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Estudo molecular em individuos submetidos ao implante coclear

Christiani, Thalita Vitachi 10 July 2005 (has links)
Orientador: Edi Lucia Sartorato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T05:26:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Christiani_ThalitaVitachi_M.pdf: 7416540 bytes, checksum: e3a8d9e21a7e00adc8a3661b08d564c3 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A forma mais comum de surdez não-sindrômica com padrão de herança autossômico recessivo é causada por mutações no gene GJB2 (que codifica a proteína conexina 26). Recentemente duas deleções que interrompem o gene GJB6 (que codifica a proteína conexina 30), próximo ao gene GJB2, chamadas del(GJB6-D13S1830) e del(GJB6-D13S1854) foram descritas na presença de mutações in trans no outro alelo do gene GJB2. Dentre todas as mutações descritas até o momento, a mutação 35delG no gene GJB2 é a mais comum e é encontrada praticamente em todas as populações estudadas. Dados preliminares sugerem que as alterações causadas devido a mutações no gene GJB2 não afetam as células do gânglio espiral, as quais constituem o principal alvo de estimulação do implante coclear. Além disso, acredita-se que a sobrevida das células do gânglio espiral é fator determinante ao sucesso do implante. Desta forma, foram estudados 115 pacientes candidatos ou submetidos ao implante coclear com perda auditiva não-sindrômica de etiologia não esclarecida a fim de se determinar à prevalência de mutações nos genes GJB2 e GJB6, assim como mutações em genes mitocondriais 12S rRNA e tRNASer(UCN) em pacientes candidatos e submetidos ao implante coclear. Como resultado foram encontrados 42,85% de indivíduos com mutações, incluindo duas novas alterações no gene GJB2 ambas em heterozigose (W172X e K168R), um paciente homozigoto para a del(GJB6-D13S1830), e um paciente com a mutação mitocondrial A1555G. Concluindo, esses resultados estabelecem que o rastrearnento genético proporciona o diagnóstico etiológico, importante para o aconselhamento genético podendo fornecer um melhor prognóstico para o implante coclear, como sugerido em estudos prévios / Abstract: The most common form of non-syndromic autosomal recessive deafness is caused by mutations in the GJB2 gene which encodes connexin 26. Among all the mutations described to date in the GJB2 gene, is the most common and has been found in virtually of the populations studied. Preliminary data suggest that pathologic changes due to GJB2 mutations do not affect the spiral ganglion cells, which are the site of stimulation of the cochlear implant. Besides, the survival of the spiral ganglion cells is believed to be an important determinant of the outcome after surgery. Recently, two deletions truncating the GJB6 gene which encodes connexin 30, near GJB2, named deI (GJB6D13S1830) and del(GJB6-D13S1854) have also been frequently described accompanying in trans mutations in another allele ofthe GJB2 gene.Therefore, we have studied 115 nonsyndromic deaf patients with unlrnown etiologies in order to determine the prevalence of the GJB2 and GJB6 gene mutations as well as mutations in the mitochondrial genes 12S rRNA e tRNASer(UCN) in patients undergoing cochlear implantation surgery. As a result, we found 42,85% of the individuais with mutations including two new mutations in the gene GJB2 (W172X and KI68R), one patient homozygous for the ..1(GJB6-D13S1830) mutation, and one patient with the mitochondrial mutation A1555G. Concluding, these results establish that genetic screening can provi de an etiologic diagnosis, which highlights a counseling importance, and may provide a prognostic on performance after cochlear implantation, as has been hypothesized in previous studies / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Estimativa do potencial genotÃxico do formocresol utilizado na prÃtica odontolÃgica / Evaluation of Genotoxic Potential of Formocresol, used compound in the Odontology Practice

Maria Emilia Santos Pereira Ramos 17 May 2004 (has links)
nÃo hà / Na prÃtica odontolÃgica vÃrios fÃrmacos sÃo utilizados com diversas finalidades incluindo-se, entre eles, os agentes capeadores das polpas de dentes decÃduos. O formocresol à o composto mais utilizado em pulpotomias de dente decÃduos na diluiÃÃo de 1:5 da formulaÃÃo de Buckley. A seguranÃa clÃnica do formocresol tem sido questionada em virtude de possuir na sua composiÃÃo o formaldeÃdo, composto sabidamente tÃxico e carcinogÃnico. O presente trabalho tem como objetivo, estimar o potencial genotÃxico do formocresol em diferentes diluiÃÃes a partir da amostra comercializada. Esse estudo foi avaliado pelos ensaios de curta duraÃÃo in vivo e in vitro. Os animais foram tratados com o formocresol nas diluiÃÃes de 1:50, 1:100, 1:500 e 1:1000, e apÃs 24h e 48h sacrificados, sendo posteriormente a medula Ãssea extraÃda, e o material submetido Ãs observaÃÃes de perdas cromossÃmicas (micronÃcleos) em eritrÃcitos policromÃticos (PCE), alÃm disso, os fÃgados dos animais tratados (grupo 24h) foram submetidos à anÃlise histolÃgica. No ensaio in vitro o formocresol nas diluiÃÃes de 1:750, 1:1000 e 1:2000 foram incubados em cultura de linfÃcitos humanos por 45 min., sendo em seguida submetido ao procedimento de anÃlise do teste cometa. Na avaliaÃÃo da incidÃncia de micronÃcleo, no grupo 24h, nÃo houve diferenÃa quando da comparaÃÃo entre as diluiÃÃes de 1:50, 1:100, 1:500 e controle negativo, apenas quando comparada à diluiÃÃo de 1:1000 em relaÃÃo Ãs demais houve diferenÃa significativa (p < 0,001). PorÃm, quando a diluiÃÃo de 1:1000 foi comparada à ciclofosfamida, nÃo existiu diferenÃa significativa (p > 0,50). Enquanto a diluiÃÃo 1:1000 e da ciclofosfamida diferiram estatisticamente do controle negativo, no grupo 24h (p < 0,01). Entretanto, na observaÃÃo do grupo 48h, apenas a ciclofosfamida apresentou incidÃncia de micronÃcleos, diferindo estatisticamente dos grupos tratados e controle (p< 0,001). Jà no estudo histolÃgico do fÃgado, foi observado hepatotoxicidade nos animais tratados do grupo 24h. Na anÃlise do cometa, foi observado que em todas as diluiÃÃes do formocresol utilizadas houve a formaÃÃo de crosslinks no DNA, fator esse determinante para inferir o potencial genotÃxico do formocresol. ConcluÃmos que o formocresol à tÃxico e, quando diluÃdo atà 1000 vezes, à potencialmente genotÃxico e mutagÃnico. / In odontology practice, many drugs used have different purposes, such as primary teeth pulp