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Funcionamento velofaríngeo com e sem prótese de palato após palatoplastia / Velopharyngeal function with and without speech bulb after palatoplastyRaquel Rodrigues 30 June 2011 (has links)
Introdução: Indivíduos com fissura palatina podem apresentar disfunção velofaríngea após palatoplastia primária e assim, necessitarem de um procedimento secundário. Nestes casos, a prótese de palato pode ser utilizada temporariamente enquanto aguarda-se a cirurgia, além de funcionar como uma ferramenta diagnóstica ou mesmo terapêutica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a ressonância de fala, nas condições com e sem prótese de palato. Material e Método: A casuística do estudo foi composta por 30 pacientes (15 do sexo feminino e 15 de masculino), com fissura labiopalatina operada que foram submetidos à palatoplastia primária entre 9 e 18 meses de idade. Todos permaneceram com insuficiência velofaríngea após a palatoplastia primária e estavam temporariamente utilizando prótese de palato enquanto aguardavam melhora do funcionamento velofaríngeo para definição de procedimento cirúrgico para reparo da insuficiência. Os pacientes faziam uso de prótese de palato há, pelo menos, 6 meses e, no momento da avaliação estavam com idades entre 6 e 14 anos (Média = 9 anos). O funcionamento velofaríngeo foi avaliado por meio do Teste de Hipernasalidade e do julgamento perceptivoauditivo por ouvintes da ocorrência (presença/ausência) da hipernasalidade de fala, ambos nas condições com e sem prótese de palato. Resultados: No Teste de Hipernasalidade, o resultado do numerador revelou uma média de 2,64 na condição com prótese de palato e uma média de 9,77 na condição sem prótese. A diferença entre as duas condições foi estatisticamente significante, demonstrando melhora na função velofaríngea com o uso da prótese de palato. O julgamento da ocorrência de hipernasalidade realizado por ouvintes demonstrou concordância intraouvintes de 100% na condição com prótese e de 83% na condição sem prótese de palato e concordância interouvintes de 83% a 97% na condição com prótese e de 93% na sem prótese. Os resultados revelaram presença de hipernasalidade em 28 (93%) pacientes na condição sem prótese e ausência de hipernasalidade em 2 (7%) pacientes, enquanto que na com prótese houve presença de hipernasalidade em 9 (30%) e ausência de hipernasalidade em 21 (70%). A diferença entre as duas condições foi estatisticamente significante, demonstrando melhora significante da ressonância de fala com o uso da prótese de palato. Conclusão: O uso temporário da prótese de palato foi capaz de corrigir a insuficiência velofaríngea e eliminar a hipernasalidade de fala da maior parte dos pacientes do presente estudo, possibilitando, assim, se prever bom prognóstico de fala com a indicação de uma cirurgia secundária. / Introduction: Individuals with cleft palate can present velopharyngeal dysfunction after primary palatoplasty and thus require a secondary procedure. In these cases, the speech bulb can be used temporarily while waiting for the surgery, besides functioning as a diagnostic or even a therapy tool. Objective: This study aimed to compare the speech resonance in the conditions with and without speech bulb. Methods: The sample of this study had 30 unilateral cleft lip and palate patients, 15 females and 15 males, who underwent primary palatoplasty between 9 and 18 months of age. All of them remained with velopharyngeal insufficiency after primary palatoplasty and were making temporary use of speech bulb (for at least 6 months) while waiting improvement of velopharyngeal function for defining a surgical procedure to repair the failure. Their ages ranged between 6 and 14 years (Mean = 9 years) by the time the evaluation was performed. The velopharyngeal function was assessed by means of the Hypernasality Test and by the perceptual judgement of the hypernasality occurrence (presence/absence), by listeners, both with and without speech bulb. Results: In Hypernasality Test, the result has shown an average of 2.64 in the condition with speech bulb and an average of 9.77 without speech bulb. The difference between the two conditions was statistically significant, showing an improvement in velopharyngeal function with the use of speech bulb. The judgement of the hypernasality occurrence performed by judges has shown an intrajudge agreement of 100% with speech bulb and 83% without speech bulb, and an interjudge agreement varying from 83% to 97% with speech bulb and of 93% without the bulb. The results of the judgements revealed presence of hypernasality without speech bulb for 28 (93%) patients and absence of that for 2 (7%). With speech bulb only 9 (30%) patients were judged to present hypernasality, and 21 (70%) were judged to be normal. The difference between the two conditions was statistically significant, demonstrating significant improvement in speech resonance with the use of speech bulb. Conclusion: The temporary use of speech bulb was able to correct velopharyngeal insufficiency and eliminate hypernasality for most patients of this study, thus enabling to predict good speech prognosis with the indication of a secondary surgery.
