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Efeitos do sulforafano sobre vias de morte celular em cardiomioblastos em cultura e no remodelamento cardíaco pós-infarto do miocárdio

Fernandes, Rafael Oliveira January 2015 (has links)
Introdução: O remodelamento cardíaco patológico é um processo complexo que ocorre no coração após dano, com eventos de morte celular, hipertrofia, fibrose e inflamação que favorecem a progressão para a insuficiência cardíaca. Envolvido na patogênese do remodelamento cardíaco está o estresse oxidativo, onde espécies reativas de oxigênio (ERO) podem modular vias de sinalização relacionadas com sobrevivência e morte celular. O aumento das defesas antioxidantes é uma estratégia eficaz na redução dano oxidativo, atenuando a progressão do remodelamento cardíaco patológico. O uso do sulforafano (SFN), um isotiocianato encontrado em vegetais crucíferos (ex. broto de brócolis), pode ser uma estratégia de intervenção. Este tem capacidade de aumentar as defesas antioxidantes e as proteínas detoxificadoras intracelulares, por sua ação sobre fatores de transcrição intracelulares, como Nrf-2 e PGC-1α, os quais aumentam a expressão das defesas antioxidantes citoplasmáticas e mitocondriais, tal como a heme oxigenase-1 (HO-1). Objetivos: Estudar o efeito do sulforafano como um agente estimulador das defesas antioxidantes endógenas em células cardíacas em cultura, assim como no coração em processo de remodelamento após infarto do miocárdio. Neste contexto, enfocar a relação do estresse oxidativo com a modulação de vias de sinalização para a sobrevivência e morte celular, assim como do processo de autofagia. Materiais e Métodos: Mioblastos cardíacos (H9c2) foram incubados com R-sulforafano (5 μmol/L), durante 24 horas. A viabilidade celular, os marcadores de estresse oxidativo e as proteínas relacionadas com a via intrínseca da apoptose foram investigados. No modelo de infarto do miocárdio, ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: SHAM, SHAM + sulforafano (SHAM+SFN), infarto (MI), infarto + sulforafano (MI+SFN). Os grupos SHAM+SFN e MI+SFN receberam R-S-sulforafano (5 mg/Kg/dia, i.p.), durante 25 dias. Análise ecocadiográfica, conteúdo total de colágeno, análises bioquímicas e moleculares de marcadores de estresse oxidativo, via de sinalização para sobrevivência e morte celular, proteínas envolvidas no processo apoptótico e autofágico foram realizadas. Resultados: Células tratadas com SFN apresentaram elevação da viabilidade quando comparadas às células controle. O sulforafano aumentou a atividade das defesas antioxidantes da SOD (103%), catalase (101%) e GST (72%), assim como a expressão da HO-1 (400%) e reduziu o estresse oxidativo observado pela diminuição das EROs (15%) e da peroxidacão lipídica (65%). Somado a isso, a via associada com apoptose intrínseca reduziu, pois aumentou a expressão da proteína anti-apoptótica Bcl-2, reduzindo a razão Bax/Bcl-2, a atividade da caspase 3/7 reduziu, assim como os níveis de fosforilação da JNK. Essas respostas foram associadas com aumento da expressão do co-fator de transcrição PGC-1α (42%). Foi observado que os grupos MI e MI+SFN apresentaram disfunção cardíaca e remodelamemto patológico. No entanto, o SFN atenuou a progressão do remodelamento cardíaco no grupo MI+SFN, observada pela manutenção do índice de estresse de parede em níveis controle, redução da fibrose intersticial e preservação da musculatura cardíaca. Somado a isso, o tratamento com SFN reduziu a deterioração da função cardíaca observada pela manutenção das dilatações da câmara ventricular esquerda e dos índices de contratilidade (fração de ejeção e mudança da área fracional), quando comparados os dados ecocardiográficos do 3º dia com o 28 º dia pós-cirúrgico. O grupo MI apresentou maiores níveis de peroxidação lipídica e elevação das defesas antioxidantes (GPx, CuZn-SOD). Por outro lado, o grupo MI+SFN apresentou redução das EROs e elevação da proteína HO-1, sem mostrar elevação da peroxidação lipídica. Além disso, o grupo MI apresentou elevação da fosforilação das MAPKs ERK 1/2 e p38, sendo que o grupo MI+SFN apresentou aumento apenas da ERK 1/2, mantendo os níveis da p38 iguais aos do grupo SHAM. Adicionalmente, apenas o grupo MI+SFN apresentou redução da razão Bax/Bcl-2 (pela diminuição da proteína pró-apoptótica Bax). A atividade autofágica foi reduzida no grupo IM, quando comparada ao grupo SHAM, enquanto que, no grupo MI+SFN, manteve-se semelhante ao seu controle SHAM+SFN. Conclusão: Em