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Avaliação da deficiência de ferro durante o processo gestacional e sua relação com o consumo alimentar e a suplementação com ferro / Assesment of iron deficiency during pregnancy and its relation to food consumption and iron supplementationCruz, Rodrigo Danelon da 24 March 2010 (has links)
A deficiência de ferro e anemia ferropriva são problemas de ordem mundial. Para as mulheres no período gestacional, a preocupação com o estado do ferro no organismo deve ser ainda maior, pois a deficiência desse elemento pode causar prejuízo na formação dos bebês. O objetivo do projeto é avaliar a evolução da freqüência de deficiência de ferro e anemia ferropriva e os parâmetros de ferro no organismo de mulheres grávidas durante toda a gestação e relacionar com dados da dieta e suplementação de ferro. Também avaliamos os dados sócio-demográficos e nutricionais maternos, além dos parâmetros de ferro, com o peso dos seus recém nascidos. Participaram do estudo 183 gestantes, 103 terminaram o protocolo e das quais foram colhidas amostras de sangue nas idades gestacionais de 16, 28 e 36 semanas. Para avaliação nutricional foram aplicados três inquéritos recordatórios de 24 horas no dia da coleta. Foram realizadas as determinações de ferro sérico, saturação de transferrina, ferritina sérica, capacidade total de ligação ao ferro (CTLF) e concentração sérica do receptor de transferrina (sTfR), além da dosagem da concentração de hemoglobina. As gestantes foram classificadas em seis grupos conforme a suplementação com ferro em cada idade gestacional: as mulheres que não utilizaram essa suplementação foram incluídas no grupo 1 (N=21); enquanto as participantes que fizeram o uso de suplementação em todas as idades gestacionais, até 16 semanas de gravidez e com 28 e 36 semanas de gestação foram incluídas nos grupos 2 (N= 17), 3 (N=12) e 4 (N=24), respectivamente. Os outros 2 grupos foram constituídos por mulheres que utilizaram a suplementação somente com 28 semanas de gestação (Grupo 5, N= 19) e com 36 semanas de gestação (grupo 6 , N= 10). Não houve correlação entre os consumo de ferro da dieta e os parâmetros que avaliam o estado do ferro no sangue. Houve aumento da freqüência de deficiência de ferro em todos os grupos estudados, mas não ocorreu aumento da freqüência de anemia e nem anemia ferropriva. / Iron deficiency and iron deficiency anemia are worldwilde problems. For women during pregnancy, concern about the iron status should be even higher, because the iron deficiency may impair the formation of newborn. The objectives of this work was evaluate the frequency of iron deficiency and iron deficiency anemia and iron status markers of pregnant women during pregnancy and correlate with diet intake and iron supplementation. We also assess the socio-demographic, maternal nutrition and iron status with birth weight of their newborns. The study included 183 women, 103 completed the protocol. Blood samples was collected at gestational ages of 16, 28 and 36 weeks. Nutrient intake was assessed by 24 hour dietary recall applied at the same time of blood samples. We analyzed serum iron, transferrin saturation, serum ferritin, total iron binding capacity (TIBC), serum transferrin receptor (sTfR), and hemoglobin. Patients were classified into six groups according to iron supplementation: women who did not use this supplement were included in group 1 (N = 21), while the participants who made use of supplementation in all gestational ages, up to 16 weeks of gestation, in 28 and 36 weeks of gestation were included in group 2 (N = 17), 3 (N = 12) and 4 (N = 24), respectively. The other 2 groups consisted of women who used supplement in 28 weeks of gestation (Group 5, N = 19) and 36 weeks of gestation (group 6, N = 10). There was no correlationship between diet intake of iron and iron status markers. The frequencies of iron deficiency increased during pregnancy in all groups , however the frequencies of anemia and iron deficiency anemia did not.
