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Prevalência da amamentação segundo as condições de nascimento e internação de recém-nascidos a termo / Prevalence of breastfeeding according to the conditions of birth and hospitalization of term newborns

Prado, Maria Júlia de Oliveira 19 December 2017 (has links)
O Aleitamento Materno é um inigualável meio de se prover alimentação ideal para um adequado crescimento e desenvolvimento infantil, é recomendado por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. O sucesso dessa prática depende de inúmeros fatores, que podem influenciar positiva ou negativamente. Alguns fatores que envolvem as condições de nascimento e internação, como: tipo de parto, analgesia de parto, contato pele a pele ao nascimento, aleitamento na primeira hora de vida, tempo de início da mamada, tempo de internação, podem influenciar na amamentação. O objetivo do estudo foi verificar a prevalência da amamentação em recém-nascidos a termo durante a internação e verificar as variáveis de nascimento e internação associadas à amamentação nessa ocasião. Após aprovação do Comitê de Ética, realizou-se um levantamento de prontuários maternos e dos recém-nascidos (RN) para coleta e registro dos dados sóciodemográficos, do parto e nascimento e contexto de internação maternos e neonatais de uma maternidade Amiga da Criança de Ribeirão Preto - SP. Participaram 120 mães, com idade média de 26 anos, 62,5% submetidas ao parto normal, sendo destas 33% receberam analgesia de trabalho de parto e 37,5% submetidas ao parto cesariana. Houve contato pele a pele em 59,2% dos binômios, desses, 83,3% nascidos de parto normal. 25,8% dos bebês foram amamentados na primeira hora de vida, sendo que 90,3% desses, nascidos de parto normal. Tempo médio para início da primeira mamada após parto normal de 1,6 horas e parto cesárea de 3,5 horas. Tempo médio de internação de 2,4 dias. 100% dos bebês sugaram seio materno. 14,2% utilizaram copo, sendo 6% com leite cru ordenhado e 94% com fórmula infantil; 0,8% foram submetidos à técnica de translactação e 13,3% à técnica de relactação. 96,6% saíram em amamentação exclusiva e sendo que todos que saíram em amamentação não exclusiva (3,4%), haviam nascido de parto cesárea. Houve associação entre amamentação precoce e o tipo de parto. O tipo de parto se mostrou associado ao tempo para iniciar a primeira mamada. Houve significância estatística entre o tipo de parto e tempo de internação do recém-nascido. A regressão logística revelou que conjuntamente as variáveis: Tipo de parto (Normal/Cesárea), Contato pele a pele (Sim/Não), Amamentação na primeira hora de vida (Sim/Não), Tempo de internação (dias) e Tempo para início da primeira mamada (horas), não apresentaram significância estatística com relação a Amamentação exclusiva durante a internação. Constatou-se que o parto cesárea dificulta o contato pele a pele ao nascimento e amamentação na primeira hora de vida, aumentando a média de tempo para início da primeira mamada e tempo de internação. Não houve associação entre analgesia de parto e amamentação na primeira hora de vida e tempo para início da primeira mamada. Considerando-se a prevalência da amamentação, o estudo revela que, por ser um Hospital Amigo da Criança, a instituição responde positivamente ao objetivo, porém algumas questões que envolvem rotinas como o contato pele a pele, a amamentação precoce ao nascer e a ordenha mamária durante a internação, ainda devem ser trabalhados para cumprir os atributos desse título / Breastfeeding is an unparalleled means of providing optimal nutrition for adequate infant growth and development. It is recommended for two years or more, being exclusive in the first six months. The success of this practice depends on numerous factors, which can influence positively or negatively. Factor that affect birth and hospitalization conditions - such as type of delivery, labor analgesia, skin-to-skin contact at birth, breastfeeding within the first hour of life, time to start the first feeding, length of hospitalization - influence breastfeeding. The main goal of the study was to verify the prevalence of breastfeeding in term in newborns during hospitalization and to verify the variables of birth and hospitalization associated with breastfeeding at that time. After approval by the Ethics Committee, a survey of maternal and newborn records was carried out to collect and record sociodemographic, labor and birth data, and the context of maternal and neonatal hospitalization of a Baby-friendly Hospital in RibeirãoPreto, Brazil. Sample comprises information for 120 mothers, with a mean age of 26 years, 62.5% submitted to vaginal birth, 33% of whom received labor analgesia and 37.5% were submitted to cesarean delivery. There was skin-to-skin contact in 59.2% of the binomials: of these, 83.3% born of normal delivery. 25.8% of the infants were breastfed in the first hour of life, 90.3% of whom were born normal. Average time to start the first feeding after normal delivery was of 1.6 hours and cesarean delivery of 3.5 hours. Average length of stay was of 2.4 days. All babies sampled in this study suckled breast. 14.2% used cup, 6% with raw milk and 94% with infant formula; 0.8% were submitted to the technique of translactation and 13.3% to the technique of relactation. 