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Estudo do mecanismo de ação da procainamida sobre a junção neuromuscular

Martins, Thalita Duque 22 March 2004 (has links)
Orientador: Marcos Dias Fontana / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:45:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_ThalitaDuque_M.pdf: 4625523 bytes, checksum: 894d92526b8591f2bb98280faaaeb6d8 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A procainamida é capaz de provocar sintomas myasthenia-like quando sua concentração plasmática alcança níveis altos e quando está associada a outros fatores capazes de intensificar o dano da transmissão neuromuscular (interação com outras drogas, Miastenia gravis sem manifestação clínica, Diabetes mellitus, etc.). Este efeito foi estudado por muitos autores mas ainda não se chegou a uma conclusão sobre este assunto. Neste trabalho foram feitos experimentos específicos da junção neuromuscular com esta droga para elucidar este assunto com a finalidade de tornar o uso da procainamida mais seguro. A procainamida pode potenciar o bloqueio neuromuscular causado pela d-tubocurarina significativamente. Nestas condições, as contrações musculares podem retomar ao nível controle usando Neostigmina e, também usando 4-Aminopiridina. A procainamida também pode intensificar a contratura causada pela ACh na preparação Biventer cervicis mas isto não acontece na preparação de hemidiafragma desnervado. Os potenciais de placa terminal em miniatura (p.p.t.m.) são abolidos sob a ação da procainamida mas este efeito acontece em duas fases distintas: 1) inicialmente, a procainamida provoca um aumento na frequência dos p.p.t.m.s e; 2) depois de aproximadamente 20 min, os p.p.t.m.s são abolidos. O bloqueio dos p.p.t.m.s foi revertido pela ação da 4-aminopiridina. Este último resultado conduz a uma suposição importante: a procainamida induz a dessensibilização dos receptores de Acetilcolina / Abstract: Procainamide provokes myasthenia-like symptoms when its plasmatic concentration reaches high levels and when it is associated to other factors capable to intensify the compromise of neuromuscular transmission (interaction with other drugs, myasthenia gravis without clinic manifestation, diabetes mellitus, etc.). This effect has been studied by many authors but it is not clear yet. In this work we did specifics experiments on neuromuscular junction with this drug to elucidate this subject with the finality of make the use of procainamide more secure. Procainamide can intensify significantly the neuromuscular blockade caused by d-Tubocurarine. At this situation, the twitches can be restored using Neostigmine and, also using 4-Aminopyridine. Procainamide can also intensify the contracture effect of ACh on Bíventer cervícís preparation but it does not occur in denervated diaphragm preparation. The miniature end plate potentials (m.e.p.p.) are abolished under action of procainamide but it occurs in two phases: 1) at the first stage, procainamide provokes increase of m.e.p.p. frequency and; 2) afier about 20 min, m.e.p.p. were abolished. M.e.p.p. were restored under the action of 4-Aminopyridine. This last result leads to one important assumption: procainamide induces desensitation of ACh receptors / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Efeito da 3,4-Diaminopiridina na dessensibilização do receptor da placa terminal provocada por varios agonistas. Natureza do antagonismo entre as aminopiridinas e ion calcio no fenomeno da dessensibilização

Pavani, Neusa Julia Pansardi, 1945- 15 July 2018 (has links)
Orientador : Oswaldo Vital Brazil / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-15T03:12:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pavani_NeusaJuliaPansardi_D.pdf: 1706687 bytes, checksum: 99730b513a9083aa1f19d9996380098a (MD5) Previous issue date: 1983 / Resumo: VITAL BRAZIL e colaboradores (VITAL BRAZIL e FONTANA, 1982, VITAL BRAZIL et ai., 1982) verificaram que a 4-aminopiridina inibe a dessensibilização provocada pelo carbacol e que este efeito e antagonizado pelo íon cálcio. Na presente pesquisa estudou-se o efeito de outra aminopiridina, a 3,4-diamino-piridina, na dessensibilização do receptor colinérgico e comparou-se a potência desta com a da 4-aminopiridiria neste fenómeno. Estudou-se também o efeito da 3,4-diaminopiridina sobre a dessensibilização provocada por vários agonistas (carbacol, decametônio, succinilcolina e acetilcolina) a fim de esclarecer se seu efeito depende do agente causador da dessensibilização. Finalmente, pesquisou-se o efeito da 3,4-diaminopiridina sobre a dessensibilização em presença de varias concentrações de íon cálcio, a fim de verificar a natureza do antagonismo existente entre este cation e a 3 ,4-diaminopiridina. A pesquisa foi realizada na preparação isolda nervo frênico-diafragma de rato, determinando-se o potencial e membrana na região das placas terminais com o emprego de jhi- roeletrõdio intracelular. A solução nutritiva empregada foi a de TYRODE. Temperatura do banho 37°C. Oxigenação com carbogênio. A 3,4-diaminopiridina e 4-aminopiridina foram adicionadas ao banho após a dessensibilização dos receptores colinérgicos da placa terminal em concentrações cumulativas. Os resultados mostram que a 3,4-diaminopiridina, tal como a 4-aminopiridina foi capaz de inibir a dessensibilização do receptor colinérgico. Não houve diferença significativa nos desvios do paralelismo obtidos para analise de variância através dos polinómios ortogonais, e entre as curvas logaritmo das concentrações-respostas da 3,4-diaminopiridina e 4-aminopiridina. Foi entretanto significativa a diferença nos afastamentos entre elas. A DE50 da 3,4-diaminopiridina e da 4-aminopiridina determinada pelo método dos "probits" foi de 3,35 uM e 17,34uM respectivamente. A relação de atividade entre as duas determinada pela simples relação entre as DE50 foi de 5,2 vezes e pelo método da dosagem biológica quantitativa a 8 pontos de 4,48 vezes