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Diversidade de drosofilídeos (Díptera, Insecta) em manguezais de Pernambuco

Fernanda Oliveira, Georgia 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo38_1.pdf: 3432981 bytes, checksum: 79342d29c5faaded9d580127b49281e9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Estudos ecológicos sobre as espécies de drosofilídeos têm demonstrado sua grande diversidade e versatilidade na adaptação a diferentes ambientes. No Brasil, muitos ecossistemas e biomas têm sido estudados a partir deste ponto de vista, mas os manguezais estão entre os menos conhecidos, com apenas dois estudos relatados na literatura. A fim de melhor compreender a diversidade de drosofilídeos do estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil, esses insetos foram coletados em diferentes manguezais, três deles no continente e um na ilha de Fernando de Noronha. As coletas foram realizadas em duas diferentes épocas, chuvosa e seca. Os resultados apresentam a riqueza e a diversidade das espécies, estabelecendo relações com os aspectos ecológicos das diferentes áreas. Um total de 37.444 drosofilídeos foi coletado em seis amostras realizadas em três manguezais de Pernambuco. Foram identificadas 31 espécies pertencentes a seis gêneros: Amiota Loew, Drosophila Fallen, Rhinoleucophenga Hendel, Scaptodrosophila Duda, Zaprionus Coquillett e Zygothrica Wiedemann. O subgênero Sophophora apresentou a maior riqueza (8 grupos e 11 espécies), com 4 espécies pertencentes ao grupo da Drosophila melanogaster, 4 espécies ao grupo da D. willistoni e 3 espécies ao grupo da D. saltans. Houve uma grande predominância de três espécies exóticas, Drosophila malerkotliana, D. simulans e Zaprionus indianus, que representaram 95,5% do total de indivíduos. Os resultados de análise de diversidade (heterogeneidade de Shannon-Wiener e riqueza de espécies estimada por rarefação) apontam o manguezal urbano de Pina (localizado na cidade do Recife) como o mais diverso entre os locais amostrados. Apesar da sua localização em uma área urbana, o Pina teve a mesma cobertura vegetal (analisado através do Normalized Difference Vegetation Index) que o manguezal do Rio Formoso, enquanto que o manguezal de Suape se mostrou significativamente inferior. Outras coletas feitas em um manguezal oceânico e em mais quatro ambientes da ilha Fernando de Noronha, distante 350 km da costa do Atlântico, incluem mais 25.911 drosofilídeos analisados. Apenas oito espécies foram identificadas entre dez amostragens realizadas. As espécies identificadas pertencem a quatro gêneros: Drosophila (N=24.154 indivíduos), Zaprionus (N=1.719), Scaptodrosophila (N=36) e Rhinoleucophenga (N=2). Trata-se do primeiro registro da ocorrência da espécie invasora Zaprionus indianus em uma ilha oceânica do Brasil. Esta espécie esteve presente nos cinco locais estudados, especialmente nos ambientes perturbados da ilha. Juntos, os resultados identificam a presença de, pelo menos, 35 diferentes espécies, sendo que duas delas são novos registros para o estado de Pernambuco
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Abundancia e Diversidade da Família Drosophilidae (Insecta, Dipitera) em Tês Brejos de Altitude de Pernambuco, Brasil

MONTEIRO, Liv da Silva 31 January 2012 (has links)
Submitted by Nayara Passos (nayara.passos@ufpe.br) on 2015-03-04T13:52:25Z No. of bitstreams: 2 2012-Dissertação-Liv-Monteiro.pdf: 1626201 bytes, checksum: d1c029d6039579acb0fcaf2cda8ab79a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:52:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2012-Dissertação-Liv-Monteiro.pdf: 1626201 bytes, checksum: d1c029d6039579acb0fcaf2cda8ab79a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / FACEPE, CNPq, PROPESQ.
