• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 5
  • Tagged with
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Saúde e subjetividades no biopoder contemporâneo / Health and subjectivities in contemporary biopower

Russo, Diego Rafael Betti 20 May 2016 (has links)
A relação dos sujeitos com a saúde, em seus variados sentidos, não é uma dinâmica somente dos tempos atuais; é um processo histórico, atravessado por múltiplas forças que se tensionam continuamente, produzindo diferentes saberes e práticas no campo da saúde em contínua operação. Na contemporaneidade, esta relação é também composta por um outro elemento, caracterizado por um conjunto de movimentos frenéticos em direção a um ideal previdenciário de saúde, que envolve uma combinatória de cálculos, ações e intenções no presente, somado à produtividade do passado. Um empreendimento que está comumente atrelado aos saberes científicos que atualizam continuamente os saberes e práticas do campo da saúde com suas incessantes \'descobertas\', ou seja, um movimento espaço-temporal de produção de saúde que se direciona e se conecta aos preceitos de uma determinada forma de existência - ser saudável. Este empreendimento atual é o que podemos chamar de uma \'nova saúde\' - que não visa substituir nenhuma outra concepção de saúde - à qual, efeito de uma sociedade capitalista atravessada por um biopoder atualizado, produz, a partir de um plano comum e naturalizado de hiperprodutividade, não somente as antigas estruturas subjetivas, como também modulações contínuas de subjetivação. Contudo, ao passo que esta \'nova saúde\' é sustentada por promessas tecnocientíficas de ampliação temporal no espaço vital, é justamente pela produtividade incessante no espaço-tempo presente que poderíamos adquirir uma mais-valia de vida futura. Tal paradoxo nos lança a problematizar o caráter naturalizado e \'positivo\' que este plano comum de produção adquire: onde estão os outros tantos elementos e movimentos que não estão dados de antemão naquele plano naturalizado e que podemos, sim, lançar mão para operar e construirmos uma outra saúde, singular; uma saúde. / The relationship of the subject with health, in your different senses, is not only a dynamic of the present days; is a historic process, crossed by multiplied forces that continuously tensioned, producing different knowledge and practices in the health field in continually operation. Nowadays, this relationship is composed of another element, characterized by a set of frenetic movements toward a welfare concept of health, involving a sum of calculations, actions and intentions these days, in addition the productivity of the past. An enterprise that is commonly linked to scientific knowledge that continuously update the knowledge and the field of health practices with their incessant discoveries, that is, a health production spatio-temporal motion that drives and connects to the precepts of a particular form of existence - be healthy. This current enterprise is what we call \'new health\' -which aims not replace any other conception of health - effect of a capitalist society crossed by an updated biopower, can produce, from a common plan of naturalized hiperproductivity, more than subjective old molds, but also continuous modulations subjectivation. However, while this \'new health\' is supported by technoscientific promises of temporal expansion in the living space, it is precisely the incessant productivity in the current space-time that we could acquire an improvement for future life. This paradox in launches to question the character naturalized and \' positive \' that this common plan gets: where are so many elements and movements that are not given beforehand that plan and that we can resort to operate and build another health , singular; a health.
