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A tradução dialetal em Don Segundo Sombra / Dialectal translation in Don Segundo SombraMartins, Vinicius 10 October 2013 (has links)
As variantes dialetais de cada idioma possuem características geográficas, sociais, situacionais e culturais muito próprias e que podem vir a ser diferentes das encontradas em qualquer outra língua. Portanto, a tradução dessas variantes estaria diante de problemas para os quais seria necessário empregar uma variedade de técnicas tradutórias que, a nosso ver, merecem uma investigação mais detalhada. Assim, esta pesquisa tem como tema o estudo da tradução da representação literária do dialeto rural no romance Don Segundo Sombra (1926) do escritor argentino Ricardo Güiraldes para o português. A necessidade de um trabalho que vise analisar a tradução da representação literária do dialeto deve-se à falta de pesquisas sobre traduções de variantes dialetais que tenham como corpus original uma obra literária de língua espanhola e se baseie numa metodologia que exponha os dados de maneira qualitativa. A pesquisa fornece respostas às problemáticas que envolvem a tradução de dialeto e se beneficiarão dela todos os interessados nos aspectos da tradução de romances regionalistas, tal como aqueles que buscam amostras para os estudos dialetológicos na área de tradução. Analisamos a tradução com o auxílio do modelo de avaliação de qualidade de tradução de Juliane House (1997), baseado em quatro níveis de análise: função do texto individual, gênero, registro e linguagem/texto. Concluímos que o tradutor realiza um trabalho bastante satisfatório ao se aproveitar do contínuo dialetal existente entre o português brasileiro e espanhol, mais especificamente o português do Rio Grande do Sul e o espanhol do Rio da Prata, para marcar a linguagem da tradução como regional e estrangeirizadora. Por meio disso, ele consegue transmitir ao leitor a noção de que as personagens produzem uma variante marcada dialetalmente como não padrão/neutra, sem descaracterizá-las. / The dialect variants of each language have geographical, social, cultural and situational features very unique and that may be different from those found in any other language. Therefore, the translation of these variants would face problems for which it would be necessary to employ a variety of translation techniques that, in our view, deserve a more detailed investigation. Thus, this research theme is the study of translation of literary representation of rural dialect in the novel Don Segundo Sombra (1926) by Argentine writer Ricardo Güiraldes into Portuguese. The need for a work aimed to analyze the translation of literary representation of dialect is due to the lack of research on translations of dialect variants that have as source corpus a literary piece written in Spanish language and based on a methodology that expose data in a qualitative way. The research provides answers to problems involving the translation of dialect and it will benefit all interested in aspects of translation of regionalist novels, as well as those seeking dialect samples for studies in the field of translation. We analyzed the translation with the help of Juliane Houses model of translation quality assessment (1997), based on four levels of analysis: individual textual function, genre, register and language / text. We conclude that the translator performs a quite satisfying work as he takes advantage of the dialect continuum between Brazilian Portuguese and Spanish, more specifically the Portuguese from Rio Grande do Sul and Spanish from Rio de la Plata, to mark the language of translation as regional and foreignizing. By this, he manages to convey to the reader the notion that the characters produce a variant marked as dialectally nonstandard / neutral without uncharacterize them.