com intervalo de confiança de 3,83 a 5,25 vezes. Não houve diferenças significativa nos desvios do paralelismo e nos afastamentos das curvas logaritmo das concentrações-respostas da 3,4-diaminopiridina quando a dessensibilização foi provocada pelo carbacol, decametônio, succinilcolina ou acetilcolina. Quando se aumentou a concentração de cálcio na solução nutritiva, um aumento proporcional da concentração de 3,4-diaminopiridina foi requerido para reverter os receptores de sua forma dessensibilizada para a de repouso. Não houve diferença significativa nos desvios do paralelismo entre as retas de regressão e entre as curvas logaritmo das concentrações respostas da 3,4-diaminopiridina em presença de 1,8, 7,2 é 14,4 mM de Ca++. Foi contudo, estatisticamente significativa a diferença nos afastamentos entre elas, sendo estes proporcionais às concentrações de Ca++ na solução nutritiva. A despolarização produzida pelos agonistas após o emprego da 3,4-diaminopiridina foi superior àquela produzida antes da ocorrência do fenômeno da dessensibilização / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Revisão sistemática: imunoterapia específica para venenos de hymenoptera / Systematic review: specific immunotherapy for Hymenoptera venoms

Watanabe, Alexandra Sayuri 14 September 2006 (has links)
A hipersensibilidade a veneno de Hymenoptera representa importante problema do ponto de vista de saúde da população, uma vez que pacientes alérgicos aos componentes do veneno podem desenvolver reações graves, às vezes fatais. A única profilaxia efetiva em pacientes sensibilizados é a imunoterapia veneno específica. Objetivos: avaliar as evidências científicas a respeito dos efeitos da imunoterapia específica utilizada na profilaxia secundária das reações graves em pacientes sensibilizados a veneno de Hymenoptera, por meio da realização de uma revisão sistemática. Métodos: a estratégia de busca seguiu as recomendações do Grupo de Pele da Colaboração Cochrane. A pesquisa foi realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE, the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, The Cochrane Library), EMBASE, LILACS, SciSEARCH e nas referências de artigos mais relevantes. Todos os ensaios clínicos controlados e randomizados envolvendo imunoterapia com veneno de Hymenoptera versus imunoterapia com placebo ou apenas seguimento dos pacientes foram avaliados. Dois revisores de forma independente (ASW e LAMF) avaliaram a elegibilidade e a qualidade metodológica de cada ensaio clínico e extraíram os dados. O risco de reações sistêmicas, conseqüentes a ferroada acidental ou a teste de provocação com o inseto responsável, após a imunoterapia específica, foi avaliado por meio do cálculo do odds ratio e do respectivo intervalo de confiança de 95%. Resultados: 2267 resumos foram identificados. A maioria dos artigos foi excluída pelas seguintes razões: os estudos não eram controlados e randomizados ou não satisfaziam alguns critérios de inclusão. Apenas quatro estudos foram analisados. A idade dos pacientes variou entre dois e 65 anos. Apenas um estudo comparou imunoterapia com veneno de formiga contra placebo (Brown et al.) e três estudos (Hunt et al., Schubert et al. e Valentine et al.) comparam imunoterapia com venenos de abelha e vespa contra placebo ou seguimento de pacientes. Em cada estudo, o odds ratio para reações sistêmicas foi: Hunt et al.- Grupo I (veneno) x III (placebo): 0,10 (0,01 <OR < 0,68) Schubert et al.: 0,35 (0,05<OR<2,56); Valentine et al.: 0,16 (0,02 < OR < 1,21) e Brown et al.: 0,04 (0,01<OR<0,28). Após o teste de heterogeneidade, apenas dois estudos (Schuberth 1983 e Valentine 1990) se mostraram homogêneos o suficiente e assim puderam ser incluídos na meta-análise (p = 0,623). Ao combinar os dois estudos, o odds ratio passou a ser significativo: 0.29 (0.10 a 0.87). Entretanto, ao analisar a gravidade das reações ocorridas após a imunoterapia, observou-se que os benefícios podem não ser tão relevantes, pois as reações foram, na grande maioria, ou mais leves ou semelhantes à reação original. Conclusões: A imunoterapia específica deve ser recomendada para adultos que apresentaram reações sistêmicas e para crianças com reações moderadas a graves, porém não é necessária em crianças que apresentaram apenas reações cutâneas após ferroada de abelha ou vespa, principalmente se a exposição for esporádica. / Background: Hymenoptera venom hypersensitivity is a significant public health problem. For patients who are allergic to components of the venom, reactions can be severe and sometimes fatal. The only effective treatment in the management of those patients is the specific venom immunotherapy. Objective: to assess the effects of the specific venom immunotherapy for Hymenoptera venom hypersensitivity through a systematic review. Methods: the standard search strategy of the Cochrane Skin Group was used for searches of electronic and other databases. These included MEDLINE, the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, The Cochrane Library), EMBASE, LILACS, SciSEARCH and the references of relevant articles. All randomized controlled trials involving Hymenoptera venom immunotherapy versus immunotherapy with placebo or only follow-up of the patients were included. Two independent reviewers (ASW and LAMF) assessed the eligibility, and the methodological quality of each trial, and extracted the data. Post immunotherapy risk of systemic reactions after either challenge or accidental stings was calculated through the odds ratio and respective 95 percent confidence interval. Main results: 2,267 abstracts, identified through electronic sources, were assessed. Most articles were excluded for the following reasons: the studies did not satisfy all the inclusion criteria or they were not randomized controlled trials. Four studies were included on this review. The age of the participants varied between two and 65 years. Only one study compared ant venom immunotherapy with placebo (Brown et al.) and three studies (Hunt et al., Schubert et al. and Valentine et al.) compared bees and wasps immunotherapy with placebo or simply patient follow-up. In each study, the odds ratio to a systemic reaction was: Hunt et al.