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New nations, anxious citizens : social change and filmmaking in the West African Sahel, 1950--1980 /Anderson, Nicole D. January 2007 (has links)
Thesis (Ph.D.)--University of Illinois at Urbana-Champaign, 2007. / Source: Dissertation Abstracts International, Volume: 68-06, Section: A, page: 2604. Adviser: Charles C. Stewart. Includes bibliographical references (leaves 265-277) Available on microfilm from Pro Quest Information and Learning.
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A taste for Indian films negotiating cultural boundaries in post-Stalinist Soviet society /Rajagopalan, Sudha. January 2005 (has links)
Thesis (Ph.D.)--Indiana University, Dept. of History, 2005. / Title from PDF t.p. (viewed Dec. 2, 2008). Source: Dissertation Abstracts International, Volume: 66-02, Section: A, page: 0725. Chair: Alexander Rabinowitch.
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Jean-Luc Godard no Brasil: da recepção à interdição (1961-1970) / Jean-Luc Godard in Brazil: from reception to interdiction (1961-1970)Ancona, Luiz Octavio Gracini 31 October 2018 (has links)
Na bibliografia brasileira, Jean-Luc Godard aparece com destaque em pesquisas sobre o cinema brasileiro moderno e sobre a história da censura cinematográfica no país. O realizador franco-suíço é descrito como uma referência fundamental para alguns cineastas brasileiros modernos, como um norteador dos debates travados em nossa crítica e como um objeto de atenção especial por parte dos censores da ditadura militar. Partindo desse lugar privilegiado conferido a Godard, esta pesquisa investigou historicamente a recepção e a interdição dos filmes do cineasta no Brasil no período entre 1961 e 1970. Em um primeiro momento (capítulos 1 a 3), analisamos os debates estéticos e políticos suscitados na crítica pelos filmes de Godard em três jornais de grande veiculação do período (Correio da manhã, Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo); em seguida (capítulo 4), identificamos as apropriações que os críticos-cineastas Glauber Rocha e Rogério Sganzerla realizaram da obra godardiana em seus escritos; e, por fim (capítulo 5), abordamos a documentação censória relativa aos filmes do realizador. Dessa maneira, constatamos o importante papel que Godard desempenhou na conformação do cinema brasileiro moderno, bem como o impacto que sua obra exerceu, cultural e politicamente, no país. Conforme evidenciaremos, naquele momento havia uma conjuntura sociocultural modernista, de esquerda e jovem que favoreceu a recepção do cineasta no Brasil. Ao mesmo tempo em que foi lida à luz de tal conjuntura, a obra godardiana atuou enquanto seu catalisador, estimulando novos projetos e debates em seu interior. O cineasta foi instrumentalizado por projetos de vanguarda no cinema e em ouras artes, estimulou a politização de esquerda e dialogou com os anseios de uma cultura jovem e libertária em expansão. Paralelamente, confirmamos a atenção especial que Godard recebeu dos censores da ditadura militar brasileira. Afinal, a ditadura se opunha a tal conjuntura e, por isso, viu no cineasta um perigo a ser combatido, uma vez que seus filmes atentavam contra os dois pilares básicos da ideologia que norteava o regime, o anticomunismo e a moral conservadora. Conforme demonstraremos, tal atenção especial se deu sobretudo nos anos 1970, mas teve suas raízes em 1968, quando duas películas de Godard foram interditadas e uma imagem extremamente negativa do realizador foi consolidada no órgão censório. / In the Brazilian literature, Jean-Luc Godard appears prominently in researches on modern Brazilian cinema and on the history of cinematographic censorship in the country. The Franco-Swiss director is described as a fundamental reference for some modern Brazilian filmmakers; as a guiding force on the debates held within our critique; and as an object of special attention by the censors of the military dictatorship. From this privileged place conferred to Godard, this research historically investigated the reception and interdiction of his films, in Brazil, between 1961 and 1970. First (Chapters 1 to 3), we analyze the aesthetic and political debates raised in criticism of Godard\'s films in three major newspapers of the given period (Correio da manhã, Jornal do Brasil and O Estado de S. Paulo). Then (Chapter 4), we identify the appropriations of the Godardian word made by the critical-filmmakers Glauber Rocha and Rogério Sganzerla. Finally (Chapter 5), we approach the censorship documentation relating to the director\'s films. Our findings showed the important role Godard played in the conformation of modern Brazilian cinema, as well as the impact