Dans ce travail de thèse, nous avons étudié les facteurs qui influencent la qualité de vie au travail au sein de la Fonction Publique. Plusieurs échantillons de fonctionnaires de Champagne-Ardenne (Fonction Publique d’Etat, Fonction Publique hospitalière et Fonction Publique territoriale) ont permis la réalisation de ce travail. Nous avons construit un outil de mesure fondé sur les dimensions de la DARES et sur l’étude des Représentations Sociales pour souligner les facteurs organisationnels qui conditionnent les sentiments de bien-être et de mal-être au travail. Cet outil offre une double interprétation des situations de travail (situationnelle et émotionnelle). Il permet de souligner l’existence même d’une situation supposée être à risque et de comprendre le degré de souffrance ou d’épanouissement qu’elle peut apporter. Nous avons mis en place un indice de bien-être au travail qui permet de comprendre les facteurs de risques des fonctionnaires ; nous avons aussi pu souligner la manière dont les participants se représentent les notions de bien-être et de mal-être au travail. Nous avons diversifié les méthodologies et techniques de recueil de données pour déterminer leur complémentarité dans l’étude des RPS. Nous avons conclu en faveur de la pertinence des dimensions préconisées par la DARES dans l’étude des RPS et en faveur de l’existence d’autres facteurs supplémentaires, tout en déterminant la manière optimale d’utiliser différentes méthodologies de recueil de données pour rendre compte de ces facteurs de risques. Ce travail, en fournissant un bilan des RPS des trois catégories de fonctionnaires, est une avancée importante pour la validation d’un outil de diagnostic complet des Risques Psychosociaux. / In this thesis, the various factors influencing life quality in the work place have been studied in three categories of civil servants from the Champagne-Ardenne Region (i.e. university, hospital and a series of agents in different territorial positions). Based on the DARES dimensions and on the study of social representations of wellbeing and unhappiness at work, a measuring tool was built. It allows a double interpretation, both in terms of situations and of emotions; it also allows understanding and measuring the degree of deterioration and/or of satisfaction at work. Different complementary methodological techniques were used. A specific wellbeing index was built. Overall, we offer a thorough tool for diagnosing the situation in terms of psychosocial risks for the studied civil servants.

Made available in DSpace on 2016-01-26T18:49:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao.pdf: 472327 bytes, checksum: 21aea3ae3fc9ce356c1bc4c56116215c (MD5) Previous issue date: 2010-08-19 / The present paper aims at studying the factors of motivation and job satisfaction of teachers at a private institution of higher education. The subjects of study are fifteen (15) teachers of undergraduate courses in pedagogy and psychology of both sexes, aged between 26 to 55 years old. The theoretical framework was guided in the theories of Maslow, McGregor and Herzberg about motivation. The methodology used in this research was a quantitative and qualitative case study. The tools used for collecting data and assessing followed the adapted version of Schmidt (1990) and Fossile (2005). We could conclude in the course of our research that teaching is motivating when roles are clear, the tasks are challenging, when there are supervisors who support leadership style. Thus, in this group the bureaucratic activities, the relationship between colleagues, the teacher performance to identify occupation are factors that do not cause discouragement, since these are basic conditions for promoting the welfare of the employee, for example, they are promoting quality life at work. But it is difficult to feel job satisfaction due to low salaries and lack of security. We concluded that this difficulty is linked to issues of global economic crisis that changed working relationships. Thus, specific actions for better pay and benefits should be increased so that teachers get greater satisfaction. / O presente trabalho tem por objetivo estudar os fatores de motivação e satisfação no trabalho docente em uma instituição de ensino superior particular. Os sujeitos de estudos foram 15 (quinze) professores dos cursos de graduação em Pedagogia e Psicologia, de ambos os sexos, na faixa etária de 26 a 55 anos, aproximadamente. A fundamentação teórica foi norteada nas teorias de Maslow, McGregor e Herzberg sobre motivação. A metodologia empregada nesta pesquisa foi de estudo de caso quanti-qualitativo. Os instrumentos de coleta de dados utilizados e avaliados obedeceram à versão adaptada de Schmidt (1990) e Fossile (2005). Pode-se concluir, no decorrer da pesquisa, que o trabalho docente é motivador quando os papéis são claros, as tarefas são desafiadoras, quando há supervisores que apresentam um estilo apoiador de liderança. Sendo assim, neste grupo as atividades burocráticas, o relacionamento entre colegas, o desempenho docente e a identificação profissional são fatores que não causam desmotivação, visto que estas condições são básicas para a promoção do bem-estar do funcionário, ou seja, são promotoras de qualidade de vida no trabalho. Porém, existem fatores que tornam difícil sentir satisfação com o trabalho devido à remuneração insatisfatória e à falta de segurança. Concluímos que esta dificuldade está vinculada à problemática da crise econômica mundial que modificou as relações do trabalho. Assim, ações específicas de melhor remuneração e benefícios devem ser incrementadas, objetivando-se maior satisfação dos indivíduos, seja numa instituição de ensino seja numa empresa.