- Group I (venom) x III(placebo): 0,10 (0,01 < OR < 0,68) Schubert et al.: 0,35 (0,05 < OR < 2,56); Valentine et al.: 0,16 (0,02 < OR < 1,21) and Brown et al.: 0,04 (0,01 < OR < 0,28). After the heterogeneity test (p = 0,623), only two studies (Schuberth 1983 and Valentine 1990) were homogeneous enough as to be included in a meta-analysis. The summary odds ratio was 0.29 (IC 95%: 0.10 - 0.87). However, when the severity of the reaction occurring after the sting challenge or accidental sting was taken into account, the benefits were not so relevant because the reactions were, for the most, milder than the original one. Conclusions: The specific-venom immunotherapy must be recommended for adults with systemic reactions and for children with moderate to severe reactions, but there is no need to prescribe it for children who present only skin reactions after insects sting, particularly if the exposure is sporadic.
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Mediadores e mecanismos envolvidos no processo de sensibilização e dessensibilização a picadas do mosquito Aedes aegypti. / Mediators and mechanisms involved in the sensitization and desensitization to Aedes aegypti bites.

Santos Neto, Leila 04 May 2018 (has links)
Fêmeas da espécie Aedes aegypti são vetores de importantes doenças como dengue, febre amarela, Chikungunya e Zika. A alimentação sanguínea realizada pelo mosquito fêmea é importante e necessária para a maturação dos ovos. Durante este processo, os mosquitos hematófagos precisam lidar com desafios impostos pelo hospedeiro vertebrado como a barreira da hemostasia e seu sistema imunológico. Estudos clássicos mostraram que a exposição à saliva do mosquito é capaz de sensibilizar o homem, embora boa parte dos indivíduos apresente dessensibilização às proteínas salivares ao longo da vida. Resultados recentes do nosso grupo sugerem que o processo de sensibilização e dessensibilização pode ser reproduzido em modelo murino. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo estudar os processos de sensibilização e dessensibilização aos antígenos salivares de A. aegypti, seu impacto no fitness biológico do mosquito (ingestão de sangue, oviposição e escolha do hospedeiro) e potenciais moléculas envolvidas nesse processo. Inicialmente, padronizamos um modelo de exposição natural, no qual camundongos BALB/c fêmeas foram expostos 10 vezes às picadas de 30 mosquitos A. aegyptifêmeas, com um intervalo de 15 dias entre cada exposição. Avaliamos o perfil de anticorpos séricos entre cada exposição e observamos uma mudança no padrão de anticorpos ao longo do tempo, inicialmente com forte componente Th2 (IgE total e IgG1 específica) e mais tardiamente, a presença de um componente Th1 (IgG2a específica). Além disso, o soro de animais expostos 4 vezes aos mosquitos apresentou atividade anafilática dependente de IgE superior ao soro de animais naive e de animais expostos 10 vezes ao mosquito. O perfil de citocinas presentes em culturas de células totais de baço mostrou forte produção de IL-4 e IL-5 antígeno-específicas, que foi semelhante entre os grupos expostos 4 ou 10 vezes aos mosquitos. A avaliação da migração celular na orelha induzida pelas picadas do mosquito mostrou que, comparado com as células residentes da orelha de animais naive, todos os tipos celulares fenotipados estavam presentes maior quantidade em tanto em animais expostos 4 vezes quanto expostos 10 vezes aos mosquitos, com destaque para os eosinófilos (aumentados ~2000 e ~1000 vezes, respectivamente). Entretanto, o número total de eosinófilos e de linfócitos B se mostrou reduzido, enquanto o número de neutrófilos estava aumentado, nos animais expostos 10 vezes quando comparados aos animais expostos 4 vezes. Do ponto de vista do vetor, não observamos grandes alterações no volume de sangue ingerido durante o repasto sanguíneo, embora haja uma tendência de maior aquisição de sangue em animais expostos 7 vezes ao mosquito. Por outro lado, a oviposição foi gradativamente diminuída entre a segunda e a sétima exposição quando comparada com a primeira exposição, voltando aos níveis originais à partir da oitava exposição. Um modelo de inflamação peritoneal aguda induzido pela inoculação do extrato da glândula salivar (EGS) de fêmeas do mosquito A. aegypti, revelou um aumento de eosinófilos, semelhante ao observado no modelo crônico de inflamação na orelha. Esse modelo foi usado para estudar o papel de moléculas do hospedeiro potencialmente envolvidas na migração eosinofílica em resposta aos antígenos salivares, revelando a importância da IL-5 e dos leucotrienos nesse processo. Assim, podemos concluir que a saliva do mosquito A. aegypti provoca uma forte resposta alérgica em camundongos, que apesar de não alterar o volume de sangue ingerido pelos mosquitos, é capaz de afetar sua oviposição. A exposição crônica induz um processo de dessensibilização, com aumento de anticorpos de perfil Th1 e diminuição da migração de eosinófilos no sítio da picada, mas que se refletiu em maior oviposição por parte dos mosquitos. Finalmente, IL-5 e leucotrienos são mediadores que parecem estar envolvidos na inflamação eosinofílica em resposta aos componentes salivares do mosquito. / Females of Aedes aegypti species are vectors of important diseases such as dengue, Yellow Fever, Chikungunya Fever and Zika. The blood meal is essential and necessary for the maturation of eggs in female mosquitoes. During this process, hematophagous mosquitoes need to cope with challenges imposed by the vertebrate host, such as the hemostasis and the immune system barriers. Classical studies have shown that exposure to mosquito saliva is able to sensitize humans, although most individuals show desensitization to salivary proteins