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Avaliação da qualidade do mel e atividade da enzima invertase em Apis mellifera L. africanizadas

Arauco, Elvira Maria Romero [UNESP] 08 1900 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-08Bitstream added on 2014-06-13T19:22:54Z : No. of bitstreams: 1 arauco_emr_dr_botfmvz.pdf: 810943 bytes, checksum: 6acc5913059689bd4615fef648271508 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O néctar é coletado pelas operárias coletoras e transportado em sua vesícula nectarífera para a colméia. Durante a sua transformação em mel, o néctar recebe enzimas provenientes das glândulas hipofaringeanas, as quais atuam em seu processamento. A invertase é uma das enzimas adicionadas ao néctar e promove a inversão da sacarose em frutose e glicose. Com o objetivo de se conhecer o pH ideal dessa enzima nas abelhas operárias foram extraídas as glândulas hipofaringeanas de abelhas com oito dias de idade. O método utilizado para a dosagem da invertase foi o do ácido 3-5þ dinitrosalicílico (DNS) para determinação de açúcares redutores, utilizando-se medida de leitura espectrofotométrica em absorbância da glicose em comprimento de onda (?) igual a 540nm. De acordo com os resultados, verificou-se que a atividade catalítica da enzima foi mais eficiente no pH 5,0 e em 40 minutos de reação em comparação com outros valores de pH e tempos de reação. Não foi possível a reutilização das glândulas. Desta forma, concluiu-se que a enzima invertase aumentou sua eficiência em função do tempo de reação de forma linear e significativa em pH 5,0. / The nectar is collected by the collecting workers that carry it in its nectar gallbladder to the beehive. During its transformation in honey, the nectar receives enzymes proceeding from the hypopharyngeal glands, which act in its processing. Invertase is one of enzymes added to the nectar and promotes the inversion of sacarose in fructose and glucose. With the aim of knowing the ideal pH, in the worker bees, the bee's hypopharyngeal glands with eight days of age had been extracted. The used method, for the dosage of invertase, had been the 3-5 ' dinitrosalisilic acid for determination of reducing sugars, using absorbance spectrophotometry data from the glucose in ? equal to 540nm. According to the results, it had been verified that the enzyme catalytic activity had been more efficient in pH 5,0 and in 40 minutes of reaction, comparing to other pH values and times of reaction. The glands reuse had not been possible. At this way, it was concluded that the invertase enzyme had increased its efficiency by the reaction time at linear and significant way in pH 5,0.
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Integração de dados mineralógicos, isótopos estáveis (O, H) e porosidade de rochas (14C-PMMA) no reconhecimento da evolução da alteração no sistema hidrotermal de Lavras do Sul/RS, Brasil

Bongiolo, Everton Marques January 2006 (has links)
Le district minier de Lavras do Sul comprend des prospections contenant de l’Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) en une séquence plutono-volcanique néoprotérozoïque, au Sud du Brésil. Les minéralisations ont lieu dans des veines et brêches de quartz avec une direction préférentielle N40°W à E-W et en halos hydrotermaux dans les encaissantes. Les principaux minéraux d’altération associés aux minéralisations en filon dans les granitoïdes et dans les roches volcanogéniques comprennent de la séricite et de la chlorite, respectivement. Des études de terrain, de pétrographie (optique et MEV), de diffractométrie de rayons X, de décomposition de diffractogrammes et de chimie minérale des zones d’altération minéralisées montrent que les séricites associées à des altérations phyllique comprennent: (i) phengite, ilite et interstratifiés I/S (R≥1) riches en ilite (>80%). Ces composants montrent une zonalité spatiale et temporelle à l’échelle régionale: de grands cristaux hexagonaux fengitiques (2M1) prédominent dans les prospections à l’Ouest du complexe granitique, étant substitués en abondance par de petits cristaux en bande de ilite et I/S R≥1 (tous deux de 1M) en direction aux zones à l’Est. La distribution spatiale de ces minéraux ratifie des observations préalables selon lesquelles les zones les plus profondes du complexe granitique se localisent à l’Ouest. Cette évolution par rapport aux argilominéraux est accompagnée par des différences texturales dans les veines de quartz, typiques de déséquilibre, à l’Est. Les zones minéralisées (veines et halos d’altération) évoluent dans le temps depuis des assemblées dominées par des minéraux dioctaédriques vers des assemblées dominées par de la chlorite (±calcite), associée à l’évolution du fluide (d’acide à neutre) et au collapsus du système hydrothermal. Avec l’utilisation de techniques d’isotopes stables (O-H) et d’inclusions fluides, ont été caractérisés les fluides hydrothermaux impliqués dans ce système. Des échantillons à prédominance de phengite et ilite sont cristallisés par des fluides magmatiques (∼200-350°C, IF acqueuses L, L+V et de rares hypersalines) et météoriques, tandis que les riches en I/S le sont sous influence de fluides magmatiques et météoriques de composition