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Deficiência de ferro como indicador de risco para cárie de estabelecimento precoce severa em crianças de 24 a 36 meses / IRON DEFICIENCY AS INDICATOR OF RISK OF CARIES SEVERE EARLY ESTABLISHMENT IN CHILDREN OF 24 TO 36 MONTHSGomes, Isabella Azevedo 18 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ISABELLA AZEVEDO GOMES.pdf: 354561 bytes, checksum: 1b4455b424873020a4e21715db35372b (MD5)
Previous issue date: 2009-11-18 / The aim was evaluate the association between iron deficiency and severe early
childhood caries in children between 24 and 36 months; rising hematological indicators
that can be related to early establishment of the disease. At intraoral exam the caries
index (def) praised by WHO, and the presence of active white spots (AWP) were
evaluated. All the children were submitted to a bloody collection, being the samples
frozen and sent to processing at Hemomar Analysis Laboratory (São Luís, Maranhão,
Brazil), for the evaluation of hemoglobin, ferritin and serumal iron levels. The obtained
information was consolidated in data bank of STATA 9.0 program. The Poisson
regression model was applied to the association between dependent variables (def and
AWP) and others, being the prevalence ratio and confidence interval (IC 95%). It was
certified that the higher the number of caries cavities in children, the lower are the
hemoglobin levels in serum. About caries activity (AWP), it was observed that the higher
the number of initial lesions, the lower is the levels in serum of hemoglobin, ferritin and
serumal iron. The data show that the levels in serum of the marked variables of iron
deficiency anemia are lower when the number of caries lesions in children with severe
early childhood caries is higher. / O objetivo foi avaliar a associação entre deficiência de ferro e cárie de
estabelecimento precoce severa em crianças de 24 a 36 meses; levantando-se
indicadores de riscos hematológicos que possam estar relacionados ao
estabelecimento precoce da doença. No exame clínico intra-bucal foram avaliados
os índices de cárie (ceo), preconizado pela OMS, e presença de manchas brancas
ativas (MBA).Todas as crianças foram submetidas a uma coleta de sangue , sendo
as amostras mantidas refrigeradas e enviadas para processamento no Laboratório
de Análises do Hemomar (São Luís-MA), para avaliação dos níveis de hemoglobina,
ferritina e ferro sérico.As informações obtidas foram consolidadas em bancos de
dados do programa STATA 9.0.Foi aplicada uma regressão de Poisson para
associação entre as variáveis dependentes (ceo e MBA) e demais variáveis, sendo a
razão das prevalências (IR) e intervalo de confiança (IC 95%).Foi observado que
quanto maior o número de cavidades de cárie nas crianças, menores foram os níveis
séricos da hemoglobina. Em se tratando da atividade da doença cárie (MBA), foi
encontrado que quanto maior o número de lesões iniciais, menores foram os níveis
séricos de hemoglobina, ferritina e ferro sérico. Os dados mostram que os níveis
séricos das variáveis marcadoras da anemia ferropriva são menores quanto maior o
número de lesões cariosas em crianças com cárie precoce severa.
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Anemia ferropriva na infância: prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood: prevalence and associated factors in Brazilian Amazonia.Castro, Teresa Gontijo de 08 February 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances-(RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio OR = 13.7; 95% Confidence Interval CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01-2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cows milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Estudo dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento das anemias hipocrômicas microcíticas em crianças na fase escolar / Study about the main factors contributing to the development of hypochromic microcytic anemia in school childrenTavares, Cristiane Fernandes de Freitas 03 October 2011 (has links)
