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Depois da teoria: um desafio à autonomiaSilva Junior, Renato Emydio da January 2009 (has links)
In the second half of the twentieth century heated philosophical debates occurred about Modernity, based on doubts on the analysis, assessment and, consequently, perception of the social reality. The questionings covered the intrinsic or related fundaments of individual and collective human behavior, crucial issues for measuring social goals. Along such debates, a substantial change in the social forces occurred, with culture as their inducer and their expression, supported by technoscience. Amid the current debate on Modernity and Postmodernity, Terry Eagleton suggests that Postmodernity has come to an end. He points that what he calls Cultural Theory has not considered values, failed to solve the grave problems of the West, and that the social-political reality needs to be reordained and reoriented. To check the consistency of such new inflection should be of interest to the researchers in social sciences in what relates, specially, to issues of communication and it’s developments for the future study and direction of the social forces, revision of those goals related to policies or public institutions and the relation between Knowledge and Power. In the present work the book After Theory, by Eagleton, and the film Babel, by director Alejandro González Iñarritu are discussed in order to see if the filmic text does reflect such a new change in social reality, or on the forces that conform it / Submitted by Jovina Laurentino Raimundo (jovina.raimundo@unisul.br) on 2018-01-17T16:39:25Z
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Previous issue date: 2009 / Na segunda metade do século passado intensos debates filosóficos se desenvolveram a respeito de Modernidade, originados por dúvidas sobre a análise, avaliação e, conseqüentemente, percepção da realidade social. Os questionamentos se desdobraram sobre fundamentos intrínsecos ou relacionados ao comportamento humano individual e coletivo, cruciais para dimensionamento de objetivos sociais. Ao lado destes debates, uma substancial alteração nas forças sociais ocorreu tendo a cultura como sua indutora e seu reflexo, sustentada pela tecno-ciência. Atualmente, em meio ao debate dessas correntes de pensamento denominadas como Modernidade e Pós-modernidade, Terry Eagleton propõe que o Pósmodernismo tenha chegado ao seu fim. Aponta que a Teoria Cultural desconsiderou valores, falhou ao resolver os graves problemas do ocidente e que a realidade sócio-política necessita ser reordenada ou reorientada. Verificar a consistência desta possível nova inflexão pode interessar aos estudiosos das ciências humanas no que se refere, principalmente, a questões de comunicação e seus desdobramentos para o estudo e direcionamento de forças sociais, revisão de objetivos relacionados às políticas ou instituições públicas e a relação entre Saber e Poder. Pretendemos analisar o livro “Depois da Teoria”, de Eagleton, e o filme “Babel” para verificar se o texto fílmico, extraído através de pressupostos estéticos, pode refletir essa nova mudança na realidade social ou nas forças que a conformam
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O narrador-espectador de José Saramago: a relativização da distância espaço-temporal e os diálogos narrativo-dramáticos / José Saramagos narrator-observer: the space-time distance relativization and the narrative-dramatic dialoguesCavalcante, Ana Maria 19 January 2018 (has links)
Memorial do convento (1982), História do cerco de Lisboa (1989) e O homem duplicado (2002) são as obras de José Saramago (1922 - 2010) sobre as quais se debruça esta tese. Os romances pertencem a dois diferentes momentos da produção literária do autor, e a eleição deles se justifica pela tentativa, empreendida por este estudo, de estabelecer um panorama comparativo que permita analisar as diferenças e as semelhanças de recursos que compõem a retórica narrativa empregada por Saramago. A metanarratividade e as inserções dramáticas, exercitadas por um narrador todo poderoso e pluralizado, são observadas e analisadas, durante o desenvolvimento desta pesquisa, como dois dos principais estratagemas que são comuns aos romances de Saramago e que contribuem para o estabelecimento temático-estrutural de um conflito constantemente explorado nos romances do autor: aquele entre Eu/Outro/Mesmo. Utilizando-se da metanarratividade, o narrador de Saramago se insere e se posiciona criticamente em uma tradição narrativa frequentemente evocada e deteriorada. Os romances do escritor português não se constituem senão em um diálogo crítico contínuo com as narrativas que os precederam, sejam elas historiográficas ou ficcionais. Ao mesmo tempo em que onisciente, uma vez que passeia pela cabeça das personagens e pelo passado/presente/futuro narrativos, o narrador saramaguiano se corporifica dentro do universo ficcional, simulando, já que cerceado pelo sensível, a sua própria limitação diante de um encadeamento de acontecimentos mais largos do que aqueles que o narrador é capaz de acompanhar por meio da visão/audição. A observação e a analise das manifestações metanarrativas e das inserções dramáticas são demonstradas, durante o desenvolvimento deste estudo, como os estratagemas pelos quais se confrontam: Vida e Narrativa, História e Ficção, Passado e Presente. As fricções entre essas categorias e a identificação crítica de suas semelhanças revelam a sombra do Mesmo, da