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Preparação e propriedades de derivados iodados da histamina

Tominaga, Mineko 18 July 2018 (has links)
Orientador : Antonio C. M. Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-18T01:56:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tominaga_Mineko_D.pdf: 3868527 bytes, checksum: 3d42e938d1d10d42179b7395a6c208de (MD5) Previous issue date: 1968 / Resumo: 1. Foram sintetizados os seguintes compostos: dicloridrato de monoiodohistamina, diiodohistamina, N-acetil-monoiodohistamina e N-acetil-diiodohistamina. 2. Os novos compostos foram caracterizados pelos espectros infra-vermelho, no estado sólido, e pelos espectros de ressonância magnética nuclear. Demonstrou-se que nos monoiododerivados o átomo de iodo ocupa a posição 5 do anel imidazólico e que o segundo átomo de iodo, nos diiodo-derivados ocupa a posição 2 do mesmo anel. 3. O estudo espectrofotométrico da cinética de iodação da histamina em pH 3,6-5,2, em presença de baixa concentração de iodeto, apresentou evidências da ocorrência de um complexo molecular entre o iodo e a histamina. Foi proposto um esquema de iodação em que tal complexo precede a formação de um complexo sigma. 4. Demonstrou-se que quando a histamina é inativa pelo iodo em meio neutro o principal produto formado é a monoiodohistamina. 5. Os quatro derivados iodados não apresentaram atividade do tipo histamínico sobre o íleo isolado de cobaias. A diiodohistamina apresentou baixa atividade anti-histamínica, que foi menor na N-acetil-diiodohistamina e não se observou com os demais derivados. 6. A histamina, a monoiodohistamina e a diiodohistamina foram itutlada eletrometricamente e determinaram-se os valores de p'K IND. A', 'delta'H e 'delta'S para os seus grupos tituláveis... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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A canatoxina induz secreção de histamina de mastocitos peritoneais de ratos

Grassi-Kassisse, Dora Maria, 1964- 27 November 1990 (has links)
Orientador: Glaci Ribeiro da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:35:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Grassi-Kassisse_DoraMaria_M.pdf: 1742155 bytes, checksum: 7770662c2e48c3d8742998a86579e10f (MD5) Previous issue date: 1990 / Resumo: Canatoxina (CNTX) é uma proteína tóxica extraída das sementes maduras da Canavalia ensiformis e induz secreção em vários sistemas celulares. A Concanavalina A (Con A), lectina que também está presente nas sementes de Canavalia ensiformis, induz secreção de histamina de mastócitos de ratos. Embora sendo dois principios completamente distintos, a CNTX e a Con A têm algumas propriedades farmacológicas em comum. O objetivo desta Tese foi verificar se a CNTX produz liberação de histamina de mastócitos de ratos e desenvolver um estudo detalhado do fenômeno. Os seguintes resultados foram obtidos: 1- A CNTX produziu uma liberação de histamina de mastócitos de ratos; temperatura de 37°C e em pH fisiológico; 2- O fenômeno foi concentração (uM) e t empo-dependentes; 3- As condições ótimas para a reação foram na temperatura de 37ºC e em ph fisiológico; 4- A reação foi inibida na ausência de Ca++ , Mg++ ou glicose. Concluímos portanto que, a CNTX induz uma secreção de histamina de mastócitos peritoneais de ratos através de um processo secretório ativo que envolve provavelmente a ativação do metabolismo do ácido araquidônico / Abstract: Canatoxin (CNTX), a toxic protein extracted from the mature seeds of Canavalia ensiformis, induces secretion in several cells systems. Concanavalin A (Con A), the lectin that is also present in Canavalia ensiformis seeds, induces histamine secretion from rats mast cells. AIthough being two completely distinct principIes, CNTX and Con A share some pharmacological properties. The purpose of the present work was to verify if CNTX causes histamine release from rat peritoneaI mast cells and to perform a detaiIed study of this phenomenon. The ollowing resuIts were obtained: 1- CNTX induced histamine reIease from rat peritoneal mast cells; 2- The phenomenon was concentration (uM) and time-dependent; 3- The best conditions for the reaction to occur were at 37ºC and physiological pH; 4 - T.he reaction was inhibited in the absence of Ca++, Mg++ or glucose. Thus, we conclude that CNTX triggers histamine secretion from rat Mast cells via an enzymatic reaction, probably involving the activation of arachidonic acid metabolism / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Poder neutralizante de soros antiofidicos sobre a atividade liberadora de histamina de venenos ofidicos