covers. The Formocresol is the medicine most used in pulpotomy of primary teeth in 1:5 dilution of Buckleyâs formulation. The clinical safety of Formocresol has been questioned since its formulation is composed by formaldehyde, which is known as a toxic and carcinogenic compound. The present study has the objective of estimate the genotoxic potential of Formocresol in different dilutions using the commercialized sample. This study was evaluated by short period trials in vivo and in vitro. The animals were treated with Formocresol in the dilutions of 1:50, 1:100, 1:500 and 1:1000, and after 24h and 48h, they were sacrificed afterwards with the medulla extraction. This material was submitted to chromosomal damage observations (micronuclei) in polychromatic erythrocytes (PCE). The liver of the animals treated (24h group) were also submitted to histological analysis. In in vitro trial, the 1:750, 1:1000 and 1:2000 dilutions of Formocresol were incubated in human lymphocyte culture for 45 min and to comet test analysis next. There was no difference in micronuclei incidence evaluation when compared to 1:50, 1:100 and 1:500 dilutions and to negative control, in the 24h group. The difference appeared only when compared the 1:1000 dilution to the others, with a significant difference of p<0.001. However, when the dilution of 1:1000 was compared to the cyclophosphamide there was no significant difference (p>0.50). Meanwhile, the dilution of 1:1000 and of cyclophosphamide was statistically different from the negative control, in the 24h group. However, in the 48h group observations, only the cyclophosphamide presented micronuclei incidence, statistically differing from the treated groups and control (p<0.001). In the liver histological study it was observed hepatotoxicity in the animal treated in the 24h group. In comet analysis it was observed that in all used dilutions there was DNA crosslinks formation, which was an important factor to give a genotoxic potential to Formocresol. It was concluded that Formocresol is toxic and when diluted to 1:1000 is potentially genotoxic and mutagenic
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Eco/genotoxicidade do corante comercial CI Disperse Red 1 e seus subprodutos clorados / Eco/genotoxicity of commercial dye CI Disperse Red 1 and chlorinated by-products

Vacchi, Francine Inforçato, 1986- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Gisela de Aragão Umbuzeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Tecnologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T00:20:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vacchi_FrancineInforcato_M.pdf: 2178218 bytes, checksum: c13ca17191dbaab46671272dc416c546 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Cerca de 70% dos corantes utilizados em indústrias têxteis são corantes do tipo azo, que se caracterizam pelo grupo -N=N- ligado a sistemas aromáticos, sendo que a função azo inclui os principais tipos de corantes. A eliminação da cor no efluente é um grande desafio para o setor têxtil, já que, aproximadamente, 15% da produção mundial de corantes são descartados para o meio ambiente durante sua produção, processamento e aplicação. O corante comercial Disperse Red 1 utilizado neste trabalho é composto por seis corantes diferentes e surfactante, porém o corante principal em sua composição é o Disperse Red 1 (N-Ethyl-N-(2-hydroxyethyl)-4-(4- nitrophenylazo) aniline; CAS number 2872-52-8) com 60% em massa. O corante comercial foi submetido ao processo de cloração com gás cloro, simulando as condições utilizadas em Estações de Tratamento de Efluentes. A toxicidade do corante comercial CI Disperse Red 1 e do subproduto clorado foi avaliada em testes agudos com Ceriodapnhia dubia, Ceriodaphnia silvestrii, Daphnia similis, Daphnia magna, Hydra attenuata, e em testes crônicos com Pseudokirchneriella subcapitata, Ceriodapnhia dubia, e Hydra attenuata. A mutagenicidade foi avaliada com ensaio Salmonella/microssoma com as linhagens TA98, TA100 e YG1041. D. similis foi o organismo mais sensível ao corante comercial; e H. attenuata foi mais sensível ao subproduto clorado. A CE50 obtida para D. similis para o corante comercial é similar ao corante puro, mostrando que a toxicidade do corante comercial é devido ao Disperse Red 1. O subproduto clorado foi menos tóxico do que o corante para todos os organismos testados, com exceção de H. attenuata. Porém, o subproduto clorado foi mais mutagênico do que o corante para todas as linhagens testadas. Mais estudos são necessários para compreender os mecanismos envolvidos na toxicidade destes corantes, considerando sua alta toxicidade para organismos aquáticos, a fim de fornecer informações para a elaboração de corantes ambientalmente corretos. Os resultados obtidos neste trabalho podem fornecer informações úteis para a derivação de critérios para qualidade da água para esse corante / Abstract: About 70% of dyes used in textiles industries are of type azo. These days 15% of the dye world production is discharged into the environment during its production, processing and application. Effluent that contains dyes must have their color removed in order to be in compliance with environmental regulations, but sometimes the treatment can lead to more toxic compounds. The commercial azo dye Disperse Red 1 used in this study is composed of six different dye constituents and surfactant; however the main dye of the commercial product is the Disperse Red 1 (N-Ethyl-N-(2-hydroxyethyl)-4-(4-nitrophenylazo) aniline; CAS number 2872-52-8). Commercial dye samples were treated with chlorine gas, in order to simulate the conditions used in effluent treatment plant. The ecotoxicity of the commercial dye and chlorinated byproduct was evaluated in acute tests with Ceriodaphnia dubia, Ceriodaphnia silvestrii, Daphnia similis, Daphnia magna, and Hydra attenuata as well as in chronic toxicity tests with Pseudokirchneriella subcapitata, Ceriodapnhia dubia and Hydra attenuata. Mutagenicity was evaluated using Salmonella/microsome assay with TA98, TA100 and YG1041 strains. The commercial dye Disperse Red 1 was similarly toxic to P. subcapitata, C. dubia and D. similis, even with different endpoints. The chlorinated byproduct was less toxic to all organisms tested than the dye, except for H. attenuata. The toxicity of the commercial dye is due to Disperse Red 1 itself and the surfactant does not seem to contribute to the toxicity, at least to D. similis. The chlorinated byproduct was more mutagenic than the commercial dye. More studies are necessary to address the mechanisms involved in the toxicity of this azo dye considering its high toxicity to aquatic organisms in order to provide information for the design of more environmental friendly dye products. The results obtained in this work can provide useful information for the derivation of water quality criteria for this dye / Mestrado / Tecnologia e Inovação / Mestre em Tecnologia
