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Perfil espectrográfico da hipernasalidade de fala de mulheres portadoras de fissura palatina / Spectrographic profile of the speech hipernasality cleft palate women

Vieira, Jussara Melo 29 January 2004 (has links)
A hipernasalidade de fala é um distúrbio da ressonância nasal, freqüentemente encontrada em portadores de fissura palatina com disfunção velofaríngea. Constitui-se de uma nasalidade imprópria e excessiva dos sons exclusivamente orais, que pode ser analisada pela espectrografia, que decompõe o sinal de fala em três dimensões de análise: freqüência, tempo e intensidade, gerando um gráfico, o espectrograma. Assim, o objetivo do presente estudo é investigar as características espectrográficas da hipernasalidade de fala de mulheres portadoras de fissura palatina e comparar os achados com os resultados da nasometria e da avaliação perceptivo -auditiva de suas emissões de fala. Contou-se com a colaboração de 30 mulheres sem comprometimentos de fala e do trato vocal, 5 portadoras de fissura palatina não operada e 21 portadoras de fissura palatina operada, na faixa etária de 18 a 40 anos de idade. Emitiram as vogais [a] e nasal sustentadas, separadamente e dentro de uma frase-veículo diante do nasômetro e de um gravador digital. Estas amostras de fala foram avaliadas perceptivo-auditivamente, determinadas suas nasalâncias e características formânticas. Foram encontradas as seguintes características espectrográficas: inserção de formantes nasais e antiformantes dentre os formantes orais nas emissões nasalizadas/hipernasalizadas. Não houve correspondência direta desses achados com a nasometria nem com a avaliação perceptivo- auditiva e nem destas entre si / Speech hypernasality is a nasal resonance’s disorder, come across often in cleft palate persons with velopharingeal disfuction. It is an inappropriate and excessive nasality just oral sounds, that can be analyzed for spectrograph (decompose speech signal in three dimensions: frequency, time and intensity, generating the spectrogram). Hence, this dissertation has the objective of investigating speech hipernasality spectrographic cues of the cleft palate women and to compare the findings with the nasometry results and auditory perceptual evaluation of the speech issues. Thirty women without speech and of the vocal tract problems, 5 cleft palate women no operated and 21 operated (18 to 40 years old) issues [a] and nasal, isolated and within of the carrier phrase in front of the nasometer and digital record. After auditory perceptual evaluation, nasalances and formants cues it was possible to verify nasal formants and antiformants among oral formants in the nasalized/hipernasalyzed issues and don´t have correspondency this findings with the nasometry neither with the auditory perceptual evaluation neither themselves
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Nasalidade de crianças com sequência de Robin após palatoplastia primária com as técnicas de Furlow ou von Langenbeck / Nasality in children with Robin sequence after primary palatoplasty with Furlow or von Langenbeck procedures

Oliveira, Rosana Prado de 13 August 2009 (has links)
Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar nasalidade de fala em crianças com sequência de Robin isolada, operadas pela técnica de palatoplastia de Furlow, com a fala de crianças operadas pela técnica de von Langenbeck. Modelo: Estudo prospectivo. Local de execução: Setor de Fonoaudiologia e Laboratório de Fonética do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRACUSP). Método: Análise da nasalidade da fala realizada em 69 crianças com sequência de Robin isolada, comparando-se os resultados das 33 que receberam palatoplastia primária pela técnica de Furlow (F) com as 36 que receberam von Langenbeck (VL). A avaliação perceptivo-auditiva da nasalidade da fala envolveu: 1) o uso de escala de 4 pontos (hipernasalidade ausente, leve, moderada e grave), 2) o uso de teste cul-de-sac em vocábulos, e 3) a análise de gravações da frase o bebê babou por 3 ouvintes experientes, com estabelecimento da concordância intra e inter-juízes. A avaliação instrumental da nasalidade foi feita com a Nasometria durante repetição da frase o bebê babou, utilizando-se o valor de corte de 27% para interpretação da presença/ausência da hipernasalidade. Estudou-se a significância das diferenças entre as medidas obtidas nos grupos F e VL, analisando-se também a associação da nasalidade com gênero, idade na palatoplastia, idade na avaliação, extensão da fissura, realização da fonoterapia e ronco nasal. Concordância entre as 4 modalidades de avaliação foi obtida e as análises foram repetidas para o grupo de 47 participantes sem ronco nasal. Resultados: Crianças que receberam F apresentaram melhores resultados de nasalidade de fala para todas as modalidades de avaliação estudadas. Ausência de hipernasalidade, observada em escala de 4 pontos aplicada ao vivo pela autora, foi encontrada para 26 (78,8%) das crianças operadas pela técnica de F e 17 (47,2%) das que receberam VL. A diferença entre os dois grupos foi considerada significante (p=0,012). Quando apenas os participantes sem ronco nasal foram estudados (N=47), ausência de hipernasalidade foi encontrada para 22 (91,7%) das crianças operadas pela técnica de F e 13 (56,5%) das que receberam VL, sendo esta diferença também significante (p=0,008). Concordância entre as modalidades de avaliação, analisada pela estatística Kappa, variou entre razoável (0,32) a quase perfeita (0,87) para o grupo de 69 participantes e entre razoável (0,32) a perfeita (1,00) para o grupo sem ronco nasal. Foi encontrada associação significante somente entre nasalidade e ronco nasal. Conclusão: Os pacientes com sequência de Robin, submetidos à palatoplastia primária pela técnica de Furlow, apresentaram melhores resultados de nasalidade de fala tanto durante avaliação perceptivo-auditiva quanto durante avaliação instrumental, quando comparados aos pacientes operados pela técnica de von