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Investigação de polimorfismos nos genes C4A e C4B (Sistema complemento) da região de classe III do MHC nos transplantes de células-tronco hematopoiéticas com doador não aparentadoGetz, Joselito January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Ricardo Pasquini / Coorientador : Profª. Drª. Noemni Farah Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 16/12/2016 / Inclui referências : f. 68-75 / Resumo: Introdução: A compatibilidade HLA entre receptor e doador é insuficiente para evitar complicações como a doença do enxerto-contra-hospedeiro (DECH) após o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), e isto sugere que a variabilidade não HLA pode influenciar desfechos deste procedimento terapêutico. A região de classe III do MHC abriga genes relacionados à resposta imune e aos processos inflamatórios cujas variantes alélicas têm sido associadas a doenças autoimunes e a algumas complicações pós-TCTH como a DECH. Objetivo: Este estudo retrospectivo investigou se incompatibilidades em 23 polimorfismos de único nucleotídeo (SNPs) nos genes C4A e C4B do MHC classe III estariam associados à maior incidência da DECH aguda (DECHa), crônica (DECHc) e mortalidade pós-TCTH não-aparentado. Casuística: 238 receptores(R), com idade entre 4 meses e 74 anos, 59% do sexo masculino, 52% com doenças malignas, transplantados entre 1996 e 2015, com células-tronco de medula óssea (83%) ou de sangue periférico (17%) obtidas de doadores(D) HLA-A, -B, -C, -DRB1, -DQB1 compatíveis, 61% com condicionamento mieloablativo, 90% receberam imunoprofilaxia com ciclosporina e metotrexato. Métodos: A tipagem dos 23 SNPs dos genes C4A e C4B foi realizada por amplificação alelo-específica (PCR-SSP) em 129 pares R-D e por sequenciamento de segunda geração em 109 pares R-D. Também avaliou-se o polimorfismo de HLA-DPB1 por sequenciamento de Sanger, uma vez que poderia haver associação de incompatibilidades não permissíveis deste gene com a DECH e ou mortalidade. Resultados: Dentre os pares R-D, 42,9% apresentaram 1-7 SNPs incompatíveis, cuja presença não foi associada com DECHa (RRS 0,99; p=0,948), DECHc (RRS 1,36; p=0,250) e mortalidade (RR 0,92; p=0,714). Somente 12 SNPs foram incompatíveis em 10 ou mais pares e puderam ter seu efeito isolado investigado, mas nenhum deles mostrou-se associado com DECH ou mortalidade. Na amostra total, 85,3% dos pares R-D apresentaram incompatibilidades DPB1, 41,6% permissíveis e 43,7% não permissíveis, mas sem associação com DECHa, DECHc ou mortalidade. Mesmo assim, estratificou-se os pares R-D conforme a compatibilidade DPB1: o grupo I incluiu pares R-D compatíveis e aqueles com incompatibilidades permissíveis, e o grupo II foi constituído somente de pares com incompatibilidades não permissíveis. Não houve associações entre incompatibilidades C4 e DECHa (RRS 1,03; p=0,922), DECHc (RRS 1,59; p=0,168) ou mortalidade (RR 1,21; p=0,544) no grupo I, e tampouco com respeito à DECHa (RRS 0,94; p=0,860), DECHc (RRS 1,08; p=0,855) ou mortalidade (RR 0,68; p=0,260) no grupo II . Conclusão: Apesar da identificação de incompatibilidades nos SNPs C4A e C4B entre R-D, esta característica não se mostrou fator de risco das formas aguda ou crônica da DECH e nem do aumento da mortalidade nos pacientes desta casuística. A ausência de associação pode ser devido ao pequeno tamanho amostral. Por outro lado, a diversidade nos genes C4A e C4B pode não influir na resposta imunológica da DECH. Palavras-chave: Polimorfismos de único nucleotídeo (SNPs). Genes C4 e C4B. MHC Classe III. Doador não aparentado. Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas. / Abstract: Introduction: Patient and donor HLA matching is not enough to avoid post-hematopoietic stem cell transplant (HSCT) complications such as graft-versus-host disease (GVHD), and this suggests that non-HLA diversity can also impacts transplant outcomes. MHC class III region hosts genes related to immune/inflammatory responses whose allelic variants have been associated to autoimmune diseases and some post-HSCT complications such as GVHD. Objective: This retrospective study investigated whether incompatibilities in one or more of 23 single-nucleotide-polymorphisms (SNPs) in the C4A and C4B genes (MHC class III) would be associated with higher incidence of GVHD and mortality post-unrelated HSCT. Casuistic: 238 recipients(R), age ranging from 4m to 74y, 59% male, 52% with malignant diseases, transplanted between 1996 and 2015 with hematopoietic stem cells from bone marrow (83%) or peripheral blood (17%) collected from HLA-A, -B, -C, -DRB1, -DQB1 matched donors (D), 61% underwent myeloablative conditioning and 90% received cyclosporine plus methotrexate as immunoprophylaxis. Methods: Typing of the 23 SNPs was done by allele-specific amplification (PCR-SSP) in 129 R-D pairs, and by next-generation sequencing in the remaining 109 R-D pairs. HLA-DPB1 polymorphism was also investigated by Sanger sequencing, once there could be associations between non-permissive mismatches on this gene and GVHD or mortality. Results: 42.9% R-D pairs had 1 to 7 C4 SNPs mismatched, but the presence of these mismatches was not associated with aGVHD (SHR 0.99; p = 0.948), cGVHD (SHR 1.36; P = 0.250) or mortality (HR 0.92; p = 0.714). Only 12 SNPs were mismatched in 10 or more R-D pairs and could have their isolated impact investigated, but none of them showed an association with GVHD or mortality. In the total sample, 85.3% R-D pairs showed DPB1 mismatches, 41.6% were permissibile and 43.7% non-permissible, but no association with aGVDH, cGVHD and mortality was found. Despite of the lack of association, R-D pairs were stratified according to DPB1 compatibility status: group I included matched pairs as well as those with permissive mismatches; and group II hosted only non-permissible mismatches. No association between C4A and C4B SNPs mismatches and aGVHD (SHR 1.03; p=0.922), cGVHD (SHR 1.59; p=0.168) or mortality (HR 1.21; p=0.544) was found in group I, and neither with aGVHD (SHR 0.94; p=0.860), cGVHD (SHR 1.08; p=0.855) or mortality (HR 0.68; p=0.260) in group II. Conclusion: Despite of the identification of C4 mismatches between R/D, this characteristic was not shown to be a risk factor for acute or chronic GVHD nor for the increase in mortality in this series of patients. The absence of associations may be due to the small sample size. On the other hand, the C4A and C4B genes diversity may not influence the immune response of the GVHD. Key words: Single nucleotide polymorphisms (SNPs). C4A and C4B genes. MHC Class III. Unrelated donor. Hematopoietic stem cell transplantation.