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Avaliação da atividade mutagênica e antimutagênica da Annona crassiflora Mart. (Araticum) pelo teste do micronúcleo em camundongos Mus musculus / Evaluation of mutagenic and antimutagenic activity of Annona crassiflora Mart. (Araticum) by the micronucleus test in mice Mus musculus

FERREIRA, Francinez Linhares 23 August 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:16:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disseratacao Francinez Linhares Ferreira.pdf: 858941 bytes, checksum: 47da4fea68bdacd89f05293ec32428c4 (MD5) Previous issue date: 2001-08-23 / RESUMO CAPÍTULO I The araticum (Annona crassiflora Mart.) is a typical brazilian plant found in cerrados of Brazil. This plant contains acetogenins that presents cytotoxic, antitumorigenic, antiparasitic and antimicrobial properties. Its leaves, barks, fruits and seeds are used by the population as therapeutic medicine to treat several diseases as diarrhoea, rheumatism and syphilis. In the present study we have evaluated the mutagenic activity of the crude ethanolic extract of leaves of araticum though quantification of micronuclei induced in mice bone marrow. Doses of 10 mg/kg (5% of LD50), 20 mg/kg (10% of LD50), 50 mg/kg (25% of LD50), 100 mg/kg (50% of LD50) and 160 mg/kg (80% of LD50) were applied i.p. in mice Mus musculus, in groups of 5 (five) animals for each dose. The cytological preparations were made according to Heddle`s methodology. For all the applied doses, frequency of micronucleated polychromatic erythrocytes (MNPCE) was evaluated after 24, 48 and 72 h of treatment. The cytotoxicity was evaluated by ratio the between numbers of polychromatic and normochromatic erythrocytes (PCE/NCE). Ours results indicated an absence of significantly increased of micronuclei for all the doses tested (p>0,01). Thus, we concluded that the phytoterapic araticum did not present mutagenic activity under our experimental conditions. However, the toxic activity was observed upon analysis of LD50 and PCE/NCE ratio. RESUMO CAPÍTULO II Annona crassiflora Mart. (araticum) is a typical brazilian plant found in cerrados of Brazil. This plant contains acetogenins that presents cytotoxic, antitumorigenic, antiparasitc and antimicrobial properties. Its leaves, barks, fruits and seeds are used by the population as therapeutic medicine to treat several diseases as diarrhoea, rheumatism and syphilis. In the present study we have evaluated the antimutagenic activity of the crude ethanolic extract of leaves of araticum through quantification of micronuclei induced in mice bone marrow. Doses of the extract (10mg/kg, 20mg/kg, 50mg/kg, 100mg/kg and 160 mg/kg) and MMC (4mg/kg) were co-applied i.p in mice Mus musculus in groups of 5 (five) animals for each dose. The cytological preparations were made in according to Heddle s methodology. For all the applied doses, frequency of micronucleated polychomatic erythrocytes (MNPCE) was evaluated after 36 h of treatment. The obtained results indicated that the crude ethanol extract from leaves ay doses of 20 mg/kg, 50 mg/kg and 100 mg/kg inhibited significantly reduced frequencies of micronuclei (P<0.01). Thus, we concluded that the phytoterapic araticum exerted an antimutagenic effect. / RESUMO CAPÍTULO I O araticum (Annona crassiflora Mart.) é uma planta tipicamente brasileira encontrada nos cerrados do Brasil. Esta planta contém acetogeninas que apresentam propriedades citotóxica, antitumoral, antiparasitária e antimicrobiana. Suas folhas, cascas, frutos e sementes são utilizadas pela população para tratar várias doenças como diarréia, reumatismo e sífilis. No presente estudo, foi avaliada a atividade mutagênica do extrato bruto etanólico de folhas de araticum pelo teste do micronúcleo na medula óssea de camundongos. Doses de 10 mg/kg (5% da DL50), 20 mg/kg (10% da DL50), 50 mg/kg (25% da DL50), 100 mg/kg (50% da DL50) e 160 mg/kg (80% da DL50) foram aplicadas, intraperitonealmente, em camundongos Mus musculus, em grupos de 5 animais para cada dose. As preparações citológicas foram realizadas em conformidade com a metodologia de Heddle. Para todas as doses aplicadas, a freqüência de eritrócitos policromáticos micronucleados (EPCMN) foi avaliada nos tempos de 24, 48 e 72 h. A citotoxicidade foi avaliada pela relação entre a freqüência de eritrócitos policromáticos e normocromáticos (EPC/ENC). Os resultados obtidos mostraram que o extrato bruto etanólico de folhas, para todas as doses testadas, não aumentou significativamente (p>0,01) a freqüência de eritrócitos policromáticos micronucleados. Dessa maneira, pôde-se concluir que o fitorápico araticum não exibiu atividade mutagênica. Entretanto, a atividade tóxica foi verificada pela DL50 e pela relação EPC/ENC. RESUMO CAPÍTULO II Annona crassiflora Mart. (araticum) é uma planta tipicamente brasileira encontrada nos cerrados do Brasil. Esta planta contém acetogeninas que apresentam propriedades citotóxica, antitumoral, antiparasitária e antimicrobiana. Suas folhas, frutos e sementes são utilizadas pela população como remédio para tratar diversas doenças como diarréia, reumatismo e sífilis. No presente estudo, foi avaliada a atividade antimutagênica do extrato bruto etanólico de folhas de araticum, na medula óssea de camundongos pelo teste do micronúcleo. Doses do extrato de folhas (10 mg/kg, 20 mg/kg, 50 mg/kg, 100 mg/kg e 160 mg/kg) e MMC (4,0 mg/kg) foram co-administradas, via intraperitoneal, em camundongos Mus musculus, em grupos de 5 (cinco) animais para cada dose. As preparações citológicas foram realizadas conforme metodologia de Heddle. Para todas as doses aplicadas, a freqüência de eritrócitos policromáticos micronucleados (EPCMN) foi analisada 36 horas após tratamento. Os resultados obtidos mostraram que o extrato de folhas nas doses de 20 mg/kg, 50 mg/kg e 100 mg/kg inibiram significantemente (P<0,01) a freqüência de micronúcleos (MN) induzidos pela MMC. Dessa forma, concluiu-se que o fitoterápico araticum exerceu efeito antimutagênico.
