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Trajetórias metamórficas de ambientes colisionais: domínios frontais das nappes Aiuruoca-Andrelândia e Lima Duarte, borda sul do Cráton do São Francisco, Minas Gerais / Not available.

Santos, Luciana Pascarelli 15 June 2004 (has links)
A Nappe Aiuruoca-Andrelândia, sul do Cráton do São Francisco, é uma pilha predominantemente metassedimentar, neoproterozóica de alta pressão. Seu front cavalga quartzitos tipo Carrancas e encontra-se sobreposto, numa seqüência de duplex pós-metamórfico, pela seqüência metapelito-psamítica da Escama Campolide. O front da Nappe Lima Duarte, composta de quartzitos e gnaisses de alta temperatura, superpõe, em contato rúptil, a Escama Campolide. Dois domínios metamórficos foram definidos para o front da Nappe Aiuruoca-Andrelândia. No domínio basal - Andrelândia, assembléias micáceas com cianita \'+ OU -\' estaurolita definem a foliação \'S IND.2\'. Porfiroblastos zonados de granada exibem trends composicionais de crescimento progressivo com decréscimo de Grs e aumento de Prp (e Alm) em direção às bordas, acompanhados pelo mesmo incremento de Ca no plagioclásio. No domínio superior e alóctone - Serra da Natureza, porfiroblastos centimétricos de rutilo, cianita e granada homogênea (Alm) ocorrem em paragêneses de alta temperatura a feldspato potássico e biotita rica em Ti, muscovita ausente. Rochas metamáficas e clinopiroxênio subordinam-se. Nas unidades orientais - domínios metamórficos Campolide e Lima Duarte-Ibitipoca, a sillimanita é o aluminossilicato presente. No primeiro, fibrolita associa-se a micas e a porfiroblastos de granada com bordas pós-cinemáticas e zoneamento complexo com decréscimo de Grs em direção às bordas. Plagioclásio exibe alto teor de An quando incluso em granada. Sillimanita prismática e granadas não porfiroblásticas, tardi a pós-cinemáticas e com os mais altos teores de Mn são características do Domínio Lima Duarte-Ibitipoca. Para o domínio Andrelândia, a trajetória metamórfica é progressiva até 700°C/12kbar, correspondendo ao soterramento a profundidades rasas de uma zona de subducção. O gradiente metamórfico é normal e perturbado no contato do alóctono de alta temperatura (até 800°C/12kbar) do Domínio Serra da Natureza. O gradiente do campo metamórfico para a trajetória progressiva do front da Nappe Aiuruoca-Andrelândia encontra-se acima da série barroviana. O equilíbrio retrogressivo a 590°C/6.5kbar representa a migração da nappe com cerca de 20km de perda de carga litostática. Os resultados máximos obtidos para os gnaisses migmátíticos do Domínio Lima Duarte-Ibitipoca-700°C/7.5kbar, representam segmentos finais de uma trajetória retrogressiva. Estruturalmente abaixo, as rochas do Domínio Campolide definem uma trajetória essencialmente retrogressiva e descompressiva até a entrada no campo da sillimanita a 630°C/6.5kbar. O metamorfismo retrogressivo até c. 600°C/6kbar, comum aos domínios Andrelândia, Campolide e Lima Duarte-Ibitipoca, representa o estágio final de colocação dessas unidades. O contato do Domínio Campolide sobre a Nappe Aiuruoca-Andrelândia, coincidente com a isógrada Ky-Sil, evidencia o transporte pós-metamórfico dessa escama. / The Aiuruoca-Andrelândia nappe, in the Southern parto f the São Francisco Craton, represents a Neoproterozoic high-pressure metamorphic pile. It overthrusts the Carrancas type quartzites and occurs in a post-metamorphic duplex sequence overlapped by the metapelitic-metapsamitic sequence of the Campolide sliver. Two metamorphic domains were defined for the Aiuruoca-Andrelândia nappe. In the basal domain - Andrelândia, assemblages with mica, kyanite and staurolite define de \'S IND. 2\' schistosity. Zoned garnet porphyroblasts exhibit compositional trends of progressive growth, with Grs decreasing and Prp (and Alm) increasing toward the rims, followed by An content increase in plagioclase. In the upper, allochtonous domain - Serra da Natureza - parageses with rutile, kyanite, homogeneous garnet porphyroblasts, potassic feldspar and Ti-rich biodite, as well as metamafic rocks with clinopyroxene, suggest high temperatures. Sillimatite is the alluminossilicate present in the Campolide and Lima Duarte-Ibitipoca metamorphic domains. In the first, fibrolite occurs associated with mica and garnet showing post-kinematic rims and a complex zoning with Grs decreasing toward the rims. Plagioclase inclusions exhibit high An contents. Prismatic sillimanite and to post-kinematic small, non-porphyroblastie garnet grains with the highest Mn content characteriza the Lima Duarte-Ibitipoca domain. The progressive metamorphic path up to 700°C/12kbar for the Andrelândia domain corresponds to the shallow burial of a subduction zone. The metamorphic gradient is normal and disturbet at the high-temperature (\'T IND. Máx.\'=800°C/12kbar) allochtonous thrust contact with the Serra da Natureza domain. The metamorphic field gradient for the progressive path of the Aiuruoca-Andrelândia nappe indicates higher P-T conditions than the Barrowian series. The retrogressive metamorphism at 590°C/6.5kbar corresponds to the migration stage of the nappe, with loss of c. 20km lithostatic load. The maximal P-T conditions for the magmatitic gneisses of the Lima Duarte- Ibitipoca domain (700°C/7.5kbar), represent the final retrogressive path. The Campolide domain tocks define an essentially retrogressive and decompressive path all the way to the sillimanite field at 630°C/6.5kbar. The final retrogressive metamorphism is similar for the Andrelândia, Campolide and Lima Duarte-Ibitipoca domains and represents the latest stage of the emplacement of these units. The contact of the Campolide domain over the Aiuruoca-Andrelândia nappe coincides with the Ky-Sil isograde and attests the post-metamorphic sliver transport.
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Caracterização metamórfica e geocronológica das rochas proterozóicas do Maciço de Garzón - Sudeste dos Andes da Colômbia / Not available.