Varios fatores contribuem para o desenvolvimento da anemia, que constitui um dos mais graves problemas de saude publica. A anemia hipocromica microcitica e a forma mais comum em criancas e adolescentes. Dentre as causas desta anemia estao: a) deficiencia de ferro, que resulta de um longo periodo do balanco negativo do micronutriente e causa retardo no crescimento e comprometimento do desempenho cognitivo de criancas; b) contaminacao por chumbo (plumbismo) que tambem afeta o desenvolvimento das criancas, podendo ser agravada nos portadores de polimorfismo da enzima ALAD; c) hemoglobinopatias (hemoglobinas variantes e talassemias), anemias herdadas que afetam 7% da populacao mundial. Devido a alta prevalencia destas patologias, o presente trabalho teve como objetivo estudar um grupo de criancas de escolas publicas, identificando os fatores que contribuem para o desenvolvimento de anemias hipocromicas microciticas e estabelecer relacoes entre as caracteristicas laboratoriais das doencas. Participaram do estudo 427 criancas, com idade entre 6 a 9 anos, sendo 235 do sexo feminino e 192 do sexo masculino, alunos de Escolas Municipais e Estaduais, da zona norte da cidade de Ribeirao Preto-SP. Foram analisados: a) numero global de eritrocitos e leucocitos, concentracao de hemoglobina, hematocrito, indices hematimetricos e distribuicao da amplitude das celulas vermelhas (contador automatico Micros 45 . Horiba ABXR) e calculo do indice matematico RDWI; b) niveis plasmaticos de chumbo (espectrometro de massa com plasma indutivamente acoplado VG Plasmaquad PQIIR) e estudo das delecoes dos polimorfismos da enzima ALAD, por PCR; c) status ferrico pelos niveis de ferritina serica (imunoquimioluminescencia utilizando kit Ferritin Immulite . DPCR e equipamento Immulite 1 - DPCR), receptor de transferrina soluvel (ensaio imunoenzimatico, utilizando o kit Quantikine soluble transferrin receptor da R&D SystemsR e o leitor de microplacas de ELISA READER 210, modelo Microwell System Organon TeknikaR) e calculo do indice sTfR/log ferritina; d) analise das hemoglobinas por eletroforese em acetato de celulose, pH alcalino, por HPLC (sistema automatizado Variant II Bio-RadR e kit gÀ-talassemia Short Program) e PCR para a principal delecao de ¿- talassemias. Com base no criterio recomendado pela OMS para definir anemia (Hb menor que 11,5 g/dL), verificou-se que 75 (17,6%) criancas eram anemicas, sendo 33 (44%) portadoras de algum tipo de hemoglobinopatia, 29 (38,6%) com anemias de causa desconhecida e 13 (17,4%) com anemia por deficiencia de ferro. Das anemias, apenas 14 eram anemias hipocromicas microciticas, sendo que 10 (71,4%) eram algum tipo de hemoglobinopatia, 2 (14,2%) ADF e 2 (14,2%) de causa desconhecida. Na populacao estudada, a prevalencia de hemoglobinopatias foi de 16,6% , a saber: 11,6% com ¿-talassemia; 4% com aumento de Hb F; 3,5% com Hb AS; 2,8% com À-talassemia; 0,96% com ¿/À-talassemia e 0,24% com Hb AC. Os niveis de chumbo plasmatico, em todos os participantes do estudo, estavam dentro do recomendado pelo Center for Disease Control and Prevention (< 10 Êg/dL), nao havendo interferencia do metal na patogenese das anemias. Nao houve associacao entre os polimorfismos da ALAD-1 (ALAD1-1 e ALAD1-2) e os niveis de chumbo plasmatico. Anemia por deficiencia de ferro foi diagnosticada em 3% das criancas e DF em 6,1%, utilizando um cut off de 30 ng/mL para ferritina serica. Houve concordancia na identificacao de hemoglobinopatias utilizando as metodologias eletroforese de hemoglobina em acetato de celulose e HPLC, sendo que estas metodologias nao sao uteis para diagnosticar ¿-talassemia. Para identificar os portadores da delecao de ¿-talassemia (.¿3,7) e necessaria a utilizacao da análise molecular (PCR). A suspeita de Hb S/-talassemia identificada por HPLC deve ser confirmada por análise dos pais e/ou irmãos. A ferritina foi um bom parâmetro para identificar DF precocemente e útil para diferenciar os portadores de hemoglobinopatias dos portadores de DF e ADF. O índice sTfR/log da ferritina foi mais sensível do que o sTfR, na diferenciação de DF e talassemia. No diagnóstico das anemias hipocrômicas microcíticas é necessário analisar um conjunto de determinações, incluindo exame hematológico, status férrico, perfil eletroforético, em alguns casos incluindo avaliação dos familiares, e análise molecular das hemoglobinopatias. / Several factors contribute to the development of anemia, which