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Estudo da variabilidade na distribuição espectral das ondas de Rossby baroclínicas no Altântico e em particular na região do arquipélago de Abrolhos / Spectral variability distribution of baoclinic Rossby waves in the Atlantic Ocean and particulary in the rgon of the Abrolhos archipelago

Sebastian Krieger 22 September 2008 (has links)
Um conjunto de 15 anos de dados de anomalia da altura da superfície do mar (h) dos altímetros TOPEX/Poseidon e Jason-1 interpolado por um método de médias ponderadas pelos coeficientes de autocorrelação é utilizado para verificar as variações espectrais de ondas de Rossby do primeiro modo baroclínico no Oceano Atlântico. O método de interpolação é inovador e foi desenvolvido especificamente para esta finalidade. Médias, tendência e climatologias mensais são calculadas para todo o globo. As tendências globais mostram regiões com tendência de aumento do nível do mar que podem superar a marca de 10mmano1 e algumas regiões com tendência de rebaixamento de mesma ordem de grandeza. Uma metodologia de análise com base em ondaletas bidimensionais foi desenvolvida inteiramente no curso deste trabalho e é aplicada de forma inédita aos dados altimétricos. Através do filtro de ondaletas bidimensional, diagramas zonais temporais de h são decompostos para obter-se a variação do ciclo sazonal e o sinal propagante associado a estas ondas em determinadas latitudes. A metodologia é inicialmente aplicada no Oceano Pacífico a 28,5±N para validar os resultados com a literatura disponível e em seguida ao Oceano Atlântico e detalhada nas latitudes 32,5±N e 17,5±S. As velocidades de fase calculadas para o Atlântico variam de 20kmdia1 em latitudes de 10± e 2kmdia1 em latitudes de 38±. A variação espectral de ondas de Rossby é analisada em três localidades: 28,5±N 134,3±E, 32,5±N 73,5±W e 17,5±S 35,2±E. Em todos os casos é observada variação espectral no tempo, nas bandas anual, semestral e trimestral tanto de intensidade quanto de persistência. Além disso, através da análise da distribuição zonal-temporal da potência espectral em várias bandas, nota-se variabilidade espacial no espectro das ondas de Rossby. / Fifteen years of sea surface height anomaly (SSHA) from merged TOPEX/Poseidon and Jason-1 datasets gridded using an autocorrelation-based interpolation method are used to test the spectral variability of first mode baroclinic Rossby waves in the Atlantic Ocean. The gridding method is innovative and was specifically developed for this purpose. Mean SSHA, trends and monthly climatologies were determined globally. The global SSHA trends show regions of rising sea level of more than 10mmyr1 and some regions of sinking the same order of magnitude. A two-dimentional wavelet analisys-based methodology was entirely developed for the purpose of this study and is unprecedently applied to the altimetry data. SSHA longitude-time diagrams are filtered through the twodimentional wavelet filter and decomposed to obtain at certain latitudes the variation of the seasonal cycle and of the propagating signal linked to these waves. The methodology is first applied to the Pacific Ocean at 28,5±N to validate the results with the available literature and then applied to the Atlantic Ocean with detail at the latitudes 32,5±N and 17,5±S. The calculated phase velocities for the Atlantic range from 20kmday1 at 10± latitude to 2kmday1 at 38± latitude. The spectral variability of Rossby waves is analysed at three locations: 28,5±N 134,3±E, 32,5±N 73,5±W and 17,5±S 35,2±E. In all cases spectral change is observed in time, at the annual, semi-annual and quarterly spectral bands both in intensity and in persistence. Furthermore, through the longitude-time spectral power distribution analysis in various spectral bands, there is spatial variability in the Rossby wave spectrum.
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Biologia pesqueira dos tubarões martelo (SPHYRNA SPP.) no Oceano Atlântico Sudoeste e Equatorial

BEZERRA, Natalia Priscila Alves 20 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-20T21:35:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdf: 2578466 bytes, checksum: 1781ce6f333d00fe8140aaf1fbe04bb9 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-07-23T17:18:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdf: 2578466 bytes, checksum: 1781ce6f333d00fe8140aaf1fbe04bb9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-23T17:18:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdf: 2578466 bytes, checksum: 1781ce6f333d00fe8140aaf1fbe04bb9 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / O objetivo principal da presente tese consistiu em gerar informações a respeito das espécies de tubarões martelo do gênero Sphyrna, no que concernem as distribuições espaço-temporais de suas capturas, no uso de hábitats preferenciais e na capturabilidade dessas espécies no entorno dos montes submarinos no oceano Atlântico Sul e Equatorial. A fim de obter dados sobre as distribuições espaço-temporais das capturas do Sphyrna lewini, Sphyrna zygaena e Sphyrna mokarran para os anos de 2004 a 2011, foram avaliados 29.418 lançamentos oriundos da frota atuneira estrangeira e nacional que opera com espinhel pelágico