impossibilidade de serem singulares e, por esse motivo, principalmente no que diz respeito à História, da impossibilidade de serem apreendidas como veiculadoras de verdade única e incontestável. A retórica de persuasão impressa nos romances de José Saramago, fundada em um narrador consciente do papel de sua narrativa e paradoxalmente onisciente e limitado, fabrica e sugere a sua própria retórica de leitura, em que se absorve para o universo crítico-ficcional o seu Outro: o leitor. / Memorial do convento (1982), História do cerco de Lisboa (1989) and O homem duplicado (2002) are José Saramagos (1922 - 2010) works on which this thesis focuses. The novels are from two different moments of the authors literary production and their choice is justified by this study attempt to establish a comparative panorama that allows an analysis of the differences and similarities of resources that compose Saramagos rhetoric narrative. The metanarrativity and dramatic insertions, exerted by a powerful and pluralized narrator, are observed and analyzed, throughout this research development, as two of the main stratagems common to Saramagos novels and which contribute to the thematic-structural establishment of a conflict constantly exploited in the authors novels: the one among I/Other/Same. By using metanarrativity, Saramagos narrator inserts and positions himself critically in a narrative tradition frequently evoked and deteriorated. The Portuguese writers novels constitute a continuous critical dialogue with the narratives that preceded them, whether they are historiographic or fictional. While omniscient, once he is aware of the innermost thoughts and feelings of all characters as well as the past/present/future narratives, Saramagos narrator embodies himself in the fictional universe simulating, since he is curtailed by the sensitive, his own limitation in the face of a chain of events broader than those the narrator is able to follow through vision/hearing. Both the observation and the analysis of the metanarrative manifestations and of the dramatic insertions are demonstrated over this study as the stratagems by which they confront themselves: Life and Narrative, History and Fiction, Past and Present. The frictions between these categories and the critical identification of their similarities reveal the shadow of the Same as the impossibility of being singular and for this reason, especially with regard to History, the impossibility of being apprehended as carriers of a single and undeniable truth. The rhetoric of persuasion imprinted in José Saramagos novels, based on a narrator who is aware of his narrative role and is paradoxically omniscient and limited, makes and suggests his own reading rhetoric in which the critical-fictional universe absorbs the Other: the reader.
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A constituição disciplinar da história global e a superação de uma dicotomia no debate entre modernidade e pósmodernidade (1990-2010) / The disciplinary constitution of global history and the overcoming of a dichotomy in the debate between modernity and postmodernity (1990-2010)Alves, Frederick Gomes 26 May 2017 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-06-01T18:46:04Z
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Previous issue date: 2017-05-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims to present global history as a subfield of history. It constituted itself in the three
last decades incorporating the great issues of the final years of the twentieth century, and
seeking to understand also the significance of the events of the 2000s. Therefore, the object of
analysis is the global historiography produced between 1990 and 2010. The first chapter will
seek to analyze a set of works of this trend in order to present his outlines: tasks, sources,
methods, periodization and the strategies of narrative construction that capture and explain
globalization; thus exposing thematic preferences of the authors. The second chapter asks about
historiographical antecedents that led to the formation of this trend, and traces the history of the
tension between cosmopolitanism and parochialism in several historiographical traditions,
underlining the first’s suppression since the nineteenth century and its return in the second half
of the twentieth century in the current of world history, from where global history emerges. The
third chapter addresses the modernity/postmodernity debate documenting how it was present in
the formation of global studies in the 1980s and of global history itself in the 1990s. By
exposing the debate and analyzing its constitutive role in the trend of global history, it will be
possible to show how the latter overcame the dichotomies of the first, incorporating: the critique
of eurocentrism and of the nation-state – from postmodern thought; and fundamentally the
metanarrative as the mode of writing the history of humanity – from modern thought. Thus this
subfield of history recovers and actualizes a modern element through postmodern experience,
the result of which is a global metanarrative, more prepared to face the dangers of Eurocentric
and nation-state discourse, and more adequate to provide historical meaning in a globalized
world. / Trata-se de apresentar a história global como um subcampo da ciência histórica. Ela se
constituiu nas três últimas décadas, incorporando as grandes questões dos anos finais do século
XX, e buscando compreender também o significado dos acontecimentos dos anos 2000.
