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Os diques latíticos portadores de ouro e sulfetos de associação shoshonítica de Lavras do Sul-RS : petrogênese e geoquímica

Müller, Ingke Frotta January 2011 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS), situada no extremo sul do Brasil, tem idade neoproterozóica e hospeda ocorrências importantes de Au-Cu-sulfetos, relacionadas por alguns autores à depósitos do tipo Cu-Au pórfiro. Dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos permitiram identificar e classificar os diques que ocorrem na ASLS cortando os monzonitos hipabissais, andesitos e lamprófiros, em três tipos principais: diques compostos autoclásticos, diques latíticos e diques latíticos com anfibólio. Sua grande variedade litológica e textural é resultado da diferenciação magmática, segregação mineral e processos de mistura de magmas. Os diques mostram afinidade shoshonítica, com teores de K2O > (Na2O –2), acompanhados de conteúdos elevados de Rb, Ba e Sr e baixos a moderados de Nb, Zr e ETRP, assinatura esta típica da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul. Os dados obtidos permitiram identificar dois trends composicionais: um alto-Ti, enriquecido em Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE e ETR, com razões K2O/Na2O < 0,8; outro baixo-Ti, que predomina na ASLS, com menores teores dos elementos anteriormente citados e razão K2O/Na2O > 1,4. Os diques alto-Ti, com menores razões K2O/Na2O indicam uma evolução das fontes e processos no sentido da produção de magmas alcalinos saturados em sílica mais sódicos, como é comum na evolução do magmatismo pós-colisional. A cristalização dos magmas e o progressivo enriquecimento dos voláteis e de complexos de Au-S-Cl geraram uma supersaturação do sistema, causando o segundo ponto de ebulição e a vesiculação de porções dos diques. Admite-se que o magma lamprofírico pode ser a fonte principal do ouro e enxofre do sistema. A mistura dos magmas, com o aporte dos magmas lamprofíricos, pode ser responsável por um aumento do potencial de oxidação e dos voláteis no sistema, desencadeando assim a separação da fase volátil, a desestabilização dos complexos e precipitação dos sulfetos magmáticos portadores de Au, além da própria formação das soluções hidrotermais. / The Neoproterozoic Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southernmost Brazil, and hosts Au-Cu-sulphide mineralizations, that, according to some authors, could be related to porphyry copper-gold deposits. Field, petrographic, mineralogical, and geochemical data led to the identification and classification of late dikes, which crosscut the hypabissal monzonites, andesites and lamprophyres of LSSA, in three main types: authoclastic composite dikes, latitic dikes, and amphibole-bearing latitic dikes. Their large lithological and textural variation is attributed to magmatic differentiation, mineral segregation, and, magma mingling processes. The dikes show shoshonitic affinity, with K2O > (Na2O –2), contain relatively high amounts of Rb, Ba, and Sr, and low to moderate contents of Nb, Zr, HREE, features that are characteristic of the LSSA. Two main compositional trends were observed: (i) an high-Ti trend, with higher contents of Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE and REE, and lower K2O/Na2O ratios( < 0.8); (ii) low-Ti trend, which is predominant in the LSSA, with lower contents of the cited elements and K2O/Na2O > 1.4. The lower K2O/Na2O ratios of high-Ti dikes indicate an evolution of magma sources and processes towards more sodic, silica-saturated alkaline compositions, like is usually described in the post-collisional magmatism. Magmatic crystallization and, the concurrent volatile enrichment, together with Au-S-Cl complexes formation, led to the fluid oversaturation of the magma system and to the second boiling point, which caused the dike vesiculation in the late magmatic stages. The lamprophyre magma is admitted as a possible source of Au and S in the magmatic system. Comingling between the trachyte or latite magmas with the lamprophyre one, can have caused the increase of volatiles and the consequent oxidation of this system, so, promoting the fluid phase separation, the breakdown of complexes, and precipitation of Au-bearing magmatic sulphides, as well as the hydrothermal fluid phase generation.
