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Encenação literária e encenação autoral em Christian Kracht : de Faserland a ImperiumSchmitz, Rosita Maria January 2017 (has links)
Im Mittelpunkt dieser Arbeit stehen Christian Krachts Romane, die angesichts ihrer Vielfalt unter verschiedenen Perspektiven analysiert werden könnten, sei es wegen der Themen, die sie behandeln, sei es aufgrund ihrer stilistischen Eigenheiten. Die Entscheidung, Kracht unter dem Aspekt der Autoreninszenierung zu behandeln, wurde getroffen, weil die Faszination seines Werks, zumindest teilweise, durch die auβerliterarischen Äuβerungen Krachts in Interviews, auf Fotos oder durch sein Profil bei Facebook, als mehrdeutige Erweiterung seiner Texte fungieren und zur Projektion seines Images beitragen. Behandelt werden die Romane Faserland, 1979, Ich werde hier sein im Sonnenschein und im Schatten und Imperium; letzteres als Werk, das schon seit dem ersten Roman geplant war. Auβerdem analysieren wir die verschiedene Autorenfunktionen und ihre Veränderungen im Laufe der Jahrhunderte, sowie den Inszenierungsprozess in der Geschichte der Literatur seit dem Mittelalter. Sowohl der Begriff als auch die Debatte um die ,,Rückkehr des Autors” hängen mit der Idee der Autoreninszenierung zusammen. Obwohl mit diesem Begriff traditionell die öffentlichen Formen der Autorenpräsentation in den Medien verbunden werden, stellen wir fest, dass die jeweiligen Inszenierungen der Epoche angepasst sind und mit den Mitteln, die den Autoren historisch zur Verfügung stehen, realisiert werden. Nach der Beschäftigung mit einigen Autoren seit dem Mittelalter, widmen wir uns Karl May und den Legenden um seine fiktionale und reale Identität, Thomas Mann, dem Repräsentanten der Deutschen Nation, Rolf Dieter Brinkmann, der den Kritiker Reich-Ranicki zu töten drohte, und Christian Kracht. Bei Christian Kracht kann man feststellen, dass sowohl sein Werk als auch seine öffentlichen Erscheinungen ein gewisses Unbehagen verursachen, oft weniger aufgrund der Ressonanz seiner Werke, sondern überwiegend wegen der Äuβerungen des Autors. In dieser Studie versuchen wir zu verdeutlichen, dass die Inszenierungen Christian Krachts auf zwei Ebenen stattfinden: in der Selbstkonstituierung und in der Auflösung seiner Figur im Rahmen der Medien sowie im Spiel mit Referenzen in seinen Werken. / No centro deste trabalho, estão os romances de Christian Kracht, que poderiam ser analisados sob diversas perspectivas, considerando sua riqueza, tanto do ponto de vista dos assuntos de que tratam, quanto por suas características estilísticas. A decisão de abordar Kracht sob o ângulo da encenação autoral deve-se ao fato de a fascinação pela obra ser oriunda, pelo menos em parte, das manifestações extraliterárias de Kracht em entrevistas, em fotos ou em seu perfil no Facebook, que servem como extensão ambígua dos próprios textos e contribuem para projetar sua imagem. Estudamos as obras Faserland, 1979, Eu estarei aqui no sol e na sombra e Imperium; esta como obra que já havia sido concebida desde o primeiro romance. Analisamos, também, as diferentes funções do autor e suas transformações através dos séculos, bem como o processo da encenação do autor na história da literatura desde a Antiguidade. Tanto o conceito, como o debate envolvendo o “retorno do autor” estão atrelados à ideia das autoencenações. Apesar de, com frequência, relacionarmos formas públicas de autorrepresentação nas mídias ao conceito de “autoencenação”, observamos que as encenações se adaptam à sua época e aos recursos de que os autores dispõem para realizá-las. Depois de tratarmos de alguns autores desde a Idade Média, citamos Karl May e as lendas sobre a identidade ficcional e real criadas por ele; Thomas Mann, o representante da nação alemã; Rolf Dieter Brinkmann, que ameaçou o crítico Reich-Ranicki de morte, e Christian Kracht. No caso de Christian Kracht, observamos que, tanto a obra quanto as aparições em público causam certo desconforto, muitas vezes menos baseado na repercussão provocada pelas obras, do que pelos posicionamentos do autor. Nesta pesquisa, buscamos demonstrar que as autoencenações de Christian Kracht são desenvolvidas em dois níveis: na autoconstrução e na desconstrução de sua figura no ambiente midiático e no jogo de referências em suas manifestações literárias.
