Spelling suggestions: "subject:"phenotyping.""
31 |
Obtenção de células-tronco provenientes do fluido menstrual: transporte, isolamento, caracterização, expansão e criopreservação / Obtaining stem cells from menstrual fluid - collection, transportation, characterization, isolation, expansion and cryopreservationFiorelli-Arazawa, Lilian Renata 03 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: As células-tronco mesenquimais são capazes de regenerar diferentes tipos de tecidos, no entanto, a maioria dos métodos para sua obtenção são invasivos. Recentemente, foi descoberta a existência destas células no sangue menstrual. OBJETIVO: Padronizar as técnicas de coleta e transporte do fluido menstrual, bem como a caracterização, isolamento, expansão e criopreservação de células-tronco do fluido menstrual e avaliar a disponibilidade de células tronco mesenquimais no fluido menstrual. MÉTODOS: No período de agosto de 2011 a março de 2012 foram selecionadas 20 voluntárias com ciclo menstrual regular, sem doença ginecológica. O fluido menstrual foi coletado no dia de maior fluxo e submetido a imunofenotipagem e cultivo celular. Foram realizadas duas passagens em meio de cultura até atingir semi-confluência das células-tronco, as quais foram, em seguida, criopreservadas. RESULTADOS: Os parâmetros analisados apresentaram os seguintes valores médios: volume de fluido menstrual 6,90±5,60mL; tempo de transporte 17,20±5,50h; número de células totais 3,95 x106±3,88 x106 com 76,05%±24,57 de células viáveis. Após a cultura, as células mesenquimais aumentaram de 0,14%±0,26 para 96,19%±2,14. Na primeira passagem de cultura, após 15 a 21 dias, as colônias formaram grupos que atingiram a confluência, que a partir da segunda passagem ocorreu em cerca de 3 dias. As células-tronco mesenquimais criopreservadas eram viáveis. CONCLUSÃO: As células-tronco do fluido menstrual podem ser obtidas sem métodos invasivos. O fluido menstrual pode ser transportado em condições ideais de temperatura até 24 horas após a coleta. As células tronco mesenquimais podem ser caracterizadas por imunofenotipagem, isoladas, cultivadas e expandidas e, em seguida, criopreservadas. O fluido menstrual contém células tronco mesenquimais viáveis e apropriadas para cultivo / INTRODUCTION: Mesenchymal stem cells may renovate different tissues, but techniques to obtain these cells are invasive. Recently, those cells were detected in menstrual blood. OBJECTIVE: Patterning techniques of collection, transportation, characterization, isolation, expansion and cryopreservation of stem cells in menstrual fluid. METHODS: From August 2011 to March 2012 twenty volunteers were selected with regular menstrual cycle without gynecological diseases. They collected menstrual fluid on the most intense flux day to analysis by immunophenotyping and cellular culture. Culture was made in 2 stages until reached semi-confluence of stem cells and these cells were cryopreserved. RESULTS: Average of menstrual fluid volume was 6,90±5,60mL, transportation time was 17,20±5,50h, and total number of cells was 3,95 x106±3,88 x106 witch 76,05%±24,57 were viables. After culture, mesenchymal stem cells increased from 0,14%±0,26 to 96,19%±2,14. After 15 to 21 days of culture in first passage, colonies formed clusters that reached confluence. In second passage, it happens after 3 days of culture and stem cells were cryopreserved. CONCLUSION: Stem cells of menstrual fluid may be easily obtained without invasive methods. Menstrual fluid can be transported in good conditions of temperature up to 24 hours of collection. Mesenchymal stem cells of menstrual fluid may be characterized by immunophenotyping, as well as it is possible to isolated, cultivate and cryopreserved them. Menstrual fluid has viable and proper for culture mesenchymal stem cells
|
32 |
Caractérisation des cellules souches mésenchymateuses du sang placentaire et de la gelée de Wharton / Caracterization of mesenchymal stem cells from cord blood and Wharton's jellyMargossian, Talar 25 March 2013 (has links)
Les cellules souches suscitent de grands espoirs pour la thérapie cellulaire et l'ingénierie tissulaire. Les CSM du tissus foetaux (sang placentaire et gelée de Wharton du cordon ombilical), à l'origine d'épiblaste embryonnaire, sont considérées comme plus primitives que les CSM provenant de sources adultes. Les conditions de culture ayant un impact sur le comportement des cellules, dans notre étude, nous avons exploré l'effet de la concentration de l'oxygène sur l'expansion, l'immunophénotypage et la différenciation de ces cellules. L'objectif de ce travail est d'identifier la méthode optimale d'isolation des CSM issues de tissus foetaux. Compte tenu du faible taux de succès dans l'isolement des CSM extraites du sang placentaire, nous nous sommes dirigés vers les CSM-GW. Nous y avons déterminé in situ, les marqueurs spécifiques exprimés dans la gelée de Wharton et à la périphérie. Des études sur la morphologie, la cinétique de croissance, et sur l'expression phénotypique des marqueurs de surface, des CSM-GW, ont été effectuées sur une longue durée (7 passages) à différentes conditions de culture. Nous avons montré que la GW est composée d'une abondante matrice extracellulaire riche en collagènes et glycosaminoglycannes et que les cellules possèdent un phénotype variable selon leur localisation dans la gelée. Ce tissu est capable de fournir une quantité importante de CSM (6,7x105 Cs/cm de cordon) qui gardent une morphologie constante. Enfin, quel que soit le passage, la concentration de l'oxygène ne semble pas avoir d'effet sur le phénotype des cellules. En revanche, une faible teneur en oxygène durant l'expansion semble diminuer le temps de doublement des cellules, favoriser la chondrogénèse et inhiber la différenciation ostéogénique. Enfin, quelles que soient les conditions de culture, la différenciation adipogénique des CSM-GW semble difficile à obtenir / Stem cells are the hopes for cell therapy and tissue engineering. MSCs from fetal tissue (umbilical cord blood and WJ), which are a source of embryonic epiblast grow relatively faster comparing to other adult sources. The culture condition can affect cell behavior. In our study, we explored the effect of oxygen concentration on the expansion, immunophenotyping, and differentiation of these cells. The aim of this work is to identify the optimal method for isolation of MSCs derived from fetal tissue. Given the low rate of success in the isolation of MSCs from cord blood, we headed to WJ-MSCs. We have determined in siu, the specific markers expressed in the WJ and in the perivascular region. Studies on the morphology growth kinetics, and phenotypic expression of surface makers of MSCs isolated from WJ were made over a long period (7 passages) in different culture conditions. We have shown that WJ is composed of an abundant extracellular matrix rich in collagen and glycasominoglycans and have variable phenotype depending from their localization in the jelly. This tissue is able to provide a large amount of MSCs (6.7x105 Cs/cm of cord) that maintain a constant morphology. Finally, regardless of the passage, the oxygen concentration does not effect on the phenotype of the cells. In contrast, a low oxygen concentration during expansion appears to decrease the doubling time of MSCs, promote chondrogenesis and inhibit osteogenic differentiation. Finally, whatever the culture conditions, adipogenic differentiation of WJ-MSC seems difficult to obtain
|
33 |
Estudo das células mesenquimais do líquido amniótico em meio de cultura suplementado por soro fetal bovino ou humano / Study of the mesenchymal cells of the amniotic fluid in a culture medium supplemented with bovine fetal or human serumDuarte, Sergio Aloisio 06 May 2009 (has links)