constitutes one of the most serious problems in public health. The hypochromic microcytic anemia is the most common type in children and adolescents. Among the causes for this type of anemia are: a) iron deficiency, which results from a long period of negative balance of the micronutrient, causing delay in growth and compromising the cognitive performance of the children; b) contamination by lead (lead poisoning), which also affects the development of children, and may be aggravated in carriers of polymorphism of the enzyme ALAD; c) hemoglobinopathies (variants hemoglobin and thalassemia), inherited anemia that affects 7% of the world population. Due to the high prevalence of these pathologies, the present study aimed at studying a group of children from public schools, identifying the factors that contribute to the development of hypochromic microcytic anemia and establishing relations between the laboratorial characteristics of the diseases. The study had the participation of 427 children, aged between 6 and 9 years old, being 235 female and 192 male students from Municipal and State Schools in the north area of Ribeirao Preto-SP. It analyzed: a) number of erythrocytes and leucocytes, hemoglobin concentration, hematocrit, red cell indices and red cell distribution width (automatic counter Micros 45 . Horiba ABXR) and calculation of the mathematical index RDWI; b) plasma lead levels (inductively coupled plasma mass spectrometer VG PlasmaQuad PQIIR) and study of the deletions of the polymorphisms of the enzyme ALAD, by PCR; c) iron status by serum ferritin levels (immunochemiluminescence using the kit Ferritin Immulite . DPCR and the equipment Immulite 1 - DPCR), soluble transferrin receptor (enzyme immune assay, using the kit Quantikine soluble transferrin receptor of R&D SystemsR and the microplate reader ELISA READER 210, model Microwell System Organon TeknikaR) and calculation of the sTfR/log ferritin index; d) hemoglobin analysis by electrophoresis on cellulose acetate at alkaline pH, HPLC (automated system Variant II Bio-RadR and the kit gÀ-thalassemia Short Program) and PCR for the main deletion of ¿-thalassemias. Based on the WHO criteria by to define anemia (Hb under 11.5 g/dL), it was verified that 75 (17.6%) children were anemic, being 33 (44%) with hemoglobinopathy, 29 (38.6%) with anemia of unknown causes and 13 (17.4%) with iron deficiency anemia. Among the anemias, only 14 were hypochromic microcytic, 10 (71.4%) being some sort of hemoglobinopathy, 2 (14.2%) due to iron deficiency and 2 (14.2%) due to unknown causes. In the studied population, the prevalence of hemoglobinopathies was 16.6%, namely: 11.6% with ¿-thalassemia; 4% with Hb F elevated; 3.5% with Hb AS; 2.8% with À- thalassemia; 0.96% with ¿/À-thalassemia and 0.24% with Hb AC. The plasma lead levels, in all participants of the study, were within the levels recommended by the Center for Disease Control and Prevention (< 10 Êg/dL), without the interference of the metal in the pathogenesis of the anemias. There was no significant association between the polymorphisms of the ALAD-1 (ALAD1-1 and ALAD1-2) and the plasma lead levels. Iron deficiency anemia was diagnosed in 3% of the children and ID in 6.1%, using a cutoff of 30 ng/mL for serum ferritin. There was agreement in the identification of hemoglobinopathies using the methodologies electrophoresis of hemoglobin in cellulose acetate and the HPLC, as these methodologies are not useful to diagnose ¿-thalassemia. In order to identify the carriers of ¿-thalassemia gene deletion (.¿3,7) it is necessary to use the molecular analysis (PCR). The suspicion of Hb S/À-thalassemia identified by HPLC must be confirmed through the analysis iv of the parents and/or siblings. The ferritin was a good parameter to identify ID early and useful to differ the carriers of hemoglobinopathies of the carriers of ID and IDA. The sTfR/log ferritin level was more sensitive than the sTfR, in the differentiation of ID and thalassemia. In the diagnosis of the hypochromic microcytic anemias, it is necessary to analyze a set of determinations, including hematological exam, iron status, electrophoretic profile, in some cases including relatives, and molecular analysis of the hemoglobinopathies.