Antunes, Edson, 1960- 13 May 1987 (has links)
Orientadores : Julia Prado Franceschi, Lea Rodrigues Simioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:50:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antunes_Edson_M.pdf: 3494118 bytes, checksum: 1ebbcb2df122ad53f2a2be161669cfae (MD5) Previous issue date: 1987 / Resumo: Os venenos brutos de Crotalus durissus terrificus, Crotalus durissus cascavella, Bothrops jararacussu e bothrops alternatus foram investigados quanto à sua atividade leberadora de histamina em lavado peritoneal de ratos. Foi avaliada também a capacidade neutralizante dos soros antiofídicos comerciais sobre a ação liberadora de histamina dos venenos ofídicos. A potência liberadora de histamina foi semelhante para os venenos de C.d.terrificus (DE50 = 1,25 'um¿g/ml), C.d.Cascavella (DE50 = 11,5 'um¿g/ml) e B.jararacussu (DE50 = 1,97 'um¿g/ml) sendo significativamente menos para o veneno de B.alternatus (DE50 = 11,5 'um¿g/ml). A cromatina, componente miotóxico presente no veneno de C.d.terrificus, mostrou apenas uma discreta liberação de histamina (16 vezes menor que a do veneno bruto), com atividade comparável à do veneno de B. altermatus. O efeito liberador de histamina induzido pelos venenos brutos foi neutralizado pelos soros antiofídicos, independente da dose necessária para a neutralização de seu efeito letal. A existência da neutralização cruzada (parcial ou total) indica que os componentes liberadores de histamina presentes em tais venenos são antigênicos em sua natureza e provavelmente semelhantes entre si. O fato de os soros antiofídicos serem incapazes de neutralizar a atividade liberadora de hisamina induzida pela cromatina sugere fortemente que esta toxina de baixo peso molecular se comporta como sendo fracamente antigênica. ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The histamine releasing ability of Crotalus durissus terrificus, Crotalus durissus cascavella, Bothrops jararacussu and Bothrops alternatus venoms on rat peritoneal mixed cells was studied, as well the neutralization of this histamine releasing effect by commercial antiophidic sera. The ED50 values for the histamine releasing effect for C. d. terrificus (ED = 1,25 'mu¿g/ml) C.d. cascavella (ED50 = 1,72 'mu¿g/ml) and B. jararacussu (ED50 = 1,97 'mu¿g/ml) was similar and significantly smaller than Ed50 for B. alternatus venom (ED 50 = 11,5 'mu¿g/ml). Crotamine, a miotoxic component of C. d. terrificus venom, showed a histamine releasing activity 16 times smaller than that of the whole venom, comparable to that of B. alternatus venom. The histamine releasing was neutralized by antiphidic sera in doses not related to those used for neutralization of toxic effects. A significant cross neutralization of toxic effects. A significant cross neutralization (partial or total) was observed. It is proposed that the histamine releasing fractions of the four venoms tested are antigenic and probably similar. The antiophidic serum did not neutralize the histamine releasing activity of crotamine suggesting that this low molecular weight toxin behaves as a feeble antigen. ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Mestre em Ciências Biológicas
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Papel dos receptores histaminérgicos hipocampais na extinção de memórias aversivas