throughout their lives. Recent results from our group suggest that the process of sensitization and desensitization can be reproduced in a murine model. Thus, the aim of the present work was to study the sensitization and desensitization processes to A. aegypti salivary antigens, their impact on the biological fitness of the mosquito (blood ingestion, oviposition and host choice) and potential molecules involved in this process. Initially, we standardized a model of natural exposure in which female BALB/c mice were exposed 10 times to the bites of 30 female A. aegypti mosquitoes, with a 15-day interval between each exposure. We evaluated the serum antibody profile between each exposure and observed a change in antibody pattern over time, initially with a strong Th2 component (total IgE and specific IgG1) and later, the presence of a Th1 (specific IgG2a) component. In addition, the serum of animals exposed 4 times to the mosquitoes showed stronger IgE-dependent anaphylactic activity than the serum of naive animals and animals exposed 10 times to the mosquitoes. The cytokine profile in spleen cell cultures showed strong antigen-specific production of IL-4 and IL-5, similar between the groups exposed 4 or 10 times to the mosquitoes. The evaluation of cell migration into the ear induced by mosquito bites showed that, compared to the resident cells of the ear of naive animals, all phenotyped cell types were present in larger amounts in both animals exposed, 4 times and 10 times, to mosquitoes, specially eosinophils (increased ~2000 and ~1000 times, respectively). However, the total number of eosinophils and B lymphocytes was reduced, while the number of neutrophils was increased, in animals exposed 10 times when compared to animals exposed 4 times. From the vector perspective, we did not observe significant changes in the volume of blood taken during the blood feeding, although there is a tendency of greater blood acquisition in animals exposed 7 times to the mosquitoes. On the other hand, the oviposition was gradually diminished between the second and the seventh exposure when compared to the first exposure, returning to the original levels from the eighth exposure. A model of acute peritoneal inflammation induced by the inoculation of female A. aegypti salivary gland extract (SGE) revealed an increase in eosinophils, similar to that observed in the chronic model of inflammation in the ear. This model was used to study the role of host molecules potentially involved in eosinophil migration in response to salivary antigens, revealing the importance of IL-5 and leukotrienes in this process. Thus, we can conclude that the saliva of the A. aegypti mosquito causes a strong allergic response in mice that it does not alter the volume of blood ingested by mosquitoes, but it is able to affect their oviposition. Chronic exposure induced a desensitization process, with increased antibodies of Th1 profile and decreased eosinophil migration to the bite site, but that resulted in greater oviposition by the mosquitoes. Finally, IL-5 and leukotrienes are mediators that seem to be involved in eosinophilic inflammation in response to the salivary components of the mosquito.
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Diminuição da aversividade mediante apresentação de estímulo distrator durante a reativação da memória

Crestani, Ana Paula January 2014 (has links)
Uma memória previamente consolidada pode novamente tornar-se lábil através da reativação (desestabilização), necessitando da reconsolidação para se restabilizar e persistir. Quando a memória se encontra no estado lábil ela é suscetível a interferências ou modificações. Portanto, a reconsolidação abre a possibilidade de alterar memórias de medo indesejáveis. Neste trabalho, foi utilizado um novo desenho experimental, onde os animais condicionados a um contexto aversivo eram distraídos, com um sopro suave de ar, quando apresentavam respostas de medo durante a reexposição ao contexto condicionado. Foi observado que um estímulo distrator apresentado durante o estado lábil da memória é capaz de diminuir a aversividade da mesma. A atenuação da memória aversiva foi duradoura já que os animais não demonstraram retorno do medo em teste realizados até 20 dias após o treino. Além disso, foi demonstrado que o estímulo distrator só é efetivo se a memória for previamente desestabilizada. Quando a desestabilização não ocorre, seja devido da exposição a um contexto novo ou ao bloqueio farmacológico da desestabilização, o estímulo distrator não é efetivo em reduzir a memória aversiva. Adicionalmente, foi demonstrado que quando o estímulo distrator é apresentado no período de consolidação, a memória também é prejudicada. Juntos, esses resultados demonstram que a reexposição sob distração pode ser uma estratégia não-farmacológica eficaz no tratamento de memórias aversivas. / Memories when reactivated enter a transient, labile state, which is follow by a re-stabilization process termed reconsolidation. During labile state memories are sensitive to interferences. Thus, reconsolidation provides an opportunity to change an unwanted fear memory. In this study, we describe a novel behavioral design in which contextual fear conditioned animals was distract, with a soft air puff, when expressed freezing response during memory reactivation. Our results showed that distractor stimulus was able to disrupted fear memory when presented during labile state and this disruption was lasting to 20 days after training. Furthermore, was demonstrated that distractor stimulus effectiveness is dependent of memory destabilization. If animals are expose in a novel context or destabilization are pharmacological blocked the distractor stimulus not is effective. Additionally, memory consolidation was disrupted by distraction. Taken together, these results showed that distraction disrupted memory reconsolidation been an effective non pharmacologic strategy to impair fear memories.