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A tradução dialetal em Don Segundo Sombra / Dialectal translation in Don Segundo SombraVinicius Martins 10 October 2013 (has links)
As variantes dialetais de cada idioma possuem características geográficas, sociais, situacionais e culturais muito próprias e que podem vir a ser diferentes das encontradas em qualquer outra língua. Portanto, a tradução dessas variantes estaria diante de problemas para os quais seria necessário empregar uma variedade de técnicas tradutórias que, a nosso ver, merecem uma investigação mais detalhada. Assim, esta pesquisa tem como tema o estudo da tradução da representação literária do dialeto rural no romance Don Segundo Sombra (1926) do escritor argentino Ricardo Güiraldes para o português. A necessidade de um trabalho que vise analisar a tradução da representação literária do dialeto deve-se à falta de pesquisas sobre traduções de variantes dialetais que tenham como corpus original uma obra literária de língua espanhola e se baseie numa metodologia que exponha os dados de maneira qualitativa. A pesquisa fornece respostas às problemáticas que envolvem a tradução de dialeto e se beneficiarão dela todos os interessados nos aspectos da tradução de romances regionalistas, tal como aqueles que buscam amostras para os estudos dialetológicos na área de tradução. Analisamos a tradução com o auxílio do modelo de avaliação de qualidade de tradução de Juliane House (1997), baseado em quatro níveis de análise: função do texto individual, gênero, registro e linguagem/texto. Concluímos que o tradutor realiza um trabalho bastante satisfatório ao se aproveitar do contínuo dialetal existente entre o português brasileiro e espanhol, mais especificamente o português do Rio Grande do Sul e o espanhol do Rio da Prata, para marcar a linguagem da tradução como regional e estrangeirizadora. Por meio disso, ele consegue transmitir ao leitor a noção de que as personagens produzem uma variante marcada dialetalmente como não padrão/neutra, sem descaracterizá-las. / The dialect variants of each language have geographical, social, cultural and situational features very unique and that may be different from those found in any other language. Therefore, the translation of these variants would face problems for which it would be necessary to employ a variety of translation techniques that, in our view, deserve a more detailed investigation. Thus, this research theme is the study of translation of literary representation of rural dialect in the novel Don Segundo Sombra (1926) by Argentine writer Ricardo Güiraldes into Portuguese. The need for a work aimed to analyze the translation of literary representation of dialect is due to the lack of research on translations of dialect variants that have as source corpus a literary piece written in Spanish language and based on a methodology that expose data in a qualitative way. The research provides answers to problems involving the translation of dialect and it will benefit all interested in aspects of translation of regionalist novels, as well as those seeking dialect samples for studies in the field of translation. We analyzed the translation with the help of Juliane Houses model of translation quality assessment (1997), based on four levels of analysis: individual textual function, genre, register and language / text. We conclude that the translator performs a quite satisfying work as he takes advantage of the dialect continuum between Brazilian Portuguese and Spanish, more specifically the Portuguese from Rio Grande do Sul and Spanish from Rio de la Plata, to mark the language of translation as regional and foreignizing. By this, he manages to convey to the reader the notion that the characters produce a variant marked as dialectally nonstandard / neutral without uncharacterize them.
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À sombra de Martín Fierro: Sergio Faraco e Mario Arregui / Under the Martín Fierro\' shade: Sergio Faraco e Mario ArreguiRibeiro, Eoná Moro 02 July 2007 (has links)
Esse estudo visou demonstrar a existência de uma literatura da atualidade que trata do gaúcho e do \"gaucho\" e do universo que o cerca por meio de formas e conteúdos específicos. Assim, são nossos objetivos evidenciar em que medida os contos de Sergio Faraco e Mario Arregui podem ser considerados gauchescos e apontar as semelhanças e as diferenças da literatura, tanto do escritor brasileiro como do uruguaio, no processo de criação de uma identidade regional fronteiriça, o que os classificaria como regionalistas num sentido amplo. / This study sought to demonstrate the existence of a literature in the present time that shows the \"gaúcho\" and \"gaucho\" and their universe through specific forms and contents. This analysis tried to evidence the reason of Faraco\'s short stories and Arregui´s short stories can be considered \"gauchescos\". This study also tried to show the similarities and the differences of literature, as much of the Brazilian writer as of the Uruguayan, in the process of creation of a bordering regional identity.