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Uso intravítreo de fração mononuclear da medula óssea (FMMO) contendo células CD 34+ em pacientes portadores de degeneração macular relacionada com a idade na forma atrófica / Intravitreal use of a bone marrow mononuclear fraction (BMMF) containing CD 34+ cells in patients with the atrophic form of agerelated macular degenerationCarina Costa Cotrim 02 December 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar o potencial terapêutico e a segurança do uso intravítreo de (FMMO) contendo células CD34+ em pacientes portadores de degeneração macular relacionada com a idade na forma atrófica. Casuística e Métodos: Foram avaliados 10 pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) seca e acuidade visual no pior olho <=20/100. Foi obtido aspirado da medula óssea de todos os pacientes, e após o processamento do material no hemocentro, foi injetado 0,1 ml da suspensão de FMMO intravítreo no olho com pior acuidade. Os pacientes foram avaliados no baseline, 1, 3, 6, 9 e 12 meses após a injeção. Todos realizaram medida da melhor acuidade visual corrigida (MAVC), microperimetria, eletrorretinografia multifocal (ERGmf), autofluorescência, Tomografia de coerência óptica (OCT) e responderam o questionário VFQ-25 em todos seguimentos. Também foi realizada angiografia fluoresceínica antes da injeção, seis e doze meses após. Resultados: Todos os pacientes completaram o seguimento de seis meses, e seis finalizaram os doze meses. Antes da injeção, a média da MAVC foi de 1,18 logMAR (20/320-1); variando de 20/125 a 20/640-2. Aos doze meses, a média foi de 1,0 logMAR (20/200), com melhora significativa em todos os meses de seguimento. A média do limiar de sensibilidade na microperimetria mostrou melhora significativa a partir do sexto mês (p=0,009). Ao se dividirem os pacientes com área de atrofia maior e menor, por meio da medida da hipoautofluorescência, observou-se que a melhora foi significativa apenas no grupo de menor atrofia. Não houve diferença significativa na ERGmf. A angiofluoresceinografia não apresentou crescimento de neovasos ou tumores. O questionário de qualidade de vida mostrou diferença significativa na saúde mental (p=0,003) e na visão de cores (p=0,005) e forte tendência à significância na análise que abordou a visão geral (p=0,05) e dependência (p=0,067). Houve declínio em relação à saúde geral (p=0,77). Conclusões: Os resultados indicam que o uso de FMMO intravítreo em pacientes com DMRI é seguro e está associado à melhora da acuidade visual e microperimetria. Pacientes com área menor de atrofia têm melhor resposta. Não é possível afirmar, mas acredita-se no resgate funcional das células em sofrimento, que ainda não se degeneraram. / Objectives: To assess the therapeutic potential and safety of the intraviteral use of a bone marrow mononuclear fraction (BMMF) containing CD 34+ cells in patients with the atrophic form of age-related macular degeneration (AMD). Casuistic and Methods: The study was conducted on 10 patients with the atrophic form of ARMD with worse eye visual acuity <=20/100. Bone marrow was aspirated from each patient under local anesthesia. After processing and separation of mononuclear cells, 0.1 ml of the suspension was injected intravitreally into the eye of lower acuity. The patients were evaluated at baseline and 1, 3, 6, 9 and 12 months after the injection. All were submitted to measurement of best corrected visual acuity (BCVA), microperimetry, multifocal electroretinography (ERGmf), autofluorescence, and optical coherence tomography (OCT) and all responded to the VFQ-25 questionnaire at all follow-up visits. Fluorescein angiography was performed before the injection and six and 12 months later. Results: All patients completed the six month follow-up and six completed the 12 month follow-up after the injection. Before the injection, mean BCVA was 1.18 logMAR (20/320-1), ranging from 20/125 to 20/640-2 and at 12 months it was 1.0 logMAR (20/200), with a significant improvement over all followup months. Mean perimetric threshold sensitivity improved significantly starting at the sixth month (p=0.009). When the patients with a larger area of atrophy measured by hypoautofluorescence were considered separately, a significant improvement was observed only in the group with lower atrophy. There was no significant difference in electroretinography. Angiofluoresceinography did not reveal neovessel or tumor growth. The quality of life questionnaire showed a significant difference in mental health (p=0.003) and color vision (p=0.005), and a strong tendency in the analysis of general vision (p=0.05) and dependence (p=0.067). There was a decline in general health (p=0.77). Conclusions: The results indicate that the use of intravitreal BMMF in patients with AMD is safe and is associated with improved visual acuity and microperimetry. Patients with a smaller atrophy area obtained a better response. The paracrine effect of these cells may explain the functional improvement observed in the present study; however, a larger series should be study to confirm these clinical findings.