Langenbeck. / Purpose: The objective of this study was to compare speech nasality in children with isolated Robin sequence, operated with the Furlow palatoplasty technique, to the speech of children operated with the von Langenbeck technique. Research design: Prospective study. Research site: Department of Speech-Pathology and Laboratory of Experimental Phonetics at the University of São Paulo Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC-USP). Methods: Speech nasality was analyzed for 69 children with isolated Robin sequence, comparing the results for the 33 children who received primary palatoplasty with the Furlow procedure to the results of children who received the von Langenbeck (VL). Auditory-perceptual assessment of speech nasality involved: 1) the use of a 4-point scale (absence, mild, moderate and severe hypernasality), 2) the use of a cul-de-sac test in words, and 3) experienced listeners ratings of recordings of the phrase o bebê babou, establishing intra and inter-judge reliability. The instrumental assessment of nasality was done with Nasometry during repetition of the phrase o bebê babou, using the CUT-off score of 27% to interpret presence/absence of hypernasality. The significance of the differences between F and VL groups was studied, also analyzing the association of nasality with gender, age at palatoplasty, age at speech assessment, cleft severity, speech therapy and nasal snort. Agreement between the 4 modalities of assessment was studied and the analysis were repeated for the group of 47 participants without nasal snort . Results: Children Who received F presented with better speech nasality for all modalities of assessment studied. Absence of hypernasality, evaluated with 4-point scale live by the author, was found 26 (78,8%) children who received F e 17 (47,2%) who received VL. The difference between both groups was significant (p=0,012). When only the participants without nasal snort were studied (N=47), absence of hypernasality, was found 22 (91,7%) children who received F e 13 (56,5%) who received VL, with a difference also significant (p=0,008). Agreement between all 4 modalities of assessment as measured by Kappa statistics, was found between acceptable (0,32) to almost perfect (0,87) for the group of 69 participants, and between acceptable (0,32) and perfect (1,00) for the group without nasal snort. Significant association was found between nasality and nasal snort. Conclusion: Patients with Robin sequence who received primary palatoplasty with the F procedure presented with better speech nasality during auditory-perceptual and instrumental evaluations when compared with patients who received the VL procedure.
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Perfil espectrográfico e nasométrico da vogal [a] e sua contraparte [ã] em diferentes condições de abertura velofaríngea / Spectrographic and nasometric profiles of the vowel [a] its counterpart [ã] in experimental conditions of the velopharyngeal coupling

Lima, Aveliny Mantovan 04 September 2006 (has links)
A hipernasalidade é uma alteração da ressonância de fala que surge quando há um acoplamento indesejável entre as cavidades oral e nasal durante a fala, geralmente, decorrente de uma disfunção do mecanismo velofaríngeo. A relação entre tamanho da abertura velofaríngea e a hipernasalidade de fala ainda não é um fenômeno bem compreendido. Em particular, pouco se sabe sobre o perfil acústico das vogais em diferentes condições de abertura velofaríngea. O objetivo deste estudo é descrever o perfil espectrográfico e nasométrico da vogal [a] e sua contraparte nasal [ã] durante a produção de fala em condições de abertura velofaríngea diferentes, porém de tamanho controlado. Este estudo foi conduzido por meio da análise acústica e perceptivo-auditiva da fala de um único sujeito com fissura pós-forame incompleta, usuário de uma prótese de palato obturadora, onde o controle do tamanho da abertura velofaríngea foi feito por meio de orifícios de 10 \'MM POT.2\', 20 \'MM POT.2\' e 30 \'MM POT.2\', criados experimentalmente no bulbo de réplicas da prótese deste sujeito. Dois pares mínimos de vogal oral versus vogal nasal inseridos em frase-veículo foram usados como corpus para coleta das amostras de fala, totalizando um número de 136 amostras analisadas neste estudo. O controle do tamanho da abertura velofaríngea (tamanho do gap) mostrou-se uma variável importante na definição do perfil acústico da fala hipernasal, embora não tenha havido linearidade entre os tamanhos de abertura velofaríngea e o grau de nasalância, nem com valores formânticos ou de duração. / Hypernasality is a resonance disorder due to the coupling between the oral and nasal cavities, usually associated to velopharyngeal dysfunction. The relationship between size of velopharyngeal opening and speech hypernasality is not a well understood phenomenon. Particularly, little is known between the acoustic profiles of vowels under differents conditions of velopharyngeal opening. The objective of this study is to describe the acoustic profile of the vowel [a] and its counterpart [ã], during speech production under different, but controlled, sizes of velopharyngeal opening. This study involved the acoustic and auditory-perceptual analysis of the speech of a single subject with incomplete operated cleft palate and a remaining velopharyngeal insufficiency treated with a speech bulb. The subjects speech appliance was duplicated allowing for the introduction of openings of controlled sizes in the bulb (10 \'MM POT.2\', 20 \'MM POT.2\' e 30 \'MM POT.2\'). Two minimal-pair words with the vowel [a] and two with the vowel [ã] produced within a phrase were used as speech corpus leading to a total of 136 speech samples analyzed in this study. Controlling size of velopharyngeal opening was important in the definition of the acoustic profile og hypernasal speech, however, the results of this study did not indicate a linear relation between size of velopharyngeal opening and nasalance scores not with formant or duration measures.
