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Diversidade de drosofilídeos (Díptera, Insecta) em manguezais de PernambucoFernanda Oliveira, Georgia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Estudos ecológicos sobre as espécies de drosofilídeos têm demonstrado sua grande diversidade
e versatilidade na adaptação a diferentes ambientes. No Brasil, muitos ecossistemas e biomas
têm sido estudados a partir deste ponto de vista, mas os manguezais estão entre os menos
conhecidos, com apenas dois estudos relatados na literatura. A fim de melhor compreender a
diversidade de drosofilídeos do estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil, esses insetos foram
coletados em diferentes manguezais, três deles no continente e um na ilha de Fernando de
Noronha. As coletas foram realizadas em duas diferentes épocas, chuvosa e seca. Os resultados
apresentam a riqueza e a diversidade das espécies, estabelecendo relações com os aspectos
ecológicos das diferentes áreas. Um total de 37.444 drosofilídeos foi coletado em seis amostras
realizadas em três manguezais de Pernambuco. Foram identificadas 31 espécies pertencentes a
seis gêneros: Amiota Loew, Drosophila Fallen, Rhinoleucophenga Hendel, Scaptodrosophila
Duda, Zaprionus Coquillett e Zygothrica Wiedemann. O subgênero Sophophora apresentou a
maior riqueza (8 grupos e 11 espécies), com 4 espécies pertencentes ao grupo da Drosophila
melanogaster, 4 espécies ao grupo da D. willistoni e 3 espécies ao grupo da D. saltans. Houve
uma grande predominância de três espécies exóticas, Drosophila malerkotliana, D. simulans e
Zaprionus indianus, que representaram 95,5% do total de indivíduos. Os resultados de análise
de diversidade (heterogeneidade de Shannon-Wiener e riqueza de espécies estimada por
rarefação) apontam o manguezal urbano de Pina (localizado na cidade do Recife) como o mais
diverso entre os locais amostrados. Apesar da sua localização em uma área urbana, o Pina teve
a mesma cobertura vegetal (analisado através do Normalized Difference Vegetation Index) que o
manguezal do Rio Formoso, enquanto que o manguezal de Suape se mostrou significativamente
inferior. Outras coletas feitas em um manguezal oceânico e em mais quatro ambientes da ilha
Fernando de Noronha, distante 350 km da costa do Atlântico, incluem mais 25.911 drosofilídeos
analisados. Apenas oito espécies foram identificadas entre dez amostragens realizadas. As
espécies identificadas pertencem a quatro gêneros: Drosophila (N=24.154 indivíduos), Zaprionus
(N=1.719), Scaptodrosophila (N=36) e Rhinoleucophenga (N=2). Trata-se do primeiro registro da
ocorrência da espécie invasora Zaprionus indianus em uma ilha oceânica do Brasil. Esta espécie
esteve presente nos cinco locais estudados, especialmente nos ambientes perturbados da ilha.
Juntos, os resultados identificam a presença de, pelo menos, 35 diferentes espécies, sendo que
duas delas são novos registros para o estado de Pernambuco
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Abundancia e Diversidade da Família Drosophilidae (Insecta, Dipitera) em Tês Brejos de Altitude de Pernambuco, BrasilMONTEIRO, Liv da Silva 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / FACEPE, CNPq, PROPESQ.
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The fishing activity on coral reefs and adjacent ecosystems. A case study of the Northeast of BrazilFrédou, Thierry January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recifes de coral da costa do Nordeste do Brasil ocupam aproximadamente 3000 km.