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Uso intravítreo de fração mononuclear da medula óssea (FMMO) contendo células CD 34+ em pacientes portadores de degeneração macular relacionada com a idade na forma atrófica / Intravitreal use of a bone marrow mononuclear fraction (BMMF) containing CD 34+ cells in patients with the atrophic form of agerelated macular degenerationCotrim, Carina Costa 02 December 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar o potencial terapêutico e a segurança do uso intravítreo de (FMMO) contendo células CD34+ em pacientes portadores de degeneração macular relacionada com a idade na forma atrófica. Casuística e Métodos: Foram avaliados 10 pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) seca e acuidade visual no pior olho <=20/100. Foi obtido aspirado da medula óssea de todos os pacientes, e após o processamento do material no hemocentro, foi injetado 0,1 ml da suspensão de FMMO intravítreo no olho com pior acuidade. Os pacientes foram avaliados no baseline, 1, 3, 6, 9 e 12 meses após a injeção. Todos realizaram medida da melhor acuidade visual corrigida (MAVC), microperimetria, eletrorretinografia multifocal (ERGmf), autofluorescência, Tomografia de coerência óptica (OCT) e responderam o questionário VFQ-25 em todos seguimentos. Também foi realizada angiografia fluoresceínica antes da injeção, seis e doze meses após. Resultados: Todos os pacientes completaram o seguimento de seis meses, e seis finalizaram os doze meses. Antes da injeção, a média da MAVC foi de 1,18 logMAR (20/320-1); variando de 20/125 a 20/640-2. Aos doze meses, a média foi de 1,0 logMAR (20/200), com melhora significativa em todos os meses de seguimento. A média do limiar de sensibilidade na microperimetria mostrou melhora significativa a partir do sexto mês (p=0,009). Ao se dividirem os pacientes com área de atrofia maior e menor, por meio da medida da hipoautofluorescência, observou-se que a melhora foi significativa apenas no grupo de menor atrofia. Não houve diferença significativa na ERGmf. A angiofluoresceinografia não apresentou crescimento de neovasos ou tumores. O questionário de qualidade de vida mostrou diferença significativa na saúde mental (p=0,003) e na visão de cores (p=0,005) e forte tendência à significância na análise que abordou a visão geral (p=0,05) e dependência (p=0,067). Houve declínio em relação à saúde geral (p=0,77). Conclusões: Os resultados indicam que o uso de FMMO intravítreo em pacientes com DMRI é seguro e está associado à melhora da acuidade visual e microperimetria. Pacientes com área menor de atrofia têm melhor resposta. Não é possível afirmar, mas acredita-se no resgate funcional das células em sofrimento, que ainda não se degeneraram. / Objectives: To assess the therapeutic potential and safety of the intraviteral use of a bone marrow mononuclear fraction (BMMF) containing CD 34+ cells in patients with the atrophic form of age-related macular degeneration (AMD). Casuistic and Methods: The study was conducted on 10 patients with the atrophic form of ARMD with worse eye visual acuity <=20/100. Bone marrow was aspirated from each patient under local anesthesia. After processing and separation of mononuclear cells, 0.1 ml of the suspension was injected intravitreally into the eye of lower acuity. The patients were evaluated at baseline and 1, 3, 6, 9 and 12 months after the injection. All were submitted to measurement of best corrected visual acuity (BCVA), microperimetry, multifocal electroretinography (ERGmf), autofluorescence, and optical coherence tomography (OCT) and all responded to the VFQ-25 questionnaire at all follow-up visits. Fluorescein angiography was performed before the injection and six and 12 months later. Results: All patients completed the six month follow-up and six completed the 12 month follow-up after the injection. Before the injection, mean BCVA was 1.18 logMAR (20/320-1), ranging from 20/125 to 20/640-2 and at 12 months it was 1.0 logMAR (20/200), with a significant improvement over all followup months. Mean perimetric threshold sensitivity improved significantly starting at the sixth month (p=0.009). When the patients with a larger area of atrophy measured by hypoautofluorescence were considered separately, a significant improvement was observed only in the group with lower atrophy. There was no significant difference in electroretinography. Angiofluoresceinography did not reveal neovessel or tumor growth. The quality of life questionnaire showed a significant difference in mental health (p=0.003) and color vision (p=0.005), and a strong tendency in the analysis of general vision (p=0.05) and dependence (p=0.067). There was a decline in general health (p=0.77). Conclusions: The results indicate that the use of intravitreal BMMF in patients with AMD is safe and is associated with improved visual acuity and microperimetry. Patients with a smaller atrophy area obtained a better response. The paracrine effect of these cells may explain the functional improvement observed in the present study; however, a larger series should be study to confirm these clinical findings.