distincte, proche de celle qui cristallise la chlorite (∼60-200°C, IF prédominantes acqueuses L et L+V). La cristallisation de chlorite en veines et halos d’altération dans les roches volcanogéniques a été générée principalement par une interaction des roches volcanogéniques avec des fluides météoriques de composition similaire à ceux de latitudes polaires. Ceci inlflue sur le positionnement géotectonique du domaine d’étude sur près de 600Ma et sur la variation de la polarité du flux de fluides engagé dans la génération des veines minéralisées contenant de la phengite et de l’ilite (d’Ouest en Est) et les associés à I/S et à la chlorite (d’Est en Ouest). La comparaison de la porosité entre roches non altérées (0.5-0.6%) avec des roches associées à l’altération propylitique, par la méthode du 14C-PMMA, montre une augmentation significative dans ces dernières (1.7-1.8%). En comparant la porosité entre granitoïdes non altérés de faciès différents, il est observé que les porosités initiales sont similaires, n’influençant pas sur les épaisseurs différentiées de halos d’altération observées sur le terrain. La porosité observée dans les roches non altérées est associée à des limites de grain, des minéraux mafiques et des microfractures, alors que dans celles des roches altérées, la porosité majeure est associée directement aux minéraux d’altération eux-mêmes. L’intégration des données obtenues montre que les dépôts en filon de cette région sont passés par un processus d’altération hydrothermale complexe à plusieurs étapes, qui évolue de conditions de plus grande température associée au magmatisme à des conditions proches de celles observées en champs géothermiques actuels. / O distrito mineiro de Lavras do Sul compreende prospectos contendo Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) em uma seqüência plutono-vulcânica neoproterozóica no Sul do Brasil. As mineralizações ocorrem em veios e brechas de quartzo com direção preferencial N40°W a E-W e em halos hidrotermais nas encaixantes. Os principais minerais de alteração associados às mineralizações filonianas nos granitóides e nas rochas vulcanogênicas compreendem sericita e clorita, respectivamente. Estudos de campo, petrografia (ótica e MEV), difratometria de raios X, decomposição de difratogramas e química mineral das zonas de alteração mineralizadas mostram que as sericitas associadas à alteração fílica compreendem: (i) fengita, ilita e interestratificados I/S (R≥1) ricos em ilita (>80%). Estes componentes mostram uma zonalidade espacial e temporal em escala regional: grandes cristais hexagonais fengíticos (2M1) predominam nos prospectos à Oeste do complexo granítico, sendo substituídos em abundância por pequenos cristais em ripa de ilita e I/S R≥1 (ambos 1M) em direção às zonas à Leste. A distribuição espacial destes minerais ratifica observações prévias de que as zonas mais profundas do complexo granítico se localizam à Oeste. Esta evolução em relação aos argilominerais é acompanhada por diferenças texturais nos veios de quartzo, típicas de desequilíbrio à Leste. As zonas mineralizadas (veios e halos de alteração) evoluem no tempo de assembléias dominadas por minerais dioctaédricos para assembléias dominadas por clorita (±calcita), associada à evolução do fluido (ácido para neutro) e ao colapso do sistema hidrotermal. Com o uso de técnicas de isótopos estáveis (O-H) e inclusões fluidas, foram caracterizados os fluidos hidrotermais envolvidos neste sistema. Amostras com predominância de fengita e ilita são cristalizadas por fluidos magmáticos (∼200-350°C, IF aquosas L, L+V e raras hipersalinas) e meteóricos, enquanto as ricas em I/S sob influência de fluidos magmáticos e meteóricos de composição distinta, próxima à do que cristaliza a clorita (∼60-200°C, IF predominantes aquosas L e L+V). A cristalização de clorita em veios e halos de alteração nas rochas vulcanogênicas foi gerada principalmente por interação das rochas vulcanogênicas com fluidos meteóricos de composição similar aos de latitudes polares. Isso implica no posicionamento geotectônico da área de estudo há cerca de 600Ma e na variação da polaridade do fluxo de fluidos envolvido na geração dos veios mineralizados contendo fengita e ilita (Oeste para Leste) e os associados a I/S e clorita (Leste para Oeste). A comparação da porosidade entre rochas não alteradas (0.5-0.6%) com rochas associadas à alteração propilítica pelo método 14C-PMMA, mostra um aumento significativo nestas últimas (1.7-1.8%). Comparando-se a porosidade entre granitóides não alterados de fácies diferentes, se observa que as porosidades iniciais são similares, não influenciando nas espessuras diferenciadas de halos de alteração observadas em campo. A porosidade observada nas rochas não alteradas é associada a limites de grão, minerais máficos e microfraturas, enquanto que as nas rochas alteradas, a porosidade maior é associada diretamente com os próprios minerais de alteração. A integração dos dados obtidos mostra que os depósitos filonianos da região passaram por um processo de alteração hidrotermal complexo em várias etapas, que evolui de condições de maior temperatura associada ao magmatismo à condições próximas às observadas em campos geotérmicos atuais.
