Spelling suggestions: "subject:"oceanography atlântico"" "subject:"oceanography atlânticos""
1 |
Idade do vulcanismo no Oceano Atlântico Sul / Not available.Cordani, Umberto Giuseppe 01 August 1968 (has links)
Este trabalho apresenta aproximadamente 80 determinações inéditas de idade, pelo método potássio-argônio, realizadas em rochas provenientes de ilhas vulcânicas do Oceano Atlântico Sul. As determinações foram executadas no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo; o potássio foi analisado por meio de fotometria de chama, e o argônio 40 por diluição isotópica, mediante emprego de traçador de argônio 38. A precisão das análises de potássio é demonstrada pela reprodutibilidade dos resultados, que apresentam desvio percentual médio de 0,37%. Análises de argônio são em geral reprodutíves dentro de erro de 2%, com exceção dos casos em que a correção efetuada para argônio 40 atmosférico atinge grandes proporções em relação ao radiogênico existente. O erro experimental total, para a maioria das análises, é da ordem de 3%, sendo poucos os casos em que a margem de 10% é ultrapassada. No entanto, em 3 casos de rochas extremamente jovens, somente pode ser determinado o limite superior (idade máxima) de cada amostra. A validade do método foi demonstrada pela concordância dos resultados de análises de rocha total e de minerais separados provenientes das mesmas amostras. Não foram verificadas quantidades substanciais de argônio em excesso, capazes de invalidar os resultados, e somente em alguns casos pôde ser constatada a presença de material contaminante. 37 análises foram efetuadas em 27 rochas da Ilha de Trindade, e 4 outras em 2 rochas dos rochedos de Martin Vaz. Verificou-se que grande parte das rochas intrusivas que pertencem ao Complexo de Trindade (diques básicos e ultrabásicos, além de intrusivas fonolíticas) formaram-se durante o ciclo vulcânico que se manifestou entre 2,9 e 2,3 m.a. No entanto, foram obtidos alguns resultados mais antigos, até cerca de 3,3 m.a., em algumas rochas de dique do mesmo Complexo. Os derrames da Seqüência Desejado deram resultados entre 1,5 e 2,3 m.a., e para as formações Morro Vermelho, Valado e Vulcão do Paredão, mais recentes, não puderam ser obtidos resultados significativos. Uma das duas amostras dos rochedos de Martin Vaz revelou idade próxima a 60 m.a., totalmente anômala em relação ao conjunto obtido para a ilha vizinha de Trindade. 28 determinações foram efetuadas em 23 rochas do Arquipélago de Fernando de Noronha. A maioria das intrusões fonolíticas da Formação Remédios apresentou idades próximas de 9 m.a., e alguns outros corpos intrusivos mostraram-se mais antigos, com até cerca de 12 m.a.. Aparentemente, os derrames de nefelina-basanito são contemporâneos ao ciclo vulcânico da Formação Remédios, e os derrames ankaratríticos de Formação Quixaba lhes são posteriores, dando idades entre 6,3 e 1,7 m.a.. As ilhotas do arquipélago dos Abrolhos representam os remanescentes, acima do nível do mar, de edifício vulcânico que se formou na plataforma continental. Algumas de suas rochas, de natureza basáltica, foram datadas com resultados entre 50 e 42 m.a., do Eoceno. Estas atividades são referentes às últimas fases do ciclo vulcânico, que se iniciou pelo menos no Cretáceo superior, como parecem indicar as evidências paleontlógicas. Foram datadas também (neste trabalho, ou em pesquisas anteriores) diversas rochas do continente, próximas do litoral, associadas a atividades ígneas pós-paleozóicas, de caráter anorogênico, e essencialmente ligadas a fraturas na crosta. Verificou-se que as atividades basálticas das bacias do Paraná e do Parnaíba tiveram sua fase principal no Cretáceo inferior. As idades das rochas alcalinas do Brasil meridional, das rochas ígneas do Cabo Santo Agostinho, de diversas rochas básicas do nordeste brasileiro, da rocha fonolítica de Mecejana, e da rocha basáltica de Caravelas indicaram atividades magmáticas contínuas ao longo da costa brasileira, desde o Cretáceo inferior até pelo menos o fim do Terciário. As idades mais antigas encontradas nos edifícios vulcânicas do Atlântico Sul, podendo representar em alguns casos idades próximas do início das atividades vulcânicas, são sempre consistentes com a hipótese do crescimento do assoalho oceânico. Os dados geocronológicos no Atlântico Sul, assim como em rochas ígneas da costa brasileira, não contrariam a Teoria da Deriva Continental, embora não possam ser considerados definitivos para a sua comprovação, e permitem sugerir o início de abertura do Atlântico Sul, a partir do Jurássico. / Not available.