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Qualidade de vida de adultos com câncer no primeiro ano após o transplante de células-tronco hematopoéticasMarques, Angela da Costa Barcellos January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Luciana Puchalski Kalinke / Coorientador: Prof. Dr. Paulo Ricardo Bittencourt Guimarães / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 30/11/2016 / Inclui referências : f.82-93 / Linha de pesquisa : Processo de cuidar em saúde e enfermagem / Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes adultos com câncer hematológico no primeiro ano após serem submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas. Estudo quantitativo, observacional, longitudinal e analítico, realizado em um hospital público localizado na região sul do Brasil, referência internacional na realização de transplante de células-tronco hematopoéticas. A amostra foi composta por 45 pacientes adultos com câncer hematológico submetidos a esta terapêutica. A coleta de dados ocorreu no período de setembro de 2013 a junho de 2016 em três etapas do tratamento: prétransplante, 100 dias pós-transplante e 360 dias pós-transplante. Foram identificados o perfil sociodemográfico e clínico e aplicados os questionários Quality of Life Questionnaire Core 30 e Functional Assessment of Cancer Therapy - Bone Marrow Transplant, ambos traduzidos e validados para o português - Brasil. Os resultados evidenciaram que a média de idade dos participantes foi de 36,6 anos, 53% (n=24) são do sexo feminino, 56% (n=25) casados ou em união consensual, 64% (n=29) possuem diagnóstico de leucemia, 55% (n=25) com tempo médio de diagnóstico de um a três anos e 71% (n=32) foram submetidos ao transplante alogênico. Quanto ao questionário Quality of Life Questionnaire Core 30, foram resultados estatisticamente significantes, função física na amostra total (p=0,02), função física (p=0,03) e fadiga (p=0,008) no grupo alogênico. Em relação ao questionário Functional Assessment of Cancer Therapy - Bone Marrow Transplant, a análise estatística evidenciou resultados significantes nos domínios bem-estar funcional (p=0,018), na amostra total. Bem-estar funcional (p=0,00025), bem-estar físico (p=0,01) e índice de avaliação de resultado do tratamento (p=0,01), no grupo alogênico. Esses resultados expressam as alterações na qualidade de vida dos pacientes revelando comprometimento nesses domínios. Porém, os pacientes consideram sua qualidade de vida boa após um ano de transplante, com recuperação gradual dos parâmetros basais. Os resultados da pesquisa geram subsídios para o estabelecimento de um plano de ação efetivo e individualizado com vistas a suprir as reais necessidades de cada paciente. Palavras-chaves: Qualidade de vida. Transplante de células-tronco hematopoéticas. Enfermagem oncológica. Câncer hematológico / Abstract: This research aimed to evaluate the quality of life of adult patients with hematologic cancer in the first year, after undergoing transplantation of hematopoietic stem cells. This is a quantitative, observational, longitudinal, and analytical study, carried out in a public hospital in the south region of Brazil, international reference in performing transplantation of hematopoietic stem cells. The sample consisted of forty-five adult patients with hematologic cancers undergoing this therapy. Data collection occurred from September 2013 to June 2016, in three stages of treatment: (a) pretransplant; (b) hundred days post-transplant; and (c) tree hundred and sixty days posttransplant. Sociodemographic and clinical profiles were identified and Quality of Life Questionnaire Core 30 and Functional Assessment of Cancer Therapy - Bone Marrow Transplant. Questionnaires were applied, both translated and validated for the Brazilian Portuguese. Results showed that the average age of participants was 36.6 years old, 53% (n= 4) were female, 56% (n=25) married or in a consensual union, 64% (n=29) were diagnosed with leukemia, 55% (n=25) with diagnosis' average time of one to three years, and 71% (n=32) underwent allogeneic transplantation. As for the Quality of Life Questionnaire Core 30 questionnaire, results were statistically significant for physical function in the total sample (p=0,02), and physical function (p=0,03), and fatigue (p=0,008) in the allogeneic group. Regarding the Functional Assessment of Cancer Therapy - Bone Marrow Transplant questionnaire, statistical analysis showed significant results in functional well-being areas (p=0,018), in the total sample. Functional well-being (p=0,00025), physical well-being (p=0,01) and evaluation of treatment outcome index (p=0,01), in allogeneic group. These results show the changes in the patients' quality of life, showing commitment in these areas. However, patients consider that their quality of life is good one year after transplantation, with gradual recovery of baseline parameters. The search results generate subsidies for the establishment of an effective and individualized action plan to meet the real needs of each patient. Keywords: Quality of life. Hematopoietic stem cell transplantation. Oncology nursing.