cultura de cardiomioblastos, uma baixa concentração de sulforafano (5 μmol/L) foi capaz de aumentar as defesas antioxidantes, em especial a expressão da HO-1, sendo estes efeitos associados à redução de estresse oxidativo e atenuação da via intrínseca do processo de apoptose celular. Semelhante ação deste isotiocianato foi observada no remodelamento cardíaco patológico após infarto do miocárdio. O sulforafano atenuou eventos críticos para a manutenção da função cardíaca, tais como redução do conteúdo de colágeno e preservação da musculatura cardíaca. Estes efeitos benéficos foram associados a um aumento da expressão da HO-1, com consequente redução de EROs. Estas adaptações do ambiente redox celular foram associadas com uma modulação da sinalização intracelular em direção à sobrevivência, com preservação da função autofágica. O conjunto de resultados aponta para a ativação da HO-1 como um mecanismo central da cardioproteção oferecida pelo sulforafano, envolvendo a modulação de vias de morte e sobrevivência celular, culminando com um remodelamento cardíaco mais favorável.
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Caracterização da morte induzida por estaurosporina e o papel da laminina na sobrevivência de mioblastos humanos

Processi, Aline Martins January 2017 (has links)
Submitted by Gilvan Almeida (gilvan.almeida@icict.fiocruz.br) on 2017-02-21T17:19:38Z No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Approved for entry into archive by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2017-03-28T11:52:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-28T11:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O transplante de mioblastos tem sido usado para o tratamento de doenças neuromusculares, como a Distrofia Muscular de Duchenne. Entretanto, resultados dos ensaios clínicos não tiveram sucesso, e a morte dos mioblastos injetados é descrita como um dos principais problemas dessa estratégia. O estudo de componentes do microambiente muscular onde os mioblastos são transplantados é central para o entendimento do processo de regeneração. Aqui, destacamos a laminina (LM), uma glicoproteína heterotrimérica composta pelas cadeias \03B1, \03B2 e \F067, que combinam para formar diferentes isoformas, com a isoforma LM211 (formada pelas cadeias \03B12\03B21\F0671) sendo o principal componente da membrana basal que envolve a fibra muscular. Nesse contexto, vários estudos mostram que a isoforma LM111 estimula a proliferação, a migração e a sobrevivência de mioblastos in vitro e in vivo, auxiliando no processo regenerativo muscular em modelos experimentais de distrofia muscular. De forma a abordar a problemática da morte celular na terapia de regeneração muscular com mioblastos, o presente estudo teve como objetivo avaliar como diferentes isoformas de LM podem modular a morte de mioblastos humanos (com o emprego da linhagem denominada CHQ) in vitro. Após verificar a existência de diferentes cadeias de LM durante a proliferação (\03B11) e diferenciação (\03B11, \03B12, \03B14 e \03B15) das células CHQ, caracterizamos a morte induzida por estaurosporina (STS) nessas células Estudando CHQ em proliferação, verificamos que o tratamento com STS resulta em aumento da deposição da cadeia \03B11 de LM e da expressão da cadeia \03B16 integrina, componente de um dos receptores de LM (\03B16\03B21). Posteriormente, verificamos que a isoforma LM111 protege os mioblastos da morte por apoptose e que as isoformas 111, 411 e 511 aumentam o percentual de células vivas após tratamento com STS. Observamos também que a LM111 leva a um aumento da expressão de Bcl-2 e diminuição da expressão de Bax, e que as isoformas LM111 e LM511 promovem maior expressão da cadeia \03B17 integrina e, paralelamente, aceleram a adesão da CHQ. Em conjunto, esses dados sugerem que as isoformas de LM, particularmente LM111, 511 e 411, regulam o processo de apoptose e as propriedades adesivas de células CHQs induzidas à morte por STS in vitro. Além disso, esses estudos contribuem para a noção de que as isoformas de LM são potenciais alvos terapêuticos na regeneração muscular com mioblastos humanos Abstract: The myoblasts transplantation has been used for the treatment of neuromuscular diseases such as Duchenne Muscular Dystrophy. However, results of clinical trials were unsuccessful, and the death of the injected myoblasts is described as one of the main problems of this strategy. The study of components present in the muscle microenvironment where myoblasts