that his work exerted, culturally and politically, in the country. As we will show, the socio-cultural context of the time modernist, leftist and youthful favored the filmmakers reception in Brazil. At the same time as it was read in the light of such a conjuncture, Godard\'s work acted as a catalyst for it, stimulating new projects and debates within. The filmmaker was instrumented by avant-garde projects in the cinema and in other arts, and then stimulated the politicization of the left and dialogued with the yearnings of a young and libertarian culture in expansion. We also found evidence of the special attention that Godard received from the censors of the Brazilian military dictatorship. Opposed to the referred conjuncture, the dictatorship saw in the filmmaker a danger to be fought, since his films were against the two basic pillars of the regime: anticommunism and conservative morality. As we will show, he received such special attention mainly in the 1970s, but it had its roots in 1968 when two of Godard\'s films were banned and an extremely negative image of the filmmaker was consolidated by the censorship.
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Jean-Luc Godard no Brasil: da recepção à interdição (1961-1970) / Jean-Luc Godard in Brazil: from reception to interdiction (1961-1970)Luiz Octavio Gracini Ancona 31 October 2018 (has links)
Na bibliografia brasileira, Jean-Luc Godard aparece com destaque em pesquisas sobre o cinema brasileiro moderno e sobre a história da censura cinematográfica no país. O realizador franco-suíço é descrito como uma referência fundamental para alguns cineastas brasileiros modernos, como um norteador dos debates travados em nossa crítica e como um objeto de atenção especial por parte dos censores da ditadura militar. Partindo desse lugar privilegiado conferido a Godard, esta pesquisa investigou historicamente a recepção e a interdição dos filmes do cineasta no Brasil no período entre 1961 e 1970. Em um primeiro momento (capítulos 1 a 3), analisamos os debates estéticos e políticos suscitados na crítica pelos filmes de Godard em três jornais de grande veiculação do período (Correio da manhã, Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo); em seguida (capítulo 4), identificamos as apropriações que os críticos-cineastas Glauber Rocha e Rogério Sganzerla realizaram da obra godardiana em seus escritos; e, por fim (capítulo 5), abordamos a documentação censória relativa aos filmes do realizador. Dessa maneira, constatamos o importante papel que Godard desempenhou na conformação do cinema brasileiro moderno, bem como o impacto que sua obra exerceu, cultural e politicamente, no país. Conforme evidenciaremos, naquele momento havia uma conjuntura sociocultural modernista, de esquerda e jovem que favoreceu a recepção do cineasta no Brasil. Ao mesmo tempo em que foi lida à luz de tal conjuntura, a obra godardiana atuou enquanto seu catalisador, estimulando novos projetos e debates em seu interior. O cineasta foi instrumentalizado por projetos de vanguarda no cinema e em ouras artes, estimulou a politização de esquerda e dialogou com os anseios de uma cultura jovem e libertária em expansão. Paralelamente, confirmamos a atenção especial que Godard recebeu dos censores da ditadura militar brasileira. Afinal, a ditadura se opunha a tal conjuntura e, por isso, viu no cineasta um perigo a ser combatido, uma vez que seus filmes atentavam contra os dois pilares básicos da ideologia que norteava o regime, o anticomunismo e a moral conservadora. Conforme demonstraremos, tal atenção especial se deu sobretudo nos anos 1970, mas teve suas raízes em 1968, quando duas películas de Godard foram interditadas e uma imagem extremamente negativa do realizador foi consolidada no órgão censório. / In the Brazilian literature, Jean-Luc Godard appears prominently in researches on modern Brazilian cinema and on the history of cinematographic censorship in the country. The Franco-Swiss director is described as a fundamental reference for some modern Brazilian filmmakers; as a guiding force on the debates held within our critique; and as an object of special attention by the censors of the military dictatorship. From this privileged place conferred to Godard, this research historically investigated the reception and interdiction of his films, in Brazil, between 1961 and 1970. First (Chapters 1 to 3), we analyze the aesthetic and political debates raised in criticism of Godard\'s films in three major newspapers of the given period (Correio da manhã, Jornal do Brasil and O Estado de S. Paulo). Then (Chapter 4), we identify the appropriations of the Godardian word made by the critical-filmmakers Glauber Rocha and Rogério