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Nasalidade de crianças com sequência de Robin após palatoplastia primária com as técnicas de Furlow ou von Langenbeck / Nasality in children with Robin sequence after primary palatoplasty with Furlow or von Langenbeck procedures

Rosana Prado de Oliveira 13 August 2009 (has links)
Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar nasalidade de fala em crianças com sequência de Robin isolada, operadas pela técnica de palatoplastia de Furlow, com a fala de crianças operadas pela técnica de von Langenbeck. Modelo: Estudo prospectivo. Local de execução: Setor de Fonoaudiologia e Laboratório de Fonética do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRACUSP). Método: Análise da nasalidade da fala realizada em 69 crianças com sequência de Robin isolada, comparando-se os resultados das 33 que receberam palatoplastia primária pela técnica de Furlow (F) com as 36 que receberam von Langenbeck (VL). A avaliação perceptivo-auditiva da nasalidade da fala envolveu: 1) o uso de escala de 4 pontos (hipernasalidade ausente, leve, moderada e grave), 2) o uso de teste cul-de-sac em vocábulos, e 3) a análise de gravações da frase o bebê babou por 3 ouvintes experientes, com estabelecimento da concordância intra e inter-juízes. A avaliação instrumental da nasalidade foi feita com a Nasometria durante repetição da frase o bebê babou, utilizando-se o valor de corte de 27% para interpretação da presença/ausência da hipernasalidade. Estudou-se a significância das diferenças entre as medidas obtidas nos grupos F e VL, analisando-se também a associação da nasalidade com gênero, idade na palatoplastia, idade na avaliação, extensão da fissura, realização da fonoterapia e ronco nasal. Concordância entre as 4 modalidades de avaliação foi obtida e as análises foram repetidas para o grupo de 47 participantes sem ronco nasal. Resultados: Crianças que receberam F apresentaram melhores resultados de nasalidade de fala para todas as modalidades de avaliação estudadas. Ausência de hipernasalidade, observada em escala de 4 pontos aplicada ao vivo pela autora, foi encontrada para 26 (78,8%) das crianças operadas pela técnica de F e 17 (47,2%) das que receberam VL. A diferença entre os dois grupos foi considerada significante (p=0,012). Quando apenas os participantes sem ronco nasal foram estudados (N=47), ausência de hipernasalidade foi encontrada para 22 (91,7%) das crianças operadas pela técnica de F e 13 (56,5%) das que receberam VL, sendo esta diferença também significante (p=0,008). Concordância entre as modalidades de avaliação, analisada pela estatística Kappa, variou entre razoável (0,32) a quase perfeita (0,87) para o grupo de 69 participantes e entre razoável (0,32) a perfeita (1,00) para o grupo sem ronco nasal. Foi encontrada associação significante somente entre nasalidade e ronco nasal. Conclusão: Os pacientes com sequência de Robin, submetidos à palatoplastia primária pela técnica de Furlow, apresentaram melhores resultados de nasalidade de fala tanto durante avaliação perceptivo-auditiva quanto durante avaliação instrumental, quando comparados aos pacientes operados pela técnica de von Langenbeck. / Purpose: The objective of this study was to compare speech nasality in children with isolated Robin sequence, operated with the Furlow palatoplasty technique, to the speech of children operated with the von Langenbeck technique. Research design: Prospective study. Research site: Department of Speech-Pathology and Laboratory of Experimental Phonetics at the University of São Paulo Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC-USP). Methods: Speech nasality was analyzed for 69 children with isolated Robin sequence, comparing the results for the 33 children who received primary palatoplasty with the Furlow procedure to the results of children who received the von Langenbeck (VL). Auditory-perceptual assessment of speech nasality involved: 1) the use of a 4-point scale (absence, mild, moderate and severe hypernasality), 2) the use of a cul-de-sac test in words, and 3) experienced listeners ratings of recordings of the phrase o bebê babou, establishing intra and inter-judge reliability. The instrumental assessment of nasality was done with Nasometry during repetition of the phrase o bebê babou, using the CUT-off score of 27% to interpret presence/absence of hypernasality. The significance of the differences between F and VL groups was studied, also analyzing the association of nasality with gender, age at palatoplasty, age at speech assessment, cleft severity, speech therapy and nasal snort. Agreement between the 4 modalities of assessment was studied and the analysis were repeated for the group of 47 participants without nasal snort . Results: Children Who received F presented with better speech nasality for all modalities of assessment studied. Absence of hypernasality, evaluated with 4-point scale live by the author, was found 26 (78,8%) children who received F e 17 (47,2%) who received VL. The difference between both groups was significant (p=0,012). When only the participants without nasal snort were studied (N=47), absence of hypernasality, was found 22 (91,7%) children who received F e 13 (56,5%) who received VL, with a difference also significant (p=0,008). Agreement between all 4 modalities of assessment as measured by Kappa statistics, was found between acceptable (0,32) to almost perfect (0,87) for the group of 69 participants, and between acceptable (0,32) and perfect (1,00) for the group without nasal snort. Significant association was found between nasality and nasal snort. Conclusion: Patients with Robin sequence who received primary palatoplasty with the F procedure presented with better speech nasality during auditory-perceptual and instrumental evaluations when compared with patients who received the VL procedure.