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O FUNCIONAMENTO SEMÂNTICO-ENUNCIATIVO DA LÍNGUA ESPANHOLA NAS TIRAS DO TAPEJARA: UMA REPRESENTAÇÃO DA LINGUAGEM GAUCHESCA / OPERATION OF SEMANTIC-ENUNCIATIVE SPANISH IN STRIPS TAPEJARA: A REPRESENTATION OF LANGUAGE GAUCHESCATatsch, Juliane 25 February 2013 (has links)
This work is proposed to study the functioning semantic analysis-enunciation of words and phrases from spanish to come in contact with the portuguese language, expressing how this operation is meant to say, producing senses and characterizing heterogeneity of Portuguese for existence, then, of a language gauchesca. Thus, the study considered the operation semantic-enunciation of words and expressions related to the spanish way of stating the subject gaucho, removed the strips analyzed and showing a sense of purpose and production of language that historically and socially mean this guy gaucho . To that end, we organized a corpus from the strips that make up the book Tapejara: the last guasca, where we analyzed written statements that present linguistic marks of Spanish language gauchesca. We performed a semantic approach-enunciative these statements, in order to demonstrate how to establish the effects of meaning that if there are. Thus, under the bias of enunciative and discursive studies, guided by the semantics of the Event of Eduardo Guimarães and Discourse Analysis of Michel Pecheux, we tried to think about how these words and expressions interfere with the production of these effects of meaning in the relationship between language and subject, considering that such effects can be observed in the strips, while the object of analysis. The observation of this representation is to analyze the production space and the effects of meaning produced by the cops while setting up a discourse about the gaucho that occurs by incorporating words of Spanish language gauchesca, represented in linguistic materiality of the strips. We work thus a linguistic manifestation that takes place in a space of enunciation itself, the border region of Rio Grande do Sul with Uruguay and Argentina, and that serves as an example of linguistic heterogeneity of the Portuguese language. The observation of certain linguistic expressions and specifically in this case a representative of identity Rio Grande reveals a world perspective of an individual who lives, circulates between states and languages, becoming representative of a social space and a socio- historical capable of producing a speech characteristic and distinctive from the rest of Brazil. Because it is a discourse that is evident both in materiality as linguistic means in terms of enunciation, seeks to interpret the meanings that emerge from these statements that represent the words of a social subject that plays in the language your identity. Thus, from these statements can pinpoint elements that allow us to say that this "language of gaucho" is re-signified in gaucho as a social and produces strips through a speech about the gaucho who claims an entire regional identity. The emphasis on linguistic peculiarities of portuguese in Rio Grande do Sul including contact between portuguese and spanish language contributes to the constitution of this gaucho. This speech, their characteristics, peculiarities and the guy who is meant by it is therefore the question that drives this work seeks to present the aspects that constitute the language of the gaucho. / O presente trabalho tem como proposta de análise estudar o funcionamento semântico-enunciativo de palavras e expressões da língua espanhola ao entrarem em contato com a língua portuguesa, expressando de que modo esse funcionamento se significa no dizer, produzindo sentidos e caracterizando uma heterogeneidade da língua portuguesa pela existência, então, de uma linguagem gauchesca. Diante disso, o estudo considerou o funcionamento semântico-enunciativo de palavras e expressões da língua espanhola relacionadas ao modo de enunciar do sujeito gaúcho, retiradas das tiras analisadas, e que evidenciam uma produção e efeitos de sentido da linguagem que significam histórica e socialmente esse sujeito gaúcho. Para tanto, foi organizado um corpus a partir das tiras que compõem o livro Tapejara: o último guasca, onde se analisaram enunciados escritos que apresentam marcas linguísticas da língua espanhola na linguagem gauchesca. Realizou-se uma abordagem semântico-enunciativa desses enunciados, de modo a demonstrar como se estabelecem os efeitos de sentido que aí se constituem. Assim, sob o viés dos estudos enunciativos e discursivos, pautados na Semântica do Acontecimento de Eduardo Guimarães e na Análise de Discurso de Michel Pêcheux, buscou-se refletir sobre como essas palavras e expressões interferem na produção desses efeitos de sentido nas relações entre língua e sujeito, considerando que tais efeitos podem ser observados nas tiras, enquanto objeto de análise. A observação dessa representação visou analisar o espaço de produção e os efeitos de sentido produzidos pelas tiras enquanto constituição de um discurso sobre o gaúcho que ocorre pela incorporação de palavras da língua espanhola na linguagem gauchesca, representada na materialidade linguística das tiras. Trabalhamos, assim, uma manifestação linguística que se dá num espaço enunciativo próprio, a região fronteiriça do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a Argentina, e que serve de exemplo da heterogeneidade linguística da língua portuguesa. A observação de determinadas manifestações linguísticas e, neste caso, de uma especificamente representativa da identidade rio-grandense nos revela uma perspectiva de mundo de um indivíduo que vive, circula e enuncia entre línguas, tornado-se representativo de um espaço social e de um contexto sócio-histórico capaz de produzir um discurso característico e diferenciado do restante do território brasileiro. Por tratar-se de um discurso que se evidencia tanto na materialidade linguística como se significa no plano da enunciação, procura-se interpretar os sentidos que emergem desses enunciados que representam os dizeres de um sujeito social que reproduz na língua a sua identidade. Desse modo, partindo desses enunciados é possível apontar elementos que nos permitem dizer que essa língua do gaúcho é ressignificada no gaúcho como tipo social e produz, através das tiras, um discurso sobre o gaúcho que afirma toda uma identidade regional. A ênfase nas peculiaridades linguísticas do português do Rio Grande do Sul, entre elas o contato entre português e espanhol, contribui na constituição dessa linguagem gauchesca. Esse discurso, suas características, peculiaridades e o sujeito que se significa através dele é, portanto, a questão que movimenta este trabalho na busca de apresentar aspectos constitutivos da linguagem do gaúcho.