are transplanted is central to the understanding of the regeneration process. Here, we highlight the laminin (LM), a heterotrimeric glycoprotein, composed by \03B1, \03B2 and \03B3 chains (which combine to form different isoforms), with the isoform LM211 (composed by \03B12\03B21\F0671 chains) as the main component of the basement membrane that surrounds the muscle fiber. In this context, several studies show that the LM111 isoform stimulates the proliferation, migration and survival of myoblasts in vitro and in vivo, supporting the muscle regenerative process in experimental models of muscular dystrophy. In order to address the problem of cell death in therapy for regeneration using myoblasts, the present study aimed to evaluate how different LM isoforms can modulate the death of human myoblasts (by employing the cell line called CHQ) in vitro. After verifying the existence of different LM chains during proliferation (\03B11) and differentiation (\03B11, \03B12, \03B14 and \03B15) of CHQ cells, we characterize the death induced by staurosporin (STS) in these cells Studying proliferating CHQ cells, we noted that STS treatment resulted in increased deposition of the LM \03B11 chain of and also the expression of integrin \03B16 chain, a component of the LM receptor (\03B16\03B21). Later, we showed that the LM111 protected the myoblasts from the death by apoptosis, and the 411, 511 and 111 isoforms increased the percentage of living cells after treatment with STS. We also noted that the LM111 leads to an increase of Bcl-2 expression and reduction of Bax expression, and that the isoforms LM111 and LM511 promoted enhanced expression of Integrin \03B17 chain and accelerated the adhesion of CHQ. Together, these data suggest that LM isoforms, particularly LM111, 411, and 511, might regulate the apoptosis process and the adhesive properties of CHQ cells induced by in vitro STS treatment. In addition, these studies contribute to the notion that LM isoforms of are potential therapeutic targets in muscle regeneration using human myoblast
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ESTUDIO DE LA PROTEÍNA ANKK1 EN LA FIBRA MUSCULAR: IMPLICACIONES EN DISTROFIAS MUSCULARES

Rubio Solsona, Estrella 23 April 2018 (has links)
En la presente Tesis Doctoral se muestra el estudio de la proteína Ankyrin repeat and kinase domain containing 1 (ANKK1) en el linaje miogénico durante el desarrollo y en la edad adulta. El gen ANKK1 ha sido ampliamente relacionado con trastornos neuropsiquiátricos y endofenotipos dopaminérgicos en el cerebro. Sin embargo, la función de su proteína es todavía desconocida. La localización del gen ANKK1 en un clúster genómico conservado a lo largo de la evolución que podría estar implicado en neurogénesis, y la expresión de su proteína en progenitores neurales y su relación con el ciclo celular, han relacionado este gen con el neurodesarrollo. ANKK1 pertenece a la familia Receptor-Interacting Proteins (RIP), cuyos miembros participan en la diferenciación de diversos tejidos, incluyendo el muscular. La observación de ANKK1 en miotúbulos embrionarios murinos nos llevó a plantearnos la hipótesis de la posible participación de esta proteína en el origen, el desarrollo y la regeneración muscular. Nuestros resultados muestran que ANKK1 es una proteína que participa en la biología muscular. Se localiza en precursores miogénicos durante el desarrollo embrionario murino y en las células satélite del músculo adulto. Además, los estudios in vitro utilizando mioblastos murinos y humanos muestran un patrón específico de la dinámica de sus isoformas: las isoformas ANKK1 quinasa (ANKK1-k) y ANKK1 completa (ANKK1-fl) se expresan en mioblastos y células satélite (SCs) quiescentes, mientras que sólo ANKK1-fl está presente en miotúbulos y SCs activadas. El transporte núcleo-citoplasmático de ANKK1 en mioblastos durante la diferenciación temprana se bloquea mediante la adición de leptomicina B, lo que indica que su salida del núcleo está mediada por exportinas. En el músculo adulto ANKK1 se expresa en las fibras de contracción rápida tipo II de metabolismo glicolítico. La activación de la vía glicolítica en mioblastos murinos incrementa la expresión de Ankk1. Todo ello confirma la relación entre la expresión de ANKK1 y el metabolismo glicolítico y explica la localización específica de la proteína en fibras musculares de contracción rápida. También se ha investigado la localización de ANKK1 en músculos de pacientes con diferentes distrofias