Muitas espécies de alto valor comercial habitam temporariamente ou permanentemente nos
recifes e fornecem sustento e emprego para milhares de pessoas. Porém, a falta de
conhecimento básico como, por exemplo, a estrutura das populações dos estoques
comercialmente explotados, o nível das capturas, a avaliação dos estoques, o efeitos da pesca
sobre a biota, etc, demonstram a necessidade de mais esforço no que diz respeito ao
conhecimento destes ecossistemas. Sabe-se que a pressão pesqueira sobre esse tipo de
ambiente não para de crescer devido, em parte, ao desenvolvimento tecnológico e
demográfico destas regiões. Vários estudos mostraram que a pressão da pesca vem
aumentando e os estoques de peixes estão colapsados ou sobre-explorados. Esse trabalho,
inserido dentro do programa financiado pelo governo Brasileiro chamado REVIZEE
(Avaliação do Potencial dos Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva) que coletou
informações sobre a composição da captura e biologia das principais espécies da Zona
Econômica Exclusiva, teve como objetivo identificar e avaliar os fatores que determinam a
dinâmica das pescarias nos recifes de coral, utilizando-se de ferramentas estatísticas e de
modelagem numérica. O objetivo final deste estudo consiste em uma contribuição para a
elaboração de um plano de manejo visando a exploração sustentável da pesca no ambiente de
recifes de coral do Nordeste do Brasil.
Dentro da pesca recifal da costa nordeste do Brasil, os lutjanideos foram parte
importante na captura da pesca artesanal e contribuíram decisivamente para explicar a
similaridade entre os grupos, destacando Lutjanus chrysurus, L. synagris, L. analis, L. jocu e,
em uma menor proporção, L. vivanus. Dentre outros fatores considerados, o efeito espacial
(estado como fator) foi o mais forte atributo responsável pelo isolamento de grupos.
Considerando os fatores tecnológicos, ´duração da viagem´melhor discriminou a composição
da captura quando comparado com ´categoria da frota´. Entretanto, dadas algumas exceções
(principalmente relacionadas com fortes ventos favoráveis), as categorias ´duração da viagem´
são normalmente relacionadas com a propulsão da frota, uma vez que barcos motorizados
geralmente realizam viagens mais longas.
Para os cinco lutjanideos analisados, os menores peixes foram geralmente encontrados
perto da costa em águas rasas e os maiores exemplares foram encontrados mais afastados da
costa em águas mais profundas. Em termos de abundância, a abundância relativa máxima
média variou, uma vez que L. synagris foi mais abundante em águas rasas perto da costa
enquanto que L. vivanus ocorreu principalmente em águas mais profundas na plataforma
continental e talude. As artes de pesca capturam indivíduos com tamanho similar para todas as
espécies e afetam quase toda a faixa do ciclo de vida das mesmas, entretanto, frotas com
distintas operações de pesca afetaram os estoques de maneira diferenciada.
Modelos de avaliação dos estoques tradicionais descreveram a situação atual do L.
analis, L. chrysurus, L. jocu, L. synagris e L. vivanus da costa nordeste do Brasil. Modelos
baseados em freqüência de comprimento não se mostraram adequados para as espécies sob
estudo e podem não ser adequados para muitas outras espécies recifais. Embora isto possa ser
considerado limitante, devido a curta série histórica, VPA (Análise de População Virtual)
baseado em idade e coortes verdadeiras mostrou ser o método mais apropriado, considerando as metodologias tradicionais aplicadas para a avaliação dos estoques dos peixes recifais. De
uma maneira geral, os níveis de exploração devem ser avaliados com cautela. As cinco
espécies foram classificadas como no limite máximo ou sobre-exploradas e essa conclusão foi
ainda mais reforçada quando pontos de referência mais conservativos como o F0.1 foi
considerado. Modelos que incorporam interações técnicas também foram aplicados. Ficou
evidente que diferentes frotas atuam distintivamente na história de vida dos lutjanideos do
nordeste do Brasil.
Informações independentes da pesca foram utilizadas visando a obtenção de uma
imagem da ictiofauna, onde medidas de manejo são implementadas e, para avaliar a relação
entre a captura-por-unidade-de-esforço (CPUE), através de comparações com as estimativas
de abundância obtidas através do censo visual (UVC), com a pesca experimental costeira. A
ictiofauna variou de acordo com a complexidade do ambiente. As estimativas de CPUE
variaram dos índices de UVC de uma maneira geral. Entretanto, para os lutjanideos,
amostragens efetuadas em cabeços foram similar. Isto pode ser explicada pelo fato que a
comunidade de peixes é restrita a área confinada onde ambos métodos experimentais
apresentam uma faixa de operação similar.
