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Papel protetor do receptor quimiotático CCR5 durante a sepse experimental / Protective role of the CCR5 chemotactic receptor during experimental sepsis

Castanheira, Fernanda Vargas e Silva 11 April 2012 (has links)
A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica resultante da inabilidade do sistema imune em controlar uma infecção, onde a taxa de sobrevida está associada ao recrutamento de neutrófilos para o local da infecção. Tem sido demonstrado que a expressão de receptores quimiotáticos pode ser alterada durante a sepse. Neutrófilos de animais naives respondem às quimiocinas CXC, mas são irresponsivos às quimiocinas CC. Entretanto, dados do nosso laboratório mostram que a expressão de CXCR2 é reduzida na sepse, prejudicando a migração de neutrófilos para o foco da infecção. Além disso, ocorre o aparecimento do receptor CCR2 nos neutrófilos, levando à infiltração dessas células no pulmão e outros órgãos. Nesse contexto, o nosso objetivo foi investigar a possível expressão do receptor CCR5 em neutrófilos e seu papel na evolução da sepse. Demostramos que animais sham-operados expressam baixos níveis de CCR5 e altos níveis de CXCR2. Entretanto, sob a condição de sepse experimental induzida por ligação e perfuração do ceco (CLP), neutrófilos circulantes e que migraram para a cavidade peritoneal expressam altos níveis de CCR5 em paralelo com a internalização de CXCR2. Além disso, animais deficientes para CCR5 (CCR5-/-), submetidos à CLP, apresentam diminuição na taxa de sobrevida, redução na migração de neutrófilos para o foco da infecção, aumento da disseminação bacteriana, aumento no infiltrado de neutrófilos no pulmão e aumento nos níveis de marcadores de lesão do coração e rim, quando comparados com animais selvagens (WT). Adicionalmente, a incubação de neutrófilos isolados da medula óssea com LPS aumentou a expressão de CCR5 e os tornou responsivos à MIP-1? (ligante de CCR5), induzindo quimiotaxia. Também demonstramos que o receptor CCR5 possui importante papel durante a adesão de neutrófilos ao endotélio vascular para posterior migração. Em conjunto, esses resultados indicam que durante a CLP, o aumento da expressão de CCR5 em neutrófilos tem um papel protetor, visto que animais CCR5-/- sépticos apresentam reduzida migração de neutrófilos para o foco infeccioso, inflamação sistêmica acentuada e baixa taxa de sobrevivência. / Sepsis is a systemic inflammatory response resulted from the inability of the innate immune system to control infections, being the survival rate associated to the recruitment of neutrophils to the infection site. It has been demonstrated that chemokine receptors expression profile can be altered under sepsis conditions. Neutrophils from naïve mice respond to CXC chemokines, but are usually unresponsive to CC chemokines. However, data from our laboratory show that CXCR2 expression is down regulated, impairing the neutrophil migration to infection focus. In addition, CCR2 appears on the surface of neutrophils, mediating the accumulation of these cells in the lung and other organs. In this context, we aimed to investigate the possible expression of CCR5 receptor on neutrophils and its role on sepsis evolution. We showed that neutrophils from sham mice express high levels of CXCR2 and low levels of CCR5. However, during experimental sepsis, induced by cecal ligation and puncture (CLP), in parallel with CXCR2 internalization, neutrophils from the circulation or from the peritoneal cavity express higher levels of CCR5. Interestingly, deficient mice for the CCR5 receptor (CCR5-/-), undergone to CLP show decreased survival rate, reduction in the neutrophil migration to the site of infection, increase in the numbers of bacteria, increase in the neutrophil infiltration in lung and heart and increase in the levels of markers of injuries in heart and kidney, when compared to wild type mice (WT).In addition, the incubation of bone marrow derivedneutrophils with LPS enhances the expression of CCR5 and renders them responsive to CCL4 (a ligant of CCR5)-induced chemotaxis. Moreover, we demonstrated that CCR5 receptor has an important role during neutrophil adhesion to the vascular endothelium before transmigration. Together, these results indicate that during CLP-induced sepsis, the increase of the expression of CCR5 on neutrophils plays a host protective role, since CCR5-/- mice under sepsis present reduced neutrophil migration to infection focus, high systemic inflammation and low survival rate.