2

Saúde e subjetividades no biopoder contemporâneo / Health and subjectivities in contemporary biopower

Diego Rafael Betti Russo 20 May 2016 (has links)
A relação dos sujeitos com a saúde, em seus variados sentidos, não é uma dinâmica somente dos tempos atuais; é um processo histórico, atravessado por múltiplas forças que se tensionam continuamente, produzindo diferentes saberes e práticas no campo da saúde em contínua operação. Na contemporaneidade, esta relação é também composta por um outro elemento, caracterizado por um conjunto de movimentos frenéticos em direção a um ideal previdenciário de saúde, que envolve uma combinatória de cálculos, ações e intenções no presente, somado à produtividade do passado. Um empreendimento que está comumente atrelado aos saberes científicos que atualizam continuamente os saberes e práticas do campo da saúde com suas incessantes \'descobertas\', ou seja, um movimento espaço-temporal de produção de saúde que se direciona e se conecta aos preceitos de uma determinada forma de existência - ser saudável. Este empreendimento atual é o que podemos chamar de uma \'nova saúde\' - que não visa substituir nenhuma outra concepção de saúde - à qual, efeito de uma sociedade capitalista atravessada por um biopoder atualizado, produz, a partir de um plano comum e naturalizado de hiperprodutividade, não somente as antigas estruturas subjetivas, como também modulações contínuas de subjetivação. Contudo, ao passo que esta \'nova saúde\' é sustentada por promessas tecnocientíficas de ampliação temporal no espaço vital, é justamente pela produtividade incessante no espaço-tempo presente que poderíamos adquirir uma mais-valia de vida futura. Tal paradoxo nos lança a problematizar o caráter naturalizado e \'positivo\' que este plano comum de produção adquire: onde estão os outros tantos elementos e movimentos que não estão dados de antemão naquele plano naturalizado e que podemos, sim, lançar mão para operar e construirmos uma outra saúde, singular; uma saúde. / The relationship of the subject with health, in your different senses, is not only a dynamic of the present days; is a historic process, crossed by multiplied forces that continuously tensioned, producing different knowledge and practices in the health field in continually operation. Nowadays, this relationship is composed of another element, characterized by a set of frenetic movements toward a welfare concept of health, involving a sum of calculations, actions and intentions these days, in addition the productivity of the past. An enterprise that is commonly linked to scientific knowledge that continuously update the knowledge and the field of health practices with their incessant discoveries, that is, a health production spatio-temporal motion that drives and connects to the precepts of a particular form of existence - be healthy. This current enterprise is what we call \'new health\' -which aims not replace any other conception of health - effect of a capitalist society crossed by an updated biopower, can produce, from a common plan of naturalized hiperproductivity, more than subjective old molds, but also continuous modulations subjectivation. However, while this \'new health\' is supported by technoscientific promises of temporal expansion in the living space, it is precisely the incessant productivity in the current space-time that we could acquire an improvement for future life. This paradox in launches to question the character naturalized and \' positive \' that this common plan gets: where are so many elements and movements that are not given beforehand that plan and that we can resort to operate and build another health , singular; a health.
3

Cartografias do câncer: biossociabilidade, comunicação e subjetividade / Cartographies of cancer

Bozz, Augusto Flamaryon Cecchin 25 February 2016 (has links)
Submitted by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-09-19T20:36:23Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Augusto Flamaryon Cecchin Bozz - 2016.pdf: 1918964 bytes, checksum: c0e1c87de2d2231c04a7d484faa38f27 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-09-19T20:36:37Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Augusto Flamaryon Cecchin Bozz - 2016.pdf: 1918964 bytes, checksum: c0e1c87de2d2231c04a7d484faa38f27 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-19T20:36:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Augusto Flamaryon Cecchin Bozz - 2016.pdf: 1918964 bytes, checksum: c0e1c87de2d2231c04a7d484faa38f27 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / The second half of the twentieth century is highlighted as the period in which patients with cancer began to schematize collective support that, from 1970, triggered interventions in science and policy in favor of new rights to health. Before that, cancer and death were considered two areas of extreme privacy. We are leaving an increasingly "experience of illness" that segregates, excludes, as the "model of leprosy" (DELEUZE, 