musculares. Los mioblastos de pacientes con Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) presentan una expresión alterada de ANKK1. La disminución de ANKK1 nuclear en estos mioblastos se asocia con un estadio celular más indiferenciado, definido por el incremento de expresión de PAX7. Paralelamente, en biopsias procedentes de pacientes con diferentes distrofias musculares, la expresión de ANKK1 se asocia con poblaciones celulares regenerativas, es decir, SCs y fibras regenerativas. En cuanto al estudio de su función, se ha investigado la participación de ANKK1 en el ciclo celular. La sobreexpresión de las variantes polimórficas de ANKK1 (A1-A2) en células HeLa incrementa la velocidad de progresión del ciclo celular, mientras que la sobreexpresión de la isoforma catalíticamente inactiva (K51R) la disminuye. En todos los casos, el porcentaje de células que alcanza la mitosis está reducido. Todo esto indica que la expresión de ANKK1 afecta tanto a la progresión del ciclo celular como al número de células que completan el ciclo. Finalmente, hemos estudiado la actividad quinasa de ANKK1. En las condiciones estudiadas, no se ha detectado esta actividad in vitro. Sin embargo, dado que es una RIP quinasa y su dominio quinasa es homólogo al resto de los miembros de la familia RIP, no podemos descartar que ANKK1 presente dicha actividad. En resumen, este Tesis Doctoral muestra por primera vez la participación de la proteína ANKK1 en la biología muscular desde el desarrollo embrionario hasta el músculo del adulto. Sin duda, ANKK1 es una proteína candidata a ser estudiada como biomarcador de enfermedad muscular. / The present Doctoral Thesis shows the study of the Ankyrin repeat and kinase domain containing 1 (ANKK1) protein in the myogenic lineage during development and in adulthood. The ANKK1 gene has been widely related to neuropsychiatric disorders and dopaminergic endophenotypes in the brain. However, the function of its protein is still unknown. The location of ANKK1 gene in a genomic cluster conserved throughout the evolution thay may be involved in neurogenesis, and the expression of its protein in neural progenitors and its relationship with the cell cycle, have linked ANKK1 gene to neurodevelopment. ANKK1 belongs to the Receptor-Interacting Proteins family (RIP), whose members participate in the differentiation of several tissues, including muscle tissue. The finding of the location of ANKK1 in murine embryonic myotubes led us to consider the hypothesis of the possible participation of this protein in muscles origin, development and regeneration. Our results show that ANKK1 is a protein that participates in muscle biology. It is located in myogenic precursors during murine embryonic development and in adult muscle satellite cells. In addition, in vitro studies using murine and human myoblasts show a specific pattern of the dynamics of its isoforms: the isoforms ANKK1 kinase (ANKK1-k) and ANKK1 full-length (ANKK1-fl) are expressed in myoblasts and quiescent satellite cells (SCs), whereas only ANKK1-fl is present in myotubes and activated SCs. The nuclear-cytoplasmic shuttle of ANKK1 in myoblasts during early differentiation is blocked by the addition of leptomycin B, which indicates that its exit from the nucleus is mediated by exportins. In the adult muscle ANKK1 is expressed in the Fast-Twitch muscle fibers type II with glycolytic metabolism. The activation of the glycolytic pathway in murine myoblasts increases Ankk1 expression. All this confirms the relationship between the expression of ANKK1 and the glycolytic metabolism and explains the specific location of the protein in Fast-twitch muscle fibers. The location of ANKK1 in the muscles of patients with different muscular dystrophies has also been investigated. The myoblasts of patients with Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) present an altered expression of ANKK1. The decrease in nuclear ANKK1 in these myoblasts is associated with a more undifferentiated cell stage, defined by the increase in the expression of PAX7. In parallel, in biopsies from patients with different muscular dystrophies, the expression of ANKK1 is associated with regenerative cell populations, that is to say, SCs and regenerating fibers. Regarding the study of its function, we have investigated the participation of ANKK1 in the cell cycle. The overexpression of the polymorphic variants of ANKK1 (A1-A2) in HeLa cells increases the rate of progression of the cell cycle, while overexpression