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O argumento do milagre em prol do realismo científicoSilva, Bruno Malavolta e January 2016 (has links)
O Realismo Científico tem sido defendido quase exclusivamente através do Argumento do Milagre, segundo o qual ou assumimos que as teorias científicas são verdadeiras ou tornamos o sucesso da atividade científica em um fenômeno misterioso e inexplicável. No primeiro momento, as principais críticas ao argumento do milagre são reunidas em cinco objeções: (i) apresenta-se uma explicação alternativa para o sucesso da ciência que não assuma a verdade das teorias científicas e que compita com a explicação realista; (ii) defende-se que a hipótese realista não é uma explicação satisfatória para o sucesso da ciência, acusando-a de vacuidade explicativa, ou (iii) acusando-a de não satisfazer os critérios de rigor metodológico científico que ela mesmo impõe à justificação de teorias; (iv) afirma-se que o argumento seja uma petição de princípio, por pressupor uma regra de inferência abdutiva aceita apenas pela posição realista; (v) propõe-se que o argumento constitua uma falácia estatística ao ignorar um índice de fundo relevante. Ao replicar às objeções apresentadas, alguns autores propõem distinguir entre uma versão semântica do argumento, baseada no sucesso empírico obtido pelas teorias científicas enquanto entidades semânticas; e uma versão metodológica do argumento, baseada no sucesso pragmático dos cientistas em escolher teorias férteis e descobrir teorias bem sucedidas. Além disso, outros autores propõem uma segunda distinção entre uma versão geral do argumento, baseada estatisticamente no sucesso generalizado das teorias científicas, e uma versão retalhada do argumento, baseada na sua aplicação específica a uma teoria tomada individualmente. Após comparar as vantagens e desvantagens de cada interpretação, critica-se a relevância das distinções propostas e defende-se uma versão do argumento que sintetize suas diferentes interpretações de modo a solucionar as objeções inicialmente apresentadas. / Scientific Realism has been defended almost exclusively by the Non-Miracle Argument, which states that either it‘s assumed that scientific theories are true or the success of the scientific enterprise becomes a mysterious and unexplainable fact. At first, the main criticisms of the Non-Miracle Argument are gathered in five objections: (i) it‘s presented an alternative explanation to the success of science that competes with the realist explanation and does not assume the truth of the scientific theories; (ii) it‘s defended that the realist hypothesis is not a satisfactory explanation to the success of science, charging it of being an empty explanation, or (iii) charging its capacities to reach the scientific methodological rigorousness that itself imposes to the warrant of theories; (iv) it‘s affirmed that the argument is a petition principii, on account of presupposing an abductive rule of inference accepted only by the realist perspective; (v) it‘s proposed that the argument constitutes a statistical fallacy on account of neglecting a relevant base rate; When replying to the presented objections, some authors come up with the distinction between a semantic version of the argument, based on the empiric success reached by scientific theories considered as semantic entities, and a methodological version of the argument, based on the pragmatic success of scientists at choosing fruitful theories and discovering succeeded theories. Furthermore, other authors offer a second distinction between a general version of the argument, statistically based on the generalized success of science, and a retail version of the argument, based on its specific application to an individual theory. After comparing the advantages and drawbacks of each interpretation, the relevance of each distinction is reanalyzed and a new version of the argument by making a synthesis of its different interpretations is defended in a way to answer the five initial objections.
