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Papel dos receptores 5-HT1A do Núcleo Mediano da Rafe de ratos nas consequências comportamentais da exposição ao estresse de nado forçado / Role of 5-HT1A receptors of the Median Raphe Nucleus of rats in the behavioral consequences of exposure to forced swim stress

Tokumoto, Alline Mayumi 26 February 2010 (has links)
A exposição a estressores incontroláveis leva a alterações comportamentais e bioquímicas significativas que parecem envolver um mau funcionamento da via serotoninérgica Núcleo Mediano da Rafe (NMnR)-Hipocampo Dorsal, mediada por receptores de tipo 5-HT1A (5-HT1aR), sugerindo que as associações aprendidas, relacionadas à exposição ao estresse e suas conseqüências emocionais, não foram desconectadas. Estudos na literatura sugerem que processos de memória são tempo-dependentes e podem ser alterados pela administração de drogas no momento de sua formação ou evocação. Assim, o objetivo do trabalho foi investigar se a interferência na neurotransmissão serotoninérgica mediada por 5-HT1aR, no NMnR, em diferentes momentos com relação à exposição ao estresse de nado forçado pode prevenir ou atenuar os efeitos desse estressor. Ratos Wistar machos (n=5-13/grupo) receberam duas injeções intra-NMnR de Salina (Sal), 8-OH-DPAT (DPAT; 3nmoles/0,2µL; agonista 5-HT1aR) e/ou WAY100635 (WAY; 0,3nmoles/0,2µL; antagonista 5-HT1aR) compondo os grupos experimentais: Sal+Sal, Sal+DPAT, WAY+Sal, WAY+DPAT. As drogas foram administradas em três condições experimentais distintas: antes da pré-exposição ao nado forçado; antes do teste em animais submetidos à pré-exposição; ou antes do teste em animais não pré-expostos. O teste ocorreu 24 horas após a pré-exposição. O tempo de latência para o primeiro episódio de imobilidade (LAT) e o tempo total gasto imóvel (IMO) foram registrados. Somente animais com sítios de injeção confirmados foram usados na análise (ANOVA de uma via seguida por teste post hoc de Duncan). Nossos resultados sugerem que o tratamento com 8-OH-DPAT antes da pré-exposição ou do teste em animais estressados previne ou atenua, respectivamente, as consequências comportamentais da exposição prévia ao estresse de nado forçado. Além disso, nossos dados sugerem que tanto a interferência no processo de aquisição da memória aversiva quanto da evocação da mesma são em parte mediados por 5-HT1aR. / Exposure to uncontrollable stressors leads to significant behavioral and biochemical changes which has been associated to mal functioning of the Median Raphe Nucleus (NMnR) Dorsal Hippocampus serotonergic pathway, mediated by receptor type 5-HT1A (5-HT1aR), suggesting that learned associations related to exposure to stress and emotional consequences from such exposure were not disconnected. Published studies suggest that memory processes are time-dependent and can be changed by the administration of drugs at the time of its formation or retrieval. The objective of the present study was to investigate whether interference with serotonergic neurotransmission mediated by 5-HT1aR in NMnR at different times in relation to exposure to forced swim stress could prevent or reduce the effects of this stressor. Male Wistar rats (n = 5-13/grupo) received two intra-NMnR injections of Saline (Sal), 8-OH-DPAT (DPAT; 3nmoles / 0.2 mL; 5-HT1aR agonist) and / or WAY100635 (WAY; 0.3 nmol / 0.2 mL; 5-HT1aR antagonist) composing the experimental groups: Sal + Sal, Sal + DPAT, WAY + Sal, WAY + DPAT. The drugs were administered in three different experimental conditions: before preexposure to forced swim; before testing in animals subjected to preexposure; or before testing in animals not preexposed. The test occurred 24 hours after preexposure. The latency to the first episode of immobility (LAT) and the total time spent immobile e (IMO) were registered. Only animals who had their sites of injection confirmed were used in the analysis (one-way ANOVA followed by post hoc test Duncan). Our results suggest that treatment with 8-OH-DPAT before preexposure or testing in stressed animals prevents or attenuates, respectively, the behavioral consequences of prior exposure to forced swim stress. Furthermore, our data suggest that both the interference in the acquisition of aversive memory, and the retrieval of the same are partly mediated by 5-HT1aR.
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Papel da via Núcleo Mediano da Rafe-Hipocampo Dorsal nos efeitos antidepressivos do tratamento com Imipramina / Role of Median Raphe Nucleus- Dorsal Hippocampus pathway in the antidepressant effects of treatment with imipramine.

Silva, Kelly da 31 March 2011 (has links)
Introdução: A depressão é um transtorno psiquiátrico cujas causas parecem envolver a exposição crônica a estressores. Sabe-se que o hipocampo dorsal (HD) tem participação no mecanismo de adaptação a estímulos aversivos contínuos, pois a facilitação da neurotransmissão serotonérgica nessa estrutura diminui o efeito de um estressor prévio. A principal fonte de inervação serotonérgica para o HD é o núcleo mediano da rafe (NMnR). Objetivo: O objetivo geral deste trabalho foi verificar se a integridade da via NMnR-HD é essencial para os efeitos antidepressivos do tratamento crônico com Imipramina em animas com lesão dos neurônios serotonérgicos do NMnR e submetidos ao estresse crônico repetido. Materias e Métodos: Foram utilizados ratos Wistar, machos, com sete semanas de vida. Estes animais foram submetidos à cirurgia estereotáxica para lesão (ou não - grupo controle) dos neurônios seronotérgicos do NMnR. Novamente foram subdivididos em grupos de acordo com o tratamento farmacológico que iriam receber cronicamente (Imipramina ou Salina). Todos os animais foram submetidos ao estresse de restrição crônico (7dias/duas horas por dia) ou agudo (episódio único de restrição. No oitavo dia os animais foram testados no Labirinto em cruz Elevado (LCE). Resultados: Quando submetidos ao estresse agudo, animais com o NMnR íntegro e tratados com Imipramina apresentaram uma maior porcentagem de tempo despendido nos braços abertos (%TA) e no número de entradas nos braços abertos (%FA), quando comparados com o controle. Ainda, quando submetidos ao estresse agudo e com NMnR lesionados quimicamente, observou-se uma maior exploração dos braços abertos (%TA e %FA) quando comparados com o grupo sem lesão. Em relação aos animais submetidos ao estresse crônico, tanto os animais com NMnR íntegro, quanto os com este núcleo lesionados, a Imipramina foi capaz de atenuar os efeitos do estresse, pois foi observado uma maior %TA e %FA quando comparados com os animais que receberam salina. A lesão do NMnR em animais submetidos ao estresse crônico e tratados com salina apresentaram uma diminuição tanto da %TA quanto da %FA, quando comparados com as animais tratados com salina e com NMnR íntegro. Discussão: Nossos resultados mostraram que a lesão dos neurônios serotonérgicos do NMnR não interferiu no comportamento dos animais no LCE quando submetidos a um episódio único de estresse, mas diminui a exploração