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Perfil do impacto ecogenotoxicológico induzido após exposição de diferentes organismos a corantes têxteis dispersos / Ecogenotoxicological effects of three disperse textile dyes to a test battery of organisms from different trophic levels

Meireles, Gabriela 08 May 2018 (has links)
Os corantes são utilizados pelo homem há mais de 20 mil anos, com emprego nas indústrias têxteis, farmacêuticas, alimentícias, cosméticas, fotográficas, entre outras. Contudo, apesar de sua importância, os corantes podem ser tóxicos, mutagênicos e resistentes a muitos processos de degradação utilizados em estações de tratamento de águas residuais. Dentro deste contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos ecotoxicológicos dos corantes têxteis Disperse Red 60 (DR 60), Disperse Red 73 (DR 73) e Disperse Red 78 (DR 78) por meio de testes de toxicidade em três organismos de diferentes níveis tróficos: a bactéria Vibrio fischeri, o microcrustáceo Daphnia similis e o peixe Danio rerio (zebrafish), além da mutagenicidade na bactéria Salmonella typhimurium. Nossos resultados mostraram que os corantes DR 73 e DR 78 induzem toxicidade aguda em Vibrio fischeri e Daphnia similis, reduzindo a luminescência da bactéria e causando imobilidade no microcrustáceo, ao passo que o corante Disperse Red 60 não altera esses endpoints. No entanto, todos os corantes causam efeitos tóxicos em embriões e larvas de Danio rerio. O corante DR 60 ocasionou edemas oculares, alteração no comportamento e indução de efeitos pró-oxidantes em zebrafish. O corante DR 73 reduziu a inflação da bexiga natatória, induziu edemas do pericárdio, promoveu escoliose e alteração no saco vitelínico. Além disso, os corantes DR 73 e DR 78 alteraram o comportamento e balanço energético, induziram efeitos pró-oxidantes e neurotoxicidade. Quanto à mutagenicidade, o corante DR 73 induziu deslocamento do quadro de leitura e substituição de pares de base, enquanto o corante DR 78 causou apenas deslocamento do quadro de leitura e o corante DR 60 não induziu mutagenicidade. Em conclusão, os corantes Disperse Red 73 e Disperse Red 78 foram os mais tóxicos para os organismos avaliados, uma vez que alteraram maior número de endpoints, assim como causaram efeitos em menores concentrações, a partir de 1 ?g/L. Este estudo também demonstra a importância do uso de organismos testes de diferentes níveis tróficos, bem como a necessidade de uma maior atenção quanto ao registro e liberação para uso de corantes, visando prevenir danos ao ambiente e à saúde humana / Dyes have been used for more than twenty thousand years in the textile, pharmaceutical, food, cosmetic, and photographic industry, among others. Despite their importance in these applications, dyes can be toxic, mutagenic and resistant to many degradation processes used in wastewater treatment plants. In this context, the aim of this research was to evaluate the ecotoxicological effects of the Disperse Red 60 (DR 60), Disperse Red 73 (DR 73) and Disperse Red 78 (DR 78) textile dyes by means of toxicity tests on three organisms of different trophic levels: the bacterium Vibrio fischeri, the microcrustacean Daphnia similis and the fish Danio rerio (zebrafish). In addition, the mutagenicity of these dyes to the bacterium Salmonella typhimurium was evaluated. Our results demonstrate that the dyes DR 73 and DR 78 induce acute toxicity to V. fischeri (luminescence reduction) and D. similis (immobility), whereas the DR 60 did not alter these endpoints at the concentrations tested. However, all dyes caused toxic effects on embryos and larvae of D. rerio. DR 60 caused ocular edema, altered behavior and induced pro-oxidant effects in zebrafish. DR 73 reduced swim bladder inflation, induced pericardial edema, promoted scoliosis and changes in yolk sacs. In addition, DR 73 and DR 78 altered the zebrafish juvenile behavior and energy balance, and induced pro-oxidant effects and neurotoxicity. As for the mutagenicity test, DR 73 induced frameshift and base pair substitution, whereas DR 78 caused only frameshift and DR 60 did not induce any mutagenic effects. In conclusion, DR 73 and DR 78 were the most toxic for the organisms tested since they altered a greater number of endpoints and caused toxic effects at lower concentrations, i.e. from 1 ?g/L onwards. These results indicate the importance of using a battery of test organisms from different trophic levels when evaluating the environmental risks of dyes, as well as the need for greater attention regarding the Registration and authorization of the use of dyes in order to prevent unacceptable risks to the environment and human health.
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Avaliação da citotoxicidade, genotoxicidade e mutagenicidade da mandioca (Manihot esculenta Crantz) em célula tumoral HepG2 / Assessment of Cytotoxicity, genotoxicity and mutagenicity of cassava (Manihot esculenta Crantz) in HepG2 cells

Oliveira, Rita de Cássia Silva de 31 July 2012 (has links)
O fator alimentar pode ser considerado um promotor tumorigênico responsável pela etiologia do câncer gástrico no estado do Pará. A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma das muitas espécies da Amazônia consumida de modo indiscriminado pelos habitantes da região norte. O cianeto, seu principal componente tóxico, pode ser liberado durante o processamento da mandioca por meio da hidrólise do glicosídeo cianogênico linamarina. No organismo, o cianeto bloqueia a cadeia de transporte de elétrons inibindo a respiração celular e, provocando, entre outras coisas, a produção de radicais livres que podem agir no DNA, através da formação de adutos exocíclicos. O objetivo deste trabalho foi a avaliação da atividade citotóxica, genotóxica e mutagênica de folhas e tucupi, crus e cozidos, de mandioca mansa e brava, usando os ensaios do MTT, cometa e citoma em células HepG2. Os