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Efetividade de uma intervenção ergonômica na postura, dor e desconforto de trabalhadores de escritório : ensaio randomizado por cluster e controladoBarros, Fernanda Cabegi de 25 February 2016 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-09-26T18:37:01Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Background: Office work is associated with prolonged awkward postures, overloading
body structures when associated with improper ergonomic conditions, and may be
associated with musculoskeletal disorders. Effective ergonomic interventions for reducing biomechanical exposure are not documented. Therefore it is necessary to
identify effective preventive measures, using objective measurements of occupational
exposure, for controlling and preventing these disorders. Objective: This study aimed to
evaluate the effectiveness of an ergonomic intervention by a cluster randomized and
controlled design using objective measures to evaluate head, cervical spine, thoracic
spine and shoulders postures during work, perceived discomfort and musculoskeletal
pain, among office workers. Methods: Sixty one administrative employees were
evaluated at a university sector where 95 employees work. The allocation of subjects to
the groups was performed by cluster randomization. The clusters was the rooms in
which the subjects work. Thus, two groups (experimental group [EG; n = 31] and
control group [CG; n = 30]) were compared before (T1) and 30 minutes (T2) after the
application of the intervention. Assessment of perceived discomfort, musculoskeletal
pain and postures of the head, cervical spine, thoracic spine and shoulders, and in
addition, photos were taken for both groups at T1 and T2 was held. The EG received a
workstation ergonomic intervention since the CG took a 15-minute break, but received
no intervention in the workplace. Kolmogorov-Smirnov test were used to test the data
distribution and Levene test for homogeneity of variances between groups. Then, a
linear mixed model analysis was performed to compare groups at the two assessments.
Mann Whitney test was applied to compare the groups for discomfort, pain and the final
score of the ROSA. The data were analyzed using SPSS (version 22.0) and the
significance level was set at 5%. The photos were analyzed descriptively and were also
punctuated using the ROSA tool. Results: A significant interaction between group and
time was found only for shoulders. The EG presented an arm lowering regarding the
elevation on T2, on P90 it lowered 8,81º and 8.46, on right and left shoulders,
respectively, since the CG had similar values in T1 and T2, with the P90 raising 0,88º
and 1,97º on the right and left shoulders. For the upper back was found a significant
difference in relation to time, showing a reduction on flexion in both groups at T2. The
head and neck postures were similar between the time in both groups. On T2, the EG
showed a significant reduction on perceived discomfort (2.2 mm), and pain on neck
(0.07 points), shoulders (0.16 points) and upper back (0.32 points) regions; and for CG
there was an increase of the same variables (0.72, 1.73, 0.82 mm and 1.06 points,
respectively). Conclusion: The furniture adjustment was important to reduce the
exposure of shoulders and perceived discomfort and pain referred to neck, shoulders
and upper back areas. The pause was beneficial to improve superior trunk posture,
probably due to postural changes. These results highlight the importance of using
objective measures to evaluate the effectiveness of ergonomics interventions. / Contextualização: O trabalho de escritório implica ao trabalhador tempo prolongado na postura sentada, gerando sobrecarga quando associado a condições ergonômicas inadequadas, podendo causar distúrbios musculoesqueléticos. Intervenções ergonômicas efetivas para redução da exposição biomecânica ainda não estão documentadas. Portanto é necessário identificar medidas preventivas efetivas, utilizando medidas
objetivas da exposição no trabalho, para prevenção e controle destes distúrbios. Objetivo: Este estudo teve por objetivo avaliar a efetividade de uma intervenção ergonômica randomizada por cluster e controlada utilizando medidas objetivas de avaliação das posturas da cabeça, coluna cervical, coluna torácica e ombros durante o trabalho, desconforto percebido e dor musculoesquelética em trabalhadores de
escritório. Método: Foram avaliados 61 trabalhadores administrativos de uma universidade, em uma secretaria na qual trabalham 95 funcionários. A alocação dos sujeitos aos grupos foi realizada de forma aleatorizada por cluster. A unidade de agrupamento (cluster) foram as salas nas quais os sujeitos trabalhavam. Desta forma, dois grupos (grupo experimental [GE; n=31] e grupo controle [GC; n=30]) foram
