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Susceptibilidade genética a periodontite apical crônica em indivíduos com fissura labiopalatina: estudo caso-controle / Genetic susceptibility to chronic apical periodontitis in individuals with cleft lip and/or palateDextre, Tulio Lorenzo Olano 03 August 2016 (has links)
A periodontite apical é um processo inflamatório que ocorre na região do periápice, em decorrência de contaminação microbiana do sistema de canais que se origina a partir da necrose pulpar ou canais radiculares tratados inadequadamente. Estudos recentes avaliando os fatores genéticos envolvidos no desenvolvimento da periodontite apical crônica (PAC) relatam forte relação com uma predisposição genética do indivíduo e determinam que variantes polimórficas em certos genes envolvidos na remodelação da matriz óssea poderiam contribuir na persistência desta. As metaloproteinases da matriz (MMPs) são enzimas que estão fortemente associadas com os níveis de inflamação e desempenham um papel importante na remodelação e reabsorção óssea, e níveis elevados de MMPs têm relação com a deficiência de reparo da lesão induzindo a PAC. Além disso, as MMPs também participam do complexo desenvolvimento raniofacial o que faz com que também sejam consideradas para a ocorrência de malformações faciais. O objetivo deste trabalho foi determinar se variantes polimórficas nos genes MMP-2 e MMP-3, envolvidos na resposta inflamatória estão associados a permanência de periodontite apical persistente após o tratamento endodôntico em indivíduos com fissura labiopalatina. Foram selecionados para este estudo 180 indivíduos divididos em 3 grupos: GI: 34 indivíduos com fissura labiopalatina, não sindrômicos, com história de PAC relacionada ao tratamento endodôntico; GII: 45 indivíduos sem fissura labiopalatina, não sindrômicos com história de PAC e GIII: grupo controle composto por 101 indivíduos sem fissura e sem relato de PAC. Como critério de inclusão para o diagnóstico de PAC foram considerados os escores 4 e 5 do índice PAI (PeriApical Index) analisado em radiografias periapicais de controle de um ano ou mais após o tratamento dos dentes envolvidos. Foram selecionadas para a genotipagem 3 variantes polimórficas no gene MMP-2 (rs243865, rs2285053 e rs2287074) e 2 no gene MMP-3 (rs679620 e rs522616). Os resultados foram analisados usando o software SDS 1.7 (Applied Biosystems) e os dados foram tabulados no programa Excel 8.0. As comparações entre as frequências dos genótipos e alelos foram realizadas através do teste do qui-quadrado (2) e Odds Ratio com intervalo de confiança de 95% (IC). Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Das variantes polimórficas pesquisadas neste grupo populacional brasileiro, foi encontrada associação positiva do rs679620 no gene MMP-3 com a fissura labiopalatina e PAC somente quando comparado com o grupo com PAC e sem fissura. Sendo encontrada associação positiva também do rs522616 no gene MMP-3 com PAC e sem fissura, somente no comparativo com o grupo controle. Não foi encontrada nenhuma associação positiva das variantes no gene MMP-2 (rs243865, rs2285053 e rs2287074) nem com PAC nem com fissura labiopalatina. Dessa forma, são necessários estudos semelhantes analisando outras variantes polimórficas em outros genes envolvidos na cascata de sinalização da inflamação e na embriologia craniofacial, com amostras maiores, para esclarecer o papel do fator genético tanto para a periodontite apical crônica quanto para a fissura / Apical Periodontitis is an inflammatory process on periapical tissues, due to a microbial contamination of the canals system, arising from pulp necrosis or failed root canal treatment. Recent studies evaluating genetic factors involved on chronic apical periodontitis (CAP) show real relation with a genetic predisposition in individuals and determine whether polymorphic variability in some genes involved on bone matrix remodeling could contribute on the disease persistence. Matrix metalloproteinases (MMPs) are enzymes really associated with inflammation levels and take an important part of bone remodeling and resorption and high levels of MMPs have a relation with the lesion repair deficiency inducing CAP. Besides that, MMPs also participate on craniofacial development; being considered to the occurrence of some facial anomalies. The aim of this study was to determine whether polymorphic variability on genes MMP-2 e MMP-3 involved on inflammatory response is associated with the permanency of persistant apical periodontitis after endodontic therapy on individuals with cleft lip and/or palate. One hundred and eighty individuals were selected to this study, which was divided in 3 groups: GI: 34 individuals with cleft lip and/or palate, nonsyndromic, with CAP related to endodontic treatment; GII: 45 individuals without cleft lip and/or palate, nonsyndromic, with CAP, GIII: control group composed by 101 individuals without cleft and without report of chronic apical periodontitis. As inclusion criteria to CAP diagnosis were considered 4 and 5 of PAI score (PeriApical Index) analyzed on control periapical radiographies after one year or more after treatment of the teeth involved. Were selected for genotyping 3 polymorphic variabilities on gene MMP-2 (rs243865, rs2285053 e rs2287074) and 2 on gene MMP-3 (rs679620 e rs522616) were selected to genotyping. Results were analyzed by software SDS 1.7 (Applied Biosystems) and data were tabulated on 8.0 Excel program. Comparison among genotype frequencies and alleles were performed through qui square test (2) and Odds Ratio with 95% confidence. Values of p<0,05 were considered statistically significant. From polymorphic variability evaluated on this Brazilian group, it was only observed a positive association between rs679620 on MMP-3 gene with cleft lip and palate and chronic apical periodontitis only when compared with chronic apical periodontitis group and without cleft lip and palate. A positive association was also found on rs522616 gene MMP-3 with chronic apical periodontitis and without cleft lip and palate, only when compared to control group. It was not found any positive association of the variability of MMP-2 (rs243865, rs2285053 e rs2287074) gene neither with chronic apical periodontitis nor with cleft lip and palate. Therefore, other studies are required to analyze other polymorphic variability on other genes involved on inflammation cascade of signaling and craniofacial embryology with more samples, to a better understanding of genetic influence not only on chronic apical periodontitis but also on cleft lip and/or palate