dos braços abertos em animais submetidos ao estresse crônico. Este efeito, contudo, foi atenuado pela administração crônica de Imipramina. Conclusão: Estes resultados sugerem que a integridade da via NMnR-HD não é essencial para os efeitos antidepressivos da Imipramina no desenvolvimento da tolerância ao estresse repetido. / Introduction: Depression is a psychiatric disorder whose causes seem to involve chronic exposure to stressors. It is known that the dorsal hippocampus (DH) participates in the adaptation mechanism to aversive stimuli, once the facilitation of serotonergic neurotransmission in this structure reduces the effect of a stressor. The main source of serotonergic innervation to the HD is the median raphe nucleus (MRN). Aim: The aim of this study was to verify if the integrity of the MRN-HD pathway is essential for the antidepressant effects of chronic treatment with imipramine in animals with lesion on serotonergic neurons of MRN submitted to chronic and repeated stress. Materials and Methods: We used male Wistar rats, seven weeks old. The animals were submitted to stereotactic surgery for lesion (or not - control group) on MRN serotonergic neurons. Later, they were divided in groups according to the chronic drug treatment they would receive (Imipramine or Saline). All animals were subjected to chronic (7days/Two hours a day) or acute restraint stress (a single episode of restraint). On the eighth day the animals were tested in the Elevated Plus Maze (EPM). Results: When subjected to acute stress, animals with intact MRN and treated with imipramine showed a higher percentage of time spent in open arms (% TO) and the number of entries in open arms (% FO) when compared to control. Moreover, rats subjected to acute stress and chemically injured showed a greater exploration of open arms (% TO and % FO) when compared with the group without lesion. Imipramine was able to attenuate the effects of stress on animals subjected to chronic stress from both groups, with intact MRN and those with lesion. That was observed on a increase of % TO and % FO when compared with rats treated with saline. The injury on MNR in animals submitted to chronic stress decreased both %TO and % FO. Discussion: Our results showed that the lesion on serotonergic neurons of MNR dont interfere in the behavior of animals in the EPM when subjected to a single stress episode, but decreases the open arm exploration in rats exposed to chronic stress. This effect, however, was attenuated by chronic administration of imipramine. Conclusion: These results suggest that the integrity of the NMnR-HD pathway is not essential for the antidepressant effects Imipramine in the development of tolerance to repeated stress.
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Papel dos receptores 5-HT1A do Núcleo Mediano da Rafe de ratos nas consequências comportamentais da exposição ao estresse de nado forçado / Role of 5-HT1A receptors of the Median Raphe Nucleus of rats in the behavioral consequences of exposure to forced swim stress

Alline Mayumi Tokumoto 26 February 2010 (has links)
A exposição a estressores incontroláveis leva a alterações comportamentais e bioquímicas significativas que parecem envolver um mau funcionamento da via serotoninérgica Núcleo Mediano da Rafe (NMnR)-Hipocampo Dorsal, mediada por receptores de tipo 5-HT1A (5-HT1aR), sugerindo que as associações aprendidas, relacionadas à exposição ao estresse e suas conseqüências emocionais, não foram desconectadas. Estudos na literatura sugerem que processos de memória são tempo-dependentes e podem ser alterados pela administração de drogas no momento de sua formação ou evocação. Assim, o objetivo do trabalho foi investigar se a interferência na neurotransmissão serotoninérgica mediada por 5-HT1aR, no NMnR, em diferentes momentos com relação à exposição ao estresse de nado forçado pode prevenir ou atenuar os efeitos desse estressor. Ratos Wistar machos (n=5-13/grupo) receberam duas injeções intra-NMnR de Salina (Sal), 8-OH-DPAT (DPAT; 3nmoles/0,2µL; agonista 5-HT1aR) e/ou WAY100635 (WAY; 0,3nmoles/0,2µL; antagonista 5-HT1aR) compondo os grupos experimentais: Sal+Sal, Sal+DPAT, WAY+Sal, WAY+DPAT. As drogas foram administradas em três condições experimentais distintas: antes da pré-exposição ao nado forçado; antes do teste em animais submetidos à pré-exposição; ou antes do teste em animais não pré-expostos. O teste ocorreu 24 horas após a pré-exposição. O tempo de latência para o primeiro episódio de imobilidade (LAT) e o tempo total gasto imóvel (IMO) foram registrados. Somente animais com sítios de injeção confirmados foram usados na análise (ANOVA de uma via seguida por teste post hoc de Duncan). Nossos resultados sugerem que o tratamento com 8-OH-DPAT antes da pré-exposição ou do teste em animais estressados previne ou atenua, respectivamente, as consequências comportamentais da exposição prévia ao estresse de nado forçado. Além disso, nossos dados sugerem que tanto a interferência no processo de aquisição da memória aversiva quanto da evocação da mesma são em parte mediados por 5-HT1aR. / Exposure to uncontrollable stressors leads to significant behavioral and biochemical changes which has been associated to mal functioning of the Median Raphe Nucleus (NMnR) Dorsal Hippocampus serotonergic pathway, mediated by receptor type 5-HT1A (5-HT1aR), suggesting that learned associations related to exposure to stress and emotional consequences from such exposure were not disconnected. Published studies suggest that memory processes are time-dependent and can be changed by the administration of drugs at the time of its formation or retrieval. The objective of the present study was to investigate whether interference with serotonergic neurotransmission mediated by 5-HT1aR in NMnR at different times in relation to exposure to forced swim stress could prevent or reduce the effects of this stressor. Male Wistar rats (n = 5-13/grupo) received two intra-NMnR injections of Saline (Sal), 8-OH-DPAT (DPAT; 3nmoles / 0.2 mL; 5-HT1aR agonist) and / or WAY100635 (WAY; 0.3 nmol / 0.2 mL; 5-HT1aR antagonist) composing the experimental groups: Sal + Sal, Sal + DPAT, WAY + Sal, WAY + DPAT. The drugs were administered in three different experimental conditions: before preexposure to forced swim; before testing in animals subjected to preexposure; or before testing in animals not preexposed. The test occurred 24 hours after preexposure. The latency to the first episode of immobility (LAT) and the total time spent immobile e (IMO) were registered. Only animals who had their sites of injection confirmed were used in the analysis (one-way ANOVA followed by post hoc test Duncan). Our results suggest that treatment with 8-OH-DPAT before preexposure or testing in stressed animals prevents or attenuates, respectively, the behavioral consequences of prior exposure to forced swim stress. Furthermore, our data suggest that both the interference in the acquisition of aversive memory, and the retrieval of the same are partly mediated by 5-HT1aR.