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O poeta enquanto vidente: Novalis e a romantização da linguagemFadel, Natália Corrêa Porto Sanches [UNESP] 06 March 2008 (has links) (PDF)
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fadel_ncps_me_arafcl.pdf: 842900 bytes, checksum: bacafedf193c99eb51b853224a249984 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Por meio deste trabalho, procuramos identificar em uma das obras de Novalis, um dos autores mais significativos do assim chamado Primeiro Romantismo Alemão, os pressupostos de uma teoria da linguagem que se sustenta no Idealismo Alemão. O problema se delineia à medida que, para Novalis, contemporâneo do estabelecimento dos das bases da lingüística moderna, e, ele próprio, estudioso de filologia, observar-se-ia no fenômeno da linguagem uma possível relação entre espírito e mundo, o que, por sua vez, se opõe ao conceito hoje clássico da arbitrariedade do signo. No âmbito deste projeto de pesquisa, optamos por delimitar a investigação a uma narrativa curta do poeta, prosador e crítico Novalis (Friedrich von Hardenberg), intitulada Die Lehrlinge zu Saïs (1801). Considerada pela crítica como um fragmento de romance, a narrativa de Novalis em questão apresenta um elenco bastante rico no que se refere aos pressupostos de uma possível teoria da linguagem de caráter simbólico-poético e messiânico. Assim sendo, a abordagem a Os Discípulos em Saïs terá como perspectiva a possível identificação, no texto literário, de características desta filosofia ou teoria romântica da linguagem, manifestada em alguns fragmentos do próprio Novalis e de seu contemporâneo Friedrich Schlegel. / The intention of this research is to identify the characteristics of a language theory, which has its basis on German Idealism, in one of Novalis, fragmentary novels Die Lehrlinge zu Sais. For Novalis, contemporary of the establishment of modern linguistics, and himself researcher on philology, one would observe in language phenomena a possible relation between spirit and world, which would be directly opposed to today's classic concept of sign's arbitrariness. For research purposes, we chose to limit our investigation to a short narrative written by the poet, novelist and critic Novalis (Friedrich von Hardenberg) entitled Die Lehrlinge zu Sais (1801). Considered by the critics to be a fragmentary novel, Novalis' narrative presents a great number of elements concerning of a symbolic- poetic language theory. Thus, the approach to Die Lehrling zu Sais will have as it's main perspective the possible identification of characteristics of this romantic philosophy or theory, exposed in some fragments written by Novalis and Friedrich Schlegel.
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O símbolo e a alegoria nos textos teóricos de Goethe [de 1772 a 1798]Rosa, Elis Piera [UNESP] 16 May 2012 (has links) (PDF)
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rosa_ep_me_arafcl.pdf: 934093 bytes, checksum: e8923f38d0c273124682f279188c39f2 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente dissertação delineará as noções que baseiam a oposição goethiana entre símbolo e alegoria (a partir dos textos do autor que dissertaram sobre arte, dos anos de 1772 a 1798), visando torná-la produtiva para a análise literária de passagens de As afinidades eletivas e Os sofrimentos do jovem Werther. Nosso trabalho traz um histórico sobre o signo em Goethe, observando a relação que este estabeleceu com a natureza e a Antiguidade, bem como o correspondente esforço em superar a dependência destas mesmas influências até atingir uma forma de expressão e pensamento próprias. O símbolo, como emergência de uma reflexão sobre linguagem não mais como meio, jaz também na teoria de Goethe. Sob a sugestão de Todorov em “A crise romântica”, relacionaremos o par símbolo-alegoria às ideias linguísticas de motivação e arbitrariedade (respectivamente): tal intento insere Goethe na tradição de discussão sobre a possibilidade de origem motivada para a linguagem iniciada pelo Crátilo de Platão, e continuada por autores de linguística e teoria literária, principalmente no que concerne às bases da fundamentação de uma linguagem poética. Arbitrariedade e motivação, ainda que inexistentes na Goethezeit, apresentam-se como conceitos que clareiam a distinção entre símbolo e alegoria. Uma origem motivada ou arbitrária para a linguagem encontrou destaque desde a declaração saussuriana de que todo signo é arbitrário – princípio fundador de sua ciência. Em seus textos teóricos, Goethe se detém numa defesa do signo linguístico como essencialmente motivado, noção esta que passa por nuances ao longo de sua carreira e se articula com o conceito de arbitrariedade em linguagem, culminando numa ideia de signo que englobe ambas as características contraditórias: o simbólico se torna mistério, que é velado e se... / This dissertation intend to outline the underlying concepts of the Goethean opposition symbol-allegory (using his texts whose