resultados obtidos demonstraram que a viabilidade celular decai à medida que a concentração aumenta na maioria dos grupos de tratamento. No ensaio do cometa, a análise visual demonstrou que o cianeto de potássio, usado como padrão, foi genotóxico em todas as concentrações testadas (5,0; 15,0 e 25,0 ?g/mL). As amostras de folhas de mandioca brava foram genotóxicas somente nas concentrações 15,0 e 25,0 ?g/mL (cruas) e 5,0; 15,0 e 25,0 ?g/mL (cozidas). As amostras de mandioca mansa foram genotóxicas apenas quando cozidas (5,0 e 25,0 ?g/mL). Já as amostras de tucupi, tanto cruas quanto cozidas, demonstraram dano ao DNA de células HepG2 em todas as concentrações testadas (20,0; 40,0 e 60.0 ?g/mL). Utilizando análise de fragmentação de DNA observamos que o cianeto de potássio foi genotóxico apenas na avaliação da porcentagem de DNA na cauda. Já amostras de mandioca brava e mansa, de maneira geral, demonstraram valores de porcentagem de DNA na cauda, tail moment e olive moment maiores em relação ao grupo controle negativo, mas, somente as folhas de mandioca, em algumas concentrações, demonstraram valores estatisticamente significativos. Observando o ensaio do citoma, as concentrações de folhas e tucupi, crus e cozidos, tanto de mandioca brava quanto de mandioca mansa mostraram um discreto aumento no número de micronúcleos em células HepG2 binucleadas, estatisticamente não significativo, em relação ao grupo controle negativo. Já o número de pontes nucleoplasmáticas e brotos nucleares foi menor que no grupo controle. Os danos aqui observados pelo ensaio do cometa podem estar transitoriamente presentes ii como intermediários formados durante o reparo de lesões no DNA. A ausência de brotos nucleares, pontes nucleoplasmáticas e resultados estatísticos significativos em relação ao grupo controle negativo, não nos permitem afirmar presença de mutagenicidade em células HepG2 tratadas com mandioca tanto brava quanto mansa. De maneira geral, o cozimento das amostras não foi um fator determinante na diminuição do dano observado em células HepG2. Nossos resultados confirmam apenas citotoxicidade e genotoxicidade das variedades da mandioca nas concentrações e sistema celular utilizados. Os mecanismos moleculares que envolvem a genotoxicidade da mandioca requerem estudos futuros. Para o consumo da mandioca devem ser levados em consideração tipo de processamento realizado para extração de compostos cianogênicos, níveis de glicosídeos cianogênicos nos produtos consumidos, quantidade de mandioca consumida e estado nutricional do consumidor / The food factor can be considered a tumor causing agent reponsasible for the etiology of gastric cancer in the state of Pará Cassava ( Manihot esculenta Crants is one of the many food species of the Amazon indiscriminately consumed by the inhabitants of the northern region Cyanide, its main toxic component, can be released during cassava processing through the hydrolysis of the cyanogenic glycoside linamarin. In the body, cyanide blocks the electron transport chain by inhibiting cell respiration which brings about, among other things, the production of free radicals which can act upon DNA through the formation of exocyclical adducts. The main goal of this study was the assessment of the citotoxic, genotoxic and mutagenic role of the leaves and tucupi juice of wild and sweet cassava, both raw and cooked, using the MTT, comet and cytome assays in HepG2 cells. The results gathered have shown that cell viability decreases as the concentration increases in most treatment groups. In the comet assay, a visual analysis has shown that potassium cyanide, used as a standard, was genotoxic in all concentrations tested (5.0, 15.0 and 25.0 ?g/mL). Samples of wild cassava leaves were genotoxic only in concentrations of 15.0 and 25.0 ?g/mL for raw leaves, and 5.0, 15.0 and 25.0 ?g/mL for cooked leaves. Samples of sweet cassava leaves were genotoxic only when cooked (5.0 and 25.0 ?g/mL). Yet, samples of tucupi juice, both raw and cooked, have shown damage to DNA in HepG2 cells at all concentrations tested (20.0, 40.0 and 60.0 ?g/mL). In performing DNA fragmentation analysis, it was observed that potassium cyanide was genotoxic only in the assessment of percentage DNA in tail. Whereas the wild and sweet cassava samples, in a general fashion, have shown greater values of percentage DNA in tail, tail moment and olive moment than the negative control group, but only the cassava leaves revealed statistically significant values, in some concentrations. For the cytome assay, concentrations of leaves and of tucupi juice, raw and cooked, of both wild and sweet cassava, have shown a slight increase in the number of micronuclei in binucleated HepG2 cells, not statistically significant as compared to the negative control group. On the other hand, the number of nucleoplasmic bridges and nuclear buds in binucleated cells was lower than the value found in the negative control group. The damages verified herein by the comet assay may be transiently present as intermediates formed during repair of DNA lesions. The absence of iv nucleoplasmic bridges, nuclear buds and of statistically significant results vis-à-vis the negative control group do not warrant the assertion for the presence of mutagenicity in HepG2 cells treated with either wild or sweet cassava. In general, the cooking of the samples was not determining factor of the decrease in damage observed in HepG2 cells. Our results only confirm cytotoxicity and genotoxicity of wild and sweet cassava species in the concentrations and cell system used. The molecular mechanisms involving genotoxicity of cassava require further studies. For the consumption of cassava, the way of processing performed for extracting cyanogen contents, the levels of cyanogenic glycosides in the products consumed, amount of cassava consumed as well as the nutritional condition of the consumer must be taken into account.
