrações oscilatórias espontâneas de antro e fundo de G, Sh e C foram semelhantes. As concentrações cumulativas de Carbacol (CCh) produziram um aumento significativo em amplitude e frequência das contrações espontâneas no músculo liso antral e um aumento sustentado da tonicidade em segmentos fúndicos. Não houve diferença significativa na freqüência ou amplitude observada em tecidos antrais. Também, em músculo liso fúndico, nenhuma diferença significativa foi observada, comparando a contratilidade dos grupos com a curva de CCh induzida na sequência em um formato sigmóide típico, dependente de concentrações crescentes. Conclusões: O tempo de exposição não interferiu nas alterações morfométricas de fetos com gastrosquise experimental. A corticoterapia mostrou-se benéfica na redução de danos morfométricos no intestino. As respostas gástricas contráteis para CCh são preservadas em fetos de ratos submetidos à gastrosquise experimental, sugerindo que a dilatação gástrica pode ocorrer apenas secundária à inflamação intestinal.
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Modelo experimental para o estudo da gastrosquise em embriões de galinhaGandara, Carlos André Tarrino January 2002 (has links)
A gastrosquise passou, nos últimos 50 anos, da condição de uma patologia fatal para índices de sobrevida ao redor de 90%, graças aos avanços na neonatologia e cirurgia neonatal modernas. Porém uma significativa morbidade permanece, relacionada principalmente com o atraso no início do funcionamento intestinal normal. Este tema é objeto de estudo em vários centros visando determinar a origem do problema e promover soluções. Os modelos experimentais em animais são parte importante desses estudos. O objetivo deste trabalho foi o de reproduzir o modelo experimental da gastrosquise em embriões de galinha e comprovar que as alterações histopatólogicas apresentadas são comparáveis às da gastrosquise em humanos. Foram utilizados 278 ovos galinha da raça Leghorn (Gallus domesticus).Os embriões foram divididos em três grupos: grupo gastrosquise, no qual, através de um orifício na casca do ovo, o cordão umbilical foi aberto e as alças intestinais expostas a uma mistura de líquidos amniótico e alantóide; grupo mistura, no qual se promovia apenas a mistura de líquidos amniótico e alantóide, sem a manipulação do coto umbilical e sem a exposição de alças intestinais; e o grupo controle, que consistia de embriões normais e nos quais nenhum procedimento foi realizado. Os procedimentos foram feitos no 13o dia do desenvolvimento embrionário, e o estudo encerrado no 19o, quando as alças intestinais dos embriões foram removidas e encaminhadas para análise histológica convencional e análise morfométrica digital. Ao final do experimento, foram obtidos 23 embriões vivos do grupo gastrosquise (11,1% de sobrevida), 18 dos quais apresentavam alças intestinais expostas (8,7% de sucesso). No grupo mistura, 12 (70,5%) de 17 embriões sobreviveram ao procedimento. Como controle foram utilizados 10 embriões normais. Os embriões do grupo gastrosquise apresentaram um peso menor que os dos outros grupos. Este grupo também desenvolveu alterações intestinais consistindo em infiltrado inflamatório da serosa e mucosa, alterações isquêmicas da parede intestinal e formação de uma camada de fibrina sobre as alças. Tais achados são característicos da gastrosquise humana e não foram observados nos demais grupos. Os embriões do grupo gastrosquise mostraram também espessamento da parede intestinal, principalmente da serosa, quando em comparação com os outros grupos. Desta forma, o modelo experimental em embriões de galinha mostrou ser capaz de reproduzir as alterações intestinais da gastrosquise humana. / In the last 50 years gastroschisis has gone from a fatal condition to a disease with survival rates of around 90%. This is due to advances achieved in modern neonatology and neonatal surgery. However, there is still significant morbidity, related mainly to the delay in beginning normal intestinal function observed in these patients. This topic has been studied at several centers with a view to determining the source of this problem and achieving solutions. Experimental animal models are a major part of these studies. The purpose of this study was to reproduce the experimental model of gastroschisis in chicken embryos and to prove that the histopathological changes that occur in this model can be compared to those in human gastroschisis. A total of 278 Leghorn hen (Gallus domesticus) eggs were used. The embryos were divided into three groups: the gastroschisis group, in which the umbilical cord was opened through an orifice made in the eggshell, and the intestinal loops were exposed to a mixture of amniotic liquid and allantoid; the mixture group, in which the amniotic liquid and allantoid were simply mixed without manipulating the umbilical stump and without exposing intestinal loops; and the control group which consisted of normal embryos in which no procedure was performed. The procedures were performed on the 13th day of embryo development and the study was ended on the 19th day, when the intestinal loops of the embryos were removed and sent for conventional histological study and digital morphometric analysis. At the end of the experiment, 23 live embryos were obtained in the gastroschisis group (11.1% survival), and 18 of these presented exposed intestinal loops (8.7% success). In the mixture group, 12 (70.5%) of 17 embryos survived the procedure. And 10 normal embryos were used as control. The embryos of the gastroschisis group weighed less than those of the other two groups. The gastroschisis group also developed intestinal changes consisting of an inflammatory infiltrate of the serosa and mucosa, ischaemic changes in the intestinal wall and formation of a fibrin layer over the loops. These findings are characteristic of human gastroschisis and were not observed in the two other groups studied. The embryos of the gastroschisis group also presented a thickening of the intestinal wall, particularly the serosa, as compared with the other groups. Thus, the experimental model in chicken embryos proved able reproduce the intestinal changes of human gastroschisis.
