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Análise para implantação de VMI numa empresa do ramo farmacêuticoAlcântara, Eunice January 2003 (has links)
Submitted by Cristiane Oliveira (cristiane.oliveira@fgv.br) on 2014-05-07T20:56:18Z
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Previous issue date: 2003 / Este documento demonstra os resultados obtidos da análise dos benefícios e aplicabilidade dos conceitos de VMI - Vendor Managed Inventory - para uma indústria farmacêutica específica. Objetiva identificar quais as características, justificativas, potencial e limitações da utilização de VMI. Para isso, revisão bibliográfica e levantamento de dados foi feita. As conclusões apresentam uma solução que depende do relacionamento entre a indústria farmacêutica e seus distribuidores.
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Grupos estratégicos: estudo da concorrência no setor farmacêutico brasileiro / Strategic Groups: analysis of the competition in the Brazilian pharmaceutical industryWeber, Wilson 15 March 2011 (has links)
Este trabalho foca os grupos estratégicos, que são, de certa forma, o resultado de uma análise estrutural realizada dentro de um setor. Até o começo dos anos 1970, era comum aceitar que as empresas de um setor de atividades eram afetadas pelas mesmas demandas e restrições ambientais e tinham de superar as mesmas barreiras de entrada. Era de se esperar que as empresas se assemelhassem. Naquela década, Hunt fez o primeiro estudo sobre grupos estratégicos e descobriu que as empresas de um setor eram impactadas em níveis diferentes pelas condições externas, tinham de superar barreiras de entrada diferentes e podiam seguir estratégias próprias. De acordo com essas descobertas, as empresas de um setor poderiam ser agrupadas com base em conjuntos de características distintivas. Para classificar as empresas de um setor em grupos, é exigida dos analistas uma boa compreensão do setor e dos concorrentes, o que nos leva às análises setorial e da concorrência, ambas intrinsecamente conectadas, mas sem uma ordem de precedência estabelecida entre elas. A análise da concorrência exige dos analistas a difícil tarefa de obter e interpretar uma grande variedade de informações sobre os concorrentes, como seus objetivos, seus pressupostos sobre si mesmos, sobre as outras empresas e o setor, suas estratégias, seus recursos e competências, e seus mercados-alvo. Em setores oligopolizados, como poucas empresas estão envolvidas, a análise pode ser um pouco mais fácil, mas em setores com concorrência perfeita ou concorrência monopolista o grande número de empresas pode tornar o processo muito complexo, difícil, caro e demorado. O conceito de grupos estratégicos oferece uma forma alternativa para simplificar o processo de análise, uma vez que permite agrupar empresas por conjuntos de características de forma a manter empresas relativamente semelhantes em um mesmo grupo. Ao fazer isso, a empresa que realiza a análise pode decidir quais grupos estão próximos o suficiente para merecer uma análise mais profunda, como grupo, ou pela seleção de empresas específicas, individualmente. Em muitos trabalhos acadêmicos, os grupos estratégicos foram obtidos utilizando-se procedimentos estatísticos, geralmente a análise de clusters. Optamos por uma abordagem distinta. Sem diminuir a importância das ferramentas estatísticas, incorporamos informações extraídas das análises setorial e da concorrência, utilizadas para confirmar ou contestar a precisão dos grupos definidos estatisticamente. Da mesma forma que não existe ordem de precedência entre as análises do setor e da concorrência, não há ordem de precedência entre o uso dessas análises e das ferramentas estatísticas. É possível classificar primeiramente as empresas estatisticamente, para facilitar a análise posterior da concorrência e do setor, ou analisar o setor e a concorrência para definição dos grupos, confrontando os resultados com dados estatísticos. Nessas análises, estão envolvidos elementos estatísticos e cognitivos, ambos sujeitos a vieses. Nos procedimentos estatísticos, há a arbitrariedade intrínseca na definição das variáveis, enquanto nos processos cognitivos há a influência de modelos mentais específicos na percepção dos analistas. A adoção de uma abordagem combinada, como fizemos neste trabalho, permite confirmar ou contestar os grupos obtidos por uma forma ou outra. Os fundamentos teóricos do trabalho estão baseados, principalmente, em uma revisão bibliográfica abrangente das análises da concorrência e setorial. As referências de campo foram antecedidas por um estudo abrangente do setor farmacêutico brasileiro e consistiram de um estudo de caso múltiplo das empresas brasileiras Aché e Eurofarma e da multinacional francesa Sanofi-Aventis, o qual forneceu subsídios para uma análise de aglomerados (K-médias). Ao confrontar os resultados estatísticos e as informações extraídas das análises do setor e da concorrência, foi possível detectar questões importantes para o ajuste dos agrupamentos e defender que a complementaridade entre os processos estatístico e cognitivo (incorporados nas análises da concorrência e do setor) é essencial para