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Os diques latíticos portadores de ouro e sulfetos de associação shoshonítica de Lavras do Sul-RS : petrogênese e geoquímica

Müller, Ingke Frotta January 2011 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS), situada no extremo sul do Brasil, tem idade neoproterozóica e hospeda ocorrências importantes de Au-Cu-sulfetos, relacionadas por alguns autores à depósitos do tipo Cu-Au pórfiro. Dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos permitiram identificar e classificar os diques que ocorrem na ASLS cortando os monzonitos hipabissais, andesitos e lamprófiros, em três tipos principais: diques compostos autoclásticos, diques latíticos e diques latíticos com anfibólio. Sua grande variedade litológica e textural é resultado da diferenciação magmática, segregação mineral e processos de mistura de magmas. Os diques mostram afinidade shoshonítica, com teores de K2O > (Na2O –2), acompanhados de conteúdos elevados de Rb, Ba e Sr e baixos a moderados de Nb, Zr e ETRP, assinatura esta típica da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul. Os dados obtidos permitiram identificar dois trends composicionais: um alto-Ti, enriquecido em Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE e ETR, com razões K2O/Na2O < 0,8; outro baixo-Ti, que predomina na ASLS, com menores teores dos elementos anteriormente citados e razão K2O/Na2O > 1,4. Os diques alto-Ti, com menores razões K2O/Na2O indicam uma evolução das fontes e processos no sentido da produção de magmas alcalinos saturados em sílica mais sódicos, como é comum na evolução do magmatismo pós-colisional. A cristalização dos magmas e o progressivo enriquecimento dos voláteis e de complexos de Au-S-Cl geraram uma supersaturação do sistema, causando o segundo ponto de ebulição e a vesiculação de porções dos diques. Admite-se que o magma lamprofírico pode ser a fonte principal do ouro e enxofre do sistema. A mistura dos magmas, com o aporte dos magmas lamprofíricos, pode ser responsável por um aumento do potencial de oxidação e dos voláteis no sistema, desencadeando assim a separação da fase volátil, a desestabilização dos complexos e precipitação dos sulfetos magmáticos portadores de Au, além da própria formação das soluções hidrotermais. / The Neoproterozoic Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southernmost Brazil, and hosts Au-Cu-sulphide mineralizations, that, according to some authors, could be related to porphyry copper-gold deposits. Field, petrographic, mineralogical, and geochemical data led to the identification and classification of late dikes, which crosscut the hypabissal monzonites, andesites and lamprophyres of LSSA, in three main types: authoclastic composite dikes, latitic dikes, and amphibole-bearing latitic dikes. Their large lithological and textural variation is attributed to magmatic differentiation, mineral segregation, and, magma mingling processes. The dikes show shoshonitic affinity, with K2O > (Na2O –2), contain relatively high amounts of Rb, Ba, and Sr, and low to moderate contents of Nb, Zr, HREE, features that are characteristic of the LSSA. Two main compositional trends were observed: (i) an high-Ti trend, with higher contents of Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE and REE, and lower K2O/Na2O ratios( < 0.8); (ii) low-Ti trend, which is predominant in the LSSA, with lower contents of the cited elements and K2O/Na2O > 1.4. The lower K2O/Na2O ratios of high-Ti dikes indicate an evolution of magma sources and processes towards more sodic, silica-saturated alkaline compositions, like is usually described in the post-collisional magmatism. Magmatic crystallization and, the concurrent volatile enrichment, together with Au-S-Cl complexes formation, led to the fluid oversaturation of the magma system and to the second boiling point, which caused the dike vesiculation in the late magmatic stages. The lamprophyre magma is admitted as a possible source of Au and S in the magmatic system. Comingling between the trachyte or latite magmas with the lamprophyre one, can have caused the increase of volatiles and the consequent oxidation of this system, so, promoting the fluid phase separation, the breakdown of complexes, and precipitation of Au-bearing magmatic sulphides, as well as the hydrothermal fluid phase generation.
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Os diques latíticos portadores de ouro e sulfetos de associação shoshonítica de Lavras do Sul-RS : petrogênese e geoquímica

Müller, Ingke Frotta January 2011 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS), situada no extremo sul do Brasil, tem idade neoproterozóica e hospeda ocorrências importantes de Au-Cu-sulfetos, relacionadas por alguns autores à depósitos do tipo Cu-Au pórfiro. Dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos permitiram identificar e classificar os diques que ocorrem na ASLS cortando os monzonitos hipabissais, andesitos e lamprófiros, em três tipos principais: diques compostos autoclásticos, diques latíticos e diques latíticos com anfibólio. Sua grande variedade litológica e textural é resultado da diferenciação magmática, segregação mineral e processos de mistura de magmas. Os diques mostram afinidade shoshonítica, com teores de K2O > (Na2O –2), acompanhados de conteúdos elevados de Rb, Ba e Sr e baixos a moderados de Nb, Zr e ETRP, assinatura esta típica da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul. Os dados obtidos permitiram identificar dois trends composicionais: um alto-Ti, enriquecido em Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE e ETR, com razões K2O/Na2O < 0,8; outro baixo-Ti, que predomina na ASLS, com menores teores dos elementos anteriormente citados e razão K2O/Na2O > 1,4. Os diques alto-Ti, com menores razões K2O/Na2O indicam uma evolução das fontes e processos no sentido da produção de magmas alcalinos saturados em sílica mais sódicos, como é comum na evolução do magmatismo pós-colisional. A cristalização dos magmas e o progressivo enriquecimento dos voláteis e de complexos de Au-S-Cl geraram uma supersaturação do sistema, causando o segundo ponto de ebulição e a vesiculação de porções dos diques. Admite-se que o magma lamprofírico pode ser a fonte principal do ouro e enxofre do sistema. A mistura dos magmas, com o aporte dos magmas lamprofíricos, pode ser responsável por um aumento do potencial de oxidação e dos voláteis no sistema, desencadeando assim a separação da fase volátil, a desestabilização dos complexos e precipitação dos sulfetos magmáticos portadores de Au, além da própria formação das soluções hidrotermais. / The Neoproterozoic Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southernmost Brazil, and hosts Au-Cu-sulphide mineralizations, that, according to some authors, could be related to porphyry copper-gold deposits. Field, petrographic, mineralogical, and geochemical data led to the identification and classification of late dikes, which crosscut the hypabissal monzonites, andesites and lamprophyres of LSSA, in three main types: authoclastic composite dikes, latitic dikes, and amphibole-bearing latitic dikes. Their large lithological and textural variation is attributed to magmatic differentiation, mineral segregation, and, magma mingling processes. The dikes show shoshonitic affinity, with K2O > (Na2O –2), contain relatively high amounts of Rb, Ba, and Sr, and low to moderate contents of Nb, Zr, HREE, features that are characteristic of the LSSA. Two main compositional trends were observed: (i) an high-Ti trend, with higher contents of Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE and REE, and lower K2O/Na2O ratios( < 0.8); (ii) low-Ti trend, which is predominant in the LSSA, with lower contents of the cited elements and K2O/Na2O > 1.4. The lower K2O/Na2O ratios of high-Ti dikes indicate an evolution of magma sources and processes towards more sodic, silica-saturated alkaline compositions, like is usually described in the post-collisional magmatism. Magmatic crystallization and, the concurrent volatile enrichment, together with Au-S-Cl complexes formation, led to the fluid oversaturation of the magma system and to the second boiling point, which caused the dike vesiculation in the late magmatic stages. The lamprophyre magma is admitted as a possible source of Au and S in the magmatic system. Comingling between the trachyte or latite magmas with the lamprophyre one, can have caused the increase of volatiles and the consequent oxidation of this system, so, promoting the fluid phase separation, the breakdown of complexes, and precipitation of Au-bearing magmatic sulphides, as well as the hydrothermal fluid phase generation.
