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Diagnóstico ambiental em manguezais dos complexos estuarinos da Baixada Santista e de Cananéia - São Paulo, no tocante a metais e compostos organoclorados / Environmental diagnostic in mangrove of estuary complexes of Baixada Santista and Cananéia - São Paulo, related to metals and organoclorines compounds

Elke Cliquet Simões 26 October 2007 (has links)
Os manguezais, grandes berçários da natureza que se encontram em quase todo o litoral brasileiro, são áreas que requerem o máximo de proteção contra distúrbios ambientais. Na Baixada Santista e na região de Cananéia - Iguape, a atividade pesqueira é o principal subsídio para muitas famílias, porém vêm sendo ameaçada nos últimos anos pelo descaso com que esses ambientes são tratados. Este tão importante ecossistema que controla o clima de cidades litorâneas e oferece madeiras, remédios, óleos e uma rica variedade de alimentos, também retém poluentes com muita facilidade, o que coloca em risco tanto a vida vegetal quanto animal, a qual se inclui o homem. Diante desta preocupação, este trabalho visou avaliar substâncias potencialmente tóxicas, como metais e pesticidas organoclorados, em amostras de sedimento, água, folhas e raízes de três espécies de mangues nas áreas de manguezais dos complexos estuarinos da Baixada Santista e de Cananéia - São Paulo. O diagnóstico foi realizado em cinco pontos de cada uma destas regiões e as técnicas utilizadas para as análises foram a cromatografia gasosa com detector de captura eletrônica (GC-ECD) e a espectrometria de emissão atômica com fonte de plasma indutivamente acoplado (ICP-AES). Os resultados obtidos demonstraram que, dentre os 10 metais estudados, apenas alguns pontos de coleta apresentaram valores de concentrações acima dos limites estabelecidos pelas legislações, entretanto, para os 18 compostos organoclorados determinados, foram obtidas concentrações acima dos limites de tolerância na maioria das amostras, indicando a necessidade de uma maior atenção das autoridades responsáveis, uma vez que estas não são substâncias naturais de manguezais ou até mesmo da fisiologia de plantas que habitam estes ecossistemas. / The mangrove, great nurseries of the nature that can be find in almost all the Brazilian coast, are areas that require the maximum protection against ambient riots. In the Baixada Santista and the region of Cananéia - Iguape, the fishing activity is the main subsidy for many families, however this have being affected in the last years by the indifference with these environments are treated. This so important ecosystem that controls the climate of littoral cities and offers wood, remedies, oils and a rich variety of foods also holds back pollutants with much easiness, what it puts at risk even the vegetal or animal life, which includes the man. Ahead this concern, this work aimed at to evaluate potentially toxic substances, as metals and organochlorine pesticides, in sediment samples, water, leaves and roots of three mangrove species in the Baixada Santista and Cananéia - São Paulo estuary complexes areas. The diagnosis was done in five points of each region and the techniques used for the analyses had been the gas chromatography with electron capture detector (GC-ECD) and the atomic emission spectrometry with inductively coupled plasma (ICP-AES). The results obtained had demonstrated that amongst 10 studied metals, only some sample points had presented concentrations values above of the limits established by the legislation, however, for 18 determined organochlorine compounds, had been concentrations above of the tolerance limits in the samples majority, indicating the need of a better attention of the responsible authorities, considering that these compounds are not natural substances of mangrove or even though of the plants physiology that inhabit these ecosystems.
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Ciclagem de nitrogênio no solo de manguezal em diferentes estágios de regeneração em Fortaleza (CE) / Nitrogen cycling in mangrove soils at different stages of regeneration in Fortaleza (CE)

Juliana Carange Tischer 27 February 2018 (has links)
O manguezal é um ambiente dinâmico, exportador de matéria orgânica para os ecossistemas associados oferecendo inúmeros serviços ambientais, além de possuir importância social e econômica e cumprir um papel significativo no armazenamento de carbono (C) e nitrogênio (N) no solo. Grande parte dessas florestas encontram-se degradadas devido ao uso indevido dessas áreas, influenciando os ciclos biogeoquímicos desses ambientes. Contudo, são escassos os trabalhos de regeneração de manguezais e a avaliação simultânea da ciclagem de nitrogênio nas áreas em diferentes estágios de regeneração. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar o nitrogênio da vegetação e do solo de manguezal localizado no Rio Cocó em Fortaleza (CE) em diferentes estágios de regeneração da vegetação. O estudo foi realizado em quatro áreas, sendo uma não vegetada, duas em regeneração plantadas há três e sete anos e uma preservada. Foram quantificados os teores elementares e isotópicos de C e N na vegetação e no solo, além do nitrogênio inorgânico (N-amônio e N-nitrato) no solo. Os resultados indicaram que a regeneração de manguezais promove o aumento dos teores de C e N no solo ao considerar maiores valores na área referência em relação a área sem vegetação arbórea e que na área de regeneração de sete anos os teores foram maiores que na área de três anos, além disso, não houve diferença na assinatura isotópica de ?15N e ?13C. Assim, destaca-se a importância das iniciativas de regeneração das áreas de manguezais degradados, pois em sete anos foi possível identificar diferenças significativas entre os indicadores de qualidade do solo na área em regeneração há sete anos e a área sem vegetação arbórea / The mangrove is a dynamic environment, expoter of organic material to the associated ecosystems offering uncountable environmental services, besides having social and economical importance and playing a significative role in carbon (C) and nitrogen (N) storage in the soil. Great part of these forests find themselves degradated due to improper use of these areas, influencing the biogeochemic cycles of these environments. However, the mangrove regeneration works are rare and simultaneous examination of the nitrogen cycling in the areas in different stages of regenaration, though. Thus, the objective of this study was to characterize the nitrogen of the vegetation and the soil of the mangrove placed at Rio Cocó in Fortaleza (CE) in different stages of regeneration of the vegetation. The study was conducted in four areas, being one non-vegetated, two in regeneration planted for three and seven years and a preserved one. Were quantified the levels of elemental and C and N isotopics in the vegetation and the soil, besides inorganic nitrogen (N-amonium and N-nitrate) in the soil. The results have shown that the regeneration of mangroves improve the increase of C and N levels in the soil when considering bigger values in the referred area in relation to the area without arboreal vegetation and that in the seven years regeneration area the levels were greater than in the three years area, despites that, there weren\'t differences in isotopical signatures 15N and 13C. Thus, it highlights the importance of the initiatives of regeneration of the degraded mangrove areas, because in seven years it was possible to identify significative differences among the soil\'s quality indicators in the seven years regeneration area and the area without arboreal vegetation