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Papel protetor do receptor quimiotático CCR5 durante a sepse experimental / Protective role of the CCR5 chemotactic receptor during experimental sepsis

Fernanda Vargas e Silva Castanheira 11 April 2012 (has links)
A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica resultante da inabilidade do sistema imune em controlar uma infecção, onde a taxa de sobrevida está associada ao recrutamento de neutrófilos para o local da infecção. Tem sido demonstrado que a expressão de receptores quimiotáticos pode ser alterada durante a sepse. Neutrófilos de animais naives respondem às quimiocinas CXC, mas são irresponsivos às quimiocinas CC. Entretanto, dados do nosso laboratório mostram que a expressão de CXCR2 é reduzida na sepse, prejudicando a migração de neutrófilos para o foco da infecção. Além disso, ocorre o aparecimento do receptor CCR2 nos neutrófilos, levando à infiltração dessas células no pulmão e outros órgãos. Nesse contexto, o nosso objetivo foi investigar a possível expressão do receptor CCR5 em neutrófilos e seu papel na evolução da sepse. Demostramos que animais sham-operados expressam baixos níveis de CCR5 e altos níveis de CXCR2. Entretanto, sob a condição de sepse experimental induzida por ligação e perfuração do ceco (CLP), neutrófilos circulantes e que migraram para a cavidade peritoneal expressam altos níveis de CCR5 em paralelo com a internalização de CXCR2. Além disso, animais deficientes para CCR5 (CCR5-/-), submetidos à CLP, apresentam diminuição na taxa de sobrevida, redução na migração de neutrófilos para o foco da infecção, aumento da disseminação bacteriana, aumento no infiltrado de neutrófilos no pulmão e aumento nos níveis de marcadores de lesão do coração e rim, quando comparados com animais selvagens (WT). Adicionalmente, a incubação de neutrófilos isolados da medula óssea com LPS aumentou a expressão de CCR5 e os tornou responsivos à MIP-1? (ligante de CCR5), induzindo quimiotaxia. Também demonstramos que o receptor CCR5 possui importante papel durante a adesão de neutrófilos ao endotélio vascular para posterior migração. Em conjunto, esses resultados indicam que durante a CLP, o aumento da expressão de CCR5 em neutrófilos tem um papel protetor, visto que animais CCR5-/- sépticos apresentam reduzida migração de neutrófilos para o foco infeccioso, inflamação sistêmica acentuada e baixa taxa de sobrevivência. / Sepsis is a systemic inflammatory response resulted from the inability of the innate immune system to control infections, being the survival rate associated to the recruitment of neutrophils to the infection site. It has been demonstrated that chemokine receptors expression profile can be altered under sepsis conditions. Neutrophils from naïve mice respond to CXC chemokines, but are usually unresponsive to CC chemokines. However, data from our laboratory show that CXCR2 expression is down regulated, impairing the neutrophil migration to infection focus. In addition, CCR2 appears on the surface of neutrophils, mediating the accumulation of these cells in the lung and other organs. In this context, we aimed to investigate the possible expression of CCR5 receptor on neutrophils and its role on sepsis evolution. We showed that neutrophils from sham mice express high levels of CXCR2 and low levels of CCR5. However, during experimental sepsis, induced by cecal ligation and puncture (CLP), in parallel with CXCR2 internalization, neutrophils from the circulation or from the peritoneal cavity express higher levels of CCR5. Interestingly, deficient mice for the CCR5 receptor (CCR5-/-), undergone to CLP show decreased survival rate, reduction in the neutrophil migration to the site of infection, increase in the numbers of bacteria, increase in the neutrophil infiltration in lung and heart and increase in the levels of markers of injuries in heart and kidney, when compared to wild type mice (WT).In addition, the incubation of bone marrow derivedneutrophils with LPS enhances the expression of CCR5 and renders them responsive to CCL4 (a ligant of CCR5)-induced chemotaxis. Moreover, we demonstrated that CCR5 receptor has an important role during neutrophil adhesion to the vascular endothelium before transmigration. Together, these results indicate that during CLP-induced sepsis, the increase of the expression of CCR5 on neutrophils plays a host protective role, since CCR5-/- mice under sepsis present reduced neutrophil migration to infection focus, high systemic inflammation and low survival rate.