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Influência da doxiciclina em endometriose experimentalmente induzida em ratas / Influence of doxycycline in experimentally induced endometriosis in ratsValerio, Fernando Passador 18 May 2018 (has links)
A endometriose é uma doença de origem multifatorial, caracterizada por presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, responsável por sintomas álgicos com grande impacto na qualidade de vida da paciente, além de ser um dos principais fatores de infertilidade. Muitos estudos já foram realizados no intuito de explicar a etiopatogenia da endometriose, assim como muito tem sido estudado para encontrar novas estratégias de tratamento. Várias linhas de medicamentos têm sido estudadas com este intuito, agindo em diferentes pontos da etiopatogênese da doença, uma delas na inibição de metaloproteinases da matriz extracelular, que tem papel no remodelamento do mesotélio do peritônio e angiogênese. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de uma droga (doxiciclina) de baixo custo, com ação conhecida na inibição das metaloproteinases, em endometriose peritoneal induzida em ratas. Para isso, foram usadas 30 ratas adultas Wistar com lesão induzida de endometriose, divididas em três grupos, um grupo controle (C, n=10) sem tratamento, um grupo onde foi administrado doxiciclina em baixa dose (BD, n=10) e um grupo onde foi realizado doxiciclina em alta dose (AD, n=10). Foi realizada avaliação da área das lesões de cada rata e estudo imunohistoquímico para positividade de anticorpo primário de metaloproteinase de matriz 9 (MMP9) e de inibidor de metaloproteinase de matriz 2 (TIMP2). A doxiciclina atuou reduzindo a área das lesões nos grupos BD e AD (p=0,0052) em relação ao grupo C e reduzindo a expressão do TIMP2 no grupo AD (p=0,0009) em relação aos grupos BD e C. Não houve resultado significativo na expressão da MMP9. / Endometriosis is a multifactorial origin disease, characterized by the presence of endometrial tissue outside the uterine cavity, responsible for painful symptoms with important impact on the life quality of the patient, besides being one of the main factors of infertility. Many studies have already been carried out to explain the etiopathogenesis of endometriosis, and much has been studied to find new treatment strategies. Several lines of drugs have been studied for this purpose, acting at different points in the etiopathogenesis of the disease, one of them in the inhibition of extracellular matrix metalloproteinases, which plays a role in the remodeling of the peritoneum mesothelium and angiogenesis. The purpose of this study was to evaluate the influence of a low-cost drug (doxycycline), with known action on the inhibition of metalloproteinases, in induced peritoneal endometriosis in rats. Thirty adult Wistar rats with endometriosis-induced lesions were divided into three groups: one untreated control group (C, n = 10), one group receiving low dose doxycycline (BD, n = 10) and a group where high dose doxycycline (AD, n = 10) was performed. An evaluation of the lesion area of each rat and immunohistochemical study for primary antibody to matrix metalloproteinase 9 (MMP9) and matrix metalloproteinase inhibitor 2 (TIMP2) was performed. Doxycycline worked by reducing the area of lesions in the BD and AD groups (p = 0.0052) in relation to the C group and reducing the expression of TIMP2 in the AD group (p = 0.0009) in relation to the BD and C groups. There was no significant effect on MMP9 expression in the present study.
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Papel do sistema complemento no processo inflamatório causado por uma metaloproteinase de classe PI, do veneno da serpente Bothrops pirajai: análise em modelo ex vivo de sangue total humano. / Role of the complement system in the inflammatory process caused by a class P1 metalloproteinase from Bothrops pirajai venom: Analysis in the ex vivo model of human whole blood.Luchini, Lygia Samartin Gonçalves 12 May 2016 (has links)
O veneno de serpentes do gênero Bothrops (responsáveis por 80% dos envenenamentos no Brasil) é composto por metalo e serinoproteases, disintegrinas, fosfolipases, entre outros, e pode causar edema, hemorragia, necrose, e manifestações sistêmicas, como coagulação intravascular, choque, falência renal e hemorragia. O veneno da B. pirajai ativa o sistema complemento (C), sugerindo uma contribuição para o agravamento dos sintomas. Considerando a importância do C no processo inflamatório e o papel das metaloproteinases nos envenenamentos, verificou-se que o tratamento do sangue total humano (onde células e mediadores plasmáticos interagem entre si) com ou sem a compstatina (inibidor de C3 do C), e com a metaloproteinase de classe PI do veneno de B. pirajai, levou a diferenças bastante significativas na expressão dos marcadores analisados nos leucócitos, na geração de anafilatoxinas e TCC, e na quantificação de citocinas e quimiocinas no plasma, sugerindo que a inibição do C reduz o processo inflamatório, podendo ser uma terapia efetiva para envenenamentos botrópicos. / The snake venom of Bothrops genus (responsible for 80% of envenomation in Brazil) is composed by metallo and serine proteases, disintegrins, phospholipase, among others, and can cause edema, hemorrhage, necrosis, and systemic manifestations, such as intravascular coagulation, shock, renal failure and systemic hemorrhage. The venom of B. pirajai is able to activate the complement system (C), suggesting a contribution to the worsening of symptoms. Considering the importance of C in the inflammatory process and the role of metalloproteinases in envenomation, it was found that treatment of human whole blood (where cells and plasma mediators interact) with or without compstatin (C3 inhibitor), and with a class PI metalloproteinase from B. pirajai\'s venom led to highly significant differences in the expression of the markers analyzed in leukocytes, in generation of anaphylatoxins and TCC, and quantification of cytokines and chemokines in plasma, suggesting that inhibition of C reduces the inflammatory process and may be an effective therapy for bothropic envenomations.