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O argumento do milagre em prol do realismo científicoSilva, Bruno Malavolta e January 2016 (has links)
O Realismo Científico tem sido defendido quase exclusivamente através do Argumento do Milagre, segundo o qual ou assumimos que as teorias científicas são verdadeiras ou tornamos o sucesso da atividade científica em um fenômeno misterioso e inexplicável. No primeiro momento, as principais críticas ao argumento do milagre são reunidas em cinco objeções: (i) apresenta-se uma explicação alternativa para o sucesso da ciência que não assuma a verdade das teorias científicas e que compita com a explicação realista; (ii) defende-se que a hipótese realista não é uma explicação satisfatória para o sucesso da ciência, acusando-a de vacuidade explicativa, ou (iii) acusando-a de não satisfazer os critérios de rigor metodológico científico que ela mesmo impõe à justificação de teorias; (iv) afirma-se que o argumento seja uma petição de princípio, por pressupor uma regra de inferência abdutiva aceita apenas pela posição realista; (v) propõe-se que o argumento constitua uma falácia estatística ao ignorar um índice de fundo relevante. Ao replicar às objeções apresentadas, alguns autores propõem distinguir entre uma versão semântica do argumento, baseada no sucesso empírico obtido pelas teorias científicas enquanto entidades semânticas; e uma versão metodológica do argumento, baseada no sucesso pragmático dos cientistas em escolher teorias férteis e descobrir teorias bem sucedidas. Além disso, outros autores propõem uma segunda distinção entre uma versão geral do argumento, baseada estatisticamente no sucesso generalizado das teorias científicas, e uma versão retalhada do argumento, baseada na sua aplicação específica a uma teoria tomada individualmente. Após comparar as vantagens e desvantagens de cada interpretação, critica-se a relevância das distinções propostas e defende-se uma versão do argumento que sintetize suas diferentes interpretações de modo a solucionar as objeções inicialmente apresentadas. / Scientific Realism has been defended almost exclusively by the Non-Miracle Argument, which states that either it‘s assumed that scientific theories are true or the success of the scientific enterprise becomes a mysterious and unexplainable fact. At first, the main criticisms of the Non-Miracle Argument are gathered in five objections: (i) it‘s presented an alternative explanation to the success of science that competes with the realist explanation and does not assume the truth of the scientific theories; (ii) it‘s defended that the realist hypothesis is not a satisfactory explanation to the success of science, charging it of being an empty explanation, or (iii) charging its capacities to reach the scientific methodological rigorousness that itself imposes to the warrant of theories; (iv) it‘s affirmed that the argument is a petition principii, on account of presupposing an abductive rule of inference accepted only by the realist perspective; (v) it‘s proposed that the argument constitutes a statistical fallacy on account of neglecting a relevant base rate; When replying to the presented objections, some authors come up with the distinction between a semantic version of the argument, based on the empiric success reached by scientific theories considered as semantic entities, and a methodological version of the argument, based on the pragmatic success of scientists at choosing fruitful theories and discovering succeeded theories. Furthermore, other authors offer a second distinction between a general version of the argument, statistically based on the generalized success of science, and a retail version of the argument, based on its specific application to an individual theory. After comparing the advantages and drawbacks of each interpretation, the relevance of each distinction is reanalyzed and a new version of the argument by making a synthesis of its different interpretations is defended in a way to answer the five initial objections.
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O argumento do milagre em prol do realismo científicoSilva, Bruno Malavolta e January 2016 (has links)
O Realismo Científico tem sido defendido quase exclusivamente através do Argumento do Milagre, segundo o qual ou assumimos que as teorias científicas são verdadeiras ou tornamos o sucesso da atividade científica em um fenômeno misterioso e inexplicável. No primeiro momento, as principais críticas ao argumento do milagre são reunidas em cinco objeções: (i) apresenta-se uma explicação alternativa para o sucesso da ciência que não assuma a verdade das teorias científicas e que compita com a explicação realista; (ii) defende-se que a hipótese realista não é uma explicação satisfatória para o sucesso da ciência, acusando-a de vacuidade explicativa, ou (iii) acusando-a de não satisfazer os critérios de rigor metodológico científico que ela mesmo impõe à justificação de teorias; (iv) afirma-se que o argumento seja uma petição de princípio, por pressupor uma regra de inferência abdutiva aceita apenas pela posição realista; (v) propõe-se que o argumento constitua uma falácia estatística ao ignorar um índice de fundo relevante. Ao replicar às objeções apresentadas, alguns autores propõem distinguir entre uma versão semântica do argumento, baseada no sucesso empírico obtido pelas teorias científicas enquanto entidades semânticas; e uma versão metodológica do argumento, baseada no sucesso pragmático dos cientistas em escolher teorias férteis e descobrir teorias bem sucedidas. Além disso, outros autores propõem uma segunda distinção entre uma versão geral do argumento, baseada estatisticamente no sucesso generalizado das teorias científicas, e uma versão retalhada do argumento, baseada na sua aplicação específica a uma teoria tomada individualmente. Após comparar as vantagens e desvantagens de cada interpretação, critica-se a relevância das distinções propostas e defende-se uma versão do argumento que sintetize suas diferentes interpretações de modo a solucionar as objeções inicialmente apresentadas. / Scientific Realism has been defended almost exclusively by the Non-Miracle Argument, which states that either it‘s assumed that scientific theories are true or the success