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Impacto da má-nutrição precoce na resposta inflamatória crônica e suas implicações sobre o efeito da indometacina em ratos WistarASSIS, Thiago de Oliveira 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: Estudos epidemiológicos sugerem que a má-nutrição materna prejudica o desenvolvimento fetal, bem como predispõe a prole a uma maior incidência de doenças. Objetivo: Investigar os impactos da má-nutrição precoce na severidade da artrite induzida por adjuvante de Freund e suas implicações sobre o efeito da indometacina em ratos Wistar. Material e Métodos: A partir do 1º dia de gestação, ratas Wistar foram divididas em dois grupos: 1) Normonutridos, que continuaram a receber dieta padrão de biotério e 2) mal nutridos, que passaram a receber dieta multicarencial (Dieta Básica Regional DBR). A manipulação dietética foi realizada durante todo o período de gestação, associada ou não a lactação. Imediatamente após a gestação, ou lactação, todas as mães e suas respectivas proles passaram a receber a dieta padrão do biotério. No sexagésimo dia de vida, as proles (ratos machos) provenientes de mães normonutridas e más nutridas foram divididas em 06 grupos (n=05 animais/grupo): 1) Mal nutrido durante a vida intra-uterina (MIST); 2) Mal nutrido durante a gestação e tratado com indometacina (2 mg/Kg; v.o.) (MITI), 3) Normonutrido durante a vida intra-uterina (NIST), 4) Normonutrido durante a gestação e lactação tratado com indometacina (2 mg/Kg; v.o.) (NITI), 5) Mal nutrido durante a gestação e lactação (MILST); 6) Mal nutrido durante a gestação e lactação tratado com indometacina (2 mg/Kg; v.o.) (MILTI). Todos os animais dos grupos receberam injeção intraplantar de adjuvante completo de Freud (0,2 mL) na pata traseira direita. Os grupos MITI, NITI MILTI receberam indometacina (2 mg/Kg; v.o) durante 28 dias. No final do experimento amostras de sangue foram retirados para avaliação das variáveis hematológicas e bioquímicas. Resultados: A má-nutrição intra-uterina promoveu retardo do crescimento fetal, refletido no baixo peso ao nascimento (4,15 ± 0,15), bem como redução da prole (8,8 ± 0,83) quando comparados ao grupo normonutrido (6,23 ± 0,27 e 11,2 ± 0,83, respectivamente). A intensidade da resposta inflamatória, expressa pelo aumento do volume das patas, nos primeiros 14 dias após a indução da artrite experimental, foi em torno de 1,35 vezes menor no grupo MIST e cerca de 1,49 vezes menor no grupo MILSTI, ambas (p< 0,05) em relação à prole NIST. Entretanto, a partir do 21º dia não foi exibida nenhuma diferença estatisticamente significante entre os grupos MIST e NIST, enquanto que no grupo MILSTI foi verificado, ainda, redução da resposta inflamatória de cerca de 1,1 vezes menor que àquela observada no NIST. As concentrações séricas de albumina (3,54 ± 0,27 para o grupo MIST e 3,4 ± 0,23 no grupo MILSTI) e proteína C reativa (PCR) (11,04 ± 0,22 para o grupo MIST e 10,78 ± 0,32 no grupo MILSTI) foram estatisticamente diferentes daquelas verificadas no grupo normonutrido (4,3 ± 0,17 e 11,78 ± 0,35, respectivamente). A contagem de leucócitos (totais e diferenciados) foi semelhante nos grupos estudados. Observou-se que os efeitos da indometacina foram mais pronunciados no grupo NITI quando comparado com os demais grupos mal nutridos. Conclusão: A má-nutrição durante a vida intra-uterina ou durante a gestação e lactação promoveram redução da prole e baixo peso ao nascimento e redução das concentrações séricas de albumina e PCR. A dieta multicarencial empregada interferiu na intensidade da resposta inflamatória sistêmica e o efeito antiinflamatório da indometacina em ratos Wistar