Finalmente, considerando os resultados obtidos através deste estudo, um plano de
manejo para a região nordeste do Brasil deve considerar duas ações: (1) redução do esforço,
i.e. na categoria de frota que mais influencia a captura (barcos motorizados) e (2)
implementação de áreas com restrições a atividade pesqueira
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Análise regional do emprego nos estados do nordeste brasileiro - 1995-2003Vieira Junior, Nilson Machado January 2006 (has links)
VIEIRA JÚNIOR, Nilson Machado. Análise regional do emprego nos estados do nordeste brasileiro - 1995-2003. 2006. 95f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará. Mestrado Acadêmico em Economia Rural (MAER). Centro de Ciências Agrárias. Fortaleza-CE. 2006 / Submitted by Francisco Helder Macêdo Rangel (fhelder@ufc.br) on 2014-09-01T17:35:06Z
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Previous issue date: 2006 / The economy of North-East Brazil has changed a lot in the last 30 years. Many studies have analysed the changes that have taken place in this Region, aiming to suggest some development policies for the Region. From a relative isolation and stagnation, North-East Brasil has showed a developing economy, specially in States such as Bahia, Pernambuco and Ceará. This research had as its goal to pinpoint the dynamic sectors of the Region. The basic variable used was the employed labor force throughout the economic sectors and some analysis measures of a sector and regional nature were also employed in this research, along with the shift-share method. The considered employed labor force was from 10 years old and up, and it was divided into economic sectors. The employed labor force considered was those people who were working all or a part of the range time (the week in reference or the reference period of 365 days or less than 4 years). The sectors analysed in this research were: the Agriculture; Industry; Building; Trade and repair; Public Administration, education and health; Household services and Other activities. Some of these sectors turned up to be dynamic and/or showed specific location advantages, which may point to the fact that these sectors can respond positively to a bigger development process, if public policies are taken correctly. / A economia do Nordeste tem se diversificado ao longo dos últimos 30 anos. Vários estudos têm procurado analisar as transformações pelas quais passou a economia desta Região, visando apontar diagnósticos e/ou políticas de desenvolvimento para a mesma. De um relativo isolamento regional e letargia, o Nordeste tem apresentado um certo desenvolvimento de sua economia, principalmente em Estados com Bahia, Pernambuco e Ceará. Este estudo procurou identificar os setores dinâmicos da economia da Região, tendo como variável-base a mão-de-obra ocupada nos seus diversos setores e utilizando-se de medidas de análise de natureza regional e setorial juntamente com o método Estrutural-Diferencial, ou shift-share. A mão-de-obra ocupada considerada foi a de 10 anos ou mais de idade, a qual foi decomposta por setores de atividade. São classificadas como ocupadas no período de referência especificado (semana de referência ou período de referência de 365 dias ou de menos de 4 anos) as pessoas que tinham trabalho durante todo ou parte desse período. Os setores considerados no presente estudo foram o Agrícola; Industria; Construção; Comércio e reparação; Administração pública, educação e saúde; Serviços domésticos e outras atividades. Alguns desses setores mostraram-se dinâmicos e/ou apresentando vantagens locacionais específicos, o que sugere que tais setores podem responder positivamente a um processo maior de desenvolvimento, se adotadas políticas públicas nesse sentido.