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Instrumentos de avaliação de ansiedade, depressão e qualidade de vida em pacientes pré/pós transplante de células-tronco hematopoiéticas : uma revisão sistemáticaSilva, Diego da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. José Zanis Neto / Coorientador : Profª. Drª. Maribel Pelaez Dóro, Profa. Dra. Cláudia Lúcia Menegatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 21/03/2017 / Inclui referências : f. 92-110 / Resumo: Introdução: A presente dissertação teve por objetivo revisar sistematicamente as publicações sobre a utilização de instrumentos para avaliação de ansiedade, depressão e qualidade de vida em pacientes pré e pós transplante de células-tronco hematopoiéticas. O transplante de células-tronco hematopoiéticas é uma intervenção clínica utilizada para tratar pacientes com doenças hematológicas, oncológicas, em que o tratamento convencional não foi efetivo, ou para os quais outras alternativas terapêuticas foram consideradas e excluídas. O TCTH pode afetar negativamente a vida dos pacientes, por exemplo, com o desenvolvimento de ansiedade, depressão e déficits na qualidade de vida. Método: Os estudos publicados tiveram como critérios de seleção: somente pesquisas de campo publicadas nas bases de dados Scielo, Portal BVS, Pubmed, Web of Science e Scopus; o público alvo de pacientes em período pré e pós transplante de células-tronco hematopoiéticas de qualquer sexo e faixa etária; estudos que utilizaram de pelo menos um instrumento de aferição de ansiedade, depressão e qualidade de vida; desfechos da aplicação destes instrumentos; idiomas português, inglês e espanhol; publicadas de Janeiro de 1960 a Dezembro de 2016. A partir disso houve a avaliação das evidências científicas pelos testes de relevância I e II propostos por Pereira e Bachion (2006). Em seguida, houve a aplicação de um protocolo de pesquisa criado pelos pesquisadores. Os dados foram analisados descritivamente e comparados com o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Foram localizados 39 artigos para análise. Os instrumentos localizados para aferir ansiedade na população pré e pós TCTH foram o HADS em 10 (26%) das publicações. O STAI apareceu em segundo lugar, em 4 (10%) das publicações. Os instrumentos para aferir depressão na população indicada neste estudo foram o HADS em 7 (18%) das publicações. Em seguida, aparece o PHQ-9 em 5 (13%) das publicações. Para qualidade de vida, os artigos analisados mostraram que o instrumento SF-36 ocupou 8 (20%) dos dados. Em seguida, o EORTC QLQ - C30, esteve em 7 (18%) das publicações. Em relação aos desfechos, a maior parte dos artigos evidenciaram que na fase pré TCTH o índice de ansiedade e depressão moderados e severos são maiores, enquanto que na fase pós TCTH a ansiedade e depressão mínima/leve tiveram mais publicações. A qualidade de vida na fase pré TCTH indicou piora no estado de saúde, ao passo que na fase pós TCTH verificou-se melhores condições de saúde. Considerações finais: Considerou-se que é de suma importância que a equipe de saúde trabalhe na prevenção, diagnóstico e tratamento dos aspectos emocionais em pacientes TCTH para que o quadro de saúde global dos mesmos corrobore para um prognóstico favorável. Este estudo contribuiu para refletir sobre esta demanda, mas acima de tudo para que os profissionais possam trabalhar com critérios científicos. Palavras-chave: transplante de células-tronco hematopoiéticas; ansiedade; depressão; qualidade de vida; avaliação psicológica. / Abstract: Introduction: The study aimed to systematically review the literature on the use of instruments for the evaluation of anxiety, depression and quality of life in patients in pre and post hematopoietic stem cell transplantation. Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a clinical intervention used to treat patients with hematological and oncological diseases whose conventional treatment has not been effective or for which other therapeutic alternatives have been considered and excluded. HSCT may negatively affect patients' lives, for example, through the development of anxiety, depression and deficits in quality of life. Method: We selected scientific publications using as selection criteria: surveys published in Scielo, Portal BVS, Pubmed, Web of Science and Scopus databases; target population of patients pre and post hematopoietic stem cell transplantation of any gender and age; studies comprising at least one instrument for measuring anxiety, depression and quality of life; implementation of such instruments; studies published in Portuguese, English and Spanish; studies published from January, 1960 to December, 2016. Then, the evaluation of the scientific evidences by the tests of relevance I and II proposed by Pereira and Bachion (2006) was performed, followed by the application of a research protocol elaborated by the researchers. Data were analyzed descriptively and compared through the Pearson correlation coefficient. Results: A total of 39 papers were selected for the systematic review and analyzed. The instruments to evaluate anxiety in both pre- and post-HSCT population were HADS in 10 (26%) publications. STAI was the second most cited instrument, in 4 (10%) publications. The instruments for measuring depression in the population were HADS in 7 (18%) publications; PHQ-9 was acknowledged in 5 (13%) publications. For quality of life, SF-36 comprised 8 (20%) studies, followed by EORTC QLQ - C30, in 7 (18%). Regarding the implementation of instruments, most of the papers showed that in pre HSCT phase the moderate and severe indexes of anxiety and depression were higher, whereas in post HSCT phase the minimal/mild indexes of anxiety and depression were shown in more publications. Quality of life in pre HSCT indicated worsening of health status, whereas in post HSCT, better health conditions were observed. Final considerations: It is of paramount importance that the health team work in the prevention, diagnosis and treatment of emotional aspects in HSCT patients so that their overall health might corroborate a favorable prognosis. This study contributed to the reflection on such demand, but above all that professionals might work with scientific criteria. Keywords: hematopoietic stem cell transplantation; anxiety; depression; quality of life; psychological evaluation.
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Avaliação da eficácia do uso de fatores de crescimento em orabase e laserterapia no tratamento da mucosite oral em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas.BRASIL, Catarina da Mota Vasconcelos 09 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-09 / FACEPE / A mucosite oral (MO) é uma inflamação aguda da mucosa decorrente do tratamento antineoplásico que pode resultar em dor, pode limitar a fala, a mastigação e aumenta os riscos de desenvolvimento de infecções por microorganismos oportunistas. O objetivo deste estudo pioneiro foi avaliar a eficácia do uso tópico de fatores de crescimento (EGF, IGF, TGFβ3, bFGF) veiculados em orabase, associados a laserterapia para tratamento da MO em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas. Todos os pacientes receberam LASER vermelho preventivo (685nm), em pontos específicos na mucosa bucal. Além da laserterapia terapêutica, os pacientes foram divididos em grupo A (orabase-placebo) e grupo B (orabase-fatores de crescimento). Foi coletado sangue no momento do diagnóstico da MO e ao cessá-la, realizando o ELISA para dosar a concentração sorológica dos fatores de crescimento. Observou-se uma redução do número de dias de MO nos pacientes do Grupo B (5,14 dias) em relação ao grupo A (7,28 dias) (p=0,019), sendo necessário menos sessões de laserterapia (4,89 sessões) em relação ao Grupo A (5,72 sessões). Não houve associação entre a concentração dos fatores de crescimento nos grupos avaliados e presença de mucosite. A utilização de fatores de crescimento tópico associado à laserterapia pode ser uma alternativa terapêutica para o tratamento da MO.