obtenção de grupos consistentes. / This work focuses on strategic groups, which are, to some extent, the result of a structure analysis within an industry. Until the early 1970s, common belief was that firms from an industry were affected by the same environmental demands and constraints and had to overcome the same entry barriers. Based on these considerations, firms operating in a same industry would resemble each other. In that decade, Hunt pioneered the research of strategic groups and found out that firms of an industry were impacted in different levels by external conditions, had to overcome different entry barriers and could, therefore, adopt different strategies. According to these findings, firms could be grouped based on sets of distinguishing characteristics. To classify the firms of an industry in groups, a good understanding of the industry and the competitors is required, which leads us to industry and competitor analyses, intrinsically connected, but with no precedence order established between them. A competitor analysis imposes on the analysts the difficult task of obtaining and interpreting a great variety of information regarding competitors, such as their goals, their assumptions about themselves, the other companies and the industry, their strategies, resources and competences, and target markets. In oligopolies, the analysis may be somewhat easier since few companies are involved, but in industries with perfect competition or monopolistic competition the large number of companies can make the process very complex, difficult, expensive and time consuming. The strategic groups\" concept offers an alternative way to simplify the analysis process, since it allows to group companies by sets of characteristics so that relatively similar companies are kept in a same group. By doing so, the company running the analysis can decide which groups are close enough to deserve a deeper analysis as a group or to sort out firms for an individual analysis. In many academic works, the strategic groups were obtained by using statistical procedures, cluster analysis mostly. In this work, we chose a distinct approach. Not diminishing the relevance of statistical tools, we incorporated information extracted from industry and competitor analyses and used them to confirm or contest the correctness of statistically defined groups. Similarly to the lack of precedence order established between industry and competitor analyses, there is no precedence order among these analyses and statistical tools. It is possible to first classify the companies statistically in order to facilitate a following competitor or industry analysis, or to make the industry and competitor analyses in order to define the groups, confronting the result with statistical data. In these analyses, cognitive and statistical elements are involved, both subject to biases. In statistical procedures, there is the intrinsic arbitrariness in the definition of the variables, while in cognitive processes there is the influence of specific mental models on the analysts\" perceptions. The adoption of a combined approach, which we chose in this work, allows confirming or contesting the groups obtained in one way or another. The theoretical underpinnings are mostly grounded in a comprehensive bibliographic review on competitor analysis, industry analysis and strategic groups. The field activities were introduced by a comprehensive survey of the Brazilian pharmaceutical industry, which consisted of a multiple case study of the Brazilian companies Aché and Eurofarma and the French multinational company Sanofi-Aventis and provided subsidies for a cluster analysis (K-means). By confronting statistical results and information extracted from the industry and competitor analyses, we were able to detect important issues to a fine-tune of groupings and defend that the complementarity between statistical and cognitive processes (embedded in competitor and industry analyses) is essential to obtain consistent groups.
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A critical assessment of brazil’s emerging pharmaceutical marketPalmer, Jiibril 08 November 2016 (has links)
Submitted by Daniele Santos (danielesantos.htl@gmail.com) on 2017-02-21T20:46:04Z
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Previous issue date: 2016-11-08 / Brazil has emerged as a leader in new sites selected for clinical trials, by offering a multitude of benefits to sponsors. Even though there are significant delays with regulatory timelines, it provides highly qualified investigators, low costs, a strong infrastructure, well-established ethical support, and high patient recruitment and adherence rates. However, in order to become a primary location for clinical trials, Brazil will have to streamline and improve regulatory processes and the current political and financial conditions. The study was conducted with consensus judgement and analysis of 15 experienced industry reviewers have provided informative descriptive data. The findings suggest areas in new clinical trial in which strategies for workflow and process development could improve efficiency of clinical development.