2005; FOUCAULT, 2013) and entering an experience sharing, associates, connects, controls the flows. Emerge "body-information" (JACOB, 1983) as the new model. On the horizon this sneaky mutation, is worth divert attention to the close relationship between the collective of patients with cancer and communication practices that constitute what Rose (2013) calls the digital biosociality. In this way, the question: what were the conditions of possibility for the correlation between the collective of patients with cancer and the new communication technologies? Our goal is to map the living conditions of the digital biosociality of cancer patients. We have used the archaeo-genealogical method (FOUCAULT, 2014a, b, c, 2010a, b, c, d, 2007) and the notion of biopower and biosociality to describe the ways of being and to be inherent power over life, creation of subject inherent in the experience of illness. We conclude that the cancer patient is a historical fabrication. This does not mean that it is fictional, but that emerges as a position of observation and "administration itself" (FOUCAULT, 2010b) correlative to the objectification of the disease, strategies to control and regulate people's health and therapeutic institutions. Concomitant with the objectification of cancer, occurs the formation of a practice of self that aims at constitute an active subject-patient, militant, activist. This subjectivity, there is look over himself and take himself that produce a certain truth about himself, a particular way of connecting to this truth and also ways and rules to drive the conduct of another patient, guide him, advise him, support him. From the 1990s, patients began to tell their stories and make activism on the Internet. This occurs because the elaboration of a device at the center of rationalization of the conduct of government strategies, putting on the scene the ethics of the association, connection and sharing. It is a reorganization of the strategies of knowledge and power, in the late twentieth century, which integrates the collective of patients with new communication technologies. Thus, it is possible to consider the communication practices, they too, as a historical fabrication operating, without doubt, in the formation of subjectivity. / A segunda metade do século XX é destacada como o período em que os pacientes com câncer começaram a esquematizar coletivos de apoio que, a partir de 1970, acionaram intervenções na ciência e na política em favor de novos direitos à saúde. Antes disso, o câncer e a morte eram tidos como dois domínios de extrema privacidade. Estamos deixando cada vez mais uma “experiência da doença” que segrega, exclui, como o “modelo da lepra” (DELEUZE, 2005; FOUCAULT, 2013) e ingressando em uma experiência que compartilha, associa, conecta, controla os fluxos. Emerge o “corpo-informação” (JACOB, 1983) como o novo modelo. No horizonte dessa sorrateira mutação, vale desviar a atenção para a estreita relação entre os coletivos de pacientes com câncer e as práticas comunicacionais que constituem o que Rose (2013) chama de biossociabilidade digital. Deste modo, cabe perguntar: quais foram as condições de possibilidade para a correlação entre os coletivos de pacientes com câncer e as novas tecnologias de comunicação? O nosso objetivo é cartografar as condições de existência da biossociabilidade digital dos pacientes com câncer. Valemo-nos do método arqueo-genealógico (FOUCAULT, 2014a,b,c, 2010a,b,c,d, 2007) e da noção de biopoder e biossociabilidade para descrever os modos de ser e estar inerentes ao poder sobre a vida, a criação do sujeito inerente a experiência da doença. Concluímos que o paciente com câncer é uma fabricação histórica. Isso não significa que ele seja fictício, mas que surge como uma posição de observação e “administração de si” (FOUCAULT, 2010b) correlata à objetivação da doença, nas estratégias de controlar e regular a saúde da população e nas instituições terapêuticas. Concomitante à objetivação do câncer, ocorre a formação de uma prática de si que visa constituir um sujeito-paciente ativo, militante, ativista. Nessa subjetivação, destaca-se o olhar sobre si e o exame de si que produz uma certa verdade sobre si mesmo, um modo particular de se ligar a essa verdade e também maneiras e regras de conduzir a conduta de outro paciente, orientá-lo, aconselhá-lo, apoiá-lo. A partir da década de 1990, os pacientes passaram a narrar suas histórias e realizar ativismos na internet. Isso porque ocorreu a elaboração de um dispositivo no cerne da racionalização das estratégias de governo da conduta, pondo em cena a ética da associação, da conexão e do compartilhamento. Trata-se de uma reorganização das estratégias de saber e poder, no final do século XX, que integra os coletivos de pacientes com as novas tecnologias de comunicação. Assim, é possível considerar as práticas comunicacionais, também elas, como uma fabricação histórica que operam, sem dúvida alguma, na conformação da subjetividade.