of the catalytically inactive isoform (K51R) decreases it. In all cases, the percentage of cells that reach mitosis is reduced. All this indicates that the expression of ANKK1 affects both the progression of the cell cycle and the number of cells that complete the cycle. Finally, we have studied the kinase activity of ANKK1. Under the conditions studied, this activity has not been detected in vitro. However, given that it is a RIP kinase and its kinase domain is homologous to the rest of the members of the RIP family, we cannot rule out that ANKK1 does not present this activity. In summary, this Doctoral Thesis shows for the first time the participation of the ANKK1 protein in muscle biology from embryonic development to adult muscle. Thus, we propose ANKK1 as a candidate protein to be studied as a biomarker of muscular disease. / En la present tesi doctoral es mostra l'estudi de la proteïna Ankyrin repeat and kinase domain containing 1 (ANKK1) en el llinatge miogènic durant el desenvolupament i en l'edat adulta. El gen ANKK1 ha estat àmpliament relacionat amb trastorns neuropsiquiàtrics i endofenotips dopaminèrgics en el cervell. No obstant això, la funció de la seua proteïna és encara desconeguda. La localització del gen ANKK1 en un clúster genòmic conservat al llarg de l'evolució que podria estar implicat en neurogènesi, i l'expressió de la seua proteïna en progenitors neurals i la seua relació amb el cicle cel¿lular, han relacionat aquest gen amb el neurodesenvolupament. ANKK1 pertany a la família Receptor-interacting Proteins (RIP), els membres de la qual participen en la diferenciació de diversos teixits incloent el muscular. L'observació d'ANKK1 en miotúbuls embrionaris murins ens va portar a plantejar-nos la hipòtesi de la possible participació d'aquesta proteïna en l'origen, el desenvolupament i la regeneració muscular. Els nostres resultats mostren que ANKK1 és una proteïna que participa en la biologia muscular. Es localitza en precursors miogènics durant el desenvolupament embrionari murí i en les cèl¿lules satèl¿lit del múscul adult. A més, els estudis in vitro utilitzant mioblasts murins i humans mostren un patró específic de la dinàmica de les seues isoformes: les isoformes ANKK1 quinasa (ANKK1-k) i ANKK1 completa (ANKK1-fl) s'expressen en mioblasts i cèl¿lules satèl¿lit (SCs) quiescents, mentre que només ANKK1-fl està present en miotúbuls i SCs activades. El transport nucli-citoplasmàtic d'ANKK1 a mioblasts durant la diferenciació primerenca es bloqueja mitjançant l'addició de leptomicina B, el que indica que la seua eixida del nucli està mediada per exportines. En el múscul adult ANKK1 s'expressa en les fibres de contracció ràpida tipus II de metabolisme glicolític. L'activació de la via glicolítica en mioblasts murins incrementa l'expressió d'Ankk1. Tot això confirma la relació entre l'expressió d'ANKK1 i el metabolisme glicolític i explica la localització específica de la proteïna en fibres musculars de contracció ràpida. També s'ha investigat la localització d'ANKK1 en músculs de pacients amb diferents distròfies musculars. Els mioblasts de pacients amb distròfia muscular de Duchenne (DMD) presenten una expressió alterada d'ANKK1. La disminució d'ANKK1 nuclear en aquests mioblasts s'associa amb un estadi cel¿lular més indiferenciat, definit per l'increment d'expressió de PAX7. Paral¿lelament, en biòpsies procedents de pacients amb diferents distròfies musculars, l'expressió d'ANKK1 s'associa amb poblacions cel¿lulars regeneratives, és a dir, SCs i fibres regeneratives. En quant a l'estudi de la seua funció, s'ha investigat la participació d'ANKK1 en el cicle cel¿lular. La sobreexpressió de les variants polimòrfiques d'ANKK1 (A1-A2) en cèl¿lules HeLa incrementa la velocitat de progressió del cicle cel¿lular, mentre que la sobreexpressió de la isoforma catalíticament inactiva (K51R) la disminueix. En tots els casos, el percentatge de cèl¿lules que arriba a la mitosi està reduït. Tot això indica que l'expressió d'ANKK1 afecta tant la progressió del cicle cel¿lular com al nombre de cèl¿lules que completen el cicle. Finalment, hem estudiat l'activitat quinasa d'ANKK1. En les condicions estudiades, no s'ha detectat aquesta activitat in vitro. No obstant això, atès que és una RIP quinasa i el seu domini quinasa és homòleg a la resta dels membres de la família RIP, no podem descartar que ANKK1 presente aquesta activitat. En resum, aquesta tesi doctoral mostra per primera vegada la participació de la proteïna ANKK1 en la biologia muscular des del desenvolupament embrionari fins al múscul de l'adult. Sens dubte, ANKK1 és una proteïna candidata a ser estudiada com a biomarcador de malaltia muscular. / Rubio Solsona, E. (2018). ESTUDIO DE LA PROTEÍNA ANKK1 EN LA FIBRA MUSCULAR: IMPLICACIONES EN DISTROFIAS MUSCULARES [Tesis doctoral no publicada]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/100850 / TESIS
