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Cuidado odontológico provido a pessoas idosas residentes em instituições geriátricas de pequeno porte em Porto Alegre - RS : a retórica, a prática e os resultados

Mello, Ana Lúcia Schaefer Ferreira de January 2001 (has links)
Dados demográficos confirmam o fenômeno do envelhecimento da população brasileira. Entretanto idosos que têm a ventura de desfrutar mais anos de vida, nem sempre conseguem fazê-lo com saúde. Isso é evidente, quando se analisa a condição de saúde bucal. Por várias razões, muitos idosos são institucionalizados para receberem a atenção e o auxílio de pessoal capacitado. Dentre os diversos serviços fornecidos, tanto hospitalares quanto de hotelaria, o cuidado odontológico não tem sido prioritário, e costumeiramente se observa flagrantes omissões. O objetivo deste trabalho foi identificar as características da provisão de cuidado odontológico proporcionado aos idosos residentes em instituições geriátricas de pequeno porte no município de Porto Alegre/RS, e estabelecer sua relação com as condições de higiene bucal deste grupo. Combinando métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa, buscou-se coletar dados sobre a higiene bucal dos idosos institucionalizados e informações sobre cuidado odontológico com seus cuidadores e supervisores nas 12 casas geriátricas integrantes da amostra. A análise dos depoimentos dos supervisores e cuidadores demonstra que o cuidado odontológico não segue qualquer tipo de protocolo, padronização ou normatização, sendo realizado empiricamente e, em última análise, sob a responsabilidade e critério dos cuidadores. O índice de placa médio em dentes encontrado nos idosos resultou 2,24, segundo os parâmetros de Sillnes e Löe. No exame em próteses, segundo o índice de Ambjornsen, o resultado apurado atingiu 7,14. Embora os entrevistados considerem que o cuidado odontológico seja realizado com regularidade, questiona-se a sua eficácia diante dos altos níveis de placa observados. Os dados indicam que as características empíricas dos procedimentos de higiene bucal, desassociados de adequada orientação técnica, especialmente odontogeriátrica, ante o descompromisso organizacional privado, institucional público, e até familiar, implicam um cuidado odontológico bastante insatisfatório, sugerindo que os idosos institucionalizados estão sendo negligenciados permanentemente no âmbito odontológico.
2

A importância dos dentes e próteses para idosos de três diferentes grupos ou "O dia em que você ficar sem dentes você vai lembrar de mim"

Dickie de Castilhos, Eduardo January 2001 (has links)
A importância dos dentes é citada na literatura, porém a relevância deste tema para os idosos tem sido abordada quase que exclusivamente através de pesquisas quantitativas. O presente estudo, utilizando-se de métodos quantitativos e qualitativos, teve por objetivo identificar a importância de dentes e próteses para três grupos distintos de idosos, através de uma entrevista aberta associada a exames clínicos. Foram avaliados um grupo de idosos independentes, um grupo de idosos asilados em uma instituição filantrópica e um grupo institucionalizado em uma instituição particular. Em relação às características clínicas, o percentual de edentulismo é elevado nos grupos asilados, e a cárie permanece como um problema significativo na condição bucal dos idosos dos três grupos. O uso de próteses apresenta diferenças marcantes entre os grupos em relação ao tipo e quantidade. A importância dos dentes para os idosos sofre variações de indivíduo para indivíduo. Essas diferenças necessitam ser esclarecidas, verificando-se as situações e as condições de saúde que geram estes comportamentos e todas as variações intermediárias. A alimentação, mastigação, digestão, seleção de alimentos, prazer de comer, aparência, aspectos psicológicos, aspectos psicossociais, comunicação, sorrir, sexualidade, higiene oral, saúde geral e qualidade de vida são influenciados, segundo os idosos, pela presença e/ou ausência de dentes ou próteses, caracterizando a importância destes em seu cotidiano.