of the scientific enterprise becomes a mysterious and unexplainable fact. At first, the main criticisms of the Non-Miracle Argument are gathered in five objections: (i) it‘s presented an alternative explanation to the success of science that competes with the realist explanation and does not assume the truth of the scientific theories; (ii) it‘s defended that the realist hypothesis is not a satisfactory explanation to the success of science, charging it of being an empty explanation, or (iii) charging its capacities to reach the scientific methodological rigorousness that itself imposes to the warrant of theories; (iv) it‘s affirmed that the argument is a petition principii, on account of presupposing an abductive rule of inference accepted only by the realist perspective; (v) it‘s proposed that the argument constitutes a statistical fallacy on account of neglecting a relevant base rate; When replying to the presented objections, some authors come up with the distinction between a semantic version of the argument, based on the empiric success reached by scientific theories considered as semantic entities, and a methodological version of the argument, based on the pragmatic success of scientists at choosing fruitful theories and discovering succeeded theories. Furthermore, other authors offer a second distinction between a general version of the argument, statistically based on the generalized success of science, and a retail version of the argument, based on its specific application to an individual theory. After comparing the advantages and drawbacks of each interpretation, the relevance of each distinction is reanalyzed and a new version of the argument by making a synthesis of its different interpretations is defended in a way to answer the five initial objections.
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Um estudo do argumento do milagre na defesa do realismo científico / A study of the miracle argument in defense of scientific realismSouza, Edna Alves de 11 December 2014 (has links)
O objetivo principal desta tese é argumentar a favor da intuição básica do realismo científico, com o apoio de uma versão fortalecida e articulada do argumento do milagre. O realismo científico é uma concepção filosófica da ciência que assume uma atitude epistêmica otimista frente aos resultados da investigação científica que abrangem aspectos do mundo tanto observáveis como inobserváveis. Segundo o realismo científico, as entidades inobserváveis postuladas pelas teorias científicas bem-sucedidas têm existência real e essas teorias são verdadeiras ou aproximadamente verdadeiras. Essa atitude positiva é contestada por diversas perspectivas filosóficas conhecidas coletivamente como formas de antirrealismo científico (positivismo lógico, instrumentalismo, empirismo construtivo, historicismo, construtivismo social etc.). Procuramos analisar e rebater três importantes modalidades de argumentação antirrealista: a subdeterminação empírica das teorias, a indução pessimista e a circularidade viciosa da inferência da melhor explicação. Argumentamos que não obstante as diferenças que se mantêm entre as concepções realistas da ciência, o chamado argumento do milagre constitui uma peça central na defesa do realismo científico. Esse argumento se expressa na célebre formulação de Putnam (1975, p. 73), [...] o realismo científico é a única filosofia que não faz do sucesso da ciência um milagre. Para o realista científico, a ciência é bem-sucedida em explicar e prever fenômenos, inclusive novos, porque suas melhores teorias (maduras, não ad hoc, bem-sucedidas empírica e instrumentalmente, provedora de previsões novas, fecundas etc.) são (parcial ou aproximadamente) verdadeiras e as entidades inobserváveis postuladas por essas teorias realmente existem. Argumentamos também que outros esquemas de explicação para o êxito científico baseados em visões antirrealistas ou não-realistas da ciência são insatisfatórios. Examinamos diversas formas de fortalecer o argumento do milagre mediante as qualificações de novidade preditiva e fecundidade teórica, e concluímos que esse argumento continua sendo basilar e estratégico na defesa do realismo científico. / The main objective of this thesis is to argue in favor of the basic intuition of scientific realism, with the support of a strengthened and articulated version of the miracle argument. Scientific realism is a philosophical conception of science that takes an optimistic epistemic attitude towards the results of scientific research concerning both observable and unobservable aspects of the world. According to scientific realism, the unobservable entities postulated by successful scientific theories actually exist, and these theories are true or approximately true. This positive attitude is challenged by various philosophical perspectives known collectively as forms of scientific antirealism (logical positivism, instrumentalism, constructive empiricism, historicism, social constructivism, etc.). We analyze and rebut three important modalities of the antirealist argument: empirical underdetermination of theories, pessimistic induction, and the vicious circularity of inference to the best explanation. We argue that despite the differences that remain between the realist conceptions of science, the so-called miracle argument is a centerpiece in the defense of scientific realism. This argument is expressed in Putnams famous formulation (1975a, p. 73): [...] realism is the only philosophy that doesnt make the success of the science a miracle. For the scientific realist, science is successful in explaining and predicting phenomena, including new ones, because its best theories (mature, not ad hoc, successful empirically and instrumentally, providing new forecasts, fruitful, etc.) are (partially or approximately) true and the unobservable entities postulated by these theories really exist. We also argue that other schemes of explanation of scientific success, based on antirealist or non-realist views of science, are unsatisfactory. We examine various ways of strengthening the miracle argument based on the notions of predictive novelty and theoretical fruitfulness, and we conclude that this argument remains fundamental and strategic in the defense of scientific realism.