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Diminuição da aversividade mediante apresentação de estímulo distrator durante a reativação da memória

Crestani, Ana Paula January 2014 (has links)
Uma memória previamente consolidada pode novamente tornar-se lábil através da reativação (desestabilização), necessitando da reconsolidação para se restabilizar e persistir. Quando a memória se encontra no estado lábil ela é suscetível a interferências ou modificações. Portanto, a reconsolidação abre a possibilidade de alterar memórias de medo indesejáveis. Neste trabalho, foi utilizado um novo desenho experimental, onde os animais condicionados a um contexto aversivo eram distraídos, com um sopro suave de ar, quando apresentavam respostas de medo durante a reexposição ao contexto condicionado. Foi observado que um estímulo distrator apresentado durante o estado lábil da memória é capaz de diminuir a aversividade da mesma. A atenuação da memória aversiva foi duradoura já que os animais não demonstraram retorno do medo em teste realizados até 20 dias após o treino. Além disso, foi demonstrado que o estímulo distrator só é efetivo se a memória for previamente desestabilizada. Quando a desestabilização não ocorre, seja devido da exposição a um contexto novo ou ao bloqueio farmacológico da desestabilização, o estímulo distrator não é efetivo em reduzir a memória aversiva. Adicionalmente, foi demonstrado que quando o estímulo distrator é apresentado no período de consolidação, a memória também é prejudicada. Juntos, esses resultados demonstram que a reexposição sob distração pode ser uma estratégia não-farmacológica eficaz no tratamento de memórias aversivas. / Memories when reactivated enter a transient, labile state, which is follow by a re-stabilization process termed reconsolidation. During labile state memories are sensitive to interferences. Thus, reconsolidation provides an opportunity to change an unwanted fear memory. In this study, we describe a novel behavioral design in which contextual fear conditioned animals was distract, with a soft air puff, when expressed freezing response during memory reactivation. Our results showed that distractor stimulus was able to disrupted fear memory when presented during labile state and this disruption was lasting to 20 days after training. Furthermore, was demonstrated that distractor stimulus effectiveness is dependent of memory destabilization. If animals are expose in a novel context or destabilization are pharmacological blocked the distractor stimulus not is effective. Additionally, memory consolidation was disrupted by distraction. Taken together, these results showed that distraction disrupted memory reconsolidation been an effective non pharmacologic strategy to impair fear memories.
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Diminuição da aversividade mediante apresentação de estímulo distrator durante a reativação da memória

Crestani, Ana Paula January 2014 (has links)
Uma memória previamente consolidada pode novamente tornar-se lábil através da reativação (desestabilização), necessitando da reconsolidação para se restabilizar e persistir. Quando a memória se encontra no estado lábil ela é suscetível a interferências ou modificações. Portanto, a reconsolidação abre a possibilidade de alterar memórias de medo indesejáveis. Neste trabalho, foi utilizado um novo desenho experimental, onde os animais condicionados a um contexto aversivo eram distraídos, com um sopro suave de ar, quando apresentavam respostas de medo durante a reexposição ao contexto condicionado. Foi observado que um estímulo distrator apresentado durante o estado lábil da memória é capaz de diminuir a aversividade da mesma. A atenuação da memória aversiva foi duradoura já que os animais não demonstraram retorno do medo em teste realizados até 20 dias após o treino. Além disso, foi demonstrado que o estímulo distrator só é efetivo se a memória for previamente desestabilizada. Quando a desestabilização não ocorre, seja devido da exposição a um contexto novo ou ao bloqueio farmacológico da desestabilização, o estímulo distrator não é efetivo em reduzir a memória aversiva. Adicionalmente, foi demonstrado que quando o estímulo distrator é apresentado no período de consolidação, a memória também é prejudicada. Juntos, esses resultados demonstram que a reexposição sob distração pode ser uma estratégia não-farmacológica eficaz no tratamento de memórias aversivas. / Memories when reactivated enter a transient, labile state, which is follow by a re-stabilization process termed reconsolidation. During labile state memories are sensitive to interferences. Thus, reconsolidation provides an opportunity to change an unwanted fear memory. In this study, we describe a novel behavioral design in which contextual fear conditioned animals was distract, with a soft air puff, when expressed freezing response during memory reactivation. Our results showed that distractor stimulus was able to disrupted fear memory when presented during labile state and this disruption was lasting to 20 days after training. Furthermore, was demonstrated that distractor stimulus effectiveness is dependent of memory destabilization. If animals are expose in a novel context or destabilization are pharmacological blocked the distractor stimulus not is effective. Additionally, memory consolidation was disrupted by distraction. Taken together, these results showed that distraction disrupted memory reconsolidation been an effective non pharmacologic strategy to impair fear memories.