no Atlântico Sudoeste e Equatorial. Nesse período, 6.172 tubarões martelo foram capturados, correspondendo a 0,4% do total das capturas da frota atuneira. A captura por unidade de esforço (CPUE) nominal calculada por trimestres apresentou uma tendência de maiores valores próximos as regiões equatorial e sul do Brasil. A média da CPUE nominal foi de 0,12 tubarões/1.000 anzóis. As observações sobre o uso do habitat foram concebidas através da implantação de sete marcas eletrônicas via satélite nos tubarões martelo (S. lewini) no entorno do arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Com as informações dos locais de soltura das marcas e as geolocalizações fornecidas, foi possível inferir que os tubarões monitorados permaneceram nas circunvizinhanças do ASPSP, sugerindo fidelidade ao local. O padrão diário de movimentação vertical dos tubarões indicou a preferência por águas mais aquecidas, superiores a 25° C, e por profundidades de até 150 m. Contudo, a espécie realizou incursões frequentes a maiores profundidades, e ainda todos os mergulhos realizados nas zonas abaixo dos 500 m foram registrados exclusivamente durante o período noturno. A máxima profundidade atingida foi de 728 m, onde a temperatura mínima registrada foi igual a 5,6° C. Assim, os padrões de movimentação vertical indicaram que a espécie frequenta uma grande amplitude de profundidade e temperatura na coluna d’água, entre as zonas epipelágicas e mesopelágicas. Durante os experimentos para a marcação dos tubarões, uma fêmea da espécie S. zygaena foi capturada no ASPSP, o que caracterizou uma nova ocorrência para a região e também ampliou a área de extensão para a espécie. Para avaliar a relação entre as capturas dos tubarões martelo e os montes submarinos com o uso de espinhel, foram mensuradas as distâncias dos pontos de capturas e esforços até os montes submarinos mais próximos para o período de 1981 a 2011 no oceano Atlântico Sul e Equatorial. Os tubarões martelo totalizaram 59.556 das capturas para toda a área analisada, com 9.519 indivíduos (16%) capturados em distâncias de até 40 km dos montes submarinos. Devido às espécies de tubarões martelo apresentarem indícios de agregações nos montes submarinos, foi calculada a CPUE nominal e padronizada para as distâncias de 0 a 40 km dos montes submarinos, com maior índice registrado a 10 km dessas formações, onde a CPUE nominal foi de 0,90 tubarões/1.000 anzóis. A medida que as capturas se afastaram dos montes submarinos, o valor da CPUE calculada decresceu, sugerindo que essas formações representam áreas de prováveis agregações para os tubarões martelo. / The aim of this thesis was to gather information about the species of hammerhead sharks of the genus Sphyrna focus focused on the spatial-temporal distributions of catches, habitat preferences and catchability of these species around seamounts in the South and Equatorial Atlantic Ocean. In order to obtain the spatial and temporal data of the Sphyrna lewini, Sphyrna zygaena e Sphyrna mokarran catches from 2004 to 2011 were analyzed 29,418 longline sets of foreign and national tuna longline vessels chartered in the Southwest and Equatorial Atlantic. In this period, 6,172 hammerhead sharks were caught representing 0.40% of catches. The spatial distribution of the mean catch per unit effort (CPUE) by quarters showed a trend of higher catches near the equatorial region and in southern Brazil. The CPUE mean was 0.12 sharks/1,000 hooks. Observations about habitat use were designed through the deployment of seven satellite electronic tags in the hammerhead shark (S. lewini) around of the Saint Peter and Saint Paul Archipelago (SPSPA). According to the release points and geolocations data hammerhead sharks stayed around SPSPA, suggesting local fidelity. The daily pattern of vertical movement of sharks indicates a preference for shallow waters higher than 25° C and for depths up to 150 m. However, the specimens made frequent dives at greater depths with all dives performed below 500 m depth during the night time period exclusively. The deepest diving recorded for 728 m where the minimum temperature was 5.6° C. Scalloped hammerhead sharks covered a wide extension of the water column ranging from the mixing layer to the mesopelagic zone. During the tagging experiments in SPSPA a female of the Sphyrna zygaena species was captured. This is the first confirmed occurrence of a smooth hammerhead shark in SPSPA that expanded the geographic range extension for the species. In order to evaluate the relationship between longline catches of hammerhead sharks and seamounts, the catch and effort distances to nearest seamounts were measured. From 1981 to 2011 in the South Atlantic Ocean and Equatorial 59,556 hammerhead sharks were captured in the total area with 9,519 (16 %) at a distance up to 40 km of the nearest seamount. Due to hammerhead shark species show signs of aggregation in seamounts, nominal and standardized CPUE were calculated for the 0-40 km distances of seamounts. The highest CPUE value (0.90 sharks/1,000 hooks) was calculated at 10 km from the seamount. As catches moved away from seamounts, the value of CPUE decreased, suggesting that formations probably like seamount aggregation for hammerhead sharks.