|
2 |
Idade do vulcanismo no Oceano Atlântico Sul / Not available.Umberto Giuseppe Cordani 01 August 1968 (has links)
Este trabalho apresenta aproximadamente 80 determinações inéditas de idade, pelo método potássio-argônio, realizadas em rochas provenientes de ilhas vulcânicas do Oceano Atlântico Sul. As determinações foram executadas no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo; o potássio foi analisado por meio de fotometria de chama, e o argônio 40 por diluição isotópica, mediante emprego de traçador de argônio 38. A precisão das análises de potássio é demonstrada pela reprodutibilidade dos resultados, que apresentam desvio percentual médio de 0,37%. Análises de argônio são em geral reprodutíves dentro de erro de 2%, com exceção dos casos em que a correção efetuada para argônio 40 atmosférico atinge grandes proporções em relação ao radiogênico existente. O erro experimental total, para a maioria das análises, é da ordem de 3%, sendo poucos os casos em que a margem de 10% é ultrapassada. No entanto, em 3 casos de rochas extremamente jovens, somente pode ser determinado o limite superior (idade máxima) de cada amostra. A validade do método foi demonstrada pela concordância dos resultados de análises de rocha total e de minerais separados provenientes das mesmas amostras. Não foram verificadas quantidades substanciais de argônio em excesso, capazes de invalidar os resultados, e somente em alguns casos pôde ser constatada a presença de material contaminante. 37 análises foram efetuadas em 27 rochas da Ilha de Trindade, e 4 outras em 2 rochas dos rochedos de Martin Vaz. Verificou-se que grande parte das rochas intrusivas que pertencem ao Complexo de Trindade (diques básicos e ultrabásicos, além de intrusivas fonolíticas) formaram-se durante o ciclo vulcânico que se manifestou entre 2,9 e 2,3 m.a. No entanto, foram obtidos alguns resultados mais antigos, até cerca de 3,3 m.a., em algumas rochas de dique do mesmo Complexo. Os derrames da Seqüência Desejado deram resultados entre 1,5 e 2,3 m.a., e para as formações Morro Vermelho, Valado e Vulcão do Paredão, mais recentes, não puderam ser obtidos resultados significativos. Uma das duas amostras dos rochedos de Martin Vaz revelou idade próxima a 60 m.a., totalmente anômala em relação ao conjunto obtido para a ilha vizinha de Trindade. 28 determinações foram efetuadas em 23 rochas do Arquipélago de Fernando de Noronha. A maioria das intrusões fonolíticas da Formação Remédios apresentou idades próximas de 9 m.a., e alguns outros corpos intrusivos mostraram-se mais antigos, com até cerca de 12 m.a.. Aparentemente, os derrames de nefelina-basanito são contemporâneos ao ciclo vulcânico da Formação Remédios, e os derrames ankaratríticos de Formação Quixaba lhes são posteriores, dando idades entre 6,3 e 1,7 m.a.. As ilhotas do arquipélago dos Abrolhos representam os remanescentes, acima do nível do mar, de edifício vulcânico que se formou na plataforma continental. Algumas de suas rochas, de natureza basáltica, foram datadas com resultados entre 50 e 42 m.a., do Eoceno. Estas atividades são referentes às últimas fases do ciclo vulcânico, que se iniciou pelo menos no Cretáceo superior, como parecem indicar as evidências paleontlógicas. Foram datadas também (neste trabalho, ou em pesquisas anteriores) diversas rochas do continente, próximas do litoral, associadas a atividades ígneas pós-paleozóicas, de caráter anorogênico, e essencialmente ligadas a fraturas na crosta. Verificou-se que as atividades basálticas das bacias do Paraná e do Parnaíba tiveram sua fase principal no Cretáceo inferior. As idades das rochas alcalinas do Brasil meridional, das rochas ígneas do Cabo Santo Agostinho, de diversas rochas básicas do nordeste brasileiro, da rocha fonolítica de Mecejana, e da rocha basáltica de Caravelas indicaram atividades magmáticas contínuas ao longo da costa brasileira, desde o Cretáceo inferior até pelo menos o fim do Terciário. As idades mais antigas encontradas nos edifícios vulcânicas do Atlântico Sul, podendo representar em alguns casos idades próximas do início das atividades vulcânicas, são sempre consistentes com a hipótese do crescimento do assoalho oceânico. Os dados geocronológicos no Atlântico Sul, assim como em rochas ígneas da costa brasileira, não contrariam a Teoria da Deriva Continental, embora não possam ser considerados definitivos para a sua comprovação, e permitem sugerir o início de abertura do Atlântico Sul, a partir do Jurássico. / Not available.