Silveira, Clarice Krás Borges da January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000397897-Texto+Completo-0.pdf: 666741 bytes, checksum: d83f06263dd7e5ae63e88aaca5da19d5 (MD5) Previous issue date: 2007 / Several experimental works have demonstrated that fear as an adaptive response is crucial to survival. Therefore, fear-related or aversive memories are solidly stored in the brain, allowing animals to recognize and properly respond to threatening situations. Parallel to the importance of forming and keeping memories associated to aversive situations, the ability to inhibit and extinguish memories related to learned fear when they are no longer relevant is crucial. Difficulties in that inhibition process constitute the basis of anxiety-related psychiatric disorders, which have increasing prevalent social repercussions (Jeffrey & Jay, 1998; Quirk & Gehler, 2003; Myers & Davis, 2002). Extinction of memories constitutes a new learning that involves neuroanatomic, cellular, and molecular substrates, besides requiring genic expression and protein synthesis in distinct brain areas. Both the medial prefrontal cortex and the entorhinal cortex, the basolateral amygdala and the hippocampus play a crucial role in that process (Cammarota et al, 2007). Histamine controls several neurobiological and behavioral functions. Based on those facts, it is necessary to find ways to improve extinction or inhibition of aversive memories, as well as to study which signaling pathway it takes place through. The role played by the histaminergic system at the CA1 region of the dorsal hippocampus was examined in the extinction of memories related to the step-down inhibitory avoidance task. We have used three-month-old male Wistar rats trained in a one-trial, step-down inhibitory avoidance task (IA) according to Lattal & Abel (2001).In that task, during the first (training) day the animal placed in the avoidance box exhibited an inborn exploratory response. After it stepped down from the platform inside the box, towards the metallic floor, it learned to associate that move with a light footshock applied to its four legs. In the second (training) day, the animal was allowed to explore the box for a maximum of 600 seconds. Afterwards, it was taken from the box and histamine receptor H1, H2, and H3 agonists and antagonists were infused into bilateral cannulas placed at the CA1 region of the dorsal hippocampus, according to guidelines obtained from the Paxinos and Watson Atlas (1986). Immediately after that the animal was returned to its living box. On the third day, the animals were once again placed in the avoidance box and latency time (i. e. , the time it took for the animal to come down from the platform) was checked. The difference between the times the animal remained over the platform in the test session and in the training session was the value used as a learning measure. Learning in IA involved several abilities, including spatial and visual perception, sensitivity to pain, and an emotional component widely modulated by stress-related hormones (Izquierdo & Medina, 1997). We have found that histamine improve the extinction of aversive memories, and such effect seems to be mediated by the H2 receptor. / Diversos trabalhos experimentais demonstram que o medo é uma resposta adaptativa crucial para a sobrevivência. Assim, as memórias de medo ou aversivas são solidamente armazenadas no cérebro, permitindo aos animais reconhecer e responder adequadamente a situações ameaçadoras. Paralelo à importância de formar e manter memórias associadas a situações aversivas, é fundamental a habilidade de inibir ou extinguir memórias de medo aprendido quando estas já não forem mais relevantes. Dificuldades neste processo de inibição constituem a base de desordens psiquiátricas relacionadas à ansiedade, as quais têm repercussões sociais cada vez mais prevalentes (Jeffrey & Jay, 1998; Quirk & Gehler, 2003; Myers & Davis, 2002). A extinção de memórias constitui um novo aprendizado envolvendo substratos neuroanatômicos, celulares e moleculares, além de requerer expressão gênica e síntese de proteínas em diferentes áreas do cérebro. Tanto o córtex pré-frontal medial como o córtex entorrinal, a amígdala basolateral e o hipocampo desempenham um papel fundamental neste processo (Cammarota et al, 2007). A histamina controla várias funções neurobiológicas e comportamentais. Baseado nestes fatos percebe-se a necessidade de verificar modos de acelerar a extinção ou inibição de memórias aversivas, bem como estudar por qual via de sinalização isso ocorre. O papel do sistema histaminérgico da região CA1 do hipocampo dorsal foi analisado na extinção de memória relacionado à tarefa de esquiva inibitória. Utilizamos