comparados antes (T1) e 30 minutos após (T2) a aplicação da intervenção. Foi realizada avaliação do desconforto percebido, dor musculoesquelética e posturas da cabeça, coluna cervical, coluna torácica e ombros, além da realização de fotos de ambos os grupos em T1 e T2 para aplicação do instrumento Rapid Office Strain Assessement (ROSA). O GE recebeu uma intervenção ergonômica nos postos de trabalho, já o GC realizou uma pausa de 15 minutos, mas não recebeu nenhuma intervenção no posto de trabalho. O modelo linear misto foi utilizado para comparar os grupos e os tempos. Para testar a diferença entre os grupos em relação à dor, desconforto e pontuação final do ROSA foi aplicado o teste Mann Whitney. Os dados foram analisados utilizando o programa SPSS (versão 22.0) e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foi encontrada interação significativa entre grupo e tempo apenas para a postura dos
ombros. O GE apresentou redução na elevação dos ombros, sendo que no percentil 90 o ombro direito e esquerdo reduziram 8,8º e 8,5o, respectivamente, já o GC apresentou valores semelhantes em T1 e T2, com um aumento de 0,9º e 2º para os ombros direito e esquerdo no percentil 90. Para o tronco superior, houve diferença significativa em relação ao tempo, com redução da flexão de tronco superior em ambos os grupos. As posturas de cabeça e cervical foram semelhantes entre os tempos em ambos os grupos.
O GE apresentou redução significativa do desconforto percebido (22 mm) e da dor no pescoço (0,07 pontos), ombros (0,16 pontos) e parte superior das costas (0,32 pontos); já para o GC houve um aumento das mesmas variáveis (0,72 mm; 1,73; 0,82 e 1,06 pontos, respectivamente). Conclusão: A intervenção ergonômica reduziu a exposição dos ombros, o desconforto percebido e a dor no pescoço, ombros e parte superior das costas. A pausa foi benéfica para melhorar a postura de tronco superior, provavelmente
devido à variação postural. Estes resultados destacam também a importância e necessidade do uso de medidas objetivas para avaliar a eficácia das intervenções ergonômicas.
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Bias and Precision in Biomechanical Exposure Assessment : Making the Most of our MethodsJackson, Jennie A January 2017 (has links)
Background: Insufficient exposure assessment is a suggested contributing factor to the current lack of clearly characterised relationships between occupational biomechanical risk factors and musculoskeletal disorders. Minimal attention has been paid to the potential bias of measurement tools from expected true values (i.e. accuracy) or between measurement tools, and empirical data on the magnitudes of variance contributed by methodological factors for measurement tool precision are lacking. Aim: The aim of this thesis was to quantify aspects of bias and precision in three commonly employed biomechanical risk factor assessment tools - inclinometry, observation, and electromyography (EMG) - and provide recommendations guiding their use. Methods: Upper arm elevation angles (UAEAs) were assessed using inclinometers (INC) and by computer-based posture-matching observation, and bias relative to true angles was calculated. Calibration models were developed for INC data, and their efficacy in correcting measurement bias was evaluated. The total variance of trapezius and erector spinae (ES) EMG recordings during cyclic occupational work was partitioned into biological and methodological sources, including the variance uniquely attributable to sub-maximal normalisation. Using algorithms to estimate the precision of a group mean, the efficacy of different trapezius EMG study designs was evaluated. Using precision criteria, the efficacy of different normalisation methods was assessed for ES EMG recordings. Results and Discussion: Inclinometer measured UAEAs were biased from true angles, with increasing bias at higher angles. In contrast, computer based posture-matching observations were not biased from true angles. Calibration models proved effective at minimizing INC data bias. The dispersion of estimates between- and within- observers at any given set angle underlined the importance of repeated observations when estimating UAEAs. For EMG, a unique but relatively small component of the total variance was attributable to the methodological process of normalisation. Performing three repeats of the trapezius EMG normalisation task proved optimal at minimizing variance for one-day EMG studies, while two repeats sufficed for multi-day EMG studies. A prone normalisation task proved superior for maximizing normalised lumbar ES EMG precision. Conclusion: Key aspects of measurement tool accuracy, bias between tools, and tool precision were quantified, and recommendations were made to guide future research study design.