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Ocorrência do anel de Passavant com o uso do obturador faríngeo em indivíduos com fissura de palato / Passavant´s pad occurrence with pharyngeal obturator in cleft palate subjectsBeatriz Kuntz Almeida 11 December 2009 (has links)
Introdução: Existem evidências clínicas que o obturador faríngeo pode estimular a formação do anel de Passavant em alguns indivíduos com disfunção velofaríngea decorrente de fissura palatina, o que os tornariam melhores candidatos para correção cirúrgica dessa disfunção, ou mesmo para obterem melhores resultados com o uso do obturador faríngeo. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo investigar a ocorrência do anel de Passavant em pacientes com fissura de palato, usuários de OF, nas seguintes condições: antes da confecção do OF (condição C1), durante a moldagem do obturador faríngeo (condição C2) e após seis meses de uso do mesmo (condição C3, sem o obturador e condição C4, com o obturador). Material e Método: A casuística deste trabalho foi composta por 25 pacientes (15 homens e 10 mulheres), com idades variando entre 18 e 59 anos (média= 32 anos). Todos os pacientes apresentavam disfunção velofaríngea após a cirurgia de palato e utilizavam obturador faríngeo havia pelo menos 6 meses. Para a avaliação do mecanismo velofaríngeo com e sem o obturador faríngeo, todos os pacientes haviam sido submetidos à avaliação nasoendoscópica durante fala. As 75 gravações dessa avaliação, 25 na condição C1, 25 na condição C2 e 25 nas condições C3 e C4, dos 25 pacientes foram editadas em um DVD e avaliadas por cinco fonoaudiólogas experientes, designadas juízas, quanto aos seguintes aspectos: a) posição do nasoendoscópio durante o exame; b) tamanho do bulbo faríngeo em relação ao espaço velofaríngeo; c) ocorrência de anel de Passavant; d) intercorrências que pudessem comprometer a visualização das paredes da faringe. Os protocolos de anotações utilizados pelas juízas foram baseados e adaptados do proposto por Golding-Kushner et al. (1990). Resultados: O grau médio de concordância intra-juízas para todos os aspectos avaliados foi considerado quase perfeito (83%) e o de concordância inter-juízas variou de regular (35%) a quase perfeito (100%). As avaliações foram comparadas entre si, nas quatro condições, para todos os aspectos avaliados. A única comparação que foi estatisticamente significante foi aquela que comparou os dados obtidos na avaliação da ocorrência do anel de Passavant entre as condições C2 e C4. Os dados revelaram que 14 (56%) pacientes apresentaram mudança na ocorrência do anel em uma ou mais das condições avaliadas e 11 (44%) não apresentaram mudança. Conclusão: Os achados deste estudo permitem concluir que o obturador faríngeo pode agir como um agente estimulador da formação do anel de Passavant em pacientes com disfunção velofaríngea decorrente de fissura palatina. / Background: Clinical evidence shows that pharyngeal obturator can stimulate Passavant´s pad formation in subjects with VPI current from cleft palate. It puts those subjects as better candidates for VPI treatment either surgical correction or pharyngeal obturator. Aim: The present study aimed to investigate Passavant´s pad occurrence in cleft palate subjects, who wore pharyngeal obturators, in the following conditions: before pharyngeal obturator´s confection (condition C1), during pharyngeal obturator molding (condition C2) and after six months wearing the pharyngeal obturator (condition C3, without the pharyngeal obturator and condition C4 with the pharyngeal obturator). Method: The sample was composed by 25 subjects (15 male and 10 female), age range between 18 - 59 years (range = 32 years). All patients had VPI current cleft palate surgery and were pharyngeal obturator wearers for at least six months. All subjects were submitted to nasoendoscopy evaluation during speech, with and without the pharyngeal obturator. The 75 recordings, 25 during condition C1, 25 during C2 and 25 during C3 and C4, were edited in a DVD and rated by five experienced speech pathologists, named judges. The judges had to rate the following aspects: a) nasoendoscope position during the exam; b) pharyngeal obturator size, according velopharyngeal space; c) Passavant´s pad occurrence; d) intercurrences that compromise pharyngeal walls observation. The judge´s rating protocols were based and adapted from the one proposed by Golding-Kushner et al. (1990). Results: Intra judge agreement for every rated aspect was considered, in range, almost perfect (83%), and the inter-judge agreement varied between regular (35%) and almost perfect (100%). The ratings were compared to each other, in every conditions, for all analyzed aspects. The only statistical significant comparison was in Passavant´s pad occurrence, between conditions C2 and C4. Data revealed that the Passavant´s pad occurrence varied, in one o more conditions, in 14 (56%) subjects and, in 11(44%) didn´t show any change. Conclusion: Findings allow us to conclude that, the pharyngeal obturator may act as a stimulus factor for Passavant´s pad formation in patients with VPI current from cleft palate.