Sganzerla. Finally (Chapter 5), we approach the censorship documentation relating to the director\'s films. Our findings showed the important role Godard played in the conformation of modern Brazilian cinema, as well as the impact that his work exerted, culturally and politically, in the country. As we will show, the socio-cultural context of the time modernist, leftist and youthful favored the filmmakers reception in Brazil. At the same time as it was read in the light of such a conjuncture, Godard\'s work acted as a catalyst for it, stimulating new projects and debates within. The filmmaker was instrumented by avant-garde projects in the cinema and in other arts, and then stimulated the politicization of the left and dialogued with the yearnings of a young and libertarian culture in expansion. We also found evidence of the special attention that Godard received from the censors of the Brazilian military dictatorship. Opposed to the referred conjuncture, the dictatorship saw in the filmmaker a danger to be fought, since his films were against the two basic pillars of the regime: anticommunism and conservative morality. As we will show, he received such special attention mainly in the 1970s, but it had its roots in 1968 when two of Godard\'s films were banned and an extremely negative image of the filmmaker was consolidated by the censorship.
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Memória cinematográfica : a reconstrução histórica das ditaduras brasileira e chilena através da produção fílmica de Lúcia Murat e Pablo LarraínSantos, Márcio Tavares dos January 2015 (has links)
Nas últimas décadas, a memória tornou-se um tema de preocupação política central em todo mundo. A produção da memória concretiza-se pelo entrecruzamento de distintas forças sociais que disputam a legitimidade de enunciar os discursos acerca dos acontecimentos do tempo passado. Desse modo, as discussões em torno da elaboração das narrativas de memória têm escapado dos limites da disciplina histórica. Cada vez mais, esse espaço vem sendo ocupado por investigações oriundas de diversas disciplinas e também por outros agentes culturais que se voltam para o passado e para a memória com interesses distintos aos dos historiadores. Um dos veículos produtores dessas narrativas alternativas sobre o passado com maior adesão popular são os meios audiovisuais, especialmente as obras cinematográficas. Na América Latina, após o fim das ditaduras instaladas das décadas de 1960, 1970, que deixaram um legado de violações de direitos humanos em vários países, a memória tornou-se um espaço de disputa e de reconstrução das identidades nacionais. Esta pesquisa busca investigar qual o potencial das obras cinematográficas para intervir na construção de um processo de memória suplementar aos processos de memória oficial. A investigação está concentrada nos contextos do Brasil e do Chile. Partindo das produções fílmicas dos cineastas Lúcia Murat e Pablo Larraín, este trabalho busca analisar como os filmes produzidos por eles, que recriam nas telas as ditaduras brasileira e chilena, atuam no processo de construção das narrativas sobre as experiências ditatoriais, contribuindo assim para os processos de reparação histórica em andamento na atualidade nesses países. / In recent decades, the memory has become a central policy concern all over the world. The production of memory takes place through different social forces that disput the legitimacy of stating the public discourses about the past time. Thus, the production of narratives about the past has escaped from the limits of the historical discipline and, increasingly, other disciplines and cultural agents who turn to the past with distinct interests than historians have occupied this space of investigation. One of producing vehicles of such alternative narratives about the past is the audiovisual with large popular accession, especially cinematographic works. In Latin America, after the end of the dictatorships installed in the 1960s, 1970s, which left a legacy of human rights violations in various countries, the memory became an area of dispute and reconstruction of national identities. This research investigates which are the film's potential to intervene in the construction of an additional memory to the process of construction of the official memory. This research is concentrated in the cases of Brazil and Chile. Starting from the filmic productions of filmmakers Lucia Murat and Pablo Larraín, this paper analyzes how the films produced by them, that recreate the Brazilian and Chilean dictatorships, act in the construction of narratives about the dictatorial experiences, thereby contributing to building the historical repair processes.
