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Efeito da hipóxia local na magnitude da ativação, força, massa e arquitetura muscular decorrente do treinamento de força

Biazon, Thaís Marina Pires de Campos 28 April 2016 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-10-05T18:24:22Z No. of bitstreams: 1 DissTMPCB.pdf: 1589921 bytes, checksum: 09e871d1565d828344ed4b2819fe9a86 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T18:50:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTMPCB.pdf: 1589921 bytes, checksum: 09e871d1565d828344ed4b2819fe9a86 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T18:50:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTMPCB.pdf: 1589921 bytes, checksum: 09e871d1565d828344ed4b2819fe9a86 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T18:50:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissTMPCB.pdf: 1589921 bytes, checksum: 09e871d1565d828344ed4b2819fe9a86 (MD5) Previous issue date: 2016-04-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Local hypoxia (i.e. intramuscular) resulting from resistance training (RT) contributes to ions H+ accumulation and decreased muscle pH (i.e. metabolic stress). It has been suggested that the accumulation of these metabolites promotes an increase in the motor units (MU) recruitment and consequent increase in cross-sectional area (CSA) and muscle strength. Nevertheless, it remain sunknown whether the level of local hypoxia can affect the magnitude of these adaptations. Objective: The objective of the study was to analyze and compare the effect of local hypoxia during low-intensity resistance training with blood flow restriction (LI-BFR: 3-4 x 20/20% of one repetition maximum [1-RM] / 60% total pressure of occlusion), high-intensity resistance training (HI-RT: 3-4 x 10/80% of 1RM) and high-intensity resistance training with blood flow restriction (HI-BFR: 3-4 x 10/80% 1-RM / 60% total occlusion pressure) on muscle activation, strength, mass and architecture in young individuals. Methods: Thirty young men were selected and each leg allocated to three experimental conditions through unilateral knee extension in randomized order and counterbalanced after ranking by strength level (1- RM) and vastus lateralis (VL) muscle CSA quartiles. The dynamic maximum force was measured by 1-RM test and CSA acquisition, muscle thickness (MT), pennation angle (PA) and VL fascicle length (FL) was performed through ultrasound images. The training program consisted of 10 weeks with a minimum interval of 72 hours between training sessions and the measurement of muscle activation by surface electromyography (EMG) and deoxyhemoglobin ([HHb]) and oxyhemoglobin ([HbO2]) concentrations through near-infrared espectroscopy (NIRS) of VL, performed during the training session with relative load obtained after the 1-RM, before (T1), after five (T2) and ten weeks (T3) training. Results: The training total volume (TV) was greater for HI-RT and HI-BFR compared to LI-BFR. There was no difference between the groups in regarding the increase of 1-RM, CSA, MT and AP. However, the FL showed higher increase for HI-BFR compared to HI-RT and LI-BFR. Regarding the magnitude of the EMG, the HI-BFR group showed higher values than HI-RT and LI-BFR. On the other hand, [HHb] were higher for HI-BFR and LI-BFR, however there was no difference between groups on the reduction of [HbO2].Conclusion: The level of local hypoxia does not influence the magnitude of the increase of muscle activation, strength, mass and architecture changes after resistance training. However, the addition of local hypoxia seems to have a greater contribution to the adjustments resulting from the low-intensity resistance training compared to high intensity. / A hipóxia local (i.e. intramuscular) decorrente do treinamento força (TF) contribui para o acúmulo de íons H+ e diminuição do pH muscular (i.e. estresse metabólico). Sugere-se que o acúmulo desses metabólitos promove aumento no recrutamento de unidades motoras (UM) e consequente aumento da área de secção transversa (AST) e força muscular. Embora isso seja sugerido, ainda não se sabe se o nível de hipóxia local pode afetar a magnitude dessas adaptações. Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar e comparar o efeito da hipóxia local durante o treinamento de força de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo (TFBI-RFS: 3-4 x 20 / 20% de uma repetição máxima [1-RM] / 60% pressão total de oclusão), treinamento de força de alta intensidade (TFAI: 3-4 x 10 / 80% de 1-RM) e treinamento de força de alta intensidade com restrição do fluxo sanguíneo (TFAI-RFS: 3-4 x 10 / 80% de 1-RM/ 60% pressão total de oclusão) na ativação, força, massa e arquitetura muscular em indivíduos jovens. Métodos: Trinta homens jovens foram selecionados e cada membro inferior alocado nas três condições experimentais de TF de extensão unilateral de joelho em ordem aleatorizada e contrabalanceada após ranqueamento em quartis, para nível de força (1-RM) e AST muscular do músculo vasto lateral (VL). A força máxima dinâmica foi mensurada por meio do teste de 1-RM e a aquisição da AST, espessura muscular (EM), ângulo de penação (AP) e comprimento do fascículo (CF) do VL foi realizada por meio de imagens de ultrassonografia. O programa de treinamento foi composto por 10 semanas com intervalo mínimo de 72 horas entre os treinos. A mensuração da ativação muscular foi realizada por eletromiografia de superfície (EMG) e das concentrações de desoxihemoglobina ([HHb]) e hemoglobina oxigenada ([HbO2]), por meio do near-infrared espectroscopy (NIRS) do VL durante a sessão de treinamento com carga relativa obtida após o teste de 1-RM, antes (T1), após cinco (T2) e dez semanas (T3) do programa de treinamento. Resultados: O volume total (VT) do treinamento foi maior para TFAI e TFAI-RFS comparado ao TFBI-RFS. Não houve diferença entre os grupos em relação ao aumento da 1-RM, AST, EM, AP. Porém, o CF apresentou maior aumento para TFAI-RFS comparado ao TFAI e TFBI-RFS. Em relação à amplitude da EMG, o grupo TFAI-RFS apresentou maiores valores que o TFAI e TFBI-RFS. Por outro lado, as [HHb] foram maiores para o TFAI-RFS e TFBI-RFS, entretanto não houve diferença entre os grupos na redução das [HbO2 ]. Conclusão: O nível de hipóxia local não influência a magnitude do aumento da ativação, força, massa muscular e alterações na arquiteura muscular decorrente do treinamento de força. Entretanto, a adição da hipóxia local parece ter uma maior contribuição para as adaptações decorrentes do treinamento de força de baixa em relação ao de alta intensidade.
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Efeito da restrição do fluxo sanguíneo durante o intervalo de repouso entre as séries do treinamento de força sobre o estresse metabólico, a ativação muscular e os ganhos de força e de massa muscular / Effect of blood flow restriction during the rest nterval between sets of resistance training on metabolic stress, muscle activation and strength and muscle mass gains

Emerson Luiz Teixeira 22 March 2017 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar, no treinamento de força (TF) de alta intensidade, o efeito da aplicação da restrição do fluxo sanguíneo (RFS) durante os intervalos de descanso entre as séries (RFS-I), durante as contrações musculares (RFS-C), ou sem a RFS (TF-AI) em comparação à aplicação da RFS de maneira contínua no TF de baixa intensidade (RFS-S), sobre o torque isométrico máximo (TIM), a força dinâmica máxima (1RM), a área de secção transversa do quadríceps femoral (ASTQ), a concentração de lactato sanguíneo [La] e a amplitude do sinal eletromiográfico (RMS). Quarenta e nove voluntários do sexo masculino, com idade entre 18 e 35 anos, participaram de oito semanas de TF com uma frequência de duas sessões semanais. Foi utilizada a extensão unilateral de joelho nas seguintes condições: RFS-I (3 x 8 repetições, 70% 1RM), RFS-C (3 x 8 repetições, 70% 1RM), TF-AI (3 x 8 repetições, 70% 1RM) e RFS-S (3 x 15 repetições, 20% 1RM). Os resultados demonstraram ganhos similares de TIM entre as condições RFS-I (7,8%); RFS-C (6,5%); TF-AI (6,3%) e RFS-S (7,3%). Já no teste de 1RM, apesar da ausência de diferenças estatísticas, maiores tamanhos de efeito foram observados para as condições de alta intensidade RFS-I (12,8%; TE=0,69); RFS-C (11,5%; TE=0,58) e TF-AI (12,2%; TE=0,52) em comparação a de baixa intensidade RFS-S (6,4%; TE=0,25). Não houve diferença significante no aumento da ASTQ entre as condições RFS-I (7,7%); RFS-C (7,0%); TF-AI (7,3%) e RFS-S (6,1%). O valor pico obtido na [La] foi maior na primeira sessão para RFS-I (4,0 mmol.L-1) comparado à RFS-C (2,7 mmol.L-1); TF-AI (3,4 mmol.L-1) e RFS-S (3,5 mmol.L-1). Na última sessão, esse aumento foi superior para RFS-I (4,8 mmol.L-1) quando comparado à primeira sessão e às condições RFS-C (3,0 mmol.L-1); TF-AI (3,1 mmol.L-1) e RFS-S (3,4 mmol.L-1). A alteração na RMS (média entre as séries) foi similar entre as condições de alta intensidade na primeira sessão RFS-I (145,3%); RFS-C (150,3%) e TF-AI (154,5%) e maiores que a RFS-S (106,7%). Na última sessão, RFS-I (140,7%); RFS-C (154%) e TF-AI (157,4%) foram novamente similares entre si e maiores que RFS-S (97,3%). A RMS na primeira sessão diminuiu da primeira para terceira série (18,9%) na condição RFS-I, sem alterações na última sessão. Por último, apenas a condição RFS-S aumentou a RMS da primeira para a última série, na primeira (18,9%) e última sessão (29,8%) de treino. Em conclusão, embora os ganhos de força isométrica e dinâmica tenham sido similares entre as condições, a força dinâmica aumentou em maior magnitude para as condições de alta intensidade, possivelmente pelos maiores níveis de ativação muscular. Contudo, apesar da RFS-I promover maior estresse metabólico, isso não gerou efeitos adicionais sobre a ativação muscular e os ganhos de massa muscular. Uma provável explicação é que em condições com elevado estresse mecânico o aumento do estresse metabólico não causa efeitos adicionais aos já obtidos pela própria intensidade do treinamento de força / The aim of this study was to investigate, in high intensity resistance training (RT), the effect of blood flow restriction (BFR) applied during rest intervals (BFR-I), during muscle contractions (BFR-C) or without BFR (HI-RT), compared to BFR applied continuously in low-intensity RT (BFR-S), on maximum isometric torque (MIT), maximum dynamic strength (1RM), quadriceps cross-sectional area (QCSA), blood lactate concentration [La] and amplitude of the surface EMG signal (RMS). Forty nine men, age 18-35 years, trained twice per week for a period of eight weeks. They performed unilateral knee extension exercise in the following conditions: BFR-I (3 x 8 repetitions, 70% 1RM), BFR-C (3 x 8 repetitions, 70% 1RM), HI-RT (3 x 8 repetitions, 70% 1RM), and BFR-S (3 x 15 repetitions, 20% 1RM). The results demonstrated similar increases in MIT among all conditions: BFR-I (7.8%), BFR-C (6.5%), HI-RT (6.3%), and BFR-S (7.3%). Despite the lack of statistical differences among groups in the 1RM test, higher effect sizes (ES) were observed for BFR-I (12.8%, ES=0.69), BFR-C (11.5%, ES=0.58), and HI-RT (12.2%, ES=0.69) compared to BFR-S (6.4%, ES=0.25). No significant differences were observed in post-training QCSA among conditions [BFR-I (7.7%), BFR-C (7.0%), HI-RT (7.3%) and BFR-S (6.1%)]. Peak [La] was higher in the first training session for BFR-I (4.0 mmol.L-1) compared to BFR-C (2.7 mmol.L-1), HI-RT (3.4 mmol.L-1), and BFR-S (3.5 mmol.L-1). In the last training session, this increase was higher for BFR-I (4.8 mmol.L-1) when compared to the first session and the BFR-C (3.0 mmol.L-1), HI-RT (3.1 mmol.L-1), and BFR-S (3.4 mmol.L-1). Changes in RMS (average between sets) were similar between highintensity conditions in the first session BFR-I (145.3%), BFR-C (150.3%), and HI-RT (154.5%) and greater than BFR-S (106.7%). In the last session, BFR-I (140.7%), BFR-C (154%), and HI-RT (157.4%) presented similar changes in RMS but greater than RFS-S (97.3%). The RMS decreased from the first to the third set (18.9%) for BFR-I first session, with no change in the last session. Finally, only BFR-S condition