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A casa de um casal jovem: a constituição dos espaços da casa como campo de símbolos expressivos do processo de construção da conjugalidade / A young couples house the space constitution in a house as a field for expressive symbols of the process of conjugality construction

Silva, Iana Ferreira 09 December 2016 (has links)
Esta pesquisa se insere no âmbito dos estudos sobre as relações familiares, enfocando mais especificamente a conjugalidade da maneira como é vivida nos tempos atuais. Trata-se de um tema complexo, já que os arranjos e dinâmicas de interação nos casamentos vêm se transformando e ganharam nas últimas décadas diversidade e liberdade muito maiores quando comparadas aos padrões antigos. O ponto de partida que motivou esta pesquisa foi a ideia de que a conjugalidade permanece como uma experiência viva e significativa para o homem e a mulher nos dias de hoje. Para tentar compreender um pouco mais dessa experiência em sua condição atual, tomou-se neste trabalho a origem etimológica de palavras como casamento e casal, que aproxima tais fenômenos de outra importante experiência humana que é a casa. A ideia foi a de que, ao remontar a essa origem comum, fosse possível observar o que ainda hoje se mantém vivo na experiência da conjugalidade, ancorado em substratos profundos da psique inconsciente, e o que são manifestações suscetíveis a mudanças de acordo com o contexto sociocultural das diferentes épocas. O objetivo do presente trabalho consistiu, então, em observar como ocorre a construção da conjugalidade nos dias de hoje sua riqueza e seus desafios , tomando para isso os símbolos que emergem na constituição dos espaços da casa como expressões de aspectos psíquicos mobilizados na relação conjugal contemporânea, além de levantar as possibilidades de mudança da consciência que tais símbolos representam. O presente estudo teve como referência teórica principal a psicologia analítica de Jung, mas buscou também contribuições de áreas de interface, como a Sociologia, a Antropologia, a História, a Arte, a Filosofia e a Arquitetura. O método consistiu no estudo de caso de um casal formado por um homem e uma mulher de menos de 30 anos, sem filhos e morando juntos em função de casamento formal. Foram feitos oito encontros, incluindo uma visita à casa do casal, nos quais se realizaram entrevistas abertas, produção de material fotográfico e atividades com técnicas expressivas, como a escrita, o desenho e a pintura, tendo como tema a relação conjugal e a casa. O material levantado foi analisado também com base no processamento simbólico-arquetípico, que, fundamentado nos referenciais indicados por Jung, tem como um de seus eixos principais a ideia de que o símbolo é o fenômeno psíquico que melhor expressa fatos relativamente desconhecidos, permitindo, assim, uma ampliação da consciência e algum acesso a conteúdos inconscientes, os quais estão na base das experiências humanas em geral e muito especialmente nos vínculos afetivos. Espera-se que esta aproximação ao tema contribua para uma compreensão aberta, flexível e atualizada das configurações dos relacionamentos contemporâneos e possa trazer aprofundamentos significativos para o trabalho com tais questões, que são centrais no contexto da pesquisa e da prática em psicologia / The present work belongs in the scope of family relationships studies, here focusing conjugality in the way it is currently experienced. This is a complex issue, since the structures and interaction dynamics in marriages have been transformed and gained, in recent decades, much greater diversity and freedom when compared to old patterns. The starting point motivating this research was the idea that conjugality remains as a living and meaningful experience for both men and women these days. In order to try and understand a little more about this experience in its current condition, this work embraced the etymological origin of words such as marriage and couple (casamento and casal in Portuguese), which approach these phenomena to another important human experience that is home (casa in Portuguese). The idea was that, at going back to this common origin, it would be possible to observe what aspects of the experience of conjugality remains alive, anchored in deep unconscious psyche substrates, and what manifestations susceptible to changes according to the sociocultural context in different times are. The aim here was, then, observe how the construction of conjugality happens nowadays its wealth and its challenges taking to it the symbols that emerge in the constitution of spaces in the house as expressions of psychic aspects mobilized in a contemporary marital relationship, as well as raising the possibilities of awakening that such symbols represent. The present study had Jungs analytical psychology as theoretical reference, but it also sought for contributions from interface areas such as sociology, anthropology, history, art, philosophy, and architecture. The method consisted in the case study of a couple formed by a man and a woman under 30 years old, with no children and living together due to a formal marriage. Eight meetings were held, including a visit to the couples house, in which open interviews were conducted, along with photographic material production and activities involving expressive techniques such as writing, drawing and painting, having as theme the marital relationship and the house. The collected material was analyzed based on symbolic-archetypal processing, which, based on the principles referred by Jung, has as one of its main axes the idea that the symbol is the psychic phenomenon which best expresses relatively unknown facts. This thus allows an expansion of consciousness and some access to unconscious content, which are at the basis of human experience in general, and especially in affective bonds. It is expected that this approach to the subject contributes to an open, flexible and up-to-date understanding of contemporary relationships configurations and may bring significant insights to the work with such issues, which are central in the research context and practice in psychology
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A vida do artista e a crise da modernidade: uma leitura de Morte em Veneza, de Thomas Mann / The life of the artist and crisis of modernity: a study on Thomas Manns Death in Venice