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Working conditions and musculoskeletal disorders in flight baggage handlingBergsten, Eva L January 2017 (has links)
Introduction: Baggage handling is considered to be a heavy manual handling job including biomechanical exposures suspected of increasing the risk for musculoskeletal disorders. Aims: To document low back pain (LBP), shoulder pain (SP), and physical and psychosocial factors in baggage handlers, and to evaluate the implementation of an ergonomic intervention aiming to increase the use of loading assist devices. Methods: A questionnaire was utilized to characterize pain and psychosocial work conditions in 525 baggage handlers. The postures of 55 baggage handlers during 114 shifts were measured using inclinometry, half shift video-recordings were made for subsequent task analysis, and the number of aircraft handled was registered. Associations for psychosocial and biomechanical exposures with pain were assessed using regression analyses. An ergonomic intervention was implemented and evaluated using questionnaires and repeated interviews. Feasibility, intermediate outcomes, barriers and facilitators were assessed. Results: The prevalence rates of reported LBP and SP were 70% and 60%, respectively. Pain interfering with work (LBP - 30% and SP - 18%) and high pain intensity (LBP - 34% and SP - 28%) were associated with poor psychosocial working conditions. Extreme postures with arms elevated >60° occurred for 6.4% of the total time, and in trunk flexion >60° for 2.1% total time. In contrast, 71% of the total time was spent in a neutral trunk posture. The 90th percentile trunk forward flexion was 34.1°. Daily shoulder pain increased in approximately one-third of all shifts and was positively associated with extreme work posture and the number of aircraft handled; this association was modified by influence and support. The intervention was delivered as planned, and dose received and satisfaction were rated as high. Motivated trainees facilitated implementation while lack of manager support, opportunities to observe and practice behaviors, follow-up activities, staff reduction, and job insecurity were barriers. Conclusion: The high prevalence rates of LBP and SP in baggage handlers were associated with psychosocial exposures, and daily shoulder pain was associated with higher biomechanical exposure. Barriers to implementation can be minimized by recruiting motivated trainees, securing strong organizational support, and carrying out follow-up activities.
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Análise ergonômica do trabalho de catadores de materiais recicláveisAraújo, Nívia Cecília Kruta de 24 February 2017 (has links)
Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-23T18:38:29Z
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Previous issue date: 2017-02-24 / Não recebi financiamento / With population and industry growth, increased consumption of disposable materials, the activity of the recyclable material collectors has become indispensable to society. The work process of recyclable material collectors involves two steps, the first is the collection of material on the city streets, with the help of bags, cart collection and cooperative trucks and the second is performed at cooperative, sorting and selection of materials collected in the street. This research will consist of three phases, the objectives of which are respectively: Characterize two samples of collectors of recyclable materials regarding the sociodemographic, clinical and psychosocial profile; to verify if there is biomechanical risk and differences in two methods of sorting recyclable materials, one performed on fixed work surface and the other with the aid of conveyor belts, through inclinometry; and to compare the movement of dragging the bag on the floor and to pull the bag with the aid of a cart regarding peak force and muscular electric activity in the dominant upper limb. In the first study, 61 collectors answered the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ); Roland Morris Questionnaire related to low back pain (RMQ); Work Ability Index (WAI); Job Content Questionnaire (JCQ); International Physical Activity Questionnaire (IPAQ); Fagerström Tolerance Questionnaire, which investigates nicotine addiction and the AUDIT questionnaire that investigates alcohol dependence. The second study of the research quantified the postures and velocities of the head, upper back and shoulders adopted by 40 collectors during the sorting process of recyclable materials and analyzed if there was a difference between measurements of two populations of collectors in different sorting processes, one on fixed work surface and another on production line with conveyors belts and the third study of the research consisted of a simulation at the cooperative of recycling, in which the activity of pulling the bag containing recyclable material already selected with and without the aid of a platform cart was compared with the purpose