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Cuidado odontológico provido a pessoas idosas residentes em instituições geriátricas de pequeno porte em Porto Alegre - RS : a retórica, a prática e os resultados

Mello, Ana Lúcia Schaefer Ferreira de January 2001 (has links)
Dados demográficos confirmam o fenômeno do envelhecimento da população brasileira. Entretanto idosos que têm a ventura de desfrutar mais anos de vida, nem sempre conseguem fazê-lo com saúde. Isso é evidente, quando se analisa a condição de saúde bucal. Por várias razões, muitos idosos são institucionalizados para receberem a atenção e o auxílio de pessoal capacitado. Dentre os diversos serviços fornecidos, tanto hospitalares quanto de hotelaria, o cuidado odontológico não tem sido prioritário, e costumeiramente se observa flagrantes omissões. O objetivo deste trabalho foi identificar as características da provisão de cuidado odontológico proporcionado aos idosos residentes em instituições geriátricas de pequeno porte no município de Porto Alegre/RS, e estabelecer sua relação com as condições de higiene bucal deste grupo. Combinando métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa, buscou-se coletar dados sobre a higiene bucal dos idosos institucionalizados e informações sobre cuidado odontológico com seus cuidadores e supervisores nas 12 casas geriátricas integrantes da amostra. A análise dos depoimentos dos supervisores e cuidadores demonstra que o cuidado odontológico não segue qualquer tipo de protocolo, padronização ou normatização, sendo realizado empiricamente e, em última análise, sob a responsabilidade e critério dos cuidadores. O índice de placa médio em dentes encontrado nos idosos resultou 2,24, segundo os parâmetros de Sillnes e Löe. No exame em próteses, segundo o índice de Ambjornsen, o resultado apurado atingiu 7,14. Embora os entrevistados considerem que o cuidado odontológico seja realizado com regularidade, questiona-se a sua eficácia diante dos altos níveis de placa observados. Os dados indicam que as características empíricas dos procedimentos de higiene bucal, desassociados de adequada orientação técnica, especialmente odontogeriátrica, ante o descompromisso organizacional privado, institucional público, e até familiar, implicam um cuidado odontológico bastante insatisfatório, sugerindo que os idosos institucionalizados estão sendo negligenciados permanentemente no âmbito odontológico.
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A importância dos dentes e próteses para idosos de três diferentes grupos ou "O dia em que você ficar sem dentes você vai lembrar de mim"

Dickie de Castilhos, Eduardo January 2001 (has links)
A importância dos dentes é citada na literatura, porém a relevância deste tema para os idosos tem sido abordada quase que exclusivamente através de pesquisas quantitativas. O presente estudo, utilizando-se de métodos quantitativos e qualitativos, teve por objetivo identificar a importância de dentes e próteses para três grupos distintos de idosos, através de uma entrevista aberta associada a exames clínicos. Foram avaliados um grupo de idosos independentes, um grupo de idosos asilados em uma instituição filantrópica e um grupo institucionalizado em uma instituição particular. Em relação às características clínicas, o percentual de edentulismo é elevado nos grupos asilados, e a cárie permanece como um problema significativo na condição bucal dos idosos dos três grupos. O uso de próteses apresenta diferenças marcantes entre os grupos em relação ao tipo e quantidade. A importância dos dentes para os idosos sofre variações de indivíduo para indivíduo. Essas diferenças necessitam ser esclarecidas, verificando-se as situações e as condições de saúde que geram estes comportamentos e todas as variações intermediárias. A alimentação, mastigação, digestão, seleção de alimentos, prazer de comer, aparência, aspectos psicológicos, aspectos psicossociais, comunicação, sorrir, sexualidade, higiene oral, saúde geral e qualidade de vida são influenciados, segundo os idosos, pela presença e/ou ausência de dentes ou próteses, caracterizando a importância destes em seu cotidiano.