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Riqueza e composição de liquens corticícolas crostosos em área de Caatinga no Estado de PernambucoLima, Edvaneide Leandro de 18 February 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-03-16T13:16:18Z
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Previous issue date: 2013-02-18 / FACEPE / O Filo Ascomycota é o maior grupo de fungos, com cerca de 64.000 espécies. Deste total, 46% são liquenizados, ou seja, o fungo (micobionte) associa-se a uma alga e/ou cianobactéria (fotobionte), formando uma unidade biológica estável e autossuficiente conhecida como líquen. Os liquens apresentam ampla distribuição geográfica, são encontrados também em ambientes como o bioma Caatinga, que apresenta longos períodos de estiagem, sendo um dos biomas brasileiros menos conhecido do ponto de vista liquenológico. Este trabalho teve como objetivo estudar a riqueza e a composição de liquens em áreas de Caatinga localizadas no Parque Nacional do Catimbau (PARNA Catimbau), no município de Buíque, Agreste de Pernambuco. O PARNA Catimbau apresenta vegetação caducifólia e xerófita, plantas de porte arbustivo-arbóreo, solo arenoso, altitude entre 700 e 1.000 m e precipitação média anual entre 300 a 500 mm. Foram realizadas quatro visitas de coletas, sendo uma para reconhecimento das áreas (piloto) e três coletas sistemáticas de material liquênico. O material coletado foi levado ao laboratório para identificação, descrição, documentação fotográfica e avaliação dos seguintes fatores ecológicos: pH, diâmetro à altura do peito (DAP), umidade e temperatura do hospedeiro e do ambiente, que foram mensurados no campo. A partir do material obtido nas quatro coletas, foram identificadas 210 espécies de liquens corticícolas crostosos, sendo 15 espécies novas para a ciência, sete novas ocorrências para o Brasil (Arthonia rubella, A. antillarum, A. meissneri, Pyrenula sublaevigata, P. wheeleri, Sclerophyton muriforme e Stirtonia psoromica), e três novos registros para a América do Sul (Stirtonia psoromica, Pyrenula sublaevigata, P. wheeleri). A área conhecida como Breu de Jovane apresentou maior riqueza de espécies. A família mais frequente foi a Graphidaceae (14 gêneros), seguida de Trypetheliaceae (oito gêneros). Dentre os fatores ambientais analisados, a transmissão total de luz incidente sobre os hospedeiros foi o mais correlacionado com a abundância e a riqueza de liquens nas áreas, enquanto a altitude e o pH da casca contribuíram de modo mais destacado para a separação entre as áreas. O esforço amostral permitiu acessar cerca de 60% das espécies das áreas estudadas, conforme índice de Jackknife de 1ª ordem (Jackknife 1), o que aponta para a necessidade e importância da continuidade dos estudos na Caatinga.
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Fenologia, biologia reprodutiva e eficiência dos visitantes florais de espécies simpátricas de Inga (Leguminosae-Mimosoideae) em remanescente de floresta atlântica no Nordeste do BrasilCruz Neto, Oswaldo January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Inga Miller (Leguminosae-Mimosoideae) possui cerca de 300 espécies com
distribuição neotropical e a maioria das espécies parece ter antese floral noturna e ser polinizada
por morcegos (quiropterófilas) ou por esfingídeos (esfingófilas), sendo registradas também visitas
por animais diurnos. Entretanto, pouco se sabe a respeito da contribuição destas duas guildas de
visitantes florais para o sucesso reprodutivo de espécies de Inga. Com objetivo de investigar
questões como esta, o presente trabalho investigou a fenologia e a biologia reprodutiva de
espécies de Inga ocorrentes em remanescente da floresta Atlântica nordestina e consiste de dois
capítulos. No primeiro foram realizadas observações fenológicas mensais entre outubro 2005 e
abril 2007 em cinco espécies de Inga (I. vera, I. striata, I. ingoides, I. edulis e I. thibaudiana; N =
75 indivíduos, ca. 15 por espécie). A maior representatividade na emissão de folhas para a
maioria das espécies foi na estação seca, com exceção de I. ingoides, a qual teve grande
intensidade desta fenofase no final da estação chuvosa. As florações de I. vera, I. striata e I.