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Ação de prostaglandinas tópicas na conjuntiva de coelhos.Aguiar, Evian Valli January 2019 (has links)
Orientador: Eliane Chaves Jorge / Resumo: A utilização prolongada de colírios análogos de prostaglandinas (AP) no tratamento do glaucoma tem sido associada a alterações tóxicas e inflamatórias dos tecidos oculares. As causas destes efeitos adversos locais ainda não são bem conhecidas. Uma das hipóteses aventadas seria o efeito citotóxico dos conservantes dos colírios e outra o envolvimento das metaloproteinases, cuja expressão estaria relacionada às alterações estruturais induzidas pelo uso crônico dos AP. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a conjuntiva de coelhos submetidos à tratamento ocular tópico com AP e solução conservante por meio de estudo histológico, morfométrico e imuno-histoquímico. Material e Métodos: Quarenta coelhos adultos sadios da raça Norfolk, de ambos os sexos, com peso entre 1500 e 2500g, foram divididos por sorteio em quatro grupos experimentais. Os olhos direitos dos animais foram tratados com uma gota diária de bimatoprosta 0,03%, travoprosta 0,004%, latanoprosta 0,005%, e solução conservante por 30 dias (20 animais) e 60 dias (20 animais). Todos os coelhos foram submetidos à avaliação clínica oftalmológica com documentação fotográfica. Após a eutanásia, os olhos foram enucleados e preparados para análise histológica, morfométrica e imuno-histoquímica com pesquisa de expressão de metaloproteinase 2 (MMP2). Resultados: Houve aumento de espessura epitelial e estromal em todos os grupos tratados, principalmente no grupo latanoprosta com 30 dias e bimatoprosta com 60 dias (p<0,001). A ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Prolonged use of prostaglandin (PA) analog drops in the treatment of glaucoma has been associated with toxic and inflammatory changes in ocular tissues. The causes of these local adverse effects are not yet well known. One of the hypotheses proposed would be the cytotoxic effect of the preservatives of the eye drops and another the involvement of the metalloproteinases, whose expression would be related to the structural alterations induced by the chronic use of PA. Objective: The objective of this study was to evaluate the conjunctiva of rabbits submitted to topical ocular treatment with PA and preservative solution by histological, morphometric and immunohistochemical study. Material and Methods: Forty healthy adult Norfolk rabbits, weighing between 1500 and 2500g, were divided by lot into four experimental groups. The right eyes of animals were treated with a daily drop of 0.03% bimatoprost, 0.04% travoprost, 0.005% latanoprost, and placebo preservative solution for 30 days (20 animals) and 60 days (20 animals). All rabbits were submitted to clinical ophthalmological evaluation with photographic documentation. After euthanasia, the eyes were enucleated and prepared for histological, morphometric and immunohistochemical analysis with metalloproteinase 2 (MMP2) expression research. Results: There was an increase in epithelial and stromal thickness in all treated groups, mainly in the 30 day latanoprost group and 60 day bimatoprost group (p <0.001). Histological analysis with... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Estudos de efeitos de uma metaloproteinase de veneno ofídico em células de músculo liso vascular: produção de fatores que modulam a migração e proliferação destas células e mecanismos e / Studies on the effects of an ophidian venom metalloproteinase in vascular smooth muscle cells: production of factors that modulate cell migration and proliferation and mechanisms involvedViana, Mariana do Nascimento 04 December 2018 (has links)
As metaloproteinases, abundantes em venenos de serpentes da família Viperidae, apresentam homologia estrutural e funcional com as metaloproteinases de mamíferos (MMPs), cujos níveis estão elevados em doenças de natureza inflamatória, como a aterosclerose. A metaloproteinase BaP1, do veneno da serpente Bothrops asper, apresenta potente atividade inflamatória e constitui ferramenta científica importante para o estudo das ações das MMPs. Durante a aterosclerose, as células de músculo liso vascular (CMLVs) mudam do fenótipo contrátil para sintético, migram para a camada subendotelial do vaso, liberam mediadores inflamatórios e expressam MMPs. No entanto, o papel destas enzimas na resposta inflamatória das CMLVs e a potencial relação deste efeito com a migração das mesmas, não foi esclarecida. Neste estudo, investigou-se os efeitos da BaP1 em CMLVs, quanto à 1) indução da migração; 2) liberação de diferentes classes de mediadores inflamatórios e expressão de moléculas de adesão; 3) indução da mudança fenotípica das CMLVs; 4) expressão e participação de enzimas de síntese de prostaglandinas e de receptores de PGE2 na liberação deste eicosanoide; 5) participação de eicosanoides e da IL-1β na migração e mudança de fenótipo das CMLVs. Os resultados obtidos, a partir dos ensaios de transwell e wound healing, mostraram que a BaP1(50nM) induziu a migração das CMLVs, após 48 h, mas não a