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À sombra de Martín Fierro: Sergio Faraco e Mario Arregui / Under the Martín Fierro\' shade: Sergio Faraco e Mario ArreguiEoná Moro Ribeiro 02 July 2007 (has links)
Esse estudo visou demonstrar a existência de uma literatura da atualidade que trata do gaúcho e do \"gaucho\" e do universo que o cerca por meio de formas e conteúdos específicos. Assim, são nossos objetivos evidenciar em que medida os contos de Sergio Faraco e Mario Arregui podem ser considerados gauchescos e apontar as semelhanças e as diferenças da literatura, tanto do escritor brasileiro como do uruguaio, no processo de criação de uma identidade regional fronteiriça, o que os classificaria como regionalistas num sentido amplo. / This study sought to demonstrate the existence of a literature in the present time that shows the \"gaúcho\" and \"gaucho\" and their universe through specific forms and contents. This analysis tried to evidence the reason of Faraco\'s short stories and Arregui´s short stories can be considered \"gauchescos\". This study also tried to show the similarities and the differences of literature, as much of the Brazilian writer as of the Uruguayan, in the process of creation of a bordering regional identity.
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A milonga no redemoinho da canção popular : Bebeto Alves e Vitor RamilSosa, Marcos Vladimir Miraballes January 2012 (has links)
Aderida de modo amplo aos campos da literatura, da música e da história e, a partir daí, em específico à canção popular compreendida como gênero artístico de significativa presença no Brasil, esta dissertação tem por objetivo refletir e compreender a apropriação da forma milonga no interior das obras de dois expressivos cancionistas brasileiros da atualidade, Bebeto Alves e Vitor Ramil. Advindos de uma geração de músicos urbanos com formação na década de 1970 no Rio Grande do Sul, ambos demonstram, em vários momentos de suas trajetórias, um tipo de leitura que se poderia qualificar como renovadora à milonga, tanto em peças isoladas como em álbuns inteiros. Com o objetivo de abrir a questão em perspectiva histórica, partiu-se do pensamento de Ángel Rama sobre o sistema literário da gauchesca e teve-se como horizonte de chegada, entre outros autores, Lauro Ayestarán e Jorge Luis Borges, que escrevem sobre o tango e a milonga a posteriori da, como refere Luiz Tatit, triagem dos meios, na virada do novecentos. Por outro lado, na ponta sul-brasileira, a milonga é percebida em 1912 por Cezimbra Jacques como “adaptada entre a gauchada da fronteira”, e passa a encontrar grande difusão a partir da década de 1960. É a mesma década em que a forma é também apropriada pela chamada nova canção latino-americana, com Atahualpa Yupanqui e Daniel Viglietti, por exemplo. A hipótese desta pesquisa é a de que a milonga, praticada como um elemento central do processo de criação em Vitor e em Bebeto, e não como um elemento a mais do processo de mistura, passa por mais um de seus periódicos nós de reprocessamento, em patamar artístico de integração mais ampla para além-fronteiras pampeanas. Procedeu-se, como demonstração desta hipótese, ao comentário de dois álbuns: Bebeto Alves y la milonga nova e Ramilonga. / Adherida de modo amplio en las areas de la literatura, música y historia, y a partir de ahí específicamente a la canción popular ubicada como género artístico de presencia significativa en Brasil, esta investigación tiene como propósito reflexionar y comprender la apropriación de la forma milonga en el interior de las obras de Bebeto Alves y Vitor Ramil, dos expresivos cantautores brasileños de la actualidad. Salidos de una generación de músicos urbanos con formación en la década de 1970 en Rio Grande del Sur, ambos demuestran, en varios momentos de sus trayectorias, un tipo de lectura que se podría calificar como renovadora de la milonga, tanto en canciones aisladas como en discos completos. Con el objectivo de abrir la