Glauber Vinícius Lemos 30 March 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Este trabalho busca compreender os problemas enfrentados pelo artista burguês para o cultivo de sua alma sem diante do problema da crise da modernidade. Entre os séculos XIX e XX a autonomização do mundo e a fragmentação da cultura em duas esferas distintas objetiva e subjetiva tornaram a vida cotidiana uma perspectiva problemática para aqueles que desejavam atingir um nível elevado de suas almas. Nesse sentido, a obra Morte em Veneza (1912) de Thomas Mann conta a história de um artista Gustav Aschenbach que rejeita o mundo e seus sentimentos no intuito de explorar um ideal estético clássico e impossível de se articular com a realidade. A história narra a trajetória desse artista do momento em que decide deixar a Alemanha, seu país natal, rumo à Veneza, no intuito de recuperar-se da exaustão que o exercício do trabalho vocacionado lhe impõe. Mostraremos que Veneza assume, sob tal perspectiva, um papel de grande relevância, pois se relaciona de maneira direta ao ideal de vida do artista. E será em Veneza que Aschenbach encontrará na figura de um garoto a manifestação real de seus anseios idealísticos do belo. Tal encontro produzirá, no artista, um descontrole e uma anarquia de sentimentos que o levará diretamente ao abismo.
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Imagens da solidão na contemporaneidade: a contribuição do filme Her em uma perspectiva junguiana / Images of loneliness in the contemporaneity: the contribution of the movie Her in a Junguian perspective