ingoides são do tipo sub-anual, a de I. edulis do tipo anual, enquanto que I. thibaudiana
apresentou padrão de floração do tipo anual com pausas encravadas. A maior intensidade de
floração para as cinco espécies foi no período com menor pluviosidade na região. O padrão de
frutificação foi sazonal, com picos antecedentes aos meses mais chuvosos para I. vera, I. striata,
I. ingoides e I. edulis, ou no final da estação seca para I. thibaudiana. De um modo geral, as
espécies de Inga mostraram um padrão onde folhas novas eram disponíveis em maior intensidade
após as florações, flores eram disponíveis na estação seca e frutos no início da chuvosa. No
segundo capítulo foi verificado o papel dos visitantes noturnos e diurnos para o sucesso
reprodutivo de três espécies de Inga (I. ingoides, I. striata e I. vera), além de investigações sobre
aspectos da biologia floral, reprodutiva e da dinâmica na produção de néctar. Os principais
resultados obtidos foram que apesar das síndromes de quiropterofilia, esfingídeos foram mais
freqüentes que morcegos na visitas às flores. Além dos visitantes noturnos, animais diurnos como
beija flores, abelhas e vespas foram registrados visitando flores das espécies. Essas visitas foram
muito abundantes no final da tarde, quando as flores disponibilizavam apenas néctar, e no início
da manhã seguinte à antese, onde políades e néctar estavam disponíveis. Das três espécies, apenas
I. vera respondeu negativamente às extrações sucessivas produzindo menos néctar após cada
extração. As três espécies são auto-incompatíveis e apresentam baixa formação de frutos em
condições naturais. Os visitantes noturnos mostraram-se mais eficientes que os diurnos, sendo a formação de frutos decorrentes de suas visitas significativamente maior (da ordem de 4 a 7 vezes)
do que os frutos oriundos de flores expostas apenas a visitantes diurnos. Além disso, foi
observado o dobro do número de sementes em frutos oriundos de flores expostas apenas a
visitantes noturnos em comparação com os frutos decorrentes de flores visitadas por animais
diurnos
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Globalização e trabalho: os trabalhadores nas packing houses de manga do Vale do São FranciscoFEITOSA, Rodolfo Rodrigo Santos 30 November 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-04T14:56:07Z
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FEITOSA, Rodolfo. Globalização e Trabalho (Tese - Versão definitiva).pdf: 3096670 bytes, checksum: be4ab1ec9f5720795d575ea3ed9a87f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-04T14:56:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016-11-30 / Esta tese trata das mudanças envolvendo o trabalho e os trabalhadores das packing houses de
mangas da região do Vale do São Francisco no Nordeste do Brasil. O estudo, realizado entre
os anos 2013 e 2016, problematiza essas alterações face à inserção deste contexto produtivo
no âmbito dos circuitos e fluxos proporcionados pela globalização dos alimentos. Neste
sentido, a entrada do Vale do São Francisco nos mercados agroalimentares globais é
apreendida como uma dinâmica particular, que coloca atores, empresas e instituições locais
em interação com tendências e padrões difundidos globalmente, emergindo deste contexto
alterações contundentes no mundo do trabalho. Processos produtivos e relações de trabalho
que envolvem os produtos de exportação passam a ser afetados pelas lógicas de controle e
intensificação do trabalho. O estudo tem um recorte metodológico qualitativo, cujo material
de análise é composto por entrevistas semiestruturadas realizadas com trabalhadores, por
observações sistemáticas realizadas nos espaços de produção, assim como por relatos e
depoimentos de outros atores sociais envolvidos na realidade da produção e exportação de
mangas na região. Os dados oriundos das entrevistas são tratados sob a perspectiva da análise
de conteúdo com identificação de padrões compreensivos nas falas dos atores e respectivas
quantificações. A reflexão em torno dos dados é conduzida à luz da Sociologia, perpassando
os estudos rurais, aqueles pertinentes ao mundo do trabalho, assim como a literatura que versa
sobre a globalização e suas características. Na análise dos dados também se incorpora os
debates existentes em áreas afins como a antropologia, a geografia e a economia. Os
resultados obtidos apontam para a configuração de um panorama complexo e marcado por
contradições no que pesa aos reflexos da globalização no trabalho nas packing houses de
manga do Vale do São Francisco. Neste contexto, as ações de resistência cotidiana dos
trabalhadores atingidos por rigoroso controle e elevada intensificação nas rotinas de trabalho,
são entendidas como reflexo da interação entre realidades produtivas locais e mercados
globais. / This thesis deals with the changes involving the work and the workers of the packing houses
of mangoes of São Francisco Valley region in the Northeast of Brazil. The study, conducted
between 2013 and 2016, debates these changes due to the inclusion of this productive context
within the scope of the circuits and flows provided by the globalization of food. In this regard,
the entrance of São Francisco Valley in the global agri-food markets is recognized as a
particular dynamic that inserts actors, local companies and institutions interacting with trends
and globally widespread standards, emerging, from this context, trenchant changes in the
working world. Production processes and working relationships, which involve the export
products, become affected by the control logic and intensification of work. The study has a
qualitative methodological approach, whose material of analysis is composed by semistructured
interviews conducted with workers, through systematic observations made in the
production spaces, as well as through stories and testimonials from other social actors
involved in the reality of production and export of mangoes in the region. The data from the
interviews are treated from the perspective of content analysis with the recognition of
comprehensive patterns in the speech of the actors and their quantifications. The reflection
around the data is conducted in the light of Sociology, running through the rural studies, those
related to the working world, as well as the literature that deals with globalization and its
features. In the data analysis we also incorporate the existing discussions in related fields,
such as anthropology, geography and economy. The results point to the configuration of a
complex landscape and marked by contradictions regarding the consequences of globalization
at work in the mango packing houses of the São Francisco Valley. In this context, the daily
resistance actions of workers affected by strict control and high intensification of work
routines, are understood as a result of interaction between local productive realities and global
markets.
