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O impacto da empresa júnior na intenção de empreender dos universitários brasileirosDornelas, Mateus Lima 30 November 2017 (has links)
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Favor fazer nova submissão com a inclusão da Ficha Catalográfica e Folha de Assinatura da Banca incluídas no arquivo da sua Dissertação.
Por favor, peço que informe quando a submissão for feita.
O impresso entregue na Secretaria está correto.
Cordialmente, on 2017-12-19T17:08:52Z (GMT) / Submitted by Mateus Lima Dornelas (mateusnew@hotmail.com) on 2017-12-19T17:26:27Z
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Previous issue date: 2017-11-30 / Este estudo pretende investigar se a empresa júnior contribui para o incremento da intenção empreendedora dos alunos de universidades brasileiras. Ainda, busca identificar diferenças deste incremento em relação aos alunos de sexo masculino e feminino e em relação aos que possuem ou não experiência anterior nos negócios. Para atingir os objetivos propostos foi realizado um quase-experimento que, para a estimativa dos efeitos das empresas juniores na intenção empreendedora, se valeu de um pareamento entre grupos de tratamento (participantes de empresa júnior) e controle (não participantes da EJ) e aplicação de regressão linear múltipla. A abrangência da amostra, 5969 alunos, e a utilização de grupo de controle, ofereceram um bom nível de validade interna e a amostragem de diferentes universidades de localidades distintas aumentou a validade externa das descobertas. Foi demonstrado que a participação na empresa júnior tem um efeito positivo no incremento da intenção empreendedora dos alunos. Há evidências de que o efeito das empresas juniores sobre o aumento da intenção empreendedora é superior para as mulheres. O mesmo não se confirma quando se trata da experiência prévia dos alunos nos negócios. A principal limitação da pesquisa é relativa a variável dependente pois não foram consideradas as relações entre as empresas juniores e as variáveis comumente utilizadas que buscam predizer a intenção empreendedora. Assim, a utilização de uma escala, de maior grau de validade e confiabilidade, seria útil para testes empíricos futuros. A partir dos resultados, os agentes envolvidos no contexto podem utilizá-los como insumo para o processo de fomento ao empreendedorismo e desenvolvimento socioeconômico, dada a evidência de efeitos positivos das empresas juniores. Este estudo contribui para a pesquisa sobre educação para o empreendedorismo, revelando o efeito benéfico para os alunos participantes de programas de educação empreendedora. Pelo nosso conhecimento, este é o primeiro estudo sobre empresa júnior que apresenta impactos sobre a intenção de empreender em uma ampla amostra de alunos e universidades, com mitigação de endogeneidade a partir do pareamento entre grupos de tratamento e controle. / This study intends to investigate if the junior enterprise contributes to the increase of the entrepreneurial intention of the students of Brazilian universities. Also, it seeks to identify differences in this increase in relation to male and female students and in relation to those who have or do not have previous business experience. In order to reach the proposed objectives, a quasi-experiment was carried out which, in order to estimate the effects of the junior companies on the entrepreneurial intention, a pairing between treatment (participants of junior enterprises) and control groups (non participants of junior enterprises) and multiple linear regression application was performed. The scope of the sample, 5969 students, and the use of the control group provided a good level of internal validity and the sampling of different universities from different locations increased the external validity of the findings. Findings - The outcome indicated the participation in the junior enterprise has a positive effect on the increase of the students' entrepreneurial intention. There is also evidence that the effect of junior enterprise on the increase of entrepreneurial intent is higher among women. The same scenario does not apply to students with previous experience in business. The main limitation of the research is related to the dependent variable because the relations between the junior companies and the commonly used variables that seek to predict the entrepreneurial intention were not considered. Thus, the use of a scale of greater validity and reliability would be useful for future empirical tests. As practical relevance, this study allows the actors involved in the context to use it as an input to foster entrepreneurial and socioeconomic development, given the evidence of positive effects of junior enterprises. This study contributes to the research on education for entrepreneurship, revealing the beneficial effect for students participating in entrepreneurship education programs.