proliferação celular, observada pelo ensaio de ciclo celular. Além disso, a metaloproteinase induziu aumento da liberação de PGE2 (1-48h), LTB4 (1-3h), IL-1β (12-24h), MCP-1 (24-48h) e fractalcina (24-48h), mas não de PGI2 e nem TXA2, analisados por ensaios de EIA e multiplex. Ainda, a BaP1 aumentou a expressão proteica de COX-2 (1° h) e de PGESm-1 (4° h), analisada por Western blotting, e expressão gênica das sFLA2-IIA (30 min) e cFLA2-IVA (30 min), verificada por PCR em tempo real, sem alterar os níveis de COX-1, dos receptores EP1, EP2, EP3 e EP4, de ICAM-1 e VCAM-1 e da iFLA2. A intervenção farmacológica com os inibidores de COX-2 ou de FLA2 intracelulares reduziu a liberação de PGE2 induzida pela BaP1. Além disso, o pré-tratamento das células com o inibidor da FLAP e com os antagonistas do receptor de IL-1β ou do receptor EP3 reduziu a migração celular induzida pela BaP1. Esta metaloproteinase também induziu a mudança de fenótipo contrátil para o sintético, das CMLVs, verificada pela diminuição da expressão de α-actina pelo ensaio de citometria de fluxo. A inibição da COX-2 e da FLAP não alterou este efeito. Este conjunto de dados demonstra a capacidade da BaP1 estimular diretamente as CMLVs para migração, liberação de mediadores inflamatórios e a expressão de COX-2, PGESm-1, sFLA2-IIA e cFLA2-IVA. A produção de PGE2 induzida pela BaP1 depende das FLA2s intracelulares, com ativação das vias da COX-1 e -2. A migração das CMLVs, induzida pela BaP1, depende da PGE2 via ativação do receptor EP3, do LTB4 e da IL-1β. Ainda, esta metaloproteinase estimula a mudança fenotípica das CMLVs para o estágio sintético, em que as CMLVs migram e proliferam. Os dados deste estudo, ao demonstrarem que as metaloproteinases contribuem para o desenvolvimento de eventos inflamatórios, em CMLVs, apontam um papel adicional desta classe de enzimas em doenças de natureza inflamatória, como a aterosclerose. / Metalloproteinases are abundant enzymes in Viperidae family snake venoms and exhibit structural and functional homology with mammalian matrix metalloproteinases (MMPs). The levels of these enzymes are incresead in inflammatory diseases, such as atherosclerosis. The BaP1 metalloproteinase from Bothrops asper snake venom presents potent inflammatory activity and constitutes important scientific tool for the study of the actions of MMPs. During atherosclerosis, vascular smooth muscle cells (VSMCs) switch their phenotype from a contractile to a synthetic state, migrate into the subendothelial vessel layer, release inflammatory mediators and express high levels of MMPs. However, the role of these enzymes in the inflammatory response of VSMCs and the potential relationship of this effect with cell migration have not been clarified. In this study, we investigated the effects of BaP1 on CMLVs with focus on: 1) induction of cell migration; 2) release of different classes of inflammatory mediators and protein expression of adhesion molecules; 3) induction of VSMCs phenotype switching; 4) expression and participation of prostaglandin synthesis enzymes and PGE2 receptors in the release of this eicosanoid; 5) participation of eicosanoids and IL-1β in migration and phenotype switching of VSMCs. Results obtained from the transwell and wound healing assays showed that BaP1 (50nM) induced VSMCs migration after 48 h, but not cell proliferation, observed by the cell cycle assay. In addition, this metalloproteinase caused release of PGE2 (1-48h), LTB4 (1-3h), IL-1 (12-24h), MCP-1 (24-48h) and fractalkine (24-48h), but not PGI2 and TXA2, analyzed by EIA and multiplex assays. Furthermore, BaP1 increased protein expression of COX-2 (1 h) and PGESm-1 (4 h), analyzed by western blotting and gene expression of sFLA2-IIA (30 min) and cFLA2-IVA (30 min), evaluated by real-time PCR, without altering COX-1, EP1, EP2, EP3 and EP4, ICAM-1 and VCAM-1 and iFLA2 levels. Pharmacological intervention with COX-2 or intracellular FLA2 inhibitors reduced PGE2 release induced by BaP1. In addition, pretreatment of cells with either a FLAP inhibitor, or IL-1β receptor, or EP3 receptor antagonist reduced cell migration induced by BaP1. This metalloproteinase also induced conversion of contractile VSMCs to an synthetic phenotype, as evidenced by decrease of -actin expression, analyzed by flow cytometry assay. Inhibition of COX-2 and FLAP did not alter this effect. Altogether, these data demonstrate the ability of BaP1 to directly stimulate VSMCs for migration, release of inflammatory mediators and expression of COX-2, PGESm-1, sFLA2-IIA and cFLA2-IVA. PGE2 production induced by BaP1 depends on the intracellular FLA2s, with activation of COX-1 and -2 pathways. VSMCs migration induced by BaP1 depends on PGE2 via EP3 receptor engagement, LTB4 and IL-1β. Furthermore, this metalloproteinase stimulates VSMCs phenotypic switching to a synthetic phenotype, in which these cells migrate and proliferate. These data demonstrate that metalloproteinases can contribute to the development of inflammatory events in VSMCs, evidencing an additional role of this class of enzymes in inflammatory diseases, such as atherosclerosis.