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Modelo experimental para o estudo da gastrosquise em embriões de galinhaGandara, Carlos André Tarrino January 2002 (has links)
A gastrosquise passou, nos últimos 50 anos, da condição de uma patologia fatal para índices de sobrevida ao redor de 90%, graças aos avanços na neonatologia e cirurgia neonatal modernas. Porém uma significativa morbidade permanece, relacionada principalmente com o atraso no início do funcionamento intestinal normal. Este tema é objeto de estudo em vários centros visando determinar a origem do problema e promover soluções. Os modelos experimentais em animais são parte importante desses estudos. O objetivo deste trabalho foi o de reproduzir o modelo experimental da gastrosquise em embriões de galinha e comprovar que as alterações histopatólogicas apresentadas são comparáveis às da gastrosquise em humanos. Foram utilizados 278 ovos galinha da raça Leghorn (Gallus domesticus).Os embriões foram divididos em três grupos: grupo gastrosquise, no qual, através de um orifício na casca do ovo, o cordão umbilical foi aberto e as alças intestinais expostas a uma mistura de líquidos amniótico e alantóide; grupo mistura, no qual se promovia apenas a mistura de líquidos amniótico e alantóide, sem a manipulação do coto umbilical e sem a exposição de alças intestinais; e o grupo controle, que consistia de embriões normais e nos quais nenhum procedimento foi realizado. Os procedimentos foram feitos no 13o dia do desenvolvimento embrionário, e o estudo encerrado no 19o, quando as alças intestinais dos embriões foram removidas e encaminhadas para análise histológica convencional e análise morfométrica digital. Ao final do experimento, foram obtidos 23 embriões vivos do grupo gastrosquise (11,1% de sobrevida), 18 dos quais apresentavam alças intestinais expostas (8,7% de sucesso). No grupo mistura, 12 (70,5%) de 17 embriões sobreviveram ao procedimento. Como controle foram utilizados 10 embriões normais. Os embriões do grupo gastrosquise apresentaram um peso menor que os dos outros grupos. Este grupo também desenvolveu alterações intestinais consistindo em infiltrado inflamatório da serosa e mucosa, alterações isquêmicas da parede intestinal e formação de uma camada de fibrina sobre as alças. Tais achados são característicos da gastrosquise humana e não foram observados nos demais grupos. Os embriões do grupo gastrosquise mostraram também espessamento da parede intestinal, principalmente da serosa, quando em comparação com os outros grupos. Desta forma, o modelo experimental em embriões de galinha mostrou ser capaz de reproduzir as alterações intestinais da gastrosquise humana. / In the last 50 years gastroschisis has gone from a fatal condition to a disease with survival rates of around 90%. This is due to advances achieved in modern neonatology and neonatal surgery. However, there is still significant morbidity, related mainly to the delay in beginning normal intestinal function observed in these patients. This topic has been studied at several centers with a view to determining the source of this problem and achieving solutions. Experimental animal models are a major part of these studies. The purpose of this study was to reproduce the experimental model of gastroschisis in chicken embryos and to prove that the histopathological changes that occur in this model can be compared to those in human gastroschisis. A total of 278 Leghorn hen (Gallus domesticus) eggs were used. The embryos were divided into three groups: the gastroschisis group, in which the umbilical cord was opened through an orifice made in the eggshell, and the intestinal loops were exposed to a mixture of amniotic liquid and allantoid; the mixture group, in which the amniotic liquid and allantoid were simply mixed without manipulating the umbilical stump and without exposing intestinal loops; and the control group which consisted of normal embryos in which no procedure was performed. The procedures were performed on the 13th day of embryo development and the study was ended on the 19th day, when the intestinal loops of the embryos were removed and sent for conventional histological study and digital morphometric analysis. At the end of the experiment, 23 live embryos were obtained in the gastroschisis group (11.1% survival), and 18 of these presented exposed intestinal loops (8.7% success). In the mixture group, 12 (70.5%) of 17 embryos survived the procedure. And 10 normal embryos were used as control. The embryos of the gastroschisis group weighed less than those of the other two groups. The gastroschisis group also developed intestinal changes consisting of an inflammatory infiltrate of the serosa and mucosa, ischaemic changes in the intestinal wall and formation of a fibrin layer over the loops. These findings are characteristic of human gastroschisis and were not observed in the two other groups studied. The embryos of the gastroschisis group also presented a thickening of the intestinal wall, particularly the serosa, as compared with the other groups. Thus, the experimental model in chicken embryos proved able reproduce the intestinal changes of human gastroschisis.