Diana Maria Jimenez Mejia 26 June 2003 (has links)
O Maciço de Garzón, ao sudeste dos Andes da Colômbia, contém uma zona bem exposta de rochas metamórficas de alto grau na transição anfibolito-granulito, constituída pelas seguintes unidades, de oeste para leste: Gnaisse de Guapotón-Mancagua, Granulitos do Vergel e o Gnaisse das Margaritas. Trajetórias geotermobarométricas P-T das rochas metamórficas de alto grau integradas com dados geocronológicos U-Pb SHRIMP em zircão, Sm-Nd em rocha total e mineral, Rb-Sr em rocha total e mineral e Ar-Ar em biotita e hornblenda, permitiram caracterizar dois eventos tectonotermais relacionados com magmatismo de arco e orogênese colisional posterior. O Gnaisse de Guapotón-Mancagua, registra idades de 1148 \'+OU-\' 69 Ma e 1005 \'+OU-\' 26 Ma através de resultados U-Pb SHRIMP em zircão, relacionadas com a sua evolução em arco magmático e deformação tectônica posterior em condições de fácies anfibolito. As rochas do Gnaisse das Margaritas apresentam condições máximas de metamorfismo de aproximadamente 8 kbar e 780°C e trajetória retrógrada ITD, em sentido horário. O retrometamorfismo foi acompanhado por extensa migmatização relacionada com fusão parcial insaturada em água, e geração local de leucossomas de injeção. Deformação posterior em condições de alto grau deu lugar a uma foliação milonítica. Os resultados geocronológicos indicam idade mínima do metamorfismo de 1034 \'+OU-\'6 Ma (Sm-Nd em RT-granada), enquanto que o leucossoma de injeção fornece idade de 1006 \'+OU-\'6.4 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão). As idades de resfriamento Ar-Ar em hornblenda e biotita, próximas a 1000 Ma, sugerem taxas moderadas de resfriamento em torno de 3.5°C/Ma. A evolução tectônica desta unidade estaria relacionada a espessamento crustal inerente a um processo de subducção tipo B, o qual também teria formado os protolitos do Gnaisse de Guapotón-Mancagua. Posteriormente um evento colisional acarretou a trajetória retrógrada observada. Em contraste, os Granulitos do Vergel apresentam metamorfismo de aproximadamente 6 kbar e 700°C e trajetória anti-horária relacionada ao re-equilíbrio após metamorfismo prógrado. A época do metamorfismo desta unidade encontra-se próxima a 1000 Ma, obtida da sistemática SHRIMP U-Pb em zircão metamórfico e Sm-Nd em rocha total-granada. A trajetória de resfriamento teria sido caracterizada inicialmente por taxas baixas (2.8°C/Ma) entre 1000 e 930 Ma (Sm-Nd em rocha total-granada), seguido por taxas mais rápidas de 23°C/Ma de acordo com as idades aparentes Ar-Ar em biotita de 917 \'+OU-\' 3 Ma. A trajetória anti-horária pode estar relacionada ao reajuste orogênico associado com fase colisional, o que teria permitido o desencadeamento das falhas de empurrão que justapõem esta unidade contra o Gnaisse das Margaritas e causado o reaquecimento posterior, responsável pela obliteração da história isotópica inicial. As idades modelo Sm-Nd \'T IND.DM\' (1.4 e 2.0 Ga), integradas com indicadores petrogenéticos de Sr e Nd de todas as unidades, sugerem que os protolitos foram formados em domínio crustal altamente evoluído, caracterizado pela mistura de componentes mesoproterozóicos juvenis com componentes crustais mais velhos. O registro litoestratigráfico, metamórfico e isotópico Sm-Nd das rochas do Maciço de Garzón tem semelhança com o de outros domínios proterozóicos dos Andes Setentrionais da Colômbia (Guajira, Santa Marta, Santander), sugerindo a presença de processos similares e uma evolução tectônica comum. Além disso, as rochas proterozóicas do terreno Oaxaquia, no México, apresentam tanto magmatismo de arco, como metamorfismo de alto grau com idades similares à determinadas no Maciço de Garzón, o que sugere uma estreita relação genética. Além disso, as características metamórficas de alto grau e as idades dos domínios proterozóicos da Colômbia, México e Andes do Sul (Peru, Chile e Argentina) são também correlacionáveis com a Província Grenville da América do Norte, o que sugere que estes domínios do embasamento são peças importantes do extenso cinturão orogênico que participou da aglutinação do Supercontinente Rodínia. / The Garzón Massif in the south-eastern Colombian Andes is made up by na extensive high-grade metamorphic zone at the amphibolite-granulite facies transition, and can be divided from West to east in three main informal lithostratigraphic units (Guapotón-Mancagua Gneiss, Vergel |Granulite and Las Margaritas Gneiss). Geotermobarometric P-T paths for the high grade metamorphic rocks, integrated with zircon U-Pb SHRIMP, Sm-Nd mineral-whole rock, Rb-Sr mineral-whole rock, and Ar-Ar hornblende-biotite ages show two metamorphic events related to arc magmatism and late collision orogeny. Zircon U-Pb SHRIMP geochronology from the Guapotón-Mancagua Gneiss records 1148 \'+ ou -\' 69 Ma and 1005 \'+ ou -\' 26 Ma ages related to the magmatic evolution and tectonic deformation in the amphibolite facies. Rocks from Las Margaritas Gneiss show metamorphic peak conditions around 8 kbar and 780°C, and a retrograde ITD clockwise path associated with migmatization formed in insaturated partial fusion conditions, with generation of an injection leucosome and a later high grade milonytic foliation. Geochronological contraints indicate a minimum metamorphic age close to 1034 \'+ ou -\' 6 Ma (Sm-Nd in RT-ganet), whereas a late metamorphic leucosome shows 1006 \'+ ou -\' 6.4 Ma (zircon U-Pb SHRIMP). Biotite-hornblende Ar-Ar cooling ages are close to 1000 Ma, and may be related to slow cooling rates around 3.5°C/Ma. The tectonic evolution of this unit was probably related to B-type subduction and the crustal thickening that also formed the Guapotón-Mancagua protoliths, followed by a collisional event that caused the observed retrograde path. In contrast, the Vergel Granulites present metamorphic conditions around 6 kbar e 700°C and a counter-clockwise path related to re-equilibrium after the prograde metamorphism. The age of this metamorphism is temporally constrained at 1000 Ma (zircon U-Pb SHRIMP and whole-rock Sm-Nd). Cooling path is characterized by slow initial (2.8°C/Ma) rates between 1000-930 Ma, followed by a faster 23°C/Ma rate as shown by the 917 Ma biotite-hornblende Ar-Ar apparent ages. The counter-clockwise path can be related to an orogenic re-adjustment associated to a late collisional phase that also produced internal thrust faults juxtaposing the unit against the Las Margaritas Gneiss, and causing a late re-heating obliterating the isotopic history. Sm-Nd TDM model ages (1.4 e 2.0 Ga), integrated with Sr-Nd petrogenetic data suggest that the protoliths of the regional rocks units where formed in a highly evolved crustal domain, characterized by a mixture of juvenile Mesoproterozoic material plus older crustal components. The lithostratigraphic, metamorphic and Sm-Nd isotopic record of the rocks from the Garzón Massif bear similarities with other Proterozoic domains within the northern Colombian Andes (Guajira, Santa Marta, Santander), suggesting the presence of similar geological processes and a common tectonic evolution. Additionally, the Proterozoic rocks from the Mexican Oaxaquia terrain record both arc magmatism and high-grade metamorphic phases present in the Garzón Massif, suggesting a close correlation. The high grade metamorphic characteristics of the Proterozoic domains from Colombia, Mexico and the southern Andes (Peru, Chile e Argentina) of similar age can be correlated with the North American Grenville Province. This basement domains can be considered important pieces of the orogenic belt that took part of the agglutination of the Rodinia Supercontinent.