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Efeitos do ambiente enriquecido sobre a plasticidade sináptica no hipocampo de ratos adultos submetidos a desnutrição precocemente.BARROS, Waleska Maria Almeida 31 January 2013 (has links)
Submitted by Nayara Passos (nayara.passos@ufpe.br) on 2015-03-05T13:37:24Z
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Previous issue date: 2013 / CNPq, FACEPE / O sistema nervoso (SN) possui habilidade para modificar sua organização morfofuncional em resposta a mudanças internas ou demandas externas, caracterizando-se assim a plasticidade cerebral. Fatores externos como a desnutrição durante as fases iniciais da vida podem alterar o desenvolvimento adequado do organismo e ocasionar na fase adulta danos nas funções do sistema nervoso. Entretanto, um outro fator ambiental, o ambiente enriquecido (AE), pode favorecer a memória através de alterações na expressão de fatores tróficos, especialmente o fator derivado do cérebro (BDNF) no hipocampo. O presente estudo objetivou avaliar o efeito do ambiente enriquecido sobre a plasticidade sináptica no hipocampo de ratos adultos que foram submetidos à desnutrição no período perinatal. Foram utilizados ratos machos Wistar divididos em grupos segundo a dieta durante a gestação e lactação: controle (C) e desnutrido (D). Após o desmame, os filhotes receberam dieta Presence® e foram subdivididos segundo a exposição ao AE de 30 até 90 dias de vida: controle com AE (CAE); ou sem AE (CSAE); desnutrido com AE (DAE) ou sem AE (DSAE). A evolução ponderal foi modificada pela desnutrição e o peso ao nascer até os 70 dias de vida, após a exposição ao AE, foi menor que o controle; aos 80 dias, o grupo CAE apresentou menor peso, igualando-se ao DAE. Quanto aos aspectos de memória de reconhecimento de objetos, comparando intragrupo, tanto o CSAE quanto o DAE apresentaram memória de curta duração. A comparação entre grupos mostrou que a dieta e o ambiente enriquecido influenciaram na memória de longa duração, pois apenas o DAE aumentou o tempo de exploração do objeto novo. A dieta não modificou o comportamento dos grupos com relação à ansiedade. No entanto, após a exposição ao AE, o grupo CAE apresentou menor ansiedade e o DAE mostrou aumento no conflito de decisão de escolha. Quanto à expressão gênica do bdnf, a dieta provocou menor expressão no grupo DSAE e maior expressão após exposição ao AE nos grupos controle e desnutrido. Já quanto ao receptor TrkB, houve uma tendência à menor expressão no grupo DSAE e uma maior expressão no CAE e DAE. Esses resultados indicam que a dieta hipoproteica induziu baixo peso ao nascer e que essa modificação foi prolongada ao longo da vida, porém o AE não reverteu esse perfil, mostrando que há o efeito da plasticidade fenotípica sobre esse aspecto. Além disso, a dieta e o AE modificaram, a longo prazo, tanto o perfil gênico do bdnf quanto do seu receptor, bem como o comportamento de memória, demonstrando que o AE estimulou eventos plásticos no hipocampo dos indivíduos desnutridos, modificando assim a memória de longa duração.