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Resultados de fala da palatoplastia posterior secundária com veloplastia intravelar no tratamento da insuficiência velofaríngea / Speech results after secondary palatoplasty with intravelar veloplasty in the management of velopharyngeal insufficiencyCarolina Macedo Battaiola Brustello 29 February 2012 (has links)
Objetivo: Comparar os resultados de hipernasalidade, nasalância e função velofaríngea entre duas técnicas cirúrgicas que empregam o procedimento de veloplastia intravelar para a correção da insuficiência velofaríngea (IVF) residual: a palatoplastia posterior secundária com manobra de Braithwaite e a palatoplastia posterior secundária pela técnica de Furlow. Modelo/Participantes: Estudo prospectivo em 50 pacientes com IVF residual, que realizaram a veloplastia intravelar, tendo sido divididos em dois grupos: 31 pacientes submetidos à palatoplastia posterior secundária com manobra de Braithwaite (grupo B) e 19 pacientes submetidos à palatoplastia posterior secundária pela técnica de Furlow (grupo F). Local de Execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-USP. Variáveis: Hipernasalidade, classificada perceptivamente por três avaliadores; nasalância, determinada por meio da nasometria e, fechamento velofaríngeo, estimada pela medida da área velofaríngea, por meio da técnica fluxo-pressão, em média, 3 dias antes e 14 meses após a cirurgia. Resultados: Verificou-se, após a cirurgia, redução da hipernasalidade e da nasalância em 45% e 65% dos casos, respectivamente e, melhora do fechamento velofaríngeo em 50% dos pacientes do grupo B. Para o grupo F, observou-se redução tanto da hipernasalidade quanto da nasalância em 53% dos pacientes e melhora do fechamento velofaríngeo em 46% dos casos. Diferenças estatisticamente significantes não foram identificadas entre as duas técnicas cirúrgicas para todas as variáveis estudadas (p<0,05). Conclusão: Os achados permitiram concluir que as duas técnicas cirúrgicas que empregam o procedimento de veloplastia intravelar mostraram resultados semelhantes na redução dos sintomas da IVF residual. / Objective: To compare postoperative outcomes of hypernasality, nasalance and velopharyngeal function between two surgical techniques that use intravelar veloplasty procedure for velopharyngeal insufficiency (VPI) management: secondary palatoplasty as suggested by Braithwaite and secondary palatoplasty by Furlow technique. Model/Participants: Prospective study in 50 patients with VPI, underwent intravelar veloplasty divided into two groups: 31 patients underwent secondary palatoplasty as suggested by Braithwaite (group B) and 19 patients underwent secondary palatoplasty by Furlow technique (group F). Setting: Laboratory of Physiology, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-USP. Variables: Hypernasality, perceptually classified by three evaluators; nasalance determined by means of nasometry and velopharyngeal function, assessed by means of velopharyngeal area measurement provided by the pressure-flow technique, 3 days before and 14 months after surgery, on average. Results: After surgery, reduction of hypernasality and nasalance was verified in 45% and 65% of cases, respectively, and improvement of velopharyngeal closure in 50% of patients in group B. In group F, reduction of hypernasality and nasalance was observed in 53% of patients and improvement of velopharyngeal closure in 46% of cases. No statistically significant differences were identified between the two surgical techniques for all variables studied (p<0,05). Conclusion: The two surgical techniques involving intravelar veloplasty procedure showed similar results in reducing VPI symptoms.