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ROTA DO OURO: UM ESTUDO SOBRE O RESGATE DA MEMÓRIA DA MINERAÇÃO EM LAVRAS DO SUL ATRAVÉS DE SEU CONJUNTO ARQUITETÔNICO URBANO / ROUTE OF GOLD: A STUDY OF THE RETRIEVAL OF GOLD MINING S MEMORY IN LAVRAS DO SUL THROUGH A TOURISTIC ROUTE

Carvalho, Fernanda Ricalde Teixeira 25 July 2013 (has links)
This dissertacion presents a proposal for routing in the town of Lavras do Sul, with gold mining as the theme, rescuing the collective memory on the gold rush, through the buildings that were mills, power plants and homes mining engineers, who took up residence in the town and made it the first town in Rio Grande do Sul to have originated in gold mining. The structure of this dissertation constitutes the first chapter where we report the historical context of gold mining, from its inception to the present day. The second chapter is about the importance of preservation, redemption and research on the memory of the constructions of gold. As the final step, is to propose a roadmap as a practical result of the research. For the coverage area, it was decided that the route will be in the urban area, the front sides of the reference houses, and with some stops in public places related to the theme of gold, like old mills, ruins and also private homes which may be intended for touristic visits eleven points inventoried. / Este trabalho apresenta uma proposta de roteirização na cidade de Lavras do Sul, com a temática da mineração de ouro, resgatando a memória coletiva relativa ao garimpo, através de prédios que foram engenhos, usinas e casas de engenheiros de minas que fixaram residência na cidade e fizeram dela a primeira cidade do Rio Grande do Sul a ter origem na mineração do ouro. A pesquisa foi motivada pela retomada das investigações das minas de ouro e pela falta de conhecimento da população local sobre sua própria história de origem. A estruturação desta dissertação constitui-se do primeiro capítulo, no qual é relatado o contexto histórico da mineração de ouro, desde seu surgimento até os dias atuais. O segundo capítulo trata da importância da preservação, do resgate e da pesquisa sobre a memória das construções do ouro. Na etapa final é proposto um roteiro como resultado prático da pesquisa. Pela abrangência da área e número de locais a serem investigados, definiu-se que o roteiro será na área urbana, pelas fachadas das casas de referência, e com algumas paradas em espaços públicos relativos à temática do ouro, como antigos engenhos, ruínas e também casas particulares que se prestam à visitação turística, ao todo serão onze locais inventariados.
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Zoneamento da vegetação e sua relação com metais pesados na mina Volta Grande, Lavras do Sul, RS

Frizzo, Taís Cristine Ernst January 2002 (has links)
O conhecimento da vegetação em regiões de ocorrências minerais de cobre e ouro torna-se de grande importância para o desenvolvimento de tecnologias limpas na reabilitação de áreas degradadas pela mineração (fitorremediação) e na bioprospecção mineral no Estado. Buscou-se verificar a relação entre a organização espacial e fitossociológica das unidades e subunidades de vegetação na mina Volta Grande, Lavras do Sul, RS e a presença de cobre nas mineralizações. Com base em Ecologia de Paisagem, realizou-se investigações fitossociológicas, avaliação do conteúdo de cobre em raízes e folhas de Axonopus affinis, Eugenia uniflora, Heterothalamus alienus, Saccharum angustifolium, Schizachyrium microstachyum e Schinus lentiscifolius e o zoneamento da vegetação com sobreposição ao mapa de estruturas mineralizadas conhecidas. De acordo com os resultados obtidos, sugere-se que a distribuição das unidades e subunidades de vegetação (unidade de vegetação Eugenia uniflora – Scutia buxifolia, com subunidades Eugenia uniflora – Cupania vernalis e Eugenia uniflora – Allophylus edulis; unidade de vegetação Schinus lentiscifolius – Heterothalamus alienus; unidade de vegetação Eryngium horridum – Saccharum angustifolium, com subunidade Eryngium horridum – Piptochaetium montevidense e unidade de vegetação Axonopus affinis – Paspalum pumilum) pode estar relacionada à posição geomorfológica, à declividade, à umidade do solo e ao manejo para o uso do gado A unidade de vegetação Schinus lentiscifolius – Heterothalamus alienus parece estar relacionada às ocorrências de mineralizações (filões) de cobre e ouro, sendo necessária uma comparação com outras áreas mineralizadas e não-mineralizadas no Estado para utilizar esse dado em prospecção mineral. A espécie Axonopus affinis possui em suas raízes um conteúdo de cobre muito maior do que o considerado normal em plantas, sendo indicada para estudos mais detalhados quanto a sua aplicabilidade na reabilitação de áreas degradadas pela mineração no Rio Grande do Sul.