Malformações fetais são importantes causas de óbito fetal e mortalidade infantil. A medicina regenerativa apresenta-se como a terceira modalidade terapêutica fetal. Células obtidas do líquido amniótico mostram-se como opção preferencial em terapia celular por sua alta taxa de proliferação in vitro, habilidade de autorrenovação e potencial multilinhagem. Para uso clínico, é recomendável a exclusão de material animal não humano do meio de cultura dessas células, prevenindo reações imunes, transmissão de príons, bactérias e vírus. O soro fetal bovino é componente usual do meio de cultura dessas células. Sua substituição por soro humano previne essas possíveis consequências. O objetivo deste trabalho foi estudar células obtidas do líquido amniótico, em meio de cultura suplementado por soro fetal bovino ou humano e compará-las. Foram avaliadas seu isolamento e cultivo, padrão de crescimento, morfologia, imunofenótipo, capacidade de diferenciação osteogênica e condrogênica, e caracterizou-se a expressão dos genes OCT-4, NANOG e SOX2. Foram analisadas amostras provenientes de cinco gestantes, obtidas por amniocentese de segundo trimestre, indicadas por idade materna avançada. As células do líquido amniótico, após centrifugação, foram colocadas em frasco de cultura com meio -MEM suplementado com 20% de soro fetal bovino (grupo B) ou soro humano (grupo H). Ao atingirem 70% de confluência, foram tripsinizadas e expandidas. Após a terceira passagem celular foram separadas alíquotas do grupo B e H para avaliação de seu potencial de expansão, por meio da construção de curvas de crescimento celular para diferentes inóculos iniciais (1.000, 5.000, 10.000 e 15.000 células). Sua morfologia foi avaliada por microscopia ótica através da coloração de Leishman e por microscopia eletrônica. A análise do imunofenótipo das células dos dois grupos foi realizada por citometria de fluxo, analisando-se os marcadores de superfície: CD14, CD29, CD31, CD34, CD44, CD45, CD90, CD105, CD106, CD117 e CD133. A diferenciação osteogênica foi realizada pelo acréscimo ao meio de cultura de fosfato-2-ascorbato e -glicerofosfato, comprovada pela produção de cálcio pelas células, coradas pela Alizarina e visualização da Fosfatase Alcalina nas células. A diferenciação condrogênica foi realizada pelo acréscimo ao meio de cultura de dexametasona e TGF-1, comprovada pela análise histológica após coloração pela hematoxilina-eosina. Avaliou-se a expressão gênica dos transcritos OCT-4, NANOG e SOX2, por RT-PCR das células dos dois grupos (B e H), comparadas aos controles celulares MRC-5 e NTERA-2 cl.D1. Observou-se alta taxa de expansão, sem diferença significativa entre os grupos (p=0,715), mesmo considerando-se a evolução dia-a-dia (p=0,681) e a alta viabilidade celular, com média de 94% nos dois grupos (p=0,686). A análise morfológica das células dos dois grupos revelou aspecto mesenquimal típico, com crescimento celular em cultura também típico dessa linhagem. Ao microscópio eletrônico, observou-se maior número de vacúolos lipídicos naquelas células do grupo H. A imunofenotipagem demonstrou marcação positiva para linhagem mesenquimal e negativa para outras linhagens. Ocorreu diferenciação osteogênica e condrogênica e expressão dos transcritos OCT-4, NANOG e SOX2. Não houve diferença significativa nos aspectos estudados, entre os grupos B e H. Concluiu-se que essas células, isoladas do líquido amniótico, apresentam característica de fácil isolamento, alta taxa de proliferação, aspecto morfológico e imunofenótipo mesenquimal, capacidade de diferenciação osteogênica e condrogênica, expressando os transcritos OCT-4, NANOG e SOX2, associados à pluripotência celular, tanto em meio suplementado por soro fetal bovino como por soro humano. / Fetal malformations are a significant cause of fetal death and infant mortality. Regenerative medicine is presented as a third therapeutic method. Cells obtained from the amniotic fluid are seen to be an option of choice for cell therapy because of their high rate of in vitro proliferation, power of selfrenewal and multi-lineage potential. For clinical use the exclusion of nonhuman animal material from the culture medium of these cells is to be recommended, thus precluding immune reactions and the transmission of prions, bacteria and viruses. Bovine fetal serum is a normal component of the culture medium of these cells. Its replacement by human serum precludes those possible consequences. The objective of this present study was investigation into the cells obtained from the amniotic fluid, in a culture medium supplemented with bovine fetal or human serum, and compare them. Their isolation and culture, growth rate, morphology, immune phenotype and osteogenic and chondrogenic capacity were assessed and the expression of the OCT-4, NANOG and SOX2 genes was characterized. Samples taken from five pregnant women by amniocentesis during the second trimester, recommended by virtue of advanced maternal age, were analyzed. The cells of the amniotic fluid, after centrifugation, were placed in a culture flask with an -MEM medium supplemented with 20% of bovine fetal serum (group B) or human serum (group H). After attaining 70% confluence they were trypsinized and expanded. After the third cellular passage they were separated into quotas of groups B and H for assessment of their expansion potential, by means of the construction of cellular growth curves for the different initial inocula (1,000, 5,000, 10,000 and 15,000 cells). Their morphology was assessed by optical microscopy by means of Leishman´s staining and electron microscopy. The analysis of the immune phenotype of the cells of the two groups was undertaken by flow cytometry, the surface markers CD14, CD29, CD31, CD34, CD44, CD45, CD90, CD105, CD106, CD117 and CD133 being analyzed. The osteogenic differentiation was undertaken by the addition of ascorbate-2-phosphate-2 and - glycerophosphate to the culture medium and proved by the production of calcium by the cells, stained with Alizarin, and visualization of the Alkaline Phosphatase in the cells. The chondrogenic differentiation was brought about by the addition of dexamethasone and TGF-1 to the culture medium and demonstrated by histological analysis after staining with hematoxilineeosine. The genic expression of the OCT-4, NANOG and SOX2 transcripts was compared with the control cells MRC-5 and NTERA-2 cl.D1 by the RTPCR of the cells of the two groups (B and H). A high expansion rate was observed, with no significant difference between the groups (p=0.715), even when the day-to-day progress (p=0.681) was taken into consideration, and high cell viability, with an average of 94% in the two groups (p=0.686). The morphological analysis of the cells of the two groups presented a typical mesenchymal aspect, with cell growth in the culture also typical of this line. Under the electron microscope, a greater number of lipid vacuoles were observed in the cells of the H group. The immune phenotyping presented a positive marking for the mesenchymal line but a negative one for the others. Osteogenic and chondrogenic differentiation occurred as also did expression of the transcripts OCT-4, NANOG and SOX2. There was no significant difference, as regards the aspects studied, between groups B and H. It is concluded that these cells isolated from the amniotic fluid were characterized by ease of isolation, a high rate of proliferation, mesenchymal morphological aspect and immune phenotype, capacity for osteogenic and chondrogenic differentiation, expressing the transcripts OCT-4, NANOG and SOX2, both in the medium supplemented with bovine fetal serum and in that with human serum.