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Seasonal and intraseasonal variability of the western boundary regime off the Eastern Brazilian Coast

Regina Aires Veleda, Dóris 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2394_1.pdf: 10548267 bytes, checksum: 4b13b9dc90a09894b076af93a6058682 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A circulação da fronteira oeste do Oceano Atlântico Sul tropical exerce um importante papel no controle climático através da troca inter-hemisférica de massa e calor. Nesta região, o ramo sul da Corrente Sul Equatorial (sCSE) se bifurca dando origem a Sub-corrente Norte do Brasil (SCNB), para o norte, e a Corrente do Brasil (CB), para o sul. Nesta tese, foi investigada a variabilidade desta parte do oceano utilizando-se medidas de correntes oriundas de uma seção normal à costa brasileira em 11°S, composta de 5 fundeios (K1-K5). Os fundeios foram instalados durante os cruzeiros (2000- 2004) realizados no âmbito da contribuição alemã ao Programa CLIVAR (Climate Variability and Predictability Program). A seção a 11°S abrange a estrutura da SCNB e o núcleo da Corrente de Contorno Oeste Profunda (CCP), que fazem parte dos ramos superior e inferior da Célula Meridional Termohalina do Oceano Atlântico, respectivamente. Aplicando a técnica de decomposição em Funções Ortogonais Empíricas (FOE) e de análise espectral, identificaram-se tanto modos de variabilidade sazonal como intrasazonal nos dados de corrente. A dinâmica da sCSE, bem como as principais estruturas tri-dimensionais na fronteira oeste foram também investigadas utilizando um modelo regional climatológico com 1/12° de resolução horizontal (ROMS – Regional Ocean Model System). Os resultados da simulação confirmaram a variabilidade sazonal na estrutura de correntes a 11°S. Médias mensais de 47 anos de re-análise da base SODA (Simple Ocean Data Assimilation) confirmaram a variabilidade sazonal encontrada nos resultados numéricos. A simulação da divergência da sCSE mostra que esta desloca-se para sul conforme aumenta a profundidade do oceano, variando de 8°S em 100 m de profundidade até 20°S em 500 m. Nas simulações do modelo ROMS a bifurcação da sCSE atinge sua posição mais ao norte no verão austral e sua posição mais ao sul no inverno austral. Isto corresponde a um mais fraco e a um mais intenso transporte da SCNB, respectivamente. Em 200 m de profundidade a sCSE bifurca-se a 13°S no verão austral e a 19°S no inverno austral. A 500 m de profundidade a bifurcação da sCSE é em torno de 20°S, durante todo o ano com fraca variabilidade meridional. A bifurcação das sCSE nos resultados da base SODA são sincronizados com a linha zero do rotacional do cisalhamento eólico, assim como com os resultados da simulação do ROMS. Nos resultados SODA, em 200 m, a sCSE bifurca-se em 15°S no verão austral e em 18°S no inverno austral. A Análise de Componentes Principais dos dados medidos a 11°S mostra que a temperatura é fortemente acoplada à velocidade das correntes no núcleo da CCP, com uma periodicidade de dois meses. A intensidade de acoplamento entre as velocidades tangenciais à costa e a temperatura é de 60%, indicando que as correntes no núcleo da Água Profunda do Atlântico Norte (APAN) são responsáveis, nesta proporção, pela troca de calor interhemisf érico. A simulação do modelo ROMS indica que a CCP reproduz estruturas anticiclônicas da mesma ordem de magnitude das escalas dos vórtices encontrados nos dados dos fundeios (K1-K5) a 11°S. Os resultados numéricos indicaram ainda a presença de uma contracorrente na borda leste da SCNB, que reduz o transporte de água para o norte. Em escala intrasazonal, sinais energéticos em alta freqüência foram detectados como um modo de variabilidade dominante na extremidade oeste da SCNB, os quais decaem com a distância da costa. Todavia, não foram encontrados mecanismos locais que expliquem estas variabilidades. De fato, os valores de corrente a 11°S são bem correlacionados com dados remotos de cisalhamento eólico meridional, próximos à costa brasileira entre 22°S- 36°S. Os mais altos valores de correlação foram verificados no inverno e primavera austral, com defasagens em torno de 8 a 10 dias. Estes sinais propagam-se para o equador com velocidade de 285±63 km.dia-1, típica de uma onda costeira, forçada remotamente por influências meteorológicas. Estes últimos resultados apóiam a existência de Coastally Trapped Waves (CTW) como um mecanismo apropriado para explicar a nítida correlação entre a componente meridional do cisalhamento eólico e a componente da corrente tangencial à costa. Sugere-se, como futuro trabalho, um estudo mais abrangente deste fenômeno através da análise de ondeletas e de técnicas de modelagem numérica para confirmar as hipóteses aqui evidenciadas
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Caracterização dos parâmetros acústicos do golfinho-rotador: registro na quebra da plataforma continental sul Brasileira

Moron, Juliana Rodrigues 30 March 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-08T14:30:37Z No. of bitstreams: 1 julianarodriguesmoron.pdf: 5395147 bytes, checksum: 0f2d0052bd8730bc31eb9bf590e8a739 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2015-12-09T13:42:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 julianarodriguesmoron.pdf: 5395147 bytes, checksum: 0f2d0052bd8730bc31eb9bf590e8a739 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-09T13:42:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 julianarodriguesmoron.pdf: 5395147 bytes, checksum: 0f2d0052bd8730bc31eb9bf590e8a739 (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar de investigações bioacústicas de golfinhos-rotadores já terem sido abordadas e descritas na literatura, a região do Oceano Atlântico Sul Ocidental só abrangeu a população do arquipélago de Fernando de Noronha. Portanto, a fim de contribuir para um melhor conhecimento desta espécie cosmopolita, este estudo teve como objetivo descrever os sons através de seus parâmetros acústicos de uma gravação oportunista realizada ao longo da quebra da plataforma continental Brasileira. Um grupo de aproximadamente 400 golfinhos Stenella longirostris foi registrado através de uma matriz de arrasto composta por um hidrofone realizando gravação mono contínua a 96kHz / 24bits. Após uma seleção de 12 minutos a partir do registro, 1.100 assobios foram extraídos e classificados em sete tipos de contornos, juntamente com outras dez variáveis extraídas. Os assobios dos golfinhos-rotadores foram constituídos em sua maioria por contorno ascendente (41,2%). O grupo apresentou ainda assobios com maior índice de modulação de frequência do que já havia sido descrito na literatura, apresentando uma frequência máxima de 26,4 kHz. Apesar da curta duração desses assobios, variando de 0,03 s a 2,56 s (média = 0,67 s), esses valores também foram mais altos do que a maioria dos estudos havia relatado. Apesar de diferenças estatisticamente significativas, a comparação a partir da média dos