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The fishing activity on coral reefs and adjacent ecosystems. A case study of the Northeast of Brazil

Frédou, Thierry January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8422_1.pdf: 10058891 bytes, checksum: 8d24cbe589c98b28a14511fbe2de3d1d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recifes de coral da costa do Nordeste do Brasil ocupam aproximadamente 3000 km. Muitas espécies de alto valor comercial habitam temporariamente ou permanentemente nos recifes e fornecem sustento e emprego para milhares de pessoas. Porém, a falta de conhecimento básico como, por exemplo, a estrutura das populações dos estoques comercialmente explotados, o nível das capturas, a avaliação dos estoques, o efeitos da pesca sobre a biota, etc, demonstram a necessidade de mais esforço no que diz respeito ao conhecimento destes ecossistemas. Sabe-se que a pressão pesqueira sobre esse tipo de ambiente não para de crescer devido, em parte, ao desenvolvimento tecnológico e demográfico destas regiões. Vários estudos mostraram que a pressão da pesca vem aumentando e os estoques de peixes estão colapsados ou sobre-explorados. Esse trabalho, inserido dentro do programa financiado pelo governo Brasileiro chamado REVIZEE (Avaliação do Potencial dos Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva) que coletou informações sobre a composição da captura e biologia das principais espécies da Zona Econômica Exclusiva, teve como objetivo identificar e avaliar os fatores que determinam a dinâmica das pescarias nos recifes de coral, utilizando-se de ferramentas estatísticas e de modelagem numérica. O objetivo final deste estudo consiste em uma contribuição para a elaboração de um plano de manejo visando a exploração sustentável da pesca no ambiente de recifes de coral do Nordeste do Brasil. Dentro da pesca recifal da costa nordeste do Brasil, os lutjanideos foram parte importante na captura da pesca artesanal e contribuíram decisivamente para explicar a similaridade entre os grupos, destacando Lutjanus chrysurus, L. synagris, L. analis, L. jocu e, em uma menor proporção, L. vivanus. Dentre outros fatores considerados, o efeito espacial (estado como fator) foi o mais forte atributo responsável pelo isolamento de grupos. Considerando os fatores tecnológicos, ´duração da viagem´melhor discriminou a composição da captura quando comparado com ´categoria da frota´. Entretanto, dadas algumas exceções (principalmente relacionadas com fortes ventos favoráveis), as categorias ´duração da viagem´ são normalmente relacionadas com a propulsão da frota, uma vez que barcos motorizados geralmente realizam viagens mais longas. Para os cinco lutjanideos analisados, os menores peixes foram geralmente encontrados perto da costa em águas rasas e os maiores exemplares foram encontrados mais afastados da costa em águas mais profundas. Em termos de abundância, a abundância relativa máxima média variou, uma vez que L. synagris foi mais abundante em águas rasas perto da costa enquanto que L. vivanus ocorreu principalmente em águas mais profundas na plataforma continental e talude. As artes de pesca capturam indivíduos com tamanho similar para todas as espécies e afetam quase toda a faixa do ciclo de vida das mesmas, entretanto, frotas com distintas operações de pesca afetaram os estoques de maneira diferenciada. Modelos de avaliação dos estoques tradicionais descreveram a situação atual do L. analis, L. chrysurus, L. jocu, L. synagris e L. vivanus da costa nordeste do Brasil. Modelos baseados em freqüência de comprimento não se mostraram adequados para as espécies sob estudo e podem não ser adequados para muitas outras espécies recifais. Embora isto possa ser considerado limitante, devido a curta série histórica, VPA (Análise de População Virtual) baseado em idade e coortes verdadeiras mostrou ser o método mais apropriado, considerando as metodologias tradicionais aplicadas para a avaliação dos estoques dos peixes recifais. De uma maneira geral, os níveis de exploração devem ser avaliados com cautela. As cinco espécies foram classificadas como no limite máximo ou sobre-exploradas e essa conclusão foi ainda mais reforçada quando pontos de referência mais conservativos como o F0.1 foi considerado. Modelos que incorporam interações técnicas também foram aplicados. Ficou evidente que diferentes frotas atuam distintivamente na história de vida dos lutjanideos do nordeste do Brasil. Informações independentes da pesca foram utilizadas visando a obtenção de uma imagem da ictiofauna, onde medidas de manejo são implementadas e, para avaliar a relação entre a captura-por-unidade-de-esforço (CPUE), através de comparações com as estimativas de abundância obtidas através do censo visual (UVC), com a pesca experimental costeira. A ictiofauna variou de acordo com a complexidade do ambiente. As estimativas de CPUE variaram dos índices de UVC de uma maneira geral. Entretanto, para os lutjanideos, amostragens efetuadas em cabeços foram similar. Isto pode ser explicada pelo fato que a comunidade de peixes é restrita a área confinada onde ambos métodos experimentais apresentam uma faixa de operação similar. Finalmente, considerando os resultados obtidos através deste estudo, um plano de manejo para a região nordeste do Brasil deve considerar duas ações: (1) redução do esforço, i.e. na categoria de frota que mais influencia a captura (barcos motorizados) e (2) implementação de áreas com restrições a atividade pesqueira
