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Possíveis marcadores de estresse oxidativo para câncer de pele não melanoma : efeito da suplementação de vitamina C, E e mineral zinco em indivíduos que tiveram câncer de pele não melanoma / Possibles markers of oxidative stress for non- melanoma skin câncer : effect of suplemmentation of vitamin C,E e zinc in individuals who had non-melanoma skin cancer

Freitas, Betânia de Jesus e Silva de Almendra, 1962- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Patrícia Moriel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:37:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Freitas_BetaniadeJesuseSilvadeAlmendra_D.pdf: 2657931 bytes, checksum: d4646bbc60ccc13e11ca7d806b4f75dc (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Estudos acerca da influência do estresse oxidativo sobre o equilíbrio cutâneo, sobretudo por seus efeitos devastadores sobre a integridade da pele, são essenciais para a proposição de estratégias de intervenção preventivas para o desenvolvimento do câncer de pele. O objetivo do estudo foi comparar o estresse oxidativo de indivíduos que tiveram e não tiveram câncer de pele não melanoma e avaliar o efeito da suplementação combinada de vitaminas C, E e mineral Zinco no estresse oxidativo de indivíduos que apresentaram a doença. O estudo foi dividido em duas fases: a fase 1 foi um estudo transversal com controles, cuja população foi constituída por pessoas saudáveis (n = 24) e o grupo caso constituído por indivíduos que apresentaram câncer de pele não melanoma já submetidas a tratamento cirúrgico (n = 60). E a fase 2, um ensaio clínico randomizado e duplo cego, no qual os pacientes do grupo caso foram randomizados em dois subgrupos: grupo placebo (n = 34) e grupo suplementado (n = 26) com 50 mg de vitamina C, 60 mg de vitamina E e 40 mg de Zinco durante 8 semanas. As amostras de sangue dos sujeitos foram obtidas no período basal e após intervenção para a avaliação dos biomarcadores de estresse oxidativo (F2-isoprostano, nitrito, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e capacidade antioxidante total). O consumo alimentar habitual e o estado nutricional dos sujeitos foram avaliados. Para identificação dos fatores associados ao câncer de pele foi utilizada a análise de regressão logística univariada e multivariada. O nível de significância adotado para este estudo foi de 5%. A maioria dos pacientes estudados foram do sexo feminino com idade superior a 50 anos. Os pacientes do grupo caso apresentaram mais elevadas concentrações séricas dos biomarcadores de estresse oxidativo, sendo que as concentrações de F2-isoprostano estavam significativamente mais elevadas em comparação com os controles. Após suplementação não houve diferença estatística entre os grupos placebo e suplementado em relação aos marcadores de estresse oxidativo. A idade e o F2-isoprostano podem ser marcadores de risco para o câncer de pele não melanoma, a cada ano a mais para o fator idade aumenta em 12% a chance de câncer e cada unidade a mais na medida do marcador aumenta em 4% a chance de câncer. Os resultados mostraram prevalência de sobrepeso no grupo controle com diferença estatística significativa em relação ao grupo caso. As concentrações dietéticas dos minerais antioxidantes zinco, cobre e selênio do grupo caso foram estatisticamente inferiores em relação aos controles e não houve diferença estatística nas concentrações dietéticas dos nutrientes antioxidantes entre os grupos suplementado e placebo. Este estudo sugere que pessoas diagnosticadas com câncer de pele não melanoma e que no momento da realização da pesquisa não mais apresentavam a doença, mostravam elevado estresse oxidativo, quando comparadas a pessoas saudáveis. A suplementação de antioxidantes pelo período de tempo realizado no trabalho não provocou redução significativa nas concentrações dos marcadores de estresse oxidativo dos pacientes. O estudo ainda sugere que o marcador de estresse oxidativo F2-isoprostano pode ser utilizado como um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele não melanoma / Abstract: Studies investigating the influence of oxidative stress on skin homeostasis, especially for its devastating effects on skin integrity, are essential for the development of preventive intervention strategies for skin cancer. The goal of this study was to compare the concentrations of oxidative stress biomarkers in blood between individuals with and without non-melanoma skin cancer and evaluate the effect of combined supplementation with vitamins C, E, and the mineral zinc on oxidative stress in skin-cancer patients. The study was divided into two stages: stage 1 was cross-sectional study with controls, whose population consisted of healthy individuals (n = 24) and the case group included individuals who had non-melanoma skin cancer undergoing surgery (n = 60). And the second phase a randomized, double blind clinical trial where patients in the case group were randomized into two subgroups: placebo (n =34) and a supplemented group (n = 26) who received 50 mg of vitamin C, 60 mg of vitamin E, and 40 mg of zinc for 8 wk. Blood samples were taken from the subjects before and after intervention to evaluate levels of oxidative stress biomarkers (F2-isoprostane, nitrite, thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and total antioxidant capacity. The usual food consumption and nutritional state of the subjects were also evaluated. Multivariate and univariate logistics regression analysis were used to identify factors associated with the development of skin cancer. The level of significance adopted for this study was 5%. The majority of participants were women over the age of 50. The patients in the case group had higher serum concentrations of oxidative stress biomarkers, and the levels of F2-isoprostane were significantly higher than the controls. After antioxidant supplementation there was no statistical difference in the markers of oxidative stress among the placebo and supplemented groups. Age and F2-isoprostane