96.6% of them went on exclusive breastfeeding and all those who went on non-exclusive breastfeeding (3.4%) were born from cesarean section. There was an association between early breastfeeding and the type of delivery. The type of delivery was associated with the time to start the first feeding. There was statistical significance between the type of delivery and the time of hospitalization of the newborn. The logistic regression revealed that the following variables: Type of delivery (Vaginal / Cesarean), Skin-to-skin Contact (Yes / No), Breastfeeding in the first hour of life (Yes / No), Length of hospitalization (days) and Time to start the first feeding (hours), did not present statistical significance regarding exclusive breastfeeding during hospitalization. It was found that cesarean delivery makes it difficult to skin-to-skin contact at birth and breastfeeding in the first hour of life, increasing the mean time for the first breastfeeding to start and length of hospitalization. There was no association between labor analgesia and breastfeeding in the first hour of life and time to start the first feeding. Considering the prevalence of breastfeeding, the study reveals that, because it is a Baby-friendly Hospital, the institution responds positively to the goal, but some issues that involve routines such as skin-to-skin contact, early breastfeeding and mammary milking during hospitalization, must still be improved to fulfill the attributes of this title
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Doença periodontal em gestantes e repercussões gestacionais e ao recém-nascido

Dourado, Bianca Maria Ramos January 2018 (has links)
Orientador: Cátia Regina Branco da Fonseca / Resumo: A Doença Periodontal na gestação desencadeia uma resposta imunológica exacerbada com altas concentrações locais e sistêmicas de marcadores inflamatórios. Objetivo: Investigar a repercussão da Doença Periodontal (DP) na gestante e suas complicações na gestação e no momento do parto, bem como desfechos negativos para o recém-nascido (RN) (infecção, prematuridade, baixo peso, restrição de crescimento fetal). Método: Estudo de coorte retrospectiva, a partir de registros de prontuários médicos de 142 gestantes atendidas em serviço de pré-natal de risco habitual entre 2012-2014, com avaliação odontológica para DP. Foram analisadas variáveis maternas gestacionais, do parto e do recém-nascido. Os RN foram estratificados em dois grupos: filhos de mães com DP (subdividido para Doença Periodontal grave -DPG) e, filhos de mães sem DP. Cada desfecho foi ajustado por um modelo de regressão logística múltipla, com significância se p<0,05, considerando todos os potenciais confundidores. Resultados: Observou-se entre as mulheres com diagnóstico de DPG o aumento de chance de vulvovaginite 3,45 vezes maior (OR=3,45; p=0,050) e de RPM 5,59 vezes maior (OR=5,59; p=0,017). Nos recém-nascidos, a chance de haver restrição de crescimento fetal foi 11,53 vezes maior nas gestantes com DPG (OR = 11,53; p=0,041). Conclusão: A Doença Periodontal aumentou a chance para desfechos neonatais e maternos negativos, sendo estes o recém-nascido nascer com restrição de crescimento fetal e a gestante apresentar vul... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Periodontal Disease on pregnancy triggers an intense immunological response with high levels of local and systemic concentration of stress biomarkers. Objective: To investigate the repercussion of periodontal disease (PD) on the pregnant woman and complications during pregnancy and delivery as well, negative outcomes for the newborn (infection, prematurity, low weight, fetal growth restriction). Method: Retrospective cohort study, based on records of medical records of 142 pregnant women attended at prenatal service at usual risk between 2012-2014, with odontological evaluation for PD. Gestational maternal, labor and newborn variables were analyzed. The newborns were stratified into two groups: newborns mothers with PD (subdivided for severe periodontal disease - SPD) and newborns mothers without PD. Each outcome was adjusted by a multiple logistic regression model, with significance if p <0.05, considering all potential confounders. Results: Was increased among women exposed the SPD the odds of vulvovaginitis was 3.45 times higher (OR = 3.45; p=0.050) and of PMR was 5.59 times higher (OR=5.59; p=0.017). In the newborn of mothers exposed the SPD, the increase in odds of the fetal growth restriction was 11.53 times higher (OR=11.53; p= 0.041). Conclusion: Periodontal disease increased the chance for neonatal and maternal negative outcomes, such as fetal growth restriction in the newborn and vulvovaginitis and premature rupture of the membrane in the pregnant woman in the p... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Desempenho motor de prematuros durante o primeiro ano de vida na Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS)