|
3 |
Distribuição dos copepoda harpacticoida da meiofauna em área de talude no litoral de Sergipe, BrasilMenor Vasconcelos, Danielle 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1347_1.pdf: 2000482 bytes, checksum: b05d4fed2df6acee73e0746e0263095d (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O estudo da composição, abundância e diversidade das espécies de Copepoda Harpacticoida,
em área de talude (Sergipe), foi realizado utilizando amostras meiobentônicas obtidas em
triplicata, em abril de 2002 durante a Campanha Oceanográfica NE2002-C1 (projeto
FADURPE/CENPES-PETROBRAS nº 50.0003502.04.2). As estações estudadas foram
organizadas por: batimetria - 100m (estações 1, 2 e 3), 500m (estações 4, 5 e 6), 900m
(estações 7, 8 e 9) e 1.300m (estações 10, 11 e 12); profundidades do sedimento (estratos) -
0-2 e 2-5cm; e perfis: norte (estações 1, 4, 7 e 10), centro (estações 2, 5, 8 e 11) e sul
(estações 3, 6, 9 e 12). Os perfis norte e sul estão associados com feições de cânion, o que
não ocorre no centro. Em campo, os animais foram armazenados em potes plásticos com
formol a 10% tamponado com Bórax. Em laboratório, os Harpacticoida foram separados do
intervalo de 0,044 a 0,5 mm de abertura de malha e identificados. Dados dos parâmetros
ambientais (CaCO3, Matéria orgânica, porcentagem de areia, silte e argila, salinidade e
temperatura) foram cedidos pela PETROBRAS. Foram identificados 164 táxons pertencentes
a 101 gêneros e 28 famílias. Miraciidae foi a família mais abundante (21,4%), seguida de
Ectinosomatidae (14,2%) e Cletodidae (11,5%). Estão sendo registrados pela primeira vez
para o Brasil 59 gêneros de Harpacticoida e das 79 espécies identificadas mais de 90% são
novas para a ciência. A densidade média dos Harpacticoida no estrato de 0-2 cm variou de
0,2 a 14,5 ind.10 cm-2 nas estações 12.2 e 6.3, respectivamente. No estrato de 2-5 cm, a
densidade variou de 0,1 ind.10 cm-2 (estações 3.3, 7.3, 11.2, 12.2) a 6,1 ind.10 cm-2 (estação
6.1). Em relação à batimetria, a densidade média variou de 3 a 7,5 ind.10cm-2 nas
profundidades de 1.300 e 500m respectivamente. Nos perfis estudados, a densidade variou de
3,6 (norte) a 6,5 ind.10 cm-2 (centro). Setenta e três por cento dos Harpacticoida ocorreram
em estratos superficiais (0-2cm). A diversidade foi maior no centro (ausência de cânions)
com média de 2,3 nat (Tukey, p=0,035) comparado com o norte (média de 1,89 nat). Assim
como a diversidade, a riqueza foi maior no centro com média de 19 espécies (Tukey,
p=0,018) comparada com o norte (média de 9,8). Não foram detectadas diferenças
significativas na diversidade em relação à batimetria. O BIO-ENV indicou isobata (rs=0,346)
como o fator que melhor explica a associação das espécies de Harpacticoida. As espécies
Pseudomesochra longiseta sp. nov. e Kliopsyllus minor sp. nov. são descritas
|
4 |
Conectividade ecológica no Oceano Atlântico Tropical por meio de modelagem numéricaRibeiro, Suzana Sales January 2017 (has links)
RIBEIRO, S. S. Conectividade ecológica no Oceano Atlântico Tropical por meio de modelagem numérica. 2017. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2017-07-07T15:47:19Z
No. of bitstreams: 1
2017_dis_ssribeiro.pdf: 5958399 bytes, checksum: bd07c905a252635d348fa044d205a1ed (MD5) / Approved for entry into archive by Nadsa Cid (nadsa@ufc.br) on 2017-07-07T16:51:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_dis_ssribeiro.pdf: 5958399 bytes, checksum: bd07c905a252635d348fa044d205a1ed (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-07T16:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_dis_ssribeiro.pdf: 5958399 bytes, checksum: bd07c905a252635d348fa044d205a1ed (MD5)
Previous issue date: 2017 / The understanding of the recruitment and conectivity of marine species that has planktonic stages is a complex task and it needs a multidisciplinary approach. For example, the lobsters are an important fishery resource for the Northeast region of Brazil that has been exploited for many years. These organisms have a very complex life cicle, with the duration of a pelagic larval stage of one year with up to 11 larval stages and a puerulus stage, in which it acquire the ability to swim and migrate from the ocean to coastal habitats. For showing such a long pelagic larval duration, this larvae can be transported to places far from where the spawn has occured. Since the adult individuous are benthic and