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Revisão sistemática: imunoterapia específica para venenos de hymenoptera / Systematic review: specific immunotherapy for Hymenoptera venoms

Alexandra Sayuri Watanabe 14 September 2006 (has links)
A hipersensibilidade a veneno de Hymenoptera representa importante problema do ponto de vista de saúde da população, uma vez que pacientes alérgicos aos componentes do veneno podem desenvolver reações graves, às vezes fatais. A única profilaxia efetiva em pacientes sensibilizados é a imunoterapia veneno específica. Objetivos: avaliar as evidências científicas a respeito dos efeitos da imunoterapia específica utilizada na profilaxia secundária das reações graves em pacientes sensibilizados a veneno de Hymenoptera, por meio da realização de uma revisão sistemática. Métodos: a estratégia de busca seguiu as recomendações do Grupo de Pele da Colaboração Cochrane. A pesquisa foi realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE, the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, The Cochrane Library), EMBASE, LILACS, SciSEARCH e nas referências de artigos mais relevantes. Todos os ensaios clínicos controlados e randomizados envolvendo imunoterapia com veneno de Hymenoptera versus imunoterapia com placebo ou apenas seguimento dos pacientes foram avaliados. Dois revisores de forma independente (ASW e LAMF) avaliaram a elegibilidade e a qualidade metodológica de cada ensaio clínico e extraíram os dados. O risco de reações sistêmicas, conseqüentes a ferroada acidental ou a teste de provocação com o inseto responsável, após a imunoterapia específica, foi avaliado por meio do cálculo do odds ratio e do respectivo intervalo de confiança de 95%. Resultados: 2267 resumos foram identificados. A maioria dos artigos foi excluída pelas seguintes razões: os estudos não eram controlados e randomizados ou não satisfaziam alguns critérios de inclusão. Apenas quatro estudos foram analisados. A idade dos pacientes variou entre dois e 65 anos. Apenas um estudo comparou imunoterapia com veneno de formiga contra placebo (Brown et al.) e três estudos (Hunt et al., Schubert et al. e Valentine et al.) comparam imunoterapia com venenos de abelha e vespa contra placebo ou seguimento de pacientes. Em cada estudo, o odds ratio para reações sistêmicas foi: Hunt et al.- Grupo I (veneno) x III (placebo): 0,10 (0,01 <OR < 0,68) Schubert et al.: 0,35 (0,05<OR<2,56); Valentine et al.: 0,16 (0,02 < OR < 1,21) e Brown et al.: 0,04 (0,01<OR<0,28). Após o teste de heterogeneidade, apenas dois estudos (Schuberth 1983 e Valentine 1990) se mostraram homogêneos o suficiente e assim puderam ser incluídos na meta-análise (p = 0,623). Ao combinar os dois estudos, o odds ratio passou a ser significativo: 0.29 (0.10 a 0.87). Entretanto, ao analisar a gravidade das reações ocorridas após a imunoterapia, observou-se que os benefícios podem não ser tão relevantes, pois as reações foram, na grande maioria, ou mais leves ou semelhantes à reação original. Conclusões: A imunoterapia específica deve ser recomendada para adultos que apresentaram reações sistêmicas e para crianças com reações moderadas a graves, porém não é necessária em crianças que apresentaram apenas reações cutâneas após ferroada de abelha ou vespa, principalmente se a exposição for esporádica. / Background: Hymenoptera venom hypersensitivity is a significant public health problem. For patients who are allergic to components of the venom, reactions can be severe and sometimes fatal. The only effective treatment in the management of those patients is the specific venom immunotherapy. Objective: to assess the effects of the specific venom immunotherapy for Hymenoptera venom hypersensitivity through a systematic review. Methods: the standard search strategy of the Cochrane Skin Group was used for searches of electronic and other databases. These included MEDLINE, the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, The Cochrane Library), EMBASE, LILACS, SciSEARCH and the references of relevant articles. All randomized controlled trials involving Hymenoptera venom immunotherapy versus immunotherapy with placebo or only follow-up of the patients were included. Two independent reviewers (ASW and LAMF) assessed the eligibility, and the methodological quality of each trial, and extracted the data. Post immunotherapy risk of systemic reactions after either challenge or accidental stings was calculated through the odds ratio and respective 95 percent confidence interval. Main results: 2,267 abstracts, identified through electronic sources, were assessed. Most articles were excluded for the following reasons: the studies did not satisfy all the inclusion criteria or they were not randomized controlled trials. Four studies were included on this review. The age of the participants varied between two and 65 years. Only one study compared ant venom immunotherapy with placebo (Brown et al.) and three studies (Hunt et al., Schubert et al. and Valentine et al.) compared bees and wasps immunotherapy with placebo or simply patient follow-up. In each study, the odds ratio to a systemic reaction was: Hunt et al.- Group I (venom) x III(placebo): 0,10 (0,01 < OR < 0,68) Schubert et al.: 0,35 (0,05 < OR < 2,56); Valentine et al.: 0,16 (0,02 < OR < 1,21) and Brown et al.: 0,04 (0,01 < OR < 0,28). After the heterogeneity test (p = 0,623), only two studies (Schuberth 1983 and Valentine 1990) were homogeneous enough as to be included in a meta-analysis. The summary odds ratio was 0.29 (IC 95%: 0.10 - 0.87). However, when the severity of the reaction occurring after the sting challenge or accidental sting was taken into account, the benefits were not so relevant because the reactions were, for the most, milder than the original one. Conclusions: The specific-venom immunotherapy must be recommended for adults with systemic reactions and for children with moderate to severe reactions, but there is no need to prescribe it for children who present only skin reactions after insects sting, particularly if the exposure is sporadic.