Manacero, Sônia January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000395299-Texto+Completo-0.pdf: 1815276 bytes, checksum: f6c7d60cb19057a90b1b876d26ea5ec4 (MD5) Previous issue date: 2005 / Goals: Motor performance evaluation of premature newborns between 32-34 weeks, according to the methodology proposed by AIMS. Specifically we intend to investigate whether there are differences in motor performance at 40 weeks, at 04 months and at 08 months with corrected age and to assess the influence of birth weight on acquisition of normal development. Methodology: A transverse study was carried out associated to a prospective coorte, comprising 44 prematures born between 32 and 34 weeks of gestatorial age who were admitted by the United Health Service - SUS- to São Lucas Hospital- PUC, Porto Alegre. The subjects were divided into two groups according to their birth weight: the group of newborns weighting less than 1750g at birth and the group of newborns weighting more than 1750g at birth. They were evaluated three times along their first year of life. Results: In all of the postures studied (pronate, supine, sitting, standing) a distinctive increase of AIMS scores was observed along the three moments of postnatal observation. The increase rhythm of these scores was similar in both groups of newborns (more than 1750g and less than 1750g at birth). Conclusions: Motor performance of premature newborns in corrected ages: 40 weeks, 04 months and 08 months was normal according to the AIMS and varied within the average percentile between 43. 2% and 45. 7%. / Objetivos: Avaliação do desempenho motor de prematuros nascidos entre 32 – 34 semanas, de acordo com a metodologia proposta pela escala AIMS. De forma específica, verificaremos se existe diferenças no desempenho motor nas 40 semanas, 4 meses e 8 meses com idade corrigida. Verificar se o peso ao nascimento influencia na aquisição do desenvolvimento normal. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal associado a coorte prospectivo, envolvendo 44 RNs prematuros entre 32 e 34 semanas de idade gestacional, os quais estiveram internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre. A amostra foi dividida em dois grupos, de acordo com o peso de nascimento: o grupo com peso ao nascimento menor que 1. 750g e o grupo com peso ao nascimento maior que 1. 750g, avaliados em três momentos ao longo do primeiro ano de vida. Resultados: Observou-se que, em todas as posturas estudadas (prono, supino, sentado, em pé), houve um nítido aumento dos escores da AIMS ao longo dos três momentos de observação pós-natal. O ritmo de aumento nesses escores foi semelhante nos grupos abaixo de 1. 750 g e acima de 1. 750g. Conclusões: O desempenho motor de prematuros nas idades corrigidas: de 40 semanas, 4 meses e 8 meses foi normal pela escala AIMS e manteve-se dentro do percentil médio de 43. 2% à 45. 7%.
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Seguimento de crianças que apresentaram crises convulsivas no período neonatal: avaliação da coorte 2004-2009

Baggio, Bruna Finato January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438703-Texto+Completo-0.pdf: 1411487 bytes, checksum: 862bdd633d0950193d45fcaee2e80e1d (MD5) Previous issue date: 2012 / Introduction : Neonatal seizures are usually an acute manifestation of central nervous system (CNS) dysfunction. Its incidence in population-based studies ranges from 1-5:1000 live births (Lombroso, 1996) in studies of high-risk population from tertiary hospitals and/or neonatal intensive care units it is significantly higher (Da Silva et al., 2004; Nunes et al., 2008). This study aimed to evaluate the clinical and neurological prognosis of children who had seizures in the neonatal period, checking the incidence and impact of the occurrence of postnatal epilepsy in relation to neuropsychomotor development and quality of sleep. Methods : A cross sectional study was carried out in historical cohort of infants who had seizures confirmed by clinical observation and EEG or video EEG, during hospitalization in the Neonatal Intensive Care Unit of São Lucas Hospital, Pontifical Catholic University Hospital of Rio Grande do Sul (PUCRS) in the period from January 2004 to December 2009. The study included 42 neonates, of which it was possible to follow up on 22, which were evaluated when the neuropsychomotor development through the Denver II triage test; sleep habits by the Inventory of Sleep Habits for Preschool Children; occurrence of post neonatal epilepsy by Questionnaire of Neurologic Tracking for Epilepsy (QNT-E) and the neurological diagnostic interview for epilepsy (NDIE).Results : There was no significant difference between children with and without follow-up when compared clinical perinatal data and EEG findings. In the group with follow-up was observed a high percentage of patients who developed epilepsy during the first year of life (45. 5%, n = 10). It was observed a predominance of changes in Denver II test in children with epilepsy, where all of them showed abnormal or questionable results (p = 0. 001). The inventory of sleep results were higher in children without epilepsy. The average difference of result for the inventory between the groups with and without epilepsy was 13. 25 (95% confidence interval = 1. 39 to 25. 11, p = 0. 