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Saúde e subjetividades no biopoder contemporâneo / Health and subjectivities in contemporary biopowerRusso, Diego Rafael Betti 20 May 2016 (has links)
A relação dos sujeitos com a saúde, em seus variados sentidos, não é uma dinâmica somente dos tempos atuais; é um processo histórico, atravessado por múltiplas forças que se tensionam continuamente, produzindo diferentes saberes e práticas no campo da saúde em contínua operação. Na contemporaneidade, esta relação é também composta por um outro elemento, caracterizado por um conjunto de movimentos frenéticos em direção a um ideal previdenciário de saúde, que envolve uma combinatória de cálculos, ações e intenções no presente, somado à produtividade do passado. Um empreendimento que está comumente atrelado aos saberes científicos que atualizam continuamente os saberes e práticas do campo da saúde com suas incessantes \'descobertas\', ou seja, um movimento espaço-temporal de produção de saúde que se direciona e se conecta aos preceitos de uma determinada forma de existência - ser saudável. Este empreendimento atual é o que podemos chamar de uma \'nova saúde\' - que não visa substituir nenhuma outra concepção de saúde - à qual, efeito de uma sociedade capitalista atravessada por um biopoder atualizado, produz, a partir de um plano comum e naturalizado de hiperprodutividade, não somente as antigas estruturas subjetivas, como também modulações contínuas de subjetivação. Contudo, ao passo que esta \'nova saúde\' é sustentada por promessas tecnocientíficas de ampliação temporal no espaço vital, é justamente pela produtividade incessante no espaço-tempo presente que poderíamos adquirir uma mais-valia de vida futura. Tal paradoxo nos lança a problematizar o caráter naturalizado e \'positivo\' que este plano comum de produção adquire: onde estão os outros tantos elementos e movimentos que não estão dados de antemão naquele plano naturalizado e que podemos, sim, lançar mão para operar e construirmos uma outra saúde, singular; uma saúde. / The relationship of the subject with health, in your different senses, is not only a dynamic of the present days; is a historic process, crossed by multiplied forces that continuously tensioned, producing different knowledge and practices in the health field in continually operation. Nowadays, this relationship is composed of another element, characterized by a set of frenetic movements toward a welfare concept of health, involving a sum of calculations, actions and intentions these days, in addition the productivity of the past. An enterprise that is commonly linked to scientific knowledge that continuously update the knowledge and the field of health practices with their incessant discoveries, that is, a health production spatio-temporal motion that drives and connects to the precepts of a particular form of existence - be healthy. This current enterprise is what we call \'new health\' -which aims not replace any other conception of health - effect of a capitalist society crossed by an updated biopower, can produce, from a common plan of naturalized hiperproductivity, more than subjective old molds, but also continuous modulations subjectivation. However, while this \'new health\' is supported by technoscientific promises of temporal expansion in the living space, it is precisely the incessant productivity in the current space-time that we could acquire an improvement for future life. This paradox in launches to question the character naturalized and \' positive \' that this common plan gets: where are so many elements and movements that are not given beforehand that plan and that we can resort to operate and build another health , singular; a health.