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[en] CONTAMINATION BY PERSISTENT ORGANIC POLLUTANTS (POPS) IN MARINE ORGANISMS FROM THE CENTRAL-NORTHERN COAST OF RIO DE JANEIRO, BRAZIL. / [pt] CONTAMINAÇÃO POR POLUENTES ORGÂNICOS PERSISTENTES (POPS) EM ORGANISMOS MARINHOS DA COSTA CENTRO-NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL

RICARDO CAVALCANTI LAVANDIER 07 July 2017 (has links)
[pt] PCBs, PBDEs e OCPs foram determinados em amostras de pequenos cetáceos, lulas e peixes oriundos da Costa Centro-Norte do Estado do Rio de Janeiro. Esta faixa litorânea apresenta extrema importância para a economia do país e compreende duas regiões distintas, que são o Norte Fluminense e a Região dos Lagos. Os níveis de todos os POPs determinados foram superiores nos pequenos cetáceos, seguidos de peixes e lulas. Os níveis de PCBs variaram entre 12,54 e 5202,95 ng g-1 (ww), onde os principais congêneres encontrados foram PCB 138, 153 e 180. Os PCBs predominantes em cetáceos foram os hexaclorados e nas demais espécies os pentaclorados. PBDEs foram encontrados apenas em amostras de pequenos cetáceos, com exceção dos músculos de P. blainvillei. Foram determinadas concentrações de PBDEs entre 7,82 e 184,02 ng g-1. O perfil da contaminação por PCBs e PBDEs sugere a utilização das misturas Aroclor 1254, 1260 e Penta-BDE. O principal pesticida organoclorado encontrado em todas as amostras foi o p,p -DDE, o qual apresentou valores entre 4,47 e 373,97 ng g-1. Foram estabelecidas correlações significativas entre os níveis de POPs e as variáveis morfométricas dos indivíduos de todas as espécies. Por fim, a análise dos isótopos estáveis de carbono e nitrogênio foi realizada a fim de determinar relações tróficas, preferências alimentares e diferenças no habitat destas espécies. Estes resultados contribuem para aumentar os dados disponíveis acerca da contaminação orgânica em organismos costeiros do Brasil e Hemisfério Sul. / [en] PCBs, PBDEs and OCPs were determined in samples of small cetacean, squid and fish from the Central-northern coast of Rio de Janeiro. This region has great importance for the Brazilian economy and comprises two distinct regions, which are Norte Fluminense and Região dos Lagos. The levels of all POPs were higher in small cetaceans, followed by fish and squid. PCB levels ranged from 12.54 to 5202.95 ng g-1 (wet wt). The main congeners found were PCB 138, 153 and 180. Hexachlorinated PCBs were the predominant congeners in cetaceans and pentachlorinanted PCBs were predominant in fish and squid. PBDEs were found only in cetaceans, except in muscles of P. blainvillei. PBDE concentrations ranged from 7.82 to 184.02 ng g-1. Contamination patterns suggest the previous use of Aroclor 1254, 1260 and Penta-BDE mixtures in Brazil. The main organochlorine pesticide found in this study was p,p-DDE, which presented levels in the range of 4.47 to 373.97 ng g-1. Significant correlations were found between the levels of POPs and morphometric variables of all the individuals. Finally, the analysis carbon and nitrogen stable isotopes was performed in order to assess trophic relationships, feeding preferences and differences on their habitat. These results contribute to extend the database on organic contamination in the Brazilian southeastern coast and in the Southern Hemisphere.
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Integração de dados mineralógicos, isótopos estáveis (O, H) e porosidade de rochas (14C-PMMA) no reconhecimento da evolução da alteração no sistema hidrotermal de Lavras do Sul/RS, Brasil

Bongiolo, Everton Marques January 2006 (has links)
Le district minier de Lavras do Sul comprend des prospections contenant de l’Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) en une séquence plutono-volcanique néoprotérozoïque, au Sud du Brésil. Les minéralisations ont lieu dans des veines et brêches de quartz avec une direction préférentielle N40°W à E-W et en halos hydrotermaux dans les encaissantes. Les principaux minéraux d’altération associés aux minéralisations en filon dans les granitoïdes et dans les roches volcanogéniques comprennent de la séricite et de la chlorite, respectivement. Des études de terrain, de pétrographie (optique et MEV), de diffractométrie de rayons X, de décomposition de diffractogrammes et de chimie minérale des zones d’altération minéralisées montrent que les séricites associées à des altérations phyllique comprennent: (i) phengite, ilite et interstratifiés I/S (R≥1) riches en ilite (>80%). Ces composants montrent une zonalité spatiale et temporelle à l’échelle régionale: de grands cristaux hexagonaux fengitiques (2M1) prédominent dans les prospections à l’Ouest du complexe granitique, étant substitués en abondance par de petits cristaux en bande de ilite et I/S R≥1 (tous deux de 1M) en direction aux zones à l’Est. La distribution spatiale de ces minéraux ratifie des observations préalables selon lesquelles les zones les plus profondes du complexe granitique se localisent à l’Ouest. Cette évolution par rapport aux argilominéraux est accompagnée par des différences texturales dans les veines de quartz, typiques de déséquilibre, à l’Est. Les zones minéralisées (veines et halos d’altération) évoluent dans le temps depuis des assemblées dominées par des minéraux dioctaédriques vers des assemblées dominées par de la chlorite (±calcite), associée à l’évolution du fluide (d’acide à neutre) et au collapsus du système hydrothermal. Avec l’utilisation de techniques d’isotopes stables (O-H) et d’inclusions fluides, ont été caractérisés