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Laser de baixa intensidade (830nm) na regeneração do músculo tibial anterior em ratosAssis, Lívia Ribeiro de 27 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / As lesões musculares são bastante comuns na prática esportiva e na reabilitação
ortopédica. A terapia laser de baixa intensidade (TBLI) apresenta bons resultados no
tratamento de diferentes afecções que acometem o tecido muscular esquelético,
entretanto a fluência utilizada neste tratamento ainda é controversa. Este estudo tem
como objetivo verificar os efeitos de diferentes fluências do laser de λ= 830nm no
processo de regeneração muscular. Foram utilizados ratos machos Wistar, distribuídos
em 8 grupos de 7 animais cada: grupo controle (C); grupos em que os músculos tibial
anterior direito (TAD) foram apenas irradiados com laser diodo (λ= 830nm) com
fluência de 4J/cm 2 (4J), 8J/cm 2 (8J) e 16J/cm2 (16J); grupo lesão (CL), no qual o
músculo foi submetidos à criolesão; grupos em que os músculos TAD foram submetidos
à criolesão e tratados com laser diodo (λ= 830nm) com fluência de 4J/cm 2 (L6J), 8J/cm 2
(L8J), 16J/cm2 (L16J). A irradiação teve início 24horas após a lesão por 5 dias
consecutivos de forma pontual, sobre a área de lesão. No sexto dia após a lesão, os
animais foram eutanaziados. O sangue foi coletado para avaliação dos níveis plasmáticos
de NOx-, através da técnica de Griess. A avaliação muscular contou com análises
histológicas da área de lesão (Hematolina e Eosina e Fosfatase Ácida). Além disso, a
atividadade da COX-2 foi analisada pelas técnicas de Biotin Switch e a atividade e
expressão protéica de MMP-2 por técnica de Zimografia e Western Blotting,
respectivamente. Os resultados mostraram que houve uma diminuição da área de lesão
conforme aumento da fluência do laser (8J/cm2 e 16J/cm2); um aumento nos níveis
plasmáticos de NOx- em todos grupos lesados e uma diminuição apenas no grupo L16J
em relação aos grupos lesados; a COX-2 foi ativada apenas nos grupos CL e L4J; a
atividade da MMP-2 aumentou em todos grupos lesados e a expressão protéica aumentou
nos grupos L8J e L16J. Conjuntamente os resultados permitem concluir que as fluências
de 8J/cm2 e 16J/cm2 foram as que apresentaram um melhor desempenho na TLBI nos
processos que envolvem regeneração do músculo esquelético de ratos. Este estudo trouxe
dados importantes para o uso clínico, pois confrontou variáveis importantes como o
comportamento de diferentes fluências no processo de regeneração muscular,
proporcionando verificar um protocolo de aplicação mais seguro e eficaz.
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Papel do sistema complemento no processo inflamatório causado por uma metaloproteinase de classe PI, do veneno da serpente Bothrops pirajai: análise em modelo ex vivo de sangue total humano. / Role of the complement system in the inflammatory process caused by a class P1 metalloproteinase from Bothrops pirajai venom: Analysis in the ex vivo model of human whole blood.Lygia Samartin Gonçalves Luchini 12 May 2016 (has links)
O veneno de serpentes do gênero Bothrops (responsáveis por 80% dos envenenamentos no Brasil) é composto por metalo e serinoproteases, disintegrinas, fosfolipases, entre outros, e pode causar edema, hemorragia, necrose, e manifestações sistêmicas, como coagulação intravascular, choque, falência renal e hemorragia. O veneno da B. pirajai ativa o sistema complemento (C), sugerindo uma contribuição para o agravamento dos sintomas. Considerando a importância do C no processo inflamatório e o papel das metaloproteinases nos envenenamentos, verificou-se que o tratamento do sangue total humano (onde células e mediadores plasmáticos interagem entre si) com ou sem a compstatina (inibidor de C3 do C), e com a metaloproteinase de classe PI do veneno de B. pirajai, levou a diferenças bastante significativas na expressão dos marcadores analisados nos leucócitos, na geração de anafilatoxinas e TCC, e na quantificação de citocinas e quimiocinas no plasma, sugerindo que a inibição do C reduz o processo inflamatório, podendo ser uma terapia efetiva para envenenamentos botrópicos. / The snake venom of Bothrops genus (responsible for 80% of envenomation in Brazil) is composed by metallo and serine proteases, disintegrins, phospholipase, among others, and can cause edema, hemorrhage, necrosis, and systemic manifestations, such as intravascular coagulation, shock, renal failure and systemic hemorrhage. The venom of B. pirajai is able to activate the complement system (C), suggesting a contribution to the worsening of symptoms. Considering the importance of C in the inflammatory process and the role of metalloproteinases in envenomation, it was found that treatment of human whole blood (where cells and plasma mediators interact) with or without compstatin (C3 inhibitor), and with a class PI metalloproteinase from B. pirajai\'s venom led to highly significant differences in the expression of the markers analyzed in leukocytes, in generation of anaphylatoxins and TCC, and quantification of cytokines and chemokines in plasma, suggesting that inhibition of C reduces the inflammatory process and may be an effective therapy for bothropic envenomations.