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Um estudo do argumento do milagre na defesa do realismo científico / A study of the miracle argument in defense of scientific realismEdna Alves de Souza 11 December 2014 (has links)
O objetivo principal desta tese é argumentar a favor da intuição básica do realismo científico, com o apoio de uma versão fortalecida e articulada do argumento do milagre. O realismo científico é uma concepção filosófica da ciência que assume uma atitude epistêmica otimista frente aos resultados da investigação científica que abrangem aspectos do mundo tanto observáveis como inobserváveis. Segundo o realismo científico, as entidades inobserváveis postuladas pelas teorias científicas bem-sucedidas têm existência real e essas teorias são verdadeiras ou aproximadamente verdadeiras. Essa atitude positiva é contestada por diversas perspectivas filosóficas conhecidas coletivamente como formas de antirrealismo científico (positivismo lógico, instrumentalismo, empirismo construtivo, historicismo, construtivismo social etc.). Procuramos analisar e rebater três importantes modalidades de argumentação antirrealista: a subdeterminação empírica das teorias, a indução pessimista e a circularidade viciosa da inferência da melhor explicação. Argumentamos que não obstante as diferenças que se mantêm entre as concepções realistas da ciência, o chamado argumento do milagre constitui uma peça central na defesa do realismo científico. Esse argumento se expressa na célebre formulação de Putnam (1975, p. 73), [...] o realismo científico é a única filosofia que não faz do sucesso da ciência um milagre. Para o realista científico, a ciência é bem-sucedida em explicar e prever fenômenos, inclusive novos, porque suas melhores teorias (maduras, não ad hoc, bem-sucedidas empírica e instrumentalmente, provedora de previsões novas, fecundas etc.) são (parcial ou aproximadamente) verdadeiras e as entidades inobserváveis postuladas por essas teorias realmente existem. Argumentamos também que outros esquemas de explicação para o êxito científico baseados em visões antirrealistas ou não-realistas da ciência são insatisfatórios. Examinamos diversas formas de fortalecer o argumento do milagre mediante as qualificações de novidade preditiva e fecundidade teórica, e concluímos que esse argumento continua sendo basilar e estratégico na defesa do realismo científico. / The main objective of this thesis is to argue in favor of the basic intuition of scientific realism, with the support of a strengthened and articulated version of the miracle argument. Scientific realism is a philosophical conception of science that takes an optimistic epistemic attitude towards the results of scientific research concerning both observable and unobservable aspects of the world. According to scientific realism, the unobservable entities postulated by successful scientific theories actually exist, and these theories are true or approximately true. This positive attitude is challenged by various philosophical perspectives known collectively as forms of scientific antirealism (logical positivism, instrumentalism, constructive empiricism, historicism, social constructivism, etc.). We analyze and rebut three important modalities of the antirealist argument: empirical underdetermination of theories, pessimistic induction, and the vicious circularity of inference to the best explanation. We argue that despite the differences that remain between the realist conceptions of science, the so-called miracle argument is a centerpiece in the defense of scientific realism. This argument is expressed in Putnams famous formulation (1975a, p. 73): [...] realism is the only philosophy that doesnt make the success of the science a miracle. For the scientific realist, science is successful in explaining and predicting phenomena, including new ones, because its best theories (mature, not ad hoc, successful empirically and instrumentally, providing new forecasts, fruitful, etc.) are (partially or approximately) true and the unobservable entities postulated by these theories really exist. We also argue that other schemes of explanation of scientific success, based on antirealist or non-realist views of science, are unsatisfactory. We examine various ways of strengthening the miracle argument based on the notions of predictive novelty and theoretical fruitfulness, and we conclude that this argument remains fundamental and strategic in the defense of scientific realism.