cannot survive to depths higher than 200 m, one of the questions to be answered is the origin of the lobster stocks found in São Pedro e São Paulo Archipelago (ASPSP), in the Fernando de Noronha Archipelago (FN) and in the Rocas Atoll (AR). Surface circulation data, between 2002 and 2012, from the reanalysis of the HYCOM/NCODA global model, with resolution of 0.08°, were incorporated to the Ichthyop, a, Individuous Based Model, to study the lobster larvae dispersion. The model domain covers the whole intertropical Atlantic region between the latitudes of 30° N and 25° S, where the three target islands are in. The simulations were realized in backward mode with the initial release of larvae, treated as passive particles, where the islands are situated and monitored for 7 months starting from April and September. ASPSP, FN, AR and the brazilian continental shelf (PCB) express a conexion where one region can be used as a ecological trampolines and guarantee the indirect genetic flux within the regions. Spawns in the PCB in February ensure a larger conectivity. The Ascension Island (IA) and Cape Verde (CV) can also be a source of larvae to the islands, although in a much lower grade. In this case, the larger conectivity is given by the September, to IA, and April, to CV, spawns. Even though the African coast shows highest percentages of virtual particles in conexion, it cannot be expected that this region feeds the brazilian islands with lobsters, for there are no equivalent populations in Africa. There is a large interannual variability in the conectivity between these regions. The results here found can also be useful in dispersion and surface advection of materials in general and conectivity studies to other species with a planktonic stage in its life cicle. / O entendimento do recrutamento e conectividade de espécies marinhas que possuem fases planctônicas é uma tarefa complexa e que necessita de um enfoque multidisciplinar. As lagostas são um importante recurso pesqueiro para a região nordeste do Brasil que vem sendo sobre explorado há anos. Estes organismos apresentam ciclo de vida complexo, com duração pelágica larval de até um ano e com até 11 estágios larvais e um estágio puerulus, quando finalmente adquire capacidade natatória para migrar do oceano para habitats costeiros. Por apresentarem tão longa duração pelágica larval, essas larvas podem ser transportadas para locais distantes de onde ocorreu a desova. Haja vista os indivíduos adultos serem bentônicos e não sobreviverem a profundidades maiores que 200 m, uma das questões a ser respondida é a origem dos estoques de lagosta encontrados no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), no Arquipélago de Fernando de Noronha (FN) e no Atol das Rocas (AR). Dados de circulação superficial entre 2002 e 2012 provenientes da rodada de reanálise do modelo global HYCOM/NCODA, com resolução de espacial de 0.08°, foram incorporados ao Ichthyop, um Modelo Baseado no Indivíduo, para estudar a dispersão das larvas de lagosta. O domínio do modelo abrange toda a região do Atlântico Tropical entre as latitudes 30 N° e 25°S, onde estão inseridas as três regiões insulares alvo desse estudo. As simulações foram realizadas de forma reversa (backward mode) com lançamento inicial de larvas, aqui tratadas como partículas passivas, onde se localizam as ilhas e acompanhadas durante 7 meses a partir de abril e setembro. ASPSP, FN, AR e a plataforma continetal brasileira (PCB) apresentam conexão ecológica entre si, em que uma região pode servir de trampolim ecológico e garantir fluxo gênico indireto com as demais regiões. Desovas na PCB em fevereiro possibilitam maior conectividade. A Ilha de Ascenção (IA) e Cabo Verde (CV) também podem ser fonte de larvas para ASPSP, AR e FN, embora em menor grau. Nesse caso, a maior conectividade se dá com desovas ocorridas em setembro para IA e fevereiro para CV. Embora a costa africana mostre maiores porcentagens de partículas virtuais em conexão, não se pode esperar que essa região dê origem às lagostas das ilhas brasileiras, pois não existem populações equivalentes na África. Existe grande variabilidade interanual na conectividade entre as regiões. Os resultados aqui encontrados também podem ser úteis em estudos de dispersão e advecção em superfície de materiais em geral e estudos de conectividade para outras espécies com parte do ciclo de vida no plâncton.