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Medidas de nasalância da fala de crianças com fissura lábio-palatina e sua correlação com o julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade / Nasalance measures in children with cleft lip and palate and its correlation with auditory-perceptual ratings of nasalityLuciana Silva 18 April 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivo correlacionar medidas de nasalância e nasalidade da fala de 79 crianças de ambos os sexos, com idades entre 4 e 9 anos (média 6,5 anos), falantes do Português brasileiro, com fissura unilateral de lábio e palato operada, operadas do palato entre 12 e 18 meses de idade. Todas as crianças já apresentavam avaliação perceptivo-auditiva da nasalidade, avaliação nasométrica e gravação de áudio realizadas previamente realizadas no (HRAC-USP). Das gravações de áudio pré-existentes foram selecionadas para este estudo as palavras: \"papai\" e \"bebê\", e as sentenças \"Papai pediu pipoca\" e o \"O bebê babou\". Apesar de já existir no prontuário de cada criança uma avaliação perceptivo-auditiva indicando que as mesmas apresentavam hipernasalidade em grau leve, moderado ou severo, as amostras deste estudo, gravadas simultaneamente à nasometria, foram novamente julgadas por três fonoaudiólogas experientes. Para o julgamento perceptivo as fonoaudiólogas deveriam classificar a nasalidade por meio de uma escala de 4 pontos (1 = nasalidade normal, 2 = hipernasalidade leve, 3 = hipernasalidade moderada e 4 = hipernasalidade severa). Os valores atribuídos aos julgamentos obtidos pelas três fonoaudiólogas variaram de 1,0 a 3,3, tanto para as palavras como para as sentenças. Considerando o valor de corte de 1,5 para o julgamento perceptivo da nasalidade, 50 (63%) das crianças tiveram médias iguais ou abaixo de 1,5 e 29 (37%) tiveram médias acima deste valor, para o julgamento da palavra \"papai\". Para \"bebê\", 46 (58%) tiveram médias iguais ou abaixo de 1,5 e 33 (42%) médias acima deste valor. Para a frase \"Papai pediu pipoca\" 42 (53%) tiveram médias iguais ou abaixo de 1,5 e 37 (47%) tiveram médias acima deste valor. Para a frase \"O bebê babou\" 43 (54%) dos indivíduos tiveram médias iguais ou abaixo de 1,5 e 36 (46%) médias acima deste valor. Os resultados ainda evidenciaram uma sensibilidade de 44% do nasômetro em identificar hipernasalidade para a palavra \"papai\", de 23% para a palavra \"bebê\", de 45% para a frase \"Papai pediu pipoca\" e de 30% para a frase o \"O bebê babou\". Quanto à especificidade, foram encontrados os resultados de 70% para \"papai\", 93% para \"bebê\" , 81% para \"Papai pediu pipoca\" e 92% para \"O bebê babou\". Os valores médios de nasalância obtidos neste estudo foram: 24% para a palavra \"papai\", 39% para bebê, 32% para \"Papai pediu pipoca\" e 39% para \"O bebê babou\". Concluímos com nosso estudo que a correlação entre nasalância e nasalidade em uma amostra de crianças com ressonância de fala variando entre normal e hipernasal leve é baixa, principalmente quando se utiliza estímulos de fala curtos com predomínio de uma única consoante. Sugerimos que estudos futuros que tenham como objetivo correlacionar nasalância e nasalidade utilizem estímulos de fala mais longos, com diferentes contextos fonéticos. Além disso, o controle de variáveis que possam influenciar no julgamento perceptivo auditivo da nasalidade como ronco nasal, emissão de ar nasal, presença de articulações compensatórias deveriam ser consideradas. Sugerimos ainda, que o valor de corte seja estabelecido para cada amostra de indivíduos, pois o que pode ser bom para uma amostra, pode não ser bom para outra. / The objective of the present study was to correlate nasalance scores and speech nasality of 79 operated unilateral cleft lip and palate children (males and females), with ages ranging from 4 to 9 years (mean 6.5 years), all speakers of Brazilian Portuguese. All children had already undergone perceptual evaluation of speech nasality, nasometric evaluation, and audio recordings, which took place at the (HRAC-USP).Out of the pré-existed audiorecordings it have been selected to this study the words: \"papai\" and \"bebê\", and the phrases \"Papai pediu pipoca\" and \"O bebê babou\". In spite of the indication that all children had already been judged to present mild, moderate or severe hypernasal speech, speech stimulate which have been audio recorded simultaneously to nasometry were judged again by 3 other experienced speech pathologists. The three speech pathologists were instructed to judge speech nasality. Each speech sample was judged individually by means of a 4 point scale (1 = normal nasality, 2 = mild hypernasality, 3 = moderate