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Condições de metamorfismo de Buritirama, Pará, e Serra do Navio, Amapá

Rosa Maria da Silveira Bello 08 August 1978 (has links)
Amostras frescas de furos de sonda das jazidas de manganês de Serra do Navio, Amapá, e de Buritirama, Pará foram estudadas. Em Buritirama ocorrem os seguintes tipos de protominérios de manganês: mármores calcossilicáticos, piroxmangita mármores, braunita mármores, tefroita-alabandita mármores e xistos calcossilicáticos manganesíferos. As rochas encaixantes são constituídas por mármores, rochas calcossilicáticas, xistos e quartzitos dobrados, de atitude geral: direção N60W e mergulho 20 - 30° NE. Este pacote de rochas metassedimentares faz parte do Grupo Grão Pará que é sobrejacente às rochas do Complexo Xingú. Os protominérios de manganês de Buritirama caracterizam-se pela sua natureza sílico-carbonática, ausência de grafita e presença de braunita e hausmanita, além de carbonatos da série Mn-calcita - Mn-kutnahorita, piroxenóides manganesíferos (piroxmangita e rodonita), olivina (tefroita), espessartita, clinoanfibólios manganesíferos, manganoflogopita (manganofilita) e acessórios (alabandita, esfalerita, espinélio manganesífero e pirofanita). Soluções sólidas dos carbonatos indicam temperaturas superiores a 550° C para o pico do metamorfismo sofrido pelo protominério. A paragênese: braunita + hausmanita + carbonato manganesífero indica temperatura semelhante e log \'\'f IND. O\' IND. 2\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' -8. As associações das encaixantes calcossilicatadas (calcita-dolomita-quartzo-diopsídio-tremolita) e das metapelíticas indicam temperaturas entre 500 e 600° C. Estudo de inclusões fluidas em grãos de quartzo, somados aos dados acima, indicam que em Buritirama, o pico do metamorfismo atingiu as seguintes condições: T = 550 \'+ OU -\' 50° C; P = 3.000 \'+ OU -\' 300 atm; log \'\'f IND. O\' IND. 2\' \'PROXIMADAMENTE IGUAL A\' -8; e, \'\'X IND. CO\' IND. 2\' maior que 0,8. Estas condições devem ter ocorrido durante metamorfismo regional progressivo no ciclo orogenético Transamazônico. Datações K/Ar e Rb/Sr dessas rochas fornecem idades concordantes de 1.960 m.a. Nenhum outro fenômeno de monta ocorreu depois desse evento a não ser pequenos cizalhamentos, remobilizações e acomodações. Em Serra do Navio ocorrem protominérios do tipo mármore manganesífero, em forma de lentes envolvidas por estratos de protominério sílico-carbonático, encaixados em quartzo-biotita-granada xistos, xistos grafitosos e quartzitos. Essa sequência metassedimentar sobrepõe-se a rochas do Complexo Guaianense. Localmente considerada como Grupo Serra do Navio da Série Amapá, este pacote modernamente pertence ao Grupo Vila Nova, de idade Rb/Sr 2.090 m.a. (ectinitos) e K/Ar 1.800 - 1.700 m.a. O protominério carbonático de Serra do Navio é caracterizado pela associação Ca-kutnahorita - Ca-rodocrosita, olivina (tefroita), piroxenóides e espessartita, tendo grafita como acessório constante. Outros minerais menos comuns são: mangano flogopita, clinopiroxênios manganesíferos - anfibólios manganesíferos, pirofanita e sulfetos. O protominério sílico-carbonático contém a mesma associação porém com maior quantidade de granada e piroxenóides em detrimento de olivina e carbonato. A associação grafita-piroxenóide-olivina-carbonato manganesífero estabelece para o protominério temperaturas de 600° C e fugacidade de oxigênio log \'\'f IND. 0\' IND. 2\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' -20, supondo pressões da ordem de 2.000 atm. As paragêneses das rochas calcossilicáticas indicam elevada fração molar de C\'O IND. 2\' e temperatura da ordem de 620° C à 4 Kb, ou temperaturas maiores a pressões mais elevadas (calcita-tremolita-diopsídio-quartzo). As rochas xistosas, metapelíticas mais ou menos silicáticas são mais favoráveis à observação das condições reinantes no metamorfismo sofrido pelas rochas da região. O climax do metamorfismo deve ter sido atingido a temperaturas da ordem de 700 \'+ OU -\' 40° C e pressões da ordem de 5,5 \'+ OU -\' 1 Kb (sillimanita-cordierita-quartzo-granada; muscovita-quartzo-sillimanita-ortoclásio; estaurolita-muscovita-quartzo-sillimanita- biotita). Efeitos de metamorfismo de grau mais baixo, tais como a passagem de sillimanita em biotita e andalusita, transformação de sillimanita e ortoclásio para andalusita e microclínio ou para muscovita e quartzo, etc, são abundantes nas rochas pelíticas. Este metamorfismo de grau médio tem seus reflexos também nos protominérios, mármores e rochas calcossilicáticas. O primeiro metamorfismo do tipo regional progressivo atingiu temperaturas suficientes para a fusão de rochas de composições favoráveis, atribuindo-se aos chamados granitos sintectônicos de Serra do Navio, uma origem anatéctica. Após um resfriamento houve um segundo metamorfismo de grau médio (fácies anfibolito), provavelmente responsável pelas datações K/Ar desses metassedimentos. Objetivando a comparação das condições de metamorfismo de Serra do Navio e de Buritirama, confeccionaram-se diagramas de porcentagem molar e diagramas de partição de elementos (em peso por cento dos cátions) entre fases coexistentes, com dados de microssonda eletrônica dos minerais dos respectivos protominérios manganesíferos. A interpretação desses diagramas evidenciou condições de equilíbrio e diferenças no grau de metamorfismo das duas áreas. Descontinuidades nos \"trends\" de composição dos carbonatos de Buritirama confirmam dados de miscibilidade dos minerais do sistema MnC\'O IND. 3\' - MgC\'O IND. 3\' - CaC\'O IND. 3\', indicando nessa ocorrência, condições térmicas mais baixas daquelas que prevaleceram em Serra do Navio. A natureza dos piroxenóides manganesíferos mereceu atenção especial. Estrutura do tipo piroxmangita existe até um teor limite de CaO, passando para estrutura do tipo rodonita com o aumento desse teor. O conteúdo em CaO das piroxmangitas é menor em Serra do Navio e maior em Buritirama, colaborando com dados experimentais que sugerem ser esse limite dependente da temperatura. Mais uma vez confirmam-se condições metamórficas mais drásticas na primeira área. / Not available.