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Perfil espectrográfico e nasométrico da vogal [a] e sua contraparte [ã] em diferentes condições de abertura velofaríngea / Spectrographic and nasometric profiles of the vowel [a] its counterpart [ã] in experimental conditions of the velopharyngeal coupling

Aveliny Mantovan Lima 04 September 2006 (has links)
A hipernasalidade é uma alteração da ressonância de fala que surge quando há um acoplamento indesejável entre as cavidades oral e nasal durante a fala, geralmente, decorrente de uma disfunção do mecanismo velofaríngeo. A relação entre tamanho da abertura velofaríngea e a hipernasalidade de fala ainda não é um fenômeno bem compreendido. Em particular, pouco se sabe sobre o perfil acústico das vogais em diferentes condições de abertura velofaríngea. O objetivo deste estudo é descrever o perfil espectrográfico e nasométrico da vogal [a] e sua contraparte nasal [ã] durante a produção de fala em condições de abertura velofaríngea diferentes, porém de tamanho controlado. Este estudo foi conduzido por meio da análise acústica e perceptivo-auditiva da fala de um único sujeito com fissura pós-forame incompleta, usuário de uma prótese de palato obturadora, onde o controle do tamanho da abertura velofaríngea foi feito por meio de orifícios de 10 \'MM POT.2\', 20 \'MM POT.2\' e 30 \'MM POT.2\', criados experimentalmente no bulbo de réplicas da prótese deste sujeito. Dois pares mínimos de vogal oral versus vogal nasal inseridos em frase-veículo foram usados como corpus para coleta das amostras de fala, totalizando um número de 136 amostras analisadas neste estudo. O controle do tamanho da abertura velofaríngea (tamanho do gap) mostrou-se uma variável importante na definição do perfil acústico da fala hipernasal, embora não tenha havido linearidade entre os tamanhos de abertura velofaríngea e o grau de nasalância, nem com valores formânticos ou de duração. / Hypernasality is a resonance disorder due to the coupling between the oral and nasal cavities, usually associated to velopharyngeal dysfunction. The relationship between size of velopharyngeal opening and speech hypernasality is not a well understood phenomenon. Particularly, little is known between the acoustic profiles of vowels under differents conditions of velopharyngeal opening. The objective of this study is to describe the acoustic profile of the vowel [a] and its counterpart [ã], during speech production under different, but controlled, sizes of velopharyngeal opening. This study involved the acoustic and auditory-perceptual analysis of the speech of a single subject with incomplete operated cleft palate and a remaining velopharyngeal insufficiency treated with a speech bulb. The subjects speech appliance was duplicated allowing for the introduction of openings of controlled sizes in the bulb (10 \'MM POT.2\', 20 \'MM POT.2\' e 30 \'MM POT.2\'). Two minimal-pair words with the vowel [a] and two with the vowel [ã] produced within a phrase were used as speech corpus leading to a total of 136 speech samples analyzed in this study. Controlling size of velopharyngeal opening was important in the definition of the acoustic profile og hypernasal speech, however, the results of this study did not indicate a linear relation between size of velopharyngeal opening and nasalance scores not with formant or duration measures.