hypernasality, and 4 = severe hypernasality). The scores given by the three speech pathologist for the words and phrases varied from 1.0 to 3.3. Considering the cutoff value of 1.5 for perceptual judgements of nasality, 50 (63%) of the children were judged to present means equal 1.5 or below, and 29 (37%) presented means above 1.5 for the word \"papai\". For the word \"bebê\", 46 (58%) presented means equal 1.5 or below, and 33 (42%), means above this value. For \"Papai pediu pipoca\", 42 (53%) presented means equal 1.5 or below, and 37 (47%) means above this value. For the phrase \"O bebê babou\", 43 (54%) of the children presented with means equal 1.5 or below, and 36 (46%) means above this value. The obtained results have also shown that the sensibility of the nasometer to identify hypernasality for the word \"papai\" was 44%, 23% for \"bebê\", 45% for \"Papai pediu pipoca\", and 30% for \"O bebê babou\". With regard to specificity, the results have shown 70% for the word \"papai\", 93% for \"bebê\", 81% for \"Papai pediu pipoca\", and 92% for \"O bebê babou\". The nasalance scores obtained in the present study were 24% for the word \"papai\", 39% for \"bebê, 32% for \"Papai pediu pipoca\", and 39% for O \" bebê babou\". We have concluded in this study that the correlation between nasalance and nasality in a sample of children presenting with speech resonance ranging between normal and mild hypernasality is low, specially when using short speech stimulae with the predominance of only one consonant. We suggest for future studies which aims to correlate nasalance and nasality be designed to use longer speech stimulate with different phonemic context. Besides that the control of possible variables which might influence perceptual judgements of nasality, such as presence of snort, nasal air emission, compensatory articulations should also be considered. We also suggest that the cutoff value for nasalance scores should be established for each sample of individuals, because what might be good for one sample, might not be for another.
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Classificação da nasalidade de fala antes e depois de treinamento de profissionais sem experiência na avaliação da hipernasalidade /Manicardi, Flora Taube January 2020 (has links)
Orientador: Viviane Cristina de Castro Marino / Resumo: Introdução: A fala é um importante parâmetro indicativo do sucesso ou insucesso do tratamento cirúrgico da fissura labiopalatina, sendo a hipernasalidade o principal sintoma da disfunção velofaríngea. Sua identificação é feita pela avaliação perceptivo-auditiva, considerada padrão-ouro. Porém, esta avaliação é subjetiva e pode ser influenciada por fatores internos e/ou externos do avaliador. Estratégias como treinamento e/ou uso de amostras de referência são recomendadas, mas ainda não é claro sua influência na classificação da hipernasalidade por fonoaudiólogos sem experiência nesta classificação. Objetivo: Investigar a classificação da hipernasalidade de fala antes e depois de treinamento de profissionais sem experiência na avaliação da hipernasalidade de indivíduos com fissura labiopalatina. Método: Três fonoaudiólogas sem experiência analisaram inicialmente 24 amostras de fala de indivíduos com fissura labiopalatina (baseado em seus próprios critérios), usando escala de quatro pontos (1=ausência de hipernasalidade; 2=hipernasalidade leve; 3-hipernasalidade moderada; 4=hipernasalidade grave). Após uma semana, receberam treinamento perceptivo-auditivo e, na semana seguinte, retreinamento. As 24 amostras de classificação foram reapresentadas uma semana após retreinamento, seguindo os mesmos procedimentos realizados previamente (antes do treinamento perceptivo-auditivo). A análise descritiva dos dados foi feita pela porcentagem de acertos e os testes estatísticos de Wilcoxon,... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Speech is an important parameter indicating success or failure of surgical treatment of cleft lip and palate, being hypernasality the main symptom of velopharyngeal dysfunction. Its identification is performed by the auditory-perceptual evaluation, considered gold standard. However, this evaluation is subjective and can be influenced by internal and/or external factors of the evaluator. Strategies as training and/or use of reference samples are recommended, but their influence on the classification of hypernasality by speech therapists without experience in this classification is not clear yet. Objective: To investigate the classification of speech hypernasality pre and post-training of professionals without experience in the hypernasality evaluation of individuals with cleft lip and palate. Method: Three speech therapists without experience initially analyzed 24 speech samples from individuals with cleft lip and palate (based on their own criteria), using a four-point scale (1=absent hypernasality; 2=mild hypernasality; 3=moderate hypernasality; 4=severe hypernasality). After one week, they received auditory-perceptual training and, next week, retraining. The 24 classification samples were presented again one week after retraining, following the same procedures performed previously (pre auditory-perceptual training). Data were analyzed descriptively (percentage of correct responses) and Wilcoxon, Kolmogorov-Smirnov, Chi-square, V of Cramer and Kappa statistical... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise perceptiva, nasométrica e aerodinâmica da fala de indivíduos submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção da insuficiência velofaríngea / Perceptual, nasometric and aerodynamic speech analysis in subjects undergoing pharyngeal flap surgery for velopharyngeal insufficiencyFukushiro, Ana Paula 26 September 2007 (has links)
Objetivos: Determinar a efetividade da cirurgia de retalho faríngeo (CRF) na correção da insuficiência velofaríngea (IVF), por meio de avaliação perceptiva e instrumental da fala, e verificar a influência do grau de hipernasalidade pré-operatória, da idade, do cirurgião e da fonoterapia sobre os resultados. Modelo/Participantes: Estudo prospectivo em 241 pacientes com IVF submetidos à CRF no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC-USP). Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Variáveis: Hipernasalidade, avaliada perceptivamente e pela medida da nasalância com técnica nasométrica, e, função velofaríngea, avaliada perceptivamente e pela medida da área velofaríngea com técnica aerodinâmica, antes (1 a 4 dias) e após (6 a 48 meses) a cirurgia. Resultados: Observou-se, após a cirurgia, redução da hipernasalidade e da nasalância em 75% e 68% dos casos, e, melhora da função e do fechamento velofaríngeo em 67% e 66%, respectivamente. As proporções foram menores quando utilizado critério mais rigoroso (eliminação/normalização). Maior percentual de sucesso foi observado nos pacientes com hipernasalidade pré-operatória leve, comparativamente aos demais (leve>moderada>grave), nas crianças, comparativamente às demais faixas etárias analisadas (6-12>13-17>18-29>30-57anos) e nos pacientes que haviam concluído a fonoterapia pós-operatória, comparativamente àqueles em outra situação (concluída>em andamento>interrompida). Os resultados não diferiram entre os cirurgiões. Conclusões: A CRF mostrou-se eficiente na redução dos sintomas da IVF em parcela significativa dos pacientes. A resolução completa foi observada em menor proporção de casos. O grau de hipernasalidade pré-operatória, a idade por ocasião da cirurgia e a fonoterapia pós-operatória foram fatores relevantes no sucesso do tratamento. / Objective: To evaluate the effectiveness of pharyngeal flap surgery (PFS) for the correction of velopharyngeal insufficiency (VPI), by means of speech perceptual and instrumental assessment, and to verify the influence of preoperative hypernasality, age, surgeon and speech therapy on the results. Model: Prospective study on 241 patients with VPI, who underwent PFS at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, University of Sao Paulo (HRCA-USP). Setting: Laboratory of Physiology, HRCA-USP. Variables: Hypernasality, assessed by perceptual ratings and by means of nasalance scores provided by nasometry, and velopharyngeal function, assessed perceptually and by means of velopharyngeal orifice area provided by pressure-flow technique, before (1 to 4 days) and after (6 to 48 months) surgery. Results: Reduction of hypernasality and of nasalance scores was observed in 75% and 68% of the cases, and improvement of VP function and area in 67% and 66%, respectively. Smaller proportions were observed by using more rigorous criteria of analysis (elimination/normalization). Greater success rates were observed in patients with mild preoperative hypernasality, as compared to the others (mild>moderate>severe), in children, comparatively to other age groups analyzed (6-12>13-17>18-29>30-57years) and in patients who had concluded postoperative speech therapy, comparatively to those in another situation (concluded>in progress>interrupted). The results did not differ among surgeons. Conclusions: PFS was shown to be effective in the reduction of VPI symptoms for a significant number of patients. Complete resolution was observed in smaller proportion of cases. Preoperative hypernasality, age at surgery and postoperative speech therapy were relevant factors for the treatment success.