of measuring and comparing the electrical activity of the upper limb muscles and measure the peak of force exerted to pull the bag with a digital dynamometer in 15 collectors. The results of study 1 showed that the collectors studied have the following profile: they are women, young, with low schooling, high consumption of tobacco and alcohol and high turnover in this type of work; report low rates of absenteeism and work-ralated accidents; have good or excellent ability to work; reported to perform a high level of physical activity and present a high prevalence of musculoskeletal disorders and arterial hypertension. The results of study 2 were that, considering the peak of exposure (P90), the means of flexion of the head and upper back and the elevation of the shoulders were, respectively, 40 °, 30 ° and 45 °. In relation to the movements, the velocities identified in P90 were 63.6 ° / s; 55 ° / s and 140 ° / s for the head, upper back and shoulders, respectively. There was a significant difference between the groups for the velocity of movements in all the evaluated regions and percentiles, indicating greater exposure in the fixed work surface. The results of study 3 showed that the use of the cart reduced the force required in the manual material handling, but increased muscle activation. These results indicate that the use of this device may not be advantageous in reducing biomechanical overload. / Com o crescimento populacional, o crescimento da indústria e o aumento do consumo de materiais descartáveis, a atividade dos catadores de materiais recicláveis se tornou indispensável para a sociedade. O processo de trabalho dos catadores envolve duas etapas principais, a primeira é a coleta do material nas ruas da cidade, com o auxílio dos bags (sacos para coleta de material reciclável) e dos caminhões da cooperativa e a segunda etapa, que é realizada na cooperativa, é a triagem e seleção dos materiais coletados na rua. Esta pesquisa é composta por três estudos, cujos objetivos são: caracterizar duas amostras de catadores quanto ao perfil sociodemográfico, clínico e psicossocial; verificar se existe risco biomecânico e diferenças entre dois métodos de triagem de materiais recicláveis, um realizado em superfície fixa de trabalho e outro com o auxílio de esteiras, por meio da inclinometria; e comparar o movimento de arrastar o bag no chão e puxar o bag com o auxílio de um carrinho de plataforma quanto ao pico de força e atividade elétrica muscular no membro superior dominante. No primeiro estudo foram entrevistados 61 catadores que responderam ao Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO); Questionário Roland Morris de incapacidade relacionada à dor lombar; Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT); Escala de Estresse no Trabalho (JCQ); Questionário sobre o nível de atividade física (IPAQ); Questionário sobre a dependência de nicotina (Fagerström) e de álcool (AUDIT). O segundo estudo da pesquisa, quantificou, por meio da inclinometria, as posturas e velocidades dos movimentos da cabeça, tronco superior e ombros adotados por 40 catadores durante o processo de triagem de materiais recicláveis e analisou se houve diferença entre as medidas de duas populações de catadores que utilizavam processos de triagem diferentes, um em superfície fixa de trabalho e outro em linha de produção com esteiras rolantes e o terceiro estudo da pesquisa consistiu em uma simulação nas Cooperativas de Reciclagem, em que foram comparadas as atividades de puxar o bag contendo material reciclável já selecionado com e sem a ajuda de um carrinho de plataforma com a finalidade de mensurar e comparar a atividade elétrica dos músculos do membro superior dominante e medir o pico de força exercido para puxar o bag com um dinamômetro digital em 15 catadores. Os resultados do estudo 1 mostraram que os catadores estudados têm o seguinte perfil: são mulheres, jovens, com baixa escolaridade, alto consumo de tabaco e álcool e alta rotatividade neste tipo de trabalho; relatam baixos índices de afastamentos e acidentes de trabalho; possuem boa ou ótima capacidade para o trabalho; relatam realizar alto nível de atividade física e apresentam alta prevalência de distúrbios musculoesqueléticos e hipertensão arterial. Os resultados do estudo 2 foram que considerando o pico de exposição (P90), as médias de flexão da cabeça e tronco superior e a elevação dos ombros, foram respectivamente, 40°, 30° e 45°. Em relação aos movimentos, as velocidades identificadas no P90 foram de 63,6°/s; 55°/s e 140°/s para a cabeça, tronco e ombros, respectivamente. Houve diferença significante entre os grupos para a velocidade dos movimentos em todas as regiões avaliadas e percentis, indicando maior exposição na triagem em superfície fixa de trabalho. Os resultados do estudo 3 mostraram que o uso do carrinho reduziu a força necessária no manuseio das cargas, entretanto aumentou a ativação muscular. Estes resultados indicam que o uso deste dispositivo pode não ser vantajoso para reduzir a sobrecarga biomecânica.
