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Desenvolvimento de reagente liofilizado de glucoheptonato-estanho para marcação de leucócitos com Tecnécio-99m in vitro / Development of lyophilized kit of Tin-Glucoheptonate for in vitro labeling of leucocytes with 99mTcNascimento, Rosemeire Fagundes 24 August 2007 (has links)
O estudo de processos inflamatórios e infecciosos em Medicina Nuclear apresenta grande relevância para a clínica médica diagnostica. Enquanto em alguns casos o diagnóstico é óbvio, baseado na história clínica e exame físico do paciente, em outros é mais difícil, por serem assintomáticos ou por apresentarem sintomas não específicos. O diagnóstico precoce do processo inflamatório ou infeccioso permite tratamento rápido e também o impedimento de outras complicações. Além disto, a distinção entre inflamação e infecção é de extrema importância, bem como a provável localização. O uso de leucócitos radiomarcados, já estudados e aplicados em várias patologias, é o método de escolha para visualização de focos de infecção e inflamação. A cintilografia de leucócitos radiomarcados foi introduzida em 1976 por McAffe e Thakur e desde então é usada para diagnosticar diferentes patologias que envolvem infiltração leucocitária como distúrbios inflamatórios do intestino, infecção óssea ou prótese-vasculares entre outras. A marcação dos leucócitos in vitro pode ser realizada com 111In utilizando-se oxima ou tropolona como ligante ou com 99mTc, tendo a hexametilpropileno amino oxima (HMPAO) como ligante, resultando em um complexo lipofílico. A melhor disponibilidade, menor tempo de realização do exame, melhor propriedade física e menor dose de radiação para o paciente, resultou na preferência pelo agente HMPAO marcado com 99mTc, ao invés do 111In, para a maioria das indicações na maioria dos países. Entretanto, a marcação empregando o agente HMPAO apresenta como desvantagens a curta estabilidade do reagente marcado, as exigências relacionadas ao processo de marcação (tempo pós-eluição do 99mTc), além do custo elevado, pois se trata de produto importado. Este trabalho visou o desenvolvimento do reagente liofilizado de glucoheptonatoestanho para marcação de leucócitos com 99mTc in vitro pelo método de préestanização. A otimização da técnica de marcação foi realizada através da incubação dos leucócitos, isolados de sangue total, com diferentes volumes do reagente de glucoheptonato-estanho por diferentes tempos à 37°C (préestanização), com posterior marcação com 99mTc (185 MBq), incubados à temperatura ambiente por 20 minutos. O rendimento da marcação foi superior a 90% na condição ótima de marcação. O reagente liofilizado mostrou-se estável por mais de 90 dias. As imagens cintilográficas obtidas 1, 2 e 3 horas após a administração dos leucócitos radiomarcados em coelho New Zeland demonstraram a alta eficiência de marcação de processo inflamatório provocado a partir da administração local de terebentina. O método de marcação de leucócitos desenvolvido apresenta aplicação promissora na clínica médica, com proposta de redução de custo do procedimento, apesar de ser um procedimento mais demorado quando comparado ao procedimento que utiliza o quelante lipofílico de HMPAO. / The study and localization of inflammatory and infection process in Nuclear Medicine represents a relevant tool in diagnostic procedures. In same cases, the diagnostic is easy and based on anamnesis and clinical observation; in other cases, the patients are asymptomatic or present non specific symptoms that difficult the diagnostic. The early diagnostic of inflammatory or infectious process allow the early introduction of therapy and prevents complications. Farther, the differentiation between inflammation and infection is of extreme importance as well as the localization of the focus. The use of labeled leucocytes, studied and applied in much pathologies, is the method of choice for the visualization of inflammation and infection. The scintigraphy using labeled leucocytes was introduced at 1976 by McAffe and Thakur and since of this is used in the diagnostic of different pathologies related to leucocyte infiltration like intestinal inflammatory disease, bone or prosthetic-vascular infections. The in vitro labeling of leucocytes with 111In was performed using oxime or tropolone as ligand and with 99mTc using hexamethylpropylene amine oxime (HMPAO) as ligand, resulting in a lipophilic complex. The 99mTc-HMPAG complex was preferably employed in many indications and countries do to the ideal physical properties of 99mTc that results in low dose to the patient. However, the labeling employing the HMPAO complex results in some disadvantages like the low stability of the complex, and some requirements related to the 99mTc elution (like the time pos elution), beyond the high cost of the compound that is imported. The aim of this work was the development of a tin-glucoheptonate lyophilized kit for in vitro leucocytes labeling with 99mTc using the pre-stannization method. The optimization of the labeling technique was developed using leucocytes isolated from total blood and employing different volumes of the tinglucoheptonate reagent and different incubation times at 37 deg C (pre-stannization), and posterior labeling with 99mTc (185 MBq), after 20 minutes reaction at room temperature. The labeling yield was superior to 90% using the optimized labeling conditions. Lyophilized reagent was stable after 90 days. Scintilographic images obtained 1, 2 e 3 hours after the administration of labeled leucocytes in New Zealand rabbit, showed good uptake on inflammatory focus promoted by tupertine injection. The leucocytes labeling method developed can be probably applied in clinical procedures and represents cost effective method in substitution of the lipophilic complex of HMPAO.