les fluides hydrothermaux impliqués dans ce système. Des échantillons à prédominance de phengite et ilite sont cristallisés par des fluides magmatiques (∼200-350°C, IF acqueuses L, L+V et de rares hypersalines) et météoriques, tandis que les riches en I/S le sont sous influence de fluides magmatiques et météoriques de composition distincte, proche de celle qui cristallise la chlorite (∼60-200°C, IF prédominantes acqueuses L et L+V). La cristallisation de chlorite en veines et halos d’altération dans les roches volcanogéniques a été générée principalement par une interaction des roches volcanogéniques avec des fluides météoriques de composition similaire à ceux de latitudes polaires. Ceci inlflue sur le positionnement géotectonique du domaine d’étude sur près de 600Ma et sur la variation de la polarité du flux de fluides engagé dans la génération des veines minéralisées contenant de la phengite et de l’ilite (d’Ouest en Est) et les associés à I/S et à la chlorite (d’Est en Ouest). La comparaison de la porosité entre roches non altérées (0.5-0.6%) avec des roches associées à l’altération propylitique, par la méthode du 14C-PMMA, montre une augmentation significative dans ces dernières (1.7-1.8%). En comparant la porosité entre granitoïdes non altérés de faciès différents, il est observé que les porosités initiales sont similaires, n’influençant pas sur les épaisseurs différentiées de halos d’altération observées sur le terrain. La porosité observée dans les roches non altérées est associée à des limites de grain, des minéraux mafiques et des microfractures, alors que dans celles des roches altérées, la porosité majeure est associée directement aux minéraux d’altération eux-mêmes. L’intégration des données obtenues montre que les dépôts en filon de cette région sont passés par un processus d’altération hydrothermale complexe à plusieurs étapes, qui évolue de conditions de plus grande température associée au magmatisme à des conditions proches de celles observées en champs géothermiques actuels. / O distrito mineiro de Lavras do Sul compreende prospectos contendo Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) em uma seqüência plutono-vulcânica neoproterozóica no Sul do Brasil. As mineralizações ocorrem em veios e brechas de quartzo com direção preferencial N40°W a E-W e em halos hidrotermais nas encaixantes. Os principais minerais de alteração associados às mineralizações filonianas nos granitóides e nas rochas vulcanogênicas compreendem sericita e clorita, respectivamente. Estudos de campo, petrografia (ótica e MEV), difratometria de raios X, decomposição de difratogramas e química mineral das zonas de alteração mineralizadas mostram que as sericitas associadas à alteração fílica compreendem: (i) fengita, ilita e interestratificados I/S (R≥1) ricos em ilita (>80%). Estes componentes mostram uma zonalidade espacial e temporal em escala regional: grandes cristais hexagonais fengíticos (2M1) predominam nos prospectos à Oeste do complexo granítico, sendo substituídos em abundância por pequenos cristais em ripa de ilita e I/S R≥1 (ambos 1M) em direção às zonas à Leste. A distribuição espacial destes minerais ratifica observações prévias de que as zonas mais profundas do complexo granítico se localizam à Oeste. Esta evolução em relação aos argilominerais é acompanhada por diferenças texturais nos veios de quartzo, típicas de desequilíbrio à Leste. As zonas mineralizadas (veios e halos de alteração) evoluem no tempo de assembléias dominadas por minerais dioctaédricos para assembléias dominadas por clorita (±calcita), associada à evolução do fluido (ácido para neutro) e ao colapso do sistema hidrotermal. Com o uso de técnicas de isótopos estáveis (O-H) e inclusões fluidas, foram caracterizados os fluidos hidrotermais envolvidos neste sistema. Amostras com predominância de fengita e ilita são cristalizadas por fluidos magmáticos (∼200-350°C, IF aquosas L, L+V e raras hipersalinas) e meteóricos, enquanto as ricas em I/S sob influência de fluidos magmáticos e meteóricos de composição distinta, próxima à do que cristaliza a clorita (∼60-200°C, IF predominantes aquosas L e L+V). A cristalização de clorita em veios e halos de alteração nas rochas vulcanogênicas foi gerada principalmente por interação das rochas vulcanogênicas com fluidos meteóricos de composição similar aos de latitudes polares. Isso implica no posicionamento geotectônico da área de estudo há cerca de 600Ma e na variação da polaridade do fluxo de fluidos envolvido na geração dos veios mineralizados contendo fengita e ilita (Oeste para Leste) e os associados a I/S e clorita (Leste para Oeste). A comparação da porosidade entre rochas não alteradas (0.5-0.6%) com rochas associadas à alteração propilítica pelo método 14C-PMMA, mostra um aumento significativo nestas últimas (1.7-1.8%). Comparando-se a porosidade entre granitóides não alterados de fácies diferentes, se observa que as porosidades iniciais são similares, não influenciando nas espessuras diferenciadas de halos de alteração observadas em campo. A porosidade observada nas rochas não alteradas é associada a limites de grão, minerais máficos e microfraturas, enquanto que as nas rochas alteradas, a porosidade maior é associada diretamente com os próprios minerais de alteração. A integração dos dados obtidos mostra que os depósitos filonianos da região passaram por um processo de alteração hidrotermal complexo em várias etapas, que evolui de condições de maior temperatura associada ao magmatismo à condições próximas às observadas em campos geotérmicos atuais.