|
34 |
Estudo das células mesenquimais do líquido amniótico em meio de cultura suplementado por soro fetal bovino ou humano / Study of the mesenchymal cells of the amniotic fluid in a culture medium supplemented with bovine fetal or human serumSergio Aloisio Duarte 06 May 2009 (has links)
Malformações fetais são importantes causas de óbito fetal e mortalidade infantil. A medicina regenerativa apresenta-se como a terceira modalidade terapêutica fetal. Células obtidas do líquido amniótico mostram-se como opção preferencial em terapia celular por sua alta taxa de proliferação in vitro, habilidade de autorrenovação e potencial multilinhagem. Para uso clínico, é recomendável a exclusão de material animal não humano do meio de cultura dessas células, prevenindo reações imunes, transmissão de príons, bactérias e vírus. O soro fetal bovino é componente usual do meio de cultura dessas células. Sua substituição por soro humano previne essas possíveis consequências. O objetivo deste trabalho foi estudar células obtidas do líquido amniótico, em meio de cultura suplementado por soro fetal bovino ou humano e compará-las. Foram avaliadas seu isolamento e cultivo, padrão de crescimento, morfologia, imunofenótipo, capacidade de diferenciação osteogênica e condrogênica, e caracterizou-se a expressão dos genes OCT-4, NANOG e SOX2. Foram analisadas amostras provenientes de cinco gestantes, obtidas por amniocentese de segundo trimestre, indicadas por idade materna avançada. As células do líquido amniótico, após centrifugação, foram colocadas em frasco de cultura com meio -MEM suplementado com 20% de soro fetal bovino (grupo B) ou soro humano (grupo H). Ao atingirem 70% de confluência, foram tripsinizadas e expandidas. Após a terceira passagem celular foram separadas alíquotas do grupo B e H para avaliação de seu potencial de expansão, por meio da construção de curvas de crescimento celular para diferentes inóculos iniciais (1.000, 5.000, 10.000 e 15.000 células). Sua morfologia foi avaliada por microscopia ótica através da coloração de Leishman e por microscopia eletrônica. A análise do imunofenótipo das células dos dois grupos foi realizada por citometria de fluxo, analisando-se os marcadores de superfície: CD14, CD29, CD31, CD34, CD44, CD45, CD90, CD105, CD106, CD117 e CD133. A diferenciação osteogênica foi realizada pelo acréscimo ao meio de cultura de fosfato-2-ascorbato e -glicerofosfato, comprovada pela produção de cálcio pelas células, coradas pela Alizarina e visualização da Fosfatase Alcalina nas células. A diferenciação condrogênica foi realizada pelo acréscimo ao meio de cultura de dexametasona e TGF-1, comprovada pela análise histológica após coloração pela hematoxilina-eosina. Avaliou-se a expressão gênica dos transcritos OCT-4, NANOG e SOX2, por RT-PCR das células dos dois grupos (B e H), comparadas aos controles celulares MRC-5 e NTERA-2 cl.D1. Observou-se alta taxa de expansão, sem diferença significativa entre os grupos (p=0,715), mesmo considerando-se a evolução dia-a-dia (p=0,681) e a alta viabilidade celular, com média de 94% nos dois grupos (p=0,686). A análise morfológica das células dos dois grupos revelou aspecto mesenquimal típico, com crescimento celular em cultura também típico dessa linhagem. Ao microscópio eletrônico, observou-se maior número de vacúolos lipídicos naquelas células do grupo H. A imunofenotipagem demonstrou marcação positiva para linhagem mesenquimal e negativa para outras linhagens. Ocorreu diferenciação osteogênica e condrogênica e expressão dos transcritos OCT-4, NANOG e SOX2. Não houve diferença significativa nos aspectos estudados, entre os grupos B e H. Concluiu-se que essas células, isoladas do líquido amniótico, apresentam característica de fácil isolamento, alta taxa de proliferação, aspecto morfológico e imunofenótipo mesenquimal, capacidade de diferenciação osteogênica e condrogênica, expressando os transcritos OCT-4, NANOG e SOX2, associados à pluripotência celular, tanto em meio suplementado por soro fetal bovino como por soro humano. / Fetal malformations are a significant cause of fetal death and infant mortality. Regenerative medicine is presented as a third therapeutic method. Cells obtained from the amniotic fluid are seen to be an option of choice for cell therapy because of their high rate of in vitro proliferation, power of selfrenewal and multi-lineage potential. For clinical use the exclusion of nonhuman animal material from the culture medium of these cells is to be recommended, thus precluding immune reactions and the transmission of prions, bacteria and viruses. Bovine fetal serum is a normal component of the culture medium of these cells. Its replacement by human serum precludes those possible consequences. The objective of this present study was investigation into the cells obtained from the amniotic fluid, in a culture medium supplemented with bovine fetal or human serum, and compare them. Their isolation and culture, growth rate, morphology, immune phenotype and osteogenic and chondrogenic capacity were assessed and the expression of the OCT-4, NANOG and SOX2 genes was characterized. Samples taken from five pregnant women by amniocentesis during the second trimester, recommended by virtue of advanced maternal age, were analyzed. The cells of the amniotic fluid, after centrifugation, were placed in a culture flask with an -MEM medium supplemented with 20% of bovine fetal serum (group B) or human serum (group H). After attaining 70% confluence they were trypsinized and expanded. After the third cellular passage they were separated into quotas of groups B and H for assessment of their expansion potential, by means of the construction of cellular growth curves for the different initial inocula (1,000, 5,000, 10,000 and 15,000 cells). Their morphology was assessed by optical microscopy by means of Leishman´s staining and electron microscopy. The analysis of the immune phenotype of the cells of the two groups was undertaken by flow cytometry, the surface markers CD14, CD29, CD31, CD34, CD44, CD45, CD90, CD105, CD106, CD117 and CD133 being analyzed. The osteogenic differentiation was undertaken by the addition of ascorbate-2-phosphate-2 and - glycerophosphate to the culture medium and proved by the production of calcium by the cells, stained with Alizarin, and visualization of the Alkaline Phosphatase in the cells. The chondrogenic differentiation was brought about by the addition of dexamethasone and TGF-1 to the culture medium and demonstrated by histological analysis after staining with hematoxilineeosine. The genic expression of the OCT-4, NANOG and SOX2 transcripts was compared with the control cells MRC-5 and NTERA-2 cl.D1 by the RTPCR of the cells of the two groups (B and H). A high expansion rate was observed, with no significant difference between the groups (p=0.715), even when the day-to-day progress (p=0.681) was taken into consideration, and high cell viability, with an average of 94% in the two groups (p=0.686). The morphological analysis of the cells of the two groups presented a typical mesenchymal aspect, with cell growth in the culture also typical of this line. Under the electron microscope, a greater number of lipid vacuoles were observed in the cells of the H group. The immune phenotyping presented a positive marking for the mesenchymal line but a negative one for the others. Osteogenic and chondrogenic differentiation occurred as also did expression of the transcripts OCT-4, NANOG and SOX2. There was no significant difference, as regards the aspects studied, between groups B and H. It is concluded that these cells isolated from the amniotic fluid were characterized by ease of isolation, a high rate of proliferation, mesenchymal morphological aspect and immune phenotype, capacity for osteogenic and chondrogenic differentiation, expressing the transcripts OCT-4, NANOG and SOX2, both in the medium supplemented with bovine fetal serum and in that with human serum.