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Trajetórias metamórficas de ambientes colisionais: domínios frontais das nappes Aiuruoca-Andrelândia e Lima Duarte, borda sul do Cráton do São Francisco, Minas Gerais / Not available.

Luciana Pascarelli Santos 15 June 2004 (has links)
A Nappe Aiuruoca-Andrelândia, sul do Cráton do São Francisco, é uma pilha predominantemente metassedimentar, neoproterozóica de alta pressão. Seu front cavalga quartzitos tipo Carrancas e encontra-se sobreposto, numa seqüência de duplex pós-metamórfico, pela seqüência metapelito-psamítica da Escama Campolide. O front da Nappe Lima Duarte, composta de quartzitos e gnaisses de alta temperatura, superpõe, em contato rúptil, a Escama Campolide. Dois domínios metamórficos foram definidos para o front da Nappe Aiuruoca-Andrelândia. No domínio basal - Andrelândia, assembléias micáceas com cianita \'+ OU -\' estaurolita definem a foliação \'S IND.2\'. Porfiroblastos zonados de granada exibem trends composicionais de crescimento progressivo com decréscimo de Grs e aumento de Prp (e Alm) em direção às bordas, acompanhados pelo mesmo incremento de Ca no plagioclásio. No domínio superior e alóctone - Serra da Natureza, porfiroblastos centimétricos de rutilo, cianita e granada homogênea (Alm) ocorrem em paragêneses de alta temperatura a feldspato potássico e biotita rica em Ti, muscovita ausente. Rochas metamáficas e clinopiroxênio subordinam-se. Nas unidades orientais - domínios metamórficos Campolide e Lima Duarte-Ibitipoca, a sillimanita é o aluminossilicato presente. No primeiro, fibrolita associa-se a micas e a porfiroblastos de granada com bordas pós-cinemáticas e zoneamento complexo com decréscimo de Grs em direção às bordas. Plagioclásio exibe alto teor de An quando incluso em granada. Sillimanita prismática e granadas não porfiroblásticas, tardi a pós-cinemáticas e com os mais altos teores de Mn são características do Domínio Lima Duarte-Ibitipoca. Para o domínio Andrelândia, a trajetória metamórfica é progressiva até 700°C/12kbar, correspondendo ao soterramento a profundidades rasas de uma zona de subducção. O gradiente metamórfico é normal e perturbado no contato do alóctono de alta temperatura (até 800°C/12kbar) do Domínio Serra da Natureza. O gradiente do campo metamórfico para a trajetória progressiva do front da Nappe Aiuruoca-Andrelândia encontra-se acima da série barroviana. O equilíbrio retrogressivo a 590°C/6.5kbar representa a migração da nappe com cerca de 20km de perda de carga litostática. Os resultados máximos obtidos para os gnaisses migmátíticos do Domínio Lima Duarte-Ibitipoca-700°C/7.5kbar, representam segmentos finais de uma trajetória retrogressiva. Estruturalmente abaixo, as rochas do Domínio Campolide definem uma trajetória essencialmente retrogressiva e descompressiva até a entrada no campo da sillimanita a 630°C/6.5kbar. O metamorfismo retrogressivo até c. 600°C/6kbar, comum aos domínios Andrelândia, Campolide e Lima Duarte-Ibitipoca, representa o estágio final de colocação dessas unidades. O contato do Domínio Campolide sobre a Nappe Aiuruoca-Andrelândia, coincidente com a isógrada Ky-Sil, evidencia o transporte pós-metamórfico dessa escama. / The Aiuruoca-Andrelândia nappe, in the Southern parto f the São Francisco Craton, represents a Neoproterozoic high-pressure metamorphic pile. It overthrusts the Carrancas type quartzites and occurs in a post-metamorphic duplex sequence overlapped by the metapelitic-metapsamitic sequence of the Campolide sliver. Two metamorphic domains were defined for the Aiuruoca-Andrelândia nappe. In the basal domain - Andrelândia, assemblages with mica, kyanite and staurolite define de \'S IND. 2\' schistosity. Zoned garnet porphyroblasts exhibit compositional trends of progressive growth, with Grs decreasing and Prp (and Alm) increasing toward the rims, followed by An content increase in plagioclase. In the upper, allochtonous domain - Serra da Natureza - parageses with rutile, kyanite, homogeneous garnet porphyroblasts, potassic feldspar and Ti-rich biodite, as well as metamafic rocks with clinopyroxene, suggest high temperatures. Sillimatite is the alluminossilicate present in the Campolide and Lima Duarte-Ibitipoca metamorphic domains. In the first, fibrolite occurs associated with mica and garnet showing post-kinematic rims and a complex zoning with Grs decreasing toward the rims. Plagioclase inclusions exhibit high An contents. Prismatic sillimanite and to post-kinematic small, non-porphyroblastie garnet grains with the highest Mn content characteriza the Lima Duarte-Ibitipoca domain. The progressive metamorphic path up to 700°C/12kbar for the Andrelândia domain corresponds to the shallow burial of a subduction zone. The metamorphic gradient is normal and disturbet at the high-temperature (\'T IND. Máx.\'=800°C/12kbar) allochtonous thrust contact with the Serra da Natureza domain. The metamorphic field gradient for the progressive path of the Aiuruoca-Andrelândia nappe indicates higher P-T conditions than the Barrowian series. The retrogressive metamorphism at 590°C/6.5kbar corresponds to the migration stage of the nappe, with loss of c. 20km lithostatic load. The maximal P-T conditions for the magmatitic gneisses of the Lima Duarte- Ibitipoca domain (700°C/7.5kbar), represent the final retrogressive path. The Campolide domain tocks define an essentially retrogressive and decompressive path all the way to the sillimanite field at 630°C/6.5kbar. The final retrogressive metamorphism is similar for the Andrelândia, Campolide and Lima Duarte-Ibitipoca domains and represents the latest stage of the emplacement of these units. The contact of the Campolide domain over the Aiuruoca-Andrelândia nappe coincides with the Ky-Sil isograde and attests the post-metamorphic sliver transport.