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LA "RIVISTA DEL CINEMATOGRAFO": UNA STORIA CULTURALE, 1928-2008MUSCOLINO, MARCO 26 June 2009 (has links)
La «Rivista del Cinematografo» è un periodico longevo, il più longevo della storia del cinema italiano. Pubblicato a partire dal 1928, festeggia nel 2008 l’ottantesimo l’anniversario di vita. A dispetto di questa durevole presenza nel panorama editoriale italiano, la «Rivista del Cinematografo» rappresenta però una storia che è rimasta, e lo rimane ancora oggi, esclusa dai discorsi sociali.
Il pre-giudizio storico da cui prende le mosse la presente ricerca individua invece – differentemente dalla vulgata “ufficiale” – la «Rivista del Cinematografo» non come “una storia a sé”, ma al contrario come una storia culturale in grado di illuminare in maniera significativa i processi storici del cinema italiano, con particolare – ma nient’affatto esclusivo – riferimento alle sue interrelazioni con la cultura cattolica.
Si potrebbe dire, con una formula sintetica, che quella della «Rivista del Cinematografo» è una microstoria di lunga durata. Quest’ultima definizione può apparire contraddittoria perché accosta due categorie legate a due differenti tradizioni storiografiche: da una parte la microstoria, legata a una tradizione fattografica; dall’altra la lunga durata, legata a una tradizione teorico-esplicativa. Ma è proprio nell’ambito di una nuova concezione della storia – la cosiddetta storia culturale – che questa ricerca intende muoversi, nel tentativo di fare tesoro di un dibattito disciplinare che ha conosciuto un enorme sviluppo in questi ultimi anni, e che verrà discusso nella sezione introduttiva, analizzando le ricadute che esso ha sulla pratica storiografica in ambito cinematografico. / The «Rivista del Cinematografo» is the most ancient magazine in the Italian history of cinema. Published before 1928, in 2008 it celebrated its 80th anniversary. In spite of this long-lived presence in Italian publishing, the «Rivista del Cinematografo» represents a history left out in social discourses.
This research considers instead the «Rivista del Cinematografo» as a cultural history that can illuminate the historical processes of the Italian cinema with particular – but not exclusive – reference to their relationships with the catholic culture.
It could be said that the history of the «Rivista del Cinematografo» is a long duration microhistory. This definition can appear conflicting because it puts two categories that come from two different historical traditions near to each other: the microhistory and the long duration. But this research intends to explore a new historical perspective – the ‘so called’ cultural history – with the aim of learning from a debate which has developed enormously in recent years and analysing the consequences that this debate also has on the historical practice in the field of cinema.