valores dos parâmetros extraídos apontou que dois estudos anteriores realizados no Oceano Pacífico Norte são mais semelhantes em relação a este estudo. Dessa forma, as possibilidades a partir das comparações discutidas no presente trabalho não só auxiliam a identificar a variabilidade nas emissões de forma a melhorar as classificações de detecção acústica em pesquisas e mitigação de impacto; como também contribuem para a compreensão de populações distintas e / ou espécies distribuídas em diferentes regiões oceânicas. / Spinner dolphins’ bioacoustics have already been described in literature, meanwhile the Western South Atlantic Ocean was only approached inside Fernando de Noronha Archipelago. Therefore, in order to contribute to a better knowledge of this cosmopolitan species, this study aimed to describe the sounds through their acoustic parameters detected during an opportunistic recording carried out at the Brazilian continental shelf break. A group of approximate 400 Stenella longirostris dolphins was recorded through a one-element hydrophone array performing continuous mono recording at 96 kHz/24 bits. After a 12 minutes selection of the record, 1,100 whistles were extracted and classified into seven contours shapes, along with other ten variables extracted. The spinner dolphins whistles was mostly comprised by upsweep (41.2%) contour. The group produced higher pitch frequency modulated whistles than what has been previously described, presenting a maximum frequency of 26.4 kHz. Despite the short whistle durations, ranging from 0.03 s to 2.56 s (mean = 0.67 s), those values were also higher than most of previous works had reported. Despite statistically significant differences, the comparison from the average of the extracted parameters pointed out that two previous studies in the North Pacific Ocean are more similar in relation to this study. Thereby, the possibilities from the comparisons discussed in this paper not only assist in identifying the variability in the emissions in order to improve acoustic detection classifications in research and impact mitigation; but also contribute to the understanding of distinct populations and/or species distributed in different ocean basins.
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Contribuição da interação troposfera-estratosfera nas ciclogêneses em superfície sobre a América do Sul / Contribution of the troposphere-stratosphere interaction on surface cyclogenesis over South America

Crespo, Natália Machado 29 April 2015 (has links)
A interação entre troposfera e estratosfera tem grande influência e é de grande importância nos processos de ciclogênese em superfície. Entretanto, não se conhece exatamente a frequência destas interações e nem como podem influenciar na intensidade de ciclones em geral. Este trabalho tem como objetivo geral estudar como os altos níveis da atmosfera afetam o desenvolvimento de ciclones em superfície na América do Sul e Oceano Atlântico Sul, utilizando o conceito de vorticidade potencial (VP). Através de dados de ciclones rastreados em superfície e VP em 300 hPa desenvolveu-se um algoritmo que associa automaticamente os ciclones em superfície com anomalias de vorticidade potencial (AVP). Para o período 1998-2003, fez-se então a separação dos ciclones em associados (AAVP) e não-associados (NAVP) a AVP. De forma geral, observou-se que a maior parte dos ciclones AAVP concentra-se na região oceânica extratropical e os NAVP preferencialmente na região continental próximo de 30°S e em latitudes subtropicais. Para todo o período analisado, o número total de ciclones AAVP (55%) superou o número de NAVP (45%), sendo o ano de 2002 o único que apresentou número maior de eventos NAVP. Quanto à distribuição sazonal, os ciclones AAVP são mais frequentes nos meses de inverno e primavera, enquanto que os NAVP nos meses de verão. O tempo de vida dos NAVP é menor que dos AAVP, além de possuírem menor intensidade (de acordo com a pressão central média). Além destes fatores, a distância percorrida e a velocidade médias dos ciclones NAVP são menores do que dos AAVP. As composições dos campos sinóticos mostram que nos eventos NAVP, independente da estação do ano, a troposfera é mais quente que nos AAVP. Nos NAVP a forçante térmica é essencial para a formação do ciclone, enquanto que nos AAVP a AVP induz vorticidade ciclônica primeiro em altos níveis, que então se propaga para baixos níveis. Através da análise dos campos sinóticos, notou-se maior baroclinia nos casos NAVP, pois tanto os cavados em altos e médios níveis quanto a corrente de jato permanecem favorecendo o desenvolvimento do ciclone em superfície, enquanto que nos AAVP o centro do ciclone em superfície está verticalmente quase alinhado ao cavado. Centros de vorticidade relativa ciclônica em 500 hPa desprendem-se do escoamento de oeste em todas as estações para os casos AAVP, porém, no verão, isto também é visto nos NAVP. / The process of troposphere-stratosphere interaction has influence and is very important on surface cyclogenesis. However, the frequency of these interactions and how they influence the intensity of cyclones is not known exactly. The main objective of this work is to study how the upper levels affect the development of surface cyclones in South America and South Atlantic Ocean using the concept of potential vorticity (PV). Cyclone tracking data and 300 hPa PV were used to develop an algorithm that automatically associates the surface cyclones with potential vorticity anomaly (PVA). For the period 1998-2003, the cyclones were separated as associated (APVA) and non-associated (NPVA) with PVA. In general, it was observed that most of the APVA cyclone was concentrated in extratropical oceanic region, while NPVA cyclones form over the continent preferably around 30°S and subtropics. The total number of APVA cyclones (55%) exceeds the number of NPVA (45%), except for 2002. In regard to seasonal distribution, the APVA cyclones are more frequent in winter and spring months while NPVA in summer months. The lifetime of NPVA cyclones is shorter and they are less intense than APVA (according to the average central pressure). In addition to these factors, the mean traveled distance and mean velocity are smaller in the NPVA than in APVA. The composites of the synoptic fields show that in NPVA events, regardless of the season, the troposphere is warmer than in APVA. In NPVA cases the thermal forcing is essential to the cyclogenesis, while in the APVA the cyclonic vorticity induced by PVA at upper levels propagating to low levels is more important. The NPVA cases present more baroclinic characteristics which the upper and mid-level troughs accompanied by the jet stream favoring the surface cyclone development, whereas in the APVA the surface cyclone center remains almost vertically aligned with these troughs. For APVA cases, the centers of cyclonic vorticity at 500 hPa detach from westerly flow in all seasons however in summer this is also seen in NPVA.