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Pluriuniversos: poesia popular, movência e distinçãoCobra, Cristiane Moreira 25 April 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-09-14T18:17:09Z
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Previous issue date: 2016-04-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The object of study of this research is the popular Brazilian poetry; it aims at understanding the processes of mobility and distinction through the analysis of the personal history and work of two authors: Moreira de Acopiara e Ditão Virgílio, who perform in different contexts. What justifies this research is the comprehension of forms of creation and recreation of popular poetry found by these poets, besides the comprehension of spaces of legitimacy and acknowlegment in which their practices develop, considering the hypothesis that diverse contexts result in variations in the elements of popular Brazilian poetry. The methodoly involved etnography, interviews, field observation, analysis of the context and their personal history; the theoretical contribution was based on Pierre Bordieu. According to the research, Ditão Virgílio and Moreira de Acopiara introduced variations in the habitus constituted by institutions such as IPHAN and ABLC, under new conditions groups such as SOSACI, UCRAN and MAUDITOS arise. With this research I defend the thesis that in the field of popular poetry, segment of the field of literature, pluriuniverses, which update the tradition, are constituted and the tradition is related to the social, economical and cultural reality around the poets, generating different ways of production and reproduction of popular poetry / Essa pesquisa toma como objeto de estudo a poesia popular brasileira, com o objetivo de compreender os processos de movência e distinção, através da análise da trajetória e obra de Moreira de Acopiara e Ditão Virgílio, poetas que atuam em contextos distintos. A compreensão das formas de criação e recriação da poesia popular encontradas por esses poetas, dos espaços de legitimação e reconhecimento nos quais suas práticas se desenvolveram é que justifica a pesquisa; partindo da hipótese de que contextos diversos decorrem em variações nos elementos da poesia popular brasileira. A metodologia envolveu etnografia, entrevistas, observação de campo, análise de contexto e trajetória; o aporte teórico constituiu-se a partir de Pierre Bourdieu. Conforme a pesquisa, Ditão Virgílio e Moreira de Acopiara introduziram variações no habitus constituído por instituições como IPHAN e ABLC, conforme novas condições surgem com grupos como SOSACI, UCRAN e MAUDITOS; com esta pesquisa defendo a tese de que neste campo da poesia popular, segmento do campo da literatura, constituem-se assim pluriuniversos que atualizam a tradição, relacionando-a com a realidade social, econômica e cultural do entorno dos poetas, gerando modos diferentes de produção e reprodução da poesia popular
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Saúde e subjetividades no biopoder contemporâneo / Health and subjectivities in contemporary biopowerDiego Rafael Betti Russo 20 May 2016 (has links)
A relação dos sujeitos com a saúde, em seus variados sentidos, não é uma dinâmica somente dos tempos atuais; é um processo histórico, atravessado por múltiplas forças que se tensionam continuamente, produzindo diferentes saberes e práticas no campo da saúde em contínua operação. Na contemporaneidade, esta relação é também composta por um outro elemento, caracterizado por um conjunto de movimentos frenéticos em direção a um ideal previdenciário de saúde, que envolve uma combinatória de cálculos, ações e intenções no presente, somado à produtividade do passado. Um empreendimento que está comumente atrelado aos saberes científicos que atualizam continuamente os saberes e práticas do campo da saúde com suas incessantes \'descobertas\', ou seja, um movimento espaço-temporal de produção de saúde que se direciona e se conecta aos preceitos de uma determinada forma de existência - ser saudável. Este empreendimento atual é o que podemos chamar de uma \'nova saúde\' - que não visa substituir nenhuma outra concepção de saúde - à qual, efeito de uma sociedade capitalista atravessada por um biopoder atualizado, produz, a partir de um plano comum e naturalizado de hiperprodutividade, não somente as antigas estruturas subjetivas, como também modulações contínuas de subjetivação. Contudo, ao passo que esta \'nova saúde\' é sustentada por promessas tecnocientíficas de ampliação temporal no espaço vital, é justamente pela produtividade incessante no espaço-tempo presente que poderíamos adquirir uma mais-valia de vida futura. Tal paradoxo nos lança a problematizar o caráter naturalizado e \'positivo\' que este plano comum de produção adquire: onde estão os outros tantos elementos e movimentos que não estão dados de antemão naquele plano naturalizado e que podemos, sim, lançar mão para operar e construirmos uma outra saúde, singular; uma saúde. / The relationship of the subject with health, in your different senses, is not only a dynamic of the present days; is a historic process, crossed by multiplied forces that continuously tensioned, producing different knowledge and practices in the health field in continually operation. Nowadays, this relationship is composed of another element, characterized by a set of frenetic movements toward a welfare concept of health, involving a sum of calculations, actions and intentions these days, in addition the productivity of the past. An enterprise that is commonly linked to scientific knowledge that continuously update the knowledge and the field of health practices with their incessant discoveries, that is, a health production spatio-temporal motion that drives and connects to the precepts of a particular form of existence - be healthy. This current enterprise is what we call \'new health\' -which aims not replace any other conception of health - effect of a capitalist society crossed by an updated biopower, can produce, from a common plan of naturalized hiperproductivity, more than subjective old molds, but also continuous modulations subjectivation. However, while this \'new health\' is supported by technoscientific promises of temporal expansion in the living space, it is precisely the incessant productivity in the current space-time that we could acquire an improvement for future life. This paradox in launches to question the character naturalized and \' positive \' that this common plan gets: where are so many elements and movements that are not given beforehand that plan and that we can resort to operate and build another health , singular; a health.