Portanto, o objeto de análise é a historiografia global produzida entre 1990 e 2010. O primeiro
capítulo buscará analisar um conjunto de obras dessa corrente a fim de apresentar seus
contornos: tarefas, fontes, métodos empregados, a periodização e as estratégias de construção
narrativa que apreendem e explicam a globalização; expondo assim as preferências temáticas
dos autores. O segundo capítulo pergunta pelos antecedentes historiográficos que levaram à
formação dessa corrente, e traça a história da tensão entre cosmopolitismo e paroquialismo em
diversas tradições historiográficas, sublinhando a supressão do primeiro desde o século XIX e
seu retorno na segunda metade do século XX na corrente da história mundial, de onde a história
global emerge. O terceiro capítulo aborda o debate modernidade/pós-modernidade,
documentando como ele esteve presente na formação dos estudos globais, na década de 1980,
e da própria história global, na década de 1990. Mediante a exposição do debate e a análise de
seu papel constitutivo na corrente da história global, será possível evidenciar o modo como esta
última superou as dicotomias do primeiro, incorporando: a crítica do eurocentrismo e do
Estado-nação – do pensamento pós-moderno; e, fundamentalmente, a metanarrativa como
modo de escrita da história da humanidade – do pensamento moderno. Assim, este subcampo
da história recupera e atualiza um elemento moderno através da experiência pós-moderna, cujo
resultado é uma metanarrativa global, mais preparada para enfrentar os perigos do discurso
eurocêntrico e do Estado-nação, e mais adequada para fornecer sentido histórico num mundo
globalizado.
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O narrador-espectador de José Saramago: a relativização da distância espaço-temporal e os diálogos narrativo-dramáticos / José Saramagos narrator-observer: the space-time distance relativization and the narrative-dramatic dialoguesAna Maria Cavalcante 19 January 2018 (has links)
Memorial do convento (1982), História do cerco de Lisboa (1989) e O homem duplicado (2002) são as obras de José Saramago (1922 - 2010) sobre as quais se debruça esta tese. Os romances pertencem a dois diferentes momentos da produção literária do autor, e a eleição deles se justifica pela tentativa, empreendida por este estudo, de estabelecer um panorama comparativo que permita analisar as diferenças e as semelhanças de recursos que compõem a retórica narrativa empregada por Saramago. A metanarratividade e as inserções dramáticas, exercitadas por um narrador todo poderoso e pluralizado, são observadas e analisadas, durante o desenvolvimento desta pesquisa, como dois dos principais estratagemas que são comuns aos romances de Saramago e que contribuem para o estabelecimento temático-estrutural de um conflito constantemente explorado nos romances do autor: aquele entre Eu/Outro/Mesmo. Utilizando-se da metanarratividade, o narrador de Saramago se insere e se posiciona criticamente em uma tradição narrativa frequentemente evocada e deteriorada. Os romances do escritor português não se constituem senão em um diálogo crítico contínuo com as narrativas que os precederam, sejam elas historiográficas ou ficcionais. Ao mesmo tempo em que onisciente, uma vez que passeia pela cabeça das personagens e pelo passado/presente/futuro narrativos, o narrador saramaguiano se corporifica dentro do universo ficcional, simulando, já que cerceado pelo sensível, a sua própria limitação diante de um encadeamento de acontecimentos mais largos do que aqueles que o narrador é capaz de acompanhar por meio da visão/audição. A observação e a analise das manifestações metanarrativas e das inserções dramáticas são demonstradas, durante o desenvolvimento deste estudo, como os estratagemas pelos quais se confrontam: Vida e Narrativa, História e Ficção, Passado e Presente. As fricções entre essas categorias e a identificação crítica de suas semelhanças revelam a sombra do Mesmo, da impossibilidade de serem singulares e, por esse motivo, principalmente no que diz respeito à História, da impossibilidade de serem apreendidas como veiculadoras de verdade única e incontestável. A retórica de persuasão impressa nos romances de José Saramago, fundada em um narrador consciente do papel de sua narrativa e paradoxalmente onisciente e limitado, fabrica e sugere a sua própria retórica de leitura, em que se absorve para o universo crítico-ficcional o seu Outro: o leitor. / Memorial do convento (1982), História do cerco de Lisboa (1989) and O homem duplicado (2002) are José Saramagos (1922 - 2010) works on which this thesis focuses. The novels are from two different moments of the authors literary production and their choice is justified by this study attempt to establish a comparative panorama that allows an analysis of the differences and similarities of resources that compose Saramagos rhetoric narrative. The metanarrativity