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Avaliação dos fatores de risco biomecânicos presentes na atividade ocupacional de eletricistasCastro, Cristiane Shinohara Moriguchi de 24 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-24 / Universidade Federal de Minas Gerais / Electrical energy is an essential good that may affect people s life and the economy. Overhead line workers and construction electricians are the workers responsible for the availability of this good. To perform their occupational tasks these workers are exposed to fatal accidents and musculoskeletal overload. Although of high rates of accidents and musculoskeletal injuries among these workers, few studies evaluated the presence of risk factors in the occupational settings of line workers and electricians. In this sense, it is necessary to identify the risk factors in the electricians activities (Study 1), quantify the exposure using valid direct methods (Study 2, 3 and 5) and verify the importance of the found results for clinical applications (Study 4 and 5). Study 1 was developed to determine the prevalence of musculoskeletal symptoms among line workers and to identify the risk factors for musculoskeletal disorders. The results of this study showed postural overload and high prevalence of musculoskeletal symptoms at shoulders and neck. Based on these results, Study 2 was purposed to quantify the postural overload in the five main tasks performed by line workers. Loading and unloading the ladder on the vehicle support was deeply investigated by means of posture and force measurements in Study 3, due its higher frequency in line workers schedule. Postures and movements were recorded by four inclinometer sensors at a sampling rate of 20Hz. Inclinometer sensors were previously calibrated and them attached at workers head, upper back and right and left upper arms. Study 2 and 3 identified that line workers are exposed to shoulder and neck awkward postures during all evaluated tasks. However, both studies were performed in simulated settings. By this way, Study 4 was developed to verify if the postures recorded in the simulated conditions are representative of the posture recorded in occupational environment. The results of Study 4 showed that whether the tasks are possible to be reproduced in simulated conditions the postural overload is representative of occupational overload. Besides the representativeness, Study 5 focused the comparison between posture exposure among Brazilian and Norwegian electricians to verify whether the same job type evaluated by the same method under the same procedures would present the same overload disregard the culture differences. The results of this study would allow inferring about external validity of the recordings. According to the found results, Brazilian and Norwegian posture exposure is similar. The results of Study 5 also indicated the high postural overload that these workers are submitted. Therefore, the present thesis showed the need for ergonomic interventions to reduce biomechanical risk factors presented at electricians work activity and the representativeness of the found results to occupational environmental conditions and to other populations. / A disponibilidade de energia elétrica é um serviço básico que afeta diretamente a vida e a economia da população. Para a manutenção deste serviço, eletricistas das empresas de distribuição de energia e eletricistas de construção são expostos aos riscos de acidentes fatais e à alta sobrecarga musculoesquelética. Apesar do reconhecimento dos altos índices de acidentes e de lesões musculoesqueléticas nestes trabalhadores, poucos estudos que avaliam a exposição destes sujeitos aos fatores de risco presentes no ambiente ocupacional estão disponíveis na literatura. Neste sentido, é necessário conhecer os fatores de risco presentes na atividade ocupacional (Estudo 1), quantificá-los por medidas diretas válidas (Estudos 2, 3 e 5) e verificar a importância dos resultados encontrados para a prática clínica (Estudos 4 e 5). O Estudo 1 foi desenvolvido para determinar a prevalência de sintomas musculoesqueléticos em eletricistas de distribuição e identificar os fatores de risco para desordens musculoesqueléticas presentes nas atividades mais freqüentemente desenvolvidas por estes. Os resultados deste estudo mostraram alta prevalência de sintomas musculoesqueléticos em ombros e cervical associados à alta sobrecarga postural, identificada por observação. Com base nestes resultados