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O gerenciamento de pesquisas fármaco-clínicas no BrasilCosta, Sidney de Brito January 1988 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2000-07-07T00:00:00Z / The author reviews international and national literature on the subject, describes the several phasEs for the research and development of a new drug and critically analyses the management of such research. lhe author also d.scusses the positionlng of clinicaI pharmacology and pharmaceutical medicine in Brazil and another countries, pointing out lhe difilculties for performing and conducting lhe research, and proposes a new managerial approach for controlled clinicaI trials, using drugs. After a twelve-year period , from 1975 to 1987, acting in the several areas of the medicaI departament of some pharmaceutical industries, with more than 80% of this time devoted to the planning, implementation, monitoring, conclusion and publication of clinicaI trials, lhe author was responsible for the publication of 15 papers, having some kind of participatíon in at least 24 more clinicai studies already published and 31 to be published (attachment 3). The author, after a situation analusis, proposes a new method for the management of clinical research carried out in Brazil, in such a way that alI the steps needed for conduling such research are methodized, planned and evaluated accordingly, including the possibility of storing information for prompt retrieval at any time, so establishing a data bank for several types of information, íncluding those of public nature. / O autor realiza revisão da literatura internacional e nacional sobre o tema, descreve as várias fases de desenvolvimento de uma nova droga e faz uma análise crítica da si t uaç;ão do gerenciamento das pesquisas fármaco-clínicas. Discute as posições da Farmacologia Clínica e da Medicina da indústria farmacêutica no exterior e no Brasil. Aponta as dificuldades para realizações e controle destas pesquisas e propõe uma nova abordagem gerencial para as pesquisas fármaco-clínicas. Após um periodo de doze anos, de 1975 a 1987, atuando nos diversos setores do departamento médico-Científico, de algumas indústrias farmacêuticas, com mais de 80% deste período dedicado ao planejamento, implantação, monitorização, conclusão e publicação de pesquisas fármaco-clínicas. Responsável pela publicação de nada menos do que quinze (15) ensaios. Tendo participado em, pelo menos, outras 24 estudos publicados, e mais outros 31 ainda não publicados (anexo 3, neste espaço de tempo. O autor após uma análise da situação, vem propor um método de gerenciamento destas pesquisas fármaco-clínicos realizadas no Brasil, de' forma que' todas as etapas necessárias para que estes ensaios se realizem, sejam metodotizadas, planejadas e devidamente avaliadas, podendo ainda permanecer armazenado e à disposição para pronta recuperação a qualquer tempo. Transformando-se desta forma em um excelente banco de dados, para as mais diversas informações, incluindo as de cunho oficial.
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Análise da cadeia de suprimentos do setor farmacêutico brasileiro quanto ao nível de colaboração entre laboratórios e operadores logísticosMaradei Júnior, Fernando 16 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-16T00:00:00Z / O trabalho em questao analisa o nível de colaboraçao entre laboratórios e operadores logísticos do setor farmacêuico brasileiro tendo por base o Modelo de Parceria de Lambert, Emmelhaimz e Gardner (1999).