4

Moda, consumo e biossociabilidade : convocações para a gestão do corpo diferente em narrativas publicitárias de moda / Fashion, consumption and biossociability: calls for the management of different body in fashion advertising narratives

Merten, Luíza Ribeiro 31 March 2017 (has links)
Submitted by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2017-11-08T14:37:10Z No. of bitstreams: 1 LUIZA RIBEIRO MERTEN.pdf: 5372405 bytes, checksum: 1227b699a3563b7db8a3742c7b52224f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2017-11-08T14:38:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LUIZA RIBEIRO MERTEN.pdf: 5372405 bytes, checksum: 1227b699a3563b7db8a3742c7b52224f (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Cristina Ropero (ana@espm.br) on 2017-11-10T12:12:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LUIZA RIBEIRO MERTEN.pdf: 5372405 bytes, checksum: 1227b699a3563b7db8a3742c7b52224f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-10T12:16:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LUIZA RIBEIRO MERTEN.pdf: 5372405 bytes, checksum: 1227b699a3563b7db8a3742c7b52224f (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / This research selects as themes the discourses about the different body in advertising narratives of two large retail chains of Brazilian fashion, produced and run between 2012 and 2015. From the research of the discourse of fashion retail chains, taking into account their conditions of production, In this paper we sought to answer the problem question: how fashion advertising narratives call for the management of the different body in the light of the notion of biossociabilities of consumption? As objective of problematizing the phenomenon of consumption, especially in fashion, we will develop a reflection on the management of the different body in the contemporary advertising discourse, from of the theoretical-methodological conduct of French Speech Analysis. Theoretical framework is organized in three axes: the first refers to the Communication and Consumer interfaces in the contemporaneity - for which we seek contributions in authors such as Silverstone, Baccega, Hoff and Rock; the second refers to French Speech Discourse Analysis, and is constructed from authors such as Gregolin and Orlandi; and the third considers the Body, Fashion and Biossociability. On this axis, we start from some scholars of Foucault's thinking, such as Rabinow and Ortega, who, based on the philosopher's reflections, propose the concept of biossociability and also in Hoff, which proposes reflections on the biossociabilities of consumption. Our empirical object is calls for the management of the different body, analyzed in a corpus consisting of eight videos C & A and Marisa brands, who had images of "different body" and in which the difference was stated. In our methodology, we describe the eight videos, identifying the main signs related to the physical beauty of the consumer-characters and their style of life expressed in the narrative. We also map the meanings attributed to the different body and calls for the management of this, characterizing strategies of production of meanings of difference in images of the aesthetic body in the narrative of advertising, which we relate to memory discourse and interdiscourse. And, from the identification of sayings and non-sayings, we investigate the calls for management of the body different in the contemporary - standards of beauty / thinness; personal achievements / career; affirmation / representation of groups / symbolic capital - in the light of concept of biossociability. In our analysis, we relate the presence and exaltation of bodies different in these narratives to the social and economic changes of contemporary Brazil, observing, on the one hand, the economic interest of brands for new consumer audiences and, on the other hand, symbolic dispute that occurs in the confrontations of the discourses in the media, notably debates on the way the media edits the world - "Press" the advertising narrative of fashion to resignify or change their strategies. The results demonstrated that: 1) biopolitical calls generate logics of consumption; 2) the Fashion advertising narratives promote biossociability, as they institutionalize the dress and call for the management of groups whose bodies we call different. / Esta pesquisa elege como tema os discursos sobre o corpo diferente em narrativas publicitárias de duas grandes redes varejistas de moda brasileiras, produzidas e veiculadas entre 2012 e 2015. A partir da investigação do discurso de