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Utilização do carbono-13 como marcador na partição de fotoassimilados em figueira

Silva, Andréa Carvalho da [UNESP] 04 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-04Bitstream added on 2014-06-13T19:54:53Z : No. of bitstreams: 1 silva_ac_me_botfca.pdf: 604510 bytes, checksum: 71c5f7d364ff5ed33d5d61f19025419f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O trabalho teve como objetivo avaliar, a viabilidade da metodologia para avaliação da translocação e alocação de fotoassimilados, utilizando o isótopo estável do carbono-13 como marcador, assim como, avaliar a relação fonte-dreno nos diferentes órgãos bem como, saber em que órgão se encontraria o carbono-13 após determinados intervalos de tempo, em plantas em estádio reprodutivo da espécie Ficus carica L. Para tanto, uma folha da figueira considerada adulta através da caracterização fotossintética com um medidor portátil de fotossíntese IRGA-6400, foi colocada dentro de uma câmara de acrílico construída para este fim, e submetida a um ambiente com enriquecimento de 13CO2 por 30 minutos. Após 24 horas, os diferentes órgãos presentes nas plantas foram coletados no experimento órgãos drenos, nas demais plantas seguiu-se a experimentação tempo de alocação, onde as plantas de Ficus carica L. foram arrancadas ao longo das horas: 6, 24, 48, 72, 120, 168, 360. Após o tempo especificado as partes (meristema apical, folhas, ramos, caule e sistema radicular) das plantas em estudo foram coletados e imediatamente imersos em nitrogênio líquido (-196 ºC), para evitar que os tecidos permanecessem vivos e conseqüentemente pudessem consumir os fotoassimilados no processo da respiração. As amostras, previamente identificadas foram secas em estufa de circulação forçada a 65º C por 72 horas, em seguida moídas em moinho criogênico, para que houvesse uma perfeita homogeneização, sendo posteriormente analisadas no espectrômetro de massas de razão isotópica, para a determinação do enriquecimento relativo de 13C. Naturalmente a planta apresenta valores de enriquecimento relativo de 13C - 27,92‰, alocando acima de 90% da massa seca e do carbono total nas partes lenhosas. Os resultados obtidos indicaram que figueira se caracteriza como uma planta do ciclo... / The work have planned be quizzed, the feasability of the methodology for evaluation of the fhotosynthates translocation and allocation, using the carbon 13 stable isotope a marker, evaluate the source-sink relation in the different organs and, know in that organ would be found the carbon-13 after determined time periods, in Ficus carica L. plants in reproductive stadium. A fig tree leaf considered adult through the photosynthetic with a portable meter of photosynthesis IRGA-6400 characterization. Was put inside a acrylic chamber, and submitted to an environment with 13CO2 enrichment for 30 minutes. After 24 hours, the different organs present in the plants were collected in the drains organs experiment, in the other plants followed the allocation time experimentation where the plants of Ficus carica L. were lurches to the long one of the hours: 6, 24, 48, 72, 120, 168, 360. After the time specified the studied plant parts (meristem, sheets, branches, stem and system roots) were collected and immediately immersed in liquid nitrogen (-196 ºC), for avoid that the fabrics remained alive and consequently could consume the fhotosynthates in the breath trial. The samples, previously identified were droughts in of circulation forced to 65º C for 72 hours, right away ground in cryogenic mill, for that had a perfect homogenization, being subsequently analyzed in the mass spectrometry of isotopic reason, for the relative enrichment... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise isotópica da variabilidade natural do carbono-13 e análise energética em suco, néctar e refrigerante de maçã (malus domestica, borkh)

Figueira, Ricardo [UNESP] 16 May 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-05-16Bitstream added on 2014-06-13T20:42:02Z : No. of bitstreams: 1 figueira_r_dr_botfca.pdf: 569416 bytes, checksum: 1d15111b017c0b979c7ca67f95acf6b1 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste trabalho foi desenvolver o método de análise isotópica para a quantificação de fonte C3 em suco, néctar e refrigerante de maçã. Essas bebidas foram produzidas em laboratório, conforme a legislação brasileira. Também foram produzidos sucos adulterados (quantidade de açúcar de cana acima do permitido), néctares e refrigerantes adulterados (quantidade insuficiente de suco). Nessas bebidas, foram feitas análises de ºBrix, pH, acidez titulável, ratio, análise energética e análise isotópica. Para as análises isotópicas foi mensurado o enriquecimento isotópico relativo das bebidas de maçã bem como de suas frações (polpa lavada com água, polpa lavada com acetona e açúcar purificado extraído das bebidas de maçã). Com estes resultados foi estimada a quantidade de fonte C3 pela equação da diluição isotópica. Para determinar a legalidade das bebidas comerciais de maçã foi necessário a criação do limite de legalidade para separar as bebidas que estão de acordo com a legislação brasileira. Os valores da quantificação de fonte C3 acima do limite de legalidade foram considerados legais. Caso estes valores estejam abaixo deste limite, estes produtos foram considerados adulterados conforme as normas brasileiras. A metodologia desenvolvida para sucos, néctares e refrigerantes de maçã comerciais provou ser eficiente para separar os produtos que estão de acordo com a legislação. Esta metodologia também pode ser aplicada para verificar a legalidade em outras bebidas de frutas comerciais. / The goal of this work was to develop an isotopic analysis method to the C3 source quantification in juice, nectar and apple soft drink. In laboratory, juice, nectar and apple soft drink were produced according to Brazilian legislation. Also adulterated juices (cane sugar quantity up admitted), nectar and soft drink adulterated (insufficient juice quantity) were produced. In these beverages, analysis of ºBrix, pH, titratable acidity, ratio, energetic and isotopic analysis were made. For the isotopic analysis, the isotopic enrichment of apple beverages and fractions of this beverages (pulpy washed with water, pulpy washed with acetone and sugar purified extracted of apple beverages) were measured. With these results, the C3 quantification was estimated by the equation of isotopic dilution. For determine the legality of apple commercial beverages, the creation of legality limit for separate the lawful beverages was necessary. The values of C3 quantification above the legality limit were considerate lawful. If below of the legality limit were considerates unlawful according to the Brazilian rules. The methodology developed for commercial juices, nectars and apple soft drinks was efficient to separate the lawful beverages. This methodology can be applied for verify the legality in others commercial fruit beverages.