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Perfil espectrográfico da hipernasalidade de fala de mulheres portadoras de fissura palatina / Spectrographic profile of the speech hipernasality cleft palate women

Jussara Melo Vieira 29 January 2004 (has links)
A hipernasalidade de fala é um distúrbio da ressonância nasal, freqüentemente encontrada em portadores de fissura palatina com disfunção velofaríngea. Constitui-se de uma nasalidade imprópria e excessiva dos sons exclusivamente orais, que pode ser analisada pela espectrografia, que decompõe o sinal de fala em três dimensões de análise: freqüência, tempo e intensidade, gerando um gráfico, o espectrograma. Assim, o objetivo do presente estudo é investigar as características espectrográficas da hipernasalidade de fala de mulheres portadoras de fissura palatina e comparar os achados com os resultados da nasometria e da avaliação perceptivo -auditiva de suas emissões de fala. Contou-se com a colaboração de 30 mulheres sem comprometimentos de fala e do trato vocal, 5 portadoras de fissura palatina não operada e 21 portadoras de fissura palatina operada, na faixa etária de 18 a 40 anos de idade. Emitiram as vogais [a] e nasal sustentadas, separadamente e dentro de uma frase-veículo diante do nasômetro e de um gravador digital. Estas amostras de fala foram avaliadas perceptivo-auditivamente, determinadas suas nasalâncias e características formânticas. Foram encontradas as seguintes características espectrográficas: inserção de formantes nasais e antiformantes dentre os formantes orais nas emissões nasalizadas/hipernasalizadas. Não houve correspondência direta desses achados com a nasometria nem com a avaliação perceptivo- auditiva e nem destas entre si / Speech hypernasality is a nasal resonance’s disorder, come across often in cleft palate persons with velopharingeal disfuction. It is an inappropriate and excessive nasality just oral sounds, that can be analyzed for spectrograph (decompose speech signal in three dimensions: frequency, time and intensity, generating the spectrogram). Hence, this dissertation has the objective of investigating speech hipernasality spectrographic cues of the cleft palate women and to compare the findings with the nasometry results and auditory perceptual evaluation of the speech issues. Thirty women without speech and of the vocal tract problems, 5 cleft palate women no operated and 21 operated (18 to 40 years old) issues [a] and nasal, isolated and within of the carrier phrase in front of the nasometer and digital record. After auditory perceptual evaluation, nasalances and formants cues it was possible to verify nasal formants and antiformants among oral formants in the nasalized/hipernasalyzed issues and don´t have correspondency this findings with the nasometry neither with the auditory perceptual evaluation neither themselves
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Medidas de nasalância da fala de crianças com fissura lábio-palatina e sua correlação com o julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade / Nasalance measures in children with cleft lip and palate and its correlation with auditory-perceptual ratings of nasality

Silva, Luciana 18 April 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivo correlacionar medidas de nasalância e nasalidade da fala de 79 crianças de ambos os sexos, com idades entre 4 e 9 anos (média 6,5 anos), falantes do Português brasileiro, com fissura unilateral de lábio e palato operada, operadas do palato entre 12 e 18 meses de idade. Todas as crianças já apresentavam avaliação perceptivo-auditiva da nasalidade, avaliação nasométrica e gravação de áudio realizadas previamente realizadas no (HRAC-USP). Das gravações de áudio pré-existentes foram selecionadas para este estudo as palavras: \"papai\" e \"bebê\", e as sentenças \"Papai pediu pipoca\" e o \"O bebê babou\". Apesar de já existir no prontuário de cada criança uma avaliação perceptivo-auditiva indicando que as mesmas apresentavam hipernasalidade em grau leve, moderado ou severo, as amostras deste estudo, gravadas simultaneamente à nasometria, foram novamente julgadas por três fonoaudiólogas experientes. Para o julgamento perceptivo as fonoaudiólogas deveriam classificar a nasalidade por meio de uma escala de 4 pontos (1 = nasalidade normal, 2 = hipernasalidade leve, 3 = hipernasalidade moderada e 4 = hipernasalidade severa). Os valores atribuídos aos julgamentos obtidos pelas três fonoaudiólogas variaram de 1,0 a 3,3, tanto para as palavras como para as sentenças. Considerando o valor de corte de 1,5 para o julgamento perceptivo da nasalidade, 50 (63%) das crianças tiveram médias iguais ou abaixo de 1,5 e 29 (37%) tiveram médias acima deste valor, para o julgamento da palavra \"papai\". Para \"bebê\", 46 (58%) tiveram médias iguais ou abaixo de 1,5 e 33 (42%) médias acima deste valor. Para a frase \"Papai pediu pipoca\" 42 (53%) tiveram médias iguais ou abaixo de 1,5 e 37 (47%) tiveram médias acima deste valor. Para a frase \"O bebê babou\" 43 (54%) dos indivíduos tiveram médias iguais ou abaixo de 1,5 e 36 (46%) médias acima deste valor. Os resultados ainda evidenciaram uma sensibilidade de 44% do nasômetro em identificar hipernasalidade para a palavra \"papai\", de 23% para a palavra \"bebê\", de 45% para a frase \"Papai pediu pipoca\" e de 30% para a frase o \"O bebê babou\". Quanto à especificidade, foram encontrados os resultados de 70% para \"papai\", 93% para \"bebê\" , 81% para \"Papai pediu pipoca\" e 92% para \"O bebê babou\". Os valores médios de nasalância obtidos neste estudo foram: 24% para a palavra \"papai\", 39% para bebê, 32% para \"Papai pediu pipoca\" e 39% para \"O bebê babou\". Concluímos com nosso estudo que a correlação entre nasalância e nasalidade em uma amostra de crianças com ressonância de fala variando entre normal e hipernasal leve é baixa, principalmente quando se utiliza estímulos de fala curtos com predomínio de uma única consoante. Sugerimos que estudos futuros que tenham como objetivo correlacionar nasalância e nasalidade utilizem estímulos de fala mais longos, com diferentes contextos fonéticos. Além disso, o controle de variáveis que possam influenciar no julgamento perceptivo auditivo da nasalidade como ronco nasal, emissão de ar nasal, presença de articulações compensatórias deveriam ser consideradas. Sugerimos ainda, que o valor de corte seja estabelecido para cada amostra de indivíduos, pois o que pode ser bom para uma amostra, pode não ser bom para outra. / The objective of the present study was to correlate nasalance scores and speech nasality of 79 operated unilateral cleft lip and palate children (males and