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Macrofauna associada à comunidade Bostrychietum em diferentes ambientes no litoral norte de São Paulo / Macrofauna associated with Bostrychietum community in different environments on the northern coast of São Paulo

Garcia, Abel Furlan, 1984- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Fosca Pedini Pereira Leite / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T22:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Garcia_AbelFurlan_M.pdf: 2175839 bytes, checksum: 3883ef33f2fc268ad9117685b3795634 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: As algas do gênero Bostrychia, juntamente com outras algas, formam uma comunidade que está presente nos costões, bem como associadas com pneumatóforos nos manguezais. Sua estrutura complexa propicia a retenção de sedimento, água e matéria orgânica, bem como um mosaico de algas que varia temporalmente e, formando microhabitats que são refúgios para a fauna. O objetivo deste estudo é analisar a distribuição da fauna associada à comunidade de algas Bostrychietum e os fatores que influenciam a sua distribuição. Foram amostrados dois costões rochosos e uma área de manguezal no litoral norte do Estado de São Paulo. Nestes locais, foram realizadas quatro coletas durante o ano de 2012, sendo obtidas amostras para a identificação da fauna associada e para a análise de fatores ambientais (teor de matéria orgânica e granulometria do sedimento). O peso da amostra (peso seco da alga + do sedimento) foi usado para o cálculo da densidade de indivíduos. A composição das algas variou nos meses amostrados em todos os locais. Amostras do mesolitoral apresentaram mais espécies de algas associadas que as do supralitoral. Tal fato influenciou a distribuição da macrofauna, uma vez que a diversidade diminuiu nas amostras com menos espécies de algas. Os moluscos e anfípodes onívoros foram abundantes em todas as amostras, sendo os anfípodes Hyalidae dominantes. A interação entre as variações sazonais das algas da comunidade e o hidrodinamismo modula a distribuição da macrofauna nos costões. No manguezal, os pneumatóforos mais próximos da água apresentaram diferenças com relação às amostras do interior do mangue quanto à composição de algas e da fauna associada. O Bostrychietum é, portanto um microecossistema com vários fatores modulando as interações entre as espécies, sendo necessárias maiores investigações das relações existentes entre as espécies e os fatores ambientais atuantes / Abstract: The algae of the genus Bostrychia together with other algae form a community present in rocky shores as well as associated to pneumatophoresin mangroves. Both their complex structure with ramifications which provide sediment, water and organic matter retention and the algae mosaic that varies seasonally foster microhabitats which are refuges for the fauna during low tide periods. The aim of this study was to evaluate the distribution of fauna associated wih algal community Bostrychietum and the factors that influence their distribution.Two rocky shores and one mangrove area in the Northern shore of São Paulo State were sampled. In these sites four samplings were made during the year of 2012: samples were collected for the identification of the associated fauna and for the analysis of environmental factors (organic matter content and sediment grain size). The weight of the sample (alga dry weight + sediment dry weight) was used to calculate the density of individuals. The algal composition varied through the sampled months as well as in relation to distance from the sea. Samples located in the mesolittotal presented more algal species associated. Such fact influenced macrofauna distribution since diversity was lower for samples containing less algal species. Omnivore mollusks and amphipods were abundant in all samples, Hyalidae amphipods being dominant.The interaction between seasonal variations of the algae in the community and the hydrodynamics modulates the distribution of macrofauna on the rocky shores. In the mangroves, those pneumatophores closer to the water presented diferences in relation to the composition of algae and associated fauna compared to samples from inner parts of the mangrove. Thus, Bostrychietum is a microecosystem with many factors modulating the interactions between species, making further investigation on the existing relationships between species and the operating environmental factors necessary / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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Processos dinâmicos e evolutivos da zona costeira de Itamaracá por sensoriamento remoto e medidas in situ

Regina Lima Uchôa de Moura, Ana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1431_1.pdf: 8306644 bytes, checksum: 0d9cd289bfe883828a25536e283506c0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A zona costeira de Itamaracá se apresenta como um ambiente altamente dinâmico, no qual interagem processos terrestres e oceânicos que alteram constantemente suas características. Neste contexto, o presente estudo visa compreender os processos causadores de tais mudanças a partir do desenvolvimento e aplicação de metodologias, que incluem o processamento digital de imagens e a obtenção de dados in situ. Na primeira etapa, foram utilizados sensoriamento remoto e SIG (Sistema de Informação Geográfica) para analisar a distribuição dos manguezais do sistema estuarino de Itamaracá e identificar as mudanças ocorridas na vegetação, no período compreendido entre 1974 e 2001. A abordagem utilizada foi baseada no método de classificação supervisionada em imagens multiespectrais e multi-temporal SPOT/HRV e Landsat7/ETM+. Foram computadas as áreas preservadas de floresta de mangue (4.118,01 ha), apicum (397,28 ha), lavado (464,77 ha) e fazendas de camarão (484,05 ha) a partir de imagens ETM+ (2001), em Itamaracá, Goiana, Itapissuma e Igarassu. A análise temporal foi realizada em 64% da área total do sistema estuarino, onde foi computada uma redução de floresta de mangue em torno de 11%, no período de 27 anos (1974-2001). A taxa anual de desmatamento do manguezal foi de 0,42% (1974-1996) e 0,28% (1996-2001). Por sua vez, áreas ocupadas por fazendas de camarão cresceram 394% (1996-2001). O coeficiente kappa e a exatidão global do mapa temático produzido pelo método de classificação foram de 0,97 e 98,56% (ETM+) e 0,95 e 97,38% (SPOT), respectivamente. Os resultados obtidos apontaram a atividade de carcinicultura como um dos vetores responsáveis pelo desmatamento da floresta de mangue e comprovaram que o desmatamento interferiu na distribuição de sedimentos no CSC. A segunda etapa do estudo baseou-se na premissa de que a circulação é a grande responsável pelo controle e distribuição das partículas sedimentares e que a caracterização de seu padrão pode contribuir para o entendimento de processos deposicionais. Foram realizadas análises da variabilidade espaço-sazonal da circulação (correntometria), dos parâmetros termohalinos (CTD - Conductivity-Temperature-Depth) e da presença de sedimentos em suspensão a partir do OBS (retroespalhamento ótico) no braço sul do Canal de Santa Cruz (CSC), durante o ciclo completo de maré. Os parâmetros termohalinos, na camada superficial do CSC, apresentaram pequena variação no final do ciclo. Todavia foi observada uma variabilidade sazonal, com valores médios de temperatura e salinidade, respectivamente, de 30ºC e 36 (período seco) e 27ºC e 25 (período chuvoso), quando foi registrada maior presença de materiais em suspensão (OBS=88). Em ambos os períodos, não foi observada estratificação em relação à temperatura e à salinidade, ao longo da coluna d água, indicando que a circulação no braço sul do CSC é, predominantemente, dominada pela forçante da maré. Posteriormente, foram obtidos dados ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler), no intuito de analisar a circulação horizontal e vertical nas desembocaduras do CSC e do rio Timbó. Foram gerados mapas de intensidade e direção das correntes, na superfície, meia água e fundo. Os maiores valores foram observados durante a vazante, apresentando uma média de 0,93 m s-1, na entrada do CSC e, 0,68 m s-1, na desembocadura do rio Timbó. A distribuição vertical obtida pelo ADCP permitiu verificar locais, ao longo da profundidade, em que a componente da corrente segue no sentido oposto ao de fluxo predominante. O sentido do fluxo da circulação residual, nos períodos seco e chuvoso, interferiu no padrão de sedimentação na área de estudo, indicando uma variabilidade sazonal. As intensidades das correntes e a vazão calculada comprovaram, cientificamente, a existência do molhe hidráulico na desembocadura sul do CSC, que funciona como uma barreira à deriva litorânea. A terceira etapa da pesquisa buscou o entendimento dos processos de transporte e deposição de sedimentos, associados à hidrodinâmica local, baseada na extração de feições deposicionais. Esta etapa do estudo apresenta uma metodologia que utiliza operadores para detecção de bordas, na banda 1 das imagens SPOT5/HRG (2003) e IKONOS (2005), no intuito de identificar feições de base em águas costeiras rasas. Os resultados foram obtidos a partir do operador Compass-gradiente Prewitt, que forneceu imagens com feições sedimentares resultantes da ação hidrodinâmica (sand waves, swash-bar, dique marginal, bancos transversais e canais de fluxo), além bancos de recifes algálicos. Esse estudo indicou que o uso de dados obtidos por sensores remotos passivos e por medições diretas contribuiu, de forma eficaz, para analisar as alterações nas feições deposicionais da Zona Costeira de Itamaracá
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Os argonautas do mangue : uma etnografia visual dos carangueijos do municipio de Vitoria - ES

Nunes, Andre Gustavo Alves, Nunes, Andre Gustavo Alves 24 July 2018 (has links)
Orientador: Etienne Ghislain Samain / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-07-24T16:04:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nunes_AndreGustavoAlves_M.pdf: 71350045 bytes, checksum: 2868f553c1784e41a907bc0617dfbfb9 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Multimeios
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Efeitos das mudanças climáticas na decomposição de matéria orgânica e sucessão ecológica em manguezais / Climate change effect in organic matter decay and ecological succession in mangroves

Hernandez Solano, Juanita 06 November 2017 (has links)
Manguezais são ambientes costeiros que proveem diversos recursos para ecossistemas adjacentes devido à alta produtividade decorrente da decomposição de matéria orgânica e principalmente da constante ciclagem de carbono, realizada pelas comunidades microbianas presentes nos sedimentos. Desde a década de 70, com o aumento da liberação de gases pela queima de combustíveis fósseis, diversas anormalidades, como o aumento da temperatura e acidificação dos oceanos, têm sido observadas. Com base na hipótese de que as mudanças climáticas provocam alterações na diversidade microbiana associada à decomposição da matéria orgânica em sedimentos de manguezais, estimulando a liberação de Gases do Efeito Estufa (GEE), o presente estudo teve como objetivo avaliar a dinâmica da diversidade microbiana sob alteração das condições climáticas durante o processo de decomposição, correlacionando-a com a emissão de GEE. Microcosmos destrutivos contendo material orgânico proveniente das principais espécies vegetais encontradas nos manguezais do Estado de São Paulo (Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana) foram incubados em condições simulando as mudanças climáticas (aumento de temperatura e pH). Amostragens do material em decomposição (para sequenciamento da região 16S rRNA e quantificação do gene mcrA) e de gases foram coletadas durante 45 dias. As variações no tempo resultaram em impactos significativos no aumento da α diversidade e na composição da comunidade, inicialmente com maior abundância de Gammaproteobacteria para todas as espécies vegetais independente das variações nas condições climáticas. Análises do tipo PCoA evidenciaram o processo de sucessão em decorrência do tempo na β diversidade, indicando o aumento da incidência de Deltaproteobacteria ao final do processo. As emissões de GEE variaram em função da fonte de material orgânico e observou-se relação entre a emissão de metano (CH4) e a presença do gene mcrA em duas das espécies vegetais estudadas, admitindo-se que o aumento na população de Deltaproteobacteria tenha controlado sua emissão. Apesar da quantidade de estudos relacionados à decomposição de matéria orgânica, à diversidade microbiana e à emissão de gases em manguezais, poucos apresentam uma abordagem como a proposta pelo presente trabalho, que busca compreender melhor a relação entre os três processos, relacionando-os a um quarto evento, as alterações climáticas, que são um problema imanente da atualidade. / Mangrove are coastal environments that provide resources for adjacent ecosystems due to its high productivity that comes from decay of organic matter and carbon cycling, made by microbial communities in sediments. Since the increase of gas release due to fossil fuel burning in the 1970\', many abnormalities have been observed such as temperature and acidification increase. Base on the hypothesis that climate change modifies microbial diversity associate to decay of organic matter in mangrove sediments, changing the emission of Greenhouse Gases (GHG) rate, the goal of this research is to evaluate the dynamics of microbial diversity under the climate change conditions during de decay process, correlating with the emission of GHG. Destructive microcosms containing organic matter from the main plant species found in mangroves throughout the State of São Paulo, Brazil (Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana) were incubate simulating climate changes (increase in temperature and pH). Sampling of decaying material (for sequencing of 16S rRNA region and quantification of the mcrA gene) and of gasses were collected for 45 days. The variation in time resulted in important increases of α diversity impacts and in the community composition, initially with greater abundancy of Gammaproteobacteria for all plant species despite of the climate conditions variations. The PCoA analysis bespeak the chronological sequence in β diversity, indicating the increase of Deltaproteobacteria at the end of the process. The GHG emission varied in function of the organic matter source and the relation between methane (CH4) release and the presence of the mcrA gene in two of the plant species studied, if the increase in the Deltaproteobacteria population controlled its emission. Despite the great number of studies about the decay of organic matter and emission of gases in mangroves, few present an approach like this work, which aims to understand the relation between these three processes and the climate changes, a pressing problem nowadays.