|
35 |
Micose fungóide foliculotrópica: descrição clínico-epidemiológica, análise histológica e investigação do colapso do imunoprivilégio do folículo piloso / Folliculotropic mycosis fungoides: clinical and epidemiological description, histological analysis and investigation of hair follicle immune privilege collapseDeonizio, Janyana Marcela Doro 27 April 2015 (has links)
Introdução: A micose fungóide foliculotrópica (MFF) é subtipo de linfoma cutâneo de células T que atinge especialmente o folículo piloso e parece ter prognóstico mais reservado. Informações clínicas sobre a população acometida por linfomas cutâneos no Brasil são escassas. O fenômeno de imunoprivilégio (IP) diz respeito à habilidade de alguns órgãos em permanecer protegidos contra reações inflamatórias. Tem sido sugerido que o folículo piloso normal represente um local de IP. Nesse estudo aventou-se a possibilidade de haver uma quebra no equilíbrio desse fenômeno na MFF, com alteração na expressão de moléculas do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) e na expressão de MHC não-clássicos (HLA-G), com algum papel no mecanismo do foliculotropismo. Os objetivos foram: descrever o perfil clínico-epidemiológico de paciente com MFF, descrever a histologia e imunofenótipo dos casos de MFF e investigar os mecanismos envolvidos na predileção dos linfócitos atípicos pelo folículo piloso. Metodologia: Os prontuários de pacientes com diagnóstico de MFF provenientes do ambulatório de Linfomas Cutâneos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) foram revisados (n=33). O material histológico de biópsias de pele dos pacientes com MFF provenientes dos ambulatórios de Linfomas Cutâneos da FMUSP e da Northwestern University foi analisado por meio de escala semi-quantitativa (n=43). Na coloração de hematoxilina-eosina foram avaliados os seguintes parâmetros: infiltrado neoplásico epidérmico, infiltrado neoplásico dérmico, presença de acantose/espongiose, de mucinose folicular, de fibroplasia do tecido conjuntivo, de eosinófilos, de plasmócitos, o tamanho celular e o grau de dano folicular. Analisou-se a positividade do infiltrado neoplásico para os seguintes marcadores celulares: CD1a, CD56, TIA-1 e CD117. As expressões do complexo de histocompatibilidade HLA-G e do MHCII no infiltrado celular e no epitélio folicular foram investigadas no grupo de pacientes com MFF e comparadas com o grupo de pacientes com micose fungóide clássica (MFC) e pele normal. A expressão do complexo de histocompatibilidade MHCII também foi investigada na epiderme. Resultados: A mediana das idades ao diagnóstico foi de 46 anos com 61% dos pacientes classificados como portadores de estágio avançado. A proporção entre homens e mulheres foi de 1,54 e a mediana de duração de doença antes do diagnóstico foi de três anos. Ao final de três anos de acompanhamento, 67% dos casos estavam vivos com a doença. O prurido foi relatado em 82% dos casos. Histologicamente, encontrou-se associação entre a presença de eosinófilos e de plasmócitos com fibroplasia do tecido conjuntivo. Observou-se diminuição da expressão do HLA-G no epitélio folicular nos grupos MFF e MFC em relação à pele normal. Observou-se aumento da expressão do MHCII no epitélio folicular na MFF em comparação à pele normal e na epiderme na MFC quando comparada à MFF. Conclusões: Dados clínicos da população estudada assemelharam-se aos dados da literatura como estágio avançado ao diagnóstico e prognóstico reservado. Cerca de metade dos casos de MFF foi positiva para o marcador citotóxico TIA-1. Demonstrou-se haver um provável colapso do imunoprivilégio folicular nos linfomas cutâneos com expressão diminuída de moléculas HLA-G em comparação à pele normal. O aumento da expressão do MHCII poderia relaciona-se com o foliculotropismo na MFF e com o epidermotropismo na MFC / Introduction: Folliculotropic mycosis fungoides (FMF) is a subtype of cutaneous T cells lymphoma affecting mainly the hair follicle and seems to have a less favorable prognosis. Clinical information on the population affected by cutaneous lymphomas in Brazil is scarce. The immune privilege (IP) phenomenon involves the ability of some body sites remaining protected from inflammatory reactions. It has been suggested that normal hair follicle represents an IP location. We hypothesized that a collapse of this phenomenon would occur in FMF, with changes in the expression of classical major histocompatibility molecules (MHC) and in the expression of nonclassical MHC molecules (HLA-G) with a role in folliculotropism mechanism. The objectives of this study were to describe the clinical and epidemiological profile of patients with MFF, describe the histology and immunophenotype of cases of MFF and investigate the expression of MHC molecules. Methods: The medical records of patients from the outpatient Cutaneous Lymphoma Clinic of the University of Sao Paulo Medical School (FMUSP) diagnosed with MFF were reviewed (n = 33). The histological material from skin biopsies of patients with MFF from the Cutaneous Lymphomas Clinic of FMUSP and Northwestern University was stained and evaluated by semi-quantitative scale. In hematoxylin-eosin staining the following parameters were evaluated: epidermal neoplastic infiltrate, dermal neoplastic infiltrate, acanthosis/spongiosis, follicular mucinosis, connective tissue fibroplasia, presence of eosinophils and plasma cells, cell size and degree of follicular damage. We analyzed the positivity of the neoplastic infiltrate for the following cellular markers: CD1a, CD56, TIA-1, and CD117. Finally, the expression of histocompatibility complex HLA-G and MHC II in the neoplastic infiltrate and the follicular epithelium was investigated in MFF group and compared to patients with classical mycosis fungoides (CMF) and to normal skin. MHCII expression in the epidermis was also investigated. Results: The median age at diagnosis was 46 years, with 61% classified as advanced stage disease. The ratio between men and women was 1.54, the median disease duration before diagnosis was three years. After a median time of follow-up of three years, 67% of the cases were alive with disease. Pruritus was reported in 82% of the cases. Histologically, an association between the presence of eosinophils and plasma cells with fibroplasia of collagen was found. There was a decrease of HLA-G expression in the follicular epithelium in MFF and CMF groups compared to normal skin. There was an increase of MHCII expression in the follicular epithelium in FMF group compared to normal skin. There was an increased MHCII expression in the epidermis in CMF compared to FMF. Conclusions: Clinical data from the studied population were similar to the previous literature in relation to advanced stage at diagnosis and prognosis. There was a relationship between the presence of eosinophils and plasma cells in neoplastic infiltrate and the connective tissue fibrosis. Near half of the cases of FMF was positive for the cytotoxic marker TIA-1. A possible hair follicle immune privilege collapse was suggested by a decreased expression of HLA-G molecules in FMF and CMF compared to normal skin. Increased MHCII expression appears to be involved in the folliculotropism of FMF and epidermotropism of CMF
|
36 |
Caracteriza??o Hematol?gica e Imunofenot?pica em Pacientes com Leucemia Linfobl?stica Aguda / Flow cytometry immunophemotyping evaluation in acute lymphoblastic leukemia: correlation to factors affecting clinic outcomeAlves, Gabriela Vasconcelos de Andrade 01 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:05:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
GabrielaVAA_TESE.pdf: 3860712 bytes, checksum: aeadd17bd1107cbd055591f8b629d4b1 (MD5)