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Relação entre estratégias de diferenciação e desempenho: um estudo na indústria farmacêutica brasileiraMoreira, Alessandro 05 October 2011 (has links)
Submitted by Alessandro Moreira (ahsmoreira@hotmail.com) on 2011-10-31T14:07:02Z
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Previous issue date: 2011-10-05 / A indústria farmacêutica constitui-se num dos mais importantes setores da economia brasileira tanto pela geração de empregos e impostos arrecadados quanto pelo benefício à população dos tratamentos e medicamentos disponibilizados. Num ambiente competitivo mais agressivo, as empresas têm buscado a melhora de desempenho pela utilização de estratégias de diferenciação de produto, notadamente as novas formas farmacêuticas e as combinações de drogas num único comprimido ou 'pack' de tratamento. O objetivo deste trabalho foi identificar a adoção de estratégias de diferenciação de produtos no setor farmacêutico brasileiro e avaliar a relação dessas estratégias com o desempenho das vendas das principais marcas e classes terapêuticas do mercado. Trabalho com esse intuito não foi encontrado na literatura disponível. A relação entre o uso de estratégias de diferenciação de produto e o desempenho foi avaliada num período de cinco anos com o uso de dados secundários providos pela principal consultoria mundial do mercado farmacêutico, a IMSHealth. Evidenciou-se que essas estratégias de diferenciação têm impacto positivo no desempenho, medido pelo crescimento das vendas das marcas que as adotaram. Os achados dessa pesquisa contribuem para o desenvolvimento de estratégias de negócio que visem à melhora dos resultados das empresas nesse novo e dinâmico ambiente competitivo, não só no mercado farmacêutico, mas também em outros setores da economia.
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Farmácias homeopáticas : histórias da institucionalização de uma práticaLiele Maria Meirelles de Miranda 06 March 2001 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a institucionalização da prática farmacêutica homeopática nos seus 160 anos de existência no Brasil, a partir do surgimento das farmácias privadas e públicas, da estruturação do ensino desta prática e do arcabouço jurídico que a envolve. Para isso, buscou-se relatar a constituição do campo farmacêutico homeopático neste período e os ensaios desenvolvidos para a entrada da prática farmacêutica homeopática nos serviços básicos de saúde nas cidades de Niterói, Rio de Janeiro e Juiz de Fora, considerados como um estudo de caso de uma unidade social em observação. Para realização dos objetivos citados, utilizou-se das técnicas da observação participante e entrevistas para recolhimento da história" das farmácias e das dificuldades enfrentadas. Este trabalho coloca as farmácias homeopáticas como agentes dentro do campo homeopático que deste modo sofrem e exercem uma ação, fundamentalmente política, contribuindo para a institucionalização, em última análise, do sistema médico homeopático.
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Farmácias homeopáticas : histórias da institucionalização de uma práticaLiele Maria Meirelles de Miranda 06 March 2001 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a institucionalização da prática farmacêutica homeopática nos seus 160 anos de existência no Brasil, a partir do surgimento das farmácias privadas e públicas, da estruturação do ensino desta prática e do arcabouço jurídico que a envolve. Para isso, buscou-se relatar a constituição do campo farmacêutico homeopático neste período e os ensaios desenvolvidos para a entrada da prática farmacêutica homeopática nos serviços básicos de saúde nas cidades de Niterói, Rio de Janeiro e Juiz de Fora, considerados como um estudo de caso de uma unidade social em observação. Para realização dos objetivos citados, utilizou-se das técnicas da observação participante e entrevistas para recolhimento da história" das farmácias e das dificuldades enfrentadas. Este trabalho coloca as farmácias homeopáticas como agentes dentro do campo homeopático que deste modo sofrem e exercem uma ação, fundamentalmente política, contribuindo para a institucionalização, em última análise, do sistema médico homeopático.