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Condições de metamorfismo de Buritirama, Pará, e Serra do Navio, Amapá

Bello, Rosa Maria da Silveira 08 August 1978 (has links)
Amostras frescas de furos de sonda das jazidas de manganês de Serra do Navio, Amapá, e de Buritirama, Pará foram estudadas. Em Buritirama ocorrem os seguintes tipos de protominérios de manganês: mármores calcossilicáticos, piroxmangita mármores, braunita mármores, tefroita-alabandita mármores e xistos calcossilicáticos manganesíferos. As rochas encaixantes são constituídas por mármores, rochas calcossilicáticas, xistos e quartzitos dobrados, de atitude geral: direção N60W e mergulho 20 - 30° NE. Este pacote de rochas metassedimentares faz parte do Grupo Grão Pará que é sobrejacente às rochas do Complexo Xingú. Os protominérios de manganês de Buritirama caracterizam-se pela sua natureza sílico-carbonática, ausência de grafita e presença de braunita e hausmanita, além de carbonatos da série Mn-calcita - Mn-kutnahorita, piroxenóides manganesíferos (piroxmangita e rodonita), olivina (tefroita), espessartita, clinoanfibólios manganesíferos, manganoflogopita (manganofilita) e acessórios (alabandita, esfalerita, espinélio manganesífero e pirofanita). Soluções sólidas dos carbonatos indicam temperaturas superiores a 550° C para o pico do metamorfismo sofrido pelo protominério. A paragênese: braunita + hausmanita + carbonato manganesífero indica temperatura semelhante e log \'\'f IND. O\' IND. 2\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' -8. As associações das encaixantes calcossilicatadas (calcita-dolomita-quartzo-diopsídio-tremolita) e das metapelíticas indicam temperaturas entre 500 e 600° C. Estudo de inclusões fluidas em grãos de quartzo, somados aos dados acima, indicam que em Buritirama, o pico do metamorfismo atingiu as seguintes condições: T = 550 \'+ OU -\' 50° C; P = 3.000 \'+ OU -\' 300 atm; log \'\'f IND. O\' IND. 2\' \'PROXIMADAMENTE IGUAL A\' -8; e, \'\'X IND. CO\' IND. 2\' maior que 0,8. Estas condições devem ter ocorrido durante metamorfismo regional progressivo no ciclo orogenético Transamazônico. Datações K/Ar e Rb/Sr dessas rochas fornecem idades concordantes de 1.960 m.a. Nenhum outro fenômeno de monta ocorreu depois desse evento a não ser pequenos cizalhamentos, remobilizações e acomodações. Em Serra do Navio ocorrem protominérios do tipo mármore manganesífero, em forma de lentes envolvidas por estratos de protominério sílico-carbonático, encaixados em quartzo-biotita-granada xistos, xistos grafitosos e quartzitos. Essa sequência metassedimentar sobrepõe-se a rochas do Complexo Guaianense. Localmente considerada como Grupo Serra do Navio da Série Amapá, este pacote modernamente pertence ao Grupo Vila Nova, de idade Rb/Sr 2.090 m.a. (ectinitos) e K/Ar 1.800 - 1.700 m.a. O protominério carbonático de Serra do Navio é caracterizado pela associação Ca-kutnahorita - Ca-rodocrosita, olivina (tefroita), piroxenóides e espessartita, tendo grafita como acessório constante. Outros minerais menos comuns são: mangano flogopita, clinopiroxênios manganesíferos - anfibólios manganesíferos, pirofanita e sulfetos. O protominério sílico-carbonático contém a mesma associação porém com maior quantidade de granada e piroxenóides em detrimento de olivina e carbonato. A associação grafita-piroxenóide-olivina-carbonato manganesífero estabelece para o protominério temperaturas de 600° C e fugacidade de oxigênio log \'\'f IND. 0\' IND. 2\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' -20, supondo pressões da ordem de 2.000 atm. As paragêneses das rochas calcossilicáticas indicam elevada fração molar de C\'O IND. 2\' e temperatura da ordem de 620° C à 4 Kb, ou temperaturas maiores a pressões mais elevadas (calcita-tremolita-diopsídio-quartzo). As rochas xistosas, metapelíticas mais ou menos silicáticas são mais favoráveis à observação das condições reinantes no metamorfismo sofrido pelas rochas da região. O climax do metamorfismo deve ter sido atingido a temperaturas da ordem de 700 \'+ OU -\' 40° C e pressões da ordem de 5,5 \'+ OU -\' 1 Kb (sillimanita-cordierita-quartzo-granada; muscovita-quartzo-sillimanita-ortoclásio; estaurolita-muscovita-quartzo-sillimanita- biotita). Efeitos de metamorfismo de grau mais baixo, tais como a passagem de sillimanita em biotita e andalusita, transformação de sillimanita e ortoclásio para andalusita e microclínio ou para muscovita e quartzo, etc, são abundantes nas rochas pelíticas. Este metamorfismo de grau médio tem seus reflexos também nos protominérios, mármores e rochas calcossilicáticas. O primeiro metamorfismo do tipo regional progressivo atingiu temperaturas suficientes para a fusão de rochas de composições favoráveis, atribuindo-se aos chamados granitos sintectônicos de Serra do Navio, uma origem anatéctica. Após um resfriamento houve um segundo metamorfismo de grau médio (fácies anfibolito), provavelmente responsável pelas datações K/Ar desses metassedimentos. Objetivando a comparação das condições de metamorfismo de Serra do Navio e de Buritirama, confeccionaram-se diagramas de porcentagem molar e diagramas de partição de elementos (em peso por cento dos cátions) entre fases coexistentes, com dados de microssonda eletrônica dos minerais dos respectivos protominérios manganesíferos. A interpretação desses diagramas evidenciou condições de equilíbrio e diferenças no grau de metamorfismo das duas áreas. Descontinuidades nos \"trends\" de composição dos carbonatos de Buritirama confirmam dados de miscibilidade dos minerais do sistema MnC\'O IND. 3\' - MgC\'O IND. 3\' - CaC\'O IND. 3\', indicando nessa ocorrência, condições térmicas mais baixas daquelas que prevaleceram em Serra do Navio. A natureza dos piroxenóides manganesíferos mereceu atenção especial. Estrutura do tipo piroxmangita existe até um teor limite de CaO, passando para estrutura do tipo rodonita com o aumento desse teor. O conteúdo em CaO das piroxmangitas é menor em Serra do Navio e maior em Buritirama, colaborando com dados experimentais que sugerem ser esse limite dependente da temperatura. Mais uma vez confirmam-se condições metamórficas mais drásticas na primeira área. / Not available.