main theme concern to art, written between 1772 and 1798), in order to make them productive for literary analysis on passages from Elective Affinities and The Sorrows of Young Werther. Our work provides a background about the idea of sign in Goethe: we note the relationship his art established with nature and antiquity, as well as his effort to overcome the dependence of these two influences, aiming to achieve an autonom form of expression and thinking. The emergence of language as a being able to self-expression (and no more as a mean serving institutions) is a atributtion of the symbol also present in Goethe's theory. Following the suggestion of Todorov in Romantic crisis, we will link the pair symbol-allegory to the linguistic ideas of motivation and arbitrariness (respectively): Goethe inserts such intent in the philosophic line which discuss the possibility of a motivated origin to the language – started with “Cratylus's” Plato, and continued by authors of literary and linguistic theory, especially the ones who concern to the basis fundamenting poetic language. Arbitrariness and motivation, even nonexistent in Goethezeit, can be presented as concepts that clarify distinctions between symbol and allegory. A motivated or arbitrary origin for the language has found prominence since the Saussurean declaration that, as a whole, the sign is arbitrary – the founding principle of his science. In his theoretical writings, Goethe holds up a defense of the linguistic sign as essentially motivated – a concept that goes through nuances throughout his career and is linked to the concept of arbitrariness in language, culminating in the construction of conventionality in the sign. It embraces... (Complete abstract click electronic access below)
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A literatura aos pedaços: a fragmentação e a problemática da representação do primeiro romantismo alemão à modernidade e ao pós-modernismoScheel, Marcio [UNESP] 25 May 2009 (has links) (PDF)
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scheel_m_dr_arafcl.pdf: 1603298 bytes, checksum: 5562ae2df48c3a1711f83a07c1999364 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O projeto que ora se apresenta procura localizar – histórica, crítica e teoricamente – algumas linhas de força do pensamento filosófico, estético e artístico desenvolvidas a partir do Primeiro Romantismo Alemão e que foram, ao longo dos séculos, rejeitadas, negadas, revistas ou reconfiguradas, dando origem a questões centrais no interior dos discursos críticos e teóricos da modernidade e do pós-modernismo. Partindo das relações estabelecidas por Novalis e Schlegel – principais representantes do Primeiro Romantismo Alemão – entre teoria, pensamento filosófico e poética, bem como da elaboração consciente de uma estética do fragmento, buscaremos compreender como a idéia do fragmentário engendra, na modernidade e no pós-modernismo, uma problemática da crise: das possibilidades de representação do real, de criação artística, de alcance e fixação da verdade, do discurso como instância ou como meio através do qual o mundo, o real e os indivíduos são compreendidos, tomados, discutidos e representados. Busca-se entender a crise da representação e a forma como esta se vincula, no plano da criação artística, a outras noções igualmente importantes discutidas ao longo do século passado: o estilhaçamento e a crise da noção de sujeito, a legitimidade dos discursos, a busca incessante pela originalidade radical como única forma de surgimento e manifestação do novo no domínio estético, a ruptura e o choque entre certo relativismo do qual se acusa a contemporaneidade em relação a uma alta tradição, uma alta cultura, que teriam produzido os últimos grandes modelos de discursos teleológicos, com seus conceitos de verdade absoluta, de revolução possível, de transformação plena da ordem estabelecida. Desse modo, além dos fragmentos literários dos românticos, o trabalho em questão passa pela análise dos romances Nadja, de André Breton e Vício... / The project presented now tries to situate – historically, critically and theoretically – some force lines of the philosophical, aesthetic and artistic thought developed since the Early German Romanticism, which during centuries were rejected, denied, reviewed or reconfigured, originating central issues within the critical and theoretical discourse of the modernism and postmodernism. From the relation established by Novalis and Schlegel – the main representatives of the Early German Romanticism – between theory, philosophical and poetic thought, besides the conscious elaboration of an aesthetic of the fragment, we seek out to understand how the idea of the fragment brings forth in modernism and postmodernism a problem of crisis: the possibilities of the representation of real; the artistic creation; the acquisition and fixation of the truth; the discourse as instance or as a way in which the world, the real and the individuals are understood, taken, discussed