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Alimentos fortificados com ferro na alimentação brasileira e perspectivas para o controle da anemia ferropriva / Foods fortified with iron in Brazilian diet and perspectives to control iron deficiency anemiaBaptista, Ligia Lopes Simões 01 October 2010 (has links)
A anemia ferropriva no Brasil é o problema carencial de maior magnitude tendo como principal fator a insuficiência de alimentos fontes de ferro na dieta. O objetivo deste estudo foi analisar, por meio de um exercício teórico, a capacidade da alimentação atender à recomendação e necessidade de ferro levando em consideração a legislação para fortificação das farinhas de trigo e de milho com o mineral vigente no Brasil desde junho de 2004. Para esse exercício foram utilizados os dados secundários referidos em relação à aquisição alimentar domiciliar pela população brasileira na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002/2003, destacando as macrorregiões e, entre as classes de rendimento, exclusivamente os dados referentes às famílias com rendimento mensal inferior a dois salários mínimos. Os valores encontrados foram organizados para estimar a disponibilidade e biodisponibilidade do ferro na alimentação adquirida e realizar o cálculo da densidade de ferro e densidade de ferro biodisponível. A partir da aquisição alimentar domiciliar verificou-se um valor calórico diário insuficiente para atender à necessidade energética. Verificou-se que o baixo teor de ferro proveniente dos alimentos naturalmente fontes do mineral feijão e carnes foi acrescido em 45% com o ferro dos alimentos derivados das farinhas de trigo e de milho fortificadas. Entre as famílias com renda mensal inferior a dois salários mínimos o aumento foi de 40%. Mesmo com a fortificação, a quantidade de ferro veiculada pela alimentação nacional está longe de atingir a recomendação de 14mg Fe/dia. O valor encontrado atende a recomendação marcial para o homem, mas representa apenas 55% do recomendado para a mulher. A densidade do ferro biodisponível de 0,360mg/1000 Kcal também não atendeu à necessidade diária do homem (1,0 mg/dia) e muito menos da mulher (2,2 mg/dia). A elevada prevalência com que essa deficiência ocorre, justificada pelo baixo consumo do mineral, acarreta à Saúde Pública elevados custos diretos e indiretos. A fortificação das farinhas com ferro é uma medida destinada a grandes segmentos populacionais e visa principalmente à prevenção e controle da deficiência marcial. / The iron deficiency anemia in Brazil is a fundamental problem of greater magnitude, and its main factor is that in the Brazilian diet there is insufficient use of foods that provide sources of iron. The objective of this piece of work is, by means of a theoretical work, to analyze if the diet is able to meet the recommendation / need of iron taking into account the legislation of fortification of wheat flour and corn with the current mineral in Brazil since June, 2004. For this matter, secondary data referring the domestic food acquisition by the Brazilian population in the \"Pesquisa de Orçamentos Familiares\" household budget survey 2002 / 2003 were used, focusing on the biggest regions and the income classes, especially the ones with monthly income inferior to two minimal salaries. The values found were organized to estimate the availability and the bioavailability of iron in the diet and to calculate the density of iron and of bioavailable iron. Based on the domestic food acquisition, a caloric value, which was insufficient to meet the needs of energy consumption, was observed. It was also noticed that the low amount of iron coming from foods naturally found in beans and meat was increased by 45% with the iron derived from fortified wheat flour and corn. Among families whose income was inferior to two minimal salaries, the increase was 40%. Even with the fortification, the quantity of iron available in the usual diet of the country is far behind the recommended 14mg per day. The amount meets the recommended for male, but it only adds up to 55% of what is recommended for the females. The density of boiavailable iron, which was 0.360 mg / 1000kcal, was also unable to meet the daily need of a male (1.0mg per day) and most notably of a female (2.2mg per day). The high prevalence that this deficiency happens, justify by the low consumption of this mineral, brings very high direct and indirect expenses to the Brazilian Department of Public Health Public. The fortification of flour with iron is a measure destined to great population segments and is aimed specifically at the prevention and control of martial deficiency.