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Neutropenia febril em coorte de adultos submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas / Febrile neutropenia in a cohort of adults submitted to hematopoietic stem cell transplantation.Kuwano, Mayumi Araujo 07 August 2018 (has links)
Introdução: A neutropenia febril (NF) é um evento adverso intrínseco ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), decorrente da mielossupressão ocasionada pelo procedimento, que impacta de modo importante na morbidade e na mortalidade do paciente. Objetivos: Analisar os pacientes submetidos ao TCTH quanto a ocorrência de NF. Método: Coorte retrospectiva conduzida com 61 pacientes submetidos ao TCTH no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Foram extraídos dados relativos a características basais dos pacientes, procedimento de TCTH, tempo de internação e desfecho clínico para determinar os fatores associados à NF. As variáveis independentes foram idade, sexo, comorbidades, diagnóstico, tipo de transplante, regime de condicionamento, fonte das células, nº de CD34, tempo de enxertia, escore de risco pré-TCTH do EBMT, SAPSII. A NF foi definida de acordo com o Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTC/AE) v4.0, considerando o desfecho dicotômico, a duração em dias, a data da ocorrência, o grau e a análise de sobrevida. Os dados foram analisados por meio de testes paramétricos e não paramétricos, dependendo do nível de mensuração das variáveis e utilizaram-se Kaplan-Meier e regressão logística. Para todas as análises considerou-se nível de significância de 5%. Resultados: A incidência de NF nos pacientes submetidos ao TCTH foi de 78,7%, com duração média de 8,3 dias, sem diferença significativa entre os tipos de transplantes (p=0,176). Não foram encontrados fatores de risco para a NF, porém, os pacientes submetidos ao transplante autólogo (p=0,022) e ao regime de condicionamento mieloablativo (p=0,026) apresentaram menor sobrevida para este evento adverso. Os pacientes que utilizaram ventilação mecânica (p=0,052), que necessitaram do uso de drogas vasoativas (p=0,012) e que foram a óbito (OR=9,66; p=0,052), apresentaram NF em sua totalidade. Conclusão: A incidência de NF foi expressiva e, ainda que não tenham sido identificados fatores associados a ela, os pacientes submetidos ao regime NMA e TCTH alogênico apresentaram maior sobrevida para o surgimento de NF. Estes achados relativos a sobrevida podem subsidiar o enfermeiro na proposição de intervenções, visando evitar complicações infecciosas decorrentes da NF. / Introduction: Febrile neutropenia (FN) is an intrinsic adverse event to hematopoietic stem cell transplantation (HSCT), due to the myelosuppression caused by the procedure, which has an important impact on patient morbidity and mortality. Objectives: To analyze the patients submitted to HSCT regarding the occurrence of FN. Method: Retrospective cohort with 61 patients submitted to HSCT at Hospital de Clínicas, State University of Campinas. Data were extracted on the baseline information of patients, HSCT procedure, time of hospitalization and clinical outcome to determine the factors associated with FN. The independent variables were age, gender, comorbidities, diagnosis, type of transplantation, conditioning regime, cell source, CD34 number, grafting time, pre-HSCT risk score of EBMT, SAPSII. The FN was defined according to the Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTC / AE) v4.0, considering the dichotomous outcome, duration in days, date of occurrence, degree and survival analysis. Data were analyzed using parametric and non-parametric tests, depending on the level of measurement of the variables and Kaplan-Meier and logistic regression were used. A significance level of 5% was considered for all analyzes. Results: The incidence of FN in patients submitted to HSCT was 78.7%, with an average duration of 8.3 days, with no significant difference between the types of transplants (p = 0.176). No risk factors were found for FN, however, patients submitted to autologous transplantation (p = 0.022) and myeloablative conditioning (p = 0.026) presented lower survival rates for this adverse event. Patients who used mechanical ventilation (p = 0.052), who required the use of vasoactive drugs (p = 0.012) and who died (OR = 9.66, p = 0.052) presented FN in their entirety. In addition, the occurrence of FN had an association with longer hospitalization time (p = 0.003). Conclusion: The incidence of FN was significant. Although no associated factors were identified, patients submitted to NMA and allogeneic HSCT presented a higher survival rate for the onset of FN. These findings regarding survival can subsidize the nurse in proposing interventions, in order to avoid infectious complications due to FN.