cuestión en perspectiva histórica, se puso en marcha inicialmente el pensamiento de Ángel Rama sobre el sistema literario de la gauchesca, y como punto de llegada, entre otros autores, Lauro Ayestarán y Jorge Luis Borges, que escriben sobre el tango y la milonga a posteriori de la – como refiere Luiz Tatit – selección de los medios, en inícios del novecientos. Por otra parte, en el extremo sur brasileño, la milonga es reconocida por Cezimbra Jacques en 1912 como “adaptada entre la gauchada de la frontera”, y pasa a encontrar gran difusión a partir de la década de 1960. En esta misma década, la forma también es apropiada por la nombrada nueva canción latinoamericana, con Atahualpa Yupanqui y Daniel Viglietti, por ejemplo. La hipótesis de esta investigación es que la milonga, practicada como un elemento central del proceso de creación en Vitor Ramil y en Bebeto Alves, y no como un elemento más en el proceso de mezclas, enfrenta otro de sus frecuentes momentos de renovación, en nivel artístico de integración más amplia, más allá de las fronteras de la pampa. Se procedió, para demostrar esta hipótesis, al comentario de dos discos: Bebeto Alves y la milon
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A milonga no redemoinho da canção popular : Bebeto Alves e Vitor RamilSosa, Marcos Vladimir Miraballes January 2012 (has links)
Aderida de modo amplo aos campos da literatura, da música e da história e, a partir daí, em específico à canção popular compreendida como gênero artístico de significativa presença no Brasil, esta dissertação tem por objetivo refletir e compreender a apropriação da forma milonga no interior das obras de dois expressivos cancionistas brasileiros da atualidade, Bebeto Alves e Vitor Ramil. Advindos de uma geração de músicos urbanos com formação na década de 1970 no Rio Grande do Sul, ambos demonstram, em vários momentos de suas trajetórias, um tipo de leitura que se poderia qualificar como renovadora à milonga, tanto em peças isoladas como em álbuns inteiros. Com o objetivo de abrir a questão em perspectiva histórica, partiu-se do pensamento de Ángel Rama sobre o sistema literário da gauchesca e teve-se como horizonte de chegada, entre outros autores, Lauro Ayestarán e Jorge Luis Borges, que escrevem sobre o tango e a milonga a posteriori da, como refere Luiz Tatit, triagem dos meios, na virada do novecentos. Por outro lado, na ponta sul-brasileira, a milonga é percebida em 1912 por Cezimbra Jacques como “adaptada entre a gauchada da fronteira”, e passa a encontrar grande difusão a partir da década de 1960. É a mesma década em que a forma é também apropriada pela chamada nova canção latino-americana, com Atahualpa Yupanqui e Daniel Viglietti, por exemplo. A hipótese desta pesquisa é a de que a milonga, praticada como um elemento central do processo de criação em Vitor e em Bebeto, e não como um elemento a mais do processo de mistura, passa por mais um de seus periódicos nós de reprocessamento, em patamar artístico de integração mais ampla para além-fronteiras pampeanas. Procedeu-se, como demonstração desta hipótese, ao comentário de dois álbuns: Bebeto Alves y la milonga nova e Ramilonga. / Adherida de modo amplio en las areas de la literatura, música y historia, y a partir de ahí específicamente a la canción popular ubicada como género artístico de presencia significativa en Brasil, esta investigación tiene como propósito reflexionar y comprender la apropriación de la forma milonga en el interior de las obras de Bebeto Alves y Vitor Ramil, dos expresivos cantautores brasileños de la actualidad. Salidos de una generación de músicos urbanos con formación en la década de 1970 en Rio Grande del Sur, ambos demuestran, en varios momentos de sus trayectorias, un tipo de lectura que se podría calificar como renovadora de la milonga, tanto en canciones aisladas como en discos completos. Con el objectivo de abrir la cuestión en perspectiva histórica, se puso en marcha inicialmente el pensamiento de Ángel Rama sobre