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Efeito do diabete e da reposição com insulina sobre o processo de maturação da próstata ventral do rato Wistar = alterações morfológicas e na atividade de metaloproteinases de matriz MMP-2 e-9 / Effect of diabetes and insulin replacement on the ventral prostate of Wistar rat : morphological changes and activity on matrix metalloproteinases MMP-2 and -9Amorim, Elaine Manoela Porto 17 August 2018 (has links)
Orientador: Sergio Luis Felisbino / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:08:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Diabetes mellitus é uma síndrome clínica heterogênea, causada pela falta de produção de insulina pelas células beta (?) pancreáticas ou pelo defeito nos receptores para insulina nas células-alvo, resultando em uma doença metabólica hiperglicêmica. Estudos têm demonstrado que as disfunções sexuais e reprodutivas incluindo impotência, redução da libido, prejuízo da espermatogênese, infertilidade e diminuição da qualidade espermática são frequentemente associadas com o diabete no homem e em animais de experimentação. Apesar dos efeitos do diabete sobre as funções testiculares e fertilidade de machos estarem bem esclarecidos, o impacto da doença sobre morfogênese e crescimento da próstata ainda não foi completamente descrito. Assim, o presente estudo teve por objetivo analisar os possíveis efeitos do diabete e da reposição com insulina durante o crescimento prostático na puberdade, com especial atenção para a atividade das metaloproteinases de matriz 2 e 9 (MMP-2 e MMP-9), enzimas envolvidas na remodelação dos componentes da matriz extracelular. Para tanto, foram realizadas análises morfológicas, morfométricas, imunoistoquímicas e bioquímicas de zimografia, nos lobos ventral, dorsolateral e anterior da próstata de ratos Wistar, nos quais o diabete foi induzido quimicamente aos 40 dias de idade por estreptozotocina. Nossos resultados mostraram que o diabete experimental prejudicou o crescimento glandular, caracterizado por um menor ganho de peso absoluto dos diferentes lobos da próstata e diminuição da relação parênquima/estroma, principalmente do lobo dorsolateral. O diabete causou diminuição nas concentrações plasmáticas de testosterona, mas não alterou a concentração de diidrotestosterona. As atividades das MMP-2 e MMP-9 foram menores no grupo diabético. O tratamento simultâneo e/ou tardio com insulina exógena além de reverter os parâmetros alterados nos animais diabéticos também foi efetivo em restaurar características histológicas e morfométricas dos lobos prostáticos em padrões semelhantes aos observados nos animais controles. Estes resultados permitem concluir que o diabete prejudica, mas não impede, o crescimento da próstata e causa importantes alterações estromais, evidenciadas pela diminuição da atividade das MMPs -2 e -9, reforçando o papel destas enzimas na próstata. Por outro lado, o tratamento com insulina reverteu os parâmetros alterados sugerindo que as alterações prostáticas causadas pelo diabete na próstata, nesta fase do desenvolvimento pós-natal, são aparentemente reversíveis. / Abstract: The Diabetes mellitus is a heterogeneous clinical syndrome caused by lack of insulin production by beta cells (?) or the pancreatic defect in insulin receptors on target cells, resulting in hyperglycemic metabolic disease. Studies have shown that the reproductive and sexual dysfunctions including impotence, decreased libido, impaired spermatogenesis and infertility, decreased sperm quality, are often associated with diabetes in humans and experimental animals. Although vast publications have checked the effects of diabetes on testicular function and fertility in males, the impact of disease on growth and morphogenesis of the prostate is still poor understood. Thus, this study aimed to examine the possible effects of diabetes and insulin replacement, during the maturation process prostate, with special attention to the matrix metalloproteinases 2 and 9 (MMP2 and MMP9), enzymes involved in the extracellular matrix components remodeling during development and growth of prostate. For both, analyze morphological, morphometric, immunocytochemical and biochemical zymography were done in the ventral, dorsolateral and anterior prostatic lobes of Wistar rats, which diabetes was chemically induced at 40 days old by streptozotocin. Our results showed that diabetes impaired th prostatic lobe growth, characterized by a low absolute weight gain and reduction in parenchyma/stroma ratio, mainly in the dorsolateral lobe. Diabetes caused a reduction in the testosterone plasma levels, but not in the dihydrotestosterone. The activities of MMP2 and MMP9 were reduced in the prostatic lobes from diabetic animals. Both simultaneous and late insulin treatment maintain and restored, respectively, the age-matched control morphological and morphometrical parameters. These results allow to conclude that diabetes interfere negatively in the prostate growth during puberty with important stromal changes, including reduction in MMP2 and MMP9 activities, reinforcing the role of these enzymes in the normal prostate morphogenesis. On the other hand, even a late insulin replacement can restore the deleterious effects of diabetes in the prostate during puberty. / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Efeitos de alterações geneticas e ambientais sobre a birrefringencia da matriz organica do esmalte dentario / Effects of genetic and environmental alterations on the birefringence of dental enamel organic matrixEspirito Santo, Alexandre Ribeiro do 19 February 2008 (has links)