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Padrões de diversidade microbiana em sedimentos marinhos profundos influenciados por uma exsudação de asfalto. / Microbial diversity patterns in deep-sea sediments influencied by asphalt seep.

Queiroz, Luciano Lopes 26 May 2015 (has links)
Sedimentos de mar profundo são ambientes estáveis e homogêneos, apesar disso, eles apresentam uma grande variedade de habitats disponíveis, possibilitando uma alta diversidade microbiana. A distribuição espacial dos micro-organismos é influenciada por fatores locais e regionais. Os fatores locais são associados à estrutura do ambiente e os fatores regionais, a limitação na dispersão dos micro-organismos que compõem as comunidades e eventos históricos que eventualmente podem modificar o ambiente. Eventos como a liberação de hidrocarbonetos das camadas mais profundas do sedimento para superfície podem alterar os padrões de distribuição espacial das comunidades microbianas, devido o aumento na disponibilidade de carbono e consequentemente selecionando as espécies capazes de degradá-los. Esses eventos são denominados de exsudações de asfalto e foram encontradas na região de estudo. Considerando a falta de conhecimento e a importância dos micro-organismos em sedimentos de mar profundo do oceano Atlântico Sul, o objetivo desse estudo foi compreender os padrões de diversidade microbiana nessas regiões e também investigar como o óleo proveniente da exsudação de asfalto influência as comunidades de micro-organismos no seu entorno. Esse estudo foi realizado na região do Platô de São Paulo que foi dividido em duas regiões, norte e sul. A diversidade microbiana foi estudada em 14 amostras de sedimento de mar profundo, nove amostras na região norte e cinco na sul. A exsudação de asfalto foi encontrada na região norte, influenciando diretamente três das nove amostras. As comunidades foram estudadas através dos métodos de eletroforese em gel de gradiente desnaturante (DGGE), PCR quantitativa (qPCR) e sequenciamento de última geração (Ion Torrent). A distribuição espacial das comunidades foi analisada em diferentes escalas espaciais: verticalmente, variando com a profundidade do sedimento (≤ 4 cm), localmente, em cada uma das regiões amostradas (1-34 Km) e regionalmente, comparando as regiões norte e sul (> 250 Km). O perfil da comunidade obtido com a técnica de DGGE mostrou que as comunidades microbianas foram menos similares entre as regiões e apresentaram relação com a distância geográfica para arqueia e bactéria. Os valores de similaridade foi maior localmente do que regionalmente. A similaridade obtida nas camadas de profundidade analisadas foi alta e não houve relação com a distância geográfica. O número de células entre as camadas de profundidades foi diferente, com tendência de diminuição com o aumento da profundidade. As classes bacterianas mais abundantes foram Alphaproteobacteria (30%), Acidimicrobiia (18%), Gammaproteobacteria (16%), Deltaproteobacteria e Gemmatimonadetes (3%). A composição das comunidades influenciadas pela exsudação de asfalto não teve relação com a presença do óleo ou com as camadas de profundidade. A distância geográfica e a exsudação de asfalto foram importantes fatores para determinação da distribuição geográfica das comunidades microbianas em sedimento marinhos profundos do Platô de São Paulo. Apesar da ausência de relação entre o óleo proveniente da exsudação de asfalto e a composição das comunidades, a alta abundância de Alphaproteobacteria e a importância da distância dentro da região norte são indicativos do aumento da heterogeneidade causado pela exsudação de asfalto. Mais estudos procurando compreender a composição geoquímica dos sedimentos e do óleo são necessários para explicar como esses fatores influenciam a estruturação das comunidades microbianas estudadas. / Deep-sea sediments are stable and homogeneous environments, however, they have a high variety of available habitats, allowing a high microbial diversity to occur. Microbial spatial distribution is determined by local and regional factors. Local factors are associated to environment structure and regional factors, to microbial dispersal limitation and historical events that may cause environmental changes. Historical events such as hydrocarbon emanation from sub-seafloor to seafloor may change the patterns of microbial spatial distribution, due to an increase of carbon, thus, selecting species capable to degrade them. These events are denominated as asphalt seep and they were found on the studied region. Considering the lack of knowledge and the importance of microorganisms on deep-sea sediments from South Atlantic ocean, this study aims to understand the patterns of microbial spatial distribution and how the oil from asphalt seep influence the microbial communities. This study was realized in São Paulo Plateau region. The plateau was divided in two regions, north and south. Microbial diversity was studied from 14 deep-sea sediment samples, nine samples from north region and five from south region. The asphalt seep was found in north region from São Paulo Plateau, directly affecting three of the nine samples. The communities were studied through denaturing gradient gel electrophoresis (DGGE), quantitative PCR (qPCR) and next generation sequencing (Ion Torrent). The spatial distribution of the communities was analyzed at different spatial scales: sediment depth (≤ 4 cm), local (1-34 Km) and regional (> 250 Km). Microbial communities were less similar between regions and showing relation with geographic distance to achaea and bacteria. Similarity values within regions were higher then between them, but the geographic distance was also important to both domains, despite samples being closer. Similarity values between sediment depths were high and have no relation with geographic distance. The cell number between sediment depths was different, with tendency to decrease with depth increase. The most abundant classes were Alphaproteobacteria (30%), Acidimicrobiia (18%), Gammaproteobacteria (16%), Deltaproteobacteria e Gemmatimonadetes (3%). The communities composition influenced by asphalt seep have no relation with oil presence and sediment depths. Geographic distance and asphalt seep were important factors to determine the spatial distribution of microbial communities in deep-sea sediments from São Paulo Plateau. Despite the absence of relation between oil from asphalt seep and communities composition, the high abundance of Alphaproteobacteria and the importance of distance within north region are indicative of heterogeneity increase caused by asphalt seep. More studies aiming to understand the geochemical composition from sediments and oil are necessary to explain how these factors influence the communities structure.