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Cuidado odontológico provido a pessoas idosas residentes em instituições geriátricas de pequeno porte em Porto Alegre - RS : a retórica, a prática e os resultados

Mello, Ana Lúcia Schaefer Ferreira de January 2001 (has links)
Dados demográficos confirmam o fenômeno do envelhecimento da população brasileira. Entretanto idosos que têm a ventura de desfrutar mais anos de vida, nem sempre conseguem fazê-lo com saúde. Isso é evidente, quando se analisa a condição de saúde bucal. Por várias razões, muitos idosos são institucionalizados para receberem a atenção e o auxílio de pessoal capacitado. Dentre os diversos serviços fornecidos, tanto hospitalares quanto de hotelaria, o cuidado odontológico não tem sido prioritário, e costumeiramente se observa flagrantes omissões. O objetivo deste trabalho foi identificar as características da provisão de cuidado odontológico proporcionado aos idosos residentes em instituições geriátricas de pequeno porte no município de Porto Alegre/RS, e estabelecer sua relação com as condições de higiene bucal deste grupo. Combinando métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa, buscou-se coletar dados sobre a higiene bucal dos idosos institucionalizados e informações sobre cuidado odontológico com seus cuidadores e supervisores nas 12 casas geriátricas integrantes da amostra. A análise dos depoimentos dos supervisores e cuidadores demonstra que o cuidado odontológico não segue qualquer tipo de protocolo, padronização ou normatização, sendo realizado empiricamente e, em última análise, sob a responsabilidade e critério dos cuidadores. O índice de placa médio em dentes encontrado nos idosos resultou 2,24, segundo os parâmetros de Sillnes e Löe. No exame em próteses, segundo o índice de Ambjornsen, o resultado apurado atingiu 7,14. Embora os entrevistados considerem que o cuidado odontológico seja realizado com regularidade, questiona-se a sua eficácia diante dos altos níveis de placa observados. Os dados indicam que as características empíricas dos procedimentos de higiene bucal, desassociados de adequada orientação técnica, especialmente odontogeriátrica, ante o descompromisso organizacional privado, institucional público, e até familiar, implicam um cuidado odontológico bastante insatisfatório, sugerindo que os idosos institucionalizados estão sendo negligenciados permanentemente no âmbito odontológico.
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A importância dos dentes e próteses para idosos de três diferentes grupos ou "O dia em que você ficar sem dentes você vai lembrar de mim"

Dickie de Castilhos, Eduardo January 2001 (has links)
A importância dos dentes é citada na literatura, porém a relevância deste tema para os idosos tem sido abordada quase que exclusivamente através de pesquisas quantitativas. O presente estudo, utilizando-se de métodos quantitativos e qualitativos, teve por objetivo identificar a importância de dentes e próteses para três grupos distintos de idosos, através de uma entrevista aberta associada a exames clínicos. Foram avaliados um grupo de idosos independentes, um grupo de idosos asilados em uma instituição filantrópica e um grupo institucionalizado em uma instituição particular. Em relação às características clínicas, o percentual de edentulismo é elevado nos grupos asilados, e a cárie permanece como um problema significativo na condição bucal dos idosos dos três grupos. O uso de próteses apresenta diferenças marcantes entre os grupos em relação ao tipo e quantidade. A importância dos dentes para os idosos sofre variações de indivíduo para indivíduo. Essas diferenças necessitam ser esclarecidas, verificando-se as situações e as condições de saúde que geram estes comportamentos e todas as variações intermediárias. A alimentação, mastigação, digestão, seleção de alimentos, prazer de comer, aparência, aspectos psicológicos, aspectos psicossociais, comunicação, sorrir, sexualidade, higiene oral, saúde geral e qualidade de vida são influenciados, segundo os idosos, pela presença e/ou ausência de dentes ou próteses, caracterizando a importância destes em seu cotidiano.