females), with ages ranging from 4 to 9 years (mean 6.5 years), all speakers of Brazilian Portuguese. All children had already undergone perceptual evaluation of speech nasality, nasometric evaluation, and audio recordings, which took place at the (HRAC-USP).Out of the pré-existed audiorecordings it have been selected to this study the words: \"papai\" and \"bebê\", and the phrases \"Papai pediu pipoca\" and \"O bebê babou\". In spite of the indication that all children had already been judged to present mild, moderate or severe hypernasal speech, speech stimulate which have been audio recorded simultaneously to nasometry were judged again by 3 other experienced speech pathologists. The three speech pathologists were instructed to judge speech nasality. Each speech sample was judged individually by means of a 4 point scale (1 = normal nasality, 2 = mild hypernasality, 3 = moderate hypernasality, and 4 = severe hypernasality). The scores given by the three speech pathologist for the words and phrases varied from 1.0 to 3.3. Considering the cutoff value of 1.5 for perceptual judgements of nasality, 50 (63%) of the children were judged to present means equal 1.5 or below, and 29 (37%) presented means above 1.5 for the word \"papai\". For the word \"bebê\", 46 (58%) presented means equal 1.5 or below, and 33 (42%), means above this value. For \"Papai pediu pipoca\", 42 (53%) presented means equal 1.5 or below, and 37 (47%) means above this value. For the phrase \"O bebê babou\", 43 (54%) of the children presented with means equal 1.5 or below, and 36 (46%) means above this value. The obtained results have also shown that the sensibility of the nasometer to identify hypernasality for the word \"papai\" was 44%, 23% for \"bebê\", 45% for \"Papai pediu pipoca\", and 30% for \"O bebê babou\". With regard to specificity, the results have shown 70% for the word \"papai\", 93% for \"bebê\", 81% for \"Papai pediu pipoca\", and 92% for \"O bebê babou\". The nasalance scores obtained in the present study were 24% for the word \"papai\", 39% for \"bebê, 32% for \"Papai pediu pipoca\", and 39% for O \" bebê babou\". We have concluded in this study that the correlation between nasalance and nasality in a sample of children presenting with speech resonance ranging between normal and mild hypernasality is low, specially when using short speech stimulae with the predominance of only one consonant. We suggest for future studies which aims to correlate nasalance and nasality be designed to use longer speech stimulate with different phonemic context. Besides that the control of possible variables which might influence perceptual judgements of nasality, such as presence of snort, nasal air emission, compensatory articulations should also be considered. We also suggest that the cutoff value for nasalance scores should be established for each sample of individuals, because what might be good for one sample, might not be for another.
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Resultados de fala da palatoplastia posterior secundária com veloplastia intravelar no tratamento da insuficiência velofaríngea / Speech results after secondary palatoplasty with intravelar veloplasty in the management of velopharyngeal insufficiency

Brustello, Carolina Macedo Battaiola 29 February 2012 (has links)
Objetivo: Comparar os resultados de hipernasalidade, nasalância e função velofaríngea entre duas técnicas cirúrgicas que empregam o procedimento de veloplastia intravelar para a correção da insuficiência velofaríngea (IVF) residual: a palatoplastia posterior secundária com manobra de Braithwaite e a palatoplastia posterior secundária pela técnica de Furlow. Modelo/Participantes: Estudo prospectivo em 50 pacientes com IVF residual, que realizaram a veloplastia intravelar, tendo sido divididos em dois grupos: 31 pacientes submetidos à palatoplastia posterior secundária com manobra de Braithwaite (grupo B) e 19 pacientes submetidos à palatoplastia posterior secundária pela técnica de Furlow (grupo F). Local de Execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-USP. Variáveis: Hipernasalidade, classificada perceptivamente por três avaliadores; nasalância, determinada por meio da nasometria e, fechamento velofaríngeo, estimada pela medida da área velofaríngea, por meio da técnica fluxo-pressão, em média, 3 dias antes e 14 meses após a cirurgia. Resultados: Verificou-se, após a cirurgia, redução da hipernasalidade e da nasalância em 45% e 65% dos casos, respectivamente e, melhora do fechamento velofaríngeo em 50% dos pacientes do grupo B. Para o grupo F, observou-se redução tanto da hipernasalidade quanto da nasalância em 53% dos pacientes e melhora do fechamento velofaríngeo em 46% dos casos. Diferenças estatisticamente significantes não foram identificadas entre as duas técnicas cirúrgicas para todas as variáveis estudadas (p<0,05). Conclusão: Os achados permitiram concluir que as duas técnicas cirúrgicas que empregam o procedimento de veloplastia intravelar mostraram resultados semelhantes na redução dos sintomas da IVF residual. / Objective: To compare postoperative outcomes of hypernasality, nasalance and velopharyngeal function between two surgical techniques that use intravelar veloplasty procedure for velopharyngeal insufficiency (VPI) management: secondary palatoplasty as suggested by Braithwaite and secondary palatoplasty by Furlow technique. Model/Participants: Prospective study in 50 patients with VPI, underwent intravelar veloplasty divided into two groups: 31 patients underwent secondary palatoplasty as suggested by Braithwaite (group B) and 19 patients underwent secondary palatoplasty by Furlow technique (group F). Setting: Laboratory of Physiology, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-USP. Variables: Hypernasality, perceptually classified by three evaluators; nasalance determined by means of nasometry and velopharyngeal function, assessed by means of velopharyngeal area measurement provided by the pressure-flow technique, 3 days before and 14 months after surgery, on average. Results: After surgery, reduction of hypernasality and nasalance was verified in 45% and 65% of cases, respectively, and improvement of velopharyngeal closure in 50% of patients in group B. In group F, reduction of hypernasality and nasalance was observed in 53% of patients and improvement of velopharyngeal closure in 46% of cases. No statistically significant differences were identified between the two surgical techniques for all variables studied (p<0,05). Conclusion: The two surgical techniques involving intravelar veloplasty procedure showed similar results in reducing VPI symptoms.