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Repercussão da desnutrição, durante a gestação, sobre o Estresse oxidativo placentário e transportadores de sódio No rim da prole de ratos adultosDuarte Vieira Filho, Leucio 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A desnutrição intra-uterina tem sido correlacionada com o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares e renais, que estão vinculadas ao balanço de Na+ alterado. No presente
estudo, investigamos se a má-nutrição materna eleva o estresse oxidative placentário com
impacto subseqüente nos transportadores renais de Na+ dependentes de ATP, na prole. A mánutrição
materna foi induzida durante a gestação através de uma dieta multicarenciada,
também denominada dieta básica regional. O estresse oxidativo foi avaliado pela mensuração
de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, os quais estavam 35-40% maiores nas mães
malnutridas. As bombas de sódio foram avaliadas nos ratos controle e intra-uterinamente
malnutridos (MalN) (25 e 90 dias de vida). A atividade da (Na++K+)ATPase foi idêntica nos
grupos aos 25 dias (~150 nmol Pi×mg-1×min-1); aumentou 40% com o desenvolvimento nos
ratos controle, mas permaneceu constante na prole de mães malnutridas. Em contraste, nos
ratos em idade juvenil, a atividade da Na+-ATPase foi maior nos animais MalN do que nos
controles (70 vs 25 nmol Pi×mg-1×min-1). Contudo, ela não acompanhou o desenvolvimento
renal e corpóreo: aos 90 dias ela era 50% menor no MalN do que no controle. A estimulação
máxima da Na+-ATPase pela angiotensina II foi 35% menor no MalN do que nos ratos controle
e foi deflagrada apenas com doses bem maiores do peptídeo (10-10M), quando comparadas
aos animais controles (10-14M). A atividade da proteína kinase C, que é um mediadora dos
efeitos da angiotensina II na Na+-ATPase, atingiu um terço do valor normal. Podemos concluir
que o estresse oxidativo placentário induzido má-nutrição altera o controle fino da manipulação
renal de Na+ na prole e contribui para a programação de distúrbios tardios da homeostase de
Na+
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Avaliação do perfil metabólico e da função renal em ratos adultos submetidos a má nutrição intra-uterina e tratamento com fenofibratoSylvania Silva Barreto, Izabel January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A má nutrição intra-uterina pode alterar o perfil metabólico e a função renal da prole na vida
adulta. Neste trabalho, foram avaliados a homeostase da glicose, o metabolismo lipídico, o
estresse oxidativo e a função renal em ratos machos Wistar, adultos, submetidos à má nutrição
intra-uterina através de uma dieta multicarenciada. Adicionalmente, foi investigado se uma
sobrecarga dietética de glicose e/ou tratamento com fenofibrato, na vida adulta, influenciam
estes parâmetros. Após o nascimento, os animais foram mantidos com dieta controle (DC).
Aos 120 dias de idade, continuaram com DC ou passaram a ser mantidos com dieta rica em
glicose (DRG), e foram tratados com fenofibrato (50mg/kg/dia, via oral) ou veículo, durante
30 dias. Glicose, triglicerídeos (TG) e colesterol foram mensurados por ensaio enzimático e a
insulina foi quantificada por quimioluminescência. O estresse oxidativo renal (EOR) foi
avaliado pela mensuração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Para
avaliação da hemodinâmica renal, a pressão arterial média e o fluxo sangüíneo renal foram
avaliados utilizando-se um transdutor de pressão arterial e um flow probe, respectivamente,
ambos conectados a um fluxômetro. A filtração glomerular (FG) foi avaliada pelo clearance
de inulina. A proteinúria foi medida pelo método de precipitação em ácido sulfossalicílico
3%, e a contagem do número de néfrons (NN) foi realizada em suspensão ácida do rim,
através de microscopia óptica. A análise estatística foi realizada através dos testes t de
Student para dados pareados e não pareados e do teste Student-Newman-Keuls para múltiplas
comparações. Os animais malnutridos na vida intra-uterina, quando comparados aos
controles, apresentaram menor peso corpóreo (p < 0,01), menor tolerância à glicose (p < 0,05)
e menor NN (p < 0,01). Todos os grupos mantidos com DRG, comparados àqueles mantidos