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Agonistas β-adrenérgicos e as vias de sinalização envolvidas no anabolismo de células miogênicas / β- adrenergic agonists and signaling pathways involved in myogenic cells anabolism

Teixeira, Susana Amaral 23 February 2018 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-06-15T17:26:07Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1210635 bytes, checksum: faa77275e981ba4294b9cf265ef13720 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-15T17:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1210635 bytes, checksum: faa77275e981ba4294b9cf265ef13720 (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O tecido muscular é um dos tecidos de maior importância ao nível de produção animal, tendo-se em vista o fornecimento de micronutrientes e proteínas para o consumo humano. A miogênese é o processo responsável pela formação e manutenção do tecido muscular, sendo influenciado por fatores genéticos e ambientais. Nesse sentido, pesquisas nas áreas de genética e nutrição têm contribuído de forma expressiva para a produção de animais mais eficientes e, consequentemente, produtivos. A utilização de agonistas β-adrenérgicos é uma importante estratégia neste processo, uma vez que os aditivos participam da repartição energética dos nutrientes dietéticos, contribuindo para o anabolismo do tecido muscular. As vias de sinalização intracelular AMPK (proteína quinase ativada por AMP) e mTOR (proteína alvo da rapamicina em mamíferos) são sensíveis ao status energético e exercem grande influência sobre o desenvolvimento e crescimento muscular. No entanto, poucas pesquisas têm sido desenvolvidas a fim de elucidar os mecanismos moleculares pelos quais os agonistas β-adrenérgicos atuam sobre o anabolismo do tecido muscular. As técnicas de cultivo celular se caracterizam como um importante modelo de estudos dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular para a manifestação de um fenótipo de interesse. No presente trabalho, a utilização do agonista β-adrenérgico ractopamina aumentou a viabilidade de mioblastos C2C12, regulando o status energético via AMPK, reduzindo, dessa forma, a apoptose das células. Portanto, sugere-se que o fenótipo muscular observado na presença de ractopamina deve-se, em partes, à atuação do aditivo sobre vias de sinalização intracelular que regulam a expressão de importantes genes envolvidos no anabolismo de células miogênicas. / One of the most important tissues in animal production is muscle tissue, due to supply of micronutrients and proteins for human consumption. Myogenesis is the process involved in the development and maintenance of muscle tissue, being influenced by genetic and environmental factors. Therefore, researches in the areas of genetics and nutrition have contributed significantly to the production of more efficient and consequently, productive animals. The use of β-adrenergic agonists is an important strategy in this process, because the additives participate in energy distribution of dietary nutrients, contributing to anabolism of muscle tissue. AMPK (protein kinase AMP-activated) and mTOR (mammalian target protein of rapamycin) are important intracellular signaling pathways sensitive to energy status and exert great influence on development and growth of muscle tissue. However, few studies have been developed to elucidate the molecular mechanisms by which β-adrenergic agonists act on muscle tissue anabolism. Cell culture techniques are characterized as an important model for molecular mechanisms studies involved in the intracellular signaling to manifestation of the phenotype of interest. In the present study, the use of the β-adrenergic agonist ractopamine increased the viability of C2C12 myoblasts, regulating energetic status via AMPK, reducing, this way, cellular apoptosis. Therefore, these results suggest that the muscle phenotype observed in the presence of ractopamine is in part due to the action of the additive on intracellular signaling pathways that regulate the expression of important genes involved in myogenic anabolism.