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L'activation des neutrophiles par le MNCF a pour conséquence la transcription de gènes et la sécrétion de cytokines, et cela même dans des conditions anti-inflammatoires

Alves De Toledo, Karina 21 December 2007 (has links) (PDF)
O acúmulo focal de leucócitos, próprio da inflamação, é desencadeado por uma ampla gama de mediadores, de origens variadas. A migração das células ocorre em múltiplas etapas coordenadas e pode ser inibido por glicocorticóide, que exerce efeitos reguladores negativos -sobre a síntese/ou liberação de moléculas pró-inflamatórias e de adesão- e positivos -sobre a expressão de anexina-1, proteína de ação anti-inflamatória. Temos estudado o efeito indutor de migração de neutrófilos exercido por MNCF (macrophage derived neutrophil chemotactic factor), que é uma lectina ligante de galactosídeos, dotada da propriedade de recrutar neutrófilos mesmo em condição anti-inflamatória, gerada pelo tratamento com dexametasona. Essa atividade peculiar pode ter repercussões relevantes no desenho de estratégias terapêuticas para frear a inflamação quando ela causa lesão tissular. Isso justifica o especial interesse na compreensão dos mecanismos de ação de MNCF sobre neutrófilos humanos. Nesse contexto, demonstramos anteriormente que a interação de MNCF com componentes da matriz extracelular pode contribuir para que a ação desse agente supere o efeito antinflamatório da dexametasona (Toledo et al 2007). Neste trabalho, nosso objetivo é identificar as respostas de ativação dos neutrófilos determinadas por MNCF, de maneira a identificar diferenças entre essas respostas e as desencadeadas por atraentes cujas ações sejam sensíveis ao efeito anti-inflamatório da dexametasona. Ensaios in vitro demonstraram que MNCF, a partir de ligação à superfície celular, induz a migração de neutrófilos humanos, tanto normais como pré-incubados com dexametasona. Ao atuar sobre neutrófilos normais, MNCF induziu respostas qualitativamente muito similares às induzidas por outro atraente, quais sejam: (a) fosforilação de tirosino-quinases e de p38 MAP; (b) shedding de L-selectina; (c) desgranulação de grânulos secundários e vesículas secretórias, mas não de grânulos azurofílicos; (d) resistência à apoptose espontânea; (e) translocação nuclear do fator de transcrição NF-kB; (f) transcrição gênica e secreção de citocinas e quimiocinas próinflamatórias; (g) polarização celular. Os neutrófilos estimulados com MNCF - em comparação aos estimulados com outro atraente (CXCL-8) - polarizaram mais tardiamente e apresentaram níveis superiores de transcrição de genes de mediadores inflamatórios. Quando neutrófilos pré-tratados com dexametasona foram estimulados, os níveis de transcrição gênica de mediadores inflamatórios foram mantidos frente a MNCF e inibidos frente a CXCL8. Dentre os mediadores que tiveram o gene transcrito em níveis altos inclui-se a própria CXCL8, cuja expressão protéica foi também avaliada. Neutrófilos -pré-tratados ou não com dexametasona- estimulados com MNCF secretaram altos níveis de CXCL-8 no sobrenadante. Já, frente a outros estímulos, neutrófilos pré-tratados com dexametasona tiveram a secreção de CXCL8 fortemente inibida. Nossos resultados indicam que os mecanismos envolvidos no fato da inflamação aguda desencadeada por MNCF ser resistente ao efeito de glicocorticóide incluam a capacidade dessa lectina de induzir altos níveis de produção de mediadores inflamatórios, manifesta mesmo em neutrófilos pré-tratados com dexametasona. Nosso estudo está em consonância com os avanços feitos nos últimos dez anos no campo de investigações sobre neutrófilos, que atribuem a essas células funções mais complexas do que a ingestão e eliminação de microorganismos, com destaque para a sua capacidade de transcrever genes e expressar produtos que estão intimamente ligados às respostas inflamatória e imunitária.
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Resposta inflamatória induzida pela lectina de sementes de Dioclea rostrata: mecanismos e mediadores envolvidos. / Inflammatory response induced by lectin Dioclea rostrata seeds: mechanisms and mediators involved.