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Efeitos da administração de corticosteroide sobre o intestino de ratos submetidos a gastrosquise experimental intra-utero : avaliação morfologica, histologica e bioquimicaBittencourt, Daniel Guimarães 12 December 2005 (has links)
Orientador: Lourenço Sbragia Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T13:18:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Introdução: Gastrosquise é o defeito congênito de fechamento da parede abdominal, com herniação das alças intestinais. O contato prolongado do intestino com o líquido amniótico promove alterações inflamatórias, acarretando imaturidade e dismotilidade intestinal; além do retardo de crescimento intra-uterino. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração materna de corticosteróide sobre o processo inflamatório intestinal de fetos de ratos com gastrosquise, através da análise morfológica, histológica e bioquímica. Materiais e Métodos: Utitízou-se o modelo experimental para a criação de gastrosquise em fetos de ratas Spreague-Dowley aos 18,5 dias de gestação (termo da gestação = 22 dias). Dois grupos de fetos foram estudados: com e sem administração materna de dexametasona. Cada grupo foi composto por fetos submetidos a gastrosquise e seus respectivos controles. Morfometria: Avaliou-se o peso fetal (PC), peso (PI) e comprimento intestinal (Cl). Histologia: Mediu-se o diâmetro das alças intestinais (DI), espessura da mucosa e submucosa (MU), das camadas musculares longitudinal (ML) e circular (MC) e serosa (SE). Bioquímica: Incluiu dosagens intestinais de proteína e das citocinas: interleucina (IL)-l, IL-6, IL-10, fator de necrose tumoral-alfa e interferon-gama. As diferenças entre os Grupos e subgrupos foram testadas pelo método ANOVA, com valores significativos de p<0,05. Resultados: Morfometria: Fetos com gastrosquise têm PC e Cl reduzidos e PI elevado (p<0.005). No grupo onde houve administração de dexametasona observou-se redução significativa (p<0.005) do PC e PI. Histologia: Fetos com gastrosquise apresentaram DI aumentado em ambos os grupos (P<0.0001). As quatro camadas da parede intestinal: MU, ML, MC e SE apresentaram-se mais espessas nos fetos com gastrosquise. Bioquímica: As dosagens de proteína intestinal estavam reduzidas nos fetos com gastrosquise. A administração de dexametasona elevou o conteúdo de proteína intestinal. As dosagens de citocinas intestinais não mostraram diferenças significativas entre fetos do mesmo grupo, tampouco em relação à administração de corticosteróide. Conclusões: Fetos de rato submetidos à gastrosquise experimental apresentaram PC reduzido, que foi acentuado pela administração de dexametasona. O PI elevado e Cl reduzido dos fetos com gastrosquise podem refletir o intenso processo inflamatório intestinal intra-uterino, sendo que a administração de dexametasona foi capaz de reduzir o PI. A histologia demonstrou que o aumento do PI nos fetos com gastrosquise foi relacionado ao aumento da espessura de todas as camadas da parede intestinal. As dosagens de proteína intestinal, reduzidas nos fetos com gastrosquise, podem sugerir uma baixa taxa de proliferação celular. A administração de dexametasona reduziu o déficit de proteína intestinal. Não houve um padrão distinto de ativação de citocinas intestinais para os fetos com gastrosquise / Abstract: Background: Gastroschisis is the congenital anomaly of the abdominal wall closure. The eviscerated bowel is exposed to the amniotic fluid, which leads to an intestinal inflammatory reaction. The goal in the treatment of gastroschisis is to prevent intestinal injury, as well as the motility, absorptive and infectious complications. Purpose: The author evaluated the effects of maternal corticosteroid administration on the intestines of rats submitted to fetal gastroschisis, through morphometrical, histological and biochemical analysis. Methods: A fetal gastroschisis rat model was used. Pregnant rats were submitted to surgery on day 18.5 of pregnancy (term = 22 days). Two groups were assessed: with and without maternal dexamethasone adnmristration. Each group was composed by gastroschisis, control and sham fetuses. Morphometry: Fetal body weight, intestinal weight and intestinal length were assessed. Histology: Analysis involved measures of intestinal loop diameter, total intestinal wall, mucosal and submucosal, both circular and longitudinal muscles layers and serosal thickness. Biochemics: The intestinal cytokine profile: EL-1, IL-6, IL-10, tumor necrosis factor, gamma- interferon and protein content were assessed. Differences between groups and subgroups were tested by the ANOVA method with a significant p value <0.05. Results: Dexamethasone promoted a decrease in all the morphometric data, except in the intestinal length. There was a decreased intestinal protein content in gastroschisis