|
5 |
Diversidade e conectividade de comunidades bacterianas em substratos sintéticos e orgânicos no atlântico sudoeste profundo. / Diversity and connectivity of bacterial communities in synthetic and organic substrates in the deep southwest atlantic.Peres, Francielli Vilela 13 September 2016 (has links)
Organismos de mar profundo encontram limitações na disponibilidade de alimentos e exploram enriquecimentos orgânicos esporádicos que chegam ao assoalho oceânico. O objetivo deste trabalho foi descrever a diversidade das comunidades bacterianas associadas a parcelas sintéticas e orgânicas (vértebras de baleia e blocos de madeira) no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo a 3.300 m de profundidade, avaliando a influência dos substratos e da localização geográfica sobre essas comunidades. Foi realizada a extração de DNA e amplificação do gene RNAr 16S para sequenciamento por Illumina Miseq e análises estatísticas pelo Qiime. Os Gêneros dominantes nos substratos sintéticos, madeira e vértebras foram Psychroserpens (Flavobacteriia), Phaeobacter, (Alphaproteobacteria), Desulfobacter, (Deltaproteobacteria), respectivamente. Com base nos resultados obtidos, afirma-se que o tipo de substrato teve maior influência do que a localização geográfica sobre a estrutura das comunidades bacterianas. / Deep sea organisms found limitations in the availability of food and exploit sporadic organic enrichments that reach the ocean floor. The aim of this study was to describe the diversity of bacterial communities associated with synthetic and organic substrate (whale bone and wood blocks) in Espírito Santo, Rio de Janeiro and Sao Paulo to 3,300 m deep, assessing the influence of substrates and location geographical about these communities. 16S rRNA sequencing was performed by Illumina Miseq and statistical analysis by Qiime. The dominant genera in synthetic substrates, wood and vertebrae were Psychroserpens (Flavobacteriia), Phaeobacter (Alphaproteobacteria) and Desulfobacter, (Deltaproteobacteria), respectively. Based on these results, it is stated that the substrate type had greater influence than geographic location on the structure of bacterial communities.
|
6 |
Diversidade e conectividade de comunidades bacterianas em substratos sintéticos e orgânicos no atlântico sudoeste profundo. / Diversity and connectivity of bacterial communities in synthetic and organic substrates in the deep southwest atlantic.Francielli Vilela Peres 13 September 2016 (has links)
Organismos de mar profundo encontram limitações na disponibilidade de alimentos e exploram enriquecimentos orgânicos esporádicos que chegam ao assoalho oceânico. O objetivo deste trabalho foi descrever a diversidade das comunidades bacterianas associadas a parcelas sintéticas e orgânicas (vértebras de baleia e blocos de madeira) no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo a 3.300 m de profundidade, avaliando a influência dos substratos e da localização geográfica sobre essas comunidades. Foi realizada a extração de DNA e amplificação do gene RNAr 16S para sequenciamento por Illumina Miseq e análises estatísticas pelo Qiime. Os Gêneros dominantes nos substratos sintéticos, madeira e vértebras foram Psychroserpens (Flavobacteriia), Phaeobacter, (Alphaproteobacteria), Desulfobacter, (Deltaproteobacteria), respectivamente. Com base nos resultados obtidos, afirma-se que o tipo de substrato teve maior influência do que a localização geográfica sobre a estrutura das comunidades bacterianas. / Deep sea organisms found limitations in the availability of food and exploit sporadic organic enrichments that reach the ocean floor. The aim of this study was to describe the diversity of bacterial communities associated with synthetic and organic substrate (whale bone and wood blocks) in Espírito Santo, Rio de Janeiro and Sao Paulo to 3,300 m deep, assessing the influence of substrates and location geographical about these communities. 16S rRNA sequencing was performed by Illumina Miseq and statistical analysis by Qiime. The dominant genera in synthetic substrates, wood and vertebrae were Psychroserpens (Flavobacteriia), Phaeobacter (Alphaproteobacteria) and Desulfobacter, (Deltaproteobacteria), respectively. Based on these results, it is stated that the substrate type had greater influence than geographic location on the structure of bacterial communities.