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Grupos estratégicos: estudo da concorrência no setor farmacêutico brasileiro / Strategic Groups: analysis of the competition in the Brazilian pharmaceutical industryWilson Weber 15 March 2011 (has links)
Este trabalho foca os grupos estratégicos, que são, de certa forma, o resultado de uma análise estrutural realizada dentro de um setor. Até o começo dos anos 1970, era comum aceitar que as empresas de um setor de atividades eram afetadas pelas mesmas demandas e restrições ambientais e tinham de superar as mesmas barreiras de entrada. Era de se esperar que as empresas se assemelhassem. Naquela década, Hunt fez o primeiro estudo sobre grupos estratégicos e descobriu que as empresas de um setor eram impactadas em níveis diferentes pelas condições externas, tinham de superar barreiras de entrada diferentes e podiam seguir estratégias próprias. De acordo com essas descobertas, as empresas de um setor poderiam ser agrupadas com base em conjuntos de características distintivas. Para classificar as empresas de um setor em grupos, é exigida dos analistas uma boa compreensão do setor e dos concorrentes, o que nos leva às análises setorial e da concorrência, ambas intrinsecamente conectadas, mas sem uma ordem de precedência estabelecida entre elas. A análise da concorrência exige dos analistas a difícil tarefa de obter e interpretar uma grande variedade de informações sobre os concorrentes, como seus objetivos, seus pressupostos sobre si mesmos, sobre as outras empresas e o setor, suas estratégias, seus recursos e competências, e seus mercados-alvo. Em setores oligopolizados, como poucas empresas estão envolvidas, a análise pode ser um pouco mais fácil, mas em setores com concorrência perfeita ou concorrência monopolista o grande número de empresas pode tornar o processo muito complexo, difícil, caro e demorado. O conceito de grupos estratégicos oferece uma forma alternativa para simplificar o processo de análise, uma vez que permite agrupar empresas por conjuntos de características de forma a manter empresas relativamente semelhantes em um mesmo grupo. Ao fazer isso, a empresa que realiza a análise pode decidir quais grupos estão próximos o suficiente para merecer uma análise mais profunda, como grupo, ou pela seleção de empresas específicas, individualmente. Em muitos trabalhos acadêmicos, os grupos estratégicos foram obtidos utilizando-se procedimentos estatísticos, geralmente a análise de clusters. Optamos por uma abordagem distinta. Sem diminuir a importância das ferramentas estatísticas, incorporamos informações extraídas das análises setorial e da concorrência, utilizadas para confirmar ou contestar a precisão dos grupos definidos estatisticamente. Da mesma forma que não existe ordem de precedência entre as análises do setor e da concorrência, não há ordem de precedência entre o uso dessas análises e das ferramentas estatísticas. É possível classificar primeiramente as empresas estatisticamente, para facilitar a análise posterior da concorrência e do setor, ou analisar o setor e a concorrência para definição dos grupos, confrontando os resultados com dados estatísticos. Nessas análises, estão envolvidos elementos estatísticos e cognitivos, ambos sujeitos a vieses. Nos procedimentos estatísticos, há a arbitrariedade intrínseca na definição das variáveis, enquanto nos processos cognitivos há a influência de modelos mentais específicos na percepção dos analistas. A adoção de uma abordagem combinada, como fizemos neste trabalho, permite confirmar ou contestar os grupos obtidos por uma forma ou outra. Os fundamentos teóricos do trabalho estão baseados, principalmente, em uma revisão bibliográfica abrangente das análises da concorrência e setorial. As referências de campo foram antecedidas por um estudo abrangente do setor farmacêutico brasileiro e consistiram de um estudo de caso múltiplo das empresas brasileiras Aché e Eurofarma e da multinacional francesa Sanofi-Aventis, o qual forneceu subsídios para uma análise de aglomerados (K-médias). Ao confrontar os resultados estatísticos e as informações extraídas das análises do setor e da concorrência, foi possível detectar questões importantes para o ajuste dos agrupamentos e defender que a complementaridade entre os processos estatístico e cognitivo (incorporados nas análises da concorrência e do setor) é essencial para obtenção de grupos consistentes. / This work focuses on strategic groups, which are, to some extent, the result of a structure analysis within an industry. Until the early 1970s, common belief was that firms from an industry were affected by the same environmental demands and constraints and had to overcome the same entry barriers. Based on these considerations, firms operating in a same industry would resemble each other. In that decade, Hunt pioneered the research of strategic groups and found out that firms of an industry were impacted in different levels by external conditions, had to overcome different entry barriers and could, therefore, adopt different strategies. According to these findings, firms could be grouped based on sets of distinguishing characteristics. To classify the firms of an industry in groups, a good understanding of the industry and the competitors is required, which leads us to industry and competitor analyses, intrinsically connected, but with no precedence order established between them. A competitor analysis imposes on the analysts the difficult task of obtaining and interpreting a great variety of information regarding