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Efeito de dois agentes dessensibilizantes sobre o grau de clareamento e sensibilidade da dentina, aplicados previamente ao clareamento de consultório – ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego. / Effect of two desensitizing agents previously applied to in-office bleaching - a doubleblind clinical trial

Godoy, Carlos Eduardo Misiak 08 March 2016 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-08-23T18:59:42Z No. of bitstreams: 2 Carlos_Godoy2017.pdf: 23735216 bytes, checksum: 4425dba85aa77a2fa1494495421c1ea5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-23T18:59:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Carlos_Godoy2017.pdf: 23735216 bytes, checksum: 4425dba85aa77a2fa1494495421c1ea5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-03-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This study evaluated the effectiveness of two desensitizing agents in preventing dentine sensitivity with no negative influence on the outcome of treatment with in-office bleaching. The bleaching was performed with 35% hydrogen peroxide, from second premolar to second premolar in the upper and lower arches of 20 patients, divided according to the desensitizing agent used prior to the bleaching procedure: Placebo (PL); Desensibilize KF (KFD) and Oxa-Gel (OG). The level of color saturation was assessed at the beginning of treatment and after one week of its completion by means of comparative method with the aid of a color scale. The degree of sensitivity (DS) was noted by the patients with the aid of a visual scale throughout the time that the bleaching agent remained in contact with the teeth (5, 10, 15, 20, 25 and 30 minutes) as well as 1, 24 and 48 hours after the end of application. The data of maximum pain reported and the degree of color saturation were evaluated using the Shapiro-Wilk test. The DS was assessed by Kruskal-Wallis and Dunn’s tests. The color was evaluated by ANOVA and Tukey's HSD. The results showed no significant differences in the degree of bleaching among the groups. DS was significantly more accentuated in the 48-hour period. The DS was significantly higher for the PL group and significantly lower for the OG one. The use of desensitizing agents reduced the DS without affecting the effectiveness of the bleaching treatment. / O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de dois agentes dessensibilizantes, em prevenir a sensibilidade dentinária, sem influenciar negativamente no resultado do tratamento com clareamento dental de consultório. O clareamento foi feito com peróxido de hidrogênio a 35%, de segundo pré-molar a segundo pré-molar, nas arcadas superior e inferior de 20 pacientes, divididos de acordo com o agente dessensibilizante utilizado previamente ao procedimento clareador: Placebo (PL); Desensibilize KF (DKF) e Oxa-Gel (OG). O grau de saturação da cor foi avaliado no início do tratamento e após uma semana do término, por método comparativo com auxílio de escala de cor. O grau de sensibilidade (GS) foi anotado pelos pacientes, com auxílio de uma escala visual, durante todo o tempo em que o gel clareador ficou em contato com os dentes (5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos), assim como, após 1, 24 e 48 horas do término da aplicação. Os dados de dor máxima relatada e os graus de saturação de cor foram avaliados por meio do teste de Shapiro-Wilk. O GS foi avaliado pelo teste Kruskal-Wallis e Dunn. A cor foi avaliada por meio do teste de ANOVA e Tukey-HSD. Os resultados mostraram não haver diferenças significativas no grau de clareamento entre os grupos avaliados. O GS foi mais acentuado de forma significativa no período de 48 horas. O GS foi significativamente maior para o grupo PL e significativamente menor para o OG. O uso dos dessensibilizantes reduziu o GS, sem afetar a efetividade do tratamento clareador.