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Le spectacle des siècles dans le cinéma muet américain : d'Intolérance à Noah's Ark (1916-1928) / The Spectacle of the Ages in American Silent Cinema : from Intolerance to Noah’s Ark (1916-1928)Polirsztok, Marion 27 February 2015 (has links)
Entre 1916 et 1928, un certain nombre de films muets américains expérimentent les formes complexes d’un assemblage ostensiblement articulé entre un ou des récits situés dans le passé (historique, antique ou biblique) et un récit situé à l’époque moderne. Nous avons appelé cet assemblage le « Spectacle des Siècles », suivant la formule publicitaire rencontrée sur l’affiche d’un de ces films, Noah’s Ark (M. Curtiz, 1928). Les films du Spectacle des Siècles ne se confondent pas avec les films historiques ou bibliques également mis en scène dans le cinéma muet, et qui supposent une action unique et une diégèse centrée autour de la période reconstituée. Les films étudiés font dialoguer passés et présents en relatant une multiplicité d’époques, de décors, d’actions et de personnages. Cette recherche se propose de mettre en lumière outre la variété des contenus, les diverses solutions d’assemblage élaborées par ces films pour aboutir à l’harmonie d’une œuvre cohérente. Les formes originales imaginées par les cinéastes font apparaître les multiples passages, transferts et métamorphoses de ces parallèles entre le passé et le présent, l’ancien et le nouveau. Elles interrogent ce que les films ont à dire sur leur siècle, en instaurant un présent démultiplié et orienté vers de nouvelles promesses. Ainsi les films du Spectacle des Siècles donnent à lire un moment de l’histoire du cinéma muet américain qui connut une brève période d’activité. / Between 1916 and 1928, some American silent films are in search of putting together one or several stories set in the past (historical, ancient, biblical) and one story set in the modern times, thus displaying complex cinematic forms conspicuously articulated. We called this assembling the « Spectacle of the Ages », according to the advertising formula encountered on the poster of one of these films, Noah’s Ark (M. Curtiz, 1928). The films of the Spectacle of the Ages are not to be confused with biblical or historical films – also produced in silent cinema – which assume a single action and a diegesis focused on the reenacted period. The films we are to sudy here confront the past with the present, by telling multiple ages, sets, actions and characters. Beyond the variety of these stories, this research aims to highlight the various assembling solutions created by the filmmakers to achieve a coherent and harmoniously shaped work of art. These cinematic forms show various passages, translations, metamorphosis of the parallels between the past and the present, the old and the new, thus revealing something of their Age and of a promising future. We perceive in the Spectacle of the Ages a short-lived moment in the history of American silent cinema.
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Memória cinematográfica : a reconstrução histórica das ditaduras brasileira e chilena através da produção fílmica de Lúcia Murat e Pablo LarraínSantos, Márcio Tavares dos January 2015 (has links)
Nas últimas décadas, a memória tornou-se um tema de preocupação política central em todo mundo. A produção da memória concretiza-se pelo entrecruzamento de distintas forças sociais que disputam a legitimidade de enunciar os discursos acerca dos acontecimentos do tempo passado. Desse modo, as discussões em torno da elaboração das narrativas de memória têm escapado dos limites da disciplina histórica. Cada vez mais, esse espaço vem sendo ocupado por investigações oriundas de diversas disciplinas e também por outros agentes culturais que se voltam para o passado e para a memória com interesses distintos aos dos historiadores. Um dos veículos produtores dessas narrativas alternativas sobre o passado com maior adesão popular são os meios audiovisuais, especialmente as obras cinematográficas. Na América Latina, após o fim das ditaduras instaladas das décadas de 1960, 1970, que deixaram um legado de violações de direitos humanos em vários países, a memória tornou-se um espaço de disputa e de reconstrução das identidades nacionais. Esta pesquisa busca investigar qual o potencial das obras cinematográficas para intervir na construção de um processo de memória suplementar aos processos de memória oficial. A investigação está concentrada nos contextos do Brasil e do Chile. Partindo das produções fílmicas dos cineastas Lúcia Murat e Pablo Larraín, este trabalho busca analisar como os filmes produzidos por eles, que recriam nas telas as ditaduras brasileira e chilena, atuam no processo de construção das narrativas sobre as experiências ditatoriais, contribuindo assim para os processos de reparação histórica em andamento na atualidade nesses países. / In recent decades, the memory has become a central policy concern all over the world. The production of memory takes place through different social forces that disput the legitimacy of stating the public discourses about the past time. Thus, the production of narratives about the past has escaped from the limits of the historical discipline and, increasingly, other disciplines and cultural agents who turn to the past with distinct interests than historians have occupied this space of investigation. One of producing vehicles of such alternative narratives about the past is the audiovisual with large popular accession, especially cinematographic works. In Latin America, after the end of the dictatorships installed in the 1960s, 1970s, which left a legacy of human rights violations in various countries, the memory became an area of dispute and reconstruction of national identities. This research investigates which are the film's potential to intervene in the construction of an additional memory to the process of construction of the official memory. This research is concentrated in the cases of Brazil and Chile. Starting from the filmic productions of filmmakers Lucia Murat and Pablo Larraín, this paper analyzes how the films produced by them, that recreate the Brazilian and Chilean dictatorships, act in the construction of narratives about the dictatorial experiences, thereby contributing to building the historical repair processes.