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Ocorrência do anel de Passavant com o uso do obturador faríngeo em indivíduos com fissura de palato / Passavant´s pad occurrence with pharyngeal obturator in cleft palate subjects

Almeida, Beatriz Kuntz 11 December 2009 (has links)
Introdução: Existem evidências clínicas que o obturador faríngeo pode estimular a formação do anel de Passavant em alguns indivíduos com disfunção velofaríngea decorrente de fissura palatina, o que os tornariam melhores candidatos para correção cirúrgica dessa disfunção, ou mesmo para obterem melhores resultados com o uso do obturador faríngeo. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo investigar a ocorrência do anel de Passavant em pacientes com fissura de palato, usuários de OF, nas seguintes condições: antes da confecção do OF (condição C1), durante a moldagem do obturador faríngeo (condição C2) e após seis meses de uso do mesmo (condição C3, sem o obturador e condição C4, com o obturador). Material e Método: A casuística deste trabalho foi composta por 25 pacientes (15 homens e 10 mulheres), com idades variando entre 18 e 59 anos (média= 32 anos). Todos os pacientes apresentavam disfunção velofaríngea após a cirurgia de palato e utilizavam obturador faríngeo havia pelo menos 6 meses. Para a avaliação do mecanismo velofaríngeo com e sem o obturador faríngeo, todos os pacientes haviam sido submetidos à avaliação nasoendoscópica durante fala. As 75 gravações dessa avaliação, 25 na condição C1, 25 na condição C2 e 25 nas condições C3 e C4, dos 25 pacientes foram editadas em um DVD e avaliadas por cinco fonoaudiólogas experientes, designadas juízas, quanto aos seguintes aspectos: a) posição do nasoendoscópio durante o exame; b) tamanho do bulbo faríngeo em relação ao espaço velofaríngeo; c) ocorrência de anel de Passavant; d) intercorrências que pudessem comprometer a visualização das paredes da faringe. Os protocolos de anotações utilizados pelas juízas foram baseados e adaptados do proposto por Golding-Kushner et al. (1990). Resultados: O grau médio de concordância intra-juízas para todos os aspectos avaliados foi considerado quase perfeito (83%) e o de concordância inter-juízas variou de regular (35%) a quase perfeito (100%). As avaliações foram comparadas entre si, nas quatro condições, para todos os aspectos avaliados. A única comparação que foi estatisticamente significante foi aquela que comparou os dados obtidos na avaliação da ocorrência do anel de Passavant entre as condições C2 e C4. Os dados revelaram que 14 (56%) pacientes apresentaram mudança na ocorrência do anel em uma ou mais das condições avaliadas e 11 (44%) não apresentaram mudança. Conclusão: Os achados deste estudo permitem concluir que o obturador faríngeo pode agir como um agente estimulador da formação do anel de Passavant em pacientes com disfunção velofaríngea decorrente de fissura palatina. / Background: Clinical evidence shows that pharyngeal obturator can stimulate Passavant´s pad formation in subjects with VPI current from cleft palate. It puts those subjects as better candidates for VPI treatment either surgical correction or pharyngeal obturator. Aim: The present study aimed to investigate Passavant´s pad occurrence in cleft palate subjects, who wore pharyngeal obturators, in the following conditions: before pharyngeal obturator´s confection (condition C1), during pharyngeal obturator molding (condition C2) and after six months wearing the pharyngeal obturator (condition C3, without the pharyngeal obturator and condition C4 with the pharyngeal obturator). Method: The sample was composed by 25 subjects (15 male and 10 female), age range between 18 - 59 years (range = 32 years). All patients had VPI current cleft palate surgery and were pharyngeal obturator wearers for at least six months. All subjects were submitted to nasoendoscopy evaluation during speech, with and without the pharyngeal obturator. The 75 recordings, 25 during condition C1, 25 during C2 and 25 during C3 and C4, were edited in a DVD and rated by five experienced speech pathologists, named judges. The judges had to rate the following aspects: a) nasoendoscope position during the exam; b) pharyngeal obturator size, according velopharyngeal space; c) Passavant´s pad occurrence; d) intercurrences that compromise pharyngeal walls observation. The judge´s rating protocols were based and adapted from the one proposed by Golding-Kushner et al. (1990). Results: Intra judge agreement for every rated aspect was considered, in range, almost perfect (83%), and the inter-judge agreement varied between regular (35%) and almost perfect (100%). The ratings were compared to each other, in every conditions, for all analyzed aspects. The only statistical significant comparison was in Passavant´s pad occurrence, between conditions C2 and C4. Data revealed that the Passavant´s pad occurrence varied, in one o more conditions, in 14 (56%) subjects and, in 11(44%) didn´t show any change. Conclusion: Findings allow us to conclude that, the pharyngeal obturator may act as a stimulus factor for Passavant´s pad formation in patients with VPI current from cleft palate.