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Comprimento do telômero e atividade da telomerase em células do cumulus de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos / Telomere length and telomerase activity in cumulus cells of women with Polycystic Ovarian SyndromePedroso, Daiana Cristina Chielli 30 May 2018 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) representa um dos distúrbios endócrinos reprodutivos mais comuns em mulheres em idade reprodutiva. As mulheres com SOP normalmente respondem bem ao tratamento de reprodução assistida (TRAs), mas frequentemente apresentam oócitos de baixa qualidade e capacidade reprodutiva, a qual está correlacionado com a interação do oócito com as células do cumulus. A baixa qualidade oocitária pode estar relacionada a perda de estabilidade genômica do oócito, ou até mesmo das células do cumulus, o que pode levar a uma redução gradativa da fertilidade feminina. Os telômeros e a atividade da telomerase possuem um papel fundamental na manutenção da estabilidade genômica e são considerados importantes marcadores de viabilidade celular, podendo ser um indicativo da qualidade oocitária. O objetivo do estudo foi avaliar o comprimento do telômero e atividade da telomerase nas células do cumulus de mulheres com SOP. Neste estudo prospectivo caso-controle foram incluídas 110 voluntárias, sendo 43 mulheres com SOP e 67 controles no período de Setembro de 2015 a Junho de 2017. Foram avaliados os dados como idade, Índice de massa corporal (IMC), hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH), globulina de ligação de hormônios sexuais (SHBG), prolactina, estradiol, insulina, testosterona total, androstenediona, índice de androgênio livre (FAI), homocisteína e proteína c-reativa. Foi avaliado o comprimento do telômero nas células do cumulus de oócitos imaturos (CCI), nas células do cumulus de oócitos maduros (CCM), nos oócitos imaturos no estágio de vesícula germinativa (VG), nos oócitos imaturos em metáfase I (MI) e nos leucócitos pelo método quantitativo da reação em cadeia da polimerase (qPCR). A atividade da telomerase das CCI, CCM, dos oócitos VG e MI foram avaliadas pelo Kit TRAPeze® XL. A análise estatística foi determinada pelo teste Mann-Whitney, regressão linear múltipla e correlação de Spearman. Os resultados foram que as variáveis IMC (p=0,001), LH (p=0,015), estradiol (p=0,004), insulina (p=0,002), testosterona (p<0,0001), androstenediona (p=0,001), FAI (p<0,0001) e proteína c-reativa (p=0,003) foram maiores no grupo SOP. FSH (p=0,0002) foi menor no grupo SOP. A prolactina e a homocisteína não diferiram entre os grupos. O comprimento do telômero nas CCI não diferiu entre os grupos SOP e controle (1,60±0,56 vs 1,58±0,33; p=0,649, respectivamente), bem como o comprimento do telômero nas CCM não diferiu entre os grupos SOP e controle (1,61±0,47 vs 1,70±0,43; p=0,378, respectivamente). Entretanto, nos leucócitos o comprimento do telômero foi menor no grupo SOP (p=0,025). A atividade da telomerase nas CCI foi maior no grupo SOP do que no grupo controle (1,62±1,49 vs 0,30±0,42; p=0,003, respectivamente) e a atividade da telomerase nas CCM também foi maior no grupo SOP do que no grupo controle (1,39±1,63 vs 0,55±0,84; p=0,022, respectivamente). O comprimento do telômero e a atividade da telomerase nos oócitos VG e MI não diferiu entre os grupos. Uma correlação positiva foi observada entre a atividade da telomerase e o comprimento do telômero nas CCI no grupo controle (p=0,051). O grupo SOP apresentou uma correlação positiva entre a atividade da telomerase e o comprimento do telômero, porém nas CCM (p=0,048). Foi observada uma correlação positiva do comprimento do telômero entre as células (leucócitos, CCI e CCM) em ambos os grupos. Os dados sugerem que a SOP parece não afetar o comprimento do telômero nas CCI e CCM, apenas nos leucócitos. Por outro lado, uma maior atividade da telomerase nas CCI e CCM pode ser necessária para a manutenção do comprimento telomérico à nível reprodutivo nas mulheres com SOP. / Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) represents one of the most common reproductive endocrine disorders in women of reproductive age. Women with PCOS, despite responding well to Assisted Reproduction Treatments (ART), the oocytes usually have low quality and reproductive capacity, which is correlated to oocyte interaction with cumulus cells. The low oocyte quality may be related to loss of genomic stability of oocytes, or even cumulus cells, and may lead to a reduction of female fertility. The telomere length and telomerase activity play a fundamental role in maintaining genomic stability, which is considered an important molecular marker of cell viability, whose alterations are related to apoptosis and/or senescence, maybe also an indicative of oocyte quality. The aim of the study was to evaluate the telomere length and telomerase activity in cumulus cells of women with PCOS. In this prospective case-control study, 110 volunteers were included, 43 women with PCOS and 67 controls from September 2015 to June 2017. Data were evaluated as age, body mass index (BMI), luteinizing hormone (LH), follicle stimulating hormone (FSH), sex hormone binding globulin (SHBG), prolactin, estradiol, insulin, total testosterone, androstenedione, index of free androgen (FAI), homocysteine and c-reactive protein. Telomere length in cumulus cells from immature (ICC) and mature (MCC) oocytes, leukocytes and immature oocytes in the germinal vesicle stage (VG) and in metaphase I (MI) were evaluated by quantitative real-time polymerase chain reaction (qPCR). Telomerase activity of ICC, MCC, VG and IM oocytes were evaluated by TRAPeze® XL Kit. Statistical analyses were determined by the MannWhitney test, multiple linear regression and Spearman\'s correlation. The results were that the variables BMI (p=.001), LH (p=.015), estradiol (p=.004), insulin (p=.002), testosterone (p<.0001), androstenedione (p=.001), FAI (p<.0001) and c-reactive protein (p=.003) was increased in PCOS group. FSH (p=.0002) was smaller in PCOS group. Prolactin and homocysteine were not different between the groups. The telomeres length in ICC did not differ between PCOS and control groups (1.60±0.56 vs 1.58±0.33; p=.649, respectively). The telomeres length in MCC did not differ between PCOS and control groups (1.61±0.47 vs 1.70±0.43; p=.378, respectively). However, in leukocytes reduced telomeres were observed in the PCOS (p=.025), respectively. The telomerase activity in ICC was higher in the PCOS group than in the control group (1.62±1.49 vs 0.30±0.42; p=.003, respectively) and the telomerase activity in MCC was higher in the PCOS group than in the control group (1.39±1.63 vs 0.55±0.84; p=.022, respectively). The telomere length and telomerase activity in VG and MI oocytes did not differ between groups. A positive correlation between telomerase activity and telomere length in the ICC was observed in control group (p=.051). PCOS also presented a positive correlation between telomerase activity and telomere length in MCC (p=.048). Telomere length of leukocytes, ICC and MCC were a positive correlated in both groups. The data suggest that PCOS does not appear to affect telomere length in ICC and MCC, only in leukocytes. On the other hand, a greater activity of telomerase in CCI and CCM may be necessary for the maintenance of telomere length at the reproductive level in women with PCOS.