Figueiredo, Jozi Godoy January 2007 (has links)
FIGUEIREDO, Jozi Godoy. Resposta inflamatória induzida pela lectina de sementes de Dioclea rostrata: mecanismos e mediadores envolvidos. 2007. 93 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-30T13:44:19Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_jgfigueiredo.pdf: 475156 bytes, checksum: 4a5e95b9694636cdf7236bcad874991c (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-11T23:42:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_jgfigueiredo.pdf: 475156 bytes, checksum: 4a5e95b9694636cdf7236bcad874991c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-11T23:42:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_jgfigueiredo.pdf: 475156 bytes, checksum: 4a5e95b9694636cdf7236bcad874991c (MD5) Previous issue date: 2007 / Lectins are proteins possessing a carbohidate moiety that are able to interact with biological systems eliciting a variety of effects. Vegetal lectins have been used as tools in the study of inflammation due to its ability to recognize carbohydrate residues in inflammatory cell membranes by means of its lectin domain. The present work studied the pro-inflammatory effects of the lectin from Dioclea rostrata seeds (Dros), a binder of α-methyl-D-manoside, on neutrophil migration ( NM ) [(in vivo and in vitro)]. The models of peritonitis, paw edema, and subcutaneous air pouch (in vivo), neutrophil chemotaxy and macrophage culture (in vitro) were utilized. It was found that Dros showed a pro-inflammatory activity in all of the above models. The increase in the number of macrophages by the pre-treatment of the animals with thioglycolate potentialized the Dros-induced NM. Also, the depletion of mast cells by the use of the substance 48/80 did not interfere in the lectin-induced NM. The above data suggest the involvement of macrophages but not mast cells in the mechanisms studied. The pre-treatment of the peritoneum with anti-inflammatory drugs like indomethacine, dexamethasone and thalidomide inhibited the NM. Dros induced chemotaxy in vitro and stimulated the synthesis / release of cytokines as TNF-α and IL-1 in addition to IL-10 and this way he/she suggests himself that more detailed studies are accomplished in continuities to this work to verify this lectin can be used in imunosupression models. In the paw edema model the lectin promoted an intense edema and a significant increase in the mieloperoxidase activity (when compared to the control group). The α-methyl-D-manoside reversted the Dros-induced NM and so it seems that Dros triggers the inflammatory response by means of the interaction of its lectin domain with sugars in the macrophage membrane. The present data suggest that Dros could be used as tools in biochemical and pharmacological studies. / Lectinas são proteínas que através de ligações a resíduos de carboidratos podem interagir com sistemas biológicos elicitando uma diversidade de efeitos. As lectinas vegetais têm sido utilizadas como ferramentas no estudo da inflamação devido a sua capacidade de reconhecer resíduos de carboidratos presentes nas membranas das células inflamatórias através de seus domínios lectínicos. Assim, investigou- se neste trabalho o possível efeito pró-inflamatório da lectina de sementes de Dioclea rostrata; ligadora de α-metil-D-manosídeo sobre a migração de neutrófilos (MN) [(in vivo e in vitro)]. Os modelos utilizados foram: peritonite, edema de pata e bolsa de ar subcutânea (in vivo), quimiotaxia de neutrófilos e cultura de macrófagos (in vitro). Foi verificado que a lectina apresentava atividade pró-inflamatória em todos os estudos realizados. O aumento do número de macrófagos através do pré-tratamento dos animais com tioglicolato potencializou a MN induzida por Dros; a depleção de mastócitos através do tratamento com o composto 48/80 não interferiu na MN da lectina. Sendo assim sugeriu-se o envolvimento de macrófagos e desconsiderou-se o de mastócitos. Na modulação farmacológica no modelo de peritonite feita através do pré-tratamento dos animais com drogas anti-inflamatórias, observou-se que indometacina, dexametasona e talidomida inibiram a MN. A lectina induziu quimiotaxia in vitro, estimulou a síntese/liberação de citocinas como TNF-α e IL-1, IL-10, desta maneira sugere-se que estudos mais detalhados sejam realizados em continuidades a este trabalho para verificar se esta lectina pode ser utilizada em modelos de imunosupressão. O α-metil-D-manosídeo reverteu a MN induzida por Dros, desta forma parece que a Dros desencadeia resposta inflamatória através da interação de seus domínios lectínicos com açucares presentes na membrana de macrófagos
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Composição fenólica e atividade biológica in vitro e in vivo de frutas nativas brasileiras / Phenolic composition and biological activity in vitro and in vivo of Brazilian native fruits

Soares, Jackeline Cintra 03 April 2018 (has links)