ratos machos Wistar de três meses de idade, treinados na tarefa de Esquiva Inibitória (EI) segundo Lattal & Abel (2001).Nesta tarefa durante o primeiro dia (treino) o animal foi colocado na caixa de esquiva e exibiu uma resposta inata exploratória. Após descer da plataforma no interior da caixa, rumo ao assoalho metálico, aprendeu a associar a descida da plataforma com um leve choque aplicado nas quatro patas. No segundo dia (teste) foi permitido ao animal explorar a caixa por um tempo máximo de 600 segundos. Após, o animal foi retirado da caixa e foram infundidos agonista e antagonista dos receptores de histamina H1, H2 e H3 em cânulas bilaterais posicionadas na região CA1 do hipocampo dorsal, de acordo com as coordenadas obtidas no Atlas Paxinos e Watson (1986). Logo em seguida, o animal foi devolvido a sua caixa de moradia. No terceiro dia, os animais foram novamente colocados na caixa da esquiva e foi verificado o tempo de latência (tempo em que o animal demorou a descer da plataforma). A diferença entre o tempo que o animal permaneceu sobre a plataforma na sessão de teste e o tempo que permaneceu sobre a mesma na sessão de treino foi o valor utilizado como medida de aprendizagem. O aprendizado em EI envolve várias habilidades, incluindo percepção espacial e visual, sensibilidade à dor e um componente emocional amplamente modulado por hormônios relacionados ao estresse (Izquierdo & Medina, 1997). Verificamos que a histamina melhora a extinção de memórias aversivas e este efeito parece ser mediado pelo receptor H2.
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Efeito hiponociceptivo da histamina intra-articular

Silva, Eduardo Souza 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T12:21:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275841.pdf: 7293523 bytes, checksum: 3fcd6c9e17d42911b99e2de0cfa95e5f (MD5) / Histamina é encontrada no líquido sinovial de pacientes indivíduos saudáveis e em diversos tipos de artrite. É sabido que a histamina provoca coceira nos tecidos cutâneos, apesar de em tecidos profundos a sua função sensorial não ser clara. Nosso objetivo foi avaliar o papel da histamina na incapacitação articular, edema, extravasamento de plasma após injeção de formalina em joelhos de ratos. Incapacitação articular foi medida através da contagem do tempo de elevação da pata (TEP; s) durante o período de 1 min de caminhada forçada, a cada 5 minutos, durante uma sessão experimental de 60 min. Edema articular foi avaliado pelo aumento de diâmetro articular, (DA; cm), e o extravasamento de plasma foi medido pela quantidade de azul de Evans (25 mg / kg, iv, 30 min antes do teste) no líquido sinovial (EP; mg / ml) 1 hora após a injeção de formalina. Formalina evocou duas fases de incapacitação, bem como aumento do DA e EP de forma dose-dependente. Prometazina (0.5 e 12 mg / kg, ip, P <0.05 e P <0,01) 1 h antes de formalina causou hiper e hiponocicepção na 2ª fase, respectivamente. Loratadina (10 mg / kg, ip, P <0,01) e ranitidina (10 mg / kg ip, P <0,05) causaram hipernocicepção na 2ª fase. No entanto, nenhum dos tratamentos inibiu ou aumentou DA e o EP. Coinjeção de loratadina (20 pmol P <0,01), ranitidina (2 e 17 pmol P <0,01) e tioperamida (4 e 40 nmol P <0,05 e P <0,01) com formalina causou hipernocicepção na 2ª fase. Apenas tioperamida (0,4 nmol P <0,05) causou hipernocicepção na 1ª fase. Loratadina (20 pmol P <0,05) e tioperamida (40 pmol P <0,01) causaram diminuição de EP. Histamina sozinha (200 e 20.000 nmol) causou nocicepção (P <0,01). No entanto, a histamina co-injetada com formalina (20.000 nmol) causou hiponocicepção na 1ª fase (P <0,01) e (0,2 e 10 20 nmol) causou hiponocicepção na 2ª fase (P <0,01) da resposta. Nenhum destes tratamentos modificou o DA e EP. Co-injeção de cromoglicato sódio (1,6 mg / i.a) com formalina causou hiponocicepção na 2ª fase de resposta da formalina (P <0,01), e impediu o efeito hipernociceptivo da loratadina, bem como o efeito hiponociceptivo da histamina. Estes dados sugerem que a liberação de histamina articular a partir de mastócitos, em receptores H1, H2 e H3 tem um papel hiponociceptivo em vez de nociceptivo. Além disso, este efeito da histamina parece ser independente de qualquer efeito vascular.