may be effective biomarkers for estimating the risk of non-melanoma skin cancer development. Moreover, the risk of cancer increases with age at a rate of 12% per year, while an increase in concentration of these biomarker in blood increases the risk of cancer by 4%. These results showed a prevalence of excess weight in the control group with significant statistical difference from the case group. The dietary intake of the mineral antioxidants zinc, copper, and selenium of the case group were significantly lower than the control group, and there was no statistical difference in the dietary intake of the antioxidant nutrients among the supplemented and placebo groups. This study suggests that people diagnosed with non-melanoma skin cancer and those in remission at the time of the study, exhibited higher concentration oxidative stress than healthy individuals. The antioxidant supplementation by period the work performed did not cause significant reduction in serum concentrations of oxidative stress biomarkers of the patients. The results suggest that the concentration of the oxidative stress biomarker, F2-isoprostane, may serve as risk factor for non-melanoma skin cancer development / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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Exposição aguda ao material particulado total em suspensão proveniente de diferentes fontes e suas repercussões nas respostas inflamatórias, sistêmica e local, em ratos / Acute exposure to total suspended particles from different sources and their impacts on both systemic and local inflammatory responses in rats

Colombini, Marjorie Paris 21 September 2007 (has links)
Introdução: Poluição do ar está associada ao aumento da morbidade e mortalidade e essas associações persistem mesmo a baixas concentrações do poluente e a exposições agudas. Objetivos: Avaliar a associação entre componentes de três diferentes fontes do Particulado Total em Suspensão (PTS) e resposta aguda inflamatória, local e sistêmica, em ratos saudáveis. Métodos: PTS proveniente de fonte automativa, industrial e da queima da cana de açúcar foram coletados em filtros de fibra de vidro, extraídos em água destilada por ultrassonificação, e instilados na traquéia de 45 ratos (15 em cada grupo). Vinte microgramas por mililitro dos PTS foram administrados em cada animal. A mesma quantidade de partículas de grafite em água destilada foi utilizada como controle. Marcadores inflamatórios de resposta local e sistêmica foram mensurados 24 horas após a exposição. Resultados: PTS proveniente da fonte automotiva apresentou altas concentrações de enxofre, ferro, chumbo e cobre e produziram efeito adverso local e sistêmico, evidenciado pelo aumento do óxido nítrico exalado (6,22 ppm ± 3,8), do número de plaquetas (743,7 x 103/mm3 ± 73,4), e dos níveis do fibrinogênio (312,1 ± 42,7 mg/dL) e fator VIII (185,1 ± 37,2%), maiores dos que os observados no grupo controle (p < 0,05). O PTS proveniente da queima da cana de açúcar, com altas concentrações de ferro e cobre, e moderadas de enxofre produziram maior estresse oxidativo pulmonar e cardíaco em comparação ao grupo-controle e fonte automotiva (p < 0,05). O PTS gerado a partir da fonte industrial, com significativa concentração de ferro e cobre, e alta quantia de cálcio mostrou maior resposta oxidativa pulmonar e cardíaca em comparação ao grupo-controle, embora com discreta resposta inflamatória sistêmica (p > 0,05). Conclusão: Os resultados mostram que em doses baixas e agudamente, a exposição ao material particulado total em suspensão induz respostas inflamatórias locais e sistêmicas e pode alterar os componentes da hemostasia. Estas respostas foram influenciadas e moduladas pela composição elementar dos materiais analisados. Além disso, estes resultados subsidiam os achados epidemiológicos que associam exposição ao material particulado com morbidade e mortalidade cardiovasculares. / Background: Air pollution is associated with both increased morbidity and mortality. These associations persist even at lower concentrations and shortterm exposure. Objectives: To assess the impact of the components of three different sources of Total Suspended Particles (TSP) on local and systemic inflammatory responses in healthy rats. Methods: TSP from automotive, industrial and biomass burning sources were collected in specific glass-fiber filters, extracted in distilled water by ultrasound and instilled into the trachea of 45 rats (15 in each group). Twenty micrograms for mililiter of TSP were administered to each animal. The same amount of graphite particles (carbon black) in distilled water was used as control. Inflammatory markers of local and systemic responses were measured 24 hours after the exposure. Results: Automotive-generated TSP presented high percentages of sulfur, iron and copper, producing local and systemic adverse effects evidenced by increases in exhaled nitric oxide (6.22 ppm ± 3.8), platelets (743.7 x 103/mm3 ± 73.4), fibrinogen (312.1 ± 42.7 mg/dL) and factor VIII (185.1 ± 37.2 %) levels, which proved higher than those observed in the black carbon group (p < 0,05). Biomass burning TSP with high percentage of iron and copper and moderate levels of sulfur produced the greatest pulmonary and cardiac oxidative stresses compared to the black carbon and automotive groups (p < 0,05). Industry-generated TSP with relevant amounts of iron, copper, and high percentages of calcium showed higher pulmonary and cardiac oxidative responses than those observed for the control group, along with a slightly systemic response (p > 0,05). Conclusion: The results showed that the acute exposure to the total suspended particles at low concentrations induces local and systemic inflammatory responses and can change the hemostasis components. These effects were influenced and modulated by the elementary composition of the analyzed materials. Moreover, these results subsidize the epidemiologycal findings that associate exposure to the particulate matter with cardiovascular morbidity and mortality.