Previous issue date: 2012-11-01 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A Leucemia Linfobl?stica Aguda ? uma doen?a de car?ter maligno do sistema imune e hematol?gico caracterizada pelo ac?mulo de precursores linf?ides neopl?sicos B ou T (linfoblastos) na medula ?ssea e/ou no sangue perif?rico. O diagn?stico dessas leucemias ocorre pela classifica??o do aspecto morfol?gico French-American-British (L1, L2 ou L3) associado ?s caracter?sticas do perfil imunol?gico B ou T das c?lulas malignas, tendo como base o perfil de express?o dos anticorpos monoclonais direcionados contra os ant?genos de diferencia??o celular. V?rios estudos t?m demonstrado que imunofen?tipos de c?lulas bl?sticas de casos de Leucemia Linfobl?stica Aguda nem sempre exibem caracter?sticas da diferencia??o linf?ide normal, mas sim exibem imunofen?tipos aberrantes. Assim, blastos de alguns casos de Leucemia Linfobl?stica Aguda de linhagem B podem apresentar ant?genos T ou miel?ides. Tamb?m blastos de casos de Leucemia Linfobl?stica Aguda T podem possuir determinantes de c?lulas B ou miel?ides. Objetivo: Determinar o perfil imunofenot?pico em 192 pacientes com Leucemia Linfobl?stica Aguda (B ou T) diagnosticados no Laborat?rio de Citometria de Fluxo do Hemocentro Dalton Barbosa Cunha - HEMONORTE, com base nos dados cl?nicos, laboratoriais e na imunofenotipagem pela citometria de fluxo. Metodologia: Todas as amostras de sangue perif?rico e/ou medula ?ssea foram submetidas ? imunfenotipagem por citometria de fluxo, utilizando um painel de anticorpos monoclonais espec?fico para Leucemias Agudas diretamente conjugado com at? tr?s diferentes fluorocromos por tubo: isotiocianato de fluoresce?na, do ingl?s fluorescein isothiocyanate (FITC) e/ou Phicoeritrina (PE) e/ou prote?na Piridina de clorofila, do termo em ingl?s chlorophyl de peridinin protein (PerCP). Resultados: As Leucemias Linfobl?sticas Agudas de linhagem B foram as mais predominantes, 84,38%. Observou-se uma discreta predomin?ncia dos indiv?duos do sexo masculino (56,77%). As crian?as foram as mais acometidas pela doen?a correspondendo a 58,85%. A avalia??o dos subtipos morfol?gicos identificou o L1 com 116 casos (60,42%) como o de maior predomin?ncia. Os tr?s subtipos morfol?gicos French-American-British foram detectados nas Leucemias Linfobl?sticas Agudas de linhagem B, sendo os tipos L1 e L2 mais freq?entemente observados nas Leucemia Linfobl?stica Aguda Calla+ com 72 e 25 casos, respectivamente. Os n?veis de express?o dos ant?genos T mostraram principalmente o CD3 (superf?cie e citoplasm?tico) com 8,33% e 11,17%, respectivamente. Para os ant?genos B observou-se uma maior freq??ncia de express?o para os ant?genos pan B: CD19, sCD22, cCD22 e cCD79a. Detectou-se a presen?a de fen?tipo aberrante em 66 casos. Conclus?es: O emprego sistem?tico dos anticorpos monoclonais e sua aplica??o na citometria de fluxo tem se confirmado ?til no diagn?stico diferencial das leucemias agudas, em adi??o ao diagn?stico morfol?gico
|
37 |
Estudo da resistência genotípica primária aos antirretrovirais nos pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) no município de Santos/SP-Brasil / Study of the Primary Antiretroviral Genotypic Resis tance in Patients with Human Immunodeficiency Virus (HIV u 1) in Santos city / SP u BrazilGagliani, Luiz Henrique [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Uma das principais causas de falência terapêutica é o surgimento de
cepas resistentes aos inibidores da transcriptase reversa (IRT) e da protease (IP). O
processo de replicação do vírus HIV – 1 promove alta taxa de mutação devido aos
erros inerentes à atividade da transcriptase reversa. Portanto, é comum em
indivíduos sob tratamento e com carga viral detectável, o surgimento e seleção de
cepas resistentes. O Estado de São Paulo é considerado como um dos epicentros
da epidemia de Aids no Brasil, sendo que o município de Santos possui um dos
maiores portos da América Latina e devido às rotas de comércio internacional atua
como introdutor e difusor do HIV – 1 no sudeste brasileiro, com uma alta incidência
de infecção, alta prevalência da resistência antirretroviral primária e de alta
prevalência de vírus recombinante B/F. Tem sido também reconhecido que a
falência virológica ao tratamento antirretroviral é alta nesta cidade, entretanto, não
existem dados recentes e abrangentes a respeito da caracterização genotípica, da
freqüência dos subtipos e resistência primária do HIV – 1. O objetivo do estudo foi
avaliar os perfis virológico e imunológico e a resistência primária em pacientes
virgens de tratamento aos medicamentos antirretrovirais e os fatores relacionados à
falência virológica após 48 semanas de HAART nesta população. Foram analisados
os prontuários dos pacientes recém diagnosticados e cadastrados no ano de 2000 e
2001, num total de 594 pacientes. Destes pacientes estudados no período citado,
apenas 315 realizaram os exames de quantificação da carga viral e a contagem da
subpopulações dos linfócitos TCD4+/TCD8+ no momento do seu diagnóstico.
Posteriormente dos 315 pacientes foram selecionados 80 virgens de tratamento aos
antirretrovirais, para a realização do exame de genotipagem, no qual foram
comparados os perfis demográficos do HIV – 1 entre os indivíduos com sucesso
virológico versus falência virológica após 48 semanas de iniciação aos
antirretrovirais. Os pacientes que realizaram a genotipagem (N=80), foram divididos
em dois grupos: Grupo 1 (N=43) são os pacientes que após a introdução do
tratamento aos antirretrovirais não conseguiram atingir os níveis de quantificação de
carga viral abaixo de 50 cópias/mL, isto é a carga viral se manteve detectável após
seis meses de tratamento. Grupo 2 (N=37) são os pacientes que conseguiram se
manter com os níveis de quantificação da carga viral, indetectáveis após seis meses
de tratamento. Todos os indivíduos estudados iniciaram HAART, sendo que foram
considerados aderentes aos antirretrovirais, de acordo com a frequência que
obtiveram as suas medicações prescritas pelo médico e a partir de uma farmácia
centralizada. O HIV - 1 foi seqüenciado na região pol a partir do plasma em amostras
armazenadas a – 80° C, coletadas imediatamente antes do início do tratamento. Ao
avaliar os pacientes (N=315) a contagem média das células TCD4+ foi de 320
células/µL. Destes pacientes 98 (31%) tinham TCD4+ menor que 200 células/µL, 69
(22%) TCD4+ entre 200 e 350 células/µL; 57 (18%) TCD4+ entre 350 e 500
células/µL e 91 (29%) com TCD4+ acima de 500 células/µL, mostrando a
importância do diagnóstico. Em relação a carga viral a média foi de 180.000
cópias/ml e o “log” médio foi de 4,28. Ainda referente a quantificação da carga viral
avaliou-se que 40,2% estavam, acima de 30.000 cópias/mL e 22% maior que
100.000 cópias/mL, indicando uma imunossupressão e mostrando a importância do
diagnóstico precoce do vírus HIV-1. A determinação da contagem das
subpopulações dos linfócitos TCD4+ e a quantificação da Carga viral do HIV – 1,
ambos exames representam a pedra angular no acompanhamento, estadiamento e a avaliação da resposta terapêutica dos antirretrovirais. Deve-se considerar também
que a determinação da contagem das subpopulações dos linfócitos TCD4+ é um
indicador do estágio evolutivo da doença, bem como o determinante fundamental na
terapêutica. Avaliar as condições imunológicas dos pacientes recém diagnosticados,
que chegam ao serviço de referência em Aids de Santos, é de grande valia, no
momento que inicia o tratamento médico, sendo justificado pelos resultados
apresentados, no qual destacamos que 53% dos pacientes tinham contagem de
TCD4+ menor que 350 células/µL do total estudado (N=315), indicando uma
imunossupressão, mostrando nitidamente a importância do diagnóstico precoce pelo
HIV-1, sabendo que, segundo os critérios do Consenso Nacional Brasileiro de
tratamento para a infecção pelo vírus HIV -1, os mesmos já deveriam estar fazendo
uso de medicações antirretrovirais. Quando analisamos a resistência primária dos
pacientes do Grupo 1 (N=43) 21 (48,8%) comparada com o Grupo 2 (N=37) 6
(16,2%), ao longo de 48 semanas concluímos que os pacientes do grupo 1 por
apresentarem maior prevalência de mutações relacionadas à resistência aos
fármacos antirretrovirais prescritos (p<0,005), eles não conseguiram atingir os níveis
de quantificação de carga viral abaixo de 50 cópias/mL, isto é, a carga viral se
manteve detectável após seis meses de tratamento até final do estudo. Em relação
às classes dos medicamentos antirretrovirais, os pacientes do grupo 1 e 2
apresentaram resistência de 16.2% aos IRTNN; 20% aos IRTN e 2,5% aos IP.