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Regulação serotoninérgica do núcleo basolateral do complexo amigdaloide, da substância cinzenta periaquedutal dorsal e do hipotálamo medial por diferentes sub-regiões do núcleo dorsal da rafe: importância para a expressão de comportamentos defensivos associados à ansiedade e ao pânico / Serotonergic regulation of the basolateral nucleus of the amygdaloid complex, the dorsal periaqueductal gray and the medial hypothalamus by different sub-regions of the dorsal rafe nucleus: importance for the expression of defensive behaviors associated with anxiety and panic

Matthiesen, Melina 22 June 2018 (has links)
Uma série de evidências indica que o núcleo dorsal da rafe (NDR) é uma estrutura heterogênea, composta por populações de neurônios serotoninérgicos, anatômica e funcionalmente distintas, que foram implicadas de maneira diferente na fisiopatologia da ansiedade. Evidências do nosso grupo mostraram que a facilitação da neurotransmissão serotoninérgica do subnúcleo dorsomedial (DRD) do NDR favorece a aquisição da esquiva inibitória, sugerindo um efeito ansiogênico, e inibe a expressão da resposta de fuga, efeito do tipo panicolítico, no labirinto em T elevado (LTE). Por outro lado, a ativação das asas laterais do NDR apenas altera o desempenho na tarefa de fuga, efeito do tipo panicolítico, no LTE. Essas descobertas sustentam que diferentes vias serotoninérgicas provenientes do NDR modulam comportamentos associados à ansiedade e ao pânico. O presente estudo teve como objetivo investigar se as asas laterais enviam projeções serotoninérgicas para a substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPd), estruturas chave na modulação de comportamentos relacionados ao pânico, através da técnica de neurotraçamento anterógrado. Em seguida, avaliamos, através de manipulações farmacológicas, o papel desta via na modulação de respostas defensivas avaliadas no LTE. Estendemos esta investigação farmacológicas para o hipotálamo dorsomedial (dmHIP), outra estrutura chave na evocação de comportamentos relacionados ao pânico. Além disso, investigamos o papel da via serotoninérgica que parte do DRD para o núcleo basolateral de amígdala (BLA) na evocação de comportamentos defensivos no ETM e no teste de transição claro-escuro. Com base em estudos prévios do nosso grupo que mostram que a tarefa de esquiva inibitória no LTE ativa o subnúcleo caudal (DRC), realizamos as primeiras observações das consequências comportamentais no LTE após manipulações farmacológicas deste subnúcleo. Primeiramente, verificamos se as asas laterais enviam projeções serotoninérgicas para a SCPd através do neurotraçador anterógrado amina dextrano biotinilado não fluorescente e da imunomarcação para a enzima triptofano hidroxilase. Em seguida, investigamos o efeito da microinjeção do antagonista seletivo de receptores 5-HT1A WAY-100635 nas asas laterais de ratos que receberam administração prévia da mesma droga na SCPd. Dados anteriores do nosso grupo mostraram que a administração de WAY-100635 no NDR, sem diferenciar os subnúcleos, promove efeito do tipo panicolítico no LTE, e este efeito era bloqueado pelo antagonismo dos receptores 5-HT1A na SCPd. Nossa hipótese é que o antagonismo dos receptores 5-HT1A nas asas laterais resulte em um aumento na liberação de serotonina (5-HT) na SCPd, promovendo o efeito do tipo panicolítico. Portanto, o WAY-100635 administrado anteriormente na SCPd bloquearia o efeito panicolítico observado na tarefa de fuga no LTE. Estendemos essa investigação farmacológica, também utilizando o WAY-100635, para o dmHIP. Em passo seguinte, com base em resultados prévios de imuno-histoquímica do nosso grupo que mostraram que a tarefa de esquiva inibitória, mas não a resposta de fuga, ativa o DRC, avaliamos o comportamentos de ratos submetidos ao LTE após a manipulação farmacológica dos receptores do tipo 5-HT1A neste subnúcleo. Esperávamos que a microinjeção de WAY-100635 no DRC facilitasse a aquisição da esquiva inibitória, enquanto que a administração do agonista seletivo de receptores 5-HT1A, 8-OH-DPAT, prejudicasse esta tarefa no LTE. Em uma etapa posterior, investigamos se o efeito ansiogênico observado após a administração de WAY- 100635 no DRD era dependente da ativação de receptores 5-HT2C no BLA. Nosso grupo mostrou que a administração de 5-HT no BLA promove efeito ansiogênico no LTE, e este efeito é bloqueado pelo antagonista de receptores 5-HT2C, SB-242084. Para responder esta pergunta, injetamos WAY-100635 no DRD de ratos que receberam a administração prévia de SB-242084 no BLA. Assim, se o antagonismo de receptores 5-HT1A no DRD resulta em um aumento da liberação de 5-HT no BLA, esperávamos que o SB-242084 administrado no BLA bloquearia o efeito ansiogênico observado no LTE. Nossos resultados mostraram que as asas laterais envia projeções serotoninérgicas para a SCPd. Os resultados farmacológicos mostraram que o tratamento prévio com WAY-100635 na SCPd bloqueia o efeito de tipo panicolítico observado após a administração de WAY-100635 nas asas laterais, sem interferir na tarefa de esquiva inibitória no LTE. Por outro lado, o tratamento prévio com SB-242084 no BLA bloqueou o efeito ansiogênico observado após a administração de WAY-100635 no DRD, sem interferir na resposta de fuga no LTE. Este resultado também foi confirmado em outro teste relacionado à ansiedade, o teste de transição claro-escuro. As manipulações farmacológicas no DRC apontaram para o não envolvimento deste subnúcleo na modulação de respostas associadas à ansiedade e ao pânico. Nossos resultados sugerem ainda que as vias asas laterais- SCPd e asas laterais-dmHIP modulam comportamentos de defesa associados ao pânico, enquanto a via DRD-BLA está relacionada à modulação das respostas relacionadas à ansiedade. / A wealth of evidence indicates that the dorsal raphe nucleus (DR) is a heterogeneous structure, composed of anatomically and functionally distinct populations of serotonergic neurons, which have been differently implicated in the pathophysiology of anxiety. Evidences from our group showed that serotonergic neurotransmission activation via dorsomedial subnucleus (DRD) of the DR facilitated inhibitory avoidance acquisition, suggesting an anxiogenic effect, and inhibited escape expression, a panicolytic-like effect in the elevated T maze (ETM). On the other hand, in the ETM, activation of the lateral wings (lwDR) of the DR only altered escape response, a panicolytic-like effect. These findings support that different DR serotonergic pathways regulate anxiety and panic-like behaviors. The present study aimed to investigate whether the lwDR send serotonergic projections to the dorsal periaqueductal gray (dPAG), a key structure in the modulation of panic-related behaviors, through the anterograde neurotrace technique. Next, we evaluated, through pharmacological manipulations, the role of this pathway in the modulation of defensive responses evaluated in the ETM. We extend this pharmacological investigation to the dorsomedial hypothalamus (dmHIP), another key structure in the evocation of panic-related behaviors. In addition, we investigated the role of the serotonergic pathway from the