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An investigation of experimental and natural high-pressure assemblages from the Sesia Zone, western Alps, Italy /

Koons, Peter O., Unknown Date (has links)
Thesis (doctoral)--Eidgenössische Technische Hochschule Zürich, 1982. / Summary in German. Vita. Includes bibliographical references (p. 243-260).
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O complexo acamado Itaguara - Rio Manso, MG

GOULART, Luiz Emanoel Alexandre January 2014 (has links)
Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-06T18:58:27Z No. of bitstreams: 1 Goulart 2006.pdf: 4791411 bytes, checksum: 7cf616acc841421c0c25a06e6ad7ffb8 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-06T18:58:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Goulart 2006.pdf: 4791411 bytes, checksum: 7cf616acc841421c0c25a06e6ad7ffb8 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-06T18:58:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Goulart 2006.pdf: 4791411 bytes, checksum: 7cf616acc841421c0c25a06e6ad7ffb8 (MD5) / O Complexo Acamadado Itaguara-Rio Manso (CAIRM) compreende um corpo intrusivo com características estratiformes e composição ultramáfica-máfica, situado entre os municípios de Itaguara e Rio Manso, MG. Nesse local, o CAIRM intrude unidades gnáissicas, atribuídas ao Complexo Metamórfico Campo Belo (ou Bonfim) e rochas metamáficas, metassedimentares e vulcanossedimentares atribuídas ao Supergrupo Rio das Velhas. Sobrepondo-se a isso, encontram-se os sistemas de diques máficos NW e SE (SDM-NW e SDM-NE), granitóides e uma unidade máfica Tardia. As estratificações do CAIRM têm espessura variável (centimétricas a métricas) e composição predominantemente lherzolítica-harzburgítica com intercalações subordinadas websteríticas, ortopiroxeníticas, gabronoríticas e gabróicas. São comuns as estratificações porfiríticas, de aspecto pegmatóide, gradando ou intercalando-se para variedades de granularidade mais fina. Microscopicamente, observa-se que as variedades mais finas apresentam textura adcumulática mono e poliminerálica ou, menos freqüentemente, textura mesocumulática, enquanto as variedades de granularidade mais grossa tendem a apresentar textura heteradcumulática com ou sem fase intercumulus. As análises geoquímicas das rochas do CAIRM indicam a afinidade komatiítica e, sob alguns aspectos, assemelham-se às rochas de outros complexos acamadados mundiais, tais como Gorgona, Bushveld e aqueles de Barberton. Regionalmente, as rochas do CAIRM apresentam padrão geoquímico semelhante às rochas da Seqüência Acamadada Ribeirão dos Motas e da Seqüência Cláudio, mostrando que podem ser oriundas de um mesmo evento magmático regional. Os metamafitos do CAIRM, se comparados às rochas metamáficas do Supergrupo Rio das Velhas, que ocorrem nas imediações do complexo, apresentam padrões geoquímicos ligeiramente semelhantes, muito embora os padrões do CAIRM sejam menos fracionados. Contudo, verifica-se que os diagramas bivariantes de razões entre elementos incompatíveis dessas unidades, mostram trends distintos, gerados pela maior contribuição de LILE nas rochas metamáficas atribuídas ao Supergrupo Rio das Velhas. Por isso, descarta-se, a princípio, a possibilidade de que as rochas do CAIRM e os metamafitos em questão, sejam oriundas de um mesmo processo de cristalização fracionada. Porém, regionalmente, os padrões geoquímicos do CAIRM assemelham-se aos padrões de basaltos komatiíticos, atribuídos ao Supergrupo Rio das Velhas, que ocorrem na região de Conselheiro Lafaete/Congonhas. Se, localmente, as rochas do CAIRM diferem das rochas do Supergrupo Rio das Velhas mas, regionalmente, ocorrem de rochas ultramáficas-máficas semelhantes ao CAIRM, é provável que na porção meridional do Cráton São Francisco tenha ocorrido dois ou mais eventos magmáticos de natureza ultramáfica-máfica. Um deles estaria relacionado aos komatiítos do Supergrupo Rio das Velhas. O outro (ou outros), estaria relacionados, por exemplo, ao CAIRM, a Seqüência Acamadada Ribeirão dos Motas, etc. Dessa forma é possível que o CAIRM e várias outras ocorrências de metaultramafitos presentes na porção meridional do Cráton São Francisco representem um evento intrusivo (parte plutônica, parte vulcânica) não suficientemente caracterizado. Sob muitos aspectos, essa possibilidade é corroborada pela presença de derrames komatiíticos contendo basaltos komatiíticos subordinados na região do Morro da Onça, no limite norte da área mapeada, em continuidade ao CAIRM
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Evolução geotectônica da província Carajás

TAVARES, Felipe Mattos January 2015 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2015-07-17T12:48:37Z No. of bitstreams: 1 Doutorado - Felipe Mattos Tavares - 03.2015.pdf: 13320915 bytes, checksum: 53b1818bccb2166043e62866f1838386 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2015-07-17T12:55:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Doutorado - Felipe Mattos Tavares - 03.2015.pdf: 13320915 bytes, checksum: 53b1818bccb2166043e62866f1838386 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2015-07-17T12:55:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Doutorado - Felipe Mattos Tavares - 03.2015.pdf: 13320915 bytes, checksum: 53b1818bccb2166043e62866f1838386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T12:55:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Doutorado - Felipe Mattos Tavares - 03.2015.pdf: 13320915 bytes, checksum: 53b1818bccb2166043e62866f1838386 (MD5) Previous issue date: 2015