com DC, apresentaram valor aumentado de TG (p < 0,05) e TBARS no rim (p < 0,01). O
grupo malnutrido mantido com DRG, comparado àquele mantido com DC, apresentou menor
resistência vascular renal (p < 0,01). Os animais mantidos com DRG e tratados com
fenofibrato, comparados aos tratados com veículo, apresentaram TG (p < 0,01) e proteinúria
(p < 0,05) mais elevados e menor tolerância à glicose (p < 0,01). O grupo controle tratado
com fenofibrato, comparado ao tratado com veículo, apresentou menor FG (p < 0,05) e maior
proteinúria (p < 0,01). Os resultados indicam que os animais submetidos à má nutrição intrauterina
apresentaram menor tolerância à glicose e oligonefrenia. A DRG prejudicou o
metabolismo lipídico e induziu elevação do EOR em animais controles e malnutridos. O
grupo malnutrido mantido com DRG apresentou vasodilatação renal semelhante àquela
observada nos estágios iniciais do diabetes tipo 1. O fenofibrato comprometeu a tolerância à
glicose e elevou TG e proteinúria em animais mantidos com DRG. Além disso, em animais
controles mantidos com DC, o fenofibrato elevou a proteinúria e diminuiu a FG
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Mecanismos neuroquímicos envolvidos na neurodegeneração da Substantia nigra pela restrição dietética em ácidos graxos essenciaisCARDOSO, Henriqueta Dias 26 February 2013 (has links)
Submitted by Eduardo Barros de Almeida Silva (eduardo.philippe@ufpe.br) on 2015-04-17T12:44:08Z
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Previous issue date: 2013-02-26 / FACEPE / Os ácidos graxos essenciais (AGEs) têm sido indicados como potenciais agentes
preventivos e terapêuticos em uma grande variedade de doenças neurodegenerativas assim
como indispensáveis para o desenvolvimento cerebral. O principal objetivo deste trabalho foi
investigar os mecanismos relacionados com a perda de neurônios dopaminérgicos induzida
pela deficiência crônica em AGEs previamente detectada na substância negra (SN) de ratos
Wistar jovens (J), estendendo a análise também a animais adultos (A). Para isso, foram
utilizadas dietas balanceadas e que diferiram apenas na fonte lipídica, sendo óleo de soja
para os grupos controles (C) e óleo de coco para os grupos experimentais (E). As dietas
foram fornecidas às mães a partir do acasalamento e mantidas por uma (F1) ou duas (F2)
gerações. Marcadores de insulto oxidativo: lipoperoxidação (LP), atividade das enzimas
superóxido dismutase total (SOD-t), catalase (CAT) na SN e corpo estriado (CE) foram
avaliados em animais AF1 e em JF2 e AF2. Indicadores de neurodegeneração na SN e CE
destes animais foram avaliados utilizando a técnica de marcação com o fluoróforo, Fluoro
Jade C. Análise quantitativa do tamanho e nº de neurônios dopaminérgicos e da distribuição
de células imunorreativas ao fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) foi realizada em
animais AF2. Os níveis de nitrito, como indicador da produção de óxido nítrico na SN e CE,
foram analisados em animais JF2 e AF2. A dieta experimental reduziu em ~28%, ~50% e
~60% os níveis de ácido docosahexaenóico (DHA) na SN dos grupos experimentais AF1,
JF2 e AF2 respectivamente, comparado aos seus controles. Nos animais EAF1 um aumento
em ~17% e ~45% na atividade da SOD-t foi observado na SN e CE comparado ao grupo
controle, o evitou níveis danosos de lipoperoxidação. Por outro lado, um aumento nos níveis
de lipoperoxidação (~34%) foi detectado na SN de animais EJF2, acompanhados de não
reatividade da SOD-t e de uma redução em 4,8 vezes na atividade da CAT. Sinais de
neurodegeneração foram evidenciados em neurônios dopaminérgicos e não dopaminérgicos
da SN do grupo EJF2. No CE, o aumento da LP em ~39% foi acompanhado de redução em
3,8 vezes e 2,8 vezes da atividade da SOD-t e CAT, respectivamente, só foram observados
nos animais do grupo EAF2. A dieta experimental não alterou os níveis de nitrito na SN, mas
aumentou de forma significativa estes níveis no CE de animais jovens (30%) e adultos (1,8
vezes). A deficiência crônica em DHA até a idade adulta comprometeu o crescimento do
corpo celular e aumentou a perda de neurônios dopaminérgicas na SN rostro-dorso-medial
(~35%) afetando também aqueles localizados na região caudo-ventro-lateral deste núcleo.