and represented. We seek to comprehend the representation crisis and the way it is linked, on the artistic creation area, to other notions equally important discussed throughout last century: the chipping and the notion of subject crisis, the legitimacy of discourses, the incessant search or the radical originality as the only way of appearance and manifestation of the new aesthetic domain, the disruption and the impact between a kind of relativism in which the contemporary is accused with regard to a high tradition, a high culture, which would have produced the last important models of teleological discourses, bringing its concepts of absolute truth, possible revolution, full transformation of the established order. So, beyond the Romantic literary fragments, this work analyze the novels Nadja by André Breton; Vício by Paulo José de Miranda; as well as some comments about The Floating Opera by John Barthes and W, or the... (Complete abstract click electronic access below)
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A diferenciação da literatura moderna alemã no processo constitutivo da sociedade funcional : uma abordagem sistêmica baseada em Niklas LuhmannKorfmann, Michael January 2002 (has links)
Este estudo interdisciplinar se baseia na teoria dos sistemas desenvolvida pelo sociólogo alemão Niklas Luhmann (1927-1998). Analisa-se a literatura alemã por volta de 1800 dentro de uma concepção histórica que vê neste período o ponto culminante da transformação de uma sociedade estratificada em direção a uma ordem social moderna, estruturada por sistemas diferenciados como educação, economia, direito e literatura que realizam uma determinada função e se caracterizam por suas comunicações específicas. A poética da literatura romântica como fase constitutiva da literatura alemã moderna reflete este processo. Ela descreve sua autonomia, a diferenciação de um campo próprio, inicialmente através da negação de uma finalidade. Em seguida recorre ao gênio, o indivíduo excepcional, como garantia de uma arte livre de normas estéticas e coações sociais. Posteriormente abstrai destas justificativas externas ou individuais e formula tautologicamente seu campo para, no final, marcá-lo pela definição da qualidade de seus textos. Na semântica da época, formula-se esta qualidade no conceito da “ironia”, enquanto a teoria dos sistemas usa conceitos como observação de segunda ordem ou oscilação entre o atual e potencial. Paralelamente, o sistema da literatura diferenciado e autônomo torna-se um campo a ser observado por seu ambiente. A historia literária do século XIX o instrumentaliza por fins políticos, enquanto direitos autorais e o livro como mercadoria de possível lucro lhe atribui uma dinâmica acelerada. Encontra-se na figura do autor uma instância onde se cruzam as diversas observações de sistemas como direito, economia e ciências humanas.
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Günter Grass, Oskar e seus tambores : a tradução de uma prática interdisciplinarKunrath, Milena Hoffmann January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Crítica e criação em Novalis : dos Fragmentos de Pólen aos poemas dos Hinos à Noite /Trigo, Natália Fernanda da Silva. January 2017 (has links)
Orientador: Márcio Scheel / Banca: Wilma Patricia Marzari Dinardo Maas / Banca: Orlando Nunes de Amorim / Resumo: O presente trabalho analisa de que maneira as reflexões teórica sobre a criação poética de Novalis, que se materializam nos fragmentos de Pólen, relacionam-se com os poemas que compõem os Hinos à Noite. Procuramos analisar a relação dialética que as duas obras estabelecem que consiste no fato dos fragmentos possuírem características da poesia e de suas ideias estarem presente nos poemas. Analisamos os fragmentos que refletem sobre as teorias românticas acerca da poesia e do poético, compreendendo como se constitui nessa obra o pensamento crítico de Novalis sobre poesia e linguagem, estabelecendo, depois, ligações com os poemas, associando a reflexão crítica presente em Pólen com alguns elementos poéticos marcantes nos Hinos como o misticismo, a ideia de conhecimento, o símbolo, a valorização da Noite, da Morte e do Amor. Compreendemos que as duas obras estabelecem uma conexão de ideias, pois, entendemos os Hinos como uma poesia transcendental, sobre a qual Novalis teorizou em seus fragmentos, além disso, analisamos que os símbolos do Amor e da Morte estão presentes em ambas as obras e são construídos a partir de características em comum. Refletimos ainda que as duas obras se aproximam também no aspecto formal, uma vez que em ambas Novalis faz experimentações formais: em Pólen temos o desenvolvimento do fragmento como gênero, enquanto nos Hinos temos o poema em prosa e em verso. Verificamos, então, que Novalis dissolve as fronteiras entre poesia, teoria e crítica, tanto em... / Abstract: The present work studies the way the theoretical reflection about the poetic creation of Novalis, that are present in the fragments of Pollen, have