cadeias varejistas de moda, levando em conta suas condições de produção, buscou-se nesse trabalho responder à questão-problema: como as narrativas publicitárias de moda convocam para a gestão do corpo diferente à luz da noção de biossociabilidades do consumo? Com o objetivo de problematizar o fenômeno do consumo, em especial no âmbito da moda, desenvolvermos uma reflexão a respeito da gestão do corpo diferente no discurso publicitário contemporâneo, a partir da conduta teórico-metodológica da Análise de Discurso de linha francesa. O referencial teórico organiza-se em três eixos: o primeiro refere-se às interfaces Comunicação e Consumo na contemporaneidade – para o qual buscamos aporte em autores como Silverstone, Baccega, Hoff e Rocha; o segundo refere-se à Análise de Discurso de linha francesa, e está construído a partir de autores como Gregolin e Orlandi; e o terceiro considera o Corpo, a Moda e a Biossociabilidade. Neste eixo, partimos de alguns estudiosos do pensamento de Foucault, como Rabinow e Ortega, os quais, apoiando-se nas reflexões do filósofo, propõem o conceito de biossociabilidade e também em Hoff, que propõe reflexões sobre as biossociabilidades do consumo. Nosso objeto empírico são as convocações para a gestão do corpo diferente, analisado num corpus composto por oito vídeos publicitários das marcas C&A e Marisa, que tivessem imagens de “corpo diferente” e nos quais a diferença fosse enunciada. Em nosso percurso metodológico, descrevemos os oito vídeos, identificando os principais signos relativos à beleza física das consumidoras-personagens e seu estilo de vida expresso na narrativa. Também mapeamos os sentidos atribuídos ao corpo diferente e as convocações para a gestão deste, caracterizando estratégias de produção de sentidos da diferença em imagens de corpo fora do padrão estético na narrativa publicitária, que relacionamos à memória discursiva e ao interdiscurso. E, a partir da identificação dos ditos e não-ditos, investigamos as convocações para gestão do corpo diferente na contemporaneidade – padrões de beleza/magreza; conquistas pessoais/carreira; afirmação/representação de grupos/capital simbólico –, à luz do conceito de biossociabilidade. Em nossa análise, relacionamos a presença e a exaltação dos corpos diferentes nessas narrativas às mudanças sociais e econômicas do Brasil contemporâneo, observando, por um lado, o interesse econômico das marcas por novos públicos consumidores e, por outro, a disputa simbólica que se dá nos enfrentamentos dos discursos na mídia, notadamente críticas e debates, por parte dos consumidores, sobre o modo como a mídia edita o mundo – movimentos que “pressionam” a narrativa publicitária da moda a se ressignificar ou alterar suas estratégias. Os resultados alcançados evidenciam que: 1) as convocações biopolíticas engendram lógicas do consumo; 2) as narrativas publicitárias de moda promovem biossociabilidades, à medida que institucionalizam o modo de vestir e convocam para a gestão dos grupos cujos corpos denominamos diferentes.
5

Convocações midiáticas para uma biossociabilidade do consumo: os sentidos atribuídos ao corpo na corrida de obstáculos Bravus Race / Media calls for a biosociabilidad of consumption: the senses attributed to the body in the race of obstacles Bravus Race

Pezzotti, Renato 27 March 2018 (has links)
Submitted by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2018-10-05T19:08:03Z No. of bitstreams: 1 ppgcom - renato pezzotti.pdf: 6860607 bytes, checksum: 5e44ad543a1e9f5c2f20f20e56c44653 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2018-10-05T19:08:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ppgcom - renato pezzotti.pdf: 6860607 bytes, checksum: 5e44ad543a1e9f5c2f20f20e56c44653 (MD5) / Approved for entry into archive by Debora Cristina Bonfim Aquarone (deborabonfim@espm.br) on 2018-10-08T11:53:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ppgcom - renato pezzotti.pdf: 6860607 bytes, checksum: 5e44ad543a1e9f5c2f20f20e56c44653 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-08T11:55:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ppgcom - renato pezzotti.pdf: 6860607 bytes, checksum: 5e44ad543a1e9f5c2f20f20e56c44653 (MD5) Previous issue date: 2018-03-27 / The main theme of this study is the self-management convocation strategies sighted in Bravus Race’s media images - a national sporting event. Thus, the research problem defined is: how the media biossociability convocation strategies are produced in Bravus Race’s obstacle photos, regarding the meanings attributed to the body and the self? We deepen the