increased the RMS from the first to the last set, in the first (18.9%) and last training sessions (29.8%). In conclusion, although isometric and dynamic strength gains were similar between all conditions, dynamic strength increased in greater magnitude for high intensity conditions, possibly due to higher levels of muscle activation. However, in spite of BFR-I promoting greater metabolic stress, this did not result in any additional muscle activation effects and muscle mass gains. One possible explanation is that in conditions with high mechanical stress the increase in metabolic stress do not cause additional effects to those already obtained by the intensity of the strength training itself
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Análise temporal dos efeitos preventivos do exercício resistido sobre a atrofia muscular induzida por dexametasona / Temporal analysis of preventive effects of resistance exercise on muscular atrophy induced by dexamethasone

Krug, André Luis de Oliveira 27 March 2018 (has links)
Submitted by André Krug (andre.krug@bol.com.br) on 2018-05-28T21:21:29Z No. of bitstreams: 2 TESE_DOUTORADO_ANDRE_KRUG.pdf: 1523685 bytes, checksum: eaa1e414ce0fea68ddb7c3b618d037b6 (MD5) Carta_biblioteca_Andre.pdf: 2380256 bytes, checksum: d398258e7a2f5c73594cf8230b4b1957 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ri.bco@ufscar.br) on 2018-06-06T13:33:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TESE_DOUTORADO_ANDRE_KRUG.pdf: 1523685 bytes, checksum: eaa1e414ce0fea68ddb7c3b618d037b6 (MD5) Carta_biblioteca_Andre.pdf: 2380256 bytes, checksum: d398258e7a2f5c73594cf8230b4b1957 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ri.bco@ufscar.br) on 2018-06-06T13:34:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TESE_DOUTORADO_ANDRE_KRUG.pdf: 1523685 bytes, checksum: eaa1e414ce0fea68ddb7c3b618d037b6 (MD5) Carta_biblioteca_Andre.pdf: 2380256 bytes, checksum: d398258e7a2f5c73594cf8230b4b1957 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-06T13:40:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE_DOUTORADO_ANDRE_KRUG.pdf: 1523685 bytes, checksum: eaa1e414ce0fea68ddb7c3b618d037b6 (MD5) Carta_biblioteca_Andre.pdf: 2380256 bytes, checksum: d398258e7a2f5c73594cf8230b4b1957 (MD5) Previous issue date: 2018-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Synthetic glucocorticoids have potent anti-inflammatory and immunosuppressive action, though its chronic usage can trigger muscle atrophy. On the other hand the resistance training (RT) acts in opposition to atrophic situations, although its effects on muscle atrophy induced by treatment with dexamethasone (DEX) are poorly known.The purpose of this study was to determine how long RT is required to promote preventive effects in flexor halluces longus (FHL) muscle atrophy induced by dexamethasone (DEX). After maximal voluntary carrying capacity (MVCC), 100 rats were separated in sedentary (SED) or resistance trained for 10 (RT10), 40 (RT40), 70 (RT70) and 100 (RT100) days. Groups were divided as control (CTRL) or treated with DEX. RT was performed with 80% of maximal voluntary carrying capacity (MVCC). During the last 10 days, the animals either received DEX (0.5 mg/kg/day, i.p.) or vehicle (saline, same volume as DEX treatment, i.p.). The FHL muscle was removed, cleaned, weighed and stored for determining the cross-sectional area, proteassomal activity 26s, and total p70S6K, p-p70S6KThr389, MuRF1, REDD1 and GAPDH protein level. The results arepresented as mean ± SEM. The repeated measures two-way analysis of variance (ANOVA) were used for food intake and, for further analysis,it was used two-way ANOVA, both with Tukey post hoc test and significance levelset as α<0.05. DEX reduced FHL mass (-26%), but RT70 and RT100 DEX groups presented atrophy attenuation. DEX reduced proteasome activity in SED (-33%) and RT70 (-44%) DEX. RT70 CTRL had increased proteasome activity when compared with RT10 and RT40 CTRL (+48% and +51%, respectively) groups and RT100 CTRL had reduced activity (-56%). DEX reduced phospho-p70S6KThr389/total