DRD to the basolateral nucleus of amygdala (BLA) in the elicitation of defensive behaviors in the ETM and in the light-dark transition test. Based on previous studies from our group that show that inhibitory avoidance task in the ETM activates the caudal subnucleus (DRC) of the DR, we performed the first behavioral observations in the ETM after the pharmacological manipulations of this DR subnucleus. First, we labeled the lwDR to dPAG pathway using the anterograde tracer non-fluorescent biotinylated dextran amine and performed an immunostaining for the enzyme tryptophan hydroxylase. Next, we investigated the effect of the microinjection of the selective 5-HT1A antagonist WAY-100635 in the lwDR of rats that have received previous administration of the same drug in the dPAG. Previous data from our group showed that the administration of WAY-100635 in the DR, without differentiating subnuclei, promotes panicolytic effect in the ETM, and this effect was blocked by the 5-HT1A receptors antagonism in the dPAG. Our hypothesis is that the antagonism of 5-HT1A receptors in the lwDR results in an increase in the release of serotonin (5-HT) in the dPAG, promoting the panicolytic effect. Therefore, WAY- 100635 previously administered in dPAG would block the panicolytic effect observed in the escape task in the ETM. We extended this pharmacological investigation, also using WAY-100635, to dmHIP. In the next step, based on previous immunohistochemistry results from our group that show that the inhibitory avoidance task, but not the escape response, activates the DRC, we investigated the behavior of rats submitted to the ETM after the pharmacological manipulation of the 5-HT1A receptors in this subnucleus. We expected that the microinjection of WAY-100635 in the DRC would facilitate the inhibitory avoidance acquisition, whereas the administration of the selective 5-HT1A agonist 8-OH-DPAT would hinder this task in the ETM. At a later stage, we investigated whether the anxiogenic effect observed after administration of WAY-100635 in the DRD is dependent on activation of 5-HT2C receptors in the BLA. Our group has shown that the administration of 5-HT in the BLA promotes an anxiogenic effect in the ETM, and this effect was blocked by the 5- HT2C receptor antagonist, SB-242084. To answer these questions, we microinjected WAY-100635 in the DRD of rats that received prior administration of SB-242084 in the BLA. Thus, if 5-HT1A receptor antagonism in the DRD results in an increase of 5- HT released in the BLA, we expected that SB-242084 administered in the BLA blocks the anxiogenic effect in the LTE. Our results showed that the lwDR send serotonergic projections to the dPAG. The pharmacological results showed that previous treatment with WAY-100635 in the dPAG or dmHIP blocked the panicolytic-like effect observed after WAY-100635 administration in the lwDR, without interfering in the inhibitory avoidance response in the ETM. On the other hand, previous treatment with SB-242084 in the BLA blocked the anxiogenic effect observed after WAY- 100635 administration in the DRD, without interfering in the escape response in the ETM. The later result was also confirmed in another anxiety-related test, the light/dark transition test. The results of the pharmacological manipulations of the DRC do not support an involvement of this subnucleus in the modulation of defensive responses associated with anxiety and panic. Our results suggest that lwDR-PAG and lwDR-dmHIP pathways modulate panic-like defense behaviors while DRD-BLA pathway is implicated in the modulation of anxiety responses.
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Regulação serotoninérgica do núcleo basolateral do complexo amigdaloide, da substância cinzenta periaquedutal dorsal e do hipotálamo medial por diferentes sub-regiões do núcleo dorsal da rafe: importância para a expressão de comportamentos defensivos associados à ansiedade e ao pânico / Serotonergic regulation of the basolateral nucleus of the amygdaloid complex, the dorsal periaqueductal gray and the medial hypothalamus by different sub-regions of the dorsal rafe nucleus: importance for the expression of defensive behaviors associated with anxiety and panic

Melina Matthiesen 22 June 2018 (has links)
Uma série de evidências indica que o núcleo dorsal da rafe (NDR) é uma estrutura heterogênea, composta por populações de neurônios serotoninérgicos, anatômica e funcionalmente distintas, que foram implicadas de maneira diferente na fisiopatologia da ansiedade. Evidências do nosso grupo mostraram que a facilitação da neurotransmissão serotoninérgica do subnúcleo dorsomedial (DRD) do NDR favorece a aquisição da esquiva inibitória, sugerindo um efeito ansiogênico, e inibe a expressão da resposta de fuga, efeito do tipo panicolítico, no labirinto em T elevado (LTE). Por outro lado, a ativação das asas laterais do NDR apenas altera o desempenho na tarefa de fuga, efeito do tipo panicolítico, no LTE. Essas descobertas sustentam que diferentes vias serotoninérgicas provenientes do NDR modulam comportamentos associados à ansiedade e ao pânico. O presente estudo teve como objetivo investigar se as asas laterais enviam projeções serotoninérgicas para a substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPd), estruturas chave na modulação de comportamentos relacionados ao pânico, através da técnica de neurotraçamento anterógrado. Em seguida, avaliamos, através de manipulações farmacológicas, o papel desta via na modulação de respostas defensivas avaliadas no LTE. Estendemos esta investigação farmacológicas para o hipotálamo dorsomedial (dmHIP), outra estrutura chave na evocação de comportamentos relacionados ao pânico. Além disso, investigamos o papel da via serotoninérgica que parte do DRD para o núcleo basolateral de amígdala (BLA) na evocação de comportamentos defensivos no ETM e no teste de transição claro-escuro. Com base em estudos prévios do nosso grupo que mostram que a tarefa de esquiva inibitória no LTE ativa o subnúcleo caudal (DRC), realizamos as primeiras observações das consequências comportamentais no LTE após manipulações farmacológicas deste subnúcleo. Primeiramente, verificamos se as asas laterais enviam projeções serotoninérgicas para a SCPd através do neurotraçador anterógrado amina dextrano biotinilado não fluorescente e da imunomarcação para a enzima triptofano hidroxilase. Em seguida, investigamos o efeito da microinjeção do antagonista seletivo de receptores 5-HT1A WAY-100635 nas asas laterais de ratos que receberam administração prévia da mesma droga na SCPd. Dados anteriores do nosso grupo mostraram que a administração de WAY-100635 no NDR, sem diferenciar os subnúcleos, promove efeito do tipo panicolítico no LTE, e este efeito era bloqueado pelo antagonismo dos receptores 5-HT1A na SCPd. Nossa hipótese é que o antagonismo dos receptores 5-HT1A nas asas laterais resulte em um aumento na liberação de serotonina (5-HT) na SCPd, promovendo o efeito do tipo panicolítico. Portanto, o WAY-100635 administrado anteriormente na SCPd bloquearia o efeito panicolítico observado na tarefa de fuga no LTE. Estendemos essa investigação farmacológica, também utilizando o WAY-100635, para o