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Turnover isotópico do carbono em tecidos corporais de suínos: músculos, fígado, gordura abdominal, plasma, casco e costela

Augusto, Regina Maria Nascimento [UNESP] 13 November 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-11-13Bitstream added on 2014-06-13T19:23:41Z : No. of bitstreams: 1 augusto_rmn_dr_botfmvz.pdf: 421343 bytes, checksum: f2a561d21945609a75e626fe0b807148 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Objetivou-se com este trabalho avaliar o turnover e o comportamento da incorporação do carbono nos músculos reto do abdome e semitendinoso de suínos em diferentes períodos de desenvolvimento. Foram utilizados 132 leitões (machos castrados e fêmeas) híbridos comerciais, desmamados com idade média de 21 dias, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado em quatro tratamentos com dias distintos de substituição do milho (grão de planta do ciclo fotossintético C4) das dietas por quirera de arroz (grão produzido por planta do ciclo fotossintético C3) aos 21; 42; 63 e 110 dias de idade, para mudança do sinal isotópico de carbono-13. As curvas de diluição isotópica dos músculos analisados demonstraram que os animais que tiveram a dieta C4 substituída pela dieta C3 com 42 dias de idade, atingiram o patamar de equilíbrio isotópico de forma mais evidente que os suínos que receberam dieta C3 a partir dos 21 ou 63 dias de idade. Amostras de músculos são boas escolhas para refletir mudanças na dieta de suínos por um período mais longo, apresentando grande potencial de aplicação prática para a rastreabilidade de subprodutos de origem animal na alimentação de suínos / The objective of this study was to evaluate the behavior of the turnover and incorporation of carbon in the rectus abdomen and semitendinous muscles of swines at different periods of development. We used 132 commercial hybrids (barrows and females), weaned at an average age of 21 days, distributed in a completely randomized design with four treatments on different days of substitution of corn (grain plant the C4 photosynthetic cycle) diets by broken rice (grain produced per plant photosynthetic cycle C3) at 21, 42, 63 and 110 days of age to change the signal isotope carbon-13. The isotopic dilution curves of the muscles analyzed showed that animals that had the C4 diet replaced by C3 with 42 days of age, reached the new level of equilibrium isotopic more evident that swines fed the diet C3 from 21 or 63 days of age.Samples of muscles are good choicesto reflect changes in the diet of pigs for a longer period, showing great potential for practical application for the traceability of animal by-products in feed for pigs
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Avaliação da qualidade do mel e atividade da enzima invertase em Apis mellifera L. africanizadas /

Arauco, Elvira Maria Romero January 2005 (has links)
Resumo: O néctar é coletado pelas operárias coletoras e transportado em sua vesícula nectarífera para a colméia. Durante a sua transformação em mel, o néctar recebe enzimas provenientes das glândulas hipofaringeanas, as quais atuam em seu processamento. A invertase é uma das enzimas adicionadas ao néctar e promove a inversão da sacarose em frutose e glicose. Com o objetivo de se conhecer o pH ideal dessa enzima nas abelhas operárias foram extraídas as glândulas hipofaringeanas de abelhas com oito dias de idade. O método utilizado para a dosagem da invertase foi o do ácido 3-5þ dinitrosalicílico (DNS) para determinação de açúcares redutores, utilizando-se medida de leitura espectrofotométrica em absorbância da glicose em comprimento de onda (?) igual a 540nm. De acordo com os resultados, verificou-se que a atividade catalítica da enzima foi mais eficiente no pH 5,0 e em 40 minutos de reação em comparação com outros valores de pH e tempos de reação. Não foi possível a reutilização das glândulas. Desta forma, concluiu-se que a enzima invertase aumentou sua eficiência em função do tempo de reação de forma linear e significativa em pH 5,0. / Abstract: The nectar is collected by the collecting workers that carry it in its nectar gallbladder to the beehive. During its transformation in honey, the nectar receives enzymes proceeding from the hypopharyngeal glands, which act in its processing. Invertase is one of enzymes added to the nectar and promotes the inversion of sacarose in fructose and glucose. With the aim of knowing the ideal pH, in the worker bees, the bee's hypopharyngeal glands with eight days of age had been extracted. The used method, for the dosage of invertase, had been the 3-5 ' dinitrosalisilic acid for determination of reducing sugars, using absorbance spectrophotometry data from the glucose in ? equal to 540nm. According to the results, it had been verified that the enzyme catalytic activity had been more efficient in pH 5,0 and in 40 minutes of reaction, comparing to other pH values and times of reaction. The glands reuse had not been possible. At this way, it was concluded that the invertase enzyme had increased its efficiency by the reaction time at linear and significant way in pH 5,0. / Orientador: Sílvia Regina Cunha Funari / Coorientador: Carlos Ducatti / Doutor