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Wissenschaftlicher Realismus / Scientific RealismTschepke, Frank 08 January 2004 (has links)
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Η εργαλειοκρατική αντίληψη για την επιστήμη ως αντιρεαλιστική θέση : η περίπτωση του Bas. C. van FraassenΒενέτη, Άννα 27 April 2015 (has links)
Αφορμή για τη συγγραφή της παρούσας εργασίας συνιστά η διαμάχη μεταξύ του επιστημονικού ρεαλισμού και της εργαλειοκρατίας σχετικά με τις μη παρατηρήσιμες οντότητες Στόχος είναι να μελετηθεί και να αξιολογηθεί η εργαλειοκρατική προσέγγιση της επιστήμης , με έμφαση στην μορφή εργαλειοκρατίας που υποστηρίζεται στο έργο του Bastian Cornelis van Fraassen (The Scientific Image), δηλαδή τον κατασκευαστικό εμπειρισμό (constructive empiricism). Τα βασικά ερωτήματα που θα μας απασχολήσουν είναι τα εξής: 1)Τι πρεσβεύει ο επιστημονικός ρεαλισμός; 2)Τι εννοούμε όταν μιλάμε για την εργαλειοκρατική θεώρηση στην επιστήμη; 3)Ποια είναι η εργαλειοκρατική προσέγγιση της επιστήμης στο έργο του van Fraassen. Το πρώτο μέρος της εργασίας πραγματεύεται τον όρο «ρεαλισμός» θέτοντας ως αφετηρία τη Θεωρία των Ιδεών του Πλάτωνος, φτάνοντας μέχρι τον σύγχρονο επιστημονικό ρεαλισμό. Έτσι έχουμε: 1) τον Πλατωνισμό, 2) τον Άμεσο Ρεαλισμό, 3) τον Έμμεσο Ρεαλισμό, 4) τον Επιστημονικό Ρεαλισμό. Το καθένα από τα παραπάνω εκφράζουν τον όρο ρεαλισμό με διαφορετικό τρόπο. Στην παρούσα εργασία θα αναλυθεί περισσότερο ο επιστημονικός ρεαλισμός, διότι θα την αντιπαραβάλουμε με τις εργαλειοκρατικές προσεγγίσεις για την επιστήμη. Ο Επιστημονικός ρεαλισμός υποστηρίζει οτι ο σκοπός της επιστήμης είναι να μας δώσει μία κυριολεκτικά αληθή περιγραφή για τον κόσμο και ότι οι καλύτερες (πιο ώριμες) επιστημονικές θεωρίες μας προσφέρουν προσεγγιστικά αληθείς περιγραφές του κόσμου. Επομένως, οι οντότητες που περιγράφουν είναι πραγματικές (πχ. ηλεκτρόνια). Θα διατυπωθούν επιχειρήματα υπέρ του επιστημονικού ρεαλισμού, όπως: Α) το επιχείρημα του μη θαύματος: (Νo Μiracle Αrgument, ΝΜΑ): «ο ρεαλισμός είναι η μόνη φιλοσοφία της επιστήμης που δεν καθιστά την επιτυχία της επιστήμης ένα θαύμα». (Putnam, 1975). Β)το επιχείρημα της συναγωγής στη βέλτιστη εξήγηση(Inference to the Best Explanation, IBE): συνίσταται στο ότι από την ικανότητα μιας θεωρίας να προσφέρει την καλύτερη δυνατή εξήγηση των φυσικών φαινομένων έπεται η αλήθεια της. Συνεχίζουμε με τις βασικές μορφές της εργαλειοκρατίας: 1) την εξαλειπτική: οι όροι που δηλώνουν φυσικές μη παρατηρήσιμες οντότητες (θεωρητικοί όροι) , π.χ. ‘ηλεκτρόνιο’, μπορούν να εξαλειφθούν εντελώς από την επιστημονική γλώσσα και 2) την μη εξαλειπτική: δεν είναι σκοπός των επιστημονικών θεωριών να αναζητήσουν κάτι περισσότερο πίσω από τα φαινόμενα είτε αυτά υπάρχουν είτε όχι. Η αντιρεαλιστική θέση του van Fraassen ονομάζεται κατασκευαστικός εμπειρισμός (constructive empiricism)και υποστηρίζει οτι η επιστήμη σκοπεύει να μας δώσει θεωρίες, οι οποίες είναι εμπειρικά επαρκείς και η αποδοχή μιας θεωρίας ενέχει την πεποίθηση μόνο ότι αυτή είναι εμπειρικά επαρκής. Προϋπόθεση της θέσης του είναι η διάκριση παρατηρήσιμου και μη παρατηρήσιμου, η οποία εγείρει ενστάσεις. Από την ανάλυσή μας καταλήγουμε ότι η προσέγγισή του van Fraassen είναι ενδιαφέρουσα γιατί επιχειρεί να αποδώσει συστηματικά τη θέση της μη εξαλειπτικής εργαλειοκρατίας ότι η επιστήμη επιδιώκει να περιγράψει με ακρίβεια τα φαινόμενα χωρίς να μπορεί να αποφανθεί για κάτι βαθύτερο που βρίσκεται πίσω από αυτά. Οπότε, δεν έχει καταφέρει να καταρρίψει