el sistema literario de la gauchesca, y como punto de llegada, entre otros autores, Lauro Ayestarán y Jorge Luis Borges, que escriben sobre el tango y la milonga a posteriori de la – como refiere Luiz Tatit – selección de los medios, en inícios del novecientos. Por otra parte, en el extremo sur brasileño, la milonga es reconocida por Cezimbra Jacques en 1912 como “adaptada entre la gauchada de la frontera”, y pasa a encontrar gran difusión a partir de la década de 1960. En esta misma década, la forma también es apropiada por la nombrada nueva canción latinoamericana, con Atahualpa Yupanqui y Daniel Viglietti, por ejemplo. La hipótesis de esta investigación es que la milonga, practicada como un elemento central del proceso de creación en Vitor Ramil y en Bebeto Alves, y no como un elemento más en el proceso de mezclas, enfrenta otro de sus frecuentes momentos de renovación, en nivel artístico de integración más amplia, más allá de las fronteras de la pampa. Se procedió, para demostrar esta hipótesis, al comentario de dos discos: Bebeto Alves y la milon
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A milonga no redemoinho da canção popular : Bebeto Alves e Vitor RamilSosa, Marcos Vladimir Miraballes January 2012 (has links)
Aderida de modo amplo aos campos da literatura, da música e da história e, a partir daí, em específico à canção popular compreendida como gênero artístico de significativa presença no Brasil, esta dissertação tem por objetivo refletir e compreender a apropriação da forma milonga no interior das obras de dois expressivos cancionistas brasileiros da atualidade, Bebeto Alves e Vitor Ramil. Advindos de uma geração de músicos urbanos com formação na década de 1970 no Rio Grande do Sul, ambos demonstram, em vários momentos de suas trajetórias, um tipo de leitura que se poderia qualificar como renovadora à milonga, tanto em peças isoladas como em álbuns inteiros. Com o objetivo de abrir a questão em perspectiva histórica, partiu-se do pensamento de Ángel Rama sobre o sistema literário da gauchesca e teve-se como horizonte de chegada, entre outros autores, Lauro Ayestarán e Jorge Luis Borges, que escrevem sobre o tango e a milonga a posteriori da, como refere Luiz Tatit, triagem dos meios, na virada do novecentos. Por outro lado, na ponta sul-brasileira, a milonga é percebida em 1912 por Cezimbra Jacques como “adaptada entre a gauchada da fronteira”, e passa a encontrar grande difusão a partir da década de 1960. É a mesma década em que a forma é também apropriada pela chamada nova canção latino-americana, com Atahualpa Yupanqui e Daniel Viglietti, por exemplo. A hipótese desta pesquisa é a de que a milonga, praticada como um elemento central do processo de criação em Vitor e em Bebeto, e não como um elemento a mais do processo de mistura, passa por mais um de seus periódicos nós de reprocessamento, em patamar artístico de integração mais ampla para além-fronteiras pampeanas. Procedeu-se, como demonstração desta hipótese, ao comentário de dois álbuns: Bebeto Alves y la milonga nova e Ramilonga. / Adherida de modo amplio en las areas de la literatura, música y historia, y a partir de ahí específicamente a la canción popular ubicada como género artístico de presencia significativa en Brasil, esta investigación tiene como propósito reflexionar y comprender la apropriación de la forma milonga en el interior de las obras de Bebeto Alves y Vitor Ramil, dos expresivos cantautores brasileños de la actualidad. Salidos de una generación de músicos urbanos con formación en la década de 1970 en Rio Grande del Sur, ambos demuestran, en varios momentos de sus trayectorias, un tipo de lectura que se podría calificar como renovadora de la milonga, tanto en canciones aisladas como en discos completos. Con el objectivo de abrir la cuestión en perspectiva histórica, se puso en marcha inicialmente el pensamiento de Ángel Rama sobre el sistema literario de la gauchesca, y como punto de llegada, entre otros autores, Lauro Ayestarán