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Dinâmica da incorporação plasmática, leucocitária e hepática de ácidos graxos poli-insaturados após infusão parenteral de diferentes emulsões lipídicas contendo óleo de peixe / Dynamics of plasma, leukocyte and hepatic incorporation of omega-3 polyunsaturated fatty acids after parenteral infusion of different fish oil containing lipid emulsionMorais, Alweyd Tesser de 07 February 2019 (has links)
Propriedades biológicas de ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (AGPIs ômega-3), particularmente dos ácidos eicosapentaenoico (EPA) e docosahexanoico (DHA), sugerem seu benefício clínica em condições inflamatórias. A incorporação leucocitária de AGPIs ômega-3 é importante para que suas propriedades anti-inflamatórias ocorram. Comparado com administração por via digestiva, a infusão parenteral de emulsões lipídicas (EL) contendo AGPIs ômega-3 tem incorporação celular precoce. Experimentalmente, em ratos saudáveis, o pico de incorporação celular de AGPIs ômega-3 ocorreu 72 horas após a infusão parenteral de ELs contendo óleo de peixe como fonte de EPA e DHA. Em ratos a incorporação celular de AGPIs ômega-3 administrados por via parenteral foi mais rápida quando infundidos em conjunto com triglicérides de cadeia média (TCM) do que associados a AGPIs. Uma EL parenteral contendo quantidades elevadas de TCM (50%) em sua formulação tornou-se recentemente disponível para a prática clínica e poderia ser útil para facilitar a incorporação celular de AGPIs ômega-3. Nosso trabalho avaliou experimentalmente as modificações de incorporação leucocitária de AGPIs ômega-3 após infusão parenteral de nova EL contendo óleo de peixe e alto teor de TCM (grupo TCM / TCL / OP). Estudamos estas modificações em células mononucleares e polimorfonucleares após 48 e 72 horas de infusão e em comparação com EL experimental contendo a mesma quantidade de AGPIs ômega-3 e menor de TCM (grupo TCL / OP). Os resultados demonstraram que, após 48 h de infusão, o grupo OP apresentou menos ômega-6 do que o grupo TCM, enquanto as quantidades de ômega 3 eram similares tanto em células mono, quanto em polimorfonucleares. Após 72h, todos os grupos apresentaram diminuição no conteúdo de AGPIs ômega-6 e ômega-3. A razão entre ômega-6 / ômega-3 foi similar entre os grupos no tempo 48h e melhor no grupo OP no tempo 72h. Nossos resultados indicam que a presença de TCM na EL parenteral contendo OP parece não influenciar a dinâmica de incorporação leucocitária de AGPIs / Biological properties of omega-3 polyunsaturated fatty acids (omega-3 PUFA), particularly eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexaenoic acid (DHA), suggest its clinical benefit under inflammatory conditions. The leukocyte incorporation of omega-3PUFAs is important for its anti-inflammatory properties to occur. Compared with digestive administration, parenteral infusion of lipid emulsions (LE) containing omega-3 PUFAs has early cellular uptake. Experimentally, in healthy rats, the peak cellular uptake of omega-3 PUFAs occurred 72 hours after parenteral infusion of fish oil lipid emulsion (FOLE) as the source of EPA and DHA. In rats, the cellular uptake of parenterally administered omega-3 PUFAs was faster when infused together with medium chain triglycerides (MCT). A parenteral LE containing high amounts of MCT (50%) in its formulation become available for clinical practice and could be useful to facilitate the cellular uptake of omega-3 PUFAs. Our work experimentally evaluated the leukocyte incorporation modifications of omega-3 PUFAs after parenteral infusion of new FOLE and high MCT content (MCT / LCT / FO group). We studied these changes in mononuclear and polymorphonuclear leuckocytes after 48 and 72 hours of infusion and compared with experimental LE containing the same amount of omega-3 and lower MCT-PUFAs (LCT / FO group). The results showed that, after 48 h of infusion, the FO group had less omega-6 than the MCT group, whereas the omega 3 amounts were similar in both mono- and polymorphonuclear cells. After 72 h, all groups had a decrease in the content of PUFAs omega-6 and omega-3. The ratio of omega-6 / omega-3 was similar between the groups at time 48h and better in the FO group at time 72h. Our results indicate that the presence of MCT in FOLE does not seem to influence the leukocyte incorporation dynamics of omega-3 PUFAs
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Pesquisa de instabilidade gênica induzida por quimioterapia antineoplásica nas células mononucleares do sangue periférico de mulheres com câncer de mama / Systemic chemotherapy induces microsatellite instability in the peripheral blood mononuclear cells of breast cancer patientsFonseca, Fernando Luiz Affonso 17 June 2005 (has links)
O tratamento sistêmico é extremamente importante na abordagem clínica do câncer de mama. O presente estudo teve a finalidade de avaliar se a quimioterapia sistêmica é capaz de produzir instabilidade genética representada por instabilidade de microssatélites (MSI) e perda de heterozigosidade (LOH) na fração mononuclear do sangue periférico de pacientes portadoras de câncer de mama. Foram estudadas 119 amostras de sangue, obtidas seqüencialmente antes, durante e após a quimioterapia. Das 30 pacientes avaliadas, 27 apresentaram MSI em pelo menos uma das amostras estudadas e 6 desenvolveram LOH. Uma importante correlação foi obtida entre o número de eventos de MSI por amostra e quimioterápicos com agentes alquilantes (p < 0,0001). Entretanto, quando as amostras foram de pacientes em radioterapia, observou-se um menor número de eventos de MSI por amostra (p=0,038). Concluímos que o tratamento sistêmico pode induzir MSI e LOH em células mononucleares do sangue periférico de pacientes em tratamento quimioterápico com agentes alquilantes / Systemic chemotherapy is an important part of treatment for breast cancer. We conduced the present study to evaluate whether systemic chemotherapy could produce microsatellite instability (MSI) in the peripheral blood mononuclear cell fraction of breast cancer patients. We studied 119 sequential blood samples from 30 previously untreated breast cancer patients before, during and after chemotherapy. In 27 out of 30 patients we observed MSI in at least one sample, and six patients had loss of heterozygosity (LOH). We found a significant correlation between the number of MSI events per sample and chemotherapy with alkylating agents (p < 0.0001). However, when the samples were obtained in patients with radiotherapy we observed low MSI events per samples (p = 0.038). We concluded that systemic chemotherapy may induce MSI and LOH in peripheral blood mononuclear cells from breast cancer patients receiving alkylating agents