|
7 |
Caracterização paleoceanográfica do testemunho JPC-95, margem continental Sul Brasileira, com base em foraminíferos planctônicos e isótopos estáveis de oxigênio.Ramos, Rodrigo da Costa Portilho 13 September 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-09-13T15:30:02Z
No. of bitstreams: 1
disserta__o_de_Mestrado_de_Rodrigo_Portilho_Ramos2006.pdf: 839579 bytes, checksum: d63e3eae7dc3dd0de942d14085db1dbc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-13T15:30:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
disserta__o_de_Mestrado_de_Rodrigo_Portilho_Ramos2006.pdf: 839579 bytes, checksum: d63e3eae7dc3dd0de942d14085db1dbc (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / As freqüentes oscilações climáticas ocorridas nos últimos dois milhões de anos
geraram grandes transformações na biodiversidade, na dinâmica de circulação
oceânica e nas propriedades físico-químicas dos oceanos. Em estudos com
abordagens paleoceanográficas e paleoclimáticas a partir de sedimentos oceânicos,
é reconhecida a alta sensibilidade dos foraminíferos planctônicos às variações na
temperatura da água do mar, com decorrente flutuação na diversidade e abundância
relativa dos vários táxons. Por outro lado, a precipitação do CaCO3 ocorre em
equilíbrio com o ambiente, possibilitando identificar variações paleoceanográficas e
paleoclimáticas através da composição isotópica das carapaças de foraminíferos.
Desse modo, é possível correlacionar as variações isotópicas com a freqüência dos
táxons de foraminíferos planctônicos ao longo de um testemunho, permitindo
inferências sobre a paleoceanografia e o paleoclima de uma região. O trabalho
identificou as variações paleoceanográficas no talude da margem continental Sul
brasileira através da análise da freqüência de táxons de foraminíferos planctônicos
correlacionando-os com isótopos estáveis de oxigênio extraídos das carapaças de
foraminíferos bentônicos, através do estudo do testemunho JPC 95, coletado em
1998, durante o cruzeiro KNORR 159-5, do Woods Hole Oceanographic Institution
(WHOI – EUA), no talude da Bacia de Santos (270 52,73’ S e 460 55,25’ W). Foram
identificados três grandes intervalos paleoclimáticos: o último intervalo interglacial
(1641cm – 920 cm) e o último glacial (911 – 20 cm) ocorridos durante o Pleistoceno,
além do intervalo pós-glacial (11cm – topo), correspondente ao Holoceno; esse
intervalos são também correlacionáveis, respectivamente, às Biozonas X , Y e Z, e
aos Estágios Isotópicos Marinhos 5, 4/3/2 e 1. Também foram reconhecidas
flutuações paleoclimáticas ao longo dos intervalos interglaciais e glaciais do
Pleistoceno, as quais correspondem às subzonas X1 a X6 e Y1 a Y5. A associação
microfossilifera encontrada nesses intervalos sugere influência das águas quentes
da Corrente do Brasil durante o intervalo de tempo representado pelas Biozonas X
e Z; e influência da Zona de Convergência Subtropical/Subantártica e/ou das
águas frias da Corrente das Malvinas durante o tempo correlacionável à Biozona
Y. A comparação dos resultados das associações de foraminíferos planctônicos
com análises isotópicas de d18O em carapaças de foraminíferos bentônicos para os
cinco metros superiores do testemunho sugerem que os ambientes bentônico e
pelágico responderam diferentemente às pequenas flutuações paleoceanográficas
durante a porção final do último intervalo glacial (subzonas Y3 superior, Y2 e Y1), na
região estudada. O posicionamento do limite Pleistoceno / Holoceno foi confirmado
por uma datação de 14C, obtida pra a amostra 16,5 cm. Taxas de sedimentação
foram estimadas para os diversos intervalos reconhecidos no testemunho JPC95 / The frequent climatic oscillations during the past two million years has caused
great changes in biodiversity, on ocean circulation patterns and in the physicochemical
properties of seawater. Since the precipitation of CaCO3 occurs in
equilibrium with the water environment, it is possible to evaluate the
paleoceanography and paleoclimatic variations through the biogenic calcareous
isotopic composition of marine sediment. Among others, planktic foraminifera are
important paleoceanographic proxies in the ocean due to their high sensitivity to
temperature variations of sea water masses. These changes are evident on diversity
and relative abundance of the species, and therefore it’s possible to correlate the