O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas e essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos. Os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante, antiinflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassú (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e cajá (Spondias mombin L.). Os extratos etanólicos (80% v/v) das polpas foram analisados inicialmente quanto à capacidade de sequestro dos radicais ABTS&#8729+ e ROO&#8729. A atividade anti-inflamatória foi avaliada in vivo por meio do modelo de migração de neutrófilos induzida por carragenina, enquanto que a composição fenólica foi realizada por técnicas cromatográficas (CLAE-DAD e CG-EM). As 5 frutas com as maiores atividades biológicas foram ainda analisadas quanto à capacidade de sequestro de O2 &#8729-, HOCl e NO&#8729, atividade anti-inflamatória por meio do ensaio de ativação do fator nuclear-&kappa;B (NF-&kappa;B) e composição fenólica por espectrometria de massas de alta resolução (LC-ESI-QTOF-MS). Em relação ao sequestro do radical ABTS&#8729+ o cambuití-cipó apresentou a maior atividade (749,88 &mu;mol TE.g-1) e para o ROO&#8729 o murici vermelho apresentou a maior atividade antioxidante (559,09 &mu;mol TE.g-1). Os animais tratados com araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá e morango silvestre apresentaram reduções no influxo de neutrófilos comparados ao grupo carragenina (p < 0,05). Por meio das técnicas de CLAE-DAD e CG-EM foi possível identificar compostos fenólicos pertencentes a classe dos flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada, kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2), sub-classe do ácido hidroxibenzóico (ácido gálico) e sub-classe dos ácidos hidrocinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e caféico). O araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango silvestre e cajá foram as cinco frutas que apresentaram as maiores atividades antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico por LC-ESI-QTOF-MS indicou a presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuitícipó, 26 no murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá, respectivamente. Vários dos compostos fenólicos identificados foram encontrados pela primeira vez nessas espécies. O cambuiti-cipó e murici vermelho se destacaram em relação ao sequestro de HOCl (EC50 4,99 e 4,41 &mu;g mL-1, respectivamente) e o cambuití-cipó foi o mais ativo para desativar o radical O2 &#8729- (EC50 68,33 &mu;g mL-1) e NO&#8729 (EC50 0,78 &mu;g mL-1). Já os extratos de murici-vermelho, cambuití-cipó e morango silvestre inibiram significativamente a ativação do NF-&kappa;B. Portanto, as frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana. / Brazil has favorable climatic conditions for the development of a large number of native fruits and this biodiversity has become a promising path towards the discovery of new bioactive compounds capable of being used in the formulation of functional foods and medicines. Phenolic compounds show specific action mechanisms, being able to act as antioxidants and anti-inflammatories, thus preventing chronic diseases. However, few Brazilian native fruits are well known and consumed by the population, undermining the investigation of chemical composition as well as the identification/quantification of bioactive compounds. In light of this, the objective of this work was to evaluate the antioxidant and anti-inflammatory potentials as well as the phenolic composition of ten underexploited Brazilian native fruits, namely: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassu (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruto-do-sabiá (Acnistus arborescens) and cajá (Spondias mombin L.). Pulps ethanolic extracts (80%, v/v) were initially analyzed regarding scavenging capacity of the ABTS&#8729+ and ROO&#8729 radicals. Antiinflammatory activity was evaluated in vivo using the carrageenan-induced neutrophil migration model, while phenolic composition was determined by chromatographic techniques (HPLC-PAD and GC-MS). The five fruits with the highest biological activities were analyzed for O2&#8729-, HOCl and NO&#8729 radicals scavenging capacities, for in vitro anti-inflammatory activity by nuclear factor-&kappa;B (NF-&kappa;B) activation, and for phenolic composition by High Resolution Mass Spectrometry (LC-ESI-QTOF-MS). In relation to ABTS&#8729+ radical scavenging cambuiticipó showed the highest activity (749.88 &mu;mol TE.g-1), while for ROO&#8729 scavenging, murici vermelho had the highest antioxidant activity (559.09 &mu;mol TE.g-1). The animals treated with araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá and morango silvestre reported decreases in neutrophils influx compared to carrageenan group (p <0.05). It was possible to identify by HPLC-DAD and GC-MS techniques phenolic compounds belonging to the class of flavonoids (catechin, epicatechin, rutin, glycosylated quercetin, glycosylated kaempeferol, quercetin, procyanidin B1 and procyanidin B2), subclass of hydroxybenzoic acid (gallic acid) and subclass of hydrocinnamic acids (coumaric, ferulic and caffeic acids). Araçá-boi, cambuitícipó, murici vermelho, morango silvestre and cajá were the five fruits with the highest antioxidant and / or anti-inflammatory activities. The phenolic profile analysis by LC-ESIQTOF- MS pointed the presence of 18 compounds in araçá-boi, 32 in cambuití-cipó, 26 in murici vermelho, 20 in morango silvestre and 11 in cajá. Several of the identified phenolic compounds were found for the first time in these fruit species. Cambuiti-cipó and murici vermelho stood out in relation to HOCl scavenging (EC50 4.99 and 4.41 &mu;g.mL-1, respectively) and cambuití-cipó was the most active to deactivate both O2 &#8729- radical (EC50 68.33 &mu;g.mL-1) as NO&#8729 (EC 500.78 &mu;g.mL-1). Murici vermelho, cambuití-cipó and morango silvestre extracts significantly inhibited the activation of NF- &kappa;B.Therefore, Brazilian native fruits are sources of antioxidant and anti-inflammatory substances, as well as a great diversity of phenolic compounds, which can provide important benefits for human health.