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Análise regional do emprego nos estados do nordeste brasileiro - 1995-2003

Vieira Junior, Nilson Machado January 2006 (has links)
VIEIRA JÚNIOR, Nilson Machado. Análise regional do emprego nos estados do nordeste brasileiro - 1995-2003. 2006. 95f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará. Mestrado Acadêmico em Economia Rural (MAER). Centro de Ciências Agrárias. Fortaleza-CE. 2006 / Submitted by Francisco Helder Macêdo Rangel (fhelder@ufc.br) on 2014-09-01T17:35:06Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_nmvjunior.pdf: 539201 bytes, checksum: 296e53ebfdd93bda7c23a9a7c6915ebd (MD5) / Rejected by Margareth Mesquita(margaret@ufc.br), reason: Corrigir a referência on 2014-09-02T14:24:06Z (GMT) / Submitted by Francisco Helder Macêdo Rangel (fhelder@ufc.br) on 2014-09-02T14:34:34Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_nmvjunior.pdf: 539201 bytes, checksum: 296e53ebfdd93bda7c23a9a7c6915ebd (MD5) / Approved for entry into archive by Margareth Mesquita(margaret@ufc.br) on 2014-09-08T12:56:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_nmvjunior.pdf: 539201 bytes, checksum: 296e53ebfdd93bda7c23a9a7c6915ebd (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-08T12:56:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_nmvjunior.pdf: 539201 bytes, checksum: 296e53ebfdd93bda7c23a9a7c6915ebd (MD5) Previous issue date: 2006 / The economy of North-East Brazil has changed a lot in the last 30 years. Many studies have analysed the changes that have taken place in this Region, aiming to suggest some development policies for the Region. From a relative isolation and stagnation, North-East Brasil has showed a developing economy, specially in States such as Bahia, Pernambuco and Ceará. This research had as its goal to pinpoint the dynamic sectors of the Region. The basic variable used was the employed labor force throughout the economic sectors and some analysis measures of a sector and regional nature were also employed in this research, along with the shift-share method. The considered employed labor force was from 10 years old and up, and it was divided into economic sectors. The employed labor force considered was those people who were working all or a part of the range time (the week in reference or the reference period of 365 days or less than 4 years). The sectors analysed in this research were: the Agriculture; Industry; Building; Trade and repair; Public Administration, education and health; Household services and Other activities. Some of these sectors turned up to be dynamic and/or showed specific location advantages, which may point to the fact that these sectors can respond positively to a bigger development process, if public policies are taken correctly. / A economia do Nordeste tem se diversificado ao longo dos últimos 30 anos. Vários estudos têm procurado analisar as transformações pelas quais passou a economia desta Região, visando apontar diagnósticos e/ou políticas de desenvolvimento para a mesma. De um relativo isolamento regional e letargia, o Nordeste tem apresentado um certo desenvolvimento de sua economia, principalmente em Estados com Bahia, Pernambuco e Ceará. Este estudo procurou identificar os setores dinâmicos da economia da Região, tendo como variável-base a mão-de-obra ocupada nos seus diversos setores e utilizando-se de medidas de análise de natureza regional e setorial juntamente com o método Estrutural-Diferencial, ou shift-share. A mão-de-obra ocupada considerada foi a de 10 anos ou mais de idade, a qual foi decomposta por setores de atividade. São classificadas como ocupadas no período de referência especificado (semana de referência ou período de referência de 365 dias ou de menos de 4 anos) as pessoas que tinham trabalho durante todo ou parte desse período. Os setores considerados no presente estudo foram o Agrícola; Industria; Construção; Comércio e reparação; Administração pública, educação e saúde; Serviços domésticos e outras atividades. Alguns desses setores mostraram-se dinâmicos e/ou apresentando vantagens locacionais específicos, o que sugere que tais setores podem responder positivamente a um processo maior de desenvolvimento, se adotadas políticas públicas nesse sentido.