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Integração de dados mineralógicos, isótopos estáveis (O, H) e porosidade de rochas (14C-PMMA) no reconhecimento da evolução da alteração no sistema hidrotermal de Lavras do Sul/RS, Brasil

Bongiolo, Everton Marques January 2006 (has links)
Le district minier de Lavras do Sul comprend des prospections contenant de l’Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) en une séquence plutono-volcanique néoprotérozoïque, au Sud du Brésil. Les minéralisations ont lieu dans des veines et brêches de quartz avec une direction préférentielle N40°W à E-W et en halos hydrotermaux dans les encaissantes. Les principaux minéraux d’altération associés aux minéralisations en filon dans les granitoïdes et dans les roches volcanogéniques comprennent de la séricite et de la chlorite, respectivement. Des études de terrain, de pétrographie (optique et MEV), de diffractométrie de rayons X, de décomposition de diffractogrammes et de chimie minérale des zones d’altération minéralisées montrent que les séricites associées à des altérations phyllique comprennent: (i) phengite, ilite et interstratifiés I/S (R≥1) riches en ilite (>80%). Ces composants montrent une zonalité spatiale et temporelle à l’échelle régionale: de grands cristaux hexagonaux fengitiques (2M1) prédominent dans les prospections à l’Ouest du complexe granitique, étant substitués en abondance par de petits cristaux en bande de ilite et I/S R≥1 (tous deux de 1M) en direction aux zones à l’Est. La distribution spatiale de ces minéraux ratifie des observations préalables selon lesquelles les zones les plus profondes du complexe granitique se localisent à l’Ouest. Cette évolution par rapport aux argilominéraux est accompagnée par des différences texturales dans les veines de quartz, typiques de déséquilibre, à l’Est. Les zones minéralisées (veines et halos d’altération) évoluent dans le temps depuis des assemblées dominées par des minéraux dioctaédriques vers des assemblées dominées par de la chlorite (±calcite), associée à l’évolution du fluide (d’acide à neutre) et au collapsus du système hydrothermal. Avec l’utilisation de techniques d’isotopes stables (O-H) et d’inclusions fluides, ont été caractérisés les fluides hydrothermaux impliqués dans ce système. Des échantillons à prédominance de phengite et ilite sont cristallisés par des fluides magmatiques (∼200-350°C, IF acqueuses L, L+V et de rares hypersalines) et météoriques, tandis que les riches en I/S le sont sous influence de fluides magmatiques et météoriques de composition distincte, proche de celle qui cristallise la chlorite (∼60-200°C, IF prédominantes acqueuses L et L+V). La cristallisation de chlorite en veines et halos d’altération dans les roches volcanogéniques a été générée principalement par une interaction des roches volcanogéniques avec des fluides météoriques de composition similaire à ceux de latitudes polaires. Ceci inlflue sur le positionnement géotectonique du domaine d’étude sur près de 600Ma et sur la variation de la polarité du flux de fluides engagé dans la génération des veines minéralisées contenant de la phengite et de l’ilite (d’Ouest en Est) et les associés à I/S et à la chlorite (d’Est en Ouest). La comparaison de la porosité entre roches non altérées (0.5-0.6%) avec des roches associées à l’altération propylitique, par la méthode du 14C-PMMA, montre une augmentation significative dans ces dernières (1.7-1.8%). En comparant la porosité entre granitoïdes non altérés de faciès différents, il est observé que les porosités initiales sont similaires, n’influençant pas sur les épaisseurs différentiées de halos d’altération observées sur le terrain. La porosité observée dans les roches non altérées est associée à des limites de grain, des minéraux mafiques et des microfractures, alors que dans celles des roches altérées, la porosité majeure est associée directement aux minéraux d’altération eux-mêmes. L’intégration des données obtenues montre que les dépôts en filon de cette région sont passés par un processus d’altération hydrothermale complexe à plusieurs étapes, qui évolue de conditions de plus grande température associée au magmatisme à des conditions proches de celles observées en champs géothermiques actuels. / O distrito mineiro de Lavras do Sul compreende prospectos contendo Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) em uma seqüência plutono-vulcânica neoproterozóica no Sul do Brasil. As mineralizações ocorrem em veios e brechas de quartzo com direção preferencial N40°W a E-W e em halos hidrotermais nas encaixantes. Os principais minerais de alteração associados às mineralizações filonianas nos granitóides e nas rochas vulcanogênicas compreendem sericita e clorita, respectivamente. Estudos de campo, petrografia (ótica e MEV), difratometria de raios X, decomposição de difratogramas e química mineral das zonas de alteração mineralizadas mostram que as sericitas associadas à alteração fílica compreendem: (i) fengita, ilita e interestratificados I/S (R≥1) ricos em ilita (>80%). Estes componentes mostram uma zonalidade espacial e temporal em escala regional: grandes cristais hexagonais fengíticos (2M1) predominam nos prospectos à Oeste do complexo granítico, sendo substituídos em abundância por pequenos cristais em ripa de ilita e I/S R≥1 (ambos 1M) em direção às zonas à Leste. A distribuição espacial destes minerais ratifica observações prévias de