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Avaliação da atividade antimutagênica do beta-caroteno microencapsulado em células de ratos tratados com o antitumoral doxorrubicina empregando os ensaios de micronúcleo e cometa / Evaluation of beta-carotene microencapsulated antimutagenic activity in cells of rats treated with antitumor doxorubicin using micronucleus test and comet assay

Aissa, Alexandre Ferro 12 March 2010 (has links)
Os corantes são muito usados na indústria alimentícia. Podendo ser de origem natural ou sintética, estes são utilizados na produção de alimentos no intuito de compensar a perda da cor durante a fabricação e estocagem, garantir a uniformidade da cor e também de atribuir coloração àqueles originalmente incolores. Dentre os pigmentos naturais, o beta-caroteno (BC) tem sido um dos mais adicionados em alimentos. Por outro lado, a utilização do BC é limitada devido à sua instabilidade. Por essa razão, técnicas de microencapsulamento são muito utilizadas, pois podem proteger o material microencapsulado de ações oxidantes, prolongando a propriedade do composto. Porém, nestes processos tecnológicos, as propriedades do composto encapsulado devem ser cuidadosamente estudadas. O objetivo deste trabalho foi comparar a possível ação antimutagênica do BC puro e na forma microencapsulada (BCM) por meio do teste do micronúcleo em células da medula óssea e sangue periférico, e por meio do ensaio do cometa em rins e fígado de ratos tratados com o antitumoral doxorrubicina (DXR). Para isso, o tratamento foi feito com duas doses do carotenóide (2,5 ou 5 mg/kg) puro ou microencapsulado, por gavagem durante 14 dias, seguida de injeção intraperitoneal de salina ou do antitumoral DXR (16 mg/kg), logo após a última gavagem. Ratos Wistar machos foram divididos em 14 grupos de tratamentos (n=6/grupo), e foram sacrificados 24h após a injeção intraperitoneal. Os resultados com o teste do micronúcleo nos dois tecidos mostram que o BC não foi mutagênico, exceto na dose de 5mg/kg. No BCM as doses não foram mutagênicas e na associação BCM+DXR apenas a maior dose foi antimutagênica. Os resultados com o teste do cometa nos rins e fígado mostram que o BC não foi genotóxico e quando associado à DXR obteve valores de proteção semelhantes aos resultados obtidos com o controle solvente (óleo de milho). O BCM também não foi genotóxico em qualquer dos tecidos. Quando associado à DXR as duas doses tiveram efeito protetor contra a fragmentação do DNA no fígado. No rim, a dose BCM 2,5mg+DXR foi genotóxica e a dose BCM 5mg+DXR foi antigenotóxica. A antimutagenicidade observada pode ser explicada pela ação antioxidante do beta-caroteno. No entanto, quando uma dose alta é utilizada, os produtos de clivagem do carotenóide podem aumentar a formação de espécies reativas de oxigênio induzindo ainda mais a formação de micronúcleos. A diferença entre os resultados obtidos com as duas doses do BC e do BCM indicam que, talvez, a biodisponibilidade do carotenóide foi alterada pelo processo de microencapsulamento. No entanto, o efeito protetor observado em uma das doses do BCM pode ser explicado pela capacidade antioxidante do beta-caroteno, mesmo na forma microencapsulada. Em conclusão, o BC puro não deve ser utilizado em altas doses, pois aumenta o dano ao DNA e quando microencapsulado não perde suas propriedades, porém uma dose maior deve ser utilizada para que o carotenóide tenha efeito antimutagênico. / Colorants are commonly used in the food industry. From natural or synthetic origin, these colorants are used in food production in order to recompense the loss of color during manufacturing and stowage processes, guarantee color uniformity and also attribute color to those colorless ones. Among natural pigments, beta-carotene (BC) has been one of the most added to food. On the other hand, the utilization of BC is limited due to its instability. On that account, microencapsulation techniques are more used, once they can protect the microencapsulated material from oxidizing actions, extending the composition property. Nevertheless, in these technological processes, the properties of the encapsulated compound must be studied carefully. The aim of this work was to compare the possible antimutagenic action of pure and microencapsulated BC (BCM) through micronucleus test in cells of bone marrow and peripheral blood, and through comet assay in kidneys and livers of rats treated with the antitumoral doxorubicin (DXR). For this, the treatment was made of two doses of pure and microencapsulated carotenoid (2.5 or 5 mg/kg), by gavage during 14 days, followed by saline intraperitoneal injection or antitumor DXR (16 mg/kg), right after the last gavage. Male Wistar rats were divided in 14 treatment groups (n=6/group), and were sacrificed 24 hours after the intraperitoneal injection. The micronucleus test results in both tissues show that BC was not mutagenic, except for the 5mg/kg dose. In BCM the doses were not mutagenic and in the association of BCM+DXR, only the higher dose was antimutagenic. The results of the comet assay in kidney and liver show that BC was not genotoxic and when associated to DXR it obtained protection values similar to the results obtained with the solvent control (corn oil). BCM was also not genotoxic in none of the tissues. Once associated to DXR, the two doses had protector effect against the DNA fragmentation in the liver. In the kidney, the BCM 2.5mg+DXR dose was genotoxic and the BCM 5mg+DXR dose was antigenotoxic. The observed antimutagenicity can be explained by the beta-carotene antioxidant action. However, when a higher dose is used, the carotenoid cleavage products can increase the formation of reactive oxygen species inducing the formation of micronucleus. The difference between the results obtained with the two doses, BC and BCM, indicates that, perhaps, the carotenoid biodisponibility was modified by the process of microencapsulation. Nevertheless, the protector effect observed in one of the BCM doses can be explained by the beta-carotene antioxidant capacity, even in the microencapsulated form. In conclusion, the pure BC should not be used in high dose, because it increases damage to DNA and while microencapsulated it does not lose its properties, but one higher dose must be used for the carotenoid to have antimutagenic effect.
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AVALIAÇÃO DA MUTAGENICIDADE E GENOTOXICIDADE EM TRABALHADORES RURAIS DE MUNICÍPIOS GOIANOS COM INTENSA ATIVIDADE AGRÍCOLA

Khayat, Carolinne Borges 13 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:38:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CAROLINNE BORGES KHAYAT.pdf: 2297476 bytes, checksum: 992aa1b9dc7b17cdf96375464ab8d719 (MD5) Previous issue date: 2012-04-13 / The term pesticide is used to refer to a wide variety of chemicals used to kill weeds, insects and fungi. In Brazil, the use of pesticides in agriculture has been expanding continuously, and therefore the analysis of the effects of this type of environmental exposure begins to document an epidemiological profile of the distribution of cancer in both populations occupationally exposed to these chemicals as in the general population indirectly affected by contaminated food and water resources. The possible toxic effects of such exposures are unknown and the information related only to the toxicity of active ingredients are not sufficient to assess the risk of adverse effects of pesticides on human health and the environment. Workers exposed to pesticides when compared with the control group showed increased 8 times more micronucleus and 20 times more binucleated cells and increased DNA damage measured by comet assay. Variables such as smoking, alcohol consumption, age, sex, duration of exposure and type of pesticide did not affect the appearance of genetic damage. However, there was an increase of micronucleus in workers who did not use personal protective equipment. Pesticide exposure can cause genotoxicity and mutagenicity to individuals who deal with such agents. / O termo pesticida é usado para denominar uma ampla variedade de produtos químicos utilizados para destruir ervas daninhas, insetos e fungos. No Brasil, o uso de pesticidas na agricultura vem se ampliando de forma contínua e, consequentemente, a análise sobre os efeitos deste tipo de exposição ambiental começa a documentar um perfil epidemiológico da distribuição de câncer tanto em populações ocupacionalmente expostas a estes agentes químicos, como na população geral indiretamente afetada por contaminação alimentar e dos recursos hídricos. Os possíveis efeitos tóxicos de tais exposições ainda são desconhecidos e as informações da toxicidade relacionada apenas aos ingredientes ativos não são suficientes para avaliar o risco dos efeitos adversos dos pesticidas à saúde humana e ambiental. Os trabalhadores expostos a pesticidas, quando comparados ao grupo controle, tiveram aumento de 8 vezes mais micronúcleos e 20 vezes mais células binucleadas e maior dano ao DNA avaliado pelo ensaio cometa, em relação ao grupo controle (p<0,0001), como demonstrado pelo teste t e análises de regressão linear simples. Nesse estudo, variáveis como tabagismo, consumo de álcool, idade, sexo, tempo de exposição e tipo de pesticida não influenciaram o aparecimento de danos genéticos. Entretanto, houve aumento de micronúcleos em trabalhadores que não utilizavam equipamentos de proteção pessoal (p=0,006). Assim, a exposição a pesticidas, independente do tempo e tipo de agente utilizado, pode causar genotoxicidade e mutagenicidade aos indivíduos que os manipulam.