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Prevalence and predictors of iron deficiency anemia among infants residing in inner-city MontréalNeumann, Suzanne. January 2006 (has links)
To assess the prevalence of anemia, we surveyed 10 to 14 month old infants of families with heterogeneous socio-economic backgrounds from four regions of inner-city Montreal. Capillary blood was drawn to measure hemoglobin (Hb), mean corpuscular volume (MCV), and serum ferritin (SF). A home-visit questionnaire assessed infant feeding practices and potential confounding variables. In the overall sample, the prevalence was 14.3% for anemia (Hb≥110 g/L), 9.4% for iron deficiency (SF≤10 mug/L), and 4.3% for iron deficiency anemia (SF≤10 mug/L and Hb≤110 g/L or MCV≤72 fL). There were no significant differences in iron status indices between socio-economic subgroups. Protectors of anemia determined through logistic regression analysis were introduction of cow's milk at or following 9 months of age (OR 0.17 [95% CI 0.056 to 0.540]) and breastfeeding for 6 months or less (OR 0.23 [95% CI 0.086 to 0.637]). Our results suggest that important health inequalities relating to anemia do not currently exist among infants residing in Montreal.
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Biodisponibilidade relativa do ferro de fonte orgânica para leitões desmamados /Luiggi, Fabiana Golin, 1985- January 2011 (has links)
Orientador: Dirlei Antonio Berto / Banca: José Roberto Sartori / Banca: Maria Cristina Thomaz / Resumo: Com o objetivo de avaliar a biodisponibilidade relativa do ferro de fonte orgânica (carbo-amino-fosfo-quelato de ferro-CAFQ) para leitões desmamados, utilizando como padrão o sulfato de ferro monohidratado (S), foi realizado um experimento com 126 leitões de genética comercial, desmamados aos 21 dias de idade e que receberam 50 mg de ferro dextrano no terceiro dia de vida. Os animais foram submetidos a um período de depleção de ferro e o experimento foi iniciado quando os leitões atingiram níveis médios de 9,8 g/dL de hemoglobina e 32,6% de hematócrito. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis repetições, sete tratamentos (ração sem adição de fonte específica de ferro, rações com 50, 100 e 150 ppm de ferro na forma de S e rações com 50, 100 e 150 ppm de ferro na forma CAFQ) e três animais por unidade experimental. Foram avaliados os parâmetros de desempenho (ganho diário de peso-GDP e conversão alimentar-CA) e as variáveis sanguíneas (hemoglobina-Hb, hematócrito-Ht, transferrina-TR, capacidade latente de ligação do ferro-CLLF, capacidade total de ligação do ferro-CTLF, ferro sérico-Fe e índice de saturação da transferrina-IST). No final do experimento, um leitão de cada unidade experimental foi sorteado e abatido para a retirada do fígado e baço para avaliação da concentração de ferro por espectrometria de absorção atômica em chama (FAAS). As fontes de ferro estudadas proporcionaram resultados semelhantes no desempenho, parâmetros sanguíneos e concentração de ferro nos tecidos dos leitões, embora o aumento no consumo de ferro tenha determinado acréscimo linear nas variáveis GDP, Hb, Ht, Fe e IST, e redução linear nos valores de CA, TR, CLLF e CTLF. Para leitões desmamados a biodisponibilidade do ferro do CAFQ é semelhante... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This experiment evaluated the relative bioavailability of an organic iron source (iron carbon-amino-phospho-chelate-ICAPC) for weanling piglets using monohydrate iron sulfate (S) as standard. One hundred twenty-six commercial genetic piglets were weaned at day 21 and received 50 mg of iron dextran at the third day old. Animals underwent through an iron depletion period and the experiment started when the mean levels of hemoglobin and hematocrit of the piglets were 9.8 g/dL and 32.6%, respectively. The experimental design was in a completely randomized block in six replicates (three animals per experimental unit) and the dietary treatments were diet without addition of a specific iron source; diets with 50, 100 and 150 ppm of Fe as S; and diets with 50, 100 and 150 ppm of Fe as ICAPC. Performance (average daily gain- ADG and feed:gain-F:G) and blood parameters (hemoglobin-Hb, hematocrit-Ht, transferrin-TR, unsaturated iron-binding capacity-UIBC, total iron-binding capacity- TIBC, serum iron-Fe and transferrin saturation-TS) were evaluated. At the end of the experiment a piglet, from each experimental unit, was randomly selected and slaughtered. The liver and the spleen of this piglet were collected and their iron concentrations were determined by flame atomic absorption spectrophotometry (FAAS). The evaluated iron sources provided similar results on performance, blood parameters and iron concentration in the tissues, although the increase of iron intake had determined the linear increase in ADG, Hb, Ht, Fe and TS, and linear regression in F:G, TR, UIBC and TIBC. The bioavailability of iron from ICAPC is similar to iron from S for weaning piglets / Mestre