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Papel dos glicocorticóides endógenos na expressão de moléculas de adesão envolvidas na interação leucócito-endotélio / Role of endogenous glucocorticoids in the expression of adhesion molecules involved in the leukocyte-endothelium interactionCavalcanti, Danielle Maia de Holanda 16 September 2005 (has links)
Os glicocorticóides endógenos (GCen) são moduladores importantes das reações inflamatórias, com papel em diferentes aspectos do processos. Neste contexto, tem sido demonstrado que os GCen controlam a migração de leucócitos para os focos de lesões, e um dos mecanismos propostos tem sido o efeito inibitório sobre os fenômenos de interação leucócito-endotélio. Uma vez que as moléculas de adesão medeiam os processos de interação celular, tem sido evidenciado que os GCen controlam, direta ou indiretamente, a expressão destes receptores nas membranas celulares na vigência de estresse de diferentes origens. No entanto, a literatura ainda é fragmentária e controversa quanto aos mecanismos exatos desta interferência. Desta forma, este trabalho tem por objetivo investigar o papel dos GCen sobre a expressão de moléculas de adesão envolvidas na interação leucócito-endotélio, e os possíveis mecanismos intracelulares responsáveis pelos efeitos. A deficiência de GCen foi induzida em ratos Wistar machos, adultos por adrenalectomia bilateral. A participação de receptores de glicocorticoides (GC) foi avaliada em ratos normais tratados com o antagonista RU 38486. Animais falso-operados (FO), ou normais (N) foram empregados como controles. A deficiência hormonal foi constatada pela dosagem de corticosterona plasmática por radioimunoensaio e demonstraram valores significativamente baixos em animais adrenalectomizados (ADR). Ensaios de microscopia intravital mostraram que aumento exacerbado de leucócitos em comportamento \"rolling\" em vênulas pós-capilares de animais adrenalectomizados (ADR) não reflete alterações hemodinâmicas, uma vez que a deficiência hormonal não provocou modificações no diâmetro ou fluxo sangüíneo de vasos da microcirculação do músculo cremaster. No entanto, a determinação da expressão de moléculas de adesão em leucócitos circulantes por citometria de fluxo mostrou que neutrófilos de animais ADR apresentaram maior expressão de L-selectina que células de animais controles. Por outro lado, a expressão de L-selectina em granulócitos maduros presentes na medula óssea de animais ADR estava diminuída em comparação com células de animais controles. Este efeito pode estar envolvido com a maturação acelerada destas células na medula e com a neutrofilia detectada em animais ADR. É importante salientar que a estimulação de polimorfonucleares (PMN), coletados tanto do sangue como da medula, com fMLP mostrou que estas células estavam aptas a aumentar a expressão da molécula, indicando que as alterações nas suas expressões em animais ADR não são dependentes de modificações na capacidade de síntese. Adicionalmente, a ação dos GCen sobre a expressão de L-selectina parece não depender do GC, já que animais normais tratados com RU 38486 não apresentaram o mesmo padrão de alteração observada em animais ADR. Com o intuito de identificar os efeitos dos GCen sobre a capacidade individual de aderência do endotélio e do neutrófilo, ensaio de aderência in vitro foram realizados com cultura primária de célula endotelial (CE) obtida do músculo cremaster e com neutrófilos coletados da aorta abdominal. Os dados obtidos mostraram que menor número de PMN provenientes de animais ADR aderiram à CE de animal normal, mas por outro lado, a maior número de PMN de animais controles aderiram à CE de animais ADR. Em conjunto, estes dados indicam um controle diferente dos GCen sobre as células envolvidas no processo: facilitam a aderência de PMN e diminuem a aderência da CE. A investigação do papel dos GCen sobre a expressão de moléculas de adesão envolvidas no processo mostrou que os hormônios não interferem com a expressão basal de β2 integrina nos leucócitos, tanto nos circulantes quanto nos da medula. Adicionalmente, os dados de imunohistoquímica indicaram que os GCen modulam a expressão de moléculas responsáveis pela aderência. A expressão de ICAM-1 e PECAM-1 é significativamente maior no endotélio de vênulas de animais ADR que de animais controles. Associados, os dados aqui obtidos em animais ADR indicam um papel diferente dos CCen sobre a interação leucócito-endotélio. A modulação sobre a expressão de L-selectina pode estar envolvida na mobilização de neutrófilos para circulação e no comportamento rolling destas células. A subseqüente aderência dos leucócitos ao endotélio parece ser dependente de ações sobre a célula endotelial, através da modulação da expressão de moléculas da superfamília das imunoglobulinas. / The endogenous glucocorticoids (GCen) are important modulators of inflammatory reactions, acting in different aspects of the processes. In this context, it has been shown that GCen control leukocyte migration into focus of injuries, and one proposed mechanism of action is the modulation on leukocyte-endothelium interactions. Since adhesion molecules mediate cellular interactions, it has been evidenced that GCen control, direct or indirectly, the expression of these receptors on the cellular