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Zoneamento da vegetação e sua relação com metais pesados na mina Volta Grande, Lavras do Sul, RS

Frizzo, Taís Cristine Ernst January 2002 (has links)
O conhecimento da vegetação em regiões de ocorrências minerais de cobre e ouro torna-se de grande importância para o desenvolvimento de tecnologias limpas na reabilitação de áreas degradadas pela mineração (fitorremediação) e na bioprospecção mineral no Estado. Buscou-se verificar a relação entre a organização espacial e fitossociológica das unidades e subunidades de vegetação na mina Volta Grande, Lavras do Sul, RS e a presença de cobre nas mineralizações. Com base em Ecologia de Paisagem, realizou-se investigações fitossociológicas, avaliação do conteúdo de cobre em raízes e folhas de Axonopus affinis, Eugenia uniflora, Heterothalamus alienus, Saccharum angustifolium, Schizachyrium microstachyum e Schinus lentiscifolius e o zoneamento da vegetação com sobreposição ao mapa de estruturas mineralizadas conhecidas. De acordo com os resultados obtidos, sugere-se que a distribuição das unidades e subunidades de vegetação (unidade de vegetação Eugenia uniflora – Scutia buxifolia, com subunidades Eugenia uniflora – Cupania vernalis e Eugenia uniflora – Allophylus edulis; unidade de vegetação Schinus lentiscifolius – Heterothalamus alienus; unidade de vegetação Eryngium horridum – Saccharum angustifolium, com subunidade Eryngium horridum – Piptochaetium montevidense e unidade de vegetação Axonopus affinis – Paspalum pumilum) pode estar relacionada à posição geomorfológica, à declividade, à umidade do solo e ao manejo para o uso do gado A unidade de vegetação Schinus lentiscifolius – Heterothalamus alienus parece estar relacionada às ocorrências de mineralizações (filões) de cobre e ouro, sendo necessária uma comparação com outras áreas mineralizadas e não-mineralizadas no Estado para utilizar esse dado em prospecção mineral. A espécie Axonopus affinis possui em suas raízes um conteúdo de cobre muito maior do que o considerado normal em plantas, sendo indicada para estudos mais detalhados quanto a sua aplicabilidade na reabilitação de áreas degradadas pela mineração no Rio Grande do Sul.
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Zoneamento da vegetação e sua relação com metais pesados na mina Volta Grande, Lavras do Sul, RS

Frizzo, Taís Cristine Ernst January 2002 (has links)
O conhecimento da vegetação em regiões de ocorrências minerais de cobre e ouro torna-se de grande importância para o desenvolvimento de tecnologias limpas na reabilitação de áreas degradadas pela mineração (fitorremediação) e na bioprospecção mineral no Estado. Buscou-se verificar a relação entre a organização espacial e fitossociológica das unidades e subunidades de vegetação na mina Volta Grande, Lavras do Sul, RS e a presença de cobre nas mineralizações. Com base em Ecologia de Paisagem, realizou-se investigações fitossociológicas, avaliação do conteúdo de cobre em raízes e folhas de Axonopus affinis, Eugenia uniflora, Heterothalamus alienus, Saccharum angustifolium, Schizachyrium microstachyum e Schinus lentiscifolius e o zoneamento da vegetação com sobreposição ao mapa de estruturas mineralizadas conhecidas. De acordo com os resultados obtidos, sugere-se que a distribuição das unidades e subunidades de vegetação (unidade de vegetação Eugenia uniflora – Scutia buxifolia, com subunidades Eugenia uniflora – Cupania vernalis e Eugenia uniflora – Allophylus edulis; unidade de vegetação Schinus lentiscifolius – Heterothalamus alienus; unidade de vegetação Eryngium horridum – Saccharum angustifolium, com subunidade Eryngium horridum – Piptochaetium montevidense e unidade de vegetação Axonopus affinis – Paspalum pumilum) pode estar relacionada à posição geomorfológica, à declividade, à umidade do solo e ao manejo para o uso do gado A unidade de vegetação Schinus lentiscifolius – Heterothalamus alienus parece estar relacionada às ocorrências de mineralizações (filões) de cobre e ouro, sendo necessária uma comparação com outras áreas mineralizadas e não-mineralizadas no Estado para utilizar esse dado em prospecção mineral. A espécie Axonopus affinis possui em suas raízes um conteúdo de cobre muito maior do que o considerado normal em plantas, sendo indicada para estudos mais detalhados quanto a sua aplicabilidade na reabilitação de áreas degradadas pela mineração no Rio Grande do Sul.