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Anemia ferropriva na infância : prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood : prevalence and associated factors in Brazilian AmazoniaCastro, Teresa Gontijo de January 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances- (RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01- 2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Anemia ferropriva na infância : prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood : prevalence and associated factors in Brazilian AmazoniaCastro, Teresa Gontijo de January 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances- (RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01- 2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Fortificação de alimentos com ferro: verificação do atendimento à RDC nº 344/2002/ANVISA no Estado do Ceará / Food fortification with iron: the call check RDC No. 344/2002 / Anvisa in Ceará stateMelo, Cintia de Brito January 2015 (has links)
MELO, Cintia de Brito. Fortificação de alimentos com ferro: verificação do atendimento à RDC nº 344/2002/ANVISA no Estado do Ceará. 2016. 49 f. Dissertação (mestrado em ciência e tecnologia de alimentos)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2016. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-03-22T18:41:11Z
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Previous issue date: 2016 / Iron deficiency is the most prevalent nutritional disorder in the world. In Brazil, iron deficiency has been recognized as an important cause of anemia for more than two decades. Iron deficiency anemia sets up an epidemiological problem of great importance that has influenced the health public spending. Among the factors that contribute to this cause is the low intake of iron, influenced by poor living conditions. The iron has been used in foods widely consumed by the population as a strategy to improve the nutritional status of populations in several countries. This study was carried out to evaluate the iron content of wheat and corn flour products available in the State of Ceará through the Nutritional Content Assessment Program of Health Ministry (PATEN) in a quantitative and retrospective kind of study of iron content assessment through analysis realized by the Central Public Laboratory of Ceara State (LACEN). Thus, attempting to verify the compliance of the products sold in the state of Ceara to The Board Resolution Collegiate, RDC Nº 344/2002/ANVISA, which obligates the fortification of wheat and maize flour with iron and folic acid, as well as to compare the prevalence of iron deficiency anemia in the the last two decades in Brazil. It was concluded that approximately 58% of the samples analyzed in the last three years were considered unsatisfactory in relation to RDC No. 344/2002/ANVISA, ie having iron content of less than 4.2 mg per 100 g of flour. In turn, the prevalence of iron deficiency anemia in Brazil has not changed significantly over the last two decades, even with the mandatory fortification of flour with iron. / A deficiência de ferro é o distúrbio nutricional mais prevalente no mundo. No Brasil, a deficiência de ferro tem sido reconhecida como importante causa de anemia há mais de duas décadas. A anemia ferropriva configura um problema epidemiológico da maior relevância influindo nos gastos públicos de saúde. Dentre os fatores que contribuem para essa causa está a baixa ingestão de ferro que é favorecida por condições precárias de vida. A fortificação com ferro nos alimentos amplamente consumidos pela população vem sendo utilizada como estratégia para melhorar a situação nutricional nas populações de diversos países. O objetivo deste estudo foi avaliar os teores de ferro dos produtos obtidos com farinhas de trigo e milho comercializados no Estado do Ceará por meio do Programa de Avaliação do Teor Nutricional do Ministério da Saúde (PATEN) em um estudo do tipo retrospectivo quantitativo de avaliação dos teores de ferro em análises realizadas no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Ceará (LACEN). A partir de então, buscou-se verificar o atendimento dos produtos comercializados no Estado do Ceará à Resolução da Diretoria Colegiada nº 344/2002/ANVISA, que torna obrigatória a fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico, assim como, comparar dados relativos à prevalência de anemia ferropriva das duas últimas décadas no Brasil. Concluiu-se que aproximadamente 58% das amostras analisadas, nos últimos três anos, foram consideradas insatisfatórias em relação ao atendimento da RDC nº 344/2002/ANVISA, ou seja, possuem teor de ferro menor que 4,2 mg por cada 100 g de farinha. Por sua vez, a prevalência de anemia ferropriva no Brasil não se alterou significativamente ao longo de duas décadas, mesmo com a obrigatoriedade da fortificação das farinhas com ferro.
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