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O Processo de Internacionalização de empresas do Nordeste : Proposição de um frameworkPiros Kovacs, Erica 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pesquisa tem como objetivo investigar as características do processo de internacionalização
de empresas nordestinas. O referencial teórico analisa transversalmente os principais
conceitos-chave das teorias de internacionalização: Ciclo de Vida, Uppsala, Escolha
Adaptativa, Paradigma Eclético, Modelo Diamante e RBV. Os conceitos-chave abrangem a
localização, escolhas gerenciais, recursos tangíveis e intangíveis, aprendizagem e agentes
exernos. Apresenta-se também o imbricamento dos conceitos de estratégia e
internacionalização e constrói-se um framework. Os dados foram coletados nas empresas
Netuno e Queiroz Galvão Alimentos. A pesquisa é de natureza longitudinal e os
procedimentos metodológicos foram embasados na teoria adaptativa. A análise dos dados foi
realizada em duas etapas: descritiva e por meio do método de comparação constante, com o
auxílio do software ATLAS/ti. Os casos apresentam aspectos comuns ao longo do processo
que levam ao ajuste do framework, principal contribuição da tese, indicativo de que nenhum
modelo dominante, isoladamente, é capaz de explicar o processo de internacionalização.
Como principais resultados, percebe-se que o processo de formação de estratégias tende a ser
gradual e que o contexto externo foi o principal determinante da orientação de mercado e
estrutura organizacional. Ademais, evidencia-se que os recursos intangíveis podem substituir
os tangíveis na internacionalização. No início há influência da aprendizagem baseada em
tentativas e erros enquanto que, em fases mais recentes, predomina a aprendizagem buscada.
Identifica-se ainda que as primeiras exportações foram impulsionadas pela disponibilidade de
vantagens comparativas, que resultaram num clima de modismo. Os agentes de cooperação da
indústria auxiliaram na disseminação de conhecimento nas fases iniciais. Finalmente,
comportamentos oportunistas geraram um maior comprometimento com a
internacionalização
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Fenologia e relações abelhas/plantas em uma comunidade de Mata Serrana(Brejo de Altitude) no Nordeste do BrasilMárcia Locatelli de Souza, Evelise January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O trabalho foi desenvolvido no Parque Ecológico
João Vasconcelos Sobrinho (PEJVS) (8°18 36 S, 36°00 00 W), situado a 12 Km do
município de Caruaru/PE, Agreste de Pernambuco. Neste trabalho objetivou-se conhecer os
padrões fenológicos de representantes da flora de Brejos de Altitude e sua relação com fatores
abióticos e bióticos. Foram observadas as fenofases de brotamento, queda de folhas, floração
e frutificação em 58 espécies arbóreas de 34 famílias e 51 gêneros. As coletas e observações
fenológicas foram realizadas em intervalos quinzenais, no período de maio de 1998 a maio de
2001. Das 58 espécies acompanhadas na área de estudo, 57% perderam folhas entre outubrodezembro
(período seco); o fluxo de produção de folhas novas ocorreu moderadamente
durante todo o ano, com maior produção iniciando em junho (período úmido), prolongando-se
durante a estação seca, com o maior pico registrado entre outubro-novembro (59% das
espécies). Observou-se 32 (60,37%) espécies semi-decíduas, 16 (30,18%) perenifólias e 5
(9,43%) decíduas. Foram observadas espécies florescendo e frutificando durante todo o ano.