dmHIP. Em passo seguinte, com base em resultados prévios de imuno-histoquímica do nosso grupo que mostraram que a tarefa de esquiva inibitória, mas não a resposta de fuga, ativa o DRC, avaliamos o comportamentos de ratos submetidos ao LTE após a manipulação farmacológica dos receptores do tipo 5-HT1A neste subnúcleo. Esperávamos que a microinjeção de WAY-100635 no DRC facilitasse a aquisição da esquiva inibitória, enquanto que a administração do agonista seletivo de receptores 5-HT1A, 8-OH-DPAT, prejudicasse esta tarefa no LTE. Em uma etapa posterior, investigamos se o efeito ansiogênico observado após a administração de WAY- 100635 no DRD era dependente da ativação de receptores 5-HT2C no BLA. Nosso grupo mostrou que a administração de 5-HT no BLA promove efeito ansiogênico no LTE, e este efeito é bloqueado pelo antagonista de receptores 5-HT2C, SB-242084. Para responder esta pergunta, injetamos WAY-100635 no DRD de ratos que receberam a administração prévia de SB-242084 no BLA. Assim, se o antagonismo de receptores 5-HT1A no DRD resulta em um aumento da liberação de 5-HT no BLA, esperávamos que o SB-242084 administrado no BLA bloquearia o efeito ansiogênico observado no LTE. Nossos resultados mostraram que as asas laterais envia projeções serotoninérgicas para a SCPd. Os resultados farmacológicos mostraram que o tratamento prévio com WAY-100635 na SCPd bloqueia o efeito de tipo panicolítico observado após a administração de WAY-100635 nas asas laterais, sem interferir na tarefa de esquiva inibitória no LTE. Por outro lado, o tratamento prévio com SB-242084 no BLA bloqueou o efeito ansiogênico observado após a administração de WAY-100635 no DRD, sem interferir na resposta de fuga no LTE. Este resultado também foi confirmado em outro teste relacionado à ansiedade, o teste de transição claro-escuro. As manipulações farmacológicas no DRC apontaram para o não envolvimento deste subnúcleo na modulação de respostas associadas à ansiedade e ao pânico. Nossos resultados sugerem ainda que as vias asas laterais- SCPd e asas laterais-dmHIP modulam comportamentos de defesa associados ao pânico, enquanto a via DRD-BLA está relacionada à modulação das respostas relacionadas à ansiedade. / A wealth of evidence indicates that the dorsal raphe nucleus (DR) is a heterogeneous structure, composed of anatomically and functionally distinct populations of serotonergic neurons, which have been differently implicated in the pathophysiology of anxiety. Evidences from our group showed that serotonergic neurotransmission activation via dorsomedial subnucleus (DRD) of the DR facilitated inhibitory avoidance acquisition, suggesting an anxiogenic effect, and inhibited escape expression, a panicolytic-like effect in the elevated T maze (ETM). On the other hand, in the ETM, activation of the lateral wings (lwDR) of the DR only altered escape response, a panicolytic-like effect. These findings support that different DR serotonergic pathways regulate anxiety and panic-like behaviors. The present study aimed to investigate whether the lwDR send serotonergic projections to the dorsal periaqueductal gray (dPAG), a key structure in the modulation of panic-related behaviors, through the anterograde neurotrace technique. Next, we evaluated, through pharmacological manipulations, the role of this pathway in the modulation of defensive responses evaluated in the ETM. We extend this pharmacological investigation to the dorsomedial hypothalamus (dmHIP), another key structure in the evocation of panic-related behaviors. In addition, we investigated the role of the serotonergic pathway from the DRD to the basolateral nucleus of amygdala (BLA) in the elicitation of defensive behaviors in the ETM and in the light-dark transition test. Based on previous studies from our group that show that inhibitory avoidance task in the ETM activates the caudal subnucleus (DRC) of the DR, we performed the first behavioral observations in the ETM after the pharmacological manipulations of this DR subnucleus. First, we labeled the lwDR to dPAG pathway using the anterograde tracer non-fluorescent biotinylated dextran amine and performed an immunostaining for the enzyme tryptophan hydroxylase. Next, we investigated the effect of the microinjection of the selective 5-HT1A antagonist WAY-100635 in the lwDR of rats that have received previous administration of the same drug in the dPAG. Previous data from our group showed that the administration of WAY-100635 in the DR, without differentiating subnuclei, promotes panicolytic effect in the ETM, and this effect was blocked by the 5-HT1A receptors antagonism in the dPAG. Our hypothesis is that the antagonism of 5-HT1A receptors in the lwDR results in an increase in the release of serotonin (5-HT) in the dPAG, promoting the panicolytic effect. Therefore, WAY- 100635 previously administered in dPAG would block the panicolytic effect observed in the escape task in the ETM. We extended this pharmacological investigation, also using WAY-100635, to dmHIP. In the next step, based on previous immunohistochemistry results from our group that show that the inhibitory avoidance task, but not the escape response, activates the DRC, we investigated the behavior of rats submitted to the ETM after the pharmacological manipulation of the 5-HT1A receptors in this subnucleus. We expected that the microinjection of WAY-100635 in the DRC would facilitate the inhibitory avoidance acquisition, whereas the administration of the selective 5-HT1A agonist 8-OH-DPAT would hinder this task in the ETM. At a later stage, we investigated whether the anxiogenic effect observed after administration of WAY-100635 in the DRD is dependent on activation of 5-HT2C receptors in the BLA. Our group has shown that the administration of 5-HT in the BLA promotes an anxiogenic effect in the ETM, and this effect was blocked by the 5- HT2C receptor antagonist, SB-242084. To answer these questions, we microinjected WAY-100635 in the DRD of rats that received prior administration of SB-242084 in the BLA. Thus, if 5-HT1A receptor antagonism in the DRD results in an increase of 5- HT released in the BLA, we expected that SB-242084 administered in the BLA blocks the anxiogenic effect in the LTE. Our results showed that the lwDR send serotonergic projections to the dPAG. The pharmacological results showed that previous treatment with WAY-100635 in the dPAG or dmHIP blocked the panicolytic-like effect observed after WAY-100635 administration in the lwDR, without interfering in the inhibitory avoidance response in the ETM. On the other hand, previous treatment with SB-242084 in the BLA blocked the anxiogenic effect observed after WAY- 100635 administration in the DRD, without interfering in the escape response in the ETM. The later result was also confirmed in another anxiety-related test, the light/dark transition test. The results of the pharmacological manipulations of the DRC do not support an involvement of this subnucleus in the modulation of defensive responses associated with anxiety and panic. Our results suggest that lwDR-PAG and lwDR-dmHIP pathways modulate panic-like defense behaviors while DRD-BLA pathway is implicated in the modulation of anxiety responses.