competitors, such as their goals, their assumptions about themselves, the other companies and the industry, their strategies, resources and competences, and target markets. In oligopolies, the analysis may be somewhat easier since few companies are involved, but in industries with perfect competition or monopolistic competition the large number of companies can make the process very complex, difficult, expensive and time consuming. The strategic groups\" concept offers an alternative way to simplify the analysis process, since it allows to group companies by sets of characteristics so that relatively similar companies are kept in a same group. By doing so, the company running the analysis can decide which groups are close enough to deserve a deeper analysis as a group or to sort out firms for an individual analysis. In many academic works, the strategic groups were obtained by using statistical procedures, cluster analysis mostly. In this work, we chose a distinct approach. Not diminishing the relevance of statistical tools, we incorporated information extracted from industry and competitor analyses and used them to confirm or contest the correctness of statistically defined groups. Similarly to the lack of precedence order established between industry and competitor analyses, there is no precedence order among these analyses and statistical tools. It is possible to first classify the companies statistically in order to facilitate a following competitor or industry analysis, or to make the industry and competitor analyses in order to define the groups, confronting the result with statistical data. In these analyses, cognitive and statistical elements are involved, both subject to biases. In statistical procedures, there is the intrinsic arbitrariness in the definition of the variables, while in cognitive processes there is the influence of specific mental models on the analysts\" perceptions. The adoption of a combined approach, which we chose in this work, allows confirming or contesting the groups obtained in one way or another. The theoretical underpinnings are mostly grounded in a comprehensive bibliographic review on competitor analysis, industry analysis and strategic groups. The field activities were introduced by a comprehensive survey of the Brazilian pharmaceutical industry, which consisted of a multiple case study of the Brazilian companies Aché and Eurofarma and the French multinational company Sanofi-Aventis and provided subsidies for a cluster analysis (K-means). By confronting statistical results and information extracted from the industry and competitor analyses, we were able to detect important issues to a fine-tune of groupings and defend that the complementarity between statistical and cognitive processes (embedded in competitor and industry analyses) is essential to obtain consistent groups.
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Motivadores de aquisições na indústria farmacêutica brasileira: portfólio em risco e inovaçãoGil, Vinicius Augusto 21 October 2016 (has links)
Submitted by Vinícius Augusto Gil (vinicius_agil@yahoo.com.br) on 2016-11-07T19:58:23Z
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Motivadores de Aquisições na Industria Farmaceutica Brasileira - Vinícius Augusto Gil (MPA) VF05.pdf: 950629 bytes, checksum: b6ef77ff337abd818695315ac9700dab (MD5) / Approved for entry into archive by Fabiana da Silva Segura (fabiana.segura@fgv.br) on 2016-11-07T20:04:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Motivadores de Aquisições na Industria Farmaceutica Brasileira - Vinícius Augusto Gil (MPA) VF05.pdf: 950629 bytes, checksum: b6ef77ff337abd818695315ac9700dab (MD5)
Previous issue date: 2016-10-21 / According to the literature, portfolio of products at risk due to the loss of exclusivity and the search for innovation are mentioned as drivers of acquisitions in the pharmaceutical industry. Considering data of 530 companies and 56 acquisitions in the Brazilian pharmaceutical market from 2005 to 2015, we analyzed how buyers evaluate their targets according to their products profile, innovation scores and indicators of assets at risk due to the loss of technological exclusivity. In contrast to the current literature in developed markets, we found empirical evidences that the main driver of buyers in Brazil is the excess of capacity due to technological shocks, but there is no active search for new technologies. This scenario shows that asset transactions are translated into a continuous substitution of innovations by copies in the structure of the companies. / De acordo com a literatura, a presença de portfólio de produtos em risco pela perda de exclusividade e a busca por inovação são citados como motivadores de aquisições na indústria farmacêutica. A partir de bases de dados com 530 empresas e 56 aquisições ocorridas no mercado farmacêutico brasileiro entre 2005 e 2015, analisamos como empresas compradoras avaliam suas empresas-alvo segundo o perfil de seus produtos, scores de inovação e indicadores de ativos em risco pela perda de exclusividade tecnológica. Contrariamente à literatura para mercados desenvolvidos, encontramos evidências empíricas de que a principal motivação das empresas compradoras no Brasil é o excesso de capacidade devido à choques tecnológicos, porém não há busca ativa por novas tecnologias. Neste sentido, as transações de ativos no setor se traduzem na substituição contínua de inovações por cópias nas estruturas das empresas.
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