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Bacterias produtoras de histamina e potencial para sua formação em peixes de origem fluvial ou lacustre / Histamine producing bacteria and potential for its formation in fresh river fishes

Silveira, Neliane Ferraz de Arruda 01 August 2018 (has links)
Orientador: Mauro Faber Freitas Leitão / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-01T22:21:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silveira_NelianeFerrazdeArruda_D.pdf: 16042911 bytes, checksum: 461b199e7d335eeef4411658258febf2 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Nesta pesquisa foram realizadas avaliações quantitativas e qualitativas da microbiota bacteriana histamina-positiva, presente na superfície de espécies de peixes fluviais ou lacustres, a saber: truta (Oncorryncus myrkis), carpa (Cyprinus carpio) e tilápia (Oreochtomis niloticus), coletadas em quatro épocas do ano, em três estações experimentais do Estado de São Paulo: Campos do Jordão, São Paulo e Pindamonhangaba, respectivamente. As amostras em questão foram analisadas em relação à contagem da microbiota total e produtora de histamina, identificando-se as culturas presuntivamente positivas e testando-se a capacidade de formação de histamina in vitro, em meio de NIVEN, JEFFREY & CORLETT (1981). Também foi avaliada a capacidade de produção de outras aminas biogênicas, utilizando-se o meio proposto por YAMANII & UNTERMANN (1985). Foram determinados os níveis de histidina livre e histamina originalmente presentes nas espécies de peixe acima descritas, acrescidas de amostras de curimbatá (Prochilodus scrofa). Estudou-se, a influência da temperatura de armazenamento na capacidade de produção de histamina em extrato estéril de tecido muscular de curimbatá, bem como em filés dessa espécie, mantidos em diferentes condições de temperatura, ambos inoculados com cultura pura de Morganella morganii. Os resultados obtidos revelaram a existencia de microbiota histaminapositiva com predominância de microrganismos psicrotroficos, nas amostras coletadas nos meses de inverno, em Campos de Jordão e de mesófilos em todas as demais épocas e regiões. Na microbiota presuntivamente histamina positiva, foram caracterizadas bactérias das famílias Vibrionaceae (48,7%), Pseudomonadaceae (22,4%), e Enterobacteriaceae (16,3%). Um número reduzido de bactérias histamina positivas foi isolado, confirmando-se apenas 17 entre as 49 culturas presuntivamente positivas inicialmente isoladas. Morganella morganii, da família Enterobacteriaceae, foi a única espécie comum em todas as amostras de peixes analisadas, e, entre as culturas selecionadas para testes adicionais, foi a que demonstrou o maior potencial de descarboxilação dos aminoácidos estudados, bem como de produzir histamina em níveis considerados tóxicos (>100mg/100ml ou g) em meio liquido de Níven a 30°C/1 dia e a 15°C/3 dias. ... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital. / Abstract: In this research, it was evaluated the total and histamine producing microflora isolated from the surface of freshwater fish species; trout (Oncorryncus myrkis),"tilapia" (Oreochtomis niloticus), and carp (Cyprinus carpio), collected in four seasons of the year, in three experimental growing stations, located in São Paulo State, Brazil: Campos de Jordão, São Paulo and Pindamonhangaba respectively. The samples were analyzed for total microbial count and histamine producing bacteria in NIVEN, JEFFREY & CORLETT medium (1981). The capacity of production of other biogenic amines in vitro was also tested in YAMANII & UNTERMANN (1985) medium. It was also evaluated the levei of free histidine, histamine and potential histamine in the fishes samples analyzed for microflora and in "curimbatá" (Prochilodus scrofa). It was also evaluated the influence of the storage t~mperature in the capacity of histamine production in sterile muscular tissue extract of "curimbatá" and in the fillets of the same species in natural conditions, both inoculated with pure culture of Morganella morganii. The histamine determination was done after 