que as zonas mais profundas do complexo granítico se localizam à Oeste. Esta evolução em relação aos argilominerais é acompanhada por diferenças texturais nos veios de quartzo, típicas de desequilíbrio à Leste. As zonas mineralizadas (veios e halos de alteração) evoluem no tempo de assembléias dominadas por minerais dioctaédricos para assembléias dominadas por clorita (±calcita), associada à evolução do fluido (ácido para neutro) e ao colapso do sistema hidrotermal. Com o uso de técnicas de isótopos estáveis (O-H) e inclusões fluidas, foram caracterizados os fluidos hidrotermais envolvidos neste sistema. Amostras com predominância de fengita e ilita são cristalizadas por fluidos magmáticos (∼200-350°C, IF aquosas L, L+V e raras hipersalinas) e meteóricos, enquanto as ricas em I/S sob influência de fluidos magmáticos e meteóricos de composição distinta, próxima à do que cristaliza a clorita (∼60-200°C, IF predominantes aquosas L e L+V). A cristalização de clorita em veios e halos de alteração nas rochas vulcanogênicas foi gerada principalmente por interação das rochas vulcanogênicas com fluidos meteóricos de composição similar aos de latitudes polares. Isso implica no posicionamento geotectônico da área de estudo há cerca de 600Ma e na variação da polaridade do fluxo de fluidos envolvido na geração dos veios mineralizados contendo fengita e ilita (Oeste para Leste) e os associados a I/S e clorita (Leste para Oeste). A comparação da porosidade entre rochas não alteradas (0.5-0.6%) com rochas associadas à alteração propilítica pelo método 14C-PMMA, mostra um aumento significativo nestas últimas (1.7-1.8%). Comparando-se a porosidade entre granitóides não alterados de fácies diferentes, se observa que as porosidades iniciais são similares, não influenciando nas espessuras diferenciadas de halos de alteração observadas em campo. A porosidade observada nas rochas não alteradas é associada a limites de grão, minerais máficos e microfraturas, enquanto que as nas rochas alteradas, a porosidade maior é associada diretamente com os próprios minerais de alteração. A integração dos dados obtidos mostra que os depósitos filonianos da região passaram por um processo de alteração hidrotermal complexo em várias etapas, que evolui de condições de maior temperatura associada ao magmatismo à condições próximas às observadas em campos geotérmicos atuais.
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Sedimentologia e quimioestratigrafia isotópica de carbono e oxigênio da transição cretáceo - paleógeno em rochas carbonáticas, bacia da Paraíba, nordeste do Brasil

Valberlândia do Nascimento Silva, Maria 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5700_1.pdf: 7439252 bytes, checksum: 72266a142680c6c6406a1fa462f4c7f6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Bacia da Paraíba, localizada no nordeste do Brasil, contém uma sucessão carbonática completa com registros da transição Cretáceo Paleógeno, englobando as formações Itamaracá (Campaniano), Gramame (Maastrichtiano) e Maria Farinha (Daniano). Nesta pesquisa foram estudados o comportamento de isótopos de C e O, elementos maiores e traços, química de elementos terras raras e mercúrio de três poços (Itamaracá, Poty e Olinda). As microfácies destas sucessões são representadas por arenitos calcíferos, calcários dolomíticos com siliclastos e calcários dolomíticos (Formação Itamaracá), wackestone, packstone e mudstone (formações Gramame e Maria Farinha). A deposição desses carbonatos iniciou-se durante uma transgressão marinha no final do Campaniano. Dos resultados isotópicos deduziu-se que durante o evento transgressivo no qual se depositou a Formação Itamaracá, o clima era relativamente frio. Aumento de temperatura e bioprodutividade foram registrados no início do Maastrichtiano (Formação Gramame) e queda gradual durante o resto desse período. Observou-se excursão positiva de δ13C (+2 ) próximo a passagem Cretáceo-Paleógeno, seguida de queda para valores em torno de +1 após essa passagem com um aumento de SiO2 e Al2O3 associado ao influxo de terrígenos. Após essa passagem iniciou-se um período de regressão marinha, queda da biprodutividade registrado nos resultados de δ13C (+1 ) e sedimentos carbonáticos com altas razões de Mg/Ca possivelmente depositados em ambiente marinho raso. No poço Poty, observa-se anomalias negativas de δ13C, possivelmente relacionadas a múltiplos impactos/vulcanismo que antecederam a transição Cretáceo-Paleógeno. No poço Itamaracá há um aumento de mercúrio após a transição K-T, e nos poços Poty e Olinda este enriquecimento é encontrado antes e após essa transição, sugerindo registro de vulcanismo/impactos de meteoritos antecedendo o K-T. Elementos terras raras permitem fazer a reconstrução do paleoambiente de deposição destes carbonatos, comprovando a origem marinha e as condições de deposição, tanto na passagem Campaniano-Maastrictiano quanto na passagem Cretáceo- Paleógeno. Ausência a fraca anomalia positiva de Ce (-0,1 e 0,002) próxima do K-T coincide com queda nos valores de δ13C (2,3 para 1,8 ) seguida do aumento destes para 2,3 , e aumento na concentração de mercúrio (de 0,4 para 2.7 ng.g−1). Presença de nódulos de pirita, associado com fraca anomalia de Eu apontam para condições anóxicas próximas ao K-T

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