Quanto a resistência de pelo menos duas classes de ARVs (IRTNN e IRTN) foram
5% e não foi observado nenhum paciente resistente as três classes de ARVs. Na
determinação da prevalência dos subtipos do HIV – 1 baseada nas seqüências do
gene pol, a classificação filogenética das seqüências puras foi de 80% do subtipo B
e 7,5% F. Quanto as seqüências recombinantes B/F foi de 12,5% mostrando uma
preocupação epidemiológica na cadeia de transmissão porque essas cepas
recombinantes estão infectando novos indivíduos e predominando nos pacientes
recém diagnosticados. Não foram encontradas diferenças significativas basais
observadas na carga viral e níveis de TCD4+ com relação aos antirretrovirais
utilizados ou a demografia entre os 2 grupos, pacientes portadores de vírus
resistentes e tipo selvagem. A prevalência de 33,7% de resistência primária aos
antirretrovirais entre os pacientes foi considerada extremamente elevada nesta
região, portanto, em regiões atípicas como a cidade de Santos, seria de grande valia
apoiar o conceito de realizar exames de genotipagem antes de iniciar o tratamento
antirretroviral, fato fundamental, efetivo e econômico para o serviço público, embora
alguns indivíduos com resistência primária têm conseguido uma supressão viral
empírica sob HAART, a estreita associação entre a resistência primária e falência
virológica pode sugerir que essa resistência dificulte gradativamente a atividade dos
antirretrovirais. / One of the main causes of therapeutic failure is the appearance of strains
resistant to reverse transcriptase inhibitors (NRTIs) and protease (PI). The process of
replication of HIV - 1 promotes high rate of mutation due to errors inherent in the
activity of reverse transcriptase. Therefore, it is common in individuals under
treatment and with detectable viral load, the appearance and selection of resistant
strains. The State of São Paulo is considered one of the epicenters of the AIDS
epidemic in Brazil, and the city of Santos has one of the biggest ports of Latin
America and because the routes of international trade acts as a diffuser and
introducer of HIV -1 in the Southeast Brazil, with a high incidence of infection, high
prevalence of primary antiretroviral resistance and high prevalence of recombinant
viruses B/F. It has also been recognized that virological failure to antiretroviral
treatment is high in this city, however, there are no recent and comprehensive data
on the genetic characterization of the frequency of subtypes and primary resistance
of HIV–1. The objective of the study was to evaluate the virological and
immunological profiles and primary resistance in patients naïve to antiretroviral drugs
treatment and the factors related to virological failure after 48 weeks of HAART in this
population. We analyzed the charts of newly diagnosed patients registered in 2000
and 2001, as a total of 594 patients. From these patients studied during the period
cited, only 315 were tested for quantification of viral load and counts of lymphocyte
subpopulations of CD4+T cells/+ TCD8 at the time of diagnosis. Later among the 315
patients were selected 80 naïve to antiretroviral treatment, for the test for genotyping,
in which were compared the demographic profiles of HIV-1 among individuals with
virological success versus virological failure after 48 weeks of initiation of
antiretroviral. Patients in which we performed genotyping (n = 80) were divided into
two groups: Group 1 (N=43) are the patients that after the introduction of
antiretroviral treatment failed to achieve the quantification levels of viral load below
50 copies/mL, in other words, the viral load remained detectable after six months of
treatment. Group 2 (N=37) patients who were able to remain with the quantification of
viral load on undetectable levels after six months of treatment. All studied subjects
started HAART, which were considered adherent to antiretroviral according to how
often they obtained their medications prescribed by a doctor and from a centralized
drugstore. The HIV-1 was sequenced in the pol region from plasma samples stored
at – 176ºC, collected immediately before starting treatment. When evaluating the
patients (N=315) the average cell count CD4+T cells was 320 cells/µL. 98 (31%) of
these patients had CD4+T cells below 200 cells/µL, 69 (22%) CD4+T cells between
200 and 350 cells/µL, 57 (18%) CD4+T cells between 350 and 500 cells/µL and 91
(29%) with CD4+T cells above 500 cells/µL, showing the importance of diagnosis. In
relation to the average viral load was 180,000 copies/mL and the "log" average was
4.28. Still concerning the quantification of viral load assessed that 40.2% were above
30,000 copies/mL and 22% higher than 100,000 copies/mL, indicating an
immunosuppression and showing the importance of early diagnosis of HIV-1. The determination of the counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T cells and
quantification of viral load of HIV-1, both tests represent a cornerstone in monitoring,
staging and assessment of antiretroviral therapeutic response. One should also
consider that the determination of the counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T
cells is an indicator of the stage of the disease, and the decisive role in therapy. To
evaluate the immunological conditions of patients newly diagnosed who come to the
referral service on AIDS of Santos, is of great value in the moment you start the
treatment, being justified by the results presented, in which is highlighted that 53% of
patients had counting CD4+T cells below 350 cells/ul from the total studied (N=315),
indicating a immunosuppression, showing clearly the importance of early diagnosis of
HIV-1, knowing that according to the criteria of the Brazilian Consensus for the
treatment of HIV-1 infection, they should already be using antiretroviral medications.
When we analyze the primary resistance of the patients in Group 1 (N = 43) 21
(48.8%) compared with Group 2 (N = 37) 6 (16.2%) during over 48 weeks we
conclude that group 1 patients, due to higher prevalence of mutations associated
with resistance to antiretroviral drugs prescribed (p<0.005), failed to achieve the
quantification of viral load below 50 copies/mL, in other words, viral load remained
detectable after six months of treatment by the end of the study. Concerning the
classes of antiretroviral drugs, patients in group 1 and 2 showed resistance of 16.2%
to IRTNN; 20% to IRTN and 2.5% to PI. Regarding the resistance of at least two
classes of ARVs (IRTNN and IRTN) were 5% and there was no studied patient
resistant to at least two of the three classes of ARVs. In determining the prevalence
of subtypes of HIV -1 based on the pol gene sequences, the phylogenetic
classification of pure sequences was 80% of subtype B and 7.5% F. As the
sequences recombinant B/F it was 12.5% showing a concern in the epidemiological
chain of transmission because these recombinant strains are infecting new
individuals and are predominant in newly diagnosed patients. No significant baseline
differences were observed in viral load and levels of CD4 + T cells regarding the
antiretroviral used or the demographics between the 2 groups, patients with resistant
virus and patients with the wild type. The 33.7% prevalence of primary resistance to
antiretroviral among patients was considered extremely high in this region, so as
atypical regions in the city of Santos, would be of great value to support the concept
of conducting examinations of genotyping before starting treatment antiretroviral,
indeed essential, effective and economical for the public service, although some
individuals with primary resistance have achieved an empirical viral suppression
under HAART, the close association between primary resistance and virological
failure may suggest that this resistance make the activity of antiretroviral gradually
difficult. / FAPESP: 2004/15856-9 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
38 |
Avalia??o dos par?metros hematol?gicos e imunofenot?picos de pacientes com doen?as linfoproliferativas cr?nicas no Rio Grande do NortePaiva, Aldair de Sousa 26 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:14:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
AldairSP_DISSERT.pdf: 3401140 bytes, checksum: 29fad07626595e61c30bdf3a90539133 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-26 / Chronic lymphoproliferative disorders (DLPC) are lymphoid system diseases
characterized by the abnormal proliferation of mature lymphocytes that affect B
cells, T lymphocytes and NK cells. The aim of the study was to demonstrate the
relevance of immunophenotyping by flow cytometry in patients with prolonged
lymphocytosis and / or cytomorphological changes compatible with
lymphoproliferative diseases. In this study 460 patients (244 men and 216 women)
with DLPC were evaluated. Were analyzed by flow cytometry with a panel of
monoclonal antibodies consisting of CD3, CD4, CD5, CD8, CD10, CD19, CD22,
CD23, CD25, CD38, CD45, CD16/CD56, and HLADR heavy and light chains of
immunoglobulins. It also examines information regarding age, gender of patients
and laboratory data as leucocytes, cytomorphological analysis, platelet count and
hemoglobin determination. The results showed 398 cases of chronic
lymphoproliferative disorders and 62 of DLPC B cell lymphoproliferative diseases T.