030).Conclusion : The present study showed high incidence of epilepsy after neonatal crisis and association with indicators of delayed neuropsychomotor development. The sleep habits were more regular and appropriate in children with epilepsy. / Introdução : Convulsões neonatais são geralmente uma manifestação aguda de disfunção do sistema nervoso central (SNC). Sua incidência, em estudos de base populacional varia de 1-5:1000 nascidos vivos (Lombroso, 1996), em estudos realizados em populações de alto risco provenientes de hospitais terciários e/ou Unidades de terapia intensiva neonatal ela é significativamente superior (Da Silva et al., 2004; Nunes et al., 2008). O presente estudo teve como objetivo avaliar o prognóstico clínico-neurológico de crianças que apresentaram crises convulsivas no período neonatal, verificando a incidência e o impacto da ocorrência de epilepsia pós-natal em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor e qualidade do sono.Métodos : Realizou-se estudo transversal em coorte histórica de recém-nascidos que apresentaram crises convulsivas confirmadas pela observação clínica e EEG ou vídeo-EEG, durante internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), no período entre Janeiro de 2004 a Dezembro de 2009. Foram incluídas no estudo 42 neonatos, dos quais foi possível obter seguimento em 22, que foram avaliadas quando ao desenvolvimento neuropsicomotor através do teste de triagem de Denver II; hábitos do sono pelo Inventário dos Hábitos de Sono para Crianças Pré-escolares; ocorrência de epilepsia pós-neonatal pelo Questionário de Rastreamento Neurológico para Epilepsia (QRN-E) e pela Entrevista Diagnóstica Neurológica para Epilepsia (EDN-E).Resultados : Não houve diferença significativa entre as crianças com e sem seguimento quando comparados os dados clínicos perinatais e achados do EEG. No grupo com seguimento observou-se um elevado percentual de pacientes que desenvolveram epilepsia durante os primeiros anos de vida (45,5%, n=10). Foi observado predomínio de alterações no teste de Denver II nas crianças com epilepsia, onde todas apresentavam resultado anormal ou questionável (p=0,001). Os escores do inventário do sono foram maiores nas crianças sem epilepsia. A diferença média do escore para o inventário entre os grupos com e sem epilepsia foi de 13,25 (intervalo de confiança 95% = 1,39 – 25,11; p=0,030).Conclusão : o presente estudo evidenciou elevada incidência de epilepsia após crises neonatais e associação com indicadores de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Os hábitos de sono, foram mais regulares e adequados nas crianças com epilepsia quando comparadas as sem epilepsia.
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Utilização da proteina C reativa como marcador precoce de sepse em recém-nascidos prematuros extremos na UTI-Neonatal do Hospital de Clínicas da UFPR

Baltar, Carlos Alberto Fernandes 23 April 2012 (has links)
Resumo: Introducao: Um numero cada vez maior de recem-nascidos prematuros e prematuros extremos tem sobrevivido em decorrencia dos avancos tecnologicos incorporados no cuidado desses pacientes. No entanto, alguns aspectos, como a sepse neonatal, permanecem como foco de grande preocupacao e esta entre as principais causas de morbidade e mortalidade nesse grupo de pacientes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a capacidade de predizer quadros de sepse neonatal por meio da Proteina C-Reativa (PCR), o principal marcador inflamatorio utilizado na pratica clinica, em recem-nascidos prematuros extremos. Metodo: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, longitudinal onde foram analisados eventos suspeitos de sepse que foram classificados em sem sepse, sepse precoce e sepse tardia por criterios clinicos na reavaliacao 24 a 48 horas apos a suspeita de sepse. Foi comparado entre os grupos a historia materna e gestacional, o peso de nascimento, a idade gestacional, as manifestacoes clinicas observadas, o hemograma, mediante Escore de Rodwell, as culturas de fluidos corporeos, outros fatores de risco como cateteres venosos centrais, ventilacao mecanica, tempo de jejum e os valores de PCR em dois pontos de corte: 0,6mg/dl e 1,0mg/dl. Resultados: Foram analisados 60 eventos suspeitos de sepse neonatal, precoce e tardia, em grupo de pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Parana, com media de idade gestacional de 28,2 „b 2,2 semanas e peso de nascimento de 1021,7 „b 280g. Trinta e um eventos foram classificados como sem sepse neonatal (51,7%), 11 eventos como sepse neonatal precoce (18,3%) e 18 eventos como sepse neonatal tardia (30,0%). Os resultados mostraram nao haver diferencas estatisticamente significativas entre os grupos no que se refere as manifestacoes clinicas observadas, peso de nascimento e idade gestacional. Em relacao aos fatores de riscos pre-natais e pos-natais, eles predominaram nos grupos sepse precoce e sepse tardia, respectivamente. A analise da distribuicao dos valores do escore de Rodwell mostrou haver uma predominancia de valores .3 no grupo de eventos de sepse tardia, o que nao se observa nos grupos de eventos sem sepse e sepse precoce. Os casos de culturas positivas de fluidos corporeos foram todas no grupo de eventos sepse tardia. Em relacao aos valores de PCR sericos obtidos, nao houve diferenca entre os grupos de eventos sem sepse e sepse precoce; analisando os dois pontos de corte: 0,6mg/dl e 1,0mg/dl a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) encontradas foram: 18,2%-73,3%, 18,2%-72,2%, 20,0% - 40,0% e 70,9% - 87%, respectivamente. Em relacao aos grupos de eventos sem sepse e sepse tardia, houve diferenca significativa entre os valores medios da PCR serica (p < 0,03) e a sensibilidades, especificidade, VPP e VPN encontrada nos pontos de corte de 0,6mg/dl e 1,0mg/dl foram: 61,1%-73,3%, 61,1%-80,0%, 57,1% - 61,1% e 70,0% - 77,4%, respectivamente. Conclusao: A PCR mostrou-se util para diagnosticar quadros de sepse tardia enquanto que na sepse precoce se mostrou confiavel para afastar infeccao. Em ambas as situacoes a PCR mostrou maior confiabilidade no ponto de corte de 1,0mg/dl.