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Modelagem molecular de compostos arilpiperazínicos e suas interações com o receptor 5-HT1A / Molecular modeling of arylpiperazine compounds and their interactions with the 5-HT1A receptor

Weber, Karen Cacilda 29 August 2008 (has links)
Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) representam a classe mais importante de antidepressivos em uso clínico atualmente. Entretanto, esses medicamentos costumam levar de duas a seis semanas para apresentar os efeitos de sua ação terapêutica. Estudos clínicos mostram que quando um antagonista do receptor 5-HT1A é administrado juntamente com um ISRS, um aumento da concentração extracelular de serotonina é observado nas áreas terminais dos neurônios. Assim, a combinação de um antagonista do receptor 5-HT1A com um ISRS pode acelerar o início da ação antidepressiva, aumentando a eficácia do tratamento farmacológico da depressão. A classe mais importante de ligantes do receptor 5-HT1A são os compostos arilpiperazínicos. O presente estudo teve como objetivo o entendimento das características importantes para as interações entre uma série de compostos arilpiperazínicos com o receptor 5-HT1A. Para tal, foram realizados estudos de Relação Quantitativa entre Estrutura e Atividade (QSAR) bi- e tridimensionais, empregando as seguintes abordagens: métodos quimiométricos baseados em descritores teóricos, QSAR por hologramas (HQSAR) e o método de Análise Comparativa de Campos Moleculares (CoMFA). Essas análises foram complementadas com a modelagem por homologia do receptor 5-HT1A e com estudos de docking ligante-receptor realizados para alguns compostos arilpiperazínicos. Modelos de QSAR com boa consistência interna, habilidade preditiva e estabilidade foram obtidos em todos os casos. Os modos de interação observados apresentaram consistência com dados experimentais disponíveis sobre os resíduos importantes para as interações com ligantes arilpiperazínicos. Os principais resultados indicaram algumas características dos ligantes que são importantes para a afinidade pelo receptor 5-HT1A, tais como a presença de um anel benzotiofeno como substituinte Ar2, substituintes pouco volumosos na posição Z e receptores de ligações de hidrogênio na posição orto do anel Ar1. Esses resultados foram corroborados pelo estudo das interações com o modelo do receptor 5-HT1A, que indicou uma importante interação hidrofóbica do grupo benzotiofeno com o resíduo Trp6.48 do receptor, assim como uma ligação de hidrogênio entre a hidroxila na posição Z e o resíduo Thr3.37 e, ainda, entre o oxigênio do anel Ar1 e o resíduo Asn7.39. As informações obtidas neste estudo podem fornecer subsídios para o planejamento de novos ligantes com afinidade pelo receptor 5-HT1A. / Selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs) are the most important class of antidepressants in current clinical use. However, they present the serious drawback of a delay of two to six weeks in the onset of therapeutic effect. Clinical studies have shown that when a 5-HT1A receptor antagonist is administrated along with a SSRI, an increase of extracellular serotonin concentration in neuronal terminal areas is observed. Thus, the combination of a 5- HT1A receptor antagonist and a SSRI could accelerate the onset of antidepressant action, improving the pharmacological treatment of depression. The most important class of 5-HT1A receptor ligands are arylpiperazine compounds. In the present study, our aim was to understand the main features of the interaction between a series of arylpiperazines and the 5- HT1A receptor. Bi- and Tridimensional Quantitative Structure-Activity Relationship (QSAR) studies were conducted employing the following approaches: chemometric methods based on theoretical descriptors, Hologram QSAR (HQSAR), and Comparative Molecular Field Analysis (CoMFA). These analyses were complemented by 5-HT1A receptor homology modeling and ligand-receptor docking studies. QSAR models presenting good internal consistency, predictive power and stability were obtained in all cases. The observed binding modes are consistent with available experimental data on residues considered crucial for interactions with arylpiperazine compounds. The main results have indicated some important features for optimal binding to the 5-HT1A receptor, such as the presence of a benzothiophene ring as Ar2 substituent, small groups at position Z and hydrogen bond acceptors at the ortho position of Ar1 ring. These results were corroborated by modeling the interactions with the 5- HT1A receptor, which has indicated an important hydrophobic interaction between the benzothiophene group and residue Trp6.48, a hydrogen bond between the OH group at position Z and residue Thr3.37, as well as between the oxygen in Ar1 and residue Asn7.39. The information gathered in these studies can be useful for the design of new ligands displaying affinity to the 5-HT1A receptor.
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Envolvimento do núcleo leito da estria terminal nos efeitos ansiolíticos do canabidiol / Involvement of the bed nucleus of the stria terminalis in the anxiolytic effects of cannabidiol

Felipe Villela Gomes 26 January 2011 (has links)
O canabidiol (CBD), um componente não-psicotomomético presente na planta Cannabis sativa, induz efeitos ansiolíticos em roedores e humanos após administração sistêmica. Entretanto, poucos estudos foram feitos para identificar as estruturas cerebrais envolvidas nesses efeitos do CBD. Dados prévios do nosso laboratório apontam para um possível envolvimento do núcleo leito da estria terminal (NLET) nos efeitos ansiolíticos do CBD, como evidenciado pelos níveis alterados (reduzidos) de imunorreatividade para proteína c-Fos (marcador de ativação neuronial) em animais tratados com administração sistêmica de CBD no modelo da resposta emocional condicionada (REC) contextual. Os mecanismos de ação pelos quais o CBD produz seus também são ainda pouco compreendidos, mas pode envolver a ativação de receptores 5-HT1A. Assim, o presente trabalho investigou se a administração de CBD diretamente no NLET atenuaria a expressão da REC contextual. Além disso, nós também avaliamos o envolvimento do NLET nos efeitos ansiolíticos do CBD em outros dois modelos animais de ansiedade amplamente utilizados, o labirinto em cruz elevado e o teste do lamber punido de Vogel e, se os efeitos ansiolíticos do CBD envolveriam a ativação local de receptores 5-HT1A. Os resultados mostraram que o CBD reduziu significativamente o tempo de congelamento e atenuou as respostas cardiovasculares induzidas pela re-exposição ao contexto aversivo no modelo da REC contextual. Além disso, o CBD também aumentou a exploração dos braços abertos do LCE, bem como o número de lambidas punidas no teste de Vogel, sugerindo um efeito ansiolítico. Adicionalmente, o CBD não alterou o número de entradas nos braços fechados do LCE e não interferiu no consumo de água ou no limiar nociceptivo, descartando potenciais interferentes nesses dois modelos. Nós também observamos que o pré-tratamento local com WAY100635, um antagonista de receptores 5-HT1A, foi capaz de bloquear os efeitos do CBD injetado no NLET nos três modelos animais utilizados. Logo, estes resultados dão suporte à proposta que NLET está envolvido nos efeitos ansiolíticos do CBD observado após a administração sistêmica, e que este efeito parece envolver a neurotransmissão mediada por receptores 5-HT1A. / Cannabidiol (CBD), a major non-psychotomimetic compound from Cannabis sativa, induces anxiolytic effects in rodents and humans following systemic administration. Despite the brain structures of CBD acts remain poorly understood, previous results from our laboratory suggest that the bed nucleus of the stria terminalis (BNST) may be involved in the anxiolytic effects of CBD, as evidenced by changed levels (decreased) in c-Fos protein expression (a marker of neuronal activation) in animals treated with systemic administration of CBD in the contextual fear conditioning. The mechanisms of CBD effects are still poorly understood but may involve activation of 5-HT1A receptors. Thus, in the present study, we have investigated the anxiolytic-like effects of intra-BNST administration of CBD in rats submitted to contextual fear conditioning. Moreover, we also evaluated the involvement of the BNST in the anxiolytic effects of CBD in other two widely used animal models of anxiety, the elevated plus-maze and the Vogel conflict test, and if these effects are mediated by local activation of 5-HT1A receptors. The results showed that CBD significantly decreased the freezing time and attenuated the cardiovascular responses induced by contextual fear conditioning. Moreover, CBD has also increased the exploration of open arms in EPM, and the number of punished licks in the Vogel test, suggesting an anxiolytic effect. Additionally, the CBD did not alter the number of entries in closed arms of the EPM and did not affect water consumption or pain threshold, eliminating potential interferences of these two models. We also found that local pretreatment with WAY100635, a 5-HT1A receptor antagonist, was able to block the effects of CBD injected into the BNST in the three animal models of anxiety used. Hence, these results support the proposal that BNST is involved in anxiolytic effects of CBD observed after systemic administration, and this effect seems to involve the neurotransmission mediated by 5-HT1A receptors.