and dramatic insertions, exerted by a powerful and pluralized narrator, are observed and analyzed, throughout this research development, as two of the main stratagems common to Saramagos novels and which contribute to the thematic-structural establishment of a conflict constantly exploited in the authors novels: the one among I/Other/Same. By using metanarrativity, Saramagos narrator inserts and positions himself critically in a narrative tradition frequently evoked and deteriorated. The Portuguese writers novels constitute a continuous critical dialogue with the narratives that preceded them, whether they are historiographic or fictional. While omniscient, once he is aware of the innermost thoughts and feelings of all characters as well as the past/present/future narratives, Saramagos narrator embodies himself in the fictional universe simulating, since he is curtailed by the sensitive, his own limitation in the face of a chain of events broader than those the narrator is able to follow through vision/hearing. Both the observation and the analysis of the metanarrative manifestations and of the dramatic insertions are demonstrated over this study as the stratagems by which they confront themselves: Life and Narrative, History and Fiction, Past and Present. The frictions between these categories and the critical identification of their similarities reveal the shadow of the Same as the impossibility of being singular and for this reason, especially with regard to History, the impossibility of being apprehended as carriers of a single and undeniable truth. The rhetoric of persuasion imprinted in José Saramagos novels, based on a narrator who is aware of his narrative role and is paradoxically omniscient and limited, makes and suggests his own reading rhetoric in which the critical-fictional universe absorbs the Other: the reader.
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Filosofia da história em Fredric Jameson: uma crítica às aporias do pós-modernismo / Philosophy of History in Fredric Jameson: A Critique to the perplexities of postmodernismBAIOCCHI, Ana Beatriz Carvalho 01 October 2010 (has links)
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DIS ANA BEATRIZ CARVALHO BAIOCCHI.pdf: 949003 bytes, checksum: acfeb76c6fe8f164893b5277009906af (MD5)
Previous issue date: 2010-10-01 / The aim of this study is the attempt to retake the problem of Marxist philosophical discourse, that is, to implement a philosophy of history in a postmodern discussion of these metanarrativas crisis. In this sense the choise of the author Fredric Jameson is closely related to their position regarding the debate on postmodern. Against all expectations in relation to post-modern theories of crisis metanarrativas, the author think the postmodern in a less pessimistic in a narrative reflect on what Marxist discussion and its relationship with history. However, the assessment in relation to the concept of totality before running through a critical theoretical categories of modernism (its ideology and utopia intrinsic) rather than the process of aggregation of the system. Thus, the questions of Fredric Jameson in relation to post-modern theories renewing him examining the superstructure of artistic and textual phenomena, which allows you to have a panoramic view over the contemporary cultural sphere. From this perspective, and assuming postmodernism as an ally cultural of advanced capitalism, or late, we seek to undertake a reassessment of Marxism from the postmodern critique of ideology and utopia‟s own high-modernism. / O objetivo central deste trabalho passa pela tentativa de retomar o problema do discurso filosófico marxista, qual seja, da realização de uma filosofia da história dentro de uma discussão pós-moderna de crise dessas metanarrativas. Nesse sentido a escolha do autor Fredric Jameson está intimamente relacionada com seu posicionamento em relação ao debate sobre o pós-moderno. Contrariando todas as expectativas em relação às teorias pós-modernas de crise das metanarrativas, o autor procura pensar o pós-moderno de modo menos pessimista numa tentativa de refletir sobre o discurso marxista e sua relação com a história. Assim sendo, a apreciação em relação ao conceito de totalidade perpassa antes uma crítica às categorias teóricas do modernismo (sua ideologia e utopia intrínsecas), mais do que ao processo de totalização do próprio sistema. Diante disso, os questionamentos de Fredric Jameson em relação às teorias pós-modernas reconduzem a análise da superestrutura dos fenômenos artísticos e textuais, o que lhe permite dispor de uma visão panorâmica de toda a esfera cultural contemporânea. Dessa perspectiva e pressupondo o pós-modernismo como aliado cultural do capitalismo avançado, ou tardio, procura-se empreender uma reavaliação do marxismo a partir da crítica pós-moderna da ideologia e da utopia próprias do alto-modernismo.