B showed the following distribution : 253 cases of chronic lymphocytic leukemia
(CLL), 42 cases of multiple myeloma ( MM ), 37 cases of lymphoma non - Hodgkin
lymphoma in leukemic phase (NHL) , 17 cases of pro- B lymphocytic leukemia ( B -PLL), 15 cases of mantle cell lymphoma (MCL ), 12 cases of plasma cell leukemia (
PCL), 9 cases of lymphoma Burkitt (Linf B), 8 cases of leukemia villous cells ( LCV),
3 cases of splenic lymphoma with villous cells (LECV), a case of follicular lymphoma
(LF) and a Waldenstr?n macroglobulinemia ( MW). The diseases source NK / T
were 23 cases of peripheral T cell lymphoma (LCTP), 14 cases of T prolymphocytic leukemia (T -PLL), 10 cases of leukemia T of large granular
lymphocytes (LGL -T) 9 cases of leukemia cells of adult T (LCTA), 5 cases of
Sezary syndrome (SS) and a case of large granular NK leukemia (LGL -NK)
lymphocytes. In conclusion, the combined use of the monoclonal antibody panel
careful cytomorphological analysis was shown to be essential in immune diagnosis
and classification of chronic lymphoproliferative disorders. This study was approved
by the IRB - HUOL under number 356 / 09 / Os transtornos linfoproliferativos cr?nicos (DLPC) s?o doen?as do sistema linfoide
caracterizadas pela prolifera??o anormal de linf?citos maduros que acometem
c?lulas B, linf?citos T e c?lulas NK. O objetivo do estudo foi demonstrar a
relev?ncia da imunofenotipagem por citometria de fluxo em pacientes portadores de
linfocitose prolongada e/ou altera??es citomorfol?gicas compat?veis com doen?as
linfoproliferativas. Neste estudo foram avaliados 460 pacientes (244 homens e 216
mulheres) com DLPC. Foram analisados por citometria de fluxo com um painel de
anticorpos monoclonais constitu?do por CD3, CD4, CD5, CD8, CD10, CD19, CD22,
CD23, CD25, CD38, CD45, CD16/CD56, HLADR e cadeias leves e pesadas de
imunoglobulinas. Foram tamb?m investigadas informa??es referentes ? idade, ao
g?nero dos pacientes e aos dados laboratoriais como: leucometria, an?lise
citomorfol?gica, contagem de plaquetas e determina??o da hemoglobina. Os
resultados demonstraram 398 casos de doen?as linfoproliferativas cr?nicas B e 62
de DLPC de c?lula T. As doen?as linfoproliferativas B apresentaram a seguinte
distribui??o: 253 casos de leucemia linfoc?tica cr?nica (LLC), 42 casos de mieloma
m?ltiplo (MM), 37 casos de linfoma n?o Hodgkin em fase leuc?mica (LNH), 17
casos de leucemia pr?-linfoc?tica B (LPL-B), 15 casos de linfoma de c?lulas do
manto (LCM), 12 casos de leucemia de c?lulas plasm?ticas (LCP), 9 casos de
linfoma de Burkitt (Linf B), 8 casos de leucemia de c?lulas vilosas (LCV), 3 casos de
linfoma espl?nico de c?lulas vilosas (LECV), um caso de linfoma folicular (LF) e um
de macroglobulinemia de Waldenstr?n (MW). As doen?as de origem T/NK foram:
23 casos de linfoma de c?lulas T perif?ricas (LCTP), 14 casos de leucemia pr?linfoc?tica T (LPL-T), 10 casos de leucemia de grandes linf?citos T granulares (LGLT), 9 casos de leucemia de c?lulas T do adulto (LCTA), 5 casos de S?ndrome de
Sezary (SS) e um caso de leucemia de grandes linf?citos NK granulares (LGL-NK).
Em conclus?o, o uso do painel de anticorpos monoclonais combinado ? an?lise
citomorfol?gica cuidadosa mostrou-se essencial no diagn?stico e classifica??o
imune das doen?as linfoproliferativas cr?nicas. O presente estudo foi aprovado pelo
CEP HUOL sob n?mero 356/09
|
39 |
Emprego da citometria de fluxo na avalia??o do perfil imunofenot?pico de pacientes com leucemia linfoc?tica cr?nicaLopes, Maria Cleide de Araujo 24 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:16:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MariaCAL_DISSERT.pdf: 1577232 bytes, checksum: 21520a348f865554e71416a87d0342f6 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-24 / Chronic lymphocytic leukemia (B-CLL) is a clonal proliferation of mature B lymphocytes
characterized by indolent clinical course. Biologically this clonallity is characterized by low
expression of surface immunoglobulin (sIg) with restriction to a single immunoglobulin light
chain associated with high expression of CD5 antigen and positivity to B cell antigens
lymphocytes such as CD19, CD20 and CD23 and negativity to FMC7. The immunological
profile and morphological analysis of lymphoid cells are the main means for the differential
diagnosis of B-CLL from other chronic lymphoproliferative diseases. The aim of this study
was to evaluate the expression pattern of a variety of membrane antigens in leukemic cells
originating from patients with B-CLL. In this study, peripheral blood samples from 80
patients with B-CLL were analyzed by multiparametric flow cytometry in addition to routine
hematologic exams, using a panel of monoclonal antibodies (MoAb): CD45/CD14,
CD3/CD19/CD45, CD4/CD8 / CD3, CD20/CD5/CD3, CD3/CD16-56/CD45, CD2/CD7,
FMC7/CD23, CD103/CD22/CD20, HLADR/CD38, CD10/CD19, CD1a, CD11b and also
IgM/gD, kappa and lambda immunoglobulin light chains for the detection of surface
immunoglobulin and clonal restriction for immunoglobulin light chain. The Hematological
data were obtained from the hematological analyzer and cytomorphological analysis in blood
film stained by Leishmann. The study samples consisted of 45 men and 35 women, ages
ranging from 55 to 84 years (mean 65 years). Complete white blood count showed count
ranging from 10.0 to 42.0 x 109/l. (mean 50.0 x 109/l) and lymphocytes count greater than 5.0
x 109/l in all cases. The neoplastic cells displayed B-CLL phenotype
(CD5+/CD19+/CD20+/HLADR+/CD23+) in the vast majority of the cases, associated to
failed to stain for T cell markers (CD1a, CD2, CD4, CD3, CD7, CD8), CD103, CD14 and
FMC7. Leukemic cells of most patients also expressed low intensity of IgM and IgD with
restricted kappa light chain, in most cases (59,7%). This observation highlights the
importance of immunophenotyping for correct diagnosis of chronic lymphoproliferative
syndromes and the panel of MoAb used was sufficient for diagnostic confirmation of B-CLL / A leucemia linfoc?tica cr?nica (LLC-B) ? uma prolifera??o clonal de linf?citos B maduros
caracterizada por curso cl?nico indolente. Biologicamente esta clonalidade ? caracterizada
pela baixa express?o de imunoglobulina de superf?cie (sIg) com restri??o a uma ?nica cadeia
leve de imunoglobulina, associada a alta express?o do ant?geno CD5 e positividade a
ant?genos relacionados a linf?citos B tais como: CD19, CD20 e CD23 e negatividade ao
FMC7. O perfil imunol?gico e a an?lise morfol?gica das c?lulas linf?ides s?o os principais
meios para o diagn?stico diferencial LLC-B de outras doen?as linfoproliferativas cr?nicas. O
objetivo deste estudo foi avaliar o padr?o de express?o de uma variedade de ant?genos de