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Associação shoshonítica de Lavras do Sul (RS) : petrologia, geoquímica de elementos-traço em zircão e aplicação de sliding normalization na avaliação de fontes magmáticas

Liz, Joaquim Daniel de January 2008 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS) localizada na porção SW do Escudo Sul-Rio-Grandense é constituída por rochas efusivas básicas a intermediárias, depósitos piroclásticos, corpos hipabissais monzoníticos a riolíticos, lamprófiros espessartíticos e rochas monzograníticas a granodioríticas. Neste trabalho são apresentados e discutidos inicialmente os resultados referentes à investigação das rochas monzoníticas aflorantes na porção norte da região de Lavras do Sul. Estas ocorrem como intrusões epizonais (Monzonito Tapera e Monzodiorito Arroio do Jacques) e como corpos subvulcânicos (Monzonitos Hipabissais), cuja distribuição e forma são relacionadas a sistemas de subsidência de caldeiras. Os Monzonitos Hipabissais e os diques relacionados representam, provavelmente, intrusões ressurgentes com orientação NW-SE. Dados geoquímicos indicam que os monzonitos são cogenéticos, pertencem a Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS) e foram gerados por cristalização fracionada a partir de magmas menos diferenciados. A idade de 587 ± 4 Ma (SHRIMP U-Pb em zircão) obtida nos Monzonitos Hipabissais representa as manifestações shoshoníticas tardias da área e definem um intervalo de formação da ASLS de pelo menos 17 Ma. Em seguida são discutidos os resultados e interpretações sobre os grãos de zircão do granodiorito, riolito, monzonito, quartzo monzonito e diorito da ASLS. Após estudos petrográficos e mineralógicos estes grãos foram analisados por Laser Ablasion - ICP-MS para ETR e elementos traços. Os conteúdos de elementos-traço nos grãos de zircão foram utilizados, juntamente com os conteúdos destes mesmos elementos em rocha total, para cálculo de coeficientes de partição (Kd). Apesar das variações dos conteúdos de ETR e elementos-traço observadas em um mesmo grão, constatou-se que a média dos teores superpõe-se as obtidas por outros autores. O padrão de ETR dos zircões quando normalizados pelo condrito mostra um forte enriquecimento em ETR pesados e uma suave anomalia positiva de Ce. As composições observadas nos zircões das rochas da ASLS refletem a composição magmática shoshonítica, sendo, portanto, úteis em investigações de proveniência. Dados obtidos neste trabalho acrescidos aos de outros autores indicam que a ASLS representa uma série co-genética que evoluiu por cristalização fracionada, com grande variação em SiO2, sendo estas características favoráveis para a aplicação da técnica de sliding normalization. Esta técnica possibilita a comparação química entre 5 termos ácidos, intermediários e básicos e a avaliação de tipos de fontes magmáticas, ambientes tectônicos e processos geradores. No presente trabalho utilizou-se como fator de normalização para associações shoshoníticas pós-colisionais os valores obtidos na ASLS. Foram normalizadas por estes valores cinco associações shoshoníticas: Plúton Tismana na Romênia, as rochas vulcânicas do norte do Platô do Tibet, o Domo Tormes na zona Central Ibérica, as rochas intrusivas shoshoníticas do Pós-colisional Svecofenniano no sul da Finlândia e República da Carélia e o Quartzo-monzonito Baranadag da Turquia. O uso desta técnica permitiu estabelecer a vinculação das fontes geradoras dos magmas dessas associações, identificando-se duas tendências geoquímicas distintas, uma caracterizada pelo enriquecimento em Zr, Nb, TiO2, Y e ETR, e outra marcada principalmente pelo aumento dos conteúdos de Rb e K2O e pelo decréscimo de Nb. Os aumentos dos conteúdos de Nb expressam razoavelmente a participação de magmas astenosféricos, enquanto que o enriquecimento em K2O e Rb indicam assimilação crustal. O diagrama triangular Nb-Rb-K2O normalizado pela ASLS é proposto para rochas shoshoníticas pós-colisionais, como uma ferramenta na separação de associações que envolveram assimilação crustal daquelas com a adição de magmas astenosféricos / The Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southwestern part of Sul-rio-grandense Shield and is composed of basic to intermediary effusive rocks, pyroclastic deposits, hypabissal monzonitic to rhyolitic bodies, spessartitic lamprophyres and granodioritic to monzogranitic plutons. This study deals with the epizonal intrusions, the Tapera Monzonite and Arroio do Jaques Monzodiorite, and with subvolcanic bodies named Hypabissal Monzonites. The distribution and form of these intrusive rocks are related to a cauldron subsidence system. The Hypabissal Monzonites and related dikes probably represent NW-SE oriented resurgent intrusions. The geochemical interpretation indicates that the monzonites are co-genetic, were generated by fractional crystallization of less differentiated magmas and, belong to the LSSA. An U-Pb age of 587 ± 4 Ma was obtained by SHRIMP in zircons from the Hypabissal Monzonites, that represent the latest magmatic events of the LSSA, which was formed during an interval of at least 17 Ma. The geochemistry of zircons from LSSA was studied based on optical microscopy, MEV determinations for major elements, and trace element determinations by LA-ICP-MS. Zircon/rock partition coefficients for trace elements (REE, HFS and LILE) were compared to available Kd (mineral/melt partition