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Estudio comparativo de las prácticas para la mantención de la salud bucal y creencias en salud bucal de cuidadores de adultos mayores postrados domiciliarios e institucionalizados

Garrido Urrutia, Constanza Ester January 2010 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Introducción: El envejecimiento poblacional es un fenómeno en aumento que trae consigo repercusiones sociales como el incremento de adultos mayores dependientes, muchos de los cuales son incapaces de realizar actividades de la vida diaria, como la higiene bucal, sin el apoyo de sus cuidadores. El objetivo de este estudio fue comparar prácticas para la mantención de la salud bucal y creencias en salud bucal de cuidadores de adultos mayores postrados domiciliarios e institucionalizados. Material y Método: Se diseñó un cuestionario para recabar información acerca del cuidador, las prácticas para la mantención de la salud bucal que ha realizado en el postrado y sus creencias en salud bucal. Para la medición de creencias se utilizó el Cuestionario DCBS-Sp que fue previamente traducido y validado para su uso en la presente investigación. La población en estudio fueron 21 cuidadores formales y 18 informales, pertenecientes al Hogar Mauricio Riesco y al Programa Domiciliario de Postrados del CESFAM H. Alessandri, respectivamente. Resultados: Para la mayoría de las prácticas para la mantención de la salud bucal no existen diferencias significativas entre los cuidadores, excepto en el cepillado con cepillo blando y uso de gasa/algodón húmedo, que son más frecuentes en cuidadores formales y en retirar las prótesis dentales durante la noche y guardar las prótesis en agua, que son más frecuentes en cuidadores informales. Para las creencias en salud bucal no se encontraron diferencias significativas entre cuidadores. Conclusiones: Existen diferencias para algunas prácticas para la mantención de la salud bucal entre cuidadores, sin embargo, no se puede decir que sean mejores en un tipo de cuidador. Las creencias desfavorables para la salud bucal podrían modificarse mediante intervenciones educativas.
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Estudio comparativo in vitro, de la resistencia flexural de acrílico con y sin refuerzo de alambre usados en la realización de prótesis provisionales para ferulización de implantes con carga inmediata

Aguilera Hidalgo, Cristian Rodrigo January 2007 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Uno de los objetivos más importantes a conseguir, con posterioridad a la colocación de implantes que recibirán carga inmediata, es la disminución de los micromovimientos de estos, con el fin que se produzca sin problemas el fenómeno de oseointegración. Para esto, se requiere la utilización de una prótesis provisional que conecte todos los implantes entre sí, logrando de esta forma, una ferulización rígida. El problema que ocurre con estas prótesis, es que sufren fracturas, las cuales ponen en riesgo la oseointegración. En este trabajo se evaluó la resistencia a la flexión de dos técnicas usados para mantener la ferulización rígida de los implantes, con el fin de determinar si son útiles al proceso de oseointegración. Estos son: el acrílico reforzado con alambre de acero de media caña y el acrílico sin refuerzo. Para esto, se confeccionaron 15 probetas de cada tipo y se les sometió a una prueba de flexión en tres puntos, en una máquina de ensayos universales. Los datos obtenidos fueron analizados con el T-test para ver si existían o no diferencias significativas. De esta prueba se obtuvo que el valor promedio de la resistencia a la flexión de las probetas acrílicas sin refuerzo fue de 86,24 Mpa y con refuerzo 89,81 Mpa, concluyéndose, que no existen diferencias significativas de resistencia a la flexión entre el acrílico sin refuerzo y el acrílico con refuerzo de un alambre de acero de media caña de 0,8 mm.