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Efeito dos ácidos linoleico e oleico na regeneração do músculo gastrocnêmio de ratos após laceração. / Effect of linoleic and oleic acids on regeneration of gastrocnemius muscle after laceration in rats.

Teixeira, Phablo Sávio Abreu 12 December 2014 (has links)
Avaliou-se os efeitos dos ácidos linoleico e oleico na regeneração do músculo gastrocnêmio lacerado em ratos e em mioblastos, miotubos e fibroblastos em cultura. Houve regeneração incompleta e recuperação parcial da função contrátil do músculo lesionado. O ácido linoleico diminuiu a massa, a atividade contrátil, a área de secção tranversa das fibras, aumentou tecido fibroso no músculo lesionado e elevou a expressão de PCNA, colágeno e fibronectina nos fibroblastos. O ácido oleico aboliu as alterações na atividade contrátil e o aumento de tecido fibroso e elevou a expressão de MyoD em mioblastos e desmina em miotubos e reduziu de PCNA, colágeno e fibronectina em fibroblastos. O ácido linoleico comprometeu a regeneração enquanto que o oleico otimizou a capacidade regenerativa e a função contrátil do músculo lesionado. / The effects of linoleic and oleic acids on regeneration of lacerated gastrocnemius muscle in rats and on cultured myoblasts, myotubes and fibroblasts were examined. There was incomplete regeneration and partial recovery of the contractile function of the injured muscle. Linoleic acid reduced the mass, contratile activity and cross-sectional area of the fibers, raised the fibrous area and reduced the expression of PCNA, collagen and fibronectin in fibroblasts. Oleic acid abolished the changes in contratile activity and the increase in the fibrous area, raised the expressions of MyoD in myoblasts, desmin in myotubes and inhibited the expressions of PCNA, collagen and fibronectin in fibroblasts. Linoleic acid impaired regeneration whereas oleic acid optimized the regenerative capacity and contractile function of the injured muscle.
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Efeito dos ácidos linoleico e oleico na regeneração do músculo gastrocnêmio de ratos após laceração. / Effect of linoleic and oleic acids on regeneration of gastrocnemius muscle after laceration in rats.

Phablo Sávio Abreu Teixeira 12 December 2014 (has links)
Avaliou-se os efeitos dos ácidos linoleico e oleico na regeneração do músculo gastrocnêmio lacerado em ratos e em mioblastos, miotubos e fibroblastos em cultura. Houve regeneração incompleta e recuperação parcial da função contrátil do músculo lesionado. O ácido linoleico diminuiu a massa, a atividade contrátil, a área de secção tranversa das fibras, aumentou tecido fibroso no músculo lesionado e elevou a expressão de PCNA, colágeno e fibronectina nos fibroblastos. O ácido oleico aboliu as alterações na atividade contrátil e o aumento de tecido fibroso e elevou a expressão de MyoD em mioblastos e desmina em miotubos e reduziu de PCNA, colágeno e fibronectina em fibroblastos. O ácido linoleico comprometeu a regeneração enquanto que o oleico otimizou a capacidade regenerativa e a função contrátil do músculo lesionado. / The effects of linoleic and oleic acids on regeneration of lacerated gastrocnemius muscle in rats and on cultured myoblasts, myotubes and fibroblasts were examined. There was incomplete regeneration and partial recovery of the contractile function of the injured muscle. Linoleic acid reduced the mass, contratile activity and cross-sectional area of the fibers, raised the fibrous area and reduced the expression of PCNA, collagen and fibronectin in fibroblasts. Oleic acid abolished the changes in contratile activity and the increase in the fibrous area, raised the expressions of MyoD in myoblasts, desmin in myotubes and inhibited the expressions of PCNA, collagen and fibronectin in fibroblasts. Linoleic acid impaired regeneration whereas oleic acid optimized the regenerative capacity and contractile function of the injured muscle.

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