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Modelagem molecular de compostos arilpiperazínicos e suas interações com o receptor 5-HT1A / Molecular modeling of arylpiperazine compounds and their interactions with the 5-HT1A receptor

Karen Cacilda Weber 29 August 2008 (has links)
Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) representam a classe mais importante de antidepressivos em uso clínico atualmente. Entretanto, esses medicamentos costumam levar de duas a seis semanas para apresentar os efeitos de sua ação terapêutica. Estudos clínicos mostram que quando um antagonista do receptor 5-HT1A é administrado juntamente com um ISRS, um aumento da concentração extracelular de serotonina é observado nas áreas terminais dos neurônios. Assim, a combinação de um antagonista do receptor 5-HT1A com um ISRS pode acelerar o início da ação antidepressiva, aumentando a eficácia do tratamento farmacológico da depressão. A classe mais importante de ligantes do receptor 5-HT1A são os compostos arilpiperazínicos. O presente estudo teve como objetivo o entendimento das características importantes para as interações entre uma série de compostos arilpiperazínicos com o receptor 5-HT1A. Para tal, foram realizados estudos de Relação Quantitativa entre Estrutura e Atividade (QSAR) bi- e tridimensionais, empregando as seguintes abordagens: métodos quimiométricos baseados em descritores teóricos, QSAR por hologramas (HQSAR) e o método de Análise Comparativa de Campos Moleculares (CoMFA). Essas análises foram complementadas com a modelagem por homologia do receptor 5-HT1A e com estudos de docking ligante-receptor realizados para alguns compostos arilpiperazínicos. Modelos de QSAR com boa consistência interna, habilidade preditiva e estabilidade foram obtidos em todos os casos. Os modos de interação observados apresentaram consistência com dados experimentais disponíveis sobre os resíduos importantes para as interações com ligantes arilpiperazínicos. Os principais resultados indicaram algumas características dos ligantes que são importantes para a afinidade pelo receptor 5-HT1A, tais como a presença de um anel benzotiofeno como substituinte Ar2, substituintes pouco volumosos na posição Z e receptores de ligações de hidrogênio na posição orto do anel Ar1. Esses resultados foram corroborados pelo estudo das interações com o modelo do receptor 5-HT1A, que indicou uma importante interação hidrofóbica do grupo benzotiofeno com o resíduo Trp6.48 do receptor, assim como uma ligação de hidrogênio entre a hidroxila na posição Z e o resíduo Thr3.37 e, ainda, entre o oxigênio do anel Ar1 e o resíduo Asn7.39. As informações obtidas neste estudo podem fornecer subsídios para o planejamento de novos ligantes com afinidade pelo receptor 5-HT1A. / Selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs) are the most important class of antidepressants in current clinical use. However, they present the serious drawback of a delay of two to six weeks in the onset of therapeutic effect. Clinical studies have shown that when a 5-HT1A receptor antagonist is administrated along with a SSRI, an increase of extracellular serotonin concentration in neuronal terminal areas is observed. Thus, the combination of a 5- HT1A receptor antagonist and a SSRI could accelerate the onset of antidepressant action, improving the pharmacological treatment of depression. The most important class of 5-HT1A receptor ligands are arylpiperazine compounds. In the present study, our aim was to understand the main features of the interaction between a series of arylpiperazines and the 5- HT1A receptor. Bi- and Tridimensional Quantitative Structure-Activity Relationship (QSAR) studies were conducted employing the following approaches: chemometric methods based on theoretical descriptors, Hologram QSAR (HQSAR), and Comparative Molecular Field Analysis (CoMFA). These analyses were complemented by 5-HT1A receptor homology modeling and ligand-receptor docking studies. QSAR models presenting good internal consistency, predictive power and stability were obtained in all cases. The observed binding modes are consistent with available experimental data on residues considered crucial for interactions with arylpiperazine compounds. The main results have indicated some important features for optimal binding to the 5-HT1A receptor, such as the presence of a benzothiophene ring as Ar2 substituent, small groups at position Z and hydrogen bond acceptors at the ortho position of Ar1 ring. These results were corroborated by modeling the interactions with the 5- HT1A receptor, which has indicated an important hydrophobic interaction between the benzothiophene group and residue Trp6.48, a hydrogen bond between the OH group at position Z and residue Thr3.37, as well as between the oxygen in Ar1 and residue Asn7.39. The information gathered in these studies can be useful for the design of new ligands displaying affinity to the 5-HT1A receptor.
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Papel da via Núcleo Mediano da Rafe-Hipocampo Dorsal nos efeitos antidepressivos do tratamento com Imipramina / Role of Median Raphe Nucleus- Dorsal Hippocampus pathway in the antidepressant effects of treatment with imipramine.