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A??es de profissionais relativas ao banco de leite humano : uma perspectiva de mudan?a

Nobrega, Edualeide Jeane Pereira Bulh?es da 28 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:46:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EdualeideJPBN_DISSERT.pdf: 536785 bytes, checksum: 958a6f06670a7767f5dc0cb70479ab35 (MD5) Previous issue date: 2011-03-28 / This is an exploratory and descriptive study that aimed to investigate the actions of professionals in the context of breastfeeding, on the assumption that the actions taken by employees working together to postpartum and newborn are not competing to effect the distribution of pasteurized human milk so that it meets the needs of infants who depend on it. Thus, the study aimed to analyze the actions of medical and nursing staff of the distribution of pasteurized human milk to the newly born. The investigation was developed by action research in a federal hospital, located in the capital the state of Rio Grande do Norte, Brazil, reference assistance to women during pregnancy, childbirth and postpartum high risk in 2010. Study participants were fifty-five professionals chosen from the following inclusion criteria: to act in the NICU or rooming, being a pediatrician and / or neonatologists, nurses and technical nursing. According to the methodology of action research a questionnaire was applied, techniques in focus groups and courses were developed, and, finally, action evaluation. The project was submitted to the Ethics Committee at the Federal University of Rio Grande do Norte and approved with no protocol 448/2009. The problems identified in the responses issued by the social research were grouped into categories according to the similarity between them. The answer to the question of the survey - How is the need for pasteurized human milk for the newborns in neonatal intensive care unit and rooming identified? - Brought subsidies for action planning and implementation of strategies for change in the practice of professionals working in rooming and ICU. Thus, the study has relevance in social care and, when at the local level, will compete for the distribution pasteurized human milk to take effect as best as possible, as recommended by the Ministry of Health. It is also conceived that, in a macro view of society, it could contribute to minimizing the health problem that involves the child population / O leite humano atende ?s necessidades da crian?a com sua composi??o rica em nutrientes, como ?gua, prote?nas, lip?deos, carboidratos, minerais, vitaminas e ferro. Em fun??o disto, ? indicada a amamenta??o exclusiva para a crian?a at? os seis meses de vida. Entretanto, essa pr?tica, al?m de ser biologicamente determinada, ? socialmente condicionada e viabiliz?-la tem sido um grande desafio enfrentado por todos os profissionais que atuam junto ? mulher nessa realidade. O estudo teve o prop?sito de investigar as a??es de profissionais no contexto da amamenta??o, partindo do pressuposto de que as a??es desenvolvidas junto ? pu?rpera e ao rec?m-nascido pouco concorrem para se efetivar a distribui??o do leite humano pasteurizado, em conson?ncia com as necessidades de rec?m-nascidos que dele dependem. Assim, o estudo teve como objetivo geral analisar as a??es de profissionais m?dicos e equipe de enfermagem frente ? distribui??o do leite humano pasteurizado para o rec?m-nascido. Trata-se de um estudo explorat?rio e descritivo, com abordagem qualitativa, desenvolvido ? luz da pesquisaa??o em uma unidade hospitalar federal, situada na capital do estado do Rio Grande do Norte, Brasil, refer?ncia em atendimento ? mulher na gesta??o, no parto e no puerp?rio de alto risco. Participaram da investiga??o cinquenta e cinco profissionais escolhidos a partir dos seguintes crit?rios de inclus?o: atuar em UTI neonatal ou alojamento conjunto, ser m?dico pediatra e/ou neonatologista, enfermeiros e t?cnicos de enfermagem. De acordo com a metodologia da pesquisa-a??o, foi aplicado um question?rio, desenvolvidas t?cnicas de grupo focal, al?m da realiza??o de cursos. Por fim, procedeu-se ? avalia??o das a??es. O projeto foi submetido ao Comit? de ?tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e aprovado com Protocolo de n. 448/2009. Os problemas detectados nas respostas emitidas pelos atores sociais da pesquisa foram agrupados em categorias, de acordo com a similaridade existente entre si. A resposta ao questionamento da pesquisa - Como ? identificada a necessidade do leite humano pasteurizado para o rec?m-nascido em alojamento conjunto e UTI neonatal?