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Exposição aguda ao material particulado total em suspensão proveniente de diferentes fontes e suas repercussões nas respostas inflamatórias, sistêmica e local, em ratos / Acute exposure to total suspended particles from different sources and their impacts on both systemic and local inflammatory responses in rats

Marjorie Paris Colombini 21 September 2007 (has links)
Introdução: Poluição do ar está associada ao aumento da morbidade e mortalidade e essas associações persistem mesmo a baixas concentrações do poluente e a exposições agudas. Objetivos: Avaliar a associação entre componentes de três diferentes fontes do Particulado Total em Suspensão (PTS) e resposta aguda inflamatória, local e sistêmica, em ratos saudáveis. Métodos: PTS proveniente de fonte automativa, industrial e da queima da cana de açúcar foram coletados em filtros de fibra de vidro, extraídos em água destilada por ultrassonificação, e instilados na traquéia de 45 ratos (15 em cada grupo). Vinte microgramas por mililitro dos PTS foram administrados em cada animal. A mesma quantidade de partículas de grafite em água destilada foi utilizada como controle. Marcadores inflamatórios de resposta local e sistêmica foram mensurados 24 horas após a exposição. Resultados: PTS proveniente da fonte automotiva apresentou altas concentrações de enxofre, ferro, chumbo e cobre e produziram efeito adverso local e sistêmico, evidenciado pelo aumento do óxido nítrico exalado (6,22 ppm ± 3,8), do número de plaquetas (743,7 x 103/mm3 ± 73,4), e dos níveis do fibrinogênio (312,1 ± 42,7 mg/dL) e fator VIII (185,1 ± 37,2%), maiores dos que os observados no grupo controle (p < 0,05). O PTS proveniente da queima da cana de açúcar, com altas concentrações de ferro e cobre, e moderadas de enxofre produziram maior estresse oxidativo pulmonar e cardíaco em comparação ao grupo-controle e fonte automotiva (p < 0,05). O PTS gerado a partir da fonte industrial, com significativa concentração de ferro e cobre, e alta quantia de cálcio mostrou maior resposta oxidativa pulmonar e cardíaca em comparação ao grupo-controle, embora com discreta resposta inflamatória sistêmica (p > 0,05). Conclusão: Os resultados mostram que em doses baixas e agudamente, a exposição ao material particulado total em suspensão induz respostas inflamatórias locais e sistêmicas e pode alterar os componentes da hemostasia. Estas respostas foram influenciadas e moduladas pela composição elementar dos materiais analisados. Além disso, estes resultados subsidiam os achados epidemiológicos que associam exposição ao material particulado com morbidade e mortalidade cardiovasculares. / Background: Air pollution is associated with both increased morbidity and mortality. These associations persist even at lower concentrations and shortterm exposure. Objectives: To assess the impact of the components of three different sources of Total Suspended Particles (TSP) on local and systemic inflammatory responses in healthy rats. Methods: TSP from automotive, industrial and biomass burning sources were collected in specific glass-fiber filters, extracted in distilled water by ultrasound and instilled into the trachea of 45 rats (15 in each group). Twenty micrograms for mililiter of TSP were administered to each animal. The same amount of graphite particles (carbon black) in distilled water was used as control. Inflammatory markers of local and systemic responses were measured 24 hours after the exposure. Results: Automotive-generated TSP presented high percentages of sulfur, iron and copper, producing local and systemic adverse effects evidenced by increases in exhaled nitric oxide (6.22 ppm ± 3.8), platelets (743.7 x 103/mm3 ± 73.4), fibrinogen (312.1 ± 42.7 mg/dL) and factor VIII (185.1 ± 37.2 %) levels, which proved higher than those observed in the black carbon group (p < 0,05). Biomass burning TSP with high percentage of iron and copper and moderate levels of sulfur produced the greatest pulmonary and cardiac oxidative stresses compared to the black carbon and automotive groups (p < 0,05). Industry-generated TSP with relevant amounts of iron, copper, and high percentages of calcium showed higher pulmonary and cardiac oxidative responses than those observed for the control group, along with a slightly systemic response (p > 0,05). Conclusion: The results showed that the acute exposure to the total suspended particles at low concentrations induces local and systemic inflammatory responses and can change the hemostasis components. These effects were influenced and modulated by the elementary composition of the analyzed materials. Moreover, these results subsidize the epidemiologycal findings that associate exposure to the particulate matter with cardiovascular morbidity and mortality.

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