fetuses. Dexamethasone increased the intestinal protein content in gastroschisis, control and sham fetuses. In both groups, all histological parameters were increased in gastroschisis fetuses (p<0.0001). It could not be identified a particular profile of cytokine for gastroschisis fetuses. Conclusions: Rat fetuses submitted to experimental gastroschisis had decreased body weight and increased intestinal weight. Histological analysis demonstrated that the increased intestinal weight was related to an increased thickness of all intestinal wall layers in gastroschisis fetuses. Dexamethasone triggered a substantial decrease in intestinal weight, and increased the intestinal protein content in gastroschisis fetuses. It may be useful in managing the intestinal damage in gastroschisis / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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Gastrosquise : diagnóstico pré-natal, seguimento e análise de fatores prognósticos para óbito em recém-nascidosSantos, Haley Calcagnotto dos January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Gastrosquise : diagnóstico pré-natal, seguimento e análise de fatores prognósticos para óbito em recém-nascidosSantos, Haley Calcagnotto dos January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Gastrosquise - experiência de trinta e quatro anos em um centro de referência em cirurgia pediátricaFreitas, Joyce Lisboa January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-02-14T03:03:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Gastrosquise é a malformação mais comum da parede abdominal anterior no recém-nascido, com aumento da prevalência no mundo inteiro. O objetivo dessa pesquisa é analisar os fatores associados à mortalidade em recém-nascidos com gastrosquise operados no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), no período de 1º de janeiro de 1981 a 31 de dezembro de 2014. Foi realizado um estudo retrospectivo, descritivo e transversal dos prontuários de 243 pacientes admitidos no HIJG. Diagnóstico pré-natal foi documentado em 46,5% dos casos, 53,5% eram meninos e 51% eram procedentes da Grande Florianópolis. A prematuridade estava presente em 46,91% dos pacientes, a maioria nasceu de parto cesáreo (64,2%) e com peso inadequado (63,38%). A maioria foi operada após seis horas do nascimento (53,09%) e a presença de gastrosquise complexa foi encontrada em 18,52%. O fechamento primário foi mais frequente (68,31%). Encontrou-se associação significativa entre óbito e pacientes sem diagnóstico pré-natal (p=0,0027), pré-termos (p<0,0001), nascidos de parto normal (p=0,0034), com baixo peso (p=0,0024), operados com mais de seis horas (p=0,0042), com gastrosquise complexa (p<0,0001), submetidos ao tratamento cirúrgico estagiado (p=0,0014), sem nutrição parenteral (<0,0001) e nascidos entre 1981 e 1990 (p=0,0421). Como fatores de risco independentes para óbito de recém-nascidos com gastrosquise, destacam-se: ausência de nutrição parenteral, gastrosquise complexa, prematuridade, fechamento estagiado da parede abdominal e ausência de diagnóstico pré-natal. Procedência de outras mesorregiões tende a elevar as taxas de mortalidade.<br> / Abstract : Gastroschisis is the most common malformation of the anterior abdominal wall in the newborn, with increasing prevalence worldwide. The objective of this research is to analyze the factors associated with mortality in newborns with gastroschisis operated at the Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) from January 1st 1981 to December 31st 2014. It was performed a retrospective, descriptive, and cross-sectional survey of the medical records of 243 patients admitted at HIJG. In this casuistic, 53,5% of the newborns were males, 51% were from the Florianópolis metropolitan area and prenatal diagnosis was made in 46,50% of the cases. Prematurity was present in 46,91% of patients, the majority was born by cesarean section (64,2%) and only 36,21% had adequate birth weight. The majority was operated six hours after birth (53,09%) and the presence of complex gastroschisis was found in 18,52%. Primary closure was more frequent (68,31%). A significant association was found between death and lack of prenatal diagnosis (p=0,0027), prematurity (p<0,0001), vaginal delivery (p=0,0034), low birth weight (p=0,0024), surgical repair after six hours of life (p=0,0042), complex gastroschis (p<0,0001), staged closure (p=0,0014), lack of parenteral nutrition (p<0,0001), and birth between 1981 and 1990 (p=0,0421). As independent risk factors for death of newborns with gastroschisis, it is possible to highlight the absence of parenteral nutrition, complicated gastroschisis, prematurity, staged closure of the abdominal wall and the absence of prenatal diagnosis. Patients from other regions tend to have higher mortality rates.
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