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AVALIAÇÃO DE DANOS GENÔMICOS DE AGENTES DE SAÚDE DE CONTROLE DE ENDEMIAS (DENGUE) DO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA (GO).

Oliveira, Macxuell Rosa dos Reis 12 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:38:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Macxuell Rosa dos Reis Oliveira.pdf: 1230845 bytes, checksum: 9ca756dde6dc4a9a9cde4f85bc8e0a66 (MD5) Previous issue date: 2014-05-12 / Agents to combat epidemics (ACEs) represent the most exposed group to the effects of the insecticides once exposure occurs from the preparation until the application inside and outside the houses. Factors such as lack of personal protective equipment (PPE) or ignorance of the correct way of handling each product increase the risk of intoxication. In this context, due to the scarcity of information on genotoxicity caused by pesticides, to combat the mosquito Aedes aegypti , the present study assessed the genomic damage of the ACEs, from Aparecida de Goiânia (GO). Therefore, the occupation exposure was associated with the use of PPE and the lifestyle of the worker, considering social factors such as gender, age, exposure duration to pesticides, smoking and alcohol. A group of 52 ACEs, working in the city of Aparecida de Goiânia, and 60 controls, who presented similar lifestyles, was selected. Genomic DNA was extracted from both groups being analyzed by the comet assay, a test of simple application, able to demonstrate DNA damage. To the evaluation of genomic damage, 04 parameters were analyzed and classified as follows: Tail length (CC) Percentage of DNA in tail (PDCA), tail moment (MC) and Olive tail moment (MCO). A questionnaire to evaluate the lifestyle and history of exposure was associated with genomic damage. The exposed group consisted of 52 ACEs, 26 (50 %) men and 26 (50 %) women and the control group consisted of 60 subjects, 33 (55 %) men and 27 (45 %) women, 17% of ACEs smoked and 38% drunk. The data indicated that 45 % of ACEs handled pesticides on average for 10 years. 31 (60 %) of ACEs used EPI s and 21 (40 %) did not use, although 95 % of ACEs consider the importance of PPEs usage. As for genomic damage, when comparing the 04 comet parameters between the exposed and control groups, statistically significant differences (p < 0.001) were detected. As for ACE´s lifestyle, smoking and drinking, , no statistically significant differences were detected ( p > 0.05) between the 04 comet assay parameters of evaluation of genomic damage , i.e. , individuals who smoked and or drank did not show larger DNA lesions, when compared to individuals who did not use such compounds. We also did not find statistically significance between CC and reports of poisoning in the ACEs (F = 1.7, p = 0.19). In addition, no statistically significant differences between PDCA, MC and MCO were observed, with reports of poisoning of ACEs, respectively (F = 2.5, p = 0.12, F = 1.9, p = 0.17 and F = 2.0, p = 0.16). Regarding the use of PPE, there was also no statistically significant differences (p > 0.05) between staff who used or not such equipment. By associating the use of PPE with reports of intoxication also no statistically significant differences were found (F = 0.17, p = 0.7). Finally, as to exposure time and association with the parameters of genetic damage, there was also no statistically significant difference (p > 0.05). Thus, the results found in this study provided information that ACEs have genetic risks associated with exposure to pesticides, highlighting the need for educational programs in order to reduce the occupational risk associated with the use of insecticides. / Os agentes de combate a endemias (ACEs) representam a categoria mais exposta aos efeitos dos inseticidas, pois a exposição se dá desde o preparo da calda até a aplicação nas áreas intra ou peridomiciliares. Fatores como a falta de equipamentos de proteção individual (EPI) ou desconhecimento da forma correta de manipulação de cada produto, aumentam os riscos de intoxicação. Neste contexto, mediante a escassez de informações sobre a genotoxicidade provocada pelo uso de pesticidas, de combate ao mosquito Aedes aegypti, o presente estudo avaliou danos à saúde de ACEs, do município de Aparecida de Goiânia (GO). Para tanto, a atividade profissional foi associada ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e ao estilo de vida do trabalhador, considerando fatores sociais, tais como: sexo, idade, tempo de exposição aos pesticidas, tabagismo e etilismo. Foi selecionado um grupo de 52 ACEs, atuantes no município de Aparecida de Goiânia, e 60 indivíduos do grupo controle, que apresentavam estilos de vida semelhantes. O DNA genômico foi extraído de ambos os grupos, sendo analisado pelo ensaio cometa, um teste de simples aplicação, capaz de demonstrar danos causados ao DNA. Para a avaliação dos danos genômicos, foram analisados 04 parâmetros, classificados como: Comprimento da cauda (CC), Porcentagem de DNA na Cauda (PDCA), Momento da Cauda (MC) e Momento da Cauda de Olive (MCO). Também foi aplicado um questionário, visando avaliar os hábitos de vida e histórico de exposição e associar com os danos genômicos encontrados. O grupo exposto compreendeu 52 agentes, sendo 26 (50%) homens e 26 (50%) mulheres e o grupo controle foi composto por 60 indivíduos, sendo 33 (55%) homens e 27 (45%) mulheres. Pode-se observar que 17% dos ACEs fumavam e 38% bebiam. Os dados indicaram que 45% dos ACEs manusearam algum tipo de pesticida, em média por 10 anos. Quando questionados sobre o uso dos EPIs, 31 (60%) dos ACEs utilizavam EPI´s e 21 (40%) não utilizavam, embora 95% dos ACEs considerassem importante o uso destes equipamentos. Quanto aos danos genômicos, ao se comparar os 04 parâmetros de dano, entre os grupos exposto e controle, foram detectadas diferenças estatisticamente significativas (p< 0,001). Quanto aos hábitos de vida (tabagismo e etilistmo) dos ACEs, não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) entre os 04 parâmetros de avaliação de dano genômico, ou seja, indivíduos que fumavam e ou bebiam não apresentaram maiores lesões ao DNA, em relação aos indivíduos que não faziam uso de tais compostos. Ao se associar o comprimento da cauda (CC) com os relatos de intoxicação dos ACEs não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas (F =1,7, p=0,19). Também não foram evidenciadas diferenças estatisticamente significativas entre PDCA, MC e MCO, com relatos de intoxicação dos ACEs, respectivamente (F= 2.5, p= 0,12; F= 1,9, p=0,17 e F= 2.0 e p= 0,16). Quanto ao uso de EPIs, também não houve diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) entre os agentes que utilizavam ou não tais equipamentos. Ao se associar a utilização de EPI´s com relatos de intoxicação também não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (F=0,17; p= 0,7). Finalmente, quanto ao tempo de exposição e associação com os parâmetros de dano genético, também não houve uma associação estatisticamente significativa (p> 0,05). Assim, os resultados encontrados nessa pesquisa forneceram informações de que os ACEs apresentam riscos genéticos associados à exposição aos pesticidas, salientando a necessidade de programas educacionais, a fim de reduzir o risco ocupacional associado ao uso de inseticidas e demais produtos químicos.