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Estudo histomorfológico e análise dos perfis celulares do rim cefálico, fígado, baço e timo do Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887, Teleósteo, Characidae), pacu / Histomorphologic study and analysis of the cellular profiles of the head kidney, liver, spleen and thymus of Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887, Teleostei, Characidae), pacuCosta, Gerlane de Medeiros 11 December 2007 (has links)
O pacu, Piaractus mesopotamicus, é um teleósteo da Família Characidae, intensivamente cultivado no Brasil por causa de sua rusticidade, crescimento rápido e fácil adaptação, além de seu excelente sabor. Para uma melhor produção de peixes, informações sobre seu sistema imunológico incluindo a histologia dos órgãos linfóides se faz necessária. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi descrever histomorfologicamente os órgãos linfóides: rim cefálico, fígado, baço e timo do Piaractus mesopotamicus, analisando os perfis celulares de cada órgão. Foram utilizados 30 animais juvenis, com idade que variaram entre 5 meses a um ano, com peso médio de 588.1 g e comprimento total médio de 27,51 cm. Os órgãos foram pós-fixados em solução de paraformaldeído 4% e Karnovsky, depois desidratados, diafanizados em xilol e incluídos em parafina. Os cortes foram obtidos com uma espessura de 4µm e corados em hematoxilina-eosina. Os esfregaços sanguíneos foram corados em Giemsa-May Grünwald para microscopia de luz. Para microscopia eletrônica de transmissão as amostras fixadas em Karnovsky foram lavadas em sacarose e pósfixadas em tetróxido de ósmio 1%, desidratadas e emblocadas em resina Spurr. O resultado da análise macroscópica mostra que a distribuição do rim, rim cefálico, timo, fígado e baço são as mesmas encontradas na maioria dos teleósteos. Quanto à forma desses órgãos, o fígado apresentou uma variação anatômica na forma e números de lobos, sendo constituído por três lobos. O rim apresentou uma forma em \"H\", onde a região central deste se expandia sobre a bexiga natatória. O rim cefálico, em animais com idade mais avançada, se apresentou como uma dilatação na região cranial do rim, se mostrando bem visível. O timo e o baço apresentaram localização e forma similares aos de outros teleósteos. A microscopia mostrou similaridades entre os órgãos do Piaractus mesopotamicus e outros teleósteos. Na microscopia eletrônica de transmissão foram observadas similaridades ultraestruturais das células encontradas no rim cefálico, fígado, timo e baço e as já descritas em peixes teleósteos. Hemácias, trombócitos, linfócitos, eosinófilos e células granulocíticas especiais encontrados no sangue periférico, tanto de animais jovens quanto dos animais com idade mais avançada, foram os mesmos tipos celulares descritos na literatura de teleósteos. Observando nossos resultados concluímos que histologicamente os órgão linfóides de Piaractus mesopotamicus são similares aos de outros teleósteos e comparando os resultados de microscopia de transmissão concluímos que as estruturas encontradas nas nossas análises são as mesmas das descritas em outras espécies. Os resultados das nossas observações macroscópicas mostraram que o pacu é uma espécie que apresenta algumas características morfológicas singulares e que podem estar ligadas ao tipo de alimentação e a adaptações evolutivas. Esses achados demonstram que a anatomia dos órgãos de peixes e suas variações precisam ser analisados e correlacionados com suas funções e forma de vida de cada espécie. / Piaractus mesopotamicus (Pacu) is a fish from the Characidae Family, it is intensively culture in Brazil because of its rusticity, easy raising and adaptation, besides its excellent flavour. In order to produce a healthy fish, information on its immunological system, including the histology of the lymphoid organs is needed. Therefore, the objective of this study is to describe histomorphologicaly the lymphoid organs: head kidney, liver, spleen and thymus of the Piaractus mesopotamicus, analyzing the cellular profiles of each organ. Thirty young animals, with age varying between 5 months to a year, with average weight and total length of 588.1 g and a 27.51 cm, respectively, were used. The organs were fixed in 4% paraformaldehyde solution, and Karnovsky, afterwards dehydrated, diafanized in xilol and included in paraffin. Four µm sections were obtained and stained with hematoxilin-eosin. Blood smears were stained with Giemsa-May Grünwald for light microscopy. Samples for transmission electric microscopy were fixed in Karnovsky, washed in sacarose and post-fixed with osmium tetroxide 1%, dehydrated and embedded in resin Spurr. The macroscopic analysis show that the localization of the kidney, head kidney, thymus, liver and spleen are very similar to most of the teleosts. Some particularities were observed in the liver, which presented an anatomical variation in the shape and number of lobes, being constituted by three lobes. The kidney presented existe \"H\" shape, where the central region overlaps the swimming bladder. The head-kidney, in adult animals, presented an evident dilation in the cranial region of the kidney. The thymus and spleen presented a similar location and shape to that of the teleosts. The light microscopy studies showed similarities between the organs of the Piaractus mesopotamicus and other teleost fishes. The transmission electron microscopy studies showed ultrastructural similarities, of the cells from the head kidney, liver, thymus and spleen with the literature. Eritrocytes, trombocytes, lymphocytes, eosinophils and special granulocytic cells were found in peripheral blood of both juvenile and adult animals and were similar to the cellular profiles described in the literature to the other teleost fishes. Our studies were successful in describing the macro, micro and ultrastructure of Piaractus mesopotamicus organs and may be used as reference for further research aiming the improvement of fish health status in aquaculture.