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Metamorfismo de baixo grau nas rochas metassedimentares terrígenas da formação Capiru - região do Morro Grande, Colombo-PR

Santos, Larissa da Rocha January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Leonardo Fadel Cury / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 05/05/2017 / Inclui referências : f. 76-83 / Resumo: A Formação Capiru está localizada no cinturão Ribeira Sul, no Terreno Curitiba. Caracteriza-se como uma sequência metassedimentar de baixo grau metamórfico composta por ardósias, filitos, filitos rítmicos, meta-arenitos, quartzitos e mármores, dispostos em blocos delimitados por falhas de cavalgamento e transcorrências. O metamorfismo, assim como a deformação das rochas da Formação Capiru, possui características hetereogêneas, com faixas deformadas e metamorfisadas tectonicamente dispostas lado a lado com outras apresentando registro sedimentar preservado. Este trabalho caracteriza o metamorfismo de baixo grau das rochas terrígenas da região do Morro Grande, município de Colombo, com o objetivo de compreender o desenvolvimento das paragêneses minerais e sua distribuição no contexto tectônico, com base em estudos petrográficos e geoquímicos de detalhe. Foram selecionadas amostras de meta-arenitos, ardósias, filitos e filitos rítmicos com diferentes graus de deformação e metamorfismo. A caracterização das foliações foi realizada através de estudos de campo e de amostras orientadas, com a determinação da hierarquia das foliações, apoiada por estudos microtectônicos ao microscópio. A constituição mineralógica e química foi determinada através de estudos de difratometria de raios X e fluorescência de raios X, respectivamente. Os resultados demonstram a presença de um bandamento composicional sedimentar (S0), definido por estruturas sedimentares preservadas, como estratificações cruzadas, estruturas linsen e flaser com indicação de topo e base. A foliação S1 está relacionada a uma tectônica de baixo ângulo, e desenvolve-se subparalela a oblíqua ao bandamento sedimentar S0. S1 caracteriza-se por uma clivagem ardosiana contínua, definida por sericita com diferentes graus de cristalização. S1 encontra-se crenulada por uma superfície S2, com espaçamento milimétrico, heterogeneamente desenvolvida. As assembléias minerais são compostas por variações das quantidades de quartzo, muscovita/sericita, caulinita, magnetita, goethita e material carbonoso. Com base nos resultados preliminares o metamorfismo das rochas na região do Morro Grande varia de grau muito baixo a baixo, desenvolvido sob condições de baixas temperaturas (<250°C) e gradientes de pressão médios (2,5 - 4,5 kbar). O ambiente geotectônico formador das rochas nas unidades estudadas pode ser considerado como um sistema de cavalgamentos, com formação de zonas de cisalhamento de baixo ângulo e estruturas associadas, desenvolvido em níveis crustais superiores com a formação de paragêneses minerais relacionadas com os efeitos da pressão. PALAVRAS CHAVE: Formação Capiru, metamorfismo de baixo grau, Cinturão Ribeira Sul. / Abstract: The Capiru Formation consists of a low-grade meta-sedimentary sequence of slates, phyllites, rhythmic phyllites, quartzites and marbles, disposed in blocks delimited by thrust and strike-slip faults in the Southern Ribeira Belt, Curitiba Terrain. The metamorphism, as well as the deformation of the Capiru Formation, has heterogeneous characteristics, with deformed and metamorphosed zones tectonically interbedded with preserved sedimentary features. The present work aims to characterize the low-grade metamorphism of terrigenous rocks in the Morro Grande region, Colombo city, Parana State. The main objective is to understand the development and distribution of mineral paragenesis in the tectonic context, based on geochemical and petrographic analysis. We selected samples of metasandstones, slates, phyllites and rhythmic phyllites, with different grades of metamorphism and deformation to be analysed. The petrographic characterization of foliations was made through field studies and oriented samples, with hierarchy determination, supported by microtectonic analysis. The mineralogical and chemical compositions were determined by X-ray diffractometry and X-ray fluorescence, respectively. The results show a preserved sedimentary layering (S0), defined by sedimentary structures, as cross bedding, linsen and flaser structures with top-and-bottom indicators. The S1 foliation is related to a thrust tectonic, and develops sub-parallel to the sedimentary layering S0, and it is characterized by a continuous slaty cleavage, defined by sericite. The S1 folliation is crenulated by a millimetric spacing S2 surface. The mineral assemblage is composed by quartz, muscovite-sericite-illite, kaolinite, magnetite/goethite and carbonaceous material. Accessory minerals occur, such titanite, ilmenite and monazite. The metamorphism vary from very low to low-grade in the Morro Grande region, developed under low-temperature conditions (lower than 250°C) and low pressure gradients (2.5- 4.5 kbar). The geotectonic environment is considered as a thrust-and-fold-belt system, with thrust and associated structures, developed in superior crust levels with mineral paragenesis associated mainly with the pressure effects. KEYWORDS: Capiru Formation; low-grade metamorphism; Southern Ribeira Belt.