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Análise perceptiva, nasométrica e aerodinâmica da fala de indivíduos submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção da insuficiência velofaríngea / Perceptual, nasometric and aerodynamic speech analysis in subjects undergoing pharyngeal flap surgery for velopharyngeal insufficiencyAna Paula Fukushiro 26 September 2007 (has links)
Objetivos: Determinar a efetividade da cirurgia de retalho faríngeo (CRF) na correção da insuficiência velofaríngea (IVF), por meio de avaliação perceptiva e instrumental da fala, e verificar a influência do grau de hipernasalidade pré-operatória, da idade, do cirurgião e da fonoterapia sobre os resultados. Modelo/Participantes: Estudo prospectivo em 241 pacientes com IVF submetidos à CRF no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC-USP). Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Variáveis: Hipernasalidade, avaliada perceptivamente e pela medida da nasalância com técnica nasométrica, e, função velofaríngea, avaliada perceptivamente e pela medida da área velofaríngea com técnica aerodinâmica, antes (1 a 4 dias) e após (6 a 48 meses) a cirurgia. Resultados: Observou-se, após a cirurgia, redução da hipernasalidade e da nasalância em 75% e 68% dos casos, e, melhora da função e do fechamento velofaríngeo em 67% e 66%, respectivamente. As proporções foram menores quando utilizado critério mais rigoroso (eliminação/normalização). Maior percentual de sucesso foi observado nos pacientes com hipernasalidade pré-operatória leve, comparativamente aos demais (leve>moderada>grave), nas crianças, comparativamente às demais faixas etárias analisadas (6-12>13-17>18-29>30-57anos) e nos pacientes que haviam concluído a fonoterapia pós-operatória, comparativamente àqueles em outra situação (concluída>em andamento>interrompida). Os resultados não diferiram entre os cirurgiões. Conclusões: A CRF mostrou-se eficiente na redução dos sintomas da IVF em parcela significativa dos pacientes. A resolução completa foi observada em menor proporção de casos. O grau de hipernasalidade pré-operatória, a idade por ocasião da cirurgia e a fonoterapia pós-operatória foram fatores relevantes no sucesso do tratamento. / Objective: To evaluate the effectiveness of pharyngeal flap surgery (PFS) for the correction of velopharyngeal insufficiency (VPI), by means of speech perceptual and instrumental assessment, and to verify the influence of preoperative hypernasality, age, surgeon and speech therapy on the results. Model: Prospective study on 241 patients with VPI, who underwent PFS at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, University of Sao Paulo (HRCA-USP). Setting: Laboratory of Physiology, HRCA-USP. Variables: Hypernasality, assessed by perceptual ratings and by means of nasalance scores provided by nasometry, and velopharyngeal function, assessed perceptually and by means of velopharyngeal orifice area provided by pressure-flow technique, before (1 to 4 days) and after (6 to 48 months) surgery. Results: Reduction of hypernasality and of nasalance scores was observed in 75% and 68% of the cases, and improvement of VP function and area in 67% and 66%, respectively. Smaller proportions were observed by using more rigorous criteria of analysis (elimination/normalization). Greater success rates were observed in patients with mild preoperative hypernasality, as compared to the others (mild>moderate>severe), in children, comparatively to other age groups analyzed (6-12>13-17>18-29>30-57years) and in patients who had concluded postoperative speech therapy, comparatively to those in another situation (concluded>in progress>interrupted). The results did not differ among surgeons. Conclusions: PFS was shown to be effective in the reduction of VPI symptoms for a significant number of patients. Complete resolution was observed in smaller proportion of cases. Preoperative hypernasality, age at surgery and postoperative speech therapy were relevant factors for the treatment success.
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