p70S6k ratio in SED DEX (-24%), but it was reverted in RT10 (+48%) and RT70 DEX(+70%). RT70 CTRL presented higher values of this ratio than SED, RT40 and RT100 CTRL groups. DEX increased REDD1 (+47%) protein level only in SED DEX. MuRF-1 protein level increased in SED(+50%), RT10 (+45%) and RT40 (+46%)DEX groups, but it was blocked in RT70 and RT100 DEX groups. In summary, we suggest that DEX-induced FHL muscle atrophy requires at least 70 days of RT to be attenuated and this response involves a complete blockade of MuRF-1 and REDD1 protein level increase and the blockade phospho-p70S6KThr389/total p70S6k ratio reduction. Also, 100 days of RT did not promote any additional effects. It is interesting to note that only 10 days of RT evoked improvements in the synthesis pathway, which suggest that some molecular adjustments are required in early stages of skeletal muscle mass maintenance. / Os glicocorticoides sintéticos possuem potente ação anti-inflamatória e imunossupressora, entretanto seu uso crônico pode desencadear atrofia muscular. Por outro lado o treinamento resistido (TR) contrapõe-se a situações atróficas, embora seus efeitos sobre a atrofia muscular induzida pelo tratamento com dexametasona (DEX) são pouco conhecidos.O presente trabalho teve como objetivo verificar qual é o momento em que o efeito preventivo do TR (80% do carregamento máximo) é mais efetivo sobre a redução peso corporal e atrofia muscular induzidas pelo tratamento com DEX. Separamos 100 ratos Wistar machos em 10 grupos: sedentário controle (SED CTRL); sedentário tratado com DEX (SED DEX); treinado controle 10, 40, 70 e 100 dias (TR10 CTRL, TR40 CTRL, TR70 CTRL e TR100 CTRL) e treinado tratado com DEX 10, 40, 70 e 100 dias (TR10 DEX, TR40 DEX, TR70 DEX e TR100 DEX). Utilizamos o TR em escada (80% TCM). Nos 10 últimos dias os animais receberam DEX (0,5 mg/kg por dia, i.p.) ou o mesmo volume de salina. O músculo flexor longo do hálux (FHL) foi removido, limpo, pesado e armazenado para determinação da área de secção transversa, atividade do proteassoma 26s, e produção proteica dep70S6K total, p-p70S6KThr389, MuRF1, REDD1 e GAPDH. Os resultados são apresentados como média±EPM. Foi utilizada aanálise de variância de dois caminhos (ANOVA) para medidas repetidas para ingestão alimentar e para as variáveis restantes foi utilizada a ANOVA de dois caminhos. Na presença de interação, foi utilizado o posthoc de Tukey,com significância de α<0,05. A DEX reduziu 26% a massa muscular do FHL, mas o grupo TR70 e TR100 DEX apresentaram essa atrofia atenuada. O tratamento com DEX reduziu a atividade do proteassoma nos grupos SED (-33%) e TR70 DEX (-44%). O grupo TR70 CTRL teve sua atividade do proteassoma aumentada em relação aos grupos TR10 e TR40 CTRL (+48% e +51%, respectivamente), além do mais, o grupo TR100 CTRL teve sua atividade reduzida (-56%). A DEX reduziu a razão p-p70S6KThr389/p70S6k total no grupo SED DEX (-24%), mas essa resposta foi revertida no grupo TR10 (+48%) e TR70 (+70%) DEX. O grupo TR70 CTRL apresentou valores superiores dessa razão em relação aos grupos SED, TR40 e TR100 CTRL. A DEX aumentou a produção proteica de REDD1 (+47%) somente no grupo SED DEX. A produção proteica de MuRF1 foi aumentada nos grupos SED (+50%), TR10 (+45%) e TR40 (+46%) DEX, mas essa resposta foi completamente bloqueada nos grupos TR70 TR100 DEX. Com base nos resultados do presente estudo, pode-se sugerir que a atrofia muscular induzida por DEX no músculo FHL necessita de pelo menos 70 dias de TR para ser atenuada e essa resposta parece envolver o completo bloqueio dos aumentos de MuRF1 e REDD1, somados ao bloqueio da redução da razão p-p70S6KThr389/p70S6k. Além disso, 100 dias de TR não provocaram nenhum efeito preventivo adicional. É interessante notar que o TR, mesmo realizado por curto período (10 dias), promove melhorias na via de síntese de proteínas, oque sugere que alguns ajustes moleculares são necessários em estágios iniciais da manutenção da massa muscular. / CAPES: 1452526

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