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Análise estrutural dos enxames de diques máficos eocretaceos do sul-sudeste do Brasil

Tomba, Carlos Liborio de Barros 25 May 2012 (has links)
A abertura do Oceano Atlântico Sul durante o Eocretaceo está registrada na Plataforma Continental da América do Sul em derrames de basaltos continentais, enxames de diques máficos e bacias do tipo rift. Uma revisão do estado de conhecimento sobre os aspectos estruturais, tectônicos e geocronológicos dos enxames de diques máficos do Sul-Sudeste do Brasil foi tema de estudo desta dissertação. Análises estruturais realizadas em afloramentos nos enxames de diques Santos-Rio de Janeiro), Ponta Grossa e Florianópolis indicaram que a intrusão desses corpos ocorreu na crosta aproveitando sempre estruturas pré-existentes do embasamento rúptilmente deformado em eventos anteriores. Os Enxames de diques do Sul-Sudeste do Brasil marcam o início do processo de rifteamento e tendem a acompanhar as bordas ou truncar transversalmente o rift . Os diques podem ser utilizados como indicadores da direção do esforço principal mínimo (\'sigma\'3), bem como da direção de estiramento crustal. Estudos realizados no Enxame de Diques Santos-Rio de Janeiro, de direção geral NE-SW, indicaram que a intrusão na crosta ocorreu em condições rúpteis onde \'sigma\'3 era horizontal e orientado na direção geral NW-SE. No Enxame de Diques Florianópolis, com direção geral NNE-SSW, os estudos realizados indicaram que a intrusão também ocorreu em condições rúpteis da encaixante, onde \'sigma\'3 estava orientado na direção WNW-ESE, horizontal. O Enxame de Diques de Ponta Grossa de direção NW-SE, também se alojou na crosta em condições rúpteis, onde \'sigma\' 3 estava orientado na direção NE-SW, igualmente horizontal. Análises estatísticas de 367 datações radiométricas do Magmatismo Serra Geral (derrames e enxames de diques), envolvendo as sistemáticas isotópicas K-Ar, Ar-Ar e U-Pb indicaram que a sistemática U-Pb é a mais precisa e exata. Embora existam apenas 06 dados disponíveis na bibliografia (U-Pb 04 SHRIMP; 02 TIMS), estes definem uma idade mínima de ~134 Ma. No caso dos enxames de diques, as datações disponíveis não são precisas suficientes para estabelecer qualquer relação cronológica entre os enxames. Os resultados desta dissertação corroboram estudos anteriores realizados desde a década de 1940 por pioneiros da Geologia do Brasil, destacando Victor Leinz, Moraes Rego, Fernando Flávio Marques de Almeida, Eduardo Damasceno, José Moacyr Vianna Coutinho e Gilberto Amaral. A revisão bibliográfica feita sobre o tema demonstra a importância dos trabalhos destes autores no tema de estudo. / The opening of the South Atlantic Ocean during the Early Cretaceous is recorded on the continental shelf of South America in floods of continental basalts, mafic dyke swarms and rift basins. A review of the state of knowledge about the structural, tectonic and geochronological data of mafic dyke swarms of South-East Brazil was the subject of this dissertation. Structural analyzes performed on outcrops on the dyke swarms of Santos-Rio de Janeiro, Ponta Grossa and Florianopolis showed that these bodies intruded the crust through pre-existing brittle and ductile structures of the basement deformed in previous events. The dyke swarms of South-East Brazil, that marked the beginning of the rifting process, tend to follow the edges or truncate across the rift borders. Dykes can be used as indicators of the direction of least principal stress (\'sigma\'3) as well the direction of crustal stretching. Studies in NE-SW Santos-Rio de Janeiro Dyke Swarm, indicated that the intrusion occurred in brittle conditions was \'sigma\'3 horizontal and oriented in NW-SE direction. The NNE-SSW Florianopolis Dyke Swarm also indicated that the intrusion occurred under brittle conditions of the host rocks, where \'sigma\'3 was oriented in WNW-ESE direction and horizontal. The NW-SE Ponta Grossa Dyke Swarm also intruded the host rock under brittle conditions where \'sigma\'3 was oriented NE-SW direction also horizontal. Statistical analysis of 367 radiometric ages of the Serra Geral Magmatism (lavas, dike swarms and sills), involving the K-Ar, Ar-Ar and U-Pb systematics indicate that the U-Pb is the most precise and accurate. Although there are only 06 available data in the literature (04 U-Pb SHRIMP, TIMS 02), they define a minimum age of ~ 134 Ma. For the dike swarms, the available radiometric data are not precise enough to establish any chronological relation between the swarms. The results of this work confirm previous studies conducted since the 1940s by pioneers of brazilian Geology, highlighting Victor Leinz, Moraes Rego, Fernando Flavio Marques de Almeida, Eduardo Damasceno, José Vianna Moacyr Coutinho and Gilberto Amaral. The literature review that was done on the subject demonstrates the importance of these authors for this study.