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Composição fenólica e atividade biológica in vitro e in vivo de frutas nativas brasileiras / Phenolic composition and biological activity in vitro and in vivo of Brazilian native fruits

Jackeline Cintra Soares 03 April 2018 (has links)
O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas e essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos. Os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante, antiinflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassú (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e cajá (Spondias mombin L.). Os extratos etanólicos (80% v/v) das polpas foram analisados inicialmente quanto à capacidade de sequestro dos radicais ABTS&#8729+ e ROO&#8729. A atividade anti-inflamatória foi avaliada in vivo por meio do modelo de migração de neutrófilos induzida por carragenina, enquanto que a composição fenólica foi realizada por técnicas cromatográficas (CLAE-DAD e CG-EM). As 5 frutas com as maiores atividades biológicas foram ainda analisadas quanto à capacidade de sequestro de O2 &#8729-, HOCl e NO&#8729, atividade anti-inflamatória por meio do ensaio de ativação do fator nuclear-&kappa;B (NF-&kappa;B) e composição fenólica por espectrometria de massas de alta resolução (LC-ESI-QTOF-MS). Em relação ao sequestro do radical ABTS&#8729+ o cambuití-cipó apresentou a maior atividade (749,88 &mu;mol TE.g-1) e para o ROO&#8729 o murici vermelho apresentou a maior atividade antioxidante (559,09 &mu;mol TE.g-1). Os animais tratados com araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá e morango silvestre apresentaram reduções no influxo de neutrófilos comparados ao grupo carragenina (p < 0,05). Por meio das técnicas de CLAE-DAD e CG-EM foi possível identificar compostos fenólicos pertencentes a classe dos flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada, kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2), sub-classe do ácido hidroxibenzóico (ácido gálico) e sub-classe dos ácidos hidrocinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e caféico). O araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango silvestre e cajá foram as cinco frutas que apresentaram as maiores atividades antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico por LC-ESI-QTOF-MS indicou a presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuitícipó, 26 no murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá, respectivamente. Vários dos compostos fenólicos identificados foram encontrados pela primeira vez nessas espécies. O cambuiti-cipó e murici vermelho se destacaram em relação ao sequestro de HOCl (EC50 4,99 e 4,41 &mu;g mL-1, respectivamente) e o cambuití-cipó foi o mais ativo para desativar o radical O2 &#8729- (EC50 68,33 &mu;g mL-1) e NO&#8729 (EC50 0,78 &mu;g mL-1). Já os extratos de murici-vermelho, cambuití-cipó e morango silvestre inibiram significativamente a ativação do NF-&kappa;B. Portanto, as frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana. / Brazil has favorable climatic conditions for the development of a large number of native fruits and this biodiversity has become a promising path towards the discovery of new bioactive compounds capable of being used in the formulation of functional foods and medicines. Phenolic compounds show specific action mechanisms, being able to act as antioxidants and anti-inflammatories, thus preventing chronic diseases. However, few Brazilian native fruits are well known and consumed by the population, undermining the investigation of chemical composition as well as the identification/quantification of bioactive compounds. In light of this, the objective of this work was to evaluate the antioxidant and anti-inflammatory potentials as well as the phenolic composition of ten underexploited Brazilian native fruits, namely: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassu (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruto-do-sabiá (Acnistus arborescens) and cajá (Spondias mombin L.). Pulps ethanolic extracts (80%, v/v) were initially analyzed regarding scavenging capacity of the ABTS&#8729+ and ROO&#8729 radicals. Antiinflammatory activity was evaluated in vivo using the carrageenan-induced neutrophil migration model, while phenolic composition was determined by chromatographic techniques (HPLC-PAD and GC-MS). The five fruits with the highest biological activities were analyzed for O2&#8729-, HOCl and NO&#8729 radicals scavenging capacities, for in vitro anti-inflammatory activity by nuclear factor-&kappa;B (NF-&kappa;B) activation, and for phenolic composition by High Resolution Mass Spectrometry (LC-ESI-QTOF-MS). In relation to ABTS&#8729+ radical scavenging cambuiticipó showed the highest activity (749.88 &mu;mol TE.g-1), while for ROO&#8729 scavenging, murici vermelho had the highest antioxidant activity (559.09 &mu;mol TE.g-1). The animals treated with araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá and morango silvestre reported decreases in neutrophils influx compared to carrageenan group (p <0.05). It was possible to identify by