Steinke, Anna Paula Zanoni 07 August 2015 (has links)
Estudar a solidão por meio de um ponto de vista psicológico junguiano, o qual entende os fenômenos da psique como plurais, relacionados a aspectos pessoais e coletivos foi o objetivo principal deste trabalho. A partir do conceito junguiano de imagem, ou seja, perspectivas a respeito de qualquer ideia, conceito, sentimento ou percepção que são formados sobre o mundo, buscou-se analisar o que há nas imagens sobre a solidão presentes na contemporaneidade. Estudos nas ciências sociais e o filme Her contribuíram como fontes de imagens para a análise da solidão. O filme apresentou imagens com grande sensibilidade, plasticidade e potencial arquetípico capazes de aprofundar a ampliar o tema. A solidão também foi estudada como elemento importante no processo de desenvolvimento psíquico, como na formação da consciência, na diferenciação gradual da psique do bebê em relação à psique materna e no caminho de individuação, os quais representam movimentos estruturantes que têm seus fundamentos nos processos de separação e diferenciação. Três perspectivas mitológicas foram apresentadas como bases arquetípicas capazes de fornecer luz para a compreensão da solidão: o casamento sagrado de Eros e Psiquê, o mito de Narciso e a concepção de Dioniso e sua relação com o conceito de communitas. Reflexões sobre a interação dessas três perspectivas com a contemporaneidade foram realizadas. A conclusão da pesquisa é de que a solidão representa uma potencialidade de contato com a alma, de interiorização, envolvimento e intimidade, mas um cuidado inadequado pode resultar em um isolamento que promove estagnação psíquica. É um elemento necessário ao desenvolvimento psicológico, o qual precisa de relacionamento com outros elementos psíquicos como o amor, e que necessita ser recebido na contemporaneidade com mais respeito, paciência e delicadeza. A elaboração da solidão permite a consciência da singularidade e é essencial para a alteridade / To study loneliness through a Junguian psychological point of view, which understands the phenomenas of the psyche as plurals and related to personal and collective aspects was the main objective of this work. From the Jungian concept of image, i.e. perspectives about any idea, concept, feeling or perception that are formed concerning to the world, it sought to analyze what images about loneliness are present in contemporary times. Studies in the social sciences and the film Her contributed as sources of images for the analysis of loneliness. The film showed images with great sensitivity, plasticity and potential archetypal capable to further enlarge and deepen the subject. Loneliness was also studied as an important element in the psychic development process, as in the formation of conscience, the gradual differentiation of the baby\'s psyche in relation to maternal psyche and individuation path, which represent structural movements that have their foundations in the processes of separation and differentiation. Three mythological perspectives were presented as archetypal bases capable to shed some light to the understanding of loneliness: the sacred marriage of Eros and Psyche, the myth of Narcissus and the idea of Dionysus and its relationship with the concept of communitas. Reflections on the interaction of these three perspectives with contemporaneity were held. The conclusion of the research is that loneliness is a potentiality that provides contact with the soul, like internalization, involvement and intimacy, but its improper care may result in an isolation that promotes psychic stagnation. It is a necessary element to the psychological development, which needs to relate with other psychic elements like love, and needs to be received in the contemporary world with more respect, patience and delicacy. The preparation for loneliness allows the consciousness of uniqueness and is essential for otherness
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Barrieren gegen den Unrechtsstaat? : Kontinuitäten und Brüche in den rechtsphilosophischen Lehren Alfred Manigks, Gustav Radbruchs und Felix Holldacks angesichts des Nationalsozialismus /

Bleckmann, Maja. January 2004 (has links) (PDF)
Univ., Diss.--Hannover, 2003. / Literaturverz. S. 196 - 202. - Bibliogr. F. A. Holldack S. 187 - 188; A. Manigk S. 189 - 193; G. L. Radbruch S. 194 - 196.
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Überpositives Recht als Prüfungsmassstab im Geltungsbereich des Grundgesetzes? : eine kritische Würdigung der Rezeption der Radbruchschen Formel und des Naturrechtsgedankens in der Rechtsprechung /

Dieckmann, Hubertus-Emmanuel. January 2006 (has links)
Thesis (doctoral)-- Universität Frankfurt a. M., 2005. / Includes bibliographical references (p. [206]-228) and index.
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A vida do artista e a crise da modernidade: uma leitura de Morte em Veneza, de Thomas Mann / The life of the artist and crisis of modernity: a study on Thomas Manns Death in Venice

Glauber Vinícius Lemos 30 March 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Este trabalho busca compreender os problemas enfrentados pelo artista burguês para o cultivo de sua alma sem diante do problema da crise da modernidade. Entre os séculos XIX e XX a autonomização do mundo e a fragmentação da cultura em duas esferas distintas objetiva e subjetiva tornaram a vida cotidiana uma perspectiva problemática para aqueles que desejavam atingir um nível elevado de suas almas. Nesse sentido, a obra Morte em Veneza (1912) de Thomas Mann conta a história de um artista Gustav Aschenbach que rejeita o mundo e seus sentimentos no intuito de explorar um ideal estético clássico e impossível de se articular com a realidade. A história narra a trajetória desse artista do momento em que decide deixar a Alemanha, seu país natal, rumo à Veneza, no intuito de recuperar-se da exaustão que o exercício do trabalho vocacionado lhe impõe. Mostraremos que Veneza assume, sob tal perspectiva, um papel de grande relevância, pois se relaciona de maneira direta ao ideal de vida do artista. E será em Veneza que Aschenbach encontrará na figura de um garoto a manifestação real de seus anseios idealísticos do belo. Tal encontro produzirá, no artista, um descontrole e uma anarquia de sentimentos que o levará diretamente ao abismo.
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Imagens da solidão na contemporaneidade: a contribuição do filme Her em uma perspectiva junguiana / Images of loneliness in the contemporaneity: the contribution of the movie Her in a Junguian perspective