Orientador: Sergio Roberto Peres Line / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-10T16:39:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O esmalte envolve a porção coronária dos dentes e constitui a estrutura mais mineralizada do corpo vertebrado. Seu desenvolvimento tem início com secreção, processamento proteolítico e auto-agregação de uma complexa mistura de proteínas. O estabelecimento de uma matriz orgânica ordenada parece ser fundamental para a formação adequada da fase mineral do esmalte. Microscopia de luz polarizada mostra que a matriz orgânica do esmalte secretório (MOES) apresenta-se fortemente birrefringente em cortes não corados de 5 µm de espessura. Esta propriedade reflete alto grau de organização em nível molecular com possível relevância funcional. Alterações no brilho de birrefringência da MOES podem indicar desordens moleculares e estar associadas a alterações na formação da fase mineral. Atraso no processo de fixação da MOES pode levar a uma rápida perda de sua birrefringência, comprometendo o seu estudo por meio de microscopia de luz polarizada. No presente trabalho, analisaram-se os efeitos do nocauteamento dos genes Amelx e Mmp20 (experimento 1), dos bisfosfonatos (experimento 2) e de inibidores de serina proteinases e metaloproteinases (experimento 3) sobre a birrefringência da MOES. O experimento 1 mostrou quecamundongos fêmeas Amelx+/- apresentam redução significativa no brilho debirrefringência quando comparados aos animais Amelx+/+ do mesmo gênero (p=0,0029). A MOES dos camundongos fêmeas Amelx-/- não exibiu birrefringência. Os camundongos Mmp20-/- mostraram uma expressiva diminuição nos valores de retardo ótico em comparação aos camundongos Mmp20+/+ e Mmp20+/- (p=0,0000). Os animais Mmp20+/+ e Mmp20+/- apresentaram birrefringência semelhante (p=1,0000). O experimento 2 mostrou que ratos tratados com alendronato de sódio não apresentam alterações morfológicas na MOES, mas exibem diminuiçãoexpressiva no brilho de birrefringência quando comparados a ratos controles (p<0,01). Interessantemente, os ratos tratados com etidronato dissódico apresentaram alterações morfológicas severas na MOES, mas mostraram brilho de birrefringência na matriz secretada semelhante ao dos ratos controles (p>0,05). O experimento 3 mostrou que a fenantrolina (inibidora de metaloproteinases, como a Mmp20) e o fenilmetilsulfonil fluoreto (inibidor de serina proteinases, como a Klk- 4) preservam a birrefringência da MOES ex vivo. Os resultados aqui apresentados sugerem que: 1) a birrefringência da MOES depende da organização supramolecular das amelogeninas e é influenciada pela atividade proteolítica da Mmp20; 2) o alendronato de sódio pode induzir alterações quantitativas na organização supramolecular da MOES; 3) o etidronato dissódico não altera a ordem molecular da matriz orgânica do esmalte secretada e pode induzir defeitos no esmalte maduro através de interferência direta sobre a atividade secretora dos ameloblastos; 4) a rápida perda de birrefringência da MOES em amostras não imediatamente fixadas é resultante da atividade de proteinases do esmalte. Palavras-chave: Esmalte dentário, Birrefringência, Bisfosfonatos, Fenantrolina, Fenilmetilsulfonil fluoreto / Abstract: Enamel covers dental crown and is the most mineralized structure in the vertebrate body. Its development begins with the secretion, processing and selfassembly of a complex mixture of proteins. The establishment of an ordered organic matrix seems to be a crucial step for the proper formation of enamel mineral phase. Polarizing microscopy shows that the secretory-stage enamel organic matrix (SEOM) is strongly birefringent in non-stained 5 µm-thick sections. This property indicates high level of molecular organization, which may be physiologically important. Changes in SEOM birefringence brightness may reflect molecular disorders and may be associated with alterations in the forming enamel mineral phase. Delay in fixation of SEOM may lead to rapid loss of birefringence, impairing analysis of that tissue with polarized light microscopy. In the present work, we analyzed the effects of Amelx and Mmp20 knocking out (experiment 1), bisphosphonates (experiment 2) and metallo and serine proteinases¿ inhibitors (experiment 3) on SEOM birefringence. Experiment 1 showed that Amelx+/- female mice exhibit a significant reduction in the birefringence brightness when compared to Amelx+/+ female animals. (p=0.0029). The SEOM from Amelx-/- female mice did not show birefringence. Mmp20-/- mice presented an expressive reduction in the optical retardation values in comparison to Mmp20+/+ and Mmp20+/- animals (p=0.0000). Mmp20+/+ and Mmp20+/- mice presented similar birefringence (p=1.0000). Experiment 2 showed that rats treated with sodium alendronate do not present morphological alterations in the SEOM, but exhibit significant decrease in the birefringence brightness when compared to control rats (p<0.01). Interestingly, bisodic etidronate rats showed severe morphological alterations in the SEOM, but exhibited SEOM birefringence brightness similar to that observed in control rats (p>0.05). Experiment 3 evidenced that 1,10-phenanthroline (metalloproteinase inhibitor) and phenylmethylsulphonyl fluoride (serine proteinase inhibitor) preserve SEOM birefringence brightness ex vivo. The results presented here support the following conclusions: 1) SEOM birefringence results from amelogenin supramolecular organization and is influenced by proteolytic activity of Mmp20; 2) sodium alendronate can induce quantitative changes in the supramolecular organization of the SEOM; 3) bisodic etidronate does not disturb molecular order of the secreted enamel organic matrix and may induce changes in mature enamel by affecting directly secretory activity of ameloblasts; 4) rapid loss of birefringence in no immediately fixed SEOM is caused by the activity of enamel proteinases. Key Words: Dental enamel, Birefringence, Bisphosphonates, Phenanthroline, Phenylmethylsulphonyl Fluoride / Doutorado / Histologia e Embriologia / Doutor em Biologia Buco-Dental
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Susceptibilidade genética a periodontite apical crônica em indivíduos com fissura labiopalatina: estudo caso-controle / Genetic susceptibility to chronic apical periodontitis in individuals with cleft lip and/or palateTulio Lorenzo Olano Dextre 03 August 2016 (has links)