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Entre prodígios, murmúrios e soldados: o romance de Lídia Jorge / Among prodigies, murmurs and soldiers: Lídia Jorge\'s novelDunder, Mauro 29 October 2013 (has links)
A obra de Lídia Jorge, iniciada em 1980, com a publicação de O dia dos prodígios, constitui um dos mais significativos e relevantes conjuntos de escritos da literatura portuguesa contemporânea. Entre coletâneas de contos, peças de teatro, poemas e textos da literatura infantil, seus dez romances, publicados até 2011, versam sobre diversos aspectos da natureza humana e da vida portuguesa, especialmente no tocante aos fatos ocorridos após a Revolução dos Cravos (1974), compondo um dos mais importantes panoramas da evolução sociopolítica em Portugal desde então. O projeto de pesquisa que deu origem a esta tese buscou contemplar quais aspectos desse panorama aparecem com maior consistência ao longo de sua escrita romanesca e qual sua relação com os fatos Históricos do país, em sua fase democrática. Aliada a isso, a escrita de Lídia Jorge apresenta, ao longo dos dez romances, uma reflexão sobre o próprio ato de escrever e sobre a relação entre a História e sua representação na ficção contemporânea portuguesa. Assim, sob a perspectiva da metaficção historiográfica, conforme a definem Hutcheon (1991) e White (1995), esta tese faz uma leitura dessas dez obras, buscando compreender o projeto estético-ideológico da autora, como ele se consubstancia e de que maneira se desdobra, desde O dia dos prodígios até A noite das mulheres cantoras (2011). Este trabalho propõe que os romances de Lídia Jorge constituam, até agora, três diferentes fases: o percurso inicial, formado pelos quatro primeiros romances O dia dos prodígios (1980), O cais das merendas (1982), Notícia da cidade silvestre (1984) e A costa dos murmúrios (1988); a segunda fase, de que fazem parte A última dona (1992), O jardim sem limites (1995) e O vale da paixão (1998); e a terceira fase, constituída pelos romances O vento assobiando nas gruas (2002), Combateremos a sombra (2007) e A noite das mulheres cantoras (2011). Serviu como espinha dorsal para a construção deste estudo a imagem do bordado como técnica para a construção de imagens, as quais, em conjunto e por si sós, constituem um painel representativo de um povo, de sua História e de sua relação com sua própria identidade. Em suma, este trabalho busca caracterizar quem é e como escreve um dos mais importantes nomes da literatura portuguesa contemporânea. / Lídia Jorges work, started in 1980 with the novel O dia dos prodígios, forms one of the most significant and relevant sets of literary pieces produced in the Portuguese contemporary literature. Among short stories, plays, poems, and books for children, her ten novels so far, published between 1980 and 2011, evolve around several aspects of human nature and of the Portuguese life, especially the ones occurred after the Carnation Revolution (1974) building one of the most important overviews of the Portuguese sociopolitical evolution since then. The research project which originated this dissertation aimed to comprehend which aspects of that overview show more consistently in her novelistic writing, as well as its relation with the historical events of the country, in its democratic period (after 1974). In addition, Lidia Jorges writing presents, throughout her so-far ten novels, a reflection upon the act of writing itself and its relation with History and how it is represented in Portuguese contemporary fiction. Therefore, under the perspective of historiographic metafiction, as defined by Hutcheon (1991) and White (1995), this dissertation provides an analysis of her so-far ten novels, aiming at understanding the writers aesthetic and ideological project, how it consubstantiates and how it develops, since O dia dos prodígios and A noite das mulheres cantoras (2011). This work proposes that Lidia Jorges novels be divided into three different moments: the initial phase, made up of her first novels O dia dos prodígios (1980), O cais das merendas (1982), Notícia da cidade Silvestre (1984), and A costa dos murmúrios (1988); the second moment, in which belong A última dona (1992), O jardim sem limites (1995), and O vale da paixão (1998); and the third moment, which includes O vento assobiando nas gruas (2002), Combateremos a sombra (2007), and A noite das mulheres cantoras (2011). As foundation for developing this study, it was used the image of the needlework as metaphor for building imagery which, as a set and each one by itself, constitute a representative panel of a people, their History, and their relation with their own identity. In short, this work aims to characterize who one of the most important of the Portuguese contemporary literature is and writes.