HPLC-DAD and GC-MS techniques phenolic compounds belonging to the class of flavonoids (catechin, epicatechin, rutin, glycosylated quercetin, glycosylated kaempeferol, quercetin, procyanidin B1 and procyanidin B2), subclass of hydroxybenzoic acid (gallic acid) and subclass of hydrocinnamic acids (coumaric, ferulic and caffeic acids). Araçá-boi, cambuitícipó, murici vermelho, morango silvestre and cajá were the five fruits with the highest antioxidant and / or anti-inflammatory activities. The phenolic profile analysis by LC-ESIQTOF- MS pointed the presence of 18 compounds in araçá-boi, 32 in cambuití-cipó, 26 in murici vermelho, 20 in morango silvestre and 11 in cajá. Several of the identified phenolic compounds were found for the first time in these fruit species. Cambuiti-cipó and murici vermelho stood out in relation to HOCl scavenging (EC50 4.99 and 4.41 &mu;g.mL-1, respectively) and cambuití-cipó was the most active to deactivate both O2 &#8729- radical (EC50 68.33 &mu;g.mL-1) as NO&#8729 (EC 500.78 &mu;g.mL-1). Murici vermelho, cambuití-cipó and morango silvestre extracts significantly inhibited the activation of NF- &kappa;B.Therefore, Brazilian native fruits are sources of antioxidant and anti-inflammatory substances, as well as a great diversity of phenolic compounds, which can provide important benefits for human health.
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Papel do receptor toll-like 9 na falência de migração dos neutrófilos na sepse / The role of toll-like receptor 9 on failure of neutrophil migration during sepsis.

Trevelin, Silvia Cellone 20 December 2010 (has links)
O recrutamento de neutrófilos para o sítio da infecção é um evento crucial para o combate aos microrganismos e sobrevivência na sepse. A migração destes polimorfonucleares é dirigida através de um gradiente quimiotático por meio do reconhecimento de quimiocinas por receptores acoplados a proteína G (GPCRs), os quais são regulados por quinases específicas (GRKs). Estudos prévios demonstraram que na sepse ocorre uma falência na migração de neutrófilos para o foco infeccioso em função da dessensibilização de receptores quimiotáticos via GRKs induzida pela ativação de receptores toll-like (TLRs), TLR2 e TLR4. Apesar de a ausência de TLR9 em células dendriticas ter sido relacionada a maior sobrevivência de camundongos sépticos, o papel do TLR9 atuando diretamente em neutrófilos não foi avaliado. Objetivando preencher esta lacuna, propôs-se avaliar o papel direto de TLR9 na falência de migração de neutrófilos na sepse. Os camundongos TLR9-/- apresentaram maior sobrevivência a sepse polimicrobiana avaliada por meio do modelo de ligadura e perfuração do ceco (CLP). A deficiência de TLR9 também acarretou em aumento na migração de neutrófilos para o foco da infecção, menor seqüestro de neutrófilos no pulmão, bem como, menor número de bactérias no lavado peritoneal e sangue. A ativação de TLR9 por oligodeoxinucleotídeo contendo o dinucleotídeo CpG não metilado (ODN CpG) nos neutrófilos reduziu a quimiotaxia destes em direção a quimiocina CXCL2 e expressão do receptor quimiotático CXCR2. Além disso, neutrófilos estimulados com ODN CpG apresentaram aumento na expressão da quinase tipo 2 relacionada a receptores acoplados a proteína G (GRK2). Dessa forma, a ativação de TLR9 em neutrófilos circulantes no sangue é prejudicial na sepse por reduzir a quimiotaxia destes para o foco da infecção ao induzir a dessensibilização de CXCR2 via GRK2. / The recruitment of neutrophils to the site of infection is a crucial event for combating the microorganisms and survival on sepsis. The neutrophil migration is directed by a chemotactic gradient through the recognition of chemokines by G protein-coupled receptors (GPCRs), which are regulated by specific kinases (GRKs). Previous studies have shown a failure of neutrophil migration into infectious focus on sepsis due to chemotactic receptor desensitization via GRKs induced by activation of toll- like receptors (TLRs), TLR2 and TLR4. Despite the absence of activation of TLR9 in dendritic cells have been related to increase survival of septic mice, the role of TLR9 acting directly on neutrophils was not evaluated. We proposed to verify the direct role of TLR9 in the failure of neutrophil migration on sepsis. The TLR9 knockout mice (TLR9-/-) showed high survival to polymicrobial sepsis using cecal ligation and puncture model (CLP). TLR9-/- mice had high neutrophil migration to the focus of infection, low neutrophil sequestration in the lung, as well as, few bacteria in the peritoneal exudates and blood. The activation of TLR9 by oligodeoxinucleotide containing unmethylated dinucleotide CpG (CpG ODN) in neutrophils also reduced chemotaxis toward CXCL2 and the expression of chemokine receptor CXCR2. In addition, neutrophils stimulated with CpG ODN showed increased expression of kinase-related G protein-coupled receptor type 2 (GRK2). Thus, the activation of TLR9 in blood circulating neutrophils is harmful on sepsis by reducing their chemotaxis into the site of the infection by inducing CXCR2 desensitization via GRK2.