1,3,and 6 days of storage at temperatures of 5°C, 15°C and 30°C. The results showed a predominance of psychrotrophic microorganisms in winter time, Campos do Jordão, and a predominance of mesophilic bacteria in ali the other regions Among presumptive histamine positive isolates it was characterized: Vibrionaceae (48,7%), Pseudomonadaceae (22,4%) and Enterobacteriaceae (16,3%) bacterial families. Histamine producing bacteria were found in low numbers, with only 17 isolates from a total of 49 presumptive histamine positive colonies being confirmed as histamine producers. Morganella morganii (Enterobacteriaceae), was the only culture found in ali analysed fish species and among the selected isolates for additional tests, was the one that showed the highest potential for amino acid decarboxylation as well as for histamine production in toxic levels (>100 mg/100 g or ml ) in NIVEN, JEFFREY & CORLETT broth (1981), at 30°C/1day and at 1soC/3 days. It was not detected the presence of histamine in ali analysed samples of freshwater fishes; however concerning the free histidine levels, "curimbatá" and carp showed high values of 273.78 mg/100g, and 129.24 g/100g respectively, thus these fish species are considered of potential risk as histamine intoxication vehicles. ... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations. / Doutorado / Doutor em Tecnologia de Alimentos
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Influencia de esteroides sexuais sobre o conteudo histaminico do miocardio de cães

Pereira, Geraldo Ramon 15 July 2018 (has links)
Orientador: Rui Errerias Maciel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-15T14:30:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_GeraldoRamon_M.pdf: 3572289 bytes, checksum: dfe1b6429d26cbf0a6b9f74f463f999a (MD5) Previous issue date: 1981 / Resumo: Procurou-se verificar, em cães, a possível influência de esteróides sexuais sobre o teor de histamina ventricular, tanto no miocárdio normal como no enfartado. Para esse fim, 42 cães de raça indefinida foram distribuídos em 6 grupos, com 7 animais cada, e assim caracterizados: 1) machos controle; 2)fêmeas controle; 3)machos tratados com progesterona, operados 30 dias após; 4)machos tratados com proegesterona, operados 60 dias após; 5) machos tratados com estradiol, operados 30 dias após; 6) machos tratados simultaneamente com progesterona e estradiol operados 30 dias após. Depois de toracotomia e oclusão do ramo descendente da artéria coronária esquerda foram retiradas, da parede ventricular de cada animal, uma amostra de miocárdio isquêmico e outra de miocárdio normal, a fim de se determinar os meus teores histamínicos, mediante ensaio fluriométrico. Os resultados obtidos, analisados junto à literatura existente, permitiram que se chegasse a algumas conclusões: 1- Em animais controle, o teor de histamina do miocárdio normal é maior na fêmea do que no macho. 2- Tanto a progenterona como o estradiol atuando isoladamente, elevam o nível histamínico do miocárdio normal do macho até se igualar ao da fêmea; todavia agindo simultaneamente, esses esteróides não alteram significativamente este nível. 3- A depleção histamínica provocada pelo enfarte é maior no miocárdio da fêmea do que no miocárdio do macho / Abstract: It has been demosntrated that histamine depletion in an isquemic myocardial area, respect to normal myocardium, appears higher in bitches than in dogs. It has been also show that histamine depletion occurs in the rat uterus as an obligatory step in sex hormone-induced hyperemia. The hypothesis was then advanced that histamine could be consumed in the isquemic myocardium in order to produce a compensatory hyperemia, by a mechanism which would depend on sexual steroids. The present experiments aimed to test that possibility. Six groups of 7 dogs each were employed: 1. males; 2. felames; 3. progesterone-injected males. Wich were operated 30 days later; 4. progesterone-injected males , which were operated 60 days later. 5.estrogen-treated meles, operated 30 days later. 