A periodontite apical é um processo inflamatório que ocorre na região do periápice, em decorrência de contaminação microbiana do sistema de canais que se origina a partir da necrose pulpar ou canais radiculares tratados inadequadamente. Estudos recentes avaliando os fatores genéticos envolvidos no desenvolvimento da periodontite apical crônica (PAC) relatam forte relação com uma predisposição genética do indivíduo e determinam que variantes polimórficas em certos genes envolvidos na remodelação da matriz óssea poderiam contribuir na persistência desta. As metaloproteinases da matriz (MMPs) são enzimas que estão fortemente associadas com os níveis de inflamação e desempenham um papel importante na remodelação e reabsorção óssea, e níveis elevados de MMPs têm relação com a deficiência de reparo da lesão induzindo a PAC. Além disso, as MMPs também participam do complexo desenvolvimento raniofacial o que faz com que também sejam consideradas para a ocorrência de malformações faciais. O objetivo deste trabalho foi determinar se variantes polimórficas nos genes MMP-2 e MMP-3, envolvidos na resposta inflamatória estão associados a permanência de periodontite apical persistente após o tratamento endodôntico em indivíduos com fissura labiopalatina. Foram selecionados para este estudo 180 indivíduos divididos em 3 grupos: GI: 34 indivíduos com fissura labiopalatina, não sindrômicos, com história de PAC relacionada ao tratamento endodôntico; GII: 45 indivíduos sem fissura labiopalatina, não sindrômicos com história de PAC e GIII: grupo controle composto por 101 indivíduos sem fissura e sem relato de PAC. Como critério de inclusão para o diagnóstico de PAC foram considerados os escores 4 e 5 do índice PAI (PeriApical Index) analisado em radiografias periapicais de controle de um ano ou mais após o tratamento dos dentes envolvidos. Foram selecionadas para a genotipagem 3 variantes polimórficas no gene MMP-2 (rs243865, rs2285053 e rs2287074) e 2 no gene MMP-3 (rs679620 e rs522616). Os resultados foram analisados usando o software SDS 1.7 (Applied Biosystems) e os dados foram tabulados no programa Excel 8.0. As comparações entre as frequências dos genótipos e alelos foram realizadas através do teste do qui-quadrado (2) e Odds Ratio com intervalo de confiança de 95% (IC). Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Das variantes polimórficas pesquisadas neste grupo populacional brasileiro, foi encontrada associação positiva do rs679620 no gene MMP-3 com a fissura labiopalatina e PAC somente quando comparado com o grupo com PAC e sem fissura. Sendo encontrada associação positiva também do rs522616 no gene MMP-3 com PAC e sem fissura, somente no comparativo com o grupo controle. Não foi encontrada nenhuma associação positiva das variantes no gene MMP-2 (rs243865, rs2285053 e rs2287074) nem com PAC nem com fissura labiopalatina. Dessa forma, são necessários estudos semelhantes analisando outras variantes polimórficas em outros genes envolvidos na cascata de sinalização da inflamação e na embriologia craniofacial, com amostras maiores, para esclarecer o papel do fator genético tanto para a periodontite apical crônica quanto para a fissura / Apical Periodontitis is an inflammatory process on periapical tissues, due to a microbial contamination of the canals system, arising from pulp necrosis or failed root canal treatment. Recent studies evaluating genetic factors involved on chronic apical periodontitis (CAP) show real relation with a genetic predisposition in individuals and determine whether polymorphic variability in some genes involved on bone matrix remodeling could contribute on the disease persistence. Matrix metalloproteinases (MMPs) are enzymes really associated with inflammation levels and take an important part of bone remodeling and resorption and high levels of MMPs have a relation with the lesion repair deficiency inducing CAP. Besides that, MMPs also participate on craniofacial development; being considered to the occurrence of some facial anomalies. The aim of this study was to determine whether polymorphic variability on genes MMP-2 e MMP-3 involved on inflammatory response is associated with the permanency of persistant apical periodontitis after endodontic therapy on individuals with cleft lip and/or palate. One hundred and eighty individuals were selected to this study, which was divided in 3 groups: GI: 34 individuals with cleft lip and/or palate, nonsyndromic, with CAP related to endodontic treatment; GII: 45 individuals without cleft lip and/or palate, nonsyndromic, with CAP, GIII: control group composed by 101 individuals without cleft and without report of chronic apical periodontitis. As inclusion criteria to CAP diagnosis were considered 4 and 5 of PAI score (PeriApical Index) analyzed on control periapical radiographies after one year or more after treatment of the teeth involved. Were selected for genotyping 3 polymorphic variabilities on gene MMP-2 (rs243865, rs2285053 e rs2287074) and 2 on gene MMP-3 (rs679620 e rs522616) were selected to genotyping. Results were analyzed by software SDS 1.7 (Applied Biosystems) and data were tabulated on 8.0 Excel program. Comparison among genotype frequencies and alleles were performed through qui square test (2) and Odds Ratio with 95% confidence. Values of p<0,05 were considered statistically significant. From polymorphic variability evaluated on this Brazilian group, it was only observed a positive association between rs679620 on MMP-3 gene with cleft lip and palate and chronic apical periodontitis only when compared with chronic apical periodontitis group and without cleft lip and palate. A positive association was also found on rs522616 gene MMP-3 with chronic apical periodontitis and without cleft lip and palate, only when compared to control group. It was not found any positive association of the variability of MMP-2 (rs243865, rs2285053 e rs2287074) gene neither with chronic apical periodontitis nor with cleft lip and palate. Therefore, other studies are required to analyze other polymorphic variability on other genes involved on inflammation cascade of signaling and craniofacial embryology with more samples, to a better understanding of genetic influence not only on chronic apical periodontitis but also on cleft lip and/or palate
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