foi proposto o Estudo 2 para quantificar a sobrecarga postural a que estes trabalhadores estão submetidos durante cinco das atividades freqüentemente realizadas. Maior detalhamento da atividade de remoção e reposição da escada foi realizado no Estudo 3, que envolveu, além do registro postural, a medida da força e esforço requeridos. As posturas e movimentos da cabeça, tronco superior, cervical e ombros direito e esquerdo foram registrados por inclinometria por meio de 4 transdutores previamente calibrados e fixos na cabeça, tronco superior e braços direito e esquerdo, respectivamente. Os Estudos 2 e 3 identificaram a exposição dos eletricistas de distribuição a posturas inadequadas para ombros e cervical nas atividades avaliadas. No entanto, como estes dois estudos foram realizados em ambiente simulado, foi realizado o Estudo 4, para verificar a representatividade destes resultados encontrados em ambiente simulado quando comparados ao registro realizado em ambiente ocupacional real. Os resultados do Estudo 4 mostraram que as atividades desenvolvidas em ambiente simulado podem apresentar a mesma sobrecarga postural do ambiente ocupacional desde que a atividade possa ser simulada. Além da representatividade, no Estudo 5 foi realizada a comparação da exposição postural entre eletricistas de construção Brasileiros e Noruegueses, para verificar se o mesmo tipo de trabalho, avaliado pelo mesmo instrumento a partir dos mesmos procedimentos, indicam a mesma exposição independente da cultura, o que permite inferir sobre a validade externa dos resultados encontrados. De acordo com os resultados encontrados, a exposição de eletricistas Brasileiros e Noruegueses é similar. Os resultados do Estudo 5 também indicam a alta sobrecarga postural a que os eletricistas de construção estão expostos. Portanto, a presente tese revelou a necessidade de intervenções ergonômicas para redução dos fatores de riscos biomecânicos presentes na atividade de eletricistas e a representatividade dos resultados encontrados para situações ocupacionais reais e para outras populações.
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Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho: avaliação da exposição ocupacional por meio de inclinometria e revisão sistemática sobre biomarcadores inflamatóriosFaturi, Fernanda Maria 28 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-28 / Background: Work-Related Musculoskeletal Disorders (WMSDs) are associated with biomechanical and psychosocial risk factors. Accurate assessment of exposure at work by means of direct measurement equipment allows risk factors identification. Selfreported questionnaires and inflammatory biomarkers can also be applied in this context. Therefore, two studies were conducted aiming to understand these aspects. Objectives: Study 1 aimed to describe the biomechanical exposure of the lumbar spine and shoulders in industrial workers and to correlate biomechanical and psychosocial aspects with functional and clinical indicators. Study 2 aimed to determine whether inflammatory biomarkers are altered in individuals with WMSD performing occupational activities or simulated tasks in the laboratory by means of a systematic literature review. Methods: In study 1 twenty eight male workers were evaluated by questionnaires related to musculoskeletal symptoms, disability and workplace stress. Inclinometers (Logger Tecknologi, Åkarp, Sweden) were used to assess the postures at work. In Study 2, a survey was conducted in the electronic databases including Medline, Science Direct, Web of Science, Scopus and CINAHL. The last survey was conducted in May 2013. Studies that investigated the relationship between inflammatory markers and WMSD in individuals who performed work activities or simulated tasks were selected. There were no restrictions regarding the language and date of publication. Results: Study 1 showed that workers showed slight flexion of the lumbar spine. The elevation of the shoulders reached values above 90° in less than 4% of the work time. The lunch break showed lower lumbar spine and shoulders angular velocity. Significant correlations were found between time in flexion greater than 15 and symptoms in the lumbar spine in the last 12 months, lumbar inclination and social support, velocity and shoulder symptoms in the last 12 months and control and shoulder symptoms. Active workers had higher proportion of shoulder symptoms in the past 12 months and workers with low strain sought health care for symptoms