6. estrogen-and progesterone-treated males, operated 30 days lates. Experimental steps: nembutal anesthesia, opening of the thorax and coronary occlusion. Fifty minutes later, 2 small myocardial pieces were removed, the first from an isquemic area and the other from normal myocardium . Their histaminic contents were determined by fluorometry. In agreement with other authors, a higher histamine depletion was found in the female isquemic myocardium. Progesterone, after 60 days of systemic action, led to an histamine consumption in the male infracted myocardium that was higher than that observed in the females / Mestrado / Fisiologia e Biofisica / Mestre em Ciências Biológicas
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Desorganização macromolecular dos feixes de colageno sob a influencia da histamina : estudo experimental

Vidal, Benedicto de Campos, 1930- 18 July 2018 (has links)
Tese (livre-docência) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-18T03:41:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vidal_BenedictodeCampos_LD.pdf: 3322679 bytes, checksum: 9c9ae620d77b5f7840f770157d557180 (MD5) Previous issue date: 1967 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Tese (livre-docencia) - Univer / Livre-Docente em Odontologia
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Participação dos receptores histaminérgicos na consolidação da memória de reconhecimento de objetos em ratos

Silveira, Clarice Krás Borges da January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000430119-Texto+Completo-0.pdf: 2624494 bytes, checksum: c5eb7540491dc24cab0e9439ff72a802 (MD5) Previous issue date: 2011 / The histamine system of the brain has been implicated in both arousal and reinforcement. Previous evidence from our laboratory has shown that histamine receptors located into the hippocampus modulate learning and memory on the fear extinction and aversive processes. Therefore, to determine the role of hippocampal histaminergic receptors on recognition memory, adult male Wistar rats with infusion cannulae stereotaxically aimed to the CA1 region of dorsal hippocampus were trained in an object recognition learning task involving exposure to two different stimulus objects. Immediately, 30, 120 or 360 min after training, they received (1μl/side) agonist and antagonist from histamine receptors. Memory retention was assessed 24 hours after training. In the test session, one of the objects presented during training was replaced by a novel one. When infused in the CA1 region the ranitidine, H2 receptor antagonist, and imetit, H3 receptor agonist, blocked long-term memory retention in a time-,dose-dependent manner (30 to 120 min) without affecting exploratory behavior, anxiety state or the functionality of the hippocampus. Our data indicate that histaminergic system is involved in consolidation of object recognition memory. / A histamina cerebral tem sido relacionada ao estado de estímulo, excitação e reforço. Estudos prévios do nosso laboratório mostraram que os receptores de histamina localizados no hipocampo modulam o aprendizado e a memória da extinção do medo e de processos aversivos. Portanto, para determinar o papel dos receptores histaminérgicos na consolidação da memória, ratos Wistar machos adultos com cânulas posicionadas estereotaxicamente na região CA1 do hipocampo dorsal foram treinados na tarefa de reconhecimento de objetos que envolve a exposição do rato a dois diferentes objetos. Imediatamente, 30, 120 ou 360 min após o treino os animais foram infundidos (1 μl/lado) com agonistas ou antagonistas dos receptores histaminérgicos. 24 horas após o treino, os animais foram expostos a um objeto familiar e um objeto novo, para avaliar a consolidação das memórias. A ranitidina, antagonista do receptor H2 e o imetit, agonista do receptor H3, bloquearam a consolidação da memória quando infudidos na janela de tempo de 30 a 120 min. No entanto não afetaram o comportamento exploratório, estado de ansiedade ou funcionalidade do hipocampo. Nossos dados indicam que o sistema histaminérgico está envolvido na consolidação da memória de reconhecimento de objetos em ratos.