Made available in DSpace on 2016-07-18T17:54:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao.pdf: 472327 bytes, checksum: 21aea3ae3fc9ce356c1bc4c56116215c (MD5) Previous issue date: 2010-08-19 / The present paper aims at studying the factors of motivation and job satisfaction of teachers at a private institution of higher education. The subjects of study are fifteen (15) teachers of undergraduate courses in pedagogy and psychology of both sexes, aged between 26 to 55 years old. The theoretical framework was guided in the theories of Maslow, McGregor and Herzberg about motivation. The methodology used in this research was a quantitative and qualitative case study. The tools used for collecting data and assessing followed the adapted version of Schmidt (1990) and Fossile (2005). We could conclude in the course of our research that teaching is motivating when roles are clear, the tasks are challenging, when there are supervisors who support leadership style. Thus, in this group the bureaucratic activities, the relationship between colleagues, the teacher performance to identify occupation are factors that do not cause discouragement, since these are basic conditions for promoting the welfare of the employee, for example, they are promoting quality life at work. But it is difficult to feel job satisfaction due to low salaries and lack of security. We concluded that this difficulty is linked to issues of global economic crisis that changed working relationships. Thus, specific actions for better pay and benefits should be increased so that teachers get greater satisfaction. / O presente trabalho tem por objetivo estudar os fatores de motivação e satisfação no trabalho docente em uma instituição de ensino superior particular. Os sujeitos de estudos foram 15 (quinze) professores dos cursos de graduação em Pedagogia e Psicologia, de ambos os sexos, na faixa etária de 26 a 55 anos, aproximadamente. A fundamentação teórica foi norteada nas teorias de Maslow, McGregor e Herzberg sobre motivação. A metodologia empregada nesta pesquisa foi de estudo de caso quanti-qualitativo. Os instrumentos de coleta de dados utilizados e avaliados obedeceram à versão adaptada de Schmidt (1990) e Fossile (2005). Pode-se concluir, no decorrer da pesquisa, que o trabalho docente é motivador quando os papéis são claros, as tarefas são desafiadoras, quando há supervisores que apresentam um estilo apoiador de liderança. Sendo assim, neste grupo as atividades burocráticas, o relacionamento entre colegas, o desempenho docente e a identificação profissional são fatores que não causam desmotivação, visto que estas condições são básicas para a promoção do bem-estar do funcionário, ou seja, são promotoras de qualidade de vida no trabalho. Porém, existem fatores que tornam difícil sentir satisfação com o trabalho devido à remuneração insatisfatória e à falta de segurança. Concluímos que esta dificuldade está vinculada à problemática da crise econômica mundial que modificou as relações do trabalho. Assim, ações específicas de melhor remuneração e benefícios devem ser incrementadas, objetivando-se maior satisfação dos indivíduos, seja numa instituição de ensino seja numa empresa.