in the shoulders more often. In Study 2 the electronic search yielded 410 studies, of which nine met the inclusion criteria, five quasi-experimental and four observational. No experimental study was found. Four studies were considered high and five low methodological quality. Interleukin 6 was evaluated in eight studies, TNFα in six studies, interleukin1β in four studies, C-reactive protein in three studies and interleukins 8 and 10 in two studies. Thirteen other inflammatory markers were found in only one study each. Conclusion: Exposure of workers to postural risk factors were described. The angular velocity differentiate exposure of work and rest. Correlation between biomechanical, psychosocial and clinical factors were found. Psychosocial factors may interfere with the biomechanical exposure. In relation to inflammatory biomarkers, the level of evidence obtained was inconclusive because the results were inconsistent between studies. Standardization of measures and methodological improvements are strongly recommended. / Contextualização: As Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) são associados a fatores de risco biomecânicos e psicossociais. A avaliação precisa da exposição no trabalho por meio de equipamentos de medida direta permite identificar os fatores de risco. Questionários auto-aplicáveis e biomarcadores inflamatórios também podem ser aplicados neste contexto. Diante disso, foram realizados dois estudos visando compreender estes aspectos. Objetivos: O Estudo 1 teve por objetivo descrever a exposição biomecânica da coluna lombar e ombros em trabalhadores de uma indústria de alumínio e correlacionar aspectos biomecânicos e psicossociais com indicadores clínicos e funcionais. O Estudo 2 teve por objetivo verificar se os biomarcadores inflamatórios estão alterados em indivíduos com LER/DORT que realizam atividades ocupacionais ou tarefas simuladas em laboratório por meio de uma revisão sistemática da literatura. Métodos: No estudo 1 foram avaliados 28 trabalhadores do sexo masculino por questionários referentes a sintomas musculoesqueléticos, incapacidade e estresse no trabalho. Inclinômetros (Logger Tecknologi, Åkarp, Sweden) foram utilizados para avaliar as posturas durante o trabalho. No Estudo 2 foi realizada uma pesquisa nas bases de dados eletrônicas Medline, Science Direct, Web of Science, Scopus e Cinahl. A última pesquisa foi realizada em maio de 2013. Foram selecionados estudos que investigaram a relação entre marcadores inflamatórios e LER/DORT em indivíduos que realizassem atividades ocupacionais ou tarefas simuladas. Não houve restrição em relação ao idioma e data de publicação. Resultados: O Estudo 1 mostrou que os trabalhadores apresentaram pequena flexão da coluna lombar. A elevação dos ombros atingiu valores superiores a 90º em menos que 4% do tempo. O intervalo de almoço apresentou menor velocidade angular para coluna lombar e ombros. Correlações significantes foram encontradas entre tempo em flexão maior que 15o e sintomas na coluna lombar nos últimos 12 meses, inclinação do tronco e apoio social, velocidade do ombro e sintomas nos últimos 12 meses e controle e sintomas do ombro. Trabalhadores ativos apresentaram maior proporção de sintomas no ombro nos últimos 12 meses e trabalhadores com baixo desgaste procuraram assistência à saúde por sintomas nos ombros com maior frequência. No Estudo 2 a busca eletrônica resultou em 410 estudos, dos quais nove atenderam aos critérios de inclusão, sendo cinco quase experimentais e quatro observacionais. Nenhum estudo experimental foi encontrado. Quatro estudos foram considerados de alta e cinco de baixa qualidade metodológica. A interleucina 6 foi avaliada em oito estudos, TNFα em seis estudos, interleucina1β em quatro estudos, proteína C reativa em três estudos e interleucinas 8 e 10 em dois estudos. Treze outros marcadores inflamatórios foram encontrados em apenas um estudo cada. Conclusão: A exposição dos trabalhadores aos fatores de risco posturais foi descrita. A velocidade angular permitiu diferenciar a exposição do trabalho e descanso. Houve correlação entre fatores biomecânicos, psicossociais e clínicos. Fatores psicossociais podem interferir na exposição biomecânica. Em relação aos biomarcadores inflamatórios, o nível de evidência obtido foi inconclusivo uma vez que os resultados foram inconsistentes entre os estudos. Padronização das medidas e cuidados metodológicos são fortemente recomendados.
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