membranes during different stress conditions. However, data described in the literature are fragmentary and controversial. Then, the aim of this work was to investigate the role of the GCen on expressions of adhesion molecules involved in leukocyte-endothelium interactions and the possible intracellular mechanisms responsible for the effects. Adult male Wistar rats were submitted to bilateral adrenalectomy to induce adrenal hormone deficiency. The participation of glucocorticoid cytosolic receptor (GC) on the effects was evaluated in rats pre-treated with the glucocorticoid receptor antagonist RU 38 486. Sham-operated or normal rats were used as control. The hormone deficiency was assessed by quantification the plasmatic corticosterone by radioimmunoassay. Data showed marked lower values in adrenalectomized (ADR) than control rats. Intravital microscopy assays showed that the higher number of roller leukocytes in the postcapillary venules from cremaster muscle from ADR animals does not reflect hemodynamic alterations, given that hormonal deficiency did not modify the diameter or blood flow of microcirculation vessels. However, the determination of adhesion molecule expressions on circulating leukocytes by flow cytometry assay showed that neutrophils from ADR animals presented higher expression of L-selectin than cells from control animals. On the other hand, the expression of L-selectin on membranes of mature granulocytes in the bone marrow was decreased on cells from ADR rats. Together, these data suggest that modulation on L-selectin expression may be important target point of GE control and it may participate of the accelerated maturation of segmented cells in bone marrow, neutrophilia and in the elevated number of rolling leukocytes detected in ADR animals. It is important to emphasize that alterations on L-selectin expression on cells from ADR rats seem do not reflect an inability of its synthesis, since its expression after in vitro fMLP (formyl-Met-Leu-Phe) stimulation was not modified by hormonal deficiency. Additionally, the effect on L-selectin expression on circulating neutrophils may not be depend on the GC, since normal animal treated with RU 38486 presented expressions of L-selectin equivalent to those found in cells from control rats. To identify the effects of hormonal deficiency on individual ability of endothelium or neutrophils adherence, in vitro adherence assay was performed using both primary cultured endothelium from cremaster muscle and neutrophils collected from abdominal aorta. The results demonstrated that lesser number of PMN collected from ADR animals adhered to normal endothelium, while higher number of normal neutrophils adhered to endothelium from ADR rats. These latter results were corroborated by quantification of adhesion molecules expressions involved on adherence process by blood flow cytometer or by immunohistochemistry. The hormonal deficiency did not modify the β2 integrin expression on leukocytes, but enhanced the ICAM-1 and PECAM-1 expression on endothelium membrane of cremaster muscle venules from ADR animals. Together data obtained in ADR animals may indicate a different role of the GE on cells during the leukocyte-endothelium interaction. The modulation on L-selectin may be involved on neutrophil delivery into circulation and on the rolling of circulating neutrophils. The subsequent adherence of leukocytes to endothelium seems to be dependent on actions on endothelial cells, through modulation of expressions of immunoglobulins superfamily molecules.
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Avaliação da atividade anti-inflamatória e toxicidade de Valeriana glechomifolia Meyer (Valerianaceae)Almeida, Tielle Moraes de January 2016 (has links)
Um estudo prévio de nosso grupo de pesquisa demonstrou que uma fração eriquecida em valepotriatos obtida a partir de partes aéreas e subterrâneas de V. glechomifolia submetida à extração com CO2 supercrítico (VAL) possui efeito antidepressivo e prevenção do comportamento de doente (sickness behavior) induzido por LPS. Além disso, alguns estudos revelaram propriedades antiinflamatórias de V.wallichii e de V.amurensis. Estes dados da literatura sugerem que os valepotriatos podem ser utilizados no desenvolvimento de novos farmácos. Entretanto, dados sobre toxicidade, segurança e atividade anti-inflamatória de valepotriatos ainda são escassos. Considerando isso, o objetivo deste estudo foi investigar a atividade anti-inflamatória periférica e a toxicidade oral aguda e de doses repetidas de VAL. A atividade anti-inflamatória foi avaliada por meio do teste de formalina em camundongos CF1 e o ensaio de migração de leucócitos em ratos Wistar. Além disso, os estudos de toxicidade seguiram as normativas 423 e 407 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). Diferentes grupos de camundongos foram tratados com VAL (1, 10 e 30 mg/kg), diclofenaco 50 mg/kg (controle positivo) ou saline (controle negativo) 1 h antes da injeção de formalina. No ensaio de quimiotaxia, os leucócitos foram tratados com concentrações de 0,1-1,0 μg/mL de VAL, indometacina ou diclofenaco (1 μg/mL). No estudo de toxicidade aguda, três camundongos CF1 machos foram tratados com uma dose única de VAL (2000 mg/kg, v.o.) e observados durante 14 dias. Já para o estudo de toxicidade de doses repetidas, diferentes grupos de animais (n = 10) receberam doses únicas diárias de VAL (30, 150 e 300 mg/kg, v.o.) ou veículo durante 28 dias. No teste de formalina, VAL inibiu o comportamento do tipo nociceptivo na segunda fase do teste de forma dose-dependente. O efeito da dose mais elevada de VAL foi comparável com o diclofenaco na dose de 50 mg/kg (v.o.). VAL (0,1-1 μg/mL) também inibiu a migração de leucócitos induzida por LPS (65 μg/mL) de modo dependente da concentração. Este efeito foi comparável ao efeito de indometacina (0,1 - 1 μg/mL) e superior ao efeito do diclofenaco (1 μg/mL). No estudo de toxicidade aguda apenas uma morte foi detectada, o que classifica VAL como segura (categoria 5), de acordo com a OECD-normativa 423. O estudo toxicidade de doses repetidas demonstrou que VAL na dose de 300 mg/kg retardou o ganho de peso e reduziu o consumo de ração dos animais deste grupo na primeira semana de tratamento, provavelmente devido aos efeitos sedativos da mesma. As outras doses não alteraram o ganho de peso e ingesta de ração. Nenhuma das doses de VAL alterou qualquer parâmetro comportamental, urinário, bioquímico, hematológico, anatômico ou histológico. Em conclusão, estes resultados demonstram pela primeira vez que valepotriatos, uma classe especial de terpenos que ocorrem apenas no gênero Valeriana, apresentam atividade anti-inflamatória periférica e são seguros em doses pré-clínicas eficazes, por via oral. / A previous study by our research group demonstrated that an enriched fraction obtained from the aerial and subterranean parts of V. glechomifolia submitted to supercritical CO2 extraction (VAL) shows antidepressant-like effect and prevented LPS-induced sickness behavior. Also, some studies revealed anti-inflammatory properties of V.wallichii and V.amurensis. Altogether, these findings suggest that the valepotriates scaffold might be useful to develop new antidepressant and antiinflammatory drugs. However, data about the toxicity, safety and anti-inflammatory activity of valepotriates from V. gelchomifolia are still scarce. Considering this, the aim of this study was to investigate the peripheral anti-inflammatory activity and the oral acute and repeated toxicity of VAL. The anti-inflammatory activity was assessed by using the formalin test in CF1 mice and Wistar rat’s leukocytes migration assay. Besides, the toxicity studies followed the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) toxicity studies guidelines 423 and 407. Different groups of mice were treated with VAL (1, 10 and 30 mg/kg), diclofenac 50 mg/kg (positive control) or saline (negative control) 1 h before the formalin injection. In the chemotaxis assay, the leukocytes were treated with a range of 0.1-1.0 μg/mL of VAL, indomethacin or diclofenac (1 μg/mL). In the acute toxicity, three CF1 mice were treated with a single dose of VAL (2000 mg/kg, p.o.) and observed for 14 days. To perform the repeated toxicity study, separated group of animals (n=10) received single daily doses of VAL (30, 150 and 300 mg/kg, p.o.) or vehicle during 28 days. In the formalin test, VAL inhibited the nociceptive behavior in the late phase in a dose dependent manner at 30mg/kg dose. The effect of the VAL highest dose was comparable to diclofenac 50 mg /kg (p.o.). VAL (0.1 - 1 μg/mL) inhibited the leukocyte migration induced by LPS (65 μg/mL) in a concentration dependent manner. This antichemotatic effect was comparable to indomethacin (0.1 – 1μg/mL) and better than diclofenac (1 μg/mL) effect. In the acute toxicity study only one death was detected, which classify VAL as safe (category 5), according to OECD-guideline 423. The repeated dose toxicity study demonstrated that VAL 300 mg/kg delayed the weight gain and reduced the food consumption in the first week, probably due to sedative effects. The other doses had no effect on weight gain and food consumption. None of doses altered any behavioral, urinary, biochemical, hematological, anatomic or histological parameters. In conclusion, these results demonstrate for the first time that valepotriates, a special class of terpenes occurring only in Valeriana genus, present peripheral anti-inflammatory activity and are safe at effective pre-clinical doses, by oral route.
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Desenvolvimento de reagente liofilizado de glucoheptonato-estanho para marcação de leucócitos com Tecnécio-99m in vitro / Development of lyophilized kit of Tin-Glucoheptonate for in vitro labeling of leucocytes with 99mTcRosemeire Fagundes Nascimento 24 August 2007 (has links)
O estudo de processos inflamatórios e infecciosos em Medicina Nuclear apresenta grande relevância para a clínica médica diagnostica. Enquanto em alguns casos o diagnóstico é óbvio, baseado na história clínica e exame físico do paciente, em outros é mais difícil, por serem assintomáticos ou por apresentarem sintomas não específicos. O diagnóstico precoce do processo inflamatório ou infeccioso permite tratamento rápido e também o impedimento de outras complicações. Além disto, a distinção entre inflamação e infecção é de extrema importância, bem como a provável localização. O uso de leucócitos radiomarcados, já estudados e aplicados em várias patologias, é o método de escolha para visualização de focos de infecção e inflamação. A cintilografia de leucócitos radiomarcados foi introduzida em 1976 por McAffe e Thakur e desde então é usada para diagnosticar diferentes patologias que envolvem infiltração leucocitária como distúrbios inflamatórios do intestino, infecção óssea ou prótese-vasculares entre outras. A marcação dos leucócitos in vitro pode ser realizada com 111In utilizando-se oxima ou tropolona como ligante ou com 99mTc, tendo a hexametilpropileno amino oxima (HMPAO) como ligante, resultando em um complexo lipofílico. A melhor disponibilidade, menor tempo de realização do exame, melhor propriedade física e menor dose de radiação para o paciente, resultou na preferência pelo agente HMPAO marcado com 99mTc, ao invés do 111In, para a maioria das indicações na maioria dos países. Entretanto, a marcação empregando o agente HMPAO apresenta como desvantagens a curta estabilidade do reagente marcado, as exigências relacionadas ao processo de marcação (tempo pós-eluição do 99mTc), além do custo elevado, pois se trata de produto importado. Este trabalho visou o desenvolvimento do reagente liofilizado de glucoheptonatoestanho para marcação de leucócitos com 99mTc in vitro pelo método de préestanização. A otimização da técnica de marcação foi realizada através da incubação dos leucócitos, isolados de sangue total, com diferentes volumes do reagente de glucoheptonato-estanho por diferentes tempos à 37°C (préestanização), com