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Formas de relevo e dinâmica costeira em São Caetano de Odivelas (PA)

PICANÇO, Maria do Socorro Monteiro 22 May 2013 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-04-17T20:20:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FormasRelevoDinamicaCosteiraSaoCaetanoOdivelas.pdf: 75502574 bytes, checksum: 0ef30fb094f178591ac64bcb82b2d746 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-19T21:22:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FormasRelevoDinamicaCosteiraSaoCaetanoOdivelas.pdf: 75502574 bytes, checksum: 0ef30fb094f178591ac64bcb82b2d746 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T21:22:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FormasRelevoDinamicaCosteiraSaoCaetanoOdivelas.pdf: 75502574 bytes, checksum: 0ef30fb094f178591ac64bcb82b2d746 (MD5) Previous issue date: 2013-05-22 / A presente pesquisa foi realizada sobre a porção norte do Município de São Caetano de Odivelas (PA), a qual teve por objetivos identificar as unidades de relevo, analisar a distribuição dessas unidades a partir dos condicionantes fisiográficos, verificar a variação multitemporal da posição da linha de costa, identificar os geoindicadores e analisar as consequências para a vegetação e a morfologia nesta área de estudo. Os procedimentos metodológicos da pesquisa incluíram o levantamento bibliográfico e revisão de literatura; o levantamento de base cartográfica e de produtos de sensores remotos; tratamento e processamento digital das imagens orbitais; elaboração de mapas temáticos e trabalhos de campo. Dentre as unidades morfológicas nesta área de estudo estão os tabuleiros que perfazem um total de 52,7 km² e se situam no centro desta área de estudo, na forma de blocos isolados com um relevo suave ondulado, na qual a altimetria vai de 6 a 30 metros; as planícies lamosas de maré perfazem 95,9 km² e posicionam-se como sítios paralelos à linha de costa e ao longo do baixo curso dos rios, possuem uma topografia plana, na qual sua altimetria vai de 2 a 6 metros; os bancos lamosos de intermaré contam com 7,3 km², posicionam-se de forma planos paralelos à linha de costa, com relevo ligeiramente inclinado que vai de 0 a 2 metros; os cordões arenosos subatual somam 2,2 km² e se posicionam em formato de flechas dispostas no sentido da atual linha de costa, com topografia plana, com uma altimetria de 6 a 12 metros; as planícies aluviais contam com 10,7 km² e se situam em contato com as áreas de mangue e ao longo de alguns canais fluviais, com uma topografia plana, acima de 6 metros; as planícies aluviais com presença de espécies de Avicennia sp. contam com 1,1 km², apresentam uma topografia plana que vai de 2 a 6 metros, e encontram-se o interior das planícies lamosas de maré; as planícies aluviais com vegetação de campos perfazem 4,4 km², localizam-se em forma de sítios estreitos do fundo de vales com uma topografia plana que vai de 4 a 10 metros; as barras arenosas contam com 17,3 km², situam-se como depósitos alongados no sentido das desembocaduras dos estuários e apresentam uma topografia plana, que vai de 0 a 2 metros. Os indicadores geomorfológicos identificados são o avanço e o recuo da linha de costa; surgimento e crescimento de barras arenosas; aproximação e afastamento de barras arenosas em relação à linha de costa; os indicadores biológicos dizem respeito a formação de neossolos e a destruição do solo de mangue; o aumento da área de mangue e desenvolvimento do padrão “Escada”; redução de área de mangue e formação do padrão “Paliteiro”. As mudanças morfológicas podem ser classificadas em sua maioria como acrecionais, pois em 24 anos ocorreu um acréscimo nas áreas de mangue de 3,85 km², o que responde por 4,19% da área total acrescida além de ter ocorrido, neste período, a instalação de duas novas ilhas a Nova e a Peruru. A dinâmica que ocorre neste município causa modificações no solo e na morfologia devido a instalação de neossolos e da formação do ecossistema manguezal, além da ocorrência dos padrões “Escada” e “Paliteiro”. / The present research was conducted on the northern part of municipality of São Caetano de Odivelas (PA), which had as objectives identify the relief units, analyze the distribution of these units from the physiographic conditions, verify the variation of multitemporal position of the coastline, identify the geoindicators and analyze the consequences for the vegetation and the morphology that area of study. The methodological procedures of the research included the bibliographical survey and literature review, cartographic base survey and products from remote sensors; treatment and digital processing of orbital images, thematic mapping and field work. Among the morphological units, in this area of study, are the tabuleiros that totals of 52.7 km ² and are located in the center of this area of study, in the shape of isolated blocks with a wavy soft relief, where the altimetry ranges from 6 to 30 meters; The plains of muddy tidal add up to 95.9 km ² and will position themselves as sites parallel to the coastline and along the lower course of rivers, have a flat topography, in which his altimetry goes 2 to 6 meters; muddy banks of intertidal have 7.3 km ², are positioned so as planes parallel to the coastline, with slightly angled relief that goes 0 to 2 meters; the sand ridges subatual add up to 2.2 km ² and are positioned in the shape of arrows arranged as meaning of the present coastline, with flat topography, with a altimetry 6 to 12 meters; alluvial plains have 10.7 km ² and are situated in contact with mangrove areas and along some river channels, with flat topography, above 6 meters; alluvial plains presenting species of Avicennia sp. have 1.1 km ², feature a flat topography that goes 2 to 6 meters and are found the interior plains of muddy tidal; alluvial plains with vegetation fields add up to 4.4 km ², are located shaped places of the narrow valley floors with a flat topography ranges from 4 to 10 meters; the sandy bars have 17.3 km ², are located as deposits elongated in the sense of the mouths of estuaries and feature a flat topography, which ranges from 0 to 2 meters. The geomorphological indicators identified are the advance and retreat of the coastline; the emergence and growth of sandy bars; approach and retraction of sandy bars in relation to the coastline; the biological indicators relates to formation and destruction of neossolos mangrove soil; the increase of mangrove area and development of the standard "Escada"; reduction mangrove area and pattern formation "Paliteiro". The morphological changes can be classified in their majority as acrecionais because in 24 years there was an increase in mangrove area of 3.85 km ², which responsible for 4.19% of the total area plus in addition to have occurred in this period, installing two new islands, the Nova and Peruru. The dynamic that occurs in this municipality cause changes in soil and morphology due to installation of neossolos and formation of mangrove ecosystem, besides the occurrence of patterns "Escada" and "Paliteiro".