coefficients) data, and in spite of the wide variation of contents, even in grains from the same sample, the average values are close to those referred by several authors. Chondrite normalized REE patterns of the LSSA zircons show HREE enrichment and slight positive Ce anomalies, as usually referred for magmatic zircons. The trace element patterns of zircons reflect the composition of their host rocks, are consistent with their co-genetic character and with their shoshonitic affinity, and can be a useful tool in provenance studies. The geochemical patterns of LSSA were compared to those of the Late Precambrian post-collisional Tismana pluton, the 1.8 Ga Svecofennian post-collisional shoshonitic magmatism in the Fennoscandian shield, the monzonitic series from the Variscan Tormes Dome, the post-collisional potassic and ultrapotassic magmatism in northern Tibet, and the Baranadag pluton in Central Anatolia, Turkey. The sliding normalization technique was used in order to control the variations due to differentiation and allowed to compare magmas with different degrees of differentiation in order to evaluate and discuss their potential sources, petrogenetic mechanisms and geotectonic settings. The LSSA composition was used as the pattern for normalization. This procedure led to the identification of two distinct geochemical trends: (i) Zr-Nb-Ti-Y-REE enrichment, and (ii) increasing of Rb-K2O with concomitant Nb decrease. The former probably reflect the participation of an astenospheric component, whilst the second trend is related to crustal assimilation. The Nb-Rb-K2O diagram, used for values normalized by this technique, is proposed for 7 discriminating post-collisional shoshonitic associations with different contributions of astenospheric and crustal materials.
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Associação shoshonítica de Lavras do Sul (RS) : petrologia, geoquímica de elementos-traço em zircão e aplicação de sliding normalization na avaliação de fontes magmáticas

Liz, Joaquim Daniel de January 2008 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS) localizada na porção SW do Escudo Sul-Rio-Grandense é constituída por rochas efusivas básicas a intermediárias, depósitos piroclásticos, corpos hipabissais monzoníticos a riolíticos, lamprófiros espessartíticos e rochas monzograníticas a granodioríticas. Neste trabalho são apresentados e discutidos inicialmente os resultados referentes à investigação das rochas monzoníticas aflorantes na porção norte da região de Lavras do Sul. Estas ocorrem como intrusões epizonais (Monzonito Tapera e Monzodiorito Arroio do Jacques) e como corpos subvulcânicos (Monzonitos Hipabissais), cuja distribuição e forma são relacionadas a sistemas de subsidência de caldeiras. Os Monzonitos Hipabissais e os diques relacionados representam, provavelmente, intrusões ressurgentes com orientação NW-SE. Dados geoquímicos indicam que os monzonitos são cogenéticos, pertencem a Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS) e foram gerados por cristalização fracionada a partir de magmas menos diferenciados. A idade de 587 ± 4 Ma (SHRIMP U-Pb em zircão) obtida nos Monzonitos Hipabissais representa as manifestações shoshoníticas tardias da área e definem um intervalo de formação da ASLS de pelo menos 17 Ma. Em seguida são discutidos os resultados e interpretações sobre os grãos de zircão do granodiorito, riolito, monzonito, quartzo monzonito e diorito da ASLS. Após estudos petrográficos e mineralógicos estes grãos foram analisados por Laser Ablasion - ICP-MS para ETR e elementos traços. Os conteúdos de elementos-traço nos grãos de zircão foram utilizados, juntamente com os conteúdos destes mesmos elementos em rocha total, para cálculo de coeficientes de partição (Kd). Apesar das variações dos conteúdos de ETR e elementos-traço observadas em um mesmo grão, constatou-se que a média dos teores superpõe-se as obtidas por outros autores. O padrão de ETR dos zircões quando normalizados pelo condrito mostra um forte enriquecimento em ETR pesados e uma suave anomalia positiva de Ce. As composições observadas nos zircões das rochas da ASLS refletem a composição magmática shoshonítica, sendo, portanto, úteis em investigações de proveniência. Dados obtidos neste trabalho acrescidos aos de outros autores indicam que a ASLS representa uma série co-genética que evoluiu por cristalização fracionada, com grande variação em SiO2, sendo estas características favoráveis para a aplicação da técnica de sliding normalization. Esta técnica possibilita a comparação química entre 5 termos ácidos, intermediários e básicos e a avaliação de tipos de fontes magmáticas, ambientes tectônicos e processos geradores. No presente trabalho utilizou-se como fator de normalização para associações shoshoníticas pós-colisionais os valores obtidos na ASLS. Foram normalizadas por estes valores cinco associações shoshoníticas: Plúton Tismana na Romênia, as rochas vulcânicas do norte do Platô do Tibet, o Domo Tormes na zona Central Ibérica, as rochas intrusivas shoshoníticas do Pós-colisional Svecofenniano no sul da Finlândia e República da Carélia e o Quartzo-monzonito Baranadag da Turquia. O uso desta técnica permitiu estabelecer a vinculação das fontes geradoras dos magmas dessas associações, identificando-se duas tendências geoquímicas distintas, uma caracterizada pelo enriquecimento em Zr, Nb, TiO2, Y e ETR, e outra marcada principalmente pelo aumento dos conteúdos de Rb e K2O e pelo decréscimo de Nb. Os aumentos dos conteúdos de Nb expressam razoavelmente a participação de magmas astenosféricos, enquanto que o enriquecimento em K2O e Rb indicam assimilação crustal. O diagrama triangular Nb-Rb-K2O normalizado pela ASLS é proposto para rochas shoshoníticas pós-colisionais, como uma ferramenta na separação de associações que envolveram assimilação crustal daquelas com a adição de magmas astenosféricos / The Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southwestern part of Sul-rio-grandense Shield and is composed of basic to intermediary effusive rocks, pyroclastic deposits, hypabissal monzonitic to rhyolitic bodies, spessartitic lamprophyres and granodioritic to monzogranitic plutons. This study deals with the epizonal intrusions, the Tapera Monzonite and Arroio do Jaques Monzodiorite, and with subvolcanic bodies named Hypabissal Monzonites. The distribution and form of these intrusive rocks are related to a cauldron subsidence system. The Hypabissal Monzonites and related dikes probably represent NW-SE oriented resurgent intrusions. The geochemical interpretation indicates that the monzonites are co-genetic, were generated by fractional crystallization of less differentiated magmas and, belong to the LSSA. An U-Pb age of 587 ± 4 Ma was obtained by SHRIMP in zircons from the Hypabissal Monzonites, that represent the latest magmatic events of the LSSA, which was formed during an interval of at least 17 Ma. The geochemistry of zircons from LSSA was studied based on optical microscopy, MEV determinations for major elements, and trace element determinations by LA-ICP-MS. Zircon/rock partition coefficients for trace elements (REE, HFS and LILE) were compared to available Kd (mineral/melt partition coefficients) data, and in spite of the wide variation of contents, even in grains from the same sample, the average values are close to those referred by several authors. Chondrite normalized REE patterns of the LSSA zircons show HREE enrichment and slight positive Ce anomalies, as usually referred for magmatic zircons. The trace element patterns of zircons reflect the composition of their host rocks, are consistent with their co-genetic character and with their shoshonitic affinity, and can be a useful tool in provenance studies. The geochemical patterns of LSSA were compared to those of the Late Precambrian post-collisional Tismana pluton, the 1.8 Ga Svecofennian post-collisional shoshonitic magmatism in the Fennoscandian shield, the monzonitic series from the Variscan Tormes Dome, the post-collisional potassic and ultrapotassic magmatism in northern Tibet, and the Baranadag pluton in Central Anatolia, Turkey. The sliding normalization technique was used in order to control the variations due to differentiation and allowed to compare magmas with different degrees of differentiation in order to evaluate and discuss their potential sources, petrogenetic mechanisms and geotectonic settings. The LSSA composition was used as the pattern for normalization. This procedure led to the identification of two distinct geochemical trends: (i) Zr-Nb-Ti-Y-REE enrichment, and (ii) increasing of Rb-K2O with concomitant Nb decrease. The former probably reflect the participation of an astenospheric component, whilst the second trend is related to crustal assimilation. The Nb-Rb-K2O diagram, used for values normalized by this technique, is proposed for 7 discriminating post-collisional shoshonitic associations with different contributions of astenospheric and crustal materials.
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Associação shoshonítica de Lavras do Sul (RS) : petrologia, geoquímica de elementos-traço em zircão e aplicação de sliding normalization na avaliação de fontes magmáticas

Liz, Joaquim Daniel de January 2008 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS) localizada na porção SW do Escudo Sul-Rio-Grandense é constituída por rochas efusivas básicas a intermediárias, depósitos piroclásticos, corpos hipabissais monzoníticos a riolíticos, lamprófiros espessartíticos e rochas monzograníticas a granodioríticas. Neste trabalho são apresentados e discutidos inicialmente os resultados referentes à investigação das rochas monzoníticas aflorantes na porção norte da região de Lavras do Sul. Estas ocorrem como intrusões epizonais (Monzonito Tapera e Monzodiorito Arroio do Jacques) e como corpos subvulcânicos (Monzonitos Hipabissais), cuja distribuição e forma são relacionadas a sistemas de subsidência de caldeiras. Os Monzonitos Hipabissais e os diques relacionados representam, provavelmente, intrusões ressurgentes com orientação NW-SE. Dados geoquímicos indicam que os monzonitos são cogenéticos, pertencem a Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS) e foram gerados por cristalização fracionada a partir de magmas menos diferenciados. A idade de 587 ± 4 Ma (SHRIMP U-Pb em zircão) obtida nos Monzonitos Hipabissais representa as manifestações shoshoníticas tardias da área e definem um intervalo de formação da ASLS de pelo menos 17 Ma. Em seguida são discutidos os resultados e interpretações sobre os grãos de zircão do granodiorito, riolito, monzonito, quartzo monzonito e diorito da ASLS. Após estudos petrográficos e mineralógicos estes grãos foram analisados por Laser Ablasion - ICP-MS para ETR e elementos traços. Os conteúdos de elementos-traço nos grãos de zircão