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Oralidade e Escrita: tradição e renovação no contar de Ricardo Azevedo / Orality and Writing: tradition and renewal on Ricardo Azevedo’s tellingSilva, Ana Paula Bezerra Correia da 09 November 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-06T18:25:50Z
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Previous issue date: 2016-11-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation aims to analyze the retelling of the book No meio da noite escura tem um pé de maravilha ( In the middle of the dark night there is a wonder tree – in a literal translation) by Ricardo Azevedo. It is discussed here how the rewriting of these popular narratives preserves the essence of the oral traditional literature and its mythical structure, giving them a new meaning in nowadays reality. In order to support this study, a investigation about preservation and updating of oral tradition on the chosen corpus was done, as well as a comparison to other versions, such as learning the way how the author perpetuates the mythical framework and, eventually this dissertation goals to reflect about the refunctionality of authory. The investigation raises a reflection on the concept of orality that trespasses the social area if the means of publication be considered. In our permanent worry, we tried to answer the following questions: how rewriting No meio da noite escura tem um pé de maravilha
(In the middle of the dark night there is a Wonder tree) by Ricardo Azevedo retrieves an oral traditional literature? Does the updating of its narrative personify the myth?
This work is founded on Paul Zumthor’s and Walter Ong’s critical-theoretical propositions concerning the concept of orality and also on Roland Barthes’ and Michel’s Focault’s concerning the authory issue. Also explored were the concepts defended by Vladimir Propp and Christopher Vogler about the archetype of hero. It is stated that the preservation of this literature depends on its constant modification in accord with time aspects and inevitable adaptation to circumstances as well as to its teller’s voices either in oral or written forms / Esta dissertação se propõe a analisar recontos da obra No meio da noite escura tem um pé de maravilha, de Ricardo Azevedo. Discute-se como a reescritura dessas narrativas populares preserva o substrato da literatura de tradição oral e sua estrutura mítica, ressignificando-a na atualidade. Para tanto, buscou-se investigar a preservação e atualização da tradição oral no corpus selecionado, comparando-o a outras versões, assim como apreender o modo como o autor perpetua a matriz mítica, e, por fim, refletir a refuncionalização da autoria. A investigação traz à tona uma reflexão sobre o conceito de oralidade que perpassa o campo social quando considerado enquanto meio de difusão. Em nossa inquietação, buscamos responder a seguinte questão: como a reescrita de Ricardo Azevedo, nas narrativas de No meio da noite escura tem um pé de maravilha, recupera uma literatura de tradição oral e, ao atualizá-la, presentifica o mito? O trabalho fundamenta-se nas proposições teórico-críticas de Paul Zumthor e Walter Ong, no que se refere ao conceito de oralidade, assim como em Roland Barthes e Michel Foucault, no que diz respeito à questão da autoria. Valeu-se também de conceitos defendidos por Vladimir Propp e Christopher Vogler sobre o arquétipo do herói. Afirma-se que a preservação dessa literatura reside em sua constante modificação, em consonância com os aspectos do tempo, adaptando-se às circunstâncias e vozes de seus contadores, seja na forma oral, seja na escrita
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