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Petrogénesis del Magmatismo Bimodal y Metamorfismo de muy Bajo Grado del Cretácico Inferior de la Cordillera de la Costa, Chile central (33º20´-34º00`s)

Hasler Sandoval, Katherine Rosa January 2007 (has links)
El magmatismo desarrollado en la actual Cordillera de la Costa de Chile central se caracteriza por una progresiva disminución de la edad hacia el este, desde el Paleozoico hasta el Cretácico Inferior, lo que se ha interpretado como un desplazamiento del eje magmático hacia el oriente. Junto con la variación en edad se observa un cambio en la signatura geoquímica de las fuentes, las que se tornan más primitivas en las rocas más jóvenes. El presente estudio tiene como objetivo principal establecer la evolución geológica de la Cordillera de la Costa de Chile central durante el Cretácico Inferior. En particular, se estudian los procesos magmáticos y metamórficos involucrados en la génesis de la Formación Lo Prado, que da inicio al magmatismo del Cretácico Inferior en Chile central, y de la base de la Formación Veta Negra, sobreyacente a la anterior. La secuencia volcano-sedimentaria estudiada aflora, con una disposición norte-sur, en la Cordillera de la Costa de Chile central (~71º00´W) entre los 33º20´-34º00´S, al sur del río Maipo, alcanzando un espesor total de 5700 m. En el sector estudiado, la secuencia está constituida por abundantes flujos de ignimbritas, tobas y lavas félsicas interestratificados con rocas sedimentarias volcanoclásticas rojizas. Sobre éstos se dispone concordantemente un conjunto interestratificado formado por flujos de lavas porfíricas basálticas a andesítico-basálticas, variablemente amigdaloidales, localmente denominadas ocoítas, y rocas sedimentarias marinas. Hacia la parte superior de la secuencia estudiada aparece una menor proporción de flujos de ignimbritas, tobas silíceas y sedimentos continentales que señalan el techo de la Formación Lo Prado. Sobre ésta se disponen, concordantemente, lavas e ignimbritas silíceas y ocoítas que constituyen la base de la Formación Veta Negra. Esta secuencia se habría generado en un marco geodinámico extensional y un ambiente de transición continental-litoral-sublitoral. Se ha estimado una edad de ~130 Ma para el magmatismo silíceo de la base de la Formación Lo Prado y se ha calculado una edad de ~120 Ma para el volcanismo ocoítico de su parte superior. Las rocas volcánicas conforman una serie bimodal, con afinidad calcoalcalina de alto K a shoshonítica y una amplia dispersión en su contenido de álcalis atribuido a procesos de alteración. Exhiben un típico patrón de magmatismo asociado a zona de subducción, con enriquecimiento en LILE respecto a los HFSE y una marcada fosa Nb-Ta. Las ocoítas, en particular, presentan bajos contenidos de MgO, Cr, Co y Ni, y derivarían de un magma parental que ha experimentado fraccionamiento previo de olivino y clinopiroxeno. La modelización geoquímica indica que el magmatismo silíceo con el cual se inicia el evento magmático Cretácico ((87Sr/86Sr)o = 0.70624-0.70205, εNd = 1.5-3.4) se habría generado a los ~130 Ma, por anatexis cortical, desencadenada por el emplazamiento en la corteza de intrusivos derivados del manto enriquecido, generando magmas silícicos por cristalización fraccionada junto a mezcla con los fundidos básicos. A los 120 Ma se habría generado la suite comagmática conformada por el magmatismo basáltico ocoítico ((87Sr/86Sr)o = 0.70429-0.70395, εNd = 2.1-3.5) y el ácido ((87Sr/86Sr)o = 0.70405-0.70395, εNd = 2.8-3.0) de la parte superior de la Formación Lo Prado. Esta serie bimodal se habría originado por distintos grados de cristalización fraccionada y asimilación cortical, a partir de un magma parental no primario. Este último se habría generado por un 10-15% de fusión parcial de una fuente tipo Manto MORB Fértil en facies lherzolita de espinela. Esta secuencia volcano-sedimentaria ha sido afectada por un metamorfismo de muy bajo grado no deformativo, del tipo diastatermal, en facies prehnita-pumpellyita a pumpellyita-actinolita. Las condiciones de presión y temperatura, calculadas mediante el programa TWQ, indican un rango de 1567- 1847bar y 230-272ºC, respectivamente. En base a estas condiciones de equilibrio, se estima un gradiente geotermal de 44ºC/km, coincidente con el valor de 44-45ºC/km establecido previamente en otros sectores del Cretácico de la Cordillera de Costa de Chile central. Una edad K-Ar obtenida en celadonita proveniente de lavas de la parte superior de la Formación Lo Prado indica que el metamorfismo ocurrió aproximadamente a los 98±3Ma. Conforme a los datos obtenidos en este trabajo, se propone que el marco extensional durante el Cretácico Inferior comienza con una cuenca de intra-arco transicional a rift. Posteriormente, un aumento en el ángulo de subducción, o bien una mayor extensión, permitiría un mayor ascenso del manto astenosférico y un aumento del flujo calórico, dando paso a la generación de un rift continental, propiamente tal, donde se acumularían los grandes volúmenes de rocas volcánicas del Cretácico Inferior y se favorecería el desarrollo del metamorfismo diastatermal de muy bajo grado.

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