a relation with the poems of the Hymns to the Night. We analyze the dialectics relation that the two works have, which is the fragment having characteristics of poetry and the ideas of the fragments being present in the poems. We analyze the fragments that reflect the romantic theories about poetry and poetic, understanding how the critical thoughts by Novalis about poetry and language are made, establishing, after that, connections with the poems, and linking the critical reflection that's in Pollen with some important poetic elements of the Hymns, as the mysticism, the idea of knowledge, the symbol, the valorization of Night, Death and Love. We recognize that the two works have a connection of ideas, because we understand the Hymns as the transcendental poetry, that Novalis theorized in his fragments. Furthermore, we analyze that the symbols of Love and Death are in both works and made with sharing characteristics. We also reflect that both works have similarities in the formal aspect, once that in both Novalis make formal experimentations: in Pollen we have the development of the fragment as a genre, and in the Hymns the poem in prose and verse. We also verified that Novalis dissolves the frontiers among poetry, theory and criticism, in relation to the proposed reflections and the language used as well as the formal ... / Mestre
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Um lobo nos trópicos : a recepção crítica de Hermann Hesse no Brasil (1935-2005) /Souza, João Paulo Francisco de. January 2007 (has links)
Orientador: Álvaro Santos Simões Junior / Banca: Regina Célia dos Santos Alves / Banca: Maria Lídia Lichtscheidl Maretti / Resumo: Esta dissertação é fruto de coleta e reflexão a respeito da recepção crítica de Hermann Hesse (1877-1962) no Brasil com vistas a verificar a importância que lhe atribuiu a crítica brasileira, em especial no contexto paulista. Para tanto, o corpus utilizado constituiu-se de fontes primárias recolhidas nas bibliotecas e acervos das cidades de Assis, Marília, Campinas e São Paulo, bem como nos meios eletrônicos (Internet) - nos sites de buscas e outros relacionados ao banco de dados virtuais de acervos afins. Os textos consultados, referentes a Hesse e sua obra, abrangem o período de 1935 até 2005. Trata-se, portanto, de averiguar em que circunstâncias ocorreu o encontro entre a literatura hesseana e os leitores brasileiros, representados pelos jornalistas e pesquisadores acadêmicos, destacando as tendências e as contribuições mais relevantes da crítica em meio a história da leitura de Hesse no Brasil. Como eixo norteador da pesquisa foi elaborada uma lista bibliográfica comentada que permite uma visão circunstanciada de todos os textos localizados. A pesquisa também consta de transcrição dos textos publicados em jornais e revistas informativos de acesso restrito. Ao reunir a bibliografia sobre o escritor, procurou-se ampliar o conhecimento sobre a literatura hesseana e possibilitar o surgimento de novos estudos. / Abstract: This text is about collecting and thinking over Hermann Hesse's reception in Brazil seeking to verify the importance that's been given by the Brazilian critic to him, specially in the state of São Paulo. For this, the corpus used has been built from primary sources collected in the libraries and collection from the cities of Assis, Marilia, Campinas and São Paulo, as well as through electronic methods (internet) - in the sites of searching and others related to the virtual data of collections. The consulted texts, referring to Hesse and all his work, involve the period from 1935 to 2005. This is all about verifying then in which circumstances occurred this encounter between the Hesse's literature and the Brazilian readers, represented by the journalists and academic researchers emphasizing the tendencies and the most important contributions of the critic concerning the story of Hesse's reading in Brazil. As guiding axis of this research a bibliographic list with comments has been made allowing a circumstanced view concerning all the texts found. The research also contains transcription of the texts published in newspapers and magazines which have its access restricted. When reunited the bibliography about the writer, the knowledge concerning Hesse's literature has been increased making possible the appearance of new studies. / Mestre