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Cetáceos na costa sudeste do Brasil: ocorrência, distribuição e inferência de nicho / Cetaceans along the Southeastern Brazilian coast: occurrence, distribution and niche inference

Figueiredo, Giovanna Correa e 10 March 2017 (has links)
Para se compreender o papel ecológico dos cetáceos são necessários maiores conhecimentos sobre suas ocorrências e distribuições. A distribuição potencial das espécies pode ser determinada a partir das áreas geográficas de ocorrência dos seus nichos. Estes podem ser definidos com o uso de variáveis ambientais, o que se demonstra uma vantagem por serem estáticas e não serem dinamicamente afetadas pelas atividades biológicas. O presente estudo tem como objetivo determinar a ocorrência e distribuição dos cetáceos ao largo da costa sudeste do Brasil com base em dados de avistagens, bem como delimitar os nichos fundamentais e a sobreposição das áreas de distribuição potencial das espécies avaliadas. Os dados de avistagem foram obtidos por meio de cruzeiros oceanográficos realizados entre 2012 e 2015. Os modelos ecológicos de nicho foram elaborados com o uso das variáveis ambientais disponibilizadas pelo MARSPEC e com o uso do software NicheA. Foram avistadas doze espécies com a realização dos cruzeiros, sendo as seis mais frequentes utilizadas para a determinação das áreas de distribuição potencial. Apesar de apresentarem diferenças quanto às preferências ambientais, a maioria das espécies de cetáceos amostrada apresentou sobreposição parcial de nicho e da área de distribuição potencial. / It is deemed important to understand cetacean occurrence and distribution to comprehend their ecological roles. The geographical occurrence of species\' niche can be used to evaluate their potential distribution. The niche can be defined using environmental variables. Those variables are considered static and are not affected by biological activities. The present study goal is to access the occurrence and distribution of cetaceans along the southeastern Brazilian coast, as well as to define the fundamental niche of the species and the overlap between their potential distribution areas. Sighting data were obtained through oceanographic surveys conducted between 2012 and 2015. The environmental variables available on MARSPEC and the software NicheA were used for the ecological niche modeling. A total of twelve cetacean species were identified during the cruises. The potential distribution areas of the six commonest species were defined. Even though the species presented different environmental preferences, most of them had partial overlap between niches and potential distribution areas.
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Padrões de diversidade microbiana em sedimentos marinhos profundos influenciados por uma exsudação de asfalto. / Microbial diversity patterns in deep-sea sediments influencied by asphalt seep.

Luciano Lopes Queiroz 26 May 2015 (has links)
Sedimentos de mar profundo são ambientes estáveis e homogêneos, apesar disso, eles apresentam uma grande variedade de habitats disponíveis, possibilitando uma alta diversidade microbiana. A distribuição espacial dos micro-organismos é influenciada por fatores locais e regionais. Os fatores locais são associados à estrutura do ambiente e os fatores regionais, a limitação na dispersão dos micro-organismos que compõem as comunidades e eventos históricos que eventualmente podem modificar o ambiente. Eventos como a liberação de hidrocarbonetos das camadas mais profundas do sedimento para superfície podem alterar os padrões de distribuição espacial das comunidades microbianas, devido o aumento na disponibilidade de carbono e consequentemente selecionando as espécies capazes de degradá-los. Esses eventos são denominados de exsudações de asfalto e foram encontradas na região de estudo. Considerando a falta de conhecimento e a importância dos micro-organismos em sedimentos de mar profundo do oceano Atlântico Sul, o objetivo desse estudo foi compreender os padrões de diversidade microbiana nessas regiões e também investigar como o óleo proveniente da exsudação de asfalto influência as comunidades de micro-organismos no seu entorno. Esse estudo foi realizado na região do Platô de São Paulo que foi dividido em duas regiões, norte e sul. A diversidade microbiana foi estudada em 14 amostras de sedimento de mar profundo, nove amostras na região norte e cinco na sul. A exsudação de asfalto foi encontrada na região norte, influenciando diretamente três das nove amostras. As comunidades foram estudadas através dos métodos de eletroforese em gel de gradiente desnaturante (DGGE), PCR quantitativa (qPCR) e sequenciamento de última geração (Ion Torrent). A distribuição espacial das comunidades foi analisada em diferentes escalas espaciais: verticalmente, variando com a profundidade do sedimento (≤ 4 cm), localmente, em cada uma das regiões amostradas (1-34 Km) e regionalmente, comparando as regiões norte e sul (> 250 Km). O perfil da comunidade obtido com a técnica de DGGE mostrou que as comunidades microbianas foram menos similares entre as regiões e apresentaram relação com a distância geográfica para arqueia e bactéria. Os valores de similaridade foi maior localmente do que regionalmente. A similaridade obtida nas camadas de profundidade analisadas foi alta e não houve relação com a distância geográfica. O número de células entre as camadas de profundidades foi diferente, com tendência de diminuição com o aumento da profundidade. As classes bacterianas mais abundantes foram Alphaproteobacteria (30%), Acidimicrobiia (18%), Gammaproteobacteria (16%), Deltaproteobacteria e Gemmatimonadetes (3%). A composição das comunidades influenciadas pela exsudação de asfalto não teve relação com a presença do óleo ou com as camadas de profundidade. A distância geográfica e a exsudação de asfalto foram importantes fatores para determinação da distribuição geográfica das comunidades microbianas em sedimento marinhos profundos do Platô de São Paulo. Apesar da ausência de relação entre o óleo proveniente da exsudação de asfalto e a composição das comunidades, a alta abundância de Alphaproteobacteria e a importância da distância dentro da região norte são indicativos do aumento da heterogeneidade causado pela exsudação de asfalto. Mais estudos procurando compreender a composição geoquímica dos sedimentos e do óleo são necessários para explicar como esses fatores influenciam a estruturação das comunidades microbianas estudadas. / Deep-sea sediments are stable and homogeneous environments, however, they have a high variety of available habitats, allowing a high microbial diversity to occur. Microbial spatial distribution is determined by local and regional factors. Local factors are associated to environment structure and regional factors, to microbial dispersal limitation and historical events that may cause environmental changes. Historical events such as hydrocarbon emanation from sub-seafloor to seafloor may change the patterns of microbial spatial distribution, due to an increase of carbon, thus, selecting species capable to degrade them. These events are denominated as asphalt seep and they were found on the studied region. Considering the lack of knowledge and the importance of microorganisms on deep-sea sediments from South Atlantic ocean, this study aims to understand the patterns of microbial spatial distribution and how the oil from asphalt seep influence the microbial communities. This study was realized in São Paulo Plateau region. The plateau was divided in two regions, north and south. Microbial diversity was studied from 14 deep-sea sediment samples, nine samples from north region and five from south region. The asphalt seep was found in north region from São Paulo Plateau, directly affecting three of the nine samples. The communities were studied through denaturing gradient gel electrophoresis (DGGE), quantitative PCR (qPCR) and next generation sequencing (Ion Torrent). The spatial distribution of the communities was analyzed at different spatial scales: sediment depth (≤ 4 cm), local (1-34 Km) and regional (> 250 Km). Microbial communities were less similar between regions and showing relation with geographic distance to achaea and bacteria. Similarity values within regions were higher then between them, but the geographic distance was also important to both domains, despite samples being closer. Similarity values between sediment depths were high and have no relation with geographic distance. The cell number between sediment depths was different, with tendency to decrease with depth increase. The most abundant classes were Alphaproteobacteria (30%), Acidimicrobiia (18%), Gammaproteobacteria (16%), Deltaproteobacteria e Gemmatimonadetes (3%). The communities composition influenced by asphalt seep have no relation with oil presence and sediment depths. Geographic distance and asphalt seep were important factors to determine the spatial distribution of microbial communities in deep-sea sediments from São Paulo Plateau. Despite the absence of relation between oil from asphalt seep and communities composition, the high abundance of Alphaproteobacteria and the importance of distance within north region are indicative of heterogeneity increase caused by asphalt seep. More studies aiming to understand the geochemical composition from sediments and oil are necessary to explain how these factors influence the communities structure.
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Cetáceos na costa sudeste do Brasil: ocorrência, distribuição e inferência de nicho / Cetaceans along the Southeastern Brazilian coast: occurrence, distribution and niche inference

Giovanna Correa e Figueiredo 10 March 2017 (has links)
Para se compreender o papel ecológico dos cetáceos são necessários maiores conhecimentos sobre suas ocorrências e distribuições. A distribuição potencial das espécies pode ser determinada a partir das áreas geográficas de ocorrência dos seus nichos. Estes podem ser definidos com o uso de variáveis ambientais, o que se demonstra uma vantagem por serem estáticas e não serem dinamicamente afetadas pelas atividades biológicas. O presente estudo tem como objetivo determinar a ocorrência e distribuição dos cetáceos ao largo da costa sudeste do Brasil com base em dados de avistagens, bem como delimitar os nichos fundamentais e a sobreposição das áreas de distribuição potencial das espécies avaliadas. Os dados de avistagem foram obtidos por meio de cruzeiros oceanográficos realizados entre 2012 e 2015. Os modelos ecológicos de nicho foram elaborados com o uso das variáveis ambientais disponibilizadas pelo MARSPEC e com o uso do software NicheA. Foram avistadas doze espécies com a realização dos cruzeiros, sendo as seis mais frequentes utilizadas para a determinação das áreas de distribuição potencial. Apesar de apresentarem diferenças quanto às preferências ambientais, a maioria das espécies de cetáceos amostrada apresentou sobreposição parcial de nicho e da área de distribuição potencial. / It is deemed important to understand cetacean occurrence and distribution to comprehend their ecological roles. The geographical occurrence of species\' niche can be used to evaluate their potential distribution. The niche can be defined using environmental variables. Those variables are considered static and are not affected by biological activities. The present study goal is to access the occurrence and distribution of cetaceans along the southeastern Brazilian coast, as well as to define the fundamental niche of the species and the overlap between their potential distribution areas. Sighting data were obtained through oceanographic surveys conducted between 2012 and 2015. The environmental variables available on MARSPEC and the software NicheA were used for the ecological niche modeling. A total of twelve cetacean species were identified during the cruises. The potential distribution areas of the six commonest species were defined. Even though the species presented different environmental preferences, most of them had partial overlap between niches and potential distribution areas.

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