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Morfologia e mudanças costeiras da margem leste da Ilha de Marajó - (PA)

FRANÇA, Carmena Ferreira de 27 February 2003 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-17T14:12:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MorfologiaMudancasCosteiras.pdf: 12617964 bytes, checksum: b0c0924776db01927afa379e8482353c (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-17T16:29:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MorfologiaMudancasCosteiras.pdf: 12617964 bytes, checksum: b0c0924776db01927afa379e8482353c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T16:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MorfologiaMudancasCosteiras.pdf: 12617964 bytes, checksum: b0c0924776db01927afa379e8482353c (MD5) Previous issue date: 2003-02-27 / A margem leste da Ilha de Marajó (Estado do Pará) apresenta uma diversidade de feições morfológicas, resultantes das oscilações relativas do nível do mar, da neotectônica e da dinâmica costeira, durante o Cenozóico Superior. As variações do nível do mar, do Mioceno ao Holoceno, controlaram a deposição da Formação Barreiras e dos sedimentos Pós-Barreiras, que formam o planalto costeiro, e dos ambientes sedimentares que constituem a atual planície costeira. As estruturas neotectônicas regionais, representadas pelos sistemas de falhas transcorrentes NE-SW e de falhas normais NW-SE, influenciam, em nível local, a distribuição das unidades de relevo e o traçado retilíneo ou anguloso dos principais cursos fluviais e da linha de costa. A compartimentação do relevo costeiro mostra duas principais unidades: o planalto e a planície costeira. O planalto costeiro representa um relevo aplainado com suaves ondulações e cotas topográficas entre 5 e 15 m. O contato com a planície costeira é abrupto, formando falésias “mortas” e ativas. A planície costeira constitui um relevo plano e de baixo gradiente, com cotas abaixo de 5 m, o que favorece as inundações pela maré e a mobilidade sedimentar. As mudanças costeiras de longo período, relativas aos últimos 5.000 anos, resultaram na progradação da linha de costa, sob condições regressivas ou de mar estável, durante o Holoceno, com o desenvolvimento de planícies de maré e manguezais, e posterior retrogradação com migração de cordões de praias e dunas sobre depóstitos de maguezal. As sucessões estratigráficas Progradacional e Retrogradacional da planície costeira de Soure, são condizentes com a Sucessão Regressiva ou de Mar Estável (S2) e com a Sucessão Transgressiva Atual (S3), do modelo evolutivo proposto para as planícies costeiras de Bragança, Salinópolis, Marapanim e São João de Pirabas. A dinâmica costeira de médio período (1986/2001) é representada por mudanças morfológicas, resultantes da ação interativa de processos gerados por ondas, correntes, marés e ventos, que acarretaram a variação na posição da linha de costa. A costa de Soure e Salvaterra esteve submetida, nos últimos 15 anos, ao predomínio de processos erosionais, caracterizados pela retrogradação da linha de costa. O total de áreas erodidas variou de 0,89 km2 (1986/1995), para 0,38 km2 (1995/1999) e 0,75 km2 (1999/2001). Enquanto que as áreas em progradação somaram 0,21 km2 (1986/1995), 0,32 km2 (1995/1999) e 0,08 km2 (1999/2001). As mudanças costeiras de curto período envolvem a variabilidade morfológica e granulométrica dos perfis topográficos praiais de Soure e Salvaterra, entre os períodos chuvoso e o seco, monitorados em 2001. As mudanças sazonais representam uma resposta dos perfis praiais às variações de amplitude das marés, de energia das ondas, correntes de maré e ventos, à disponibilidade de sedimentos, à compartimentação e ao gradiente costeiro. Em Soure, a fase erosiva (fevereiro e abril, período chuvoso e de maiores sizígias da região), mostrou: retração da linha de maré alta (21 m), diminuição da pós-praia (13 m), deslocamento paralelo das zonas de estirâncio, perda sedimentar, aumento granulométrico (2,81 a 2,94 ϕ, areia fina), e melhoria da seleção (0,24 a 0,33, muito bem selecionado). A fase acrecional (julho a novembro, período seco e de ventos mais fortes), apresentou: extensão da linha de maré alta (82 m), alargamento da pós-praia (48 m), ganho sedimentar (+339,25 m3), diminuição granulométrica (2,86 a 3,10 ϕ, areia fina a muito fina) e piora da seleção (0,28 a 0,40, muito bem a bem selecionado). Em Salvaterra, a fase acrecional (fevereiro e abril) mostrou: extensão da linha de maré alta (29 m), alargamento da pós-praia (13 m) e aumento do volume praial. No perfil 1, houve aumento granulométrico (0,84 ϕ, areia grossa) e piora da seleção (0,51, moderadamente selecionado). No perfil 2, ocorreu afinamento do grão (1,49 ϕ, areia média) e melhora da seleção (0,44, bem selecionado). A fase erosiva (julho e novembro) mostrou: retração da linha de maré alta (25 m), diminuição da pós-praia (8 m), perda sedimentar (-22,67 m3), troca de material entre a parte superior e inferior dos perfis, afinamento do grão (1,39 ϕ, areia média) e piora da seleção (0,52, moderadamente selecionado). A vulnerabilidade da zona costeira aos riscos naturais decorre do predomínio dos processos erosivos, nos últimos 15 anos. O zoneamento geoambiental resultou da integração dos dados morfológicos com a análise dos geoindicadores de mudanças costeiras e dos níveis de interferência antrópica. Apresenta a seguinte classificação: áreas de preservação permanente (manguezais, praias e dunas), áreas adequadas à ocupação (planalto costeiro), áreas de risco à ocupação (margens de falésias) e áreas de degradação ambiental (manguezais desmatados, restingas e pós-praias ocupadas). As recomendações de preservação, uso e ocupação futura da costa devem subsidiar o planejamento e o gerenciamento costeiro. O uso do sensoriamento remoto e do Sistema de Informação Geográfica, nas várias etapas de desenvolvimento da tese, representaram importantes ferramentas de levantamento de dados, de análise espacial e de síntese, de compreensão da distribuição e das características do relevo costeiro, de monitoramento e quantificação das mudanças e do mapeamento temático, sendo de larga aplicabilidade nos estudos costeiros. / The eastside of the Marajó Island (Pará State) shows a diversity of morphological features produced by sea level changes, neotectonic and coast dynamics, during Late Cenozoic. The sea level changes, from Miocene to Holocene, controled the deposition of Barreiras Formation and Pós-Barreiras Sediments that form the coastal upland. The framework neotectonic structures controll the NE-SW strip-slipe fault systems and NW-SE normal faults, influencing the distribution of relief units and the fluvial and shoreline morphology. The coastal morphology shows two main units: coastal upland and coastal plain. Coastal upland represents a flated relief with low ondulations and elevations between 5 and 15 meters. The contact with the coastal plain is abrupt, forming “dead” and active cliffs. The coastal plain has a flat relief with low gradients, with portions below 5 meters in hight, which favors sea inundations and the sedimentary dynamic. Long term coastal changes, during the last 5.000 years, resulted in shoreline accretion in response to regressive or stable sea level conditions, with the development of tide flats and mangroves, with migration of barrier-beaches and dunes over mangrove deposits. The accretional and regressive successions of the Soure coastal plain is agreeable to the regressional succession (S2) and transgressive succession (S3) as proposed to coastal plains of Bragança, Salinópolis, Marapanim and São João de Pirabas. The medium term coastal dynamic (1986/2001) is represented by morphological changes in response to interactive action of wave, current, tide and wind process, which has produced changes in the shoreline position. Soure and Salvaterra coast has been submited, in the last 15 years, to erosional processes characterized by shoreline retreat. The total of erosioned lands reached from 0.89 km2 (1986/1995), to 0.38 km2 (1995/1999) and 0.75 km2 (1999/2001). While the accretional areas represent a total of 0.21 km2 (1986/1995), 0.32 km2 (1995/1999) and 0.08 km2 (1999/2001). The short term coastal changes involve the morphological and textural variability from beach topographic profiles in the rain and dry periods seazon in 2001. The seasonal changes are reflected in answer from the beach profiles in respose to variations of tides, ranges of currents, wave energy, availability of sediments and coastal morphology. In Soure, the erosional phase (february to april rainy period with highest tidal range) when it is possible to observe the shoreline retreat (21 m), backshore reduction (13 m), parallel dislocation of foreshore, sedimentary loses, granulometric coarsing (2.81 to 2.94 ϕ, thin sand)) and better selection (0.24 to 0.33, very well selected). The accretionary phase (july to nevember, dry period with stronger winds) showed: hight tide line extension (82 m), backshore enlargement (48 m), sedimentary gain (+339.25 m3), granulometric finning (2.86 a 3.10 ϕ, thin to very thin sand) and worse selection (0.28 to 0.40, very well to well selected). In Salvaterra, the accretional phase (february to april) showed high tide line extension (29 m), backshore enlargement (13 m) and raise of beach volume. In profile 1, there was a granulometric coarsing (0.84 ϕ, thick sand) and worse selection (0.51, moderatelly selected). In profile 2, the grain became thinner (1.49 f medium sand) and better selection (0.44 well selected). The erosional phase (july to november) showed high tide line retreat (25 m), diminution backshore (8 m), sedimentary loses (-22.69 m3), exchange of material between the higher amd lower part of the profiles, the grain became thinner (1.39 ϕ medium sand) and worse selection (0.52 moderatelly selected). The vulnerability of the coast zone to natural risks occur in response to erosive processes in the last 15 years. The environmental zonement resulted in an integration of morphological dates with analysis of coastal changes geoindicators and human interference levels. Different sectors of the coastal zone were classified in : permanent preservation areas (mangroves, beaches and dunes), adequated to occupation areas (coastal upland), areas with risk to occupation (cliff sides) and environmental damage areas (deforested mangroves, beach-dune ridges occupied). The recomendations of preservation, use and future occupation from the coast should subsidize the planning and coastal management. The use of remote sensing and of Geographic Information System, in the several stages of this thesis development, represented important tools to data aquisitions, spatial analysis and synthesis, understanding of coastal relief distribution and caracteristics, observation and quantification of the changes, thematic mapping. Thus this information presents a large use in coastal studies.
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Geoquímica dos sedimentos de manguezais do nordeste do estado do Pará: um exemplo do estuário do rio Marapanim

SILVA, José Francisco Berrêdo Reis da 20 January 2006 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-27T16:45:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_GeoquimicaSedimentosManguezais.pdf: 9744441 bytes, checksum: 44b065c2c4518b125e9b8dd8ff468653 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-02T21:54:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_GeoquimicaSedimentosManguezais.pdf: 9744441 bytes, checksum: 44b065c2c4518b125e9b8dd8ff468653 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T21:54:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_GeoquimicaSedimentosManguezais.pdf: 9744441 bytes, checksum: 44b065c2c4518b125e9b8dd8ff468653 (MD5) Previous issue date: 2006-01-20 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / A costa nordeste do estado do Pará é formada por vales que foram parcialmente submersos durante o Holoceno onde, por exemplo, se desenvolveram os manguezais do estuário do rio Marapanim. Em posição limítrofe aos manguezais, situam-se os latossolos derivados da Formação Barreiras (Terciário), principal área-fonte dos sedimentos costeiros, incluindo os manguezais. A despeito da importância ecológica, social e econômica dos manguezais, pouco se conhece sobre as características geológicas ou sobre os processos e a extensão das transformações geoquímicas e mineralógicas que ocorrem nesses ecossistemas na costa norte do Brasil, principal objetivo desta pesquisa. Para alcançar os objetivos propostos foram realizados levantamentos topográficos e a breve descrição da vegetação dos manguezais. Foram coletadas amostras de sedimentos no final do período das chuvas e da estiagem e submetidas a medidas in situ de salinidade intersticial, Eh e pH. Nessas mesmas amostras foram feitas análises granulométricas, determinação das concentrações de SiO2, Al2O3, Fe2O3, TiO2, P2O5, Na2O, K2O, CaO, MgO, Perda ao Fogo e elementos-traço por ICPM-MS e a identificação de minerais pelas técnicas de difratometria de raios-X e microscopia eletrônica de varredura. Foram coletadas amostras de água superficial e intersticial em marés de sizígia e quadratura, em períodos de maior (março, junho e julho) e menor (setembro, novembro e dezembro) precipitação pluvial. As amostras de água foram submetidas a análises químicas para determinação de alcalinidade total, H4SiO4, SO4 2-, ΣH2S, NH4 +, Cl-, PO4 3-, Na+, Mg2+, Ca2+, K+ e ferro total dissolvido, incluindo medições de salinidade, Eh e pH. Os manguezais são tipicamente de intermarés representados principalmente por bosques mistos de Rhyzophora mangle e a Avicennia germinans. Eles se desenvolvem sob condições de macro marés semidiurnas, totalmente encobertos nas marés de sizígia e expostos por vários dias nas marés de quadratura, sob clima tropical chuvoso, quente e úmido com marcante sazonalidade climática. Os sedimentos dos manguezais são predominantemente síltico-argilosos, ricos em matéria orgânica (C entre 1 a 4 %). Foram depositados originalmente sobre barras arenosas, cuja suave morfologia e aspectos sedimentológicos (principalmente a granulometria), aparentemente condicionam a colonização da vegetação, a evolução da rede de drenagem e o desenvolvimento dos sedimentos, tornando-os mais consistentes. O intemperismo químico tropical atua sobre as rochas da área-fonte, produzindo principalmente quartzo, caulinita de baixa cristalinidade e óxidos de ferro além de substâncias químicas dissolvidas como sílica, alumínio e metais pesados, incorporados aos sedimentos dos manguezais com as diatomáceas e íons Na+, K+, Ca2+ e Mg2+, de contribuição marinha. Nos manguezais, o material original é retrabalhado por intensa atividade biológica e processos geoquímicos, que se desenvolvem na presença de diferentes teores de matéria orgânica e da superfície reativa da sílica biogênica (diatomáceas), originando minerais em equilíbrio total ou parcial com as novas condições. Os minerais autigênicos são: pirita, esmectita, feldspatos potássicos, halita, gipso, jarosita, além de quartzo e oxi-hidróxidos de ferro remobilizados. Nos sedimentos dos manguezais são encontrados elevados teores de íons sulfetos dissolvidos (6 a 40 mmol/L) e ocorre o consumo do íon sulfato em profundidade. A formação dos sulfetos dissolvidos resulta da mineralização da matéria orgânica através da ação bacteriológica, por processos de redução do íon sulfato, cujo produto final é a formação da pirita. O ferro total dissolvido tem seus teores reduzidos próximo de zero em profundidade, devido à reação com parte dos íons sulfetos dissolvidos para formar sulfetos sólidos (pirita). As reações acontecem em meio extremamente redutor (–200<Eh<–400 mV), fracamente ácido a alcalino (6,5<pH< 8), acompanhadas de teores elevados da alcalinidade (máximo de 25 meq/L), do íon amônio (próximo de 1200 μmol/L) e ortofosfatos (máximo de 170 μmol/L). A esmectita, de baixa cristalinidade, é formada a partir da degradação da caulinita em contato com abundantes diatomáceas e o magnésio de origem marinha; os feldspatos potássicos são formados com a contribuição do potássio do mar. A remobilização da sílica foi constatada em profundidade a partir da dissolução superficial de cristais de quartzo e a sua recristalização como cristais euédricos e isolados, por vezes formando agrupamentos de cristais sobre a superfície de quartzo pré-existente. Como produto da forte dessecação (incluindo a ação biológica) ou pela exposição prolongada dos sedimentos durante marés de quadratura, forma-se a halita e o gipso pela saturação da água intersticial na superfície dos sedimentos; a jarosita forma-se pela oxidação da pirita. Os movimentos da água intersticial, induzidos pela sazonalidade do clima, proporcionam a remobilização e a precipitação do ferro na superfície dos sedimentos como películas envolvendo os grãos de quartzo. Os resultados obtidos demonstram que os manguezais do estuário do rio Marapanim são formados a partir do intemperismo tropical dos sedimentos terciários da Formação Barreiras e solos derivados. O material clástico (principalmente quartzo, caulinita e óxidos de ferro), transportado e depositado sobre barras de areia formadas ao longo do estuário, se junta às contribuições marinhas (íons alcalinos e alcalino terrosos), com teores variados de matéria orgânica e abundantes diatomáceas. Esse material é retrabalhado por processos de degradação e formação mineralógica, resultando em fases mineralógicas sulfetadas (pirita) e aluminossilicatadas (esmectita e feldspatos-K), além de quartzo e oxi-hidróxidos de ferro precipitado. A morfologia dos manguezais condiciona a freqüência de imersão pelas marés e os processos de deposição sedimentológica, intimamente associados à colonização e desenvolvimento da vegetação. Os sedimentos também evoluem com os manguezais, comprovado pela hierarquia da rede de drenagem e propriedades físicas. A curta, porém marcante, sazonalidade da região aliada à topografia e ao ritmo das marés, favorecem os movimentos capilares da água intersticial e o desenvolvimento de fortes gradientes de salinidade, Eh e pH, associados a fases evaporíticas (gipso e halita), à oxidação de sulfetos (presença da jarosita) e à precipitação de oxi-hidróxidos de ferro, semelhante aos resultados obtidos em outras regiões do mundo, sob clima seco. / The northeast coast of Pará state was geologically built on fluvial valleys partially submersed during the Holocene, where the mangroves of Marapanim estuary were developed. Adjacent to the mangroves, iron sediments and Latosol of Barreiras Formation (Tertiary) are the main source of silt, clays and sands. Despite the ecological, social and economic mangrove significance, there is a lack of geologic information focusing the processes and the magnitude of mineralogical and geochemical transformations occurring in these ecosystems on the Brazilian north coast, which is the main goal of this research. To reach the purposed objectives topographic studies were run, as soon as a short description about the mangroves. Sediments were sampled in the end of both rainy and dry seasons and submitted to in situ interstitial salinity, Eh and pH measurements. To these samples were also run chemical analysis to determine SiO2, Al2O3, Fe2O3, TiO2, P2O5, Na2O, K2O, CaO, MgO, L.I. (lost on ignition) and granulometric analysis. Trace elements were determined by using ICPM-MS; minerals were determined by using X-ray diffraction and SEM techniques. Surface and interstitial water were sampled during neap and spring tides, in periods with both higher (March, June and July) and lower (September, November and December) pluvial precipitation. These samples were submitted to chemical analysis to determine H4SiO4, SO4 2-, ΣH2S, NH4 +, Cl-, PO4 3-, Na+, Mg2+, Ca2+, K+, total alkalinity and dissolved iron. Salinity, Eh and pH were also measured. The mangroves are typically from intertidal zones and are represented by a mixture of Rhyzophora mangle and Avicennia germinans developed under semidiurnal macro tides, totally submersed during the ebb-tides and weekly exposed during the spring-tides, under a rainy tropical weather, hot and humid with remarkable climatic seasonality. The mangrove sediments are predominantly silt-clayed, rich in organic matter (C: 1 to 4% grade). Those sediments were originally deposited over sand bars, which smooth morphology and sedimentological aspects promote vegetal colonization, drainage network evolution and sediments development, increasing its consistency. The tropical chemical weathering acts over the source areas producing quartz, low crystal kaolinite grains, iron oxides and other dissolved chemical substances like silica, aluminum and heavy metals which are incorporated to the mangrove sediments, with diatoms and Na+, K+, Ca2+ e Mg2+ ions from marine contributions. At the mangrove, the original material is reworked throughout intensive biological activity and geochemical processes developed in the presence of different organic matter grades and the reactive surface of biogenic silica (diatoms), originating minerals in total or partial equilibrium within the new conditions. The autigenic minerals are pyrite, smectite, K-feldspars, halite, gypsum, jarosite beyond quartz and remobilized iron oxy-hydroxides. Mangrove sediments present high grades of dissolved sulfide ions (6 to 40 mmol/L) while in depth, sulfate ions are consumed. Dissolved sulfide is formed from organic matter mineralization under bacteriological sulfate-reduction, which final product is the pyrite. In depth, total dissolved iron grades are reduced close to zero due to the reaction with part of the dissolved sulfide to form solid sulfide (pyrite). This reaction occurs in an extremely reductor chemical environment (-200<Eh<-400 mV), weakly acid to alkaline (6.5<pH< 8), followed by high grades of alkalinity (25 meq/L, max.), ammonia (close to 1200 μmol/L) and orthophosphate (170 μmol/L max) ions. The low crystalline smectite is formed due to the kaolinite degradation in contact with abundant diatoms and marine magnesium, while the K-feldspar can be formed beyond the potassium from the sea. Silica remobilization was evidenced in depth by the superficial dissolution of crystals of quartz and their re-crystallization as isolated and euhedric crystals, forming sometimes crystal agglomerates over the pre-existing grains of quartz. Due to a strong dessecation (including the biological action) or throughout the extensive sediment exposure during the spring tides, the halite is formed by the interstitial water saturation on the sediment surface while gypsum and jarosite are formed by the pyrite oxidation. The interstitial water movement, induced by the weather seasonality, allows the iron remobilization and precipitation on the sediments surface, like a coating that involves the grains of quartz. The obtained results show that mangroves from the Marapanim river estuary are formed from the tropical weathering in Tertiary sediments from the Barreiras Formation and derived soils. Clastic material (mainly quartz, kaolinite and iron oxides) transported and deposited over sand bars along the estuary are joined by marine contributions (alkaline ions), organic matter and diatoms. This mixed material is reworked by degradation and mineralogical formation processes, resulting in sulfides (pyrite) and aluminum-silicates (smectite and K-feldspars), beyond quartz and precipitated iron oxy-hydroxides. The mangrove morphology allows a frequent flood due to tidal and sedimentological deposition processes, associated to the colonization and development of vegetation. Physical properties and characteristics inherent to the drainage network prove that sediments evolutes with the mangroves. The short regional seasonality, allied to topography and tidal rhythm interfere positively to form high gradients of interstitial salinity, Eh and pH, associated to evaporatic phases (gypsum and halite), sulfide oxidation (jarosite) and iron oxy-hydroxides precipitation, similarly to preliminary results obtained to areas with dry weather around the world.
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Analise da expansão urbana sobre a area de mangue do municipio de Joinville, SC

Silveira, Ronaldo Gomes January 1994 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnologico / Made available in DSpace on 2012-10-16T07:40:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A presente dissertação discute as correlações entre as áreas de conhecimento da cartografia, Foto-Interpretação e Planejamento Físico-Territorial, abordando os seus conceitos fundamentais e as opiniões de autores diversos quanto aos temas. Esses conhecimentos basearam a análise da evolução da ocupação urbana em áreas de preservação permanente e avaliação das medidas de intervenção adotadas pela administração pública local, através do estudo de caso em Joinville, Santa Catarina. Uma vez analisados os dados provenientes da foto-interpretação, elaborou-se um diagnóstico do ambiente urbano da área de mangue de Joinville. Este diagnóstico visa chamar a atenção para a importância da temática abordada e ajudar a conscientização dos agentes da administração pública frente aos problemas crescentes da ocupação inadequada do solo urbano.

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