Anna Paula Zanoni Steinke 07 August 2015 (has links)
Estudar a solidão por meio de um ponto de vista psicológico junguiano, o qual entende os fenômenos da psique como plurais, relacionados a aspectos pessoais e coletivos foi o objetivo principal deste trabalho. A partir do conceito junguiano de imagem, ou seja, perspectivas a respeito de qualquer ideia, conceito, sentimento ou percepção que são formados sobre o mundo, buscou-se analisar o que há nas imagens sobre a solidão presentes na contemporaneidade. Estudos nas ciências sociais e o filme Her contribuíram como fontes de imagens para a análise da solidão. O filme apresentou imagens com grande sensibilidade, plasticidade e potencial arquetípico capazes de aprofundar a ampliar o tema. A solidão também foi estudada como elemento importante no processo de desenvolvimento psíquico, como na formação da consciência, na diferenciação gradual da psique do bebê em relação à psique materna e no caminho de individuação, os quais representam movimentos estruturantes que têm seus fundamentos nos processos de separação e diferenciação. Três perspectivas mitológicas foram apresentadas como bases arquetípicas capazes de fornecer luz para a compreensão da solidão: o casamento sagrado de Eros e Psiquê, o mito de Narciso e a concepção de Dioniso e sua relação com o conceito de communitas. Reflexões sobre a interação dessas três perspectivas com a contemporaneidade foram realizadas. A conclusão da pesquisa é de que a solidão representa uma potencialidade de contato com a alma, de interiorização, envolvimento e intimidade, mas um cuidado inadequado pode resultar em um isolamento que promove estagnação psíquica. É um elemento necessário ao desenvolvimento psicológico, o qual precisa de relacionamento com outros elementos psíquicos como o amor, e que necessita ser recebido na contemporaneidade com mais respeito, paciência e delicadeza. A elaboração da solidão permite a consciência da singularidade e é essencial para a alteridade / To study loneliness through a Junguian psychological point of view, which understands the phenomenas of the psyche as plurals and related to personal and collective aspects was the main objective of this work. From the Jungian concept of image, i.e. perspectives about any idea, concept, feeling or perception that are formed concerning to the world, it sought to analyze what images about loneliness are present in contemporary times. Studies in the social sciences and the film Her contributed as sources of images for the analysis of loneliness. The film showed images with great sensitivity, plasticity and potential archetypal capable to further enlarge and deepen the subject. Loneliness was also studied as an important element in the psychic development process, as in the formation of conscience, the gradual differentiation of the baby\'s psyche in relation to maternal psyche and individuation path, which represent structural movements that have their foundations in the processes of separation and differentiation. Three mythological perspectives were presented as archetypal bases capable to shed some light to the understanding of loneliness: the sacred marriage of Eros and Psyche, the myth of Narcissus and the idea of Dionysus and its relationship with the concept of communitas. Reflections on the interaction of these three perspectives with contemporaneity were held. The conclusion of the research is that loneliness is a potentiality that provides contact with the soul, like internalization, involvement and intimacy, but its improper care may result in an isolation that promotes psychic stagnation. It is a necessary element to the psychological development, which needs to relate with other psychic elements like love, and needs to be received in the contemporary world with more respect, patience and delicacy. The preparation for loneliness allows the consciousness of uniqueness and is essential for otherness
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Carl Gustav Jung et la pensée indienne / Carl Gustav Jung and Indian thought