Kelly da Silva 31 March 2011 (has links)
Introdução: A depressão é um transtorno psiquiátrico cujas causas parecem envolver a exposição crônica a estressores. Sabe-se que o hipocampo dorsal (HD) tem participação no mecanismo de adaptação a estímulos aversivos contínuos, pois a facilitação da neurotransmissão serotonérgica nessa estrutura diminui o efeito de um estressor prévio. A principal fonte de inervação serotonérgica para o HD é o núcleo mediano da rafe (NMnR). Objetivo: O objetivo geral deste trabalho foi verificar se a integridade da via NMnR-HD é essencial para os efeitos antidepressivos do tratamento crônico com Imipramina em animas com lesão dos neurônios serotonérgicos do NMnR e submetidos ao estresse crônico repetido. Materias e Métodos: Foram utilizados ratos Wistar, machos, com sete semanas de vida. Estes animais foram submetidos à cirurgia estereotáxica para lesão (ou não - grupo controle) dos neurônios seronotérgicos do NMnR. Novamente foram subdivididos em grupos de acordo com o tratamento farmacológico que iriam receber cronicamente (Imipramina ou Salina). Todos os animais foram submetidos ao estresse de restrição crônico (7dias/duas horas por dia) ou agudo (episódio único de restrição. No oitavo dia os animais foram testados no Labirinto em cruz Elevado (LCE). Resultados: Quando submetidos ao estresse agudo, animais com o NMnR íntegro e tratados com Imipramina apresentaram uma maior porcentagem de tempo despendido nos braços abertos (%TA) e no número de entradas nos braços abertos (%FA), quando comparados com o controle. Ainda, quando submetidos ao estresse agudo e com NMnR lesionados quimicamente, observou-se uma maior exploração dos braços abertos (%TA e %FA) quando comparados com o grupo sem lesão. Em relação aos animais submetidos ao estresse crônico, tanto os animais com NMnR íntegro, quanto os com este núcleo lesionados, a Imipramina foi capaz de atenuar os efeitos do estresse, pois foi observado uma maior %TA e %FA quando comparados com os animais que receberam salina. A lesão do NMnR em animais submetidos ao estresse crônico e tratados com salina apresentaram uma diminuição tanto da %TA quanto da %FA, quando comparados com as animais tratados com salina e com NMnR íntegro. Discussão: Nossos resultados mostraram que a lesão dos neurônios serotonérgicos do NMnR não interferiu no comportamento dos animais no LCE quando submetidos a um episódio único de estresse, mas diminui a exploração dos braços abertos em animais submetidos ao estresse crônico. Este efeito, contudo, foi atenuado pela administração crônica de Imipramina. Conclusão: Estes resultados sugerem que a integridade da via NMnR-HD não é essencial para os efeitos antidepressivos da Imipramina no desenvolvimento da tolerância ao estresse repetido. / Introduction: Depression is a psychiatric disorder whose causes seem to involve chronic exposure to stressors. It is known that the dorsal hippocampus (DH) participates in the adaptation mechanism to aversive stimuli, once the facilitation of serotonergic neurotransmission in this structure reduces the effect of a stressor. The main source of serotonergic innervation to the HD is the median raphe nucleus (MRN). Aim: The aim of this study was to verify if the integrity of the MRN-HD pathway is essential for the antidepressant effects of chronic treatment with imipramine in animals with lesion on serotonergic neurons of MRN submitted to chronic and repeated stress. Materials and Methods: We used male Wistar rats, seven weeks old. The animals were submitted to stereotactic surgery for lesion (or not - control group) on MRN serotonergic neurons. Later, they were divided in groups according to the chronic drug treatment they would receive (Imipramine or Saline). All animals were subjected to chronic (7days/Two hours a day) or acute restraint stress (a single episode of restraint). On the eighth day the animals were tested in the Elevated Plus Maze (EPM). Results: When subjected to acute stress, animals with intact MRN and treated with imipramine showed a higher percentage of time spent in open arms (% TO) and the number of entries in open arms (% FO) when compared to control. Moreover, rats subjected to acute stress and chemically injured showed a greater exploration of open arms (% TO and % FO) when compared with the group without lesion. Imipramine was able to attenuate the effects of stress on animals subjected to chronic stress from both groups, with intact MRN and those with lesion. That was observed on a increase of % TO and % FO when compared with rats treated with saline. The injury on MNR in animals submitted to chronic stress decreased both %TO and % FO. Discussion: Our results showed that the lesion on serotonergic neurons of MNR dont interfere in the behavior of animals in the EPM when subjected to a single stress episode, but decreases the open arm exploration in rats exposed to chronic stress. This effect, however, was attenuated by chronic administration of imipramine. Conclusion: These results suggest that the integrity of the NMnR-HD pathway is not essential for the antidepressant effects Imipramine in the development of tolerance to repeated stress.
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Nouveaux concepts pour une imagerie fonctionnelle des récepteurs sérotoninergiques 5-HT1A et 5-HT6 lors de processus neurodégénératifs / New concepts for functional imaging of serotonin 5-HT1A and 5-HT6 receptors during neurodegenerative processes

Becker, Guillaume 11 December 2013 (has links)
L'imagerie TEP des récepteurs 5-HT1A a montré des modifications de la fixation hippocampique du radioligand antagoniste [18F]MPPF chez des patients souffrant de maladie d'Alzheimer (MA). Si les antagonistes se fixent indistinctement sur les récepteurs fonctionnels et non fonctionnels, les agonistes 5-HT1A, comme le ligand TEP [18F]F15599, ciblent les récepteurs fonctionnels (couplés aux protéines G). Notre objectif est de montrer que le ratio entre les récepteurs 5-HT1A couplés et non couplés varie avec l'évolution de la MA. Ainsi, l'analyse post-mortem d'hippocampes de patients à différents stades de la MA a montré une diminution significative du marquage au [18F]F15599 dès les stades précoces de la MA. Puis nous avons précisé le profil pharmacologique de trois agonistes 5-HT1A : le 8-OH-DPAT, le F13714 et le F15599. L'imagerie IRM fonctionnelle lors de stimuli pharmacologiques (IRMph) permet l'exploration de réseaux neuronaux activés par une molécule. Nous avons comparé chez le rat les cartes d'activation des trois agonistes 5-HT1A et d'un antagoniste, le MPPF. Chaque molécule présente un schéma d'activation spécifique, ouvrant le champ à un ciblage distinct, tant pour la thérapeutique que pour l'imagerie. Enfin, nous avons travaillé à la mise au point d'un radioligand TEP des récepteurs 5-HT6, également impliqués dans la MA. En collaboration avec une équipe de chimistes, nous avons évalué in vitro et in vivo trois radioligands 5-HT6 potentiels. Nous montrons que le radioligand [18F]2FNQ1P est le premier à montrer un ciblage spécifique des récepteurs 5-HT6 in vivo / PET imaging using 5-HT1A radiotracers shows a modified expression of this serotonin receptor in the hippocampus of Alzheimer’s disease (AD) patients. However, these antagonists PET radioligands bind indiscriminately to the functional and the non-functional states of 5-HT1A receptors. The comparison of a PET agonist, binding selectively to the functional receptors, with a PET antagonist would therefore provide original information on 5-HT1A receptor impairment during AD. We found that [18F]F15599 in vitro binding decreased in dentate gyrus of AD patients. In contrast, binding of [18F]MPPF was unchanged. These results support the concept of functional PET imaging using agonist radiotracers in clinical studies. Then, we compared with functional MRI (PhMRI) the pharmacological profile of three 5-HT1A agonists (8-OH-DPAT, F13714 and F15599) and one antagonist (MPPF). PhMRI revealed that each molecule has its specific activation pattern, opening new ways in pharmacology or imaging. Finally, we developed in collaboration with chemists several 5-HT6 radioligand-candidates and evaluated their characteristics for PET imaging. Three radiotracers were evaluated in vitro and in vivo in rodent and feline models. We concluded that [18F]2FNQ1P is the first radioligand with suitable characteristics for PET imaging of 5-HT6 receptors, justifying further evaluations

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