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Estudio comparativo de algunas características demográficas y epidemiológicas, de los pacientes adultos mayores desdentados totales atendidos en la clínica de prótesis totales de la Facultad de Odontología Universidad de Chile y en el Centro de Referencia Maruri durante el año 2006

Yáñez Núñez, Ruth Isabel January 2007 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / Objetivo: Analizar si existen diferencias en algunas de las características Demográficas y Epidemiológicas estudiadas de los pacientes adultos mayores desdentados totales atendidos en la clínica de Prótesis Totales de la Facultad de Odontología U. de Chile y en el Centro de Referencia Maruri en el año 2006. Metodología: Se desarrolló un estudio No Experimental de tipo descriptivo comparativo y transversal, a través de una encuesta personal con una ficha clínica especial (anexo 1). La muestra estuvo constituida por 100 personas, divididos en dos grupos de 50, adultos mayores de 60 años de ambos sexos, desdentados totales uni o bimaxilar, portadores o no de prótesis totales o parciales que fueron atendidos tanto a la clínica de Prótesis Totales de la Facultad de Odontología de la Universidad de Chile como en el Centro de Referencia Maruri para realizarse una rehabilitación oral en base a prótesis acrílicas totales. Los datos se recopilaron en el software epidemiológico (Epi Info). El análisis estadístico se hizo con el software STATA y para las comparaciones se utilizó la prueba Chi 2 (Prueba de Bondad de ajuste), considerándose estadísticamente significativos los valores de p igual o menor a 0,05. Resultados: En la Facultad de Odontología de la Universidad de Chile (F.O.U.CH.) la mayoría de los encuestados fue de sexo femenino (68%) al igual que en Maruri (72%), con una edad promedio total de 71,04 años y 69 años respectivamente. Los encuestados de la F.O.U.CH. venían de casi todas las comunas de la Región Metropolitana y los de Maruri de las comunas del sector Norte de la Región Metropolitana. De ellos, en la F.O.U.CH. predominaron quienes no tenían pareja (Separados, Viudos, Solteros) (52%) y que en su gran mayoría eran mujeres. El estado civil más importante fue Viudo(a) con un 46%. En Maruri, en cambio, el estado civil más importante fue Casado(a) con un 60%. El nivel educacional que alcanzaron la mayoría de los encuestados fue el Básico, con un 52% en la F.O.U.CH. y un 66% en Maruri. El promedio de años de escolaridad fue de 8,11 y 7,27 respectivamente y el analfabetismo llegó a un 8% en ambos grupos. Poco más de la mitad de los encuestados eran Jefes de hogar, 52% en la F.O.U.CH. y 54% en Maruri, concentrándose en el tramo de 66 a 75 años y en el tramo de 60 a 65 años respectivamente. La jefatura de hogar femenina fue predominante en ambos grupos (57,7% en la F.O.U.CH. y 55,6% en Maruri). Los encuestados de la F.O.U.CH. y de Maruri usaban el transporte público (micro, metro, colectivo, taxi, etc.) como principal medio para movilizarse hacia su lugar de atención, con un promedio de locomociones ida y vuelta de 2,13 y de 2,04 respectivamente. La Micro fue tipo de locomoción más usado en ambos grupos. Entre los encuestados de ambos grupos fue predominante la situación laboral Pasiva (80% en ambos). El 20% restante estaba dentro de la fuerza de trabajo, siendo la mayoría de ellos de sexo masculino y que principalmente trabajaban Por cuenta propia (60%) en la F.O.U.CH. y como Empleado (70%) en Maruri. De las mujeres, en la F.O.U.CH. el 91,2% estaba inactiva laboralmente debido principalmente a la jubilación (61,3%). En Maruri, el 91,6% de las mujeres estaba inactiva laboralmente debido principalmente a las labores de hogar (48,5%). De los hombres, el 56,2% estaba inactivo