y Jorge Luis Borges, que escriben sobre el tango y la milonga a posteriori de la – como refiere Luiz Tatit – selección de los medios, en inícios del novecientos. Por otra parte, en el extremo sur brasileño, la milonga es reconocida por Cezimbra Jacques en 1912 como “adaptada entre la gauchada de la frontera”, y pasa a encontrar gran difusión a partir de la década de 1960. En esta misma década, la forma también es apropiada por la nombrada nueva canción latinoamericana, con Atahualpa Yupanqui y Daniel Viglietti, por ejemplo. La hipótesis de esta investigación es que la milonga, practicada como un elemento central del proceso de creación en Vitor Ramil y en Bebeto Alves, y no como un elemento más en el proceso de mezclas, enfrenta otro de sus frecuentes momentos de renovación, en nivel artístico de integración más amplia, más allá de las fronteras de la pampa. Se procedió, para demostrar esta hipótesis, al comentario de dos discos: Bebeto Alves y la milon
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[pt] IMAGENS DE MARTÍN FIERRO NAS REESCRITAS BRASILEIRAS: UM JOGO DE IDENTIDADES / [es] IMÁGENES DE MARTÍN FIERRO EN LAS REESCRITURAS BRASILEÑAS: UN JUEGO DE IDENTIDADESSARA JAQUELINA IRIARTE 23 October 2015 (has links)
[pt] A presente dissertação propõe-se a depreender as imagens do gaúcho Martín Fierro projetadas pelas reescritas brasileiras da obra Martín Fierro, de José Hernández. Com base nos Estudos Descritivos da Tradução e nos pressupostos teóricos de André Lefevere, a pesquisa analisa os aspectos ideológicos e poetológicos que influenciaram a construção de tais imagens. Partindo da premissa de que toda reescrita leva em si as marcas ideológicas e poetológicas da cultura alvo e considerando que há no sistema literário alvo uma literatura de tema gauchesco, contrastam-se elementos de ambas tradições literárias (tais como as ideias que veiculam, a representação dos personagens e a função do registro coloquial) com o objetivo de revelar possíveis lutas entre as poéticas dos dois sistemas literários em contato que possam ter influenciado as reescritas. A construção de identidades demonstra ser um fator decisivo na elaboração das reescritas brasileiras de Martín Fierro e, em particular, na construção das diferentes imagens do protagonista da obra. O corpus é compreendido pelas reescritas de João Nogueira Leiria (1978), Leopoldo Collor Jobim (1980), Walmir Ayala (1991), José Angeli (1991) e Antonio Nico Fagundes (2012). / [es] El objetivo de la presente tesis de maestría es revelar las imágenes del gaucho Martín Fierro proyectadas por las reescrituras brasileñas de la obra Martín Fierro, de José Hernández. Basada en los Estudios Descriptivos de la Traducción y en los presupuestos teóricos de André Lefevere, la investigación analiza los aspectos ideológicos y poetológicos que incidieron en la construcción de dichas imágenes. Partiendo de la premisa de que toda reescritura lleva en sí las marcas ideológicas y poetológicas de la cultura de llegada y considerando que el sistema literario de llegada incluye una literatura de tema gauchesco, son contrastados elementos de ambas tradiciones literarias (como, por ejemplo, las ideas que vehiculan, la representación de los personajes y la función del registro coloquial) con el objeto de desvelar posibles luchas entre las poéticas de ambos sistemas literarios en contacto que puedan haber influido en las reescrituras. La construcción de identidades evidencia ser un factor decisivo en la elaboración de las reescrituras brasileñas de Martín Fierro y, en particular, en la construcción de las diferentes imágenes del protagonista de la obra. Integran el corpus las reescritas de João Nogueira Leiria (1978), Leopoldo Collor Jobim (1980), Walmir Ayala (1991), José Angeli (1991) y Antonio Nico Fagundes (2012).
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Del documento histórico al folletínSosa, Carlos Hernán January 2002 (has links)
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