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Riqueza e composição de liquens corticícolas crostosos em área de Caatinga no Estado de Pernambuco

Lima, Edvaneide Leandro de 18 February 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-03-16T13:16:18Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Edvaneide de Lima.pdf: 4075760 bytes, checksum: 726bf3eabd27defdb68cb4f45a0de3c5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-16T13:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Edvaneide de Lima.pdf: 4075760 bytes, checksum: 726bf3eabd27defdb68cb4f45a0de3c5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-18 / FACEPE / O Filo Ascomycota é o maior grupo de fungos, com cerca de 64.000 espécies. Deste total, 46% são liquenizados, ou seja, o fungo (micobionte) associa-se a uma alga e/ou cianobactéria (fotobionte), formando uma unidade biológica estável e autossuficiente conhecida como líquen. Os liquens apresentam ampla distribuição geográfica, são encontrados também em ambientes como o bioma Caatinga, que apresenta longos períodos de estiagem, sendo um dos biomas brasileiros menos conhecido do ponto de vista liquenológico. Este trabalho teve como objetivo estudar a riqueza e a composição de liquens em áreas de Caatinga localizadas no Parque Nacional do Catimbau (PARNA Catimbau), no município de Buíque, Agreste de Pernambuco. O PARNA Catimbau apresenta vegetação caducifólia e xerófita, plantas de porte arbustivo-arbóreo, solo arenoso, altitude entre 700 e 1.000 m e precipitação média anual entre 300 a 500 mm. Foram realizadas quatro visitas de coletas, sendo uma para reconhecimento das áreas (piloto) e três coletas sistemáticas de material liquênico. O material coletado foi levado ao laboratório para identificação, descrição, documentação fotográfica e avaliação dos seguintes fatores ecológicos: pH, diâmetro à altura do peito (DAP), umidade e temperatura do hospedeiro e do ambiente, que foram mensurados no campo. A partir do material obtido nas quatro coletas, foram identificadas 210 espécies de liquens corticícolas crostosos, sendo 15 espécies novas para a ciência, sete novas ocorrências para o Brasil (Arthonia rubella, A. antillarum, A. meissneri, Pyrenula sublaevigata, P. wheeleri, Sclerophyton muriforme e Stirtonia psoromica), e três novos registros para a América do Sul (Stirtonia psoromica, Pyrenula sublaevigata, P. wheeleri). A área conhecida como Breu de Jovane apresentou maior riqueza de espécies. A família mais frequente foi a Graphidaceae (14 gêneros), seguida de Trypetheliaceae (oito gêneros). Dentre os fatores ambientais analisados, a transmissão total de luz incidente sobre os hospedeiros foi o mais correlacionado com a abundância e a riqueza de liquens nas áreas, enquanto a altitude e o pH da casca contribuíram de modo mais destacado para a separação entre as áreas. O esforço amostral permitiu acessar cerca de 60% das espécies das áreas estudadas, conforme índice de Jackknife de 1ª ordem (Jackknife 1), o que aponta para a necessidade e importância da continuidade dos estudos na Caatinga.
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Fenologia, biologia reprodutiva e eficiência dos visitantes florais de espécies simpátricas de Inga (Leguminosae-Mimosoideae) em remanescente de floresta atlântica no Nordeste do Brasil

Cruz Neto, Oswaldo January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4845_1.pdf: 941390 bytes, checksum: 3d62f7cc0fc165c7e0e45017d650b4bf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Inga Miller (Leguminosae-Mimosoideae) possui cerca de 300 espécies com distribuição neotropical e a maioria das espécies parece ter antese floral noturna e ser polinizada por morcegos (quiropterófilas) ou por esfingídeos (esfingófilas), sendo registradas também visitas por animais diurnos. Entretanto, pouco se sabe a respeito da contribuição destas duas guildas de visitantes florais para o sucesso reprodutivo de espécies de Inga. Com objetivo de investigar questões como esta, o presente trabalho investigou a fenologia e a biologia reprodutiva de espécies de Inga ocorrentes em remanescente da floresta Atlântica nordestina e consiste de dois capítulos. No primeiro foram realizadas observações fenológicas mensais entre outubro 2005 e abril 2007 em cinco espécies de Inga (I. vera, I. striata, I. ingoides, I. edulis e I. thibaudiana; N = 75 indivíduos, ca. 15 por espécie). A maior representatividade na emissão de folhas para a maioria das espécies foi na estação seca, com exceção de I. ingoides, a qual teve grande intensidade desta fenofase no final da estação chuvosa. As florações de I. vera, I. striata e I. ingoides são do tipo sub-anual, a de I. edulis do tipo anual, enquanto que I. thibaudiana apresentou padrão de floração do tipo anual com pausas encravadas. A maior intensidade de floração para as cinco espécies foi no período com menor pluviosidade na região. O padrão de frutificação foi sazonal, com picos antecedentes aos meses mais chuvosos para I. vera, I. striata, I. ingoides e I. edulis, ou no final da estação seca para I. thibaudiana. De um modo geral, as espécies de Inga mostraram um padrão onde folhas novas eram disponíveis em maior intensidade após as florações, flores eram disponíveis na estação seca e frutos no início da chuvosa. No segundo capítulo foi verificado o papel dos visitantes noturnos e diurnos para o sucesso reprodutivo de três espécies de Inga (I. ingoides, I. striata e I. vera), além de investigações sobre aspectos da biologia floral, reprodutiva e da dinâmica na produção de néctar. Os principais resultados obtidos foram que apesar das síndromes de quiropterofilia, esfingídeos foram mais freqüentes que morcegos na visitas às flores. Além dos visitantes noturnos, animais diurnos como beija flores, abelhas e vespas foram registrados visitando flores das espécies. Essas visitas foram muito abundantes no final da tarde, quando as flores disponibilizavam apenas néctar, e no início da manhã seguinte à antese, onde políades e néctar estavam disponíveis. Das três espécies, apenas I. vera respondeu negativamente às extrações sucessivas produzindo menos néctar após cada extração. As três espécies são auto-incompatíveis e apresentam baixa formação de frutos em condições naturais. Os visitantes noturnos mostraram-se mais eficientes que os diurnos, sendo a formação de frutos decorrentes de suas visitas significativamente maior (da ordem de 4 a 7 vezes) do que os frutos oriundos de flores expostas apenas a visitantes diurnos. Além disso, foi observado o dobro do número de sementes em frutos oriundos de flores expostas apenas a visitantes noturnos em comparação com os frutos decorrentes de flores visitadas por animais diurnos
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Globalização e trabalho: os trabalhadores nas packing houses de manga do Vale do São Francisco

FEITOSA, Rodolfo Rodrigo Santos 30 November 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-04T14:56:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) FEITOSA, Rodolfo. Globalização e Trabalho (Tese - Versão definitiva).pdf: 3096670 bytes, checksum: be4ab1ec9f5720795d575ea3ed9a87f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-04T14:56:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) FEITOSA, Rodolfo. Globalização e Trabalho (Tese - Versão definitiva).pdf: 3096670 bytes, checksum: be4ab1ec9f5720795d575ea3ed9a87f1 (MD5) Previous issue date: 2016-11-30 / Esta tese trata das mudanças envolvendo o trabalho e os trabalhadores das packing houses de mangas da região do Vale do São Francisco no Nordeste do Brasil. O estudo, realizado entre os anos 2013 e 2016, problematiza essas alterações face à inserção deste contexto produtivo no âmbito dos circuitos e fluxos proporcionados pela globalização dos alimentos. Neste sentido, a entrada do Vale do São Francisco nos mercados agroalimentares globais é apreendida como uma dinâmica particular, que coloca atores, empresas e instituições locais em interação com tendências e padrões difundidos globalmente, emergindo deste contexto alterações contundentes no mundo do trabalho. Processos produtivos e relações de trabalho que envolvem os produtos de exportação passam a ser afetados pelas lógicas de controle e intensificação do trabalho. O estudo tem um recorte metodológico qualitativo, cujo material de análise é composto por entrevistas semiestruturadas realizadas com trabalhadores, por observações sistemáticas realizadas nos espaços de produção, assim como por relatos e depoimentos de outros atores sociais envolvidos na realidade da produção e exportação de mangas na região. Os dados oriundos das entrevistas são tratados sob a perspectiva da análise de conteúdo com identificação de padrões compreensivos nas falas dos atores e respectivas quantificações. A reflexão em torno dos dados é conduzida à luz da Sociologia, perpassando os estudos rurais, aqueles pertinentes ao mundo do trabalho, assim como a literatura que versa sobre a globalização e suas características. Na análise dos dados também se incorpora os debates existentes em áreas afins como a antropologia, a geografia e a economia. Os resultados obtidos apontam para a configuração de um panorama complexo e marcado por contradições no que pesa aos reflexos da globalização no trabalho nas packing houses de manga do Vale do São Francisco. Neste contexto, as ações de resistência cotidiana dos trabalhadores atingidos por rigoroso controle e elevada intensificação nas rotinas de trabalho, são entendidas como reflexo da interação entre realidades produtivas locais e mercados globais. / This thesis deals with the changes involving the work and the workers of the packing houses of mangoes of São Francisco Valley region in the Northeast of Brazil. The study, conducted between 2013 and 2016, debates these changes due to the inclusion of this productive context within the scope of the circuits and flows provided by the globalization of food. In this regard, the entrance of São Francisco Valley in the global agri-food markets is recognized as a particular dynamic that inserts actors, local companies and institutions interacting with trends and globally widespread standards, emerging, from this context, trenchant changes in the working world. Production processes and working relationships, which involve the export products, become affected by the control logic and intensification of work. The study has a qualitative methodological approach, whose material of analysis is composed by semistructured interviews conducted with workers, through systematic observations made in the production spaces, as well as through stories and testimonials from other social actors involved in the reality of production and export of mangoes in the region. The data from the interviews are treated from the perspective of content analysis with the recognition of comprehensive patterns in the speech of the actors and their quantifications. The reflection around the data is conducted in the light of Sociology, running through the rural studies, those related to the working world, as well as the literature that deals with globalization and its features. In the data analysis we also incorporate the existing discussions in related fields, such as anthropology, geography and economy. The results point to the configuration of a complex landscape and marked by contradictions regarding the consequences of globalization at work in the mango packing houses of the São Francisco Valley. In this context, the daily resistance actions of workers affected by strict control and high intensification of work routines, are understood as a result of interaction between local productive realities and global markets.
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O Processo de Internacionalização de empresas do Nordeste : Proposição de um framework

Piros Kovacs, Erica 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1009_1.pdf: 1769295 bytes, checksum: 63418bfa6d583fd446086764ccb51f27 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pesquisa tem como objetivo investigar as características do processo de internacionalização de empresas nordestinas. O referencial teórico analisa transversalmente os principais conceitos-chave das teorias de internacionalização: Ciclo de Vida, Uppsala, Escolha Adaptativa, Paradigma Eclético, Modelo Diamante e RBV. Os conceitos-chave abrangem a localização, escolhas gerenciais, recursos tangíveis e intangíveis, aprendizagem e agentes exernos. Apresenta-se também o imbricamento dos conceitos de estratégia e internacionalização e constrói-se um framework. Os dados foram coletados nas empresas Netuno e Queiroz Galvão Alimentos. A pesquisa é de natureza longitudinal e os procedimentos metodológicos foram embasados na teoria adaptativa. A análise dos dados foi realizada em duas etapas: descritiva e por meio do método de comparação constante, com o auxílio do software ATLAS/ti. Os casos apresentam aspectos comuns ao longo do processo que levam ao ajuste do framework, principal contribuição da tese, indicativo de que nenhum modelo dominante, isoladamente, é capaz de explicar o processo de internacionalização. Como principais resultados, percebe-se que o processo de formação de estratégias tende a ser gradual e que o contexto externo foi o principal determinante da orientação de mercado e estrutura organizacional. Ademais, evidencia-se que os recursos intangíveis podem substituir os tangíveis na internacionalização. No início há influência da aprendizagem baseada em tentativas e erros enquanto que, em fases mais recentes, predomina a aprendizagem buscada. Identifica-se ainda que as primeiras exportações foram impulsionadas pela disponibilidade de vantagens comparativas, que resultaram num clima de modismo. Os agentes de cooperação da indústria auxiliaram na disseminação de conhecimento nas fases iniciais. Finalmente, comportamentos oportunistas geraram um maior comprometimento com a internacionalização
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Fenologia e relações abelhas/plantas em uma comunidade de Mata Serrana(Brejo de Altitude) no Nordeste do Brasil

Márcia Locatelli de Souza, Evelise January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4651_1.pdf: 1054427 bytes, checksum: be13c41884c124ac9f666cdabbd923d6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / O trabalho foi desenvolvido no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho (PEJVS) (8°18 36 S, 36°00 00 W), situado a 12 Km do município de Caruaru/PE, Agreste de Pernambuco. Neste trabalho objetivou-se conhecer os padrões fenológicos de representantes da flora de Brejos de Altitude e sua relação com fatores abióticos e bióticos. Foram observadas as fenofases de brotamento, queda de folhas, floração e frutificação em 58 espécies arbóreas de 34 famílias e 51 gêneros. As coletas e observações fenológicas foram realizadas em intervalos quinzenais, no período de maio de 1998 a maio de 2001. Das 58 espécies acompanhadas na área de estudo, 57% perderam folhas entre outubrodezembro (período seco); o fluxo de produção de folhas novas ocorreu moderadamente durante todo o ano, com maior produção iniciando em junho (período úmido), prolongando-se durante a estação seca, com o maior pico registrado entre outubro-novembro (59% das espécies). Observou-se 32 (60,37%) espécies semi-decíduas, 16 (30,18%) perenifólias e 5 (9,43%) decíduas. Foram observadas espécies florescendo e frutificando durante todo o ano. A partir de outubro e principalmente durante dezembro e janeiro, 75% das espécies estavam em flor. A estratégia de floração mais comum no Parque Ecológico Vasconcelos Sobrinho foi a "anual sazonal" encontrada em 24 espécies (53,3%), seguido por "anual breve" (explosiva) em 16 espécies (35,5%), "anual longa" em 4 espécies (8,8%) e a "contínua" que foi encontrada em apenas 1 espécie (2,2%). As espécies estudadas apresentam-se com flores, na sua maioria, por um período de 2 meses. O pico de frutificação sucedeu o de floração, com maior número de espécies com frutos em fevereiro-março. O padrão geral de frutificação foi sazonal. Quanto às estratégias de dispersão, as espécies zoocóricas representaram 66% do total, as anemocóricas 20,4% e as autocóricas 13,6%. As espécies estudadas no PEJVS apresentaram, uma visível periodicidade dos eventos fenológicos durante o ano. Esses padrões fenológicos acompanharam os eventos climáticos, evidenciando a influência dos fatores abióticos, principalmente da precipitação
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Estudo dos Ostracoides não-marinho do Andar Alagoas , nas bacias do Araripe, Cedro, Jatabá e Sergipe / Alagoas, Nordeste do Brasil

Emilia Travassos Rios Tomé, Maria 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2514_1.pdf: 9512460 bytes, checksum: 2d5a2e95442bd762966bf981d8a29c53 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Universidade Federal de Alagoas / O estudo dos ostracodes límnicos do Andar Alagoas do Nordeste do Brasil, nas bacias do Jatobá, Araripe e Cedro, permitiu identificar 12 espécies de ostracodes compreendidas em nove gêneros. Compondo o maior número de espécies e gêneros, a superfamília Cypridoidea é representada pelas espécies: Cypridea araripensis; Neuquenocypris berthoui; Damonella ultima; Ilyocypris sp.; Rhinocypris sp.; Rhinocypris aff. R. jurassica; Rhinocypris aff. R. diademae; Pattersoncypris micropapillosa; Pattersoncypris angulata; Pattersoncypris salitrensis, além de duas espécies novas, descritas no presente trabalho, a Damonella. nov. sp. e a Candonopsis nov. sp. representando as únicas espécies pertencentes as superfamílias Cytheroidea e Darwinuloidea, observou-se as ocorrências do Theriosynoecum silvai e da Alicenula leguminella respectivamente. A partir da diversidade e abundância das espécies, assim como das associações faunísticas, foi possível identificar variações no nível do lago e associar ao respectivo trato do sistema lacustre. A utilização dos conceitos do modelo de Anderson (1985) de Ciclofauna, que tem como base o reconhecimento das fases C e S, fundamentou o reconhecimento desses tratos. Mudanças na morfologia da carapaça das espécies D. ultima, P. angulata e P. micropapillosa foram atribuídas a polifenismo, cujo principal fator esta relacionado a salinidade .As variações na composição da química da água observada no sistema lacustre do referido andar, leva à extinção ou proliferação de algumas espécies, a partir disso foi possível observar que as espécies com ocorrência na Bacia do Jatobá são mais sensíveis a variação de salinidade, enquanto as observadas nas bacias do Araripe, Cedro e Sergipe/Alagoas viveram em águas salobras que evoluíram para marinho restrito. Com relação à análise bioestratigráfica, avanços foram estabelecidos no presente trabalho. A partir dos estudos taxonômicos realizados nas amostras provenientes da Bacia do Jatobá, foi possível identificar o intervalo correspondente ao Alagoas Inferior, logo o presente estudo apresenta o único registro de tal intervalo nas bacias interiores do Nordeste do Brasil. Apesar das três bacias estudadas possuírem contextos tectônicos distintos, a proposta de um subzoneamento para a Biozona O11 mostra coerência com a evolução geotectônica

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