Sapowicz, Philippe 20 March 2010 (has links)
Notre travail de thèse consiste à mettre en lumière les différents apports des pensées indiennes qui ont influencé l’œuvre de Carl Gustav Jung (1875-1961). Les sources orientales, en particulier, les philosophies indiennes classiques,eurent un écho considérable dans la pensée de Jung. Le psychiatre suisse porte un regard à la fois critique et admiratif sur la spiritualité indienne, il tient compte des complexités de l'univers philosophique indien. On s'interrogera sur la manière dont Jung interprète les textes indiens sous l'angle de la psychanalyse en montrant en quoi les sotériologies indiennes et le bouddhisme se rapprochent des médecines de l'âme occidentales. / The purpose of our thesis is to bring to light the various contributions of Indianphilosophies that have influenced the works of Carl Gustav Jung (1875-1961).Oriental sources, and Indian classical philosophies in particular, found asignificant echo in Jung's thought. The Swiss psychiatrist takes a look at Indianspirituality that is at once critical and admiring, taking into account thecomplexities of the Indian philosophical world. Our questions will revolvearound Jung's method of interpretation of Indian texts from a psychoanalyticalperspective, showing in the process the closeness of Indian soteriologies and ofBuddhism to the Western healing practices of the soul.
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Ciné-mythe : analyse de l'expression contemporaine du mythe dans l'audiovisuel / Cine-myth : analysis of the contemporary expression of myth in the audiovisual media

Rubio Marin, Miguel Federico 27 September 2016 (has links)
Ce travail étudie les rapports que les mythes (considérés du point de vue de la psychologie analytique) entretiennent avec le cinéma et la vidéo, supports devenus, grâce à leurs caractéristiques techniques, discursives et esthétiques propres, des moyens idéaux à l’expression moderne du mythe, lui apportant en même temps de nouvelles possibilités de construction ainsi que des dynamiques nouvelles. En comparant d’une part, la conception du mythe chez Carl Gustav Jung, Joseph Campbell et autres auteurs, et d’autre part, les techniques et structures cinématographiques, on montre que le mythe continue de se produire de nos jours au sein de notre société tout en se métamorphosant et en se nourrissant des possibilités qu’offre le cinéma. Les outils et techniques cinématographiques, de par leurs caractéristiques, amplifient les traits caractéristiques fondamentaux du mythe, donnant lieu à des dynamiques particulières entre cinéma et mythe. Les médias audiovisuels diffusent un nombre important de productions que l’on appellera ici cinéma-mythe. Par la comparaison parallèle de la structure cinématographique et les techniques audiovisuelles d’une part, et de la structure du monomythe (Campbell) d’autre part, il est montré que les caractéristiques inhérentes au cinéma et à la vidéo rendent ceux-ci des moyens idéaux à l’élaboration du mythe. Le schéma narratif du mythe, selon Jung et Campbell, s’exprime essentiellement au travers du signe, qui fuit la pure appréhension intellectuelle. Ce sont les rapports entre les signes qui déterminent le discours et le message du mythe. / This thesis analyses the relationship between myths (according to analytical psychology), films and video, cinematographic forms who became the ideal medium of modern myth expression due to their technical, aesthetical and discursive characteristics. This relationship allows new dynamics and construction possibilities in cinema and myth.By comparing Carl Gustav Jung’s and Joseph Campbell’s conception of myth and cinematographic techniques and structures, it is shown that myth production goes on nowadays, in our society, nourished and metamorphosed through cinema possibilities. Cinematographic techniques and tools, by their characteristics, magnify myth’s essential elements, allowing particular dynamics between myth and film. Audiovisual productions feature some examples of what we should call cine-myth.By comparing cinematographic structures and techniques, and monomyth’s structure (Campbell), it is shown that inherent characteristics about cinema and video make them ideal mediums for myth creation. According to Jung and Campbell, the narrative schema of myth is essentially expressed through symbol, who is not merely reduced to intellectual understanding. The relationships between symbols create the message and meaning of myth.
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Eine kurze Nachricht über Gustav Brecher in Olmütz

Balatková, Jitka January 1998 (has links)
Von der Olmützer Tätigkeit des Opernkapellmeisters Gustav Brecher wird weder in der Literatur noch in Lexika gesprochen - und wenn, dann nur als Erwähnung.

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