Uma redução de ~22% no número de células BDNF+ foi também observada na SN. Os
resultados mostram que a restrição dietética em AGEs por duas gerações até a idade adulta
é capaz de induzir lipoperoxidação na SN e CE devido a comprometimento na atividade das
enzimas anti-oxidantes, perda de células BDNF+ na SN e aumentados níveis de óxido nítrico
no CE. Tidos em conjunto, tais mecanismos podem estar atuando de forma sinérgica na
degeneração de neurônios dopaminérgicos induzida pela deficiência em DHA.
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Baixa razão ômega-6/ ômega-3 em uma dieta materna multideficiente promove alterações epigenéticas em histonas de células neurais da prole que favorecem a transcrição gênicaISAAC, Alinny Rosendo 16 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-02T14:54:35Z
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Previous issue date: 2016-02-16 / CNPq / Ácidos graxos essenciais da família ômega-3 são cruciais durante o desenvolvimento cerebral atuando na transcrição gênica e sobre mecanismos epigenéticos, influenciando a gênese e diferenciação de neurônios e astrócitos. Por outro lado, evidências têm mostrado que a desnutrição materno-proteica pode modificar negativamente padrões epigenéticos do genoma fetal. O presente estudo investigou se uma razão ômega-6/ômega-3 (n-6/n-3) favorável na dieta materna pode influenciar alterações pós-traducionais em histonas de células neurais da prole, mesmo em uma condição de deficiência em proteínas e outros micronutrientes. Ratas Wistar foram mantidas em uma dieta com deficiência multifatorial (Dieta Básica Regional – DBR) possuindo, entretanto, uma baixa razão n-6/n-3 em relação a dieta controle, 30 dias antes do acasalamento e durante a gestação. Embriões de 16 dias de gestação e neonatos de 0 a 3 dias pós-natais foram utilizados para a realização de culturas corticais de neurônios e astrócitos, respectivamente. Acetilação de H3K9 e dimetilação de H3K4 e H3K27 foram avaliados por imunocitoquímica e citometria de fluxo. Análises por densitometria ótica mostraram aumento nos níveis de H3K4me2 nos astrócitos do grupo malnutrido (Mn) (27115±9892 P < 0.005) em relação ao grupo nutrido (N) (22583±6194) e nenhuma alteração nos níveis de H3K9Ac (Mn: 27401±10248 vs. N: 30034±10423) ou H3K27me2 (Mn: 16693±4842 vs. N: 16187 ±3378). Tratamento das culturas com um inibidor de histona acetiltransferase (HAT), promoveu uma redução da acetilação de maneira dose dependente menor nos astrócitos do grupo malnutrido em relação ao nutrido. Através de análises por citometria de fluxo não observaram-se diferenças entre as grupos (H3K9Ac - Mn: 13217± 6821 vs. N:14620± 6515 / H3K4me2 - Mn: 22917± 14938 vs. N: 25956± 14258). Por outro lado, o tratamento dos astrócitos por 24 horas com 100μM de DHA promoveu um aumento de 60% na acetilação de H3K9 do grupo malnutrido. Análise de western blot para GFAP mostrou que ambos os grupos apresentam a expressão predominante da isoforma fosforilada desta proteína com 50kDa. Imunocitoquímica para H3K9Ac em neurônios mostrou um aumento nos níveis de fluorescência no grupo malnutrido (Mn: 30107±6789 vs. N: 25257±7562, P = 0.0075), e nenhuma diferença entre os grupos em relação à H3K4me2 (Mn: 23203±7059 vs. N: 22654± 5376). Não houve ativação do fator de transcrição gênica NK-kB nestas células. O perfil de ácidos graxos do leite materno no estômago dos neonatos foi avaliado por cromatografia gasosa, mostrando que a razão ácido linoleico/ácido alfa-linolênico da DBR é mantida. H3K9Ac e H3K4me2 estão envolvidos no aumento da