posterior marcação com 99mTc (185 MBq), incubados à temperatura ambiente por 20 minutos. O rendimento da marcação foi superior a 90% na condição ótima de marcação. O reagente liofilizado mostrou-se estável por mais de 90 dias. As imagens cintilográficas obtidas 1, 2 e 3 horas após a administração dos leucócitos radiomarcados em coelho New Zeland demonstraram a alta eficiência de marcação de processo inflamatório provocado a partir da administração local de terebentina. O método de marcação de leucócitos desenvolvido apresenta aplicação promissora na clínica médica, com proposta de redução de custo do procedimento, apesar de ser um procedimento mais demorado quando comparado ao procedimento que utiliza o quelante lipofílico de HMPAO. / The study and localization of inflammatory and infection process in Nuclear Medicine represents a relevant tool in diagnostic procedures. In same cases, the diagnostic is easy and based on anamnesis and clinical observation; in other cases, the patients are asymptomatic or present non specific symptoms that difficult the diagnostic. The early diagnostic of inflammatory or infectious process allow the early introduction of therapy and prevents complications. Farther, the differentiation between inflammation and infection is of extreme importance as well as the localization of the focus. The use of labeled leucocytes, studied and applied in much pathologies, is the method of choice for the visualization of inflammation and infection. The scintigraphy using labeled leucocytes was introduced at 1976 by McAffe and Thakur and since of this is used in the diagnostic of different pathologies related to leucocyte infiltration like intestinal inflammatory disease, bone or prosthetic-vascular infections. The in vitro labeling of leucocytes with 111In was performed using oxime or tropolone as ligand and with 99mTc using hexamethylpropylene amine oxime (HMPAO) as ligand, resulting in a lipophilic complex. The 99mTc-HMPAG complex was preferably employed in many indications and countries do to the ideal physical properties of 99mTc that results in low dose to the patient. However, the labeling employing the HMPAO complex results in some disadvantages like the low stability of the complex, and some requirements related to the 99mTc elution (like the time pos elution), beyond the high cost of the compound that is imported. The aim of this work was the development of a tin-glucoheptonate lyophilized kit for in vitro leucocytes labeling with 99mTc using the pre-stannization method. The optimization of the labeling technique was developed using leucocytes isolated from total blood and employing different volumes of the tinglucoheptonate reagent and different incubation times at 37 deg C (pre-stannization), and posterior labeling with 99mTc (185 MBq), after 20 minutes reaction at room temperature. The labeling yield was superior to 90% using the optimized labeling conditions. Lyophilized reagent was stable after 90 days. Scintilographic images obtained 1, 2 e 3 hours after the administration of labeled leucocytes in New Zealand rabbit, showed good uptake on inflammatory focus promoted by tupertine injection. The leucocytes labeling method developed can be probably applied in clinical procedures and represents cost effective method in substitution of the lipophilic complex of HMPAO.
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Comparison of Beta-adrenoceptor Coupled Camp Production in Cultured Human Mononuclear Leukocytes and Myometrial CellsLiu, Yu-li 01 December 1997 (has links)
$\beta\sb2$-Adrenoceptor ($\beta\sb2$-AR) agonists, such as terbutaline, are used as tocolytic agents in the treatment of preterm labor. $\beta$-Adrenoceptor stimulation relaxes myometrium through specific receptors coupled through Gs to adenylyl cyclase (AC) that catalyzes the conversion of ATP to cAMP. The purpose of this study was to compare $\beta$-adrenoceptors and cAMP production in cultured human leukocytes and myometrial cells, and to determine the importance of $\beta$-adrenoceptors and cAMP production in isoproterenol-induced myometrial relaxation. $\sp{125}$I-iodopindolol was used to assess $\beta$-adrenoceptor affinity and number cAMP levels were analyzed before and after stimulation by isoproterenol, AlF$\sb4\sp-$, forskolin, and PGE$\sb1$. Isometric recording was used to examine myometrium contraction and relaxation. $\beta$-adrenoceptors in leukocytes and myometrial cells have similar $\sp{125}$I-iodopindolol binding affinity and B$\rm\sb{MAX}$. Both tissues can be stimulated by isoproterenol, but have reserve adenylyl cyclase activity not stimulated by $\beta$-ARs. Cultured human myometrial cells have higher basal AC activity and lower isoproterenol coupled cAMP production than leukocytes. The rank order of $\beta$-adrenoceptor agonist potencies in leukocytes is: isoproterenol $>$ terbutaline $>$ ritodrine. Myometrial cells could not be stimulated by terbutaline or ritodrine. This indicates that the intrinsic activity of $\beta$-adrenoceptor coupled cAMP production is different in these two tissues. Prolonged exposure to 200 nM terbutaline results in a decrease in both $\beta$-adrenoceptor number and isoproterenol-coupled cAMP production in cultured leukocytes and myometrial cells. Signal transduction factors, such as adenylyl cyclase and the PGE$\sb1$ pathway, are not affected by the down-regulation process. Isoproterenol relaxes term myometrium through $\beta\sb2$-ARs without a change in cAMP production. Cultured leukocytes do not completely reflect the activity of $\beta$-adrenoceptor coupled cAMP production to myometrial cultured cells. In myometrium, the presence of $\beta$-ARs does not guarantee stimulation of cAMP production, and cAMP is not an accurate index of myometrial relaxation at the end of pregnancy. While leukocytes may accurately reflect changes in myometrial $\beta$-adrenoceptors, postreceptor differences suggest that they are not a reasonable indicator of myometrial response to $\beta$-AR stimulation.