- trouxe subs?dios para o planejamento de a??es e a implementa??o de estrat?gias de mudan?as na pr?tica dos profissionais atuantes no Alojamento Conjunto e na UTI Neonatal. Os participantes, embora tenham demonstrado conhecimento em rela??o ao funcionamento do BLH, evidenciaram desconhecer os problemas existentes no setor, no que diz respeito ? capta??o do leite humano. Tratando-se das a??es que os profissionais desenvolvem no processo da distribui??o, observou-se que estes revelaram conhecer, em sua maioria, as indica??es do RN em receber complemento em sua dieta, ressaltando-se que n?o foi poss?vel identificar no question?rio e nos grupos focais a preocupa??o em realizar o exame cl?nico na m?e antes da prescri??o. Considera-se que a equipe necessita apoiar efetivamente a pu?rpera na amamenta??o, com vistas a esclarecer d?vidas ou complica??es que possam surgir, prevenindo, inclusive, contra o desmame precoce. Assim sendo, o estudo apresenta relev?ncia no ?mbito assistencial e social e, em n?vel local, concorrer? para que a distribui??o do leite humano pasteurizado seja efetivada da melhor forma poss?vel, como preconizado pelo Minist?rio da Sa?de. Concebe-se, ainda, que, numa vis?o macro da sociedade, o referido estudo poder? contribuir para uma minimiza??o da problem?tica de sa?de que envolve a popula??o infantil
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Parecer Técnico-Científico Uso do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) em recém-nascidos /

Jesus, Ana Paula Batista January 2017 (has links)
Orientador: Silvana Andrea Molina Lima / Resumo: RESUMO EXECUTIVO Título: Parecer Técnico-Científico: Uso do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) em recém-nascidos. Recomendação quanto ao uso da tecnologia: (X)Favor ( )Incerta ( )Contra Breve Justificativa para a recomendação: Os autores recomendam o uso do PICC em recém-nascidos, tendo em vista as evidências dos estudos avaliados. População: Recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Tecnologia: Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC). Comparador: Cateteres venosos periféricos (CVP). Busca e análise de evidências científicas: Foram realizadas buscas até Agosto de 2016 e atualizadas em Abril de 2017 nas bases de dados PubMed, EMBASE, The Cochrane Library e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram realizadas buscas em sites de Avaliações de Tecnologias de Saúde (ATS). Resumo dos resultados dos estudos selecionados: Foram encontrados três estudos que evidenciaram vantagens do PICC quando comparado a outros cateteres para infusão venosa. Qualidade de Evidência: Os estudos incluídos foram considerados de moderada qualidade de evidência. Síntese de Informações econômicas: O custo do PICC é de R$148,00 (valor apenas do cateter), sendo que o seu ressarcimento pelo SUS é de R$198,00, incluindo cateter e procedimento. / Abstract: EXECUTIVE ABSTRACT Title: Use of peripheral insertion central venous catheter (PICC) in newborn. Recommendation about the use of technology: (X) favor ( ) Uncertain ( ) Against Brief justification for the recommendation: The authors recommend the use of PICC in newborns hospitalized in intensive care unit, considering the evidences found in the studies. Population: newborn hospitalized in neonatal Intensive Care Unit. Technology: PICC Comparator: catheter for venous infusion (CVP). Search and analysis of scientific evidence: It was performed a search until April 2017 in databases of PubMed, EMBASE, The Cochrane Library and Literature Latin American and Caribbean on Health Sciences (LILACS). The searches of Assessments of Health Technology (AHT) were performed on websites. Summary of the results of the selected studies: It was found three studies that emphasized the advantages of PICC compared to catheter for venous infusion. Quality of evidence: The included studies were considered of moderate quality. Synthesis of economic information: the cost of the PICC is R$148.00 (value only the catheter), being that its compensation by SUS is R$198.00 (including catheter and procedure). / Mestre
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Efeito do leite materno na prevenção da retinopatia da prematuridade

Fonseca, Luciana Teixeira January 2016 (has links)
Introdução: A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma das principais causas de cegueira e morbidade visual na infância. É uma doença ocular vasoproliferativa secundária à vascularização inadequada da retina dos recém-nascidos (RNs) prematuros (PMTs), cuja etiologia é multifatorial e não está completamente elucidada. Dentre os fatores implicados na sua patogênese estão a exposição da retina em desenvolvimento a níveis anormais de oxigênio e a deficiência do fator de crescimento insulínico-1 (insulin-like growth factor-1, IGF-1). O leite materno (LM) contém IGF-1 e pode ter um efeito protetor contra o desenvolvimento da ROP. Objetivos: Avaliar o possível efeito protetor do LM contra a ROP, através da comparação da quantidade de LM recebida entre os pacientes que desenvolveram ROP e aqueles livres da doença. Tentar determinar a quantidade mínima necessária e o momento em que o RN precisa receber o LM para que esse efeito seja significativo. Pacientes e métodos: Estudo de coorte observacional incluindo RNs com peso de nascimento (PN) inferior a 1500 gramas e / ou com idade gestacional (IG) inferior a 32 semanas, nascidos no período de janeiro de 2011 a outubro de 2014 e internados nas primeiras 24 horas de vida na UTI Neonatal do Hospital da Criança Conceição (HCC) em Porto Alegre. Resultados: A prevalência da ROP em qualquer grau foi de 31% (100 casos em 323 pacientes) e a de ROP grave foi de 9% (29 casos em 323 pacientes). A mediana da quantidade de LM recebida pelos pacientes foi de 10,2mL/kg/dia entre os pacientes sem ROP (amplitude interquartil 1,5-25,5) e de 4,9 mL/kg/dia entre os pacientes com ROP (0,3-15,4). A quantidade de LM recebida nas primeiras seis semanas de vida foi inversamente associada à incidência de ROP em qualquer grau e de ROP grave nas análises univariadas, mas a significância estatística não se manteve após análise multivariada para controle de fatores confundidores na maioria dos períodos avaliados, exceto na sexta semana de vida. Conclusão: Pequenas quantidades de LM não são suficientes para prevenção de ROP em PMTs de risco para a doença. / Introduction: Retinopathy of prematurity (ROP) is one of the major causes of blindness and visual morbidity in childhood. It is a vasoproliferative eye disease secondary to inad-equate vascularization of the retina in premature neonates. Its etiology is multifactorial and it is not completely elucidated. The exposure of the developing retina to abnormal oxygen levels and the deficiency of insulin-like growth factor-1 (IGF-1) are among the factors involved in its pathogenesis. Breast milk (BM) contains IGF-1 and may have a protective effect against the development of ROP. Objectives: To evaluate the possible protective effect of BM against ROP by comparing the amount of breast milk received among patients who developed ROP and those who were disease-free. To attempt to determine both the required minimum amount and the time in which a neonate needs to receive BM for this effect to be significant. Patients and methods: Observational cohort study of newborns with a birth weight be-low 1500 grams and/or gestational age less than 32 weeks, born from January 2011 to October 2014 and hospitalized within their first 24 hours of life in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) at the Hospital da Criança Conceição (HCC), in Porto Alegre- RS- Brazil. Results: The prevalence of ROP at any degree was of 31% (100 cases in 323 patients) and of severe ROP was of 9% (29 cases in 323 patients). The median amount of BM received by patients was 10.2 mL/kg/day among patients without ROP (interquartile range 1.5-25.5) and 4.9 mL/kg/day among patients with ROP (0.3-15.4). The amount of breast milk received in the first six weeks of life was inversely associated with the inci-dence of ROP in any degree and of severe ROP in the univariate analyses. The statistical significance was not maintained after a multivariate analysis to control for confounding factors in the majority of the periods evaluated, except in the sixth week of life. Conclusion: Small amounts of BM are not enough to prevent ROP in premature new-borns at risk of the disease.
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Índices de resistência à insulina, IGF-1 e componentes da síndrome metabólica na pré-eclâmpsia grave

Valério, Edimárlei Gonsales January 2008 (has links)
Introdução: Há controvérsia sobre a relação entre resistência à insulina e componentes desta síndrome e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Métodos: Realizado estudo caso-controle pareado por IMC e idade gestacional, foram incluídas 16 pacientes com pré-eclâmpsia grave (PEG) e 16 controles normotensas. A resistência à insulina foi avaliada através dos índices HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) e QUICKI-IS (Quantitative Insulin Sensitivity Check Index), os componentes da síndrome de resistência à insulina dosados foram colesterol-HDL e triglicerídeos e também foi dosado IGF-1 (Insulin-Like Growth Factor-1). No sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos foram dosados glicemia e insulinemia para cálculo dos índices HOMA-IR e QUICK-IS, assim como a proteína C reativa (PCR). Também foram verificados peso, razão perímetro cefálico/ circunferência abdominal (PC/CA) e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto aos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e colesterol- HDL. Os níveis de triglicerídeos no grupo com PEG foram maiores do que no grupo controle (330,9 mg/dl e 225,1 mg/dl, respectivamente [p = 0,02]) enquanto que os níveis de IGF-1 foram maiores no grupo controle do que no grupo com PEG (277,8 ng/ml e 164,6 ng/ml, respectivamente [p < 0,01]). A maioria das pacientes apresentava sobrepeso ou obesidade (75 %) Os recém-nascidos do grupo com préeclâmpsia apresentaram menor peso e idade gestacional assim como maior razão PC/CA (p < 0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa nos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e os níveis de PCR foram normais nos dois grupos. Conclusões: Quando as gestantes com PEG foram pareadas com gestantes normotensas segundo seu IMC e idade gestacional, não houve diferença nos índices de resistência à insulina entre os dois grupos, porém as primeiras apresentaram níveis significativamente menores de IGF-1 e maiores de triglicerídeos.
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Hipercalemia nos recém-nascidos de muito baixo peso no Hospital de Clínicas de Porto Alegre : incidência e fatores associados

Nader, Paulo de Jesus Hartmann January 1994 (has links)
A hipercalemia não oligúrica tem sido relatada como um achado freqüente nos recém-nascidos prematuros. Valores de KP acima de 6,7 mEq/l levam a arritmias cardíacas e óbito. Os mecanismos da hipercalemia não oligúrica não estão comple­ tamente estabelecidos. O presente estudo avaliou a incidência de hipercalemia (potássio > 6mEq/l) em RNPs com peso < 1250 gramas e idade gestacional < 32 semanas nas primeiras 72 horas de vida, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1 ano. Vinte e nove prematuros preencheram os critérios do estudo, sendo 26 avaliados. A incidência de hipercalemia foi de 38,4% (potássio 6 mEq/1) e de 15,3% com níveis de potássio passíveis de arritmias cardíacas ( KP > 6,7 mEq/1 ). A população foi dividida em 2 grupos: grupo KN com potássio < 6mEqll e grupo KE com potássio6 mEq/l. A amostra constou de 16 prematuros do grupo KN e de 1O prematuros do grupo KE. A conduta no controle hidroeletrolítico e na manutenção do ambiente térmico neutro foi a mesma nos 2 grupos. Nenum dos grupos recebeu potássio nas primeiras 36 horas de vida. lngesta hídrica, transfusões sangüíneas, infusões de bicarbonato e diurese foram rigorosamente registradas. Foram coletadas amostras de sangue para potássio, sódio, pH, bicarbonato, glicose, creatinina plasmática, aldosterona, insulina, sódio urinário, potássio e creatinina urinária. Foi testada a influência das variáveis peso de nascimento, idade gesta­ cional, Índice de Apgar, doença da membrana hialina, hemorragia cerebral, bicarbonato sangüíneo, pH sangüíneo, insulina sérica, glicemia, índice glicemia/insulina, aldosterona sérica, creatinina plasmática, taxa de filtração glomerular, potássio urinário, excreção fracionada de sódio, excreção fracionada de potássio, índice tubular de aldosterona e volume urinário, comparando os grupos KN e KE. O •grupo KE apresentou níveis de potássio mais elevados durante todo o estudo.O volume de lfquidos administrado nos grupos foi similar, e a quantidade de potássio recebida no grupo KN foi significativamente maior no terceiro dia de vida em relação ao grupo KE. Os pesos de nascimento dos grupos não diferiram significati­ vamente (KN = 963 gr; KE = 987 gr). O grupo KN apresentou idade gestacional (29,3 semanas X 30,8 semanas) e índice de Apgar no primeiro minuto (3,18 X 5,7) significativamente menores (p = 0,004 e p = 0,015 respectivamente) comparativamente ao grupo KE. Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação a hemorragia intraventricular, acidose, doença da membrana hialina, níveis de insulina, glicemia, índice glicemia/ insulina, filtração glomerular, diurese, potássio urinário e índice tubular de aldosterona. O nível de aldosterona foi significativamente maior no grupo KE (p = 0,029) com 24 horas de vida (212,8 ng/dl X 110,2 ng/dl) quando comparado com o grupo KN. A excreção fracionada de sódio foi maior no grupo KN, sem, contudo, mostrar significância estatística Os resultados sugerem que os níveis de aldosterona e a filtração glome­ rular não são responsáveis pelo elevado potássio plasmático nos prematuros estudados. Considera-se que mecanismos de controle do potássio a nível da membrana celular e a nível tubular renal possam estar envolvidos na gênese da hipercalemia nos prematuros.

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