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Entre prodígios, murmúrios e soldados: o romance de Lídia Jorge / Among prodigies, murmurs and soldiers: Lídia Jorge\'s novelMauro Dunder 29 October 2013 (has links)
A obra de Lídia Jorge, iniciada em 1980, com a publicação de O dia dos prodígios, constitui um dos mais significativos e relevantes conjuntos de escritos da literatura portuguesa contemporânea. Entre coletâneas de contos, peças de teatro, poemas e textos da literatura infantil, seus dez romances, publicados até 2011, versam sobre diversos aspectos da natureza humana e da vida portuguesa, especialmente no tocante aos fatos ocorridos após a Revolução dos Cravos (1974), compondo um dos mais importantes panoramas da evolução sociopolítica em Portugal desde então. O projeto de pesquisa que deu origem a esta tese buscou contemplar quais aspectos desse panorama aparecem com maior consistência ao longo de sua escrita romanesca e qual sua relação com os fatos Históricos do país, em sua fase democrática. Aliada a isso, a escrita de Lídia Jorge apresenta, ao longo dos dez romances, uma reflexão sobre o próprio ato de escrever e sobre a relação entre a História e sua representação na ficção contemporânea portuguesa. Assim, sob a perspectiva da metaficção historiográfica, conforme a definem Hutcheon (1991) e White (1995), esta tese faz uma leitura dessas dez obras, buscando compreender o projeto estético-ideológico da autora, como ele se consubstancia e de que maneira se desdobra, desde O dia dos prodígios até A noite das mulheres cantoras (2011). Este trabalho propõe que os romances de Lídia Jorge constituam, até agora, três diferentes fases: o percurso inicial, formado pelos quatro primeiros romances O dia dos prodígios (1980), O cais das merendas (1982), Notícia da cidade silvestre (1984) e A costa dos murmúrios (1988); a segunda fase, de que fazem parte A última dona (1992), O jardim sem limites (1995) e O vale da paixão (1998); e a terceira fase, constituída pelos romances O vento assobiando nas gruas (2002), Combateremos a sombra (2007) e A noite das mulheres cantoras (2011). Serviu como espinha dorsal para a construção deste estudo a imagem do bordado como técnica para a construção de imagens, as quais, em conjunto e por si sós, constituem um painel representativo de um povo, de sua História e de sua relação com sua própria identidade. Em suma, este trabalho busca caracterizar quem é e como escreve um dos mais importantes nomes da literatura portuguesa contemporânea. / Lídia Jorges work, started in 1980 with the novel O dia dos prodígios, forms one of the most significant and relevant sets of literary pieces produced in the Portuguese contemporary literature. Among short stories, plays, poems, and books for children, her ten novels so far, published between 1980 and 2011, evolve around several aspects of human nature and of the Portuguese life, especially the ones occurred after the Carnation Revolution (1974) building one of the most important overviews of the Portuguese sociopolitical evolution since then. The research project which originated this dissertation aimed to comprehend which aspects of that overview show more consistently in her novelistic writing, as well as its relation with the historical events of the country, in its democratic period (after 1974). In addition, Lidia Jorges writing presents, throughout her so-far ten novels, a reflection upon the act of writing itself and its relation with History and how it is represented in Portuguese contemporary fiction. Therefore, under the perspective of historiographic metafiction, as defined by Hutcheon (1991) and White (1995), this dissertation provides an analysis of her so-far ten novels, aiming at understanding the writers aesthetic and ideological project, how it consubstantiates and how it develops, since O dia dos prodígios and A noite das mulheres cantoras (2011). This work proposes that Lidia Jorges novels be divided into three different moments: the initial phase, made up of her first novels O dia dos prodígios (1980), O cais das merendas (1982), Notícia da cidade Silvestre (1984), and A costa dos murmúrios (1988); the second moment, in which belong A última dona (1992), O jardim sem limites (1995), and O vale da paixão (1998); and the third moment, which includes O vento assobiando nas gruas (2002), Combateremos a sombra (2007), and A noite das mulheres cantoras (2011). As foundation for developing this study, it was used the image of the needlework as metaphor for building imagery which, as a set and each one by itself, constitute a representative panel of a people, their History, and their relation with their own identity. In short, this work aims to characterize who one of the most important of the Portuguese contemporary literature is and writes.