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AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANGIOGÊNICA/ANTIANGIOGÊNICA E MUTAGÊNICA/ANTIMUTAGÊNICA DO ÓLEO ESSENCIAL DA Lantana camara (Cambará)

Figueira, Aline Carneiro Gomes 13 March 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-06-28T13:13:31Z No. of bitstreams: 1 ALINE CARNEIRO GOMES FIGUEIRA.pdf: 3048679 bytes, checksum: 610460de098973cae7cdf22a32c77b05 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-28T13:13:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ALINE CARNEIRO GOMES FIGUEIRA.pdf: 3048679 bytes, checksum: 610460de098973cae7cdf22a32c77b05 (MD5) Previous issue date: 2017-03-13 / The Lantana camara, popularly known as “Cambará”, is a plant that has many medicinal uses and biological properties as anti-inflammatory, wound healing, antioxidant, analgesic, antitumor actions, among others. Despite having many beneficial activities, the Lantana camara also has ill effects and is considered embryotoxic and hepatotoxic in some animals. On this, the present work aims to evaluate the angiogenic activity of the essential oil of Lantana camara (O.E.L.C) using the chick embryo chorioallantoic membrane (CAM) assay; evaluate the mutagenic and antimutagenic, anticytotoxic and cytotoxic, genotoxic and antigenotoxic activities of O.E.L.C using the micronucleus test in hematopoietic bone marrow of mice and comet assay in blood cells of mice. In the evaluation of angiogenic activity at MCA the O.E.L.C was tested at a concentration of 4,25 mg/ml. In the evaluation of mutagenic, cytotoxic, genotoxic activities the mice were individually treated with intraperitoneal doses of O.E.L.C (300 mg/kg, 600 mg/kg, 1200 mg/kg). In the evaluation of antimutagenic, anticytotoxic, antigenotoxic activities the mice were treated with doses of O.E.L.C (300 mg/kg, 600 mg/kg, 1200 mg/kg) together with doxorubicin 2 mg/kg. The results of the evaluation the angiogenic activity in the CAM show that O.E.L.C significantly increased the formation of new blood vessels when compared to the positive control (p < 0.05). The results evaluation of mutagenic and cytotoxic activities showed that the O.E.L.C exhibited mutagenic, cytotoxic and genotoxic effects at doses of 600 mg/kg and 1200 mg/kg when compared to the negative control (p < 0.05). The results of the evaluation of the antimutagenic, anticytotoxic and antigenotoxic activities showed that O.E.L.C did not exhibited antimutagenic, anticytotoxic and antigenotoxic effects (p > 0.05) for any of the administered doses when compared to the positive control. It is concluded that the experimental conditions of the present research the essential oil of Lantana camara (O.E.L. C) exhibited angiogenic activity, and mutagenic, cytotoxic and genotoxic activities. / A Lantana camara, popularmente conhecida como Cambará, é uma planta que possui diversos usos medicinais e propriedades biológicas como ação anti-inflamatória, cicatrizante de feridas, antioxidante, analgésica, antitumoral, entre outras. Apesar de possuir muitas atividades benéficas, a Lantana camara também possui efeitos maléficos, sendo considerada embriotóxica e hepatotóxica em alguns animais. Diante disto, o presente trabalho teve por objetivos a avaliar a atividade angiogênica do óleo essencial de Lantana camara (O.E.L.C) através do ensaio da membrana corioalantoide (MCA) no ovo embrionado de galinha; avaliar a atividade mutagênica e antimutagênica, citotóxica e anticitotóxica, genotóxica e antigenotóxica do O.E.L.C utilizando o ensaio do micronúcleo em medula óssea hematopoiética de camundongos e ensaio cometa em células sanguíneas de camundongos. Na avaliação da atividade angiogênica na MCA o O.E.L.C foi testado na concentração de 4,25 mg/ml. Na avaliação das atividades mutagênica, citotóxica, e genotóxica os camundongos foram individualmente tratados com doses intraperitoneais do O.E.L.C (300 mg/kg, 600 mg/kg, 1200 mg/kg). Na avaliação das atividades antimutagênica, anticitotóxica e antigenotóxica os camundongos foram tratados com doses do O.E.L.C (300 mg/kg, 600 mg/kg, 1200 mg/kg) juntamente com doxorrubicina 2 mg/kg. Os resultados da avaliação da atividade angiogênica na MCA mostram que o O.E.L.C aumentou significativamente a formação de novos vasos sanguíneos quando comparados ao controle positivo (p < 0,05). Os resultados da avaliação das atividades mutagênica e citotóxica mostraram que o O.E.L.C apresentou efeitos mutagênicos, citotóxicos e genotóxicos nas doses de 600 mg/kg e 1200 mg/kg quando comparadas ao controle negativo (p < 0,05). Os resultados da avaliação das atividades antimutagênica, anticitotóxica e antigenotóxica mostraram que o O.E.L.C não apresentou efeitos antimutagêncos, anticitotóxicos e antigenotóxicos (p > 0,05) para nenhuma das doses administradas quando comparadas ao controle positivo. Conclui-se que nas condições experimentais da presente pesquisa o óleo essencial da Lantana camara (O.E.L.C) apresentou atividades angiogênica, mutagênica, citotóxica e genotóxica.

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