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Funcionamento velofaríngeo com e sem prótese de palato após palatoplastia / Velopharyngeal function with and without speech bulb after palatoplasty

Rodrigues, Raquel 30 June 2011 (has links)
Introdução: Indivíduos com fissura palatina podem apresentar disfunção velofaríngea após palatoplastia primária e assim, necessitarem de um procedimento secundário. Nestes casos, a prótese de palato pode ser utilizada temporariamente enquanto aguarda-se a cirurgia, além de funcionar como uma ferramenta diagnóstica ou mesmo terapêutica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a ressonância de fala, nas condições com e sem prótese de palato. Material e Método: A casuística do estudo foi composta por 30 pacientes (15 do sexo feminino e 15 de masculino), com fissura labiopalatina operada que foram submetidos à palatoplastia primária entre 9 e 18 meses de idade. Todos permaneceram com insuficiência velofaríngea após a palatoplastia primária e estavam temporariamente utilizando prótese de palato enquanto aguardavam melhora do funcionamento velofaríngeo para definição de procedimento cirúrgico para reparo da insuficiência. Os pacientes faziam uso de prótese de palato há, pelo menos, 6 meses e, no momento da avaliação estavam com idades entre 6 e 14 anos (Média = 9 anos). O funcionamento velofaríngeo foi avaliado por meio do Teste de Hipernasalidade e do julgamento perceptivoauditivo por ouvintes da ocorrência (presença/ausência) da hipernasalidade de fala, ambos nas condições com e sem prótese de palato. Resultados: No Teste de Hipernasalidade, o resultado do numerador revelou uma média de 2,64 na condição com prótese de palato e uma média de 9,77 na condição sem prótese. A diferença entre as duas condições foi estatisticamente significante, demonstrando melhora na função velofaríngea com o uso da prótese de palato. O julgamento da ocorrência de hipernasalidade realizado por ouvintes demonstrou concordância intraouvintes de 100% na condição com prótese e de 83% na condição sem prótese de palato e concordância interouvintes de 83% a 97% na condição com prótese e de 93% na sem prótese. Os resultados revelaram presença de hipernasalidade em 28 (93%) pacientes na condição sem prótese e ausência de hipernasalidade em 2 (7%) pacientes, enquanto que na com prótese houve presença de hipernasalidade em 9 (30%) e ausência de hipernasalidade em 21 (70%). A diferença entre as duas condições foi estatisticamente significante, demonstrando melhora significante da ressonância de fala com o uso da prótese de palato. Conclusão: O uso temporário da prótese de palato foi capaz de corrigir a insuficiência velofaríngea e eliminar a hipernasalidade de fala da maior parte dos pacientes do presente estudo, possibilitando, assim, se prever bom prognóstico de fala com a indicação de uma cirurgia secundária. / Introduction: Individuals with cleft palate can present velopharyngeal dysfunction after primary palatoplasty and thus require a secondary procedure. In these cases, the speech bulb can be used temporarily while waiting for the surgery, besides functioning as a diagnostic or even a therapy tool. Objective: This study aimed to compare the speech resonance in the conditions with and without speech bulb. Methods: The sample of this study had 30 unilateral cleft lip and palate patients, 15 females and 15 males, who underwent primary palatoplasty between 9 and 18 months of age. All of them remained with velopharyngeal insufficiency after primary palatoplasty and were making temporary use of speech bulb (for at least 6 months) while waiting improvement of velopharyngeal function for defining a surgical procedure to repair the failure. Their ages ranged between 6 and 14 years (Mean = 9 years) by the time the evaluation was performed. The velopharyngeal function was assessed by means of the Hypernasality Test and by the perceptual judgement of the hypernasality occurrence (presence/absence), by listeners, both with and without speech bulb. Results: In Hypernasality Test, the result has shown an average of 2.64 in the condition with speech bulb and an average of 9.77 without speech bulb. The difference between the two conditions was statistically significant, showing an improvement in velopharyngeal function with the use of speech bulb. The judgement of the hypernasality occurrence performed by judges has shown an intrajudge agreement of 100% with speech bulb and 83% without speech bulb, and an interjudge agreement varying from 83% to 97% with speech bulb and of 93% without the bulb. The results of the judgements revealed presence of hypernasality without speech bulb for 28 (93%) patients and absence of that for 2 (7%). With speech bulb only 9 (30%) patients were judged to present hypernasality, and 21 (70%) were judged to be normal. The difference between the two conditions was statistically significant, demonstrating significant improvement in speech resonance with the use of speech bulb. Conclusion: The temporary use of speech bulb was able to correct velopharyngeal insufficiency and eliminate hypernasality for most patients of this study, thus enabling to predict good speech prognosis with the indication of a secondary surgery.

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