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Diferença na reconstituição imune específica para o citomegalovírus pós transplante de células tronco-hematopoiéticas autólogo e alogênicoMoreno, Juliana Ribeiro do Prado January 2019 (has links)
Orientador: Clarisse Martins Machado / Resumo: O citomegalovírus (CMV) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em receptores de transplante de células tronco hematopoiéticas. As complicações que podem surgir após o transplante são numerosas e diversas, estando o CMV e a doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) entre as mais importantes. A infecção pelo CMV pode afetar qualquer órgão e células do sistema imunitário e os receptores soropositivos para o CMV estão sob risco de reativação. Receptores de transplante alogênico de células tronco-hematopoiéticas têm um risco significantemente maior de infecção por CMV em comparação com receptores de transplante autólogo em função do uso de imunossupressores na profilaxia da DECH. O trabalho teve como objetivo a implantação e a avaliação da reconstituição imune CMV-específica através de uma técnica de dosagem de interferon-gama (Quantiferon-CMV). Observou-se que a reconstituição imune CMV-específica foi diferente em cada tipo de TCTH. Os pacientes autólogos mantiveram a imunidade até o d+120, diferentemente dos alogênicos. Já nos alogênicos, observou-se que os pacientes que realizaram TCTH do tipo aparentado, obtiveram uma recuperação imune CMV-específica melhor que o não-aparentado e o haploidêntico até o D+60. Nenhum paciente do tipo haploidêntico recuperou a imunidade no D+30. No D+90 observou-se que cerca de 60% dos receptores de transplantes alogênicos recuperaram a imunidade CMV-específica, variando entre 55,5% a 67,5. / Mestre
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Transplante autólogo de celulas tronco hematopoiéticas nos pacientes com linfoma de Hodgkin: análise de 106 pacientes / Autologous hemapoietic stem cell transplantation in Hodgkin lymphoma: follow-up of 106 patientsCortez, Afonso José Pereira 13 December 2010 (has links)
Foram analisados 106 pacientes portadores de Linfoma de Hodgkin (LH) com recidiva da doença ou refratários ao tratamento inicial que foram submetidos ao transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas (TCTH), na ordem consecutiva de sua realização, entre o mês de abril de 1993 a dezembro de 2007 em um único Centro Brasileiro: o Serviço de Transplante de Medula Óssea da FMUSP. O grupo teve a mediana etária de 28 anos, 55 pacientes (51,9%) eram do sexo masculino e houve predomínio da raça branca (87,6%). A mediana de seguimento clínico foi de 56,4 meses. Todos pacientes foram submetidos no pré TCTH a protocolos de tratamento convencionais, sendo que o uso dos protocolos MOPP, ABVD e sua associação foram utilizados em 97 pacientes (91,5%). Os pacientes foram classificados, de acordo com a resposta ao tratamento utilizado antes do TCTH, sendo 38,1% considerados refratários e 61,9% responsivos. Dos responsivos, 54 pacientes estavam em segunda remissão completa (85%). Tratamento com quimioterapia em alta dose pré TCTH foi feito em 45 (42,4%) dos pacientes (salvamento). A mobilização das células tronco hematopoiéticas foi realizada com ciclofosfamida 120 mg/kg dividida em dois dias seguido de fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) na dose de 6 a 17 mcg/kg em 83 (78%) pacientes. Em 25 pacientes (22%) houve falha de mobilização e a coleta foi realizada por múltiplas punções da medula óssea em centro cirúrgico. O valor mediano de células CD 34 coletadas foi de 2,6 x 106 células CD34/Kg de peso do paciente. Os condicionamentos mais utilizados foram BEAM e CVB, e não se encontrou diferença na sobrevida em relação ao regime empregado (p=0,17). A mediana de enxertia das células transplantadas foi de 12 dias. A sobrevida global após o TCTH pelo método de Kaplan-Meier foi, respectivamente, de 86% e 70% aos 5 e 10 anos. Não influenciaram a sobrevida na análise univariada o sexo, o estadio da doença e a presença de massa tumoral extensa. O principal fator preditivo de melhor sobrevida foi a presença de resposta a quimioterapia pré TCTH (p=0,0095) e hemoglobina maior que 10g/dL ao diagnóstico (p=0,0229). A mortalidade relacionada ao procedimento até o centésimo dia após o TCTH foi de 3,74%, e a principal causa de mortalidade tardia após TCTH foi a recidiva da doença / The study enrolled 106 patients with classic Hodgkin disease (HD) refractory or relapsed after initial treatment who underwent to autologous hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) between April 1993 and December 2007. Median age was 28 years and 55 (51,9%) patients were male. Ninety three (87,6%) of patients were white. All patients underwent to conventional chemotherapy protocols prior HSCT. The use of MOPP, ABVD protocols and their associations were used in 97 (91,5%) of the patients. Disease classification was done according to the response to initial treatment and comprised 38,1% refractory and 61,9% responsive patients. In the group of responsive, 54 (85%) patients were in second complete remission. High dose chemotherapy prior HSCT was done as salvage in 45 (42,4%) patients. Stem cell mobilization was done after cyclophosphamide 120mg/kg divided in two days. Granulocyte-colony stimulating factor (G-CSF) 617 mcg/kg was given after cyclophosphamide in 83 (78%) patients. Twenty five (22%) patients failed the mobilization and stem cell harvest was done by bone marrow aspirations. The median number of CD34 collected was 2.6 x 106/L. Preparative regimen mostly used comprised BEAM and CVB and no differences was observed in overall survival (p=0.17). Median time to engraftment was 12 days. Median time of follow-up was 56.4 months. The overall survival (OS) was calculated by the Kaplan-Meier method and was 86% and 70% at 5 and 10 years, respectively. In the univariate analysis, response to initial treatment (p=0.009) and hemoglobin greater than 10g/dL at the time of diagnosis (p=0.02) were factors that influenced better OS. The gender, stage of disease and presence of bulky disease were not significant regarding OS in the univariate analysis. Treatment-related mortality (TRM) in 100-days was 3.74%. The major cause of late mortality was relapse of the disease
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