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Memória cinematográfica : a reconstrução histórica das ditaduras brasileira e chilena através da produção fílmica de Lúcia Murat e Pablo LarraínSantos, Márcio Tavares dos January 2015 (has links)
Nas últimas décadas, a memória tornou-se um tema de preocupação política central em todo mundo. A produção da memória concretiza-se pelo entrecruzamento de distintas forças sociais que disputam a legitimidade de enunciar os discursos acerca dos acontecimentos do tempo passado. Desse modo, as discussões em torno da elaboração das narrativas de memória têm escapado dos limites da disciplina histórica. Cada vez mais, esse espaço vem sendo ocupado por investigações oriundas de diversas disciplinas e também por outros agentes culturais que se voltam para o passado e para a memória com interesses distintos aos dos historiadores. Um dos veículos produtores dessas narrativas alternativas sobre o passado com maior adesão popular são os meios audiovisuais, especialmente as obras cinematográficas. Na América Latina, após o fim das ditaduras instaladas das décadas de 1960, 1970, que deixaram um legado de violações de direitos humanos em vários países, a memória tornou-se um espaço de disputa e de reconstrução das identidades nacionais. Esta pesquisa busca investigar qual o potencial das obras cinematográficas para intervir na construção de um processo de memória suplementar aos processos de memória oficial. A investigação está concentrada nos contextos do Brasil e do Chile. Partindo das produções fílmicas dos cineastas Lúcia Murat e Pablo Larraín, este trabalho busca analisar como os filmes produzidos por eles, que recriam nas telas as ditaduras brasileira e chilena, atuam no processo de construção das narrativas sobre as experiências ditatoriais, contribuindo assim para os processos de reparação histórica em andamento na atualidade nesses países. / In recent decades, the memory has become a central policy concern all over the world. The production of memory takes place through different social forces that disput the legitimacy of stating the public discourses about the past time. Thus, the production of narratives about the past has escaped from the limits of the historical discipline and, increasingly, other disciplines and cultural agents who turn to the past with distinct interests than historians have occupied this space of investigation. One of producing vehicles of such alternative narratives about the past is the audiovisual with large popular accession, especially cinematographic works. In Latin America, after the end of the dictatorships installed in the 1960s, 1970s, which left a legacy of human rights violations in various countries, the memory became an area of dispute and reconstruction of national identities. This research investigates which are the film's potential to intervene in the construction of an additional memory to the process of construction of the official memory. This research is concentrated in the cases of Brazil and Chile. Starting from the filmic productions of filmmakers Lucia Murat and Pablo Larraín, this paper analyzes how the films produced by them, that recreate the Brazilian and Chilean dictatorships, act in the construction of narratives about the dictatorial experiences, thereby contributing to building the historical repair processes.