stable isotopic records with the changes on planktonic foraminiferal populations. The
work identified the paleoceanographic variations on the south Brazilian continental
margin slope using planktonic foraminifera frequency of species and stable oxygen
isotopes extracted from benthic foraminifera on the core JPC-95, collected in 1998
during cruise on the R/V KNORR 159-5 from Woods Hole Oceanographic Institution
(WHOI,EUA), which was retrieved from the slope of Santos Basin at coordinates 270
52,73’ S and 460 55,25’ W. In this study three major paleoclimatic intervals were
recognized, the last interglacial interval (base at 1641cm – 920 cm) and the last
glacial interval (911cm – 20 cm), which occurred during the Pleistocene, besides the
Post-glacial interval ( 11cm – 3 cm) that corresponds to the Holocene. These are
similar to Biozones X, Y and Z and it was possible to further subdivide the core data into
paleoclimatic fluctuations during the last interglacial and glacial intervals from the
Pleistocene, which correspond to X1 to X6 and Y1 to Y5 . Further, through the use of stable
oxygen isotopes it was possible to recognize the Marine Isotopic Stages 1 and 2 (MIS 1 and
2), that corresponds to post- glacial and glacial intervals. The planktonic foraminifera
association suggests to the intervals represented by biozones X and Z the influence of warm
water masses of Brazil current; and the influence of the subtropical/subantarctic convergence
zone and/or cold water of Malvinas current during the time interval related to biozone Y. The
correlation of planktonic foraminifera with d18O isotopic data from benthic foraminifera to the
top 5m of the core suggest that benthic and pelagic environments responded differently to
the short term paleoceanographic changes during the final portion of the last glacial at this
region (upper subzone Y3, Y2 and Y1). The Pleistocene/Holocene limit was confirmed
through a radiocarbon dating at sample 16,5cm. Sedimentation rates were estimated to
several intervals within JPC95 core.
|
8 |
Meltwater Impacts on the Ocean Circulation since the Last Glacial Maximum / Impactos da água de degelo na circulação oceânica desde o Último Máximo GlacialMarson, Juliana Marini 17 April 2015 (has links)
During the last 21,000 years, the planet underwent major changes. The atmospheric CO2 concentration increased ∼50% (Monnin et al., 2001) and the mean global temperature increased 4.0±0.8°C until pre-industrial times (Annan and Hargreaves, 2013). As a consequence of this warming, the huge ice sheets that covered North America, Northern Europe and part of Eurasia melted and the polar and subpolar ocean surface received a large amount of freshwater from these retracting ice sheets. The input of freshwater alters pressure gradients on the sea surface and also the density of water masses. Since the ocean circulation is partially driven by density differences, the deglacial meltwater has the potential to affect the ocean circulation. In this PhD thesis, the impacts of meltwater input since the Last Glacial Maximum into the high latitudes, especially of the Atlantic Ocean, are studied using the results of a transient simulation of the last 22 thousand years with NCAR-CCSM3. The main results show that: (1) the Atlantic Meridional Overturning Circulation (AMOC) slowed down during freshwater discharge events near dense water formation regions; (2) North Atlantic Deep Water (NADW) was absent in the beginning of the deglaciation, while its intermediate version -- Glacial North Atlantic Intermediate Water (GNAIW) -- was being formed; (3) GNAIW was a fresh and cold water mass, very similar to the Antarctic Intermediate Water (AAIW) in the thermohaline domain; (4) the deep and abyssal Atlantic basin was dominated by AABW in the first half of the simulation; (5) the transition from GNAIW to NADW occurred after the Heinrich Stadial 1; (6) when the NADW appeared, around 12 thousand years ago (ka), AABW retracted and was constrained to lie near the bottom; (7) the presence of a low-salinity layer in the Southern Ocean surface around ∼14,000 years ago prevented the release of heat from deep waters to the atmosphere, warming the AABW; (8) the Antarctic Coastal Current (ACoC) was reinforced by the meltwater discharge from the Antarctic ice sheet. Using the Indian Ocean as a comparison, it was observed that the North