transcrição de genes relacionados à gênese e diferenciação de astrócitos e neurônios. Nossos resultados indicam uma possível relação entre a razão favorável de n-6/n-3 presente na DBR sobre a promoção da transcrição gênica, mesmo em um contexto de baixa proteína. Além disso, sugere-se que o DHA esteja atuando sobre a acetilação, mantendo-a estável, em função da sua influência sobre as enzimas que atuam nesse processo. / Omega-3 essential fatty acids play key roles during brain development acting on gene transcription and epigenetic mechanisms influencing the genesis and differentiation of neurons and astrocytes. On the other hand, evidence has shown that maternal protein malnutrition may negatively change epigenetic patterns of the fetal genome. The present study investigated whether a low and favorable ômega-6/ômega-3 (n-6/n-3) ratio on maternal diet may induce histone post-translational changes in neural cells of the offspring, even in a condition of protein and micronutrients deficiency. Wistar rats were maintained on a diet with multifactorial deficiency (Regional Basic Diet-RBD) containing, however, a low n-6/n-3 ratio compared to the control diet, 30 days prior to mating and during gestation. Embryos of 16 days and newborns from 0 to 3 postnatal days were used to obtain cortical neuron and astrocyte primary cultures, respectively. Acetylation of H3K9 and dimethylation of H3K4 and H3K27 were evaluated by flow cytometry and immunocytochemistry. The results of optical density showed increased levels of H3K4me2 in astrocytes of the malnourished group (Mn) (27115 ± 9892; P <0.005) when compared to the nourished group (N) (22583 ± 6194). On the other hand, no change in the H3K9Ac (Mn: 27401 ± 10248 vs. N: 30034 ± 10423) or H3K27me2 (Mn: 16693 ± 4842 vs. N: 16187 ± 3378) were observed. Treatment of astrocyte cultures with an inhibitor of histone acetyltransferase (HAT), was able to decrease acetylation in a dose-dependent manner; however, this decay was less intense in astrocytes of the malnourished group compared to the nourished. Through analysis by flow cytometry no intergroup differences (H3K9Ac - Mn: 13217± 6821 vs. N: 14620 ± 6515 / H3K4me2 - Mn: 22917± 14938 vs. N: 25956± 14258). On the other hand, the treatment of astrocytes by 24 h with 100 μM DHA increased ~60% H3K9 acetylation levels of astrocytes in the malnourished group. Western blot analysis for GFAP showed in both groups the predominant expression of the phosphorylated isoform with 50 kDa. Immunocytochemistry for H3K9Ac and H3K4me2 in neurons indicated an increase in the levels of H3K9Ac fluorescence in the malnourished group (Mn: 30107 ± 6789 vs. N: 25257 ± 7562, P=0.0075) and no intergroup difference in the H3K4me2 (Mn: 23203 ± 7059 vs. N: 22654 ± 5376). No activation of the transcription factor NK-kB gene was found in these cells. The fatty acid profile of the breast milk in the stomach of newborns was evaluated by gas chromatography, showing that the linoleic/alpha-linolenic ratio present in the RBD is maintained. H3K9ac and H3K4me2 are involved in the increased transcription of genes related to the genesis and differentiation of astrocytes and neurons. In this way, the results obtained in this study points to a possible contribution of low n-6/n-3 present in the RBD on promotion of gene transcription, even in a context of low protein. In addition, it is suggested that DHA is acting on the acetylation, keeping it stable, probably due a potential influence on the enzymes involved in this process.
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