foram utilizados, juntamente com os conteúdos destes mesmos elementos em rocha total, para cálculo de coeficientes de partição (Kd). Apesar das variações dos conteúdos de ETR e elementos-traço observadas em um mesmo grão, constatou-se que a média dos teores superpõe-se as obtidas por outros autores. O padrão de ETR dos zircões quando normalizados pelo condrito mostra um forte enriquecimento em ETR pesados e uma suave anomalia positiva de Ce. As composições observadas nos zircões das rochas da ASLS refletem a composição magmática shoshonítica, sendo, portanto, úteis em investigações de proveniência. Dados obtidos neste trabalho acrescidos aos de outros autores indicam que a ASLS representa uma série co-genética que evoluiu por cristalização fracionada, com grande variação em SiO2, sendo estas características favoráveis para a aplicação da técnica de sliding normalization. Esta técnica possibilita a comparação química entre 5 termos ácidos, intermediários e básicos e a avaliação de tipos de fontes magmáticas, ambientes tectônicos e processos geradores. No presente trabalho utilizou-se como fator de normalização para associações shoshoníticas pós-colisionais os valores obtidos na ASLS. Foram normalizadas por estes valores cinco associações shoshoníticas: Plúton Tismana na Romênia, as rochas vulcânicas do norte do Platô do Tibet, o Domo Tormes na zona Central Ibérica, as rochas intrusivas shoshoníticas do Pós-colisional Svecofenniano no sul da Finlândia e República da Carélia e o Quartzo-monzonito Baranadag da Turquia. O uso desta técnica permitiu estabelecer a vinculação das fontes geradoras dos magmas dessas associações, identificando-se duas tendências geoquímicas distintas, uma caracterizada pelo enriquecimento em Zr, Nb, TiO2, Y e ETR, e outra marcada principalmente pelo aumento dos conteúdos de Rb e K2O e pelo decréscimo de Nb. Os aumentos dos conteúdos de Nb expressam razoavelmente a participação de magmas astenosféricos, enquanto que o enriquecimento em K2O e Rb indicam assimilação crustal. O diagrama triangular Nb-Rb-K2O normalizado pela ASLS é proposto para rochas shoshoníticas pós-colisionais, como uma ferramenta na separação de associações que envolveram assimilação crustal daquelas com a adição de magmas astenosféricos / The Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southwestern part of Sul-rio-grandense Shield and is composed of basic to intermediary effusive rocks, pyroclastic deposits, hypabissal monzonitic to rhyolitic bodies, spessartitic lamprophyres and granodioritic to monzogranitic plutons. This study deals with the epizonal intrusions, the Tapera Monzonite and Arroio do Jaques Monzodiorite, and with subvolcanic bodies named Hypabissal Monzonites. The distribution and form of these intrusive rocks are related to a cauldron subsidence system. The Hypabissal Monzonites and related dikes probably represent NW-SE oriented resurgent intrusions. The geochemical interpretation indicates that the monzonites are co-genetic, were generated by fractional crystallization of less differentiated magmas and, belong to the LSSA. An U-Pb age of 587 ± 4 Ma was obtained by SHRIMP in zircons from the Hypabissal Monzonites, that represent the latest magmatic events of the LSSA, which was formed during an interval of at least 17 Ma. The geochemistry of zircons from LSSA was studied based on optical microscopy, MEV determinations for major elements, and trace element determinations by LA-ICP-MS. Zircon/rock partition coefficients for trace elements (REE, HFS and LILE) were compared to available Kd (mineral/melt partition coefficients) data, and in spite of the wide variation of contents, even in grains from the same sample, the average values are close to those referred by several authors. Chondrite normalized REE patterns of the LSSA zircons show HREE enrichment and slight positive Ce anomalies, as usually referred for magmatic zircons. The trace element patterns of zircons reflect the composition of their host rocks, are consistent with their co-genetic character and with their shoshonitic affinity, and can be a useful tool in provenance studies. The geochemical patterns of LSSA were compared to those of the Late Precambrian post-collisional Tismana pluton, the 1.8 Ga Svecofennian post-collisional shoshonitic magmatism in the Fennoscandian shield, the monzonitic series from the Variscan Tormes Dome, the post-collisional potassic and ultrapotassic magmatism in northern Tibet, and the Baranadag pluton in Central Anatolia, Turkey. The sliding normalization technique was used in order to control the variations due to differentiation and allowed to compare magmas with different degrees of differentiation in order to evaluate and discuss their potential sources, petrogenetic mechanisms and geotectonic settings. The LSSA composition was used as the pattern for normalization. This procedure led to the identification of two distinct geochemical trends: (i) Zr-Nb-Ti-Y-REE enrichment, and (ii) increasing of Rb-K2O with concomitant Nb decrease. The former probably reflect the participation of an astenospheric component, whilst the second trend is related to crustal assimilation. The Nb-Rb-K2O diagram, used for values normalized by this technique, is proposed for 7 discriminating post-collisional shoshonitic associations with different contributions of astenospheric and crustal materials.

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