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Biomarcadores na anafilaxia a platinas / Biomarkers of anaphylaxis to platinum-based agents

Galvão, Violeta Regnier 14 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer constitui-se na principal causa de mortalidade entre indivíduos de 45 a 84 anos, configurando-se em um dos principais problemas de saúde pública dos países em desenvolvimento. As reações de hipersensibilidade aos quimioterápicos têm aumentado, impedindo muitas vezes a utilização de terapias de primeira linha no tratamento de neoplasias primárias ou recidivantes. O procedimento de dessensibilização é uma abordagem alternativa, por meio do qual o paciente passa a tolerar a medicação que antes desencadeava reações potencialmente letais. Quimioterápicos do grupo das platinas são exemplos de drogas passíveis de readministração por meio do processo de dessensibilização, no entanto faltam biomarcadores preditivos de reações durante o procedimento. OBJETIVOS: O objetivo principal do estudo foi avaliar o papel do teste de ativação de basófilos (BAT) como biomarcador para reações de hipersensibilidade ocorridas durante a dessensibilização em pacientes alérgicas às platinas. Como objetivo secundário, avaliou-se a prevalência e o impacto da mutação dos genes BRCA 1 e 2 em pacientes com hipersensibilidade imediata à carboplatina submetidas à dessensibilização. MÉTODOS: Padronizou-se o BAT, com análise da expressão de CD63 e CD203c na superfície de basófilos de pacientes com hipersensibilidade imediata às platinas submetidas à dessensibilização. Foram realizados BATs em 15 pacientes portadoras de neoplasias malignas submetidas a 27 dessensibilizações devido à anafilaxia a quimioterápico do grupo das platinas e em 12 indivíduos de dois grupos controle (Grupo 1: seis pacientes tolerantes às platinas e Grupo 2: seis voluntários sadios que nunca foram expostos às platinas). Os resultados dos BATs foram comparados entre os três grupos. Correlacionou-se o BAT com a ocorrência ou não de reação durante a dessensibilização e com os níveis de triptase sérica. Para análise da prevalência e impacto da mutação dos genes BRCA 1 e 2 nas dessensibilizações, realizou-se análise retrospectiva de prontuários de 138 portadoras de neoplasias malignas ginecológicas submetidas à dessensibilização à carboplatina. RESULTADOS: O BAT foi positivo em 11 das 15 pacientes alérgicas (n= 11; 73,3%), com aumento de expressão de CD203c e CD63 em 11 (73,3%) e 6 (40%) pacientes, respectivamente. Todos os participantes dos grupos controles apresentaram testes negativos. Maior expressão de CD63 foi observada em pacientes com reações iniciais mais graves. O BAT foi positivo em 92,3% das reações ocorridas durante as dessensibilizações (n=12/13), sendo positivo em todas as reações que apresentaram aumento concomitante de triptase sérica (n=5). Com relação à mutação dos genes BRCA 1 e 2, sua prevalência foi de 34% nas pacientes com hipersensibilidade às platinas (n=47/138), sendo que 51% das portadoras reagiram durante a dessensibilização. CONCLUSÕES: O BAT positivo, com aumento da expressão de CD63 e/ou CD203c na superfície do basófilo, identificou pacientes alérgicos às platinas com especificidade de 100% e sensibilidade de 73,3%. O BAT e a mutação dos genes BRCA 1 e 2 identificaram pacientes mais propensos a reagir durante o procedimento de dessensibilização. A utilização de biomarcadores preditores de reações durante a dessensibilização aos quimioterápicos do grupo das platinas pode aumentar a segurança do procedimento e auxiliar na manutenção do esquema quimioterápico de primeira linha do paciente / INTRODUCTION: Cancer is the leading cause of death in the age group of 45 to 84 years, and one of the main public health issues in developing nations. Hypersensitivity reactions to chemotherapeutic agents have been increasing, sometimes hindering the use of first-line therapies in the treatment of primary or relapsed tumors. Rapid drug desensitization (RDD) is an alternative approach, through which a patient becomes tolerant to the medication that once triggered a potentially lethal hypersensitivity reaction. Platinum-based compounds are examples of drugs that can be readministered through the desensitization procedure, but currently there are no known biomarkers that could help predict reactions during RDD. OBJECTIVES: The main goal of our study was to assess the basophil activation test (BAT) as a biomarker of breakthrough reactions occurred during RDD in patients allergic to platinum-based agents. As a secondary goal, we evaluated the prevalence and impact of the BRCA 1/2 mutation in carboplatin-allergic patients undergoing RDD. METHODS: We standardized the BAT by evaluating CD63 and CD203c expressions on the basophils of patients with immediate hypersensitivity reactions to platinum-based agents undergoing RDD. We analyzed BATs of 15 patients with malignant neoplasms who had undergone 27 RDD procedures due to anaphylaxis to platinum-based agents, and of 12 control subjects (Group 1: six patients tolerant to platinum-based agents, and Group 2: six healthy volunteers who had never been exposed to platinum-based agents). BAT results were compared among the three groups. We correlated BAT results with the occurrence of breakthrough reactions during RDD and with serum tryptase levels. To conduct the analysis of the BRCA 1/2 mutation prevalence and its impact on RDD, a retrospective review of 138 medical records of patients with gynecological malignancies who underwent RDD to carboplatin was performed. RESULTS: BAT was positive in 11/15 allergic patients (73.3%), with increased expression of CD203c and CD63 in 11 (73.3%) and 6 (40%) patients, respectively. All control subjects presented negative BATs. A higher CD63 expression was observed in patients with severe initial reactions. BAT was positive in 92.3% of the breakthrough reactions occurred during RDD (n=12/13), and in all reactions with concomitant increased tryptase levels (n=5). Regarding the BRCA1/2 mutation, its prevalence was 34% in patients allergic to platinum-based agents (n=47/138), and 51% of the mutation carriers had breakthrough reactions during RDD. CONCLUSIONS: A positive BAT, with an increased expression of CD63 and/or CD203c, identified patients allergic to platinum-based agents with a specificity of 100% and a sensitivity of 73.3%. The BAT and the BRCA 1/2 mutation helped identify patients at risk of breakthrough reactions during RDD. The use of predictive biomarkers of breakthrough reactions during RDD to platinum-based agents might enhance RDD safety and help maintain a patient`s first-line treatment

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