laboralmente en la F.O.U.CH. debido a la jubilación (100%) y el 50% estaba inactivo laboralmente en Maruri también principalmente debido a la jubilación (85,7%). En ambos grupos, la vía de ingreso principal fue la Jubilación (54% en la F.O.U.CH. y 62% en Maruri) y en segundo lugar la Ocupación Principal (30% en la F.O.U.CH. y 36% en Maruri). El sistema previsional de salud predominante en ambos grupos fue FONASA (60% en la F.O.U.CH. y 88% en Maruri). Sin embargo, en la F.O.U.CH. las personas Sin Previsión representaron un segmento importante con un 38%. El Sistema de Cotización o Institución que paga la pensión predominante fue el INP con un 56% en la F.O.U.CH. y un 54% en Maruri. En ambos grupos el 10% de los encuestados vivía solo, y de éstos, casi la totalidad eran mujeres (100% en la F.O.U.CH. y 80% en Maruri). El promedio de personas que conformaban el hogar fue de 2,32 en ambos grupos y el mayor ingreso promedio lo registraron quienes vivían con Familiares. ($188.631 en la F.O.U.CH. y $131.466 en Maruri). La gran mayoría de los encuestados refirió tener alguna enfermedad, 90% en la F.O.U.CH. y 80% en Maruri, y de ellos, el 88,9% y el 85% respectivamente dijo estar siendo tratado por un médico. La enfermedad sistémica más prevalente fue la Hipertensión en ambos grupos (66% en la F.O.U.CH. y 50% en Maruri) y la segunda también en ambos grupos, la Diabetes (26% en la F.O.U.CH. y 22% en Maruri). El IAVD muestra que de los encuestados que asistieron a la F.O.U.CH, un 8% era Frágil, un 2% Dependiente y un 90% Independiente y de los que asistieron a Maruri, el 98% era Independiente y el 2% era Frágil. En el desdentamiento en ambos grupos, hubo una clara tendencia a que el maxilar superior fuese más afectado que el maxilar inferior. En ambas muestras el 92% era desdentado total superior, y desdentado total inferior era un 66% en la F.O.U.CH y 48% en Maruri. En la F.O.U.CH la combinación desdentado total superior y total inferior predominó con un 58% del total, mientras en Maruri la combinación desdentado total superior y parcial Inferior predominó con un 52%. La principal causa de pérdida dentaria fue la combinación de Caries y enfermedad Periodontal con un 46% en la F.O.U.CH y 56% en Maruri, siguiendo en importancia la Caries por sí sola con un 42% y 26% respectivamente, por lo tanto en suma la Caries fue la causa más importante de pérdida dentaria. El promedio de años en que perdió todos sus dientes superiores fue mayor que en los dientes inferiores, en ambas muestras, 18,05 años en la F.O.U.CH y 13,77 años en Maruri para los superiores y 12,02 y 12,38 años para los inferiores respectivamente, lo que demuestra que el maxilar superior empieza con el proceso de desdentamiento antes que el maxilar inferior. Una mayor cantidad de encuestados han usado Prótesis (92%) en la F.O.U.CH que en Maruri (84%). En ambas muestras, la prevalencia de uso de prótesis dental fue mucho más frecuente en el maxilar superior (82% en la F.O.U.CH y un 88% en Maruri) que en la del inferior (56% en la F.O.U.CH y 70% en Maruri). De las personas que no usan sus Prótesis actualmente porque no se acostumbraron, la mayoría tuvo más dificultades con la Prótesis inferior (22,6% en la F.O.U.CH. y 27,8% en Maruri) que con la superior (2,4% en la F.O.U.CH. y un 3,5% en Maruri). El promedio de prótesis realizadas fue mayor para la prótesis superior (1,86 en la F.O.U.CH. y 1,88 en Maruri) que para la inferior (1,64 en ambos). El promedio de tiempo que usa su prótesis fue también mayor en la superior (12,21 años en la F.O.U.CH y 11,98 años en Maruri) que en la inferior (10,71 en la F.O.U.CH y 10,9 años en Maruri). El principal lugar dónde se realizaron sus últimas prótesis en ambos grupos fue la Consulta Privada (54,3% en la F.O.U.CH y 54,8% en