Atlantic affected the western tropical Indian through atmosphere, while climatic variations associated with the Southern Hemisphere were transmitted via ocean -- especially through intermediate waters. Although the initial conditions in the glacial and modern ocean are different, this study may be used to foresee the possible responses of the ocean to the accelerated melting of glaciers and ice sheets, which are associated with dramatic climate changes. / Durante os últimos 21.000 anos, o planeta sofreu grandes mudanças. A concentração de CO2 atmosférico aumentou cerca de ∼50% (Monnin et al., 2001) e a temperatura média global aumentou 4,0±0,8°C até a época pré industrial (Annan and Hargreaves, 2013). Como consequência deste aquecimento, os grandes mantos de gelo que cobriam a América do Norte, o norte da Europa e parte da Eurásia derreteram e o oceano polar e subpolar recebeu grandes quantidades de água doce destes mantos em retração. A entrada de água doce altera gradientes de pressão na superfície do mar e também a densidade de massas de água. Como a circulação oceânica é parcialmente forçada por diferenças de densidade, a água de degelo tem o potencial de afetar esta circulação. Nesta tese de Doutorado, os impactos da entrada de água de degelo no oceano desde o Último Máximo Glacial em altas latitudes, especialmente do Oceano Atlântico, são estudados usando os resultados de uma simulação transiente dos últimos 22 mil anos com o modelo NCAR-CCSM3. Os principais resultados mostram que: (1) a circulação de revolvimento meridional do Atlântico enfraqueceu durante eventos de descarga de água doce próxima a regiões de formação de água densa; (2) a Água Profunda do Atlântico Norte (APAN) estava ausente no começo da deglaciação, enquanto sua versão intermediária -- Água Glacial Intermediária do Atlântico Norte (AGIAN) -- era formada; (3) AGIAN era uma massa d\'água doce e fria, semelhante à Água Intermediária Antártica (AIA) no domínio termohalino; (4) as camadas profundas e de fundo da bacia do Atlântico eram dominadas pela Água de Fundo Antártica (AFA) na primeira metade da simulação; (5) a transição de AGIAN para APAN ocorreu após o Heinrich Stadial 1; (6) quando a APAN apareceu, cerca de 12 mil anos atrás (ka), a AFA retraiu e ficou limitada às camadas de fundo; (7) a presença de uma camada de baixa salinidade na superfície do Oceano Austral há ∼14 mil anos impedia a liberação de calor das águas profundas para a atmosfera, aquecendo a AFA; (8) a Corrente Costeira Antártica foi intensificada pela descarga de água de degelo proveniente do manto de gelo Antártico. Usando o Oceano Índico como comparação, foi observado que o Atlântico Norte afetou o Índico oeste tropical através de processos atmosféricos, enquanto variações climáticas associadas ao Hemisfério Sul foram transmitidas via oceano -- especialmente através das camadas intermediárias. Embora as condições iniciais dos oceanos glacial e moderno sejam diferentes, este estudo pode ser usado para prever as possíveis respostas do oceano ao presente derretimento acelerado de geleiras e mantos de gelo associado a mudanças climáticas abruptas.
|
9 |
Estudo da variabilidade na distribuição espectral das ondas de Rossby baroclínicas no Altântico e em particular na região do arquipélago de Abrolhos / Spectral variability distribution of baoclinic Rossby waves in the Atlantic Ocean and particulary in the rgon of the Abrolhos archipelagoKrieger, Sebastian 22 September 2008 (has links)
Um conjunto de 15 anos de dados de anomalia da altura da superfície do mar (h) dos altímetros TOPEX/Poseidon e Jason-1 interpolado por um método de médias ponderadas pelos coeficientes de autocorrelação é utilizado para verificar as variações espectrais de ondas de Rossby do primeiro modo baroclínico no Oceano Atlântico. O método de interpolação é inovador e foi desenvolvido especificamente para esta finalidade. Médias, tendência e climatologias mensais são calculadas para todo o globo. As tendências globais mostram regiões com tendência de aumento do nível do mar que podem superar a marca de 10mmano1 e algumas regiões com tendência de rebaixamento de mesma ordem de grandeza. Uma metodologia de análise com base em ondaletas bidimensionais foi desenvolvida inteiramente no curso deste trabalho e é aplicada de forma inédita aos dados altimétricos. Através do filtro de ondaletas bidