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A influência da heterogeneidade de habitats em assembléias de aves de remanescentes da Mata Atlântica : parâmetros estruturais, atributos funcionais e padrões de organizaçãoCasas, Grasiela January 2011 (has links)
Alterações na estrutura da vegetação exercem uma forte influência nas distribuições, interações e adaptações da avifauna. Este estudo avaliou se a diversidade, riqueza, composição de espécies e guildas da assembléia de aves respondem às diferenças estruturais de vegetação, assim como padrões de organização desta assembléia, com base na convergência (TCAP) e divergência (TDAP) de atributos em remanescentes da Mata Atlântica em diferentes estágios sucessionais. Pontos de escuta foram realizados para amostragem da avifauna em 12 unidades amostrais no período de Janeiro a Abril de 2011, caracterizados de acordo com 11 variáveis estruturais de vegetação. Atributos das espécies, como morfometria, hábito alimentar, estrato de forrageamento e do ninho foram compilados para avaliação dos padrões das assembléias. Vários parâmetros avaliados responderam às diferenças na estrutura da vegetação, com habitats mais heterogêneos abrigando maior diversidade e riqueza de aves, e algumas espécies e guildas restritas a determinados estágios de sucessão, causando diferença na composição de espécies e de guildas. Os resultados também indicaram que a assembléia de aves é estruturada por padrões simultaneamente relacionados com convergência e divergência de atributos funcionais. Ou seja, tanto fatores abióticos (filtros ambientais) quanto bióticos (limitação de similaridade) exercem efeitos distintos em assembléia de aves ao longo de um gradiente estrutural. Nas áreas com maior complexidade ambiental ocorreu uma complementaridade no uso dos recursos devido à divergência de atributos e, dessa forma, a um acréscimo na diversidade funcional.
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Estrutura e composição de assembleias de aranhas em manchas de vegetação na porção austral da Mata AtlânticaBaldissera, Ronei January 2012 (has links)
A fragmentação de hábitats é um dos fatores mais importantes que afetam a biodiversidade em nível mundial. Os estudos da fragmentação, nos seus inícios, baseavam-se nas premissas e predições da Teoria de Biogeografia de Ilhas, a qual procura explicar a diversidade em ilhas oceânicas pelo balanço de colonizações e extinções baseadas nos seus tamanhos e isolamentos. A partir do início do século, houve o desenvolvimento do conceito de metacomunidades, juntamente com um olhar sobre o mosaico de manchas na paisagem, como um conjunto de comunidades locais ligadas pela dispersão de espécies que tem o potencial de interagir. Esse conceito expande a visão da ecologia de comunidades do nível local para diferentes escalas e considera, simplificadamente, que existem quatro tipos de metacomunidades: dinâmica de manchas, seleção de espécies, efeito de massa e neutralidade. Esses quatro modelos assumem diferenças na resposta dos atributos funcionais das espécies, desde a equivalência ecológica até forte capacidade competitiva. Esta tese teve como objetivo geral “avaliar a resposta da diversidade de espécies, de características comportamentais de seleção de habitat e da composição de espécies de assembleias de aranhas em manchas de vegetações florestais e experimentais a fatores ambientais e espaciais”. Os objetivos específicos foram: 1) Analisar a influência relativa de variáveis ambientais e espaciais nos padrões de variação da composição de espécies de aranhas de teia entre remanescentes florestais da Mata Atlântica no sul do Brasil. 2) Avaliar o padrão de seleção de microhabitats de aranhas de teia em remanescentes de Mata Atlântica no sul do Brasil e sua relação com variáveis ambientais. 3) Acessar os padrões de variação nas taxas de colonização da comunidade de aranhas em relação à manipulação da área e da diversidade de habitats em manchas de vegetação em uma paisagem experimental. As coletas de dados em campo foram realizadas em remanescentes florestais de Mata Atlântica no município de Torres, RS e em uma paisagem experimental com manchas de vegetação inseridas em uma matriz campestre na mesma localidade. Em uma paisagem de aproximadamente 26 km2 foram selecionados 16 remanescentes florestais. Foram realizadas amostragens proporcionais aos tamanhos dos remanescentes. Coletas manuais de aranhas de teia foram feitas em parcelas de 12 × 2 × 2 m, e também foram realizadas medidas de utilização de habitat de cada indivíduo coletado entre março e agosto de 2009. Adicionalmente, foram realizadas medidas da estrutura da vegeatação de cada mancha. A área, isolamento e forma dos remanescentes foram calculados a partir de um arquivo shape em software ArcView 3.0. A paisagem experimental foi formada com cinco blocos contendo quatro manchas de vegetação. Para cada mancha, foram aleatorizados dois níveis de dois tratamentos: tamanho (grande e pequeno) e diversidade de habitats (mais e menos diverso). As manchas consistiram em grupos de mudas de três espécies lenhosas nativas e uma espécie artificial. Foram realizados censos, com frequência média de 28,2 dias, ao longo de oito intervalos de tempos de todas as aranhas encontradas nas manchas. A amostragem nos remanescentes coletou 3852 aranhas de teia, distribuídos nas famílias Araneidae (N = 588), Hahniidae (9), Linyphiidae (39), Mysmenidae (4), Nephilidae (2), Tetragnathidae (1647), Theridiidae (1027) e Uloboridae (838). A abundância de adultos foi de 254 indivíduos, identificados em 55 espécies. A riqueza rarefeita e a abundância de aranhas de teia não responderam significativamente às variáveis ambientais (vegetação e paisagem). Nenhum modelo de relação espécies-área foi significativo para a metacomunidade. Três variáveis ambientais e duas variáveis espaciais influenciaram a diversidade beta de aranhas de teia nos remanescentes. Em torno de 15% da variação (valor de R ajustado) na diversidade beta foi explicada pela combinação de variáveis ambientais e espaciais. A maior parte dessa variação (12%) correspondeu à variação ambiental e a variação ambiental espacialmente estruturada. Duas variáveis de seleção de hábitat maximizaram a divergência e uma variável maximizou a convergência para o padrão de montagem da metacomunidade ao longo do gradiente ambiental. Os valores de entropia quadrática de Rao (divergência) aumentaram ao longo das comunidades locais associados com o aumento da diversidade de uso das manchas nos entornos dos fragmentos. A utilização de ramos de trepadeiras pelas aranhas de teia foi negativamente correlacionada com a quantidade de arbustos nos fragmentos. O tamanho e a diversidade de manchas de vegetação não influenciaram nas taxas de colonização. Apesar disso, houve diferenças significativas nas composições das comunidades ao longo do tempo. A riqueza e a abundância de adultos variaram temporalmente, mas não houve efeitos significativos dos tratamentos. A abundância total foi maior em manchas maiores e manchas menos diversas. Pode-se inferir que a metacomunidade em nível de paisagem não é limitada pela dispersão (isso foi corroborado no experimento manipulativo). Dessa forma, o que influencia a chegada em uma mancha, em nível regional, é a amostragem passiva, que determina um filtro para manchas irregulares (menos impactadas) com sub-bosque denso e o tamanho da mancha na menor escala (experimental). Uma vez em um remanescente florestal (comunidade local), a escolha que as espécies fazem das estruturas de habitat para fixação das teias determina se a convergência ou divergência de estruturas vegetais de fixação das teias. No primeiro caso, as espécies escolhem as mesmas estruturas vegetais: ramos de trepadeiras em remanescentes com poucos arbustos, ou seja, seus requerimentos ecológicos são semelhantes e não parece haver pressão de competição nesse caso. No segundo caso, as espécies que chegam no interior de manchas com entornos mais diversos apresentam maior divergência no uso das estruturas vegetais de folhas e ramos de arbustos. Quanto mais diverso o entorno das manchas, menor parece ser a pressão de competição pelas estruturas vegetais entre aranhas. / Habitat fragmentation is one of the major causes of biodiversity loss. Fragmentation studies, in the beginnings, based on assumptions and predictions of the Island Biogeography Theory, which explains the diversity in oceanic islands by the balance between colonizations and extinctions linked to size and distance from mainland. From the beginning of the century, the metacommunity concept was developed, allied with the landscape patch mosaic. The metacommunity is a set of local communities bounded by dispersion of potential competitor species. This concepto expands the vision of community ecology from local level to other scales and considers the existence of four types of metacommunities: patch dynamics, species sorting, mass effect and neutral. These models have different assumptions regarding the responses of functional traits of species, from ecological equivalence to strong competition. This thesis aimed to “evaluate the response of species diversity, habitat selection decisions and species composition of spider assemblages at patches of forest vegetation and experimental patches to environmental and spatial descriptors”. Specific objectives were: 1) Analyze the relative influence of environmental and spatial variables on the patterns of variation of web spider composition among remnants of Atlantic Forest in a fragmented landscape in southern Brazil. 2) Evaluate microhabitat selection convergence and divergence of web spiders in Atlantic forest patches in relation to two between-patch and one within-patch environmental gradients. 3) Examine the rates of colonization, immigration activity (abundance), richness, and composition of foliage dwelling spiders. Mensurative experiment was done at 16 remnants of Atlantic Forest in Torres, RS. Manual collections of web spiders were done in 12 × 2 × 2 m plots. Habitat selection variables were measured for each individual spider in the field. Additionally, measures of the vegetation structure of the understorys and patch vegetation were done. The patch areas, isolations and shapes were calculated from a shape file in ArcView 3.0. Manipulative experiment was performed at an experimental landscape made of vegetation patches inserted in a grassland matrix. The experimental landscape was composed of five blocks each one containing four patches of vegetation. Two treatment levels were randomly assigned to the patches: size (big and small) and diversity (more and less). The patches consisted of sets of seedlings of three native plants and one artificial seedling. All spiders colonizing the patches were collected along eight time periods (mean 28.2 days). It was collected 3852 spiders in the forest remnants, distributed in the families Araneidae (N = 588), Hahniidae (9), Linyphiidae (39), Mysmenidae (4), Nephilidae (2), Tetragnathidae (1647), Theridiidae (1027) e Uloboridae (838). A total of 254 adult spiders were identified and sorted in 55 species. The rarefied richness and the abundance of web spiders did not respond to environmental variables (between-patch and within-patch). There was no species-area relationship. Three environmental variables and two spatial variables influenced the beta diversity of web spiders in the remnants. Roughly 15% of beta diversity variation was due to a combination of environmental and spatial variables. The greater part of this variation corresponded to the environment control. Two microhabitat selection structures maximized the assembly divergence, and one maximized the assembly convergence of the metacommunities associated to an environmental gradient. The Rao‟s quadratic entropy (divergence) based on bush/tree leaves and twigs microhabitat selection, increased from local communities in patches with pasture surroundings to local communities with more diverse surroundings. The selection of vine twigs by web spiders was associated to less dense understorys. The size and diversity of experimental vegetation patches did not influence the spider colonization rates. However, the composition of spider communities varied among the time periods of the experiment, but there was no influence of size and diversity. There was a temporal effect on the variation of richness and adult abundance of spiders. On the other hand, the total abundance was higher in bigger patches, and in less diverse patches. We may infer that the metacommunity at the regional level was not limited by dispersion (it was corroborated by the mesoscale manipulative experiment). In that sense, more irregular remnants with dense understorys passively sample the dispersers at regional level. Once a spider reach a remnant (local community), the choice it makes on to use the habitat structures determines whether it will result in convergence or divergence of microhabitat selection variables. In the first case, the species chose the same vegetal structures (similar ecological requirements): vine twigs. The competition does not seem to be important. In the second case, the species showing divergence on the use of bush/tree leaves and twigs arrive at remnant interiors of patches with more diverse surroundings. In this case, more competition for these vegetal structures seems to happen between web spiders.
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Origem biogeográfica da liquenobiota foliícola dos brejos de altitude do Nordeste do BrasilSANTOS, Viviane Monique dos 15 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-15 / Os liquens foliícolas apresentam uma distribuição ampla em florestas tropicais úmidas. A Mata Atlântica, uma das florestas mais diversas do mundo, apresenta diversas fitofisionomias, entre elas os Brejos de Altitude. Estes Brejos, também chamados Refúgios florestais, estão localizados na região Nordeste do Brasil, circundados por vegetação de Caatinga. Nosso objetivo foi registrar a diversidade de liquens foliícolas em cinco Brejos, nos estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Sergipe e analisar a origem biogeográfica desses organismos. A composição da liquenobiota foliícola dos cinco Brejos foi comparado com a composição de 21 áreas situadas em seis regiões neotropicais na América Central e América do Sul desde a Mata Atlântica do Sul, na Argentina, e a Floresta Tropical andina no Equador até a grande bacia amazônica e as terras baixas e montanas na Costa Rica, Guatemala e México. Foram identificadas 158 espécies de liquens foliícolas nos cinco Brejos de Altitude. Os resultados mostram que os Brejos, a Mata Atlântica e a Amazônia Oriental possuem uma liquenobiota biogeograficamente semelhante, enquanto a liquenobiota da Amazônia Ocidental é similar a da porção andina e de terras baixas e montanas da América Central. A maioria das espécies dos Brejos apresentou ampla distribuição nas Américas tropicais, e somente 10 espécies, identificadas como novas neste estudo, tem potencial para serem endêmicas. Poucas espécies foram consideradas raras, por exemplo Calenia dictyospora, Echinoplaca leucomuralis, Gyalectidium areolatum, G. denticulatum, G. fuscum, G. laciniatum, G. puntilloi, Gyalideopsis cochlearifera, Microtheliopsis uniseptata, Porina cubana, Strigula vulgaris, Tricharia aulaxiniformis, T. paraguayensis, e Trichothelium intermedium que apresentam distribuição restrita a poucas localidades nos neotrópicos. Não foram identificadas espécies indicadoras para os Brejos de Altitude. As maiores diferenças biogeográficas entre as regiões devem estar relacionadar ao período Pleistoceno, onde ocorreram diversas mudanças climáticas e geológicas que proporcionaram o isolamento das áreas de Brejos de Altitude da Mata Atlântica e a fragmentação temporária das regiões amazônicas. / Foliicolous lichenized fungi have a wide distribution in humid tropical forests. The Atlantic forest, worldwide one of the most diverse forests, has multiple phyto-physiognomies, and one of these are the 'mountainous forest fragments' ('Brejos of Altitude'). These 'Brejos', also called 'forest refuges', are located in the northeastern region of Brazil, within the semiarid Caatinga vegetation. Our objective was to determine the diversity of foliicolous lichenized fungi at five 'Brejos' mountains in the States of Bahia, Paraíba, Pernambuco and Sergipe, we also analyze the biogeographic origin of these organisms. The composition of the foliicolous lichen flora of the 'Brejos' was compared with the lichen flora of 21 other areas covering in total six other neotropical regions in Central and Southern America from the Atlantic forest in Argentina and the mountainous tropical forests in Ecuador up to the large Amazonia basin and the lowland and mountainous rainforests in Costa Rica, Guatemala and Mexico. In total, 158 foliicolous lichenized fungi were identified in the five 'Brejos of Altitude'. The results show that the 'Brejos', the Atlantic forest and Eastern Amazonia biogeographically have a closely related lichen biota, while the lichen biota of Western Amazonia is more similar to that of the Andes and the lowland and mountainous forests in Central America. The majority of the species identified in the 'Brejos' have a wide distribution in tropical America, and only 10 species, recognized as un-described species, have the potential to be endemic. A few species were considered rare, for instance Calenia dictyospora, Echinoplaca leucomuralis, Gyalectidium areolatum, G. denticulatum, G. fuscum, G. laciniatum, G. puntilloi, Gyalideopsis cochlearifera, Microtheliopsis uniseptata, Porina cubana, Strigula vulgaris, Tricharia aulaxiniformis, T. paraguayensis, and Trichothelium intermedium, having a distribution restricted to only a few areas in the neotropics. No indicator species for the 'Brejos' were identified. The major biogeographic differences between the regions should be related to the Pleistocene period, when diverse climatic and geological changes occurred affecting the isolation of the 'Brejos of Altitude' and the temporary fragmentation of the Amazonian regions.
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Análise de estrutura genética de populações de Canthon (Peltecanthon) sataigi (Coleoptera) no domínio de Mata AtlânticaFERREIRA NETO, Celso Alexandre 17 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-17 / FACEPE / CNPQ / O besouro Canthon (Peltecanthon) staigi ocorre no domínio de Mata Atlântica sendo considerado um bioindicador. Este trabalho teve como objetivo analisar a estrutura genética populacional de C. (P.) staigi em oito remanescentes localizados no Nordeste e Sudeste brasileiro através de marcadores ISSR e SSR. Foram obtidos 186 loci polimórficos de ISSR e vinte e quatro loci de SSR para C. (P.) staigi, destes quatro foram polimórficos e cinco transferíveis para espécies relacionadas. Os valores de maior e menor heterozigosidade foram verificados nas populações de PES - PE/ GUA - PB e TAM - PE, respectivamente, com esta última apresentando desequilíbrio de Hardy-Weinberg. No Nordeste, através dos dois marcadores, foi observada baixa estruturação genética e fluxo gênico histórico, sugerindo a ocorrência de uma população única no estado de Pernambuco. Analisando através de SSR apenas as populações PERD – MG e RNV – ES, no Sudeste, também foi observada baixa estruturação genética e fluxo gênico histórico. Considerando todas as populações, as do Nordeste se mostraram geneticamente diferenciadas em relação às do Sudeste, sendo observado que C. (P.) staigi está distribuído em duas áreas geográfica e geneticamente bem separadas. A população GUA-PB apresentou prevalência de um cluster gênico diferente em relação às populações de PE, apontando para um início de diferenciação genética e isolamento no limite de distribuição da espécie. Adicionalmente, não foi observada uma correlação direta entre a riqueza da diversidade genética e o tamanho dos remanescentes de mata Atlântica, exceto em TAM, cujo remanescente é menor que 295 ha. / The Canthon (Peltecanthon) staigi beetle occurs in Atlantic Forest Domain being considered bioindicator. This study aimed to analyze the population genetic structure of C. (P.) staigi in eight remainings located in the Northeast and Southeast Brazil through ISSR and SSR markers. Were obtained 186 polymorphic loci of ISSR and twenty-four loci SSR to C. (P.) staigi, these four were polymorphic and five transferable to related species. Values of higher and lower heterozygosity were observed in PES - PE / GUA - PB and TAM – PE populations, respectively with this last presenting desequilibrium of Hardy-Weinberg. In the Northeast, through the two markers, low genetic structuring and historical gene flow was observed, suggesting occurrence of a single population in state of Pernambuco. Analysing through SSR only PERD - MG and RNV – ES populations, in Southeast, also there was a low genetic structuring and gene flow history. Considering all populations, such as the Northeast have shown genetically differentiated relationship as do the Southeast, being observed that C. (P.) staigi is distributed in two geographic areas and genetically separate. The GUA-PB population presented prevalence of one set different gene in relation to PE populations, pointing to genetic differentiation and isolation in species distribution limit. Additionally, not observed a direct correlation between genetic diversity and size of the Atlantic Forest remnants, excepted in TAM, a remnant smaller than 295 ha.
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Efeitos dos processos estocásticos e determinísticos sobre a comunidade de samambaias em remanescentes de Floresta Atlântica no nordeste do BrasilCOSTA, Lucas Erickson Nascimento da 22 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-22 / CNPq / Foram avaliados o papel do ambiente abiótico e da dispersão na montagem da comunidade de samambaias em escala local ao longo de remanescentes de Floresta Atlântica no Nordeste do Brasil. Foram analisadas as relações entre as variações florísticas, ambientais e geográficas em 22 plots (200m2) por meio de Análise de Correspondência Canônica e testes de Mantel Parcial. A disponibilidade hídrica e a luminosidade foram as variáveis ambientais estruturadoras dos microhabitats, bem como da comunidade de samambaias. As variações ambientais não estão correlacionadas com a distância espacial e tanto as variações ambientais, quanto as variações geográficas influenciam a composição de samambaias. Assim, a combinação desses dois processos emerge como a principal força estruturadora da comunidade de samambaias em escala local. Esses resultados confirmam a forte influência das características ambientais sobre a comunidade de samambaias, bem como, fomentam a discussão sobre os efeitos sinérgicos dos processos estocásticos e determinísticos estruturando comunidades em escala local. / It was evaluated the role of abiotic environmental and dispersion in fern’s community assembly at local scale in Atlantic Forest remnants in Brazil’s Northeast. The relation between floristic, environmental and geographic variations was analyzed in 22 plots (200m2) by Canonical Correspondence analysis and Partial Mantel tests. Water availability and luminosity were the environmental structuring variables of fern’s microhabitats and floristic community. Environmental factors and spatial distance are not correlated but both affected fern’s floristic composition. Nevertheless, the combination of this two process emerges as the mainly power assembly fern’s community at local scale. This result corroborates the strong control of environmental factors in ferns, as well as, promote discussions about synergic effects of stochastic and deterministic process assembling communities at local scale.
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Filogenia e estudos taxonômicos do clado Gomidesia (Myrtaceae, Myrcia S.L.) na Floresta Atlântica do BrasilAMORIM, Bruno Sampaio 09 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-09 / FACEPE / O clado Gomidesia é composto pelas espécies anteriormente tratadas como o gênero Gomidesia O. Berg. Em estudos filogenéticos recentes, observou-se que as espécies pertencentes a este gênero formavam um grupo monofilético fazendo parte de um clado maior constituído também por espécies dos gêneros Calyptranthes Swartz, Gomidesia, Marlierea Cambessèdes e Myrcia DC. A este grande clado, deu-se o nome de Myrcia s.l. O clado Gomidesia é um grupo com elevada riqueza e aproximadamente 50 espécies e possui distribuição predominantemente na Floresta Atlântica, onde a maior parte das espécies é endêmica e apenas uma espécie [ie. Myrcia barituensis (Legname) B. Holst in Jørgensen et al. (2014: 1272)] não ocorre neste domínio, sendo restrita ao noroeste da Argentina e à Bolívia. Com o objetivo de delimitar morfologicamente as espécies do clado Gomidesia, avaliando assim a riqueza deste grupo, e de testar o monofiletismo do mesmo e entender as relações filogenéticas entre as suas espécies, foi proposto um tratamento taxonômico para as espécies do clado Gomidesia da Floresta Atlântica do Brasil e um estudo filogenético baseado em dados moleculares (ETS, ITS, matK, ndhF, psbA-trnH, rpl16, rps16-trnQ, rps32-trnL, and trnL-trnF). Quarenta e quatro espécies do clado Gomidesia foram registradas para a Floresta Atlântica, nas quais cinco novas espécies foram descritas como parte deste trabalho. O monofiletismo do clado Gomidesia foi corroborado e as relações filogenéticas do referido clado mostra o grupo dividido em duas principais linhagens, cada uma composta por dois subclados. O agrupamento das espécies obedece um padrão geográfico e independente da morfologia, contrariando classificações morfológicas propostas anteriormente. / The Gomidesia clade is composed by species previously treated as the genus Gomidesia O. Berg. Recent molecular phylogenetic studies indicated that species which belonged to this group formed a monophyletic group along with species of the genus Calyptranthes Swartz, Gomidesia, Marlierea Cambessèdes and Myrcia DC. This large clade was called Myrcia s.l. The Gomidesia clade comprises ca. 50 species mainly distributed in the Brazilian Atlantic Forest, and most of them are endemics. Only one Gomidesia clade species [ie. Myrcia barituensis (Legname) B. Holst in Jørgensen et al. (2014: 1272)] is not recorded for this biome and has a narrow distribution restricted to northweastern Argentina and Bolivia. The aims of this study are to identify and recognize the morphological patterns of the Gomidesia clade species with the purpose of evaluating the richness of this group, and to test its monophyly and establish its phylogenetic relatioships based on molecular data (ETS, ITS, matK, ndhF, psbA-trnH, rpl16, rps16-trnQ, rps32-trnL, and trnL-trnF). Fourty-four species of the Gomidesia clade were recognised for the Atlantic Forest, and five new species were described as the result of morphological studies. The monophyly was confirmed and phylogenetic relationships were established in the Gomidesia clade. Within this clade, two main lineages and four subclades were recognized. The phylogenetic relationships follow a geographic pattern, which is not related to any previous morphological classification.
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REGENERAÇÃO NATURAL E CICLAGEM DE NUTRIENTES EM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL DOMINADO POR FABACEAE EM ALEGRE, ESNEVES, N. M. 28 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-28 / Após séculos de devastação, a Floresta Atlântica foi limitada a fragmentos que variam em tamanho, forma e históricos de uso dentro de uma matriz dominada pelas atividades antrópicas. A família Fabaceae destaca-se nas formações tropicais pela sua riqueza e por funcionar como fonte primária de nitrogênio devido a fixação biológica por meio da associação com bactérias. O presente estudo teve os seguintes objetivos: 1) caracterizar a estrutura (riqueza e diversidade) da regeneração natural e indicar as mudanças que ocorrem nas espécies leguminosas em fragmento de Floresta Tropical Sazonalmente Seca (FTSS), bem como a influência do histórico de uso do solo (corte seletivo da madeira, cultivo de café e pastagem) sobre as espécies regenerantes; 2) estimar a produção de serapilheira foliar e os aportes sazonais de carbono (C), nitrogênio (N) e fósforo (P), bem como a contribuição relativa de Fabaceae arbóreas sobre esses processos. O estudo foi realizado em um fragmento de 70 hectares que compõe a Reserva Legal do Polo de Educação Ambiental do Instituto Federal do Espírito Santo, Ifes Campus de Alegre (PEAMA), Alegre ES. Na década de 70 tal fragmento foi perturbado por atividades tradicionais, como o corte seletivo de madeira, e continha trechos regenerado após cultivo de café e pastagem. No ano de 2013 foram instaladas 19 parcelas de 400 m2 de área (20 x 20 m) distribuídas a cada 200 m por toda área do fragmento a fim de estudar o porte arbóreo. Para o estudo da regeneração natural foram instaladas 21 parcelas (5 x 10 m). A serapilheira foi quantificada em 11 parcelas usadas no estudo do porte arbóreo, cuja abundância e dominância de Fabaceae foram representativas da área do fragmento. Com este estudo observou-se que a família Fabaceae foi representativa no extrato da regeneração do fragmento, porém em relação ao porte arbóreo houve a redução da abundância dessa família, indicando que o fragmento está em processo de mudança. Não houve influência dos históricos de uso na distribuição das espécies. Em relação a contribuição da Fabaceae no aporte dos nutrientes, observou-se que ela contribuiu de forma significativa no aporte de nitrogênio no período seco (inverno) via serapilheira. No entanto, os teores destenutriente foram baixos na camada de 0-20 cm do solo do fragmento PEAMA. Assim, conclui-se que a Fabaceae tem maior representatividade (abundância e dominância) em florestas com estágio sucessional inicial, uma vez que favorece o desenvolvimento e a permanência de espécies por meio da fixação biológica de nitrogênio e auxilia no avanço da sucessão do fragmento, sendo de grande relevância no aporte de nitrogênio via serapilheira em FTSS.
Palavras-chave: Leguminosa; Serapilheira e Floresta Atlântica.
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O gênero Coussarea Aubl. (Rubiaceae, Rubioideae, Coussareae) na Mata Atlânticado Socorro Pereira, Maria January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Coussarea Aubl. consta de aproximadamente 115 espécies, com distribuição
exclusivamente neotropical. No Brasil os dois centros de maior diversidade do gênero
são a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, com a existência de espécies endêmicas a
estes Biomas. O presente estudo revisa as espécies de Coussarea Aubl. que ocorrem na
Mata Atlântica, com o objetivo de procurar elucidar e esclarecer os limites morfológicos
do gênero. Cerca de 2.000 coleções científicas incluindo espécimens de exemplarestipo,
fotografias dos tipos, materiais históricos e recentes, proveniente de 43 herbários
foram analisadas e revisadas. Foram aceitas 22 espécies de Coussarea Aubl. para a
Mata Atlântica: C. accedens Müll. Arg., C. bocainae M. Gomes, C. capitata (Benth.)
Müll. Arg., C. coffeoides Müll. Arg., C. congestiflora Müll. Arg., C. contracta (Walp.)
Müll. Arg., C. friburgensis M. Gomes, C. graciliflora (Mart.) Müll. Arg., C.
hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg., C. ilheotica Müll. Arg., C. lanceolata (Vell.) Müll.
Arg., C. leptopus Müll. Arg., C. megistophylla Standl., C. meridionalis (Vell.) Müll.
Arg., C. nodosa (Benth.) Müll. Arg., C. procumbens (Vell.) Müll. Arg., C. racemosa A.
Rich., C. speciosa K. Schum. ex M. Gomes, C. strigosipes Müll. Arg., C. triflora Müll.
Arg., C. verticillata Müll. Arg., C. violacea Aubl., C. viridis Müll. Arg. e uma nova
espécie para a Mata Atlântica. C. biflora (Vell.) Müll. Arg., C. lanceolata (Vell.) Müll.
Arg. e C. procumbens (Vell.) Müll. Arg., foram tratadas como espécies duvidosas.
Apresenta-se uma chave para separação das espécies, bem como, descrições, ilustrações
e a distribuição geográfica de cada uma delas
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Beija-flores e seus recursos florais numa area de planicie costeira do litoral norte de São PauloAraujo, Andrea Cardoso de 19 January 1996 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T22:45:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: O conjunto de plantas exploradas por beija-flores foi estudado em três habitats em área de planície costeira do litoral norte de São Paulo. As plantas foram estudadas quanto à fenologia de floração, ao hábito e às características das flores, como sua posição na planta, número de flores abertas/dia, densidade, coloração, comprimento da corola, bem como a concentração e o volume do néctar. Os beija-flores foram registrados ao longo do ano em visitas às flores de plantas focais. Durante as visitas foram registradas a freqüência e o modo de visitas, as características dos recursos florais, a altura das flores visitadas e a ocorrência de interações agressivas. Cinqüenta espécies de plantas foram exploradas por beija-flores em Picinguaba, sendo 50% destas, espécies não-ornitófilas. A Capoeira foi o habitat que apresentou o menor número de espécies de plantas exploradas por beija-flores, além da menor proporção de espécies nativas e de espécies omitófilas. Na Floresta Alta ocorreu a maior proporção e densidade de espécies omitófilas, além de maior número de espécies com hábito epífito e flores com maior comprimento de corola. A Floresta Alta e a Restinga Baixa foram os habitats que apresentaram maior similaridade quanto à composição de espécies de plantas exploradas por beija-flores. Bromeliaceae foi a família mais importante como recurso, e o hábito epífito predominou entre as plantas visitadas por estas aves. Os picos de floração concentraram-se no final do período seco e início do período úmido, quando a frequência de registros visuais de beija-flores também foi maior. Espécies de plantas com corolas mais longas apresentaram maiores concentrações de açúcar no néctar. A concentração de açúcar no néctar foi semelhante entre flores omitófilas e não-omitófilas. Doze espécies de beija-flores ocorreram em Picinguaba: Phaethornis ruber, Ramphodon naevius, Thalurania glaucopis e Amazilia fimbriata (residentes) e Leucochloris albicollis, Lophornis chalybea, Eupetomena macroura, Glaucis hirsuta, Amazilia brevirostris, Melanotrochilus fuscus, Hylocharis cyanus e Anthracothorax nigricollis (não-residentes). As espécies de plantas mais freqüentemente visitadas pelos beija-flores residentes floresceram seqüencialmente. Os beija-flores não-residentes foram mais generalistas que os residentes, visitando principalmente plantas não-omitófilas e/ou de floração maciça, floridas no período chuvoso. Os beija-flores de bico curto (<20.0mm) visitaram principalmente flores de corola curta (<20.0mm), os Phaethominae de bico longo (> 30.0mm) foram os mais especialistas, visitando principalmente flores omitófilas, de corola longa (> 38.0mm). Melanotrochilus fuscus, Am. brevirostris e Am. fimbriata foram os beija-flores mais freqüentes na CP; R. naevius, P. ruber e os machos de T. glaucopis foram os mais freqüentes na FA, Am. fimbriata e machos de T. glaucopis foram os mais freqüentes na RB. Dentre os Phaethominae, Ramphodon naevius forrageou em rondas de alta recompensa, P. ruber atuou como parasita de territórios ou forrageou em rondas de baixa recompensa. Dentre os Trochilinae, os machos de T. glaucopis foram territoriais e as fêmeas generalistas, parasitas de territórios ou forragearam em rondas de baixa recompensa. Amazilia fimbriata foi territorial ou generalista e M fuscus foi territorial. Os Phaethominae foram registrados mais freqüentemente em vôo, ao passo que os Trochilinae foram mais freqüentemente observados pousados, em agonismo ou em visita às flores. O número total de plantas exploradas por beija-flores, bem como a proporção de espécies não-omitófilas são altos em relação à levantamentos feitos em outras localidades. O número de espécies de beija-flores registradas em Picinguaba também foi superior ao observado em outras áreas de Mata Atlântica, embora não existam estudos comparativos. A diversificação nas estratégias de forrageamento pode estar relacionada à alta riqueza de beija-flores encontrada em Picinguaba, além de favorecer a coexistência de mais de uma espécie de beija-flor com características morfológicas semelhantes. O tamanho dos beija-flores está relacionado ao "status" de dominância em Picinguaba, sendo M fuscus o beija-flor dominante na CP, e os machos de T. glaucopis na FA e RB / Abstract: The hummingbird-visited plant assemblage was studied in three habitats on the north coast of São Paulo. The flowering phenology, habit and floral characteristics such as position on the plant, height, daily number of open flowers, density, colour, corola length, as well as nectar volume and sugar concentration were studied. The hummingbirds were recorded throughout the year visiting focal plants. The frequency and mode of visits, the type of floral resources, the height of flowers visited and the occurrence of agonistic interactions were recorded. Fifty plant species were exploited by hummingbirds in Picinguaba, 50% of them being non-omithophilous species. The Cleared Land (CP) had fewer plant species exploited by hummingbirds, and a lower proportion of native and of omithophilous species. ln Dense Forest (FA) there was the greater proportion and density of omithophilous species, as well as a greater number of epyphitic species and flowers with longer corollas. The Dense Forest and the Restinga (RB) were the habitats with higher similarity of plant species exploited by hummingbirds. Bromeliaceae was the most important family as a nectar resource, and the epyphitic habit prevailed among the plants visited by these birds. Most species flowered at the end of the dry season and the beginning of the rainy season, when the frequency of sightings of hummingirds was greater. Plant species with longer corollas had more concentrated nectar. Sugar concentration was similar among omithophilous and non-omithophilous flowers. Twelve hummingbird species occurred in Picinguaba: Phaethornis ruber, Ramphodon naevius, Thalurania glaucopis and Amazilia fimbriata (residents) and Leucochloris albicollis, Lophornis chalybea, Eupetomena macroura, Glaucis hirsuta, Amazilia brevirostris, Melanotrochilus fuscus, Hylocharis cyanus and Anthracothorax nigricollis (non-residents). Most of the plant species visited by the resident hummingbirds flowered sequentially. The non-resident hummingbirds were more generalists than residents, visiting mainly non-omithophilous flowers andlor mass flowering plants. The short-billed (<20.0mm) hummingbirds visited mainly short tubed (<20.0mm) flowers, the long-billed (>30.0mm) Phaethominae were the more specialized, visiting mainly long tubed (> 38.0mm) omithophilous flowers. Melanotrochilus fuscus, Am. brevirostris and Am. fimbriata were the most frequent hummingbirds in CP; R. naevius, P. ruber and the males of T glaucopis were the most frequent at FA and Am. fimbriata and the males of T. glaucopis were more frequent at RB. Ramphodon naevius was as a high-reward trapliner and P. ruber was a territoryparasite or low- reward trapliner. Males of T. glaucopis were territorial whereas females were generalists, territory-parasites or low-reward trapliners. Amazil ia fimbriata was territorial or a generalist and M fuscus was territorial. The Phaethominae were recorded more often in flight, whereas the Trochilinae were frequently observed resting, in agonistic interactions or visiting flowers. Both the number of plant species visited by hummingbirds, and the proportion of non-ornithophilous species they exploited, are high in comparision with data of other localities. Likewise, the number of hummingbird species recorded in Picinguaba is higher than in other studies at the Atlantic rainforest, though there is no comparative studies. The variable foraging behaviour among hummingbirds could be related to the high species richness found in Picinguaba, thus allowing the coexistence of more hummingbird species with similar morphologies. The size of the hummingbirds is related to their dominance status in Picinguaba, M fuscus being the most dominant hummingbird at CP, and the males of T. glaucopis at FA and RB / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Levantamento do meio fisico e recuperação de matas ciliares em planicies de inundaçãoSoares, Paulo Ricardo de Brito 20 October 1995 (has links)
Orientador: Archimedes Perez Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Agricola / Made available in DSpace on 2018-07-21T16:04:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Mestrado / Agua e Solo / Mestre em Engenharia Agrícola
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