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Aspects on maternal immune health during gestation and early postpartum periods in the cowAbd-Elfatah Hassan, Ahmed 17 January 2013 (has links)
Aquesta tesi (mitjançant cinc estudis) va ser destinada a investigar factors que tenen un efecte potencial sobre la salut materna durant la gestació i el postpart temprà, tenint en compte la melatonina com una possible millora de la salut i el rendiment de les vaques. En el primer estudi, els factors que afecten els leucòcits perifèrics de la mare, com un indicador d'estat immune, entre els dies 90-210 de gestació van ser, la interacció entre l'edat de la vaca i Neospora caninum, l'estació, la gestació gemelar, la producció de llet i el temps de mostreig. Seguint el sistema immune matern més enllà en la seva fase més crítica, el segon i el tercer estudis resumeixen els diferents factors que afecten el sistema immunològic de la mare des del dia 220 de gestació fins a 30 dies postpart. El toro d'IA, les glicoproteïnes associades a la gestació (PAG), la interacció N. caninum-C. burnetii, l'estació, l'edat, la gestació gemelar i el temps de mostreig afectaven significativament els leucòcits materns. L'objectiu del quart estudi va ser avaluar la dosi adequada de la melatonina, per provar els seus possibles efectes en la millora de la salut de la mare durant el peripart i la dosi de 332 mg / kg era la més adequada. Finalment, els possibles efectes de la melatonina en millorar la salut materna durant el peripart van ser avaluats en el cinquè estudi. Les vaques tractades amb melatonina tenien menys probabilitat de ser repetidores i de perdre la gestació, i, per tant, tenien menys dies oberts. / Esta tesis (mediante cinco estudios) fue destinada a investigar factores que tienen un efecto potencial sobre la salud materna durante la gestación y el posparto temprano, teniendo en cuenta la melatonina como una posible mejora de la salud y el rendimiento de las vacas. En el primer estudio, los factores que afectan a los leucocitos periféricos de la madre, como un indicador de estado inmune, entre los días 90-210 de gestaion fueron, la interacción entre la edad de la vaca y Neospora caninum, la estación, la gestación gemelar, la producción de leche y el tiempo de muestreo. Siguiendo el sistema inmune materno más allá en su fase más crítica, el segundo y el tercer estudios resumen los diferentes factores que afectan al sistema inmunológico de la madre desde el día 220 de gestación hasta 30 días posparto. El toro de IA, las glicoproteínas asociadas a la gestación (PAG), la interacción N. caninum-C. burnetii, la estación, la edad, la gestación gemelar y el tiempo de muestreo afectaban significativamente los leucocitos maternos. El objetivo del cuarto estudio fue evaluar la dosis adecuada de la melatonina, para probar sus posibles efectos en la mejora de la salud de la madre durante el periparto y la dosis de 332 mg/kg era la más adecuada. Por último, los posibles efectos de la melatonina en mejorar la salud materna durante el periparto fueron evaluados en el quinto estudio. Las vacas tratadas con melatonina tenian menos probabilidad de ser repetidoras y de perder la gestación, y, por lo tanto, tenian menos días abiertos. / This thesis (by means of five studies) aimed at investigating factors that have potential effect on the maternal health during gestation and the early postpartum, plus considering melatonin for improving cows’ health and performance. In the first study, factors affecting maternal peripheral leukocytes, as an indicator to immune status, between Days 90-210 of gestaion were, the interaction between cows’ age and Neospora caninum-seropositivity, season, twin-pregnancy, milk production and time. Following the maternal immune system further in its most critical phase, the second and third studies summarize different factors affecting maternal immune system from gestation Day 220 till 30 days postpartum. Artificial inseminating bull, plasma pregnancy associated glycoproteins (PAGs), N. caninum-C. burnetii interaction, season, age, twin-pregnancy and time were found to significantly affect maternal peripheral leukocytes during that stage. The aim of the forth study was to evaluate proper melatonin dose as subcutaneous implants, for testing its possible effects in enhancing maternal health during the peripartum. Melatonin dose of 332 μg/kg was the most adequate. Finally, possible melatonin effects on enhancing maternal health during the peripartum were evaluated in the fifth study. Melatonin treated cows were found to have less likelihood of repeat breeding syndrome and pregnancy loss, and, therefore, less days open.
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PARAMETRI IMMUNITARI E INFIAMMATORI NELLA VACCA DA LATTE IN TRANSIZIONE COME MARCATORI PREDITTIVI DI PROBLEMI DI SALUTE / IMMUNE AND INFLAMMATORY PARAMETERS IN TRANSITION DAIRY COWS AS PREDICTIVE MARKERS OF HEALTH DISORDERSJAHAN, NUSRAT 19 February 2014 (has links)
Il periodo di transizione (TP) delle vacche da latte è caratterizzata da disfunzione del sistema immunitario e dalla comparsa di fenomeni infiammatori. La tesi ha presentato una vasta revisione della letteratura seguita da 3 articoli sperimentali. Nel capitolo II sono stati investigati i cambiamenti delle citochine pro-infiammatorie (PIC) nel TP. I livelli di PIC hanno mostrato una elevata variabilità in tarda gravidanza, ma i livelli più alti hanno mostrato un’associazione con i problemi di salute e le prestazioni dopo il parto. Nel capitolo III, l'attività immunitaria di vacche in transizione è stata valutata utilizzando un test ex vivo di stimolazione del sangue con lipopolisaccaridi (WBA) e un test cutaneo alla carragenina. I risultati hanno rivelato che il sistema immunitario è molto sensibile in prossimità del parto. Entrambi i test descrivono i cambiamenti del sistema immunitario durante il TP. Nel capitolo IV, è stata valutata l’espressione genica dei leucociti durante il TP con la tecnica dell’ RNA-Seq. Confrontando i geni differenzialmente espressi con i risultati del capitolo II e III sono stati resi noti i cambiamenti funzionali dei leucociti. Complessivamente, queste ricerche contribuiscono a definire meglio la fisiologia della fase di transizione della vacche da latte. / The transition period of dairy cows is characterized by immune dysfunction and inflammatory like conditions. The thesis presented a wide review literature followed by 3 research papers. Chapter II investigated the pattern of changes of pro-inflammatory cytokines (PIC) around parturition and discovered an association with periparturient health status. PIC levels showed a high variability in late pregnancy but the highest levels demonstrated a good relationship with health troubles and performance after calving. In Chapter III, immune activity of transition cows were evaluated using: an ex vivo whole blood stimulation assay (WBA) with lipopolysaccharides and a carrageenan skin test. Results revealed that immune system is very sensitive around calving in respect to both tests, with a significant increase of pro-inflammatory cytokines and a reduction of the skin thickness after carrageenan challenge. Thus, both tests are able to describe the complex changes of the immune system combined to conventional metabolic and immune parameters. In Chapter IV, changes of leukocyte gene expression were evaluated from 20 days before to 7 days after calving using RNA-seq technique. Comparing the differentially expressed genes with the results of Chapter II and III were disclosed fundamental functional changes in leukocytes. Overall, these researches contribute to define better the physiology of the most vulnerable phase of dairy cows.
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