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O exílio de si como metáfora de um mundo em fragmentação: um estudo sobre Elias CanettiSouza, Maria Alice Timm de January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / The meaning of “self-exile” that has been used in this work, constitutes itself in a kind of exile that is not chosen, neither imposed externally, because its occurrence is related to a structural injunction, from the psychism order. This way, the “psychic exile”, comdemns the person to a radical intimate weirdness feeling, where the world and the oneself unintelligibility prevails. From the psychoanalytic standpoint, this entity is called psychosis; from the current use of the language standpoint, it is called madness. Through a transversal cut in Elias Canetti biography, from the time the writer lived in and his relations to the German language, culture and literature, it is possible to identify in Peter Kien character and in the novel Auto de Fé, the points that support our hypothesis related to the “self exile”: that the use of the language that Canetti does, enables him to make a perfect representation of the psychic laceration that hits the novel protagonist, according to his relations to the world and to the other characters, as well as the subjective question fulfills the metaphor role of a world under fragmentation, not only from the one that was used as raw material for the work, also from the world today, that is nothing but the logical and direct consequence that was already announced at the beginning of the XX century. / O sentido de “exílio de si” que foi privilegiado neste trabalho se constitui em um tipo de exílio que não é escolhido e tampouco é imposto de fora, pois a sua ocorrência se relaciona com uma injunção estrutural, da ordem do psiquismo. Sendo assim, o “exílio psíquico” condena o sujeito a um sentimento de radical estranheza íntima onde o que prevalece é a ininteligibilidade do mundo e de si mesmo. Do ponto de vista da teoria psicanalítica, esta entidade é denominada de psicose; do ponto de vista do uso corrente da língua, é chamada de loucura. Através de um corte transversal que vai da biografia de Elias Canetti, da época em que o escritor viveu e de suas relações com a língua alemã e com a literatura, procuramos identificar no personagem Peter Kien e no romance Auto de Fé, os pontos que apoiam a nossa hipótese em relação ao “exílio de si”: que o uso que Canetti faz da linguagem propiciou-lhe fazer uma perfeita representação do esfacelamento psíquico que assola o protagonista do romance em suas relações com o mundo e com os outros personagens, assim como esta questão subjetiva cumpre o papel de metáfora de um mundo em fragmentação, não só daquele que lhe serviu de matéria-prima para a confecção da obra, como do mundo de hoje, que nada mais é do que a consequência lógica e direta do que já se anunciava no alvorecer do século XX.
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Mito revisitado: análise e adaptações da história de Fausto para o público infantojuvenil / Myth revisited: analysis and adaptation of Faust history to children and youthFabiana Tavares do Nascimento Keller 31 March 2015 (has links)
Tradicionalmente, teóricos dos estudos literários têm dado pouco enfoque aos textos orais por acreditarem na escritura como única fonte teorizadora dos textos artísticos desmerecendo, assim, o valor histórico e o caráter próprio da literatura oral. O mesmo ocorre com a literatura voltada para o público infantojuvenil, que, apesar de ter conquistado o mercado editorial, ainda encontra dificuldades em entrar para o rol dos livros aceitos pelo cânone literário. Por meio de adaptações e traduções, tem-se oportunizado a aproximação dos jovens leitores das obras clássicas, cujas linguagens e distância cronológica e social configuram fator de impedimento de sua leitura. O que se pretendeu neste trabalho foi discutir como se deu a passagem da literatura popular/oral para a literatura canônica, tendo como exemplo o caso do Rei dos Elfos e a constituição de um mito literário com base no oral/popular: do Faustbuch ao Fausto de Goethe. Buscou-se fazer uma reflexão acerca do próprio processo de literarização, a partir de histórias contadas através da transmissão e transformadas em literatura para, por fim, ser possível analisar as múltiplas adaptações de Fausto para a literatura infantojuvenil contemporânea. / Traditionally, literary studies theorists have given little focus to oral texts for believing in scripture as the only source of artistic texts with theory disparaging thus the historical value and the very character of oral literature. The same happens with the literature focused on the infant-juvenile public that, despite winning the publishing market, still finds it difficult to get to the list of books accepted by the literary canon. Through adaptations and translations are giving opportunities about the approach of the young readers of classic works, whose languages and chronological and social distance configure deterrent factor of their reading. This paper was intended in discussing how was the transition from folk / oral literature to the canonical literature, taking the example of the King of the Elves and the establishment of a literary myth based on oral / folk: the Faustbuch to Goethes Faust. We tried to make a reflection on itself literature process from stories that were told through the transmission and transformed into literature to finally be possible to analyze the multiple adaptations of Faust for contemporary children and youth literature.
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