A partir de outubro e principalmente durante dezembro e janeiro, 75% das espécies estavam
em flor. A estratégia de floração mais comum no Parque Ecológico Vasconcelos Sobrinho foi
a "anual sazonal" encontrada em 24 espécies (53,3%), seguido por "anual breve" (explosiva)
em 16 espécies (35,5%), "anual longa" em 4 espécies (8,8%) e a "contínua" que foi
encontrada em apenas 1 espécie (2,2%). As espécies estudadas apresentam-se com flores, na
sua maioria, por um período de 2 meses. O pico de frutificação sucedeu o de floração, com
maior número de espécies com frutos em fevereiro-março. O padrão geral de frutificação foi
sazonal. Quanto às estratégias de dispersão, as espécies zoocóricas representaram 66% do
total, as anemocóricas 20,4% e as autocóricas 13,6%. As espécies estudadas no PEJVS
apresentaram, uma visível periodicidade dos eventos fenológicos durante o ano. Esses padrões
fenológicos acompanharam os eventos climáticos, evidenciando a influência dos fatores
abióticos, principalmente da precipitação
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Estudo dos Ostracoides não-marinho do Andar Alagoas , nas bacias do Araripe, Cedro, Jatabá e Sergipe / Alagoas, Nordeste do BrasilEmilia Travassos Rios Tomé, Maria 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Universidade Federal de Alagoas / O estudo dos ostracodes límnicos do Andar Alagoas do Nordeste do Brasil, nas bacias
do Jatobá, Araripe e Cedro, permitiu identificar 12 espécies de ostracodes compreendidas em
nove gêneros. Compondo o maior número de espécies e gêneros, a superfamília Cypridoidea é
representada pelas espécies: Cypridea araripensis; Neuquenocypris berthoui; Damonella
ultima; Ilyocypris sp.; Rhinocypris sp.; Rhinocypris aff. R. jurassica; Rhinocypris aff. R.
diademae; Pattersoncypris micropapillosa; Pattersoncypris angulata; Pattersoncypris
salitrensis, além de duas espécies novas, descritas no presente trabalho, a Damonella. nov. sp.
e a Candonopsis nov. sp. representando as únicas espécies pertencentes as superfamílias
Cytheroidea e Darwinuloidea, observou-se as ocorrências do Theriosynoecum silvai e da
Alicenula leguminella respectivamente. A partir da diversidade e abundância das espécies,
assim como das associações faunísticas, foi possível identificar variações no nível do lago e
associar ao respectivo trato do sistema lacustre. A utilização dos conceitos do modelo de
Anderson (1985) de Ciclofauna, que tem como base o reconhecimento das fases C e S,
fundamentou o reconhecimento desses tratos. Mudanças na morfologia da carapaça das
espécies D. ultima, P. angulata e P. micropapillosa foram atribuídas a polifenismo, cujo
principal fator esta relacionado a salinidade .As variações na composição da química da água
observada no sistema lacustre do referido andar, leva à extinção ou proliferação de algumas
espécies, a partir disso foi possível observar que as espécies com ocorrência na Bacia do
Jatobá são mais sensíveis a variação de salinidade, enquanto as observadas nas bacias do
Araripe, Cedro e Sergipe/Alagoas viveram em águas salobras que evoluíram para marinho
restrito. Com relação à análise bioestratigráfica, avanços foram estabelecidos no presente
trabalho. A partir dos estudos taxonômicos realizados nas amostras provenientes da Bacia do
Jatobá, foi possível identificar o intervalo correspondente ao Alagoas Inferior, logo o presente
estudo apresenta o único registro de tal intervalo nas bacias interiores do Nordeste do Brasil.
Apesar das três bacias estudadas possuírem contextos tectônicos distintos, a proposta de um
subzoneamento para a Biozona O11 mostra coerência com a evolução geotectônica
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