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Narrativas de aprendizagem em uma comunidade de práticaZaccarelli, Laura Menegon 18 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-18 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The present work had the objective of understanding the learning process that happens in the organizational environment of a junior enterprise as a community of practice. The theoretical basis is the seminal study done by Lave and Wenger (1991), as well as the later works of Wenger (1998) and Wenger, McDermott and Snyder (2002). The literature review of both national and international business articles on community of practices emphasized the production done in the past ten years. It showed that the community of practice concept represented an important contribution to the understanding of the social issue of learning, being applied in small groups, national and multinational organizations to business networks or services. This concept was used as an analytical approach to learning and as an instrument to the development of a community of practice. This work presents a case study done in a junior enterprise in a private university in São Paulo, Brazil, funded twenty years ago. This junior enterprise is an organization that does not seek profit, created and administered by undergraduate students majoring in business administration. The organization‟s goal is to prepare its collaborators to the real life, it offers consulting services to micro and small firms. The narratives presented in documents, solicited research diaries, interviews and data from non-systematic observation created the characterization of the junior enterprise and the shared learning stories of its collaborators, since the beginning of their work there until they left the enterprise. The data were analyzed with the thematic analysis of the narrative (Riessman, 2008). The data showed that the junior enterprise is indeed a community of practice where can be observed the legitimate peripheral participation and the learning curriculum that are key issues in the community of practice approach. The learning processes include the observation of the more experienced members, inquiries, giving and receiving feedback, the most important learning process being through the networks that happen when doing internal and external projects with colleagues, university professors, entrepreneurs from other junior enterprises, and managers and entrepreneurs from the market. The community of practice is a useful approach to understand the learning in organizations, but it could be complemented with other theoretical elements. In this sense, it was used the type of learning and its results were analyzed, the work also discussed the need to more emphasis on individual aspects aimed at complementing the community of practice theory and, finally, it considered important to highlight and to analyze the reflexive processes presented in the junior enterprise. The use of requested diaries showed a promising investigation tool to understand the learning in organizations, even in restricted period of time. This study also suggests more accuracy in the use of the community of practice terminology as well as the need to develop new empirical studies that will further the understanding of learning as a social phenomenon in the scope of junior enterprises. / O presente trabalho teve por objetivo compreender o processo de aprendizagem que ocorre no ambiente organizacional de uma empresa júnior à luz do conceito de comunidade de prática. O arcabouço teórico partiu do estudo pioneiro de Lave e Wenger (1991) recorrendo ainda aos trabalhos posteriores de Wenger (1998) e Wenger, McDermott e Snyder (2002). A revisão da literatura nacional e internacional sobre comunidade de prática, feita a partir de periódicos da área de administração, enfatizou a produção dos últimos dez anos. Ela mostrou que o conceito representou uma importante contribuição para o entendimento do caráter social da aprendizagem, sendo aplicado desde o âmbito de pequenos grupos, organizações nacionais e multinacionais até redes de negócios ou serviços. Foi utilizado como uma abordagem analítica de aprendizagem e instrumental, concebendo a possibilidade de cultivo de comunidades de prática. Neste trabalho, desenvolveu-se um estudo de caso em uma empresa júnior de uma universidade particular, fundada há cerca de vinte anos. A empresa júnior é uma associação sem fins lucrativos, criada e conduzida por graduandos do curso de administração de empresas. Busca preparar seus integrantes para o mercado de trabalho, oferecendo serviços de consultoria para micro e pequenas empresas. Utilizando as narrativas presentes em dados documentais, diários solicitados, entrevistas e dados de observação não-sistemática foi constituída uma caracterização da empresa júnior e das histórias compartilhadas de aprendizagem de seus integrantes, desde a entrada até a saída da empresa. Os dados foram analisados, com a abordagem da análise temática de narrativas (Riessman, 2008). A partir dos dados pode-se afirmar que a empresa investigada constitui-se em uma comunidade de prática, podendo ser observadas a participação periférica legítima e o curriculum de aprendizagem que são peculiares desta abordagem. Os processos de aprendizagem incluem observação dos mais experientes, indagações, receber e dar feedbacks, tendo papel central a aprendizagem que ocorre por meio dos relacionamentos, tanto em projetos internos como externos, com colegas, professores da universidade, empresários de outras empresas juniores e empresários do mercado. Conclui-se que a abordagem de comunidades de prática é útil na compreensão da aprendizagem em organizações, mas pode ser complementada com outros elementos teóricos. Neste sentido examinou-se ainda o tipo de aprendizagem e seus resultados, discutiu-se a necessidade de dar maior ênfase aos aspectos individuais visando complementar a teoria de comunidades de prática e por fim, considerou-se importante destacar e analisar os processos reflexivos presentes na empresa objeto de estudo. O uso de diários solicitados mostrou-se promissor na investigação da aprendizagem em organizações, mesmo que por períodos restritos de tempo. Sugere-se também maior precisão no uso do termo comunidade de prática e a realização de novos estudos empíricos que ampliem a compreensão da aprendizagem como fenômeno social no âmbito das empresas juniores.
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