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Poétique du sacré chrétien dans les filmographies de Pier Paolo Pasolini et Andreï Tarkovski / Poetic of Sacred christian in the Filmography of Pier Paolo Pasolini and Andreï TarkovskiMillot, Loïc 01 December 2016 (has links)
C’est parce qu’il existe historiquement un fonds commun, le christianisme, que les films de Pier Paolo Pasolini (1922-1975) peuvent communiquer par l’intermédiaire du sacré avec les films d’Andreï Tarkovski (1932-1986). Leurs carrières de cinéastes débutent presque au même moment, au début des années 1960, et dans le même pays, l’Italie. Le premier film réalisé par Pier Paolo Pasolini, Accattone (Accattone, 1961), est projeté pour la première fois à la Mostra de Venise le 31 août 1961, là-même où L’Enfance d’Ivan (Ivanovo detstvo, 1962) de Tarkovski recevra l’année suivante le premier « Lion d’or » de l’histoire du cinéma soviétique. La religion n’occupe cependant pas la même place dans la vie sociale italienne, où le catholicisme est religion d’État jusqu’en 1984, que sous un régime athée fondé sur la « Séparation de l’Église avec l’État et avec l’École » en vertu de la loi du 23 janvier 1918. Nous formons l’hypothèse que leurs poétiques engagent respectivement une fonction critique à l’égard d’un pouvoir ayant autorité sur le sacré. Cette charge critique s’exercerait pour Tarkovski à l’encontre de la politique athée et matérialiste du régime soviétique, que ce soit à la fin du gouvernement de Krouchtchev (1953-1964) ou celui de Leonid Brejnev (1964-1982) sous lequel il évolue principalement en tant qu’artiste soviétique. Dans le cas de Pasolini, cette charge critique s’exercerait à l’encontre de la religion catholique et de son alliance politique avec la Démocratie chrétienne. Dans les deux cas, il s’agit d’investir et de s’approprier l’opposition fondamentale entre le sacré et le profane pour redéfinir leur frontière et leur répartition dans l’espace et le temps. Le parcours que nous suivrons s’échelonnera en trois parties. La première est axée sur la façon dont les réalisateurs ont respectivement actualisé au cinéma un paradigme de l’incarnation pour élaborer des figures christiques. Par leur intermédiaire, les réalisateurs nouent respectivement des rapports avec la liturgie, tantôt pour briser l’identification constituée historiquement sur « le » Christ de l’Église, tantôt pour réintroduire le culte et la tradition orthodoxes refoulés par le régime soviétique. Dans une deuxième partie, nous interrogeons la façon dont la représentation des corps et des sexualités mettent en tension le sacrilège et le sacré. Il faudra penser la dialectique du sacré et du profane avec des autorités ayant pouvoir de sanctionner la représentation des corps. La troisième partie, enfin, appréhende le sacré et le profane comme deux catégories opposées contribuant à la reconfiguration politique de l’espace et du commun. Nous analyserons l’emploi de traditions chrétiennes et la relation fondée sur la sanction qui unit des peuples « saints » à des formes de souveraineté politique se présentant elles-mêmes comme des autorités sacrées, séparées du commun des mortels / Because there exist historically a common culture, Christianity, that the films of Pier Paolo Pasolini (1922-1975) can communicate with the films of Andreï Tarkovski (1932-1986). Their careers of filmmakers begin almost at the beginning of the years 1960, and in the same country, Italy. The first film carried out by Pier Paolo Pasolini, Accattone (Accattone, 1961), is shown for the first time at Mostra of Venice on August 31st, 1961, where the Childhood of Ivan (Ivanovo detstvo, 1962) of Tarkovski will receive the following year the first “gold Lion” of the History of the Soviet cinema. The religion does not occupy however the same place in the Italian social life, where Catholicism is religion of State until 1984, which under a Soviet regime based on the “Separation of the Church with the State and the School” since 1918. Their poetic respectively engage a critical function with regard to a power having authority on Sacred Christian. This criticism would be exerted for Tarkovski against the atheistic and materialist policy of the Soviet regime, under the government of Krouchtchev (1953-1964) and Leonid Brenev (1964-1982). In the case of Pasolini, this criticism would be exerted against the Catholic Church and to its political alliance with the Christian-Democracy. In both cases, it would be a question of investing and of adapting the fundamental opposition between the Sacred and the Profane to redefine their border and their distribution in space and time
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