phenomenon of consumption and management of the self in contemporary society, approaching notions as interdisciplinary, interconnectedness and imaginary discursive memory of the French discourse analysis. The discourse analysis theoretical inspiration is Courtine (2011) and Milanez’s (2013) methodology, crossing elements of the rhetoric image, with Barthes (1990) and Eco (2001). The general theoretical framework is organized in three axes: the first tracks the path of communication, media, and contemporary society’s interfaces, for which we rely on authors such as Silverstone (2002), Prado (2013) and Hoff. (2016). The second finds its foundations in the rhetoric and interconnectivity of the image, passing through the narrative space of the photographic reportages. Finally, the third addresses the body, the high performance worship and the biossociability, with Rose (2006), Rabinow (2002), Ehrenberg (2010), Ortega (2003) and Hoff (2016). Therefore, the corpus is composed by a photo-portal published on Veja's website, which houses 38 photos of one of the stages of Bravus Race, held in São Paulo. Alongside our methodological course, we divided the images into six distinct groups, starting from the identification and classification of imagery composition techniques, revealing composition elements and what each one of them intends to transmit in a connotative way. Following on, we analyzed the interconnectivity in the competition’s photos, relating Barthes' techniques to the concept developed by Courtine (2011). At last, we refer to codification levels; identifying the figures of speech present in the images and how the discursive memory founds the production of sense. In conclusion, we investigated the self/body-management convocation according to biossociability concept. The results demonstrate that these media biossociability convocations are in line with the contemporary capitalism “spirit”. In addition, the production of meaning privileges a self-management, through the “conduct of the body/self” - both in physical and mental dimension. / Esta dissertação tem como tema as estratégias de convocação para gestão de si em imagens midiáticas de um evento esportivo nacional. Deste modo, definimos o problema de pesquisa: como são produzidas as estratégias midiáticas de convocação de biossociabilidade nas fotos da corrida de obstáculos Bravus Race, considerando os sentidos atribuídos ao corpo? Problematizamos o fenômeno do consumo e a gestão de si na sociedade atual, aproximando as noções de interdiscurso, intericonicidade e memória discursiva imagética da análise de discurso francesa. A inspiração teórica geral deste trabalho é a análise de discurso, a partir de Courtine (2011) e Milanez (2013), utilizando elementos da retórica imagem, com Barthes (1990) e Eco (2001). O referencial teórico organiza-se em três eixos: o primeiro trilha o caminho das interfaces de comunicação, mídia e consumo na sociedade atual, para o qual nos apoiamos em autores como Silverstone (2002), Prado (2013) e Hoff (2016). O segundo, por sua vez, encontra seus alicerces na retórica da imagem e na intericonicidade, a partir de Barthes, Eco e Courtine, respectivamente, passando pelo espaço narrativo da fotorreportagem. Por fim, o terceiro aborda o corpo, o culto da performance e a biossociabilidade, com Rose (2006), Rabinow (2002), Ehrenberg (2010), Ortega (2003) e Hoff (2016). O corpus é composto por uma fotorreportagem publicada no portal de internet da Revista Veja, que abriga 38 fotos de uma das etapas da Bravus Race, prova esportiva disputada em São Paulo. Em nosso percurso metodológico, dividimos as imagens em seis grupos distintos, a partir da identificação e classificação de técnicas de composição imagética, demonstrando quais os elementos de composição presentes e o que cada um deles pretende transmitir de forma conotativa. Após esta etapa, analisamos a intericonicidade das fotografias, relacionando as técnicas de Barthes com o conceito desenvolvido por Courtine e, por fim, remetemos aos níveis de codificação, identificando quais figuras de linguagem estão presentes nas imagens e como a memória discursiva alicerça a produção de sentido. Por fim, investigamos as convocações para gestão do corpo à luz do conceito de biossociabilidade. Os resultados alcançados demonstram que as convocações midiáticas de biossociabilidade estão em consonância com os sentidos do capitalismo contemporâneo e que a produção de sentido privilegia a gestão de si, por meio da gestão do corpo – seja na dimensão física, seja na dimensão mental.

Page generated in 0.072 seconds