Maruri), siguiendo en importancia los Laboratoristas con un 21,7% en la F.O.U.CH y los Servicios Públicos con un 35,7% en Maruri. El 78% de los encuestados acudió por Iniciativa Propia en la F.O.U.CH y el 98% en Maruri. El principal motivo de su última visita al dentista fueron las Prótesis con un 42% y en Maruri fue la Exodoncia con un 48%, y en segundo lugar, se presentó la Exodoncia con un 36% en la F.O.U.CH y Prótesis con un 26% en Maruri. Conclusiones: Al comparar los grupos de la F.O.U.CH. y Maruri, se observó que en cuanto a Demografía se refiere, ambos fueron bastante similares, a excepción del SISTEMA DE SALUD, del NIVEL EDUCACIONAL (masculino) y CON QUIEN VIVE (masculino), donde si hubo diferencias estadísticas significativas. En cuanto a Epidemiología, se observó una mayor discrepancia entre ambos grupos, que mostró más diferencias que similitudes. Solamente en las categorías TRATADO POR UN MÉDICO, DIABETES y TIPO DE PRÓTESIS MAXILAR no se encontraron diferencias estadísticas significativas y en todas las demás si. Por lo tanto, podemos decir con los datos de esta investigación, que la Facultad de Odontología U. de Chile, siendo un centro docente, posee características similares en cuanto a Demografía y características diferentes en cuanto a Epidemiología a los pacientes que acuden a los sistemas de salud públicos de especialidades, en este caso, el de Maruri. Al comparar la F.O.U.CH. con los datos nacionales se encontraron diferencias estadísticas significativas en las categorías ESTADO CIVIL, SISTEMA DE SALUD, IAVD, DIABETES E HIPERTENSIÓN. Al comparar Maruri con los datos nacionales se encontraron diferencias estadísticas significativas en las categorías SEXO, IAVD E HIPERTENSIÓN, por lo que hubo menos diferencias que con la F.O.U.CH., por lo tanto, las características de los pacientes de Maruri se asemejaban más a los datos nacionales.
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Condições de saúde bucal e autopercepção de saúde bucal da população do grupo etário de 65-74 anos da região da serra/Rio Grande do Sul (RS)

Nunes, Claudete Ivani Panizzi January 2005 (has links)
Este estudo tem como objetivo compreender a autopercepção das condições de saúde bucal do grupo etário de 65-74 anos da Região da Serra/RS. Utilizou dados do SBBrasil, coletados pela SES/RS. A população final da amostra foi constituída de 618 idosos, sendo 57% de mulheres. Esta coleta foi realizada através de um questionário com questões fechadas sobre dados sócio-demográficos e questões de autopercepção em saúde bucal, bem como de um exame bucal. A análise dos dados foi feita através da regressão logística multinomial. O exame clínico revelou que quase a metade dos idosos está desdentada e classificou sua saúde bucal como boa ou ótima. Em relação a presença de dor, 28,8% dos indivíduos relataram que sentiram dor nos seis meses que antecederam a entrevista. A dor permaneceu estatisticamente associada à classificação da saúde bucal (OR= 2,3; IC95%: 1,24-4,44) e da mastigação (OR=1,9; IC%95: 1,07-3,24). A necessidade de prótese total permaneceu associada, após o ajuste, com a classificação da aparência dos dentes e gengiva (OR=0,3; IC95%: 0,11-0,78), da mastigação (OR=0,2; IC95%: 0,09- 0,46) e da autopercepção da influência da saúde bucal nos relacionamentos (OR=3,4; IC95%: 1,47-7,75). A renda pessoal manteve associação, após o ajuste, com a classificação da fala (OR=4,5; IC95%: 1,34- 15,12). A escolaridade, após o ajuste, manteve associação com a autopercepção da influência da saúde bucal nos relacionamentos (OR=1,9; IC95%: 1,06-3,43). Conclui-se que a dor e a necessidade de prótese total têm forte relação com as questões de autopercepção em saúde bucal.

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