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Papel do receptor toll-like 9 na falência de migração dos neutrófilos na sepse / The role of toll-like receptor 9 on failure of neutrophil migration during sepsis.

Silvia Cellone Trevelin 20 December 2010 (has links)
O recrutamento de neutrófilos para o sítio da infecção é um evento crucial para o combate aos microrganismos e sobrevivência na sepse. A migração destes polimorfonucleares é dirigida através de um gradiente quimiotático por meio do reconhecimento de quimiocinas por receptores acoplados a proteína G (GPCRs), os quais são regulados por quinases específicas (GRKs). Estudos prévios demonstraram que na sepse ocorre uma falência na migração de neutrófilos para o foco infeccioso em função da dessensibilização de receptores quimiotáticos via GRKs induzida pela ativação de receptores toll-like (TLRs), TLR2 e TLR4. Apesar de a ausência de TLR9 em células dendriticas ter sido relacionada a maior sobrevivência de camundongos sépticos, o papel do TLR9 atuando diretamente em neutrófilos não foi avaliado. Objetivando preencher esta lacuna, propôs-se avaliar o papel direto de TLR9 na falência de migração de neutrófilos na sepse. Os camundongos TLR9-/- apresentaram maior sobrevivência a sepse polimicrobiana avaliada por meio do modelo de ligadura e perfuração do ceco (CLP). A deficiência de TLR9 também acarretou em aumento na migração de neutrófilos para o foco da infecção, menor seqüestro de neutrófilos no pulmão, bem como, menor número de bactérias no lavado peritoneal e sangue. A ativação de TLR9 por oligodeoxinucleotídeo contendo o dinucleotídeo CpG não metilado (ODN CpG) nos neutrófilos reduziu a quimiotaxia destes em direção a quimiocina CXCL2 e expressão do receptor quimiotático CXCR2. Além disso, neutrófilos estimulados com ODN CpG apresentaram aumento na expressão da quinase tipo 2 relacionada a receptores acoplados a proteína G (GRK2). Dessa forma, a ativação de TLR9 em neutrófilos circulantes no sangue é prejudicial na sepse por reduzir a quimiotaxia destes para o foco da infecção ao induzir a dessensibilização de CXCR2 via GRK2. / The recruitment of neutrophils to the site of infection is a crucial event for combating the microorganisms and survival on sepsis. The neutrophil migration is directed by a chemotactic gradient through the recognition of chemokines by G protein-coupled receptors (GPCRs), which are regulated by specific kinases (GRKs). Previous studies have shown a failure of neutrophil migration into infectious focus on sepsis due to chemotactic receptor desensitization via GRKs induced by activation of toll- like receptors (TLRs), TLR2 and TLR4. Despite the absence of activation of TLR9 in dendritic cells have been related to increase survival of septic mice, the role of TLR9 acting directly on neutrophils was not evaluated. We proposed to verify the direct role of TLR9 in the failure of neutrophil migration on sepsis. The TLR9 knockout mice (TLR9-/-) showed high survival to polymicrobial sepsis using cecal ligation and puncture model (CLP). TLR9-/- mice had high neutrophil migration to the focus of infection, low neutrophil sequestration in the lung, as well as, few bacteria in the peritoneal exudates and blood. The activation of TLR9 by oligodeoxinucleotide containing unmethylated dinucleotide CpG (CpG ODN) in neutrophils also reduced chemotaxis toward CXCL2 and the expression of chemokine receptor CXCR2. In addition, neutrophils stimulated with CpG ODN showed increased expression of kinase-related G protein-coupled receptor type 2 (GRK2). Thus, the activation of TLR9 in blood circulating neutrophils is harmful on sepsis by reducing their chemotaxis into the site of the infection by inducing CXCR2 desensitization via GRK2.

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