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O processo ilustrador do livro infantil à luz do diálogo palavra e imagem em obras de Eva Furnari: concepções e práticas possíveisArantes, Rita de Cássia Batista 15 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The main object of this research is reading the child s book illustrator process
considering the dialog between word and image in the writer and illustrator Eva
Furnari s books, under poetic and expressive functions. Many categorical and
functionalist studies on image and word are, here, thought over and applied: Roland
Barthes (1972); Roman Jakobson (1985); Kibédi-Varga (1989); Luís Camargo
(1998), Rui de Oliveira (1998), among other proposals of studious and artists
involved in child s book illustration.
We are trying to demonstrate the fable reinvention of the child s book, taking
from the illustrated pages since oral narrative versions to Eva Furnari s imagetic
narrative and pieces of other contemporary illustrator authors, intending to find a
methodology to read the space, understood as the place of language creation. The
outcome of the interaction between the artistic graphic project and the literary project
is the illustrator text, space of reading experience and using the image interrelated to
the word. This analytic and interpretative study came out of questions concerning to
the relation between autonomy and the complementarity of image and word
observed in the illustrative polissemic Furnari s works and others. During the
preparation of this study, questions on the reading expression under the author s and
the reader s imaginary, favoring the understanding of reading ages, beyond the
verbal and visual reading hierarchy to be observed in young reader s formation.
Chapter I deals with the illustration historicity, emphasizing the relationship
word-image statute, in autonomy and interdependence, offering conjectures to the
visual approach for child s books pages. The chapter II focuses on the thematic
importance of the written project facing the interactive experience between the
imaginary project and the verbal one considered as a text, space of language
production. The third one presents a dialog on the bidimensional physical space of
Furnari s books pages and other illustrators in order to apply the methodology and
the final results related to the illustrative text semantics / O objetivo central desta dissertação é a leitura do processo ilustrador do livro
infantil à luz das relações palavra e imagem nas obras da escritora-ilustradora Eva
Furnari, a serem investigadas sob a perspectiva das funções poética e expressiva.
Diversas teorias categoriais e funcionalistas do estudo da imagem e da palavra são,
aqui, repensadas e aplicadas, como as de Roland Barthes (1972), Romam Jakobson
(1985), Luís Camargo (1998), Rui de Oliveira (1998), dentre outras propostas de
estudiosos e artistas da ilustração do livro infantil.
Trata-se de demonstrar o trabalho de reinvenção fabular do livro infantil,
tomando, nas páginas ilustradas, as versões da narrativa oral em narrativa imagética
de Furnari e de outros autores ilustradores contemporâneos, com a intenção de
encontrar uma metodologia de leitura do espaço, entendido como lugar de criação
de linguagem. A resultante da interação do projeto gráfico artístico com o projeto
literário é o texto ilustrador, espaço da experiência de leitura e uso da imagem em
inter-relação com a palavra. Este estudo analítico interpretativo surgiu de
indagações manifestas nas relações entre a autonomia e a complementaridade da
imagem e da palavra observadas no trabalho ilustrador polissêmico de Furnari e
demais autores. No decorrer deste estudo, questões foram levantadas quanto à
expressão da leitura sob o imaginário tanto do produtor, quanto do leitor,
privilegiando o entendimento das idades da leitura, em função de uma hierarquia da
leitura não só verbal, mas também visual, a ser observada na formação do leitor
criança.
O capítulo I refere-se à historicidade da ilustração, enfatizando o estatuto das
relações palavra-imagem, em autonomia e interdependência, oferecendo
pressupostos para a abordagem da visualidade na página do livro infantil. O capítulo
II centraliza a importância temática do projeto escrito, considerando-se a experiência
interativa entre o projeto imagético e o verbal, como texto, lugar de produção de
linguagem. O capítulo III faz o diálogo com esse espaço físico bidimensional da
página dos livros de Furnari e de vários outros ilustradores em função da aplicação
de sua metodologia e resultados finais relativos à semântica do texto ilustrador
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