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Efeito da microinjeção de histamina e metil-histamina no núcleo póstero-dorsal da amígdala medial sobre o controle da pressão arterial em ratos

Quagliotto, Edson January 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A amígdala medial (AMe) modula comportamentos sociais, como o reprodutivo, e respostas a estímulos estressantes. Para tanto são necessários ajustes homeostáticos concomitantes da função cardiovascular. Dada sua notável presença na AMe, a histamina (HA) poderia estar envolvida em tais atividades. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da microinjeção de HA e de agonista dos receptores H3, metil-histamina, no núcleo medial póstero-dorsal (AMePD de ratos não anestesiados) sobre o controle cardiovascular em situação basal e após modificação desencadeada pela estimulação dos barorreceptores e quimiorreceptores. MÉTODOS: Ratos machos Wistar (3 meses de idade) foram mantidos em condições padrão de biotério e cuidados éticos. Os animais foram anestesiados e submetidos à cirurgia estereotáxica para implantação de cânula na AMePD direita. No quinto dia pós-cirúrgico, os animais foram novamente anestesiados e submetidos à colocação de cateter de polietileno no interior da artéria aorta abdominal e da veia cava inferior. Um dia após a canulação dos vasos, os animais foram microinjetados na AMePD com solução salina (0,3 μl, n = 10), histamina nas doses de 10 nM/0,3 μl (n = 8) e de 100 nM/0,3 μl (n = 8) ou com o agonista dos receptores histaminérgicos H3, metil-histamina, na dose de 10 μM/0,3 μl (n = 7). Dados de freqüência cardíaca (FC) e de pressão arterial (PA) foram gravados por 3 minutos em período basal controle e, a seguir, foram microinjetadas as substâncias mencionadas e testadas as variávies de interesse. Os reflexos pressores foram testados pela injeção de fenilefrina (doses crescentes desde 0,25 até 32 μg/kg) e nitroprussiato de sódio (doses crescentes desde 2,5 até 100 μg/kg) e os quimiorreceptores, pelo cianeto de potássio (doses crescentes desde 60 até 180 μg/kg). O modelo autoregressivo de análise espectral foi utilizado para avaliar a variabilidade da FC e da PA e as atividades simpática e vagal. Os dados foram comparados pelo teste da análise da variância (ANOVA) de duas vias para medidas repetidas e pelo teste post hoc de Newman-Keuls ou pela ANOVA de uma via e pelo teste de Tukey, conforme apropriado. O nível de significância estatística foi estabelecido em p < 0,05. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos estudados nos valores de FC, PA sistólica, PA diastólica e PA média em situação basal ou após as diferentes microinjeções nos grupos estudados (p > 0,05). Histamina na dose de 10 nM e metilhistamina na dose de 10 μM microinjetadas na AMePD geraram diminuição reflexa maior na FC após a estimulação dos quimiorreceptores com KCN na dose de 100 μg/kg (p < 0,05). Os valores referentes ao ponto de maior inclinação da curva referente aos barorreceptores, (PA50), após injeções de fenilefrina e nitroprussiato de sódio, foram maiores nos ratos que receberam histamina na dose de 10 nM na AMePD (p < 0,05). Houve maior variabilidade na PA sistólica, no componente de baixa e de alta freqüência do tacograma e no índice de atividade simpático-vagal nos grupos que receberam histamina na dose de 100 nM e metilhistamina na dose de 10 μM na AMePD (p < 0,05). CONCLUSÃO: A AMePD, por ação da histamina e de agonista dos receptores H3 modula respostas pressóricas reflexas e participa do controle central da PA. Tais dados, ainda inéditos, podem indicar que a AMePD se vale de sua atividade histaminérgica local por circuitaria própria ou devido à aferências neurais, para modificar variáveis cardiovasculares provavelmente concomitantemente à organização de comportamentos.

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