την οντολογική θέση του ρεαλισμού ότι υπάρχουν μη παρατηρήσιμες οντότητες. Η προσπάθειά του να αποδείξει τη διάκριση παρατηρήσιμου – μη παρατηρήσιμου ακολουθώντας τον δρόμο του κατασκευαστικού εμπειρισμού τον οδήγησε μάλλον στο να κάνει λήψη του ζητουμένου και άρα σε αδιέξοδο. Βέβαια , κάτι τέτοιο δεν μειώνει την αξία της προσφοράς του van Fraassen, αφού εκείνος είναι εισηγητής μιας νέας θεωρίας και νέων όρων, όπως η εμπειρική επάρκεια, δίνοντας έτσι το έναυσμα για περαιτέρω μελέτη και έρευνα στο πεδίο της φιλοσοφίας της επιστήμης. / The occasion of this dissertation is the conflict between the scientific realism and instrumentalism with regard to the unobservable entities. Specifically, the aim is to study and evaluate the instrumentalist approach to science, emphasising on the form of instrumentalism supported in the work of Bastian Cornelis van Fraassen (The Scientific Image), the constructive empiricism. The basic questions to be dealt with are:1) What advocates scientific realism? 2)What do we mean when we talk about the instrumentalist approach to science? 3) What is the instrumentalist approach to science in van Fraassen's work? The first part of the thesis deals with the term "realism" setting as a starting point the theory of Ideas of Plato, reaching the modern scientific realism. So we have: 1) Platonism, 2) the Direct Realism, 3) the Indirect Realism, 4) the Scientific Realism. Each of the above-expressing the term "realism" differently. This thesis focus more on the analysis of the scientific realism, because it will be compared with the instrumentalist approaches to science. The Scientific realism argues that the purpose of science is to give us a literally true description of the world and that the best (more mature) scientific theories offer us approximately true descriptions of the world. Therefore, entities that describe is real (eg. electrons). Arguments in favor of the scientific realism are the following: A)the argument of non-miracle (NMA), according to which "realism is the only philosophy of science that does not make the success of science a miracle." (Putnam, 1975). B)the argument of the Inference to the Best Explanation( IBE) is that from the ability of a theory to offer the best possible explanation of natural phenomena follows the truth of a theory. We continue with the basic forms of instrumentalism: 1) the eliminative: the terms that indicate physical unobservable entities (theoretical terms), eg 'electron', can be eliminated completely by the scientific language and 2) the non-eliminative: the aim of the scientific theories is not to seek something more behind the phenomena whether they exist or not. The van Fraassen's antirealistic view called constructive empiricism and it can be classifiable in the non-eliminative instrumentalism. Supports that science aims to give us theories which are empirically adequate and acceptance of a theory involves the belief that this is only empirically adequate. Precondition of his position is the distinction between observable and non-observable, which raises objections. His attempt to distinguish the observable from unobservable seem to have led his to an impasse. Of course, this does not diminish the value of its offer, since he is rapporteur of a new theory and new terms, such as empirical adequacy, thus triggering further study and research in the field of philosophy of science.
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