membrana em c?lulas leuc?micas procedentes de pacientes com LLC-B. No presente estudo,
amostras de sangue perif?rico de 80 pacientes com LLC-B foram analisados por citometria de
fluxo multiparam?trica juntamente com an?lises hematol?gicas de rotina, com um painel de
anticorpos monoclonais (AcMo): CD45/CD14, CD3/CD19/CD45, CD4/CD8/CD3,
CD20/CD5/CD3, CD3/CD16-56/CD45, CD2/CD7, FMC7/CD23, CD103/CD22/CD20,
HLADR/CD38, CD10/CD19, CD1a, CD11b al?m de IgM/gD, e cadeias leves das
imunoglobulinas kappa e lambda visando a detec??o sIg e do perfil de restri??o clonal das
cadeia leves das imunoglobulinas. Os dados hematol?gicos foram obtidos a partir do
analisador hematol?gico e as an?lises citomorfologicas em distens?o sangu?nea coradas pelo
Leishmann. As amostras deste estudo foram procedentes de 45 homens e 35 mulheres, com
idade variando entre 55 e 84 anos (m?dia de 65 anos). O hemograma revelou contagem total
de c?lulas branca variando de 10,0-42,0 x 109/l. (m?dia de 50,0 x 109/l) e contagem de
linf?citos superior a 5,0 x 109/l em todos os casos. As c?lulas neopl?sicas demonstraram um
fen?tipo caracter?stico para LLC-B (CD5+/CD19+/CD20+/HLADR+/CD23+) na maioria dos
casos, associados ? aus?ncia de express?o para marcadores de c?lulas T (CD1a, CD2, CD4,
CD3, CD7, CD8), CD103, CD14 e FMC7. As c?lulas leuc?micas da maioria dos pacientes
expressaram tamb?m IgM e IgD de baixa intensidade com predom?nio da restri??o da cadeia
leve kappa, na maioria dos casos (59,7%). A presente observa??o destaca a import?ncia da
imunofenotipagem para o correto diagn?stico das s?ndromes linfoproliferativas cr?nicas e
sendo o painel de AcMo utilizado capaz de estabelecer a confirma??o diagn?stica da B-CLL
|
40 |
Avalia??o dos marcadores celulares por citometria de fluxo nos portadores de leucemia mieloide aguda atendidos no Hemocentro do Rio Grande do Norte-HemonorteVasconcelos, Roberto Chaves de 24 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
RobertoCV_DISSERT.pdf: 2201581 bytes, checksum: a5ed04f6ae5794f328192fe513bdf03f (MD5)
Previous issue date: 2010-02-24 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The acute myeloid leukemia (AML) is a disease in which malignant myeloblasts
expand, build up and suppress normal hematopoietic activity would represent a
major diagnostic challenge. With the advent of immunophenotyping by flow
cytometry, the diagnosis of these tumors have become more faithful, facilitating the
treatment and monitoring of patients. The objectives of this study: diagnosis and
classification of AML based on immunophenotyping by flow cytometry with a panel of
AcMo specific for acute leukemias, set the frequency of AML in samples from
patients with acute leukemias sent to the Department of Hematology Blood Center of
Rio Grande do Norte - HEMONORTE, establish standards of antigen expression for
different subtypes of acute leukemia and its correlation with the newly diagnosed
cases refractory to treatment and recurrence of the disease, standardization of
methods for detection and labeling of surface antigens by flow cytometry and
intracytoplasmic flow, and observe the frequency of acute leukemia with aberrant
phenotypes rare. During the study, 351 were diagnosed acute leukemia, and 179
(51%) classified as AML and 172 (49%) and ALL, which were excluded from the
present work. Of the 179 AML, 92 (51.4%) were female and 87 (48.6%) were male,
with ages ranging from 3 to 95 years of ag, with higher incidence in individuals in the
age group of 41 to 65. Splenomegaly was the clinical finding more present, a total of
147 cases (82.1%), followed by hepatomegaly present in 132 cases (73.7%). The
hemorrhagic events were observed in 55 cases (30.7%). Lymphadenopathy in turn
was detected in 20 of 179 cases (11.2%). In order to classify subtypes of AML, we
used a large panel of monoclonal antibodies, obtaining the following results: AML
M0, 02 (1.1%) AML M1, 40 (22.3) AML M2, 60 (33.5) AML M3, 22 (12.3%) AML M4,
10 (5.6) AML M5, 13 (7.3%) AML M6 06 (3.4%) and AML M7 01 (0.6%). We
observed some cases with aberrant expression of some antigens such as CD7, CD4,
CD19, CD3, CD5 and TdT, CD 7 was present in 30 (16.8%), CD4 in 5 (2.8%), the CD
3 in 5 (2.8%), the CD19 in 3 (1.7%), the CD5 in 3 (1.7%) and TDT was in 7 (3.9%)
cases of AML .the CD8 and CD79a was present in only a 1 case. / A Leucemia Miel?ide Aguda (LMA) ? uma doen?a maligna em que os mieloblastos
expandem-se, acumulam-se e suprimem a atividade hematopo?tica normal,
constituindo um grande desafio diagn?stico. Com o advento da imunofenotipagem
por citometria de fluxo, o diagn?stico dessas neoplasias se tornaram mais fi?is,
facilitando o tratamento e o acompanhamento dos pacientes. Foram objetivos deste
estudo: diagnosticar e classificar as LMA com base na imunofenotipagem por
citometria de fluxo, com um painel de AcMo espec?fico para leucemias agudas;
estabelecer a frequ?ncia de LMA nas amostras de pacientes com leucemias agudas
encaminhadas ao Departamento de Hematologia do Hemocentro do Rio Grande do
Norte HEMONORTE; estabelecer padr?es de express?o antig?nica para os
diversos subtipos de leucemias agudas e a sua correla??o com os casos rec?m
diagnosticados, refrat?rios ao tratamento e recorr?ncia da doen?a; padroniza??o dos
m?todos de detec??o e marca??o de ant?genos de superf?cie e intracitoplasm?tico
por citometria de fluxo; e observar a freq??ncia de leucemias agudas com fen?tipos
aberrantes raros. Durante o estudo, foram diagnosticados 351 leucemias agudas,
sendo 179 (51%) classificadas como LMA e 172 (49%) como LLA, as quais foram
exclu?das do presente trabalho. Das 179 LMA, 92 (51,4%) eram do sexo feminino e
87 (48,6%) do sexo masculino, com faixa et?ria variando de 3 a 95 anos de idade,
com maior incid?ncia em indiv?duos na faixa et?ria de 41 a 65 anos. A
esplenomegalia foi o achado cl?nico mais presente, perfazendo um total de 147
casos (82,1%), seguida da hepatomegalia presente em 132 casos (73,7%). Os
fen?menos hemorragicos foram observado em 55 casos ( 30,7%). A linfoadenopatia
por sua vez foi constatada em 20 dos 179 casos (11,2%). Para classifica??o dos
subtipos de LMA foi utilizado um painel amplo de anticorpos monoclonais, obtendo
os seguintes resultados: LMA M0, 02 (1.1%) LMA M1, 40 (22.3) LMA M2, 60 (33.5)
LMA M3, 22 (12.3%) LMA M4, 10 (5.6) LMA M5, 13 (7.3%) LMA M6 06 (3.4%) e
LMA M7 01 (0.6%). Foram observados alguns casos com express?o aberrante de
alguns ant?genos tais como CD7, CD4, CD19, CD3, CD5 e TdT, O CD7 esteve
presente em 30 (16,8%) , o CD4 em 5 (2,8%), o CD 3 em 5 (2,8%), o CD19 em 3
(1,7%), o CD5 em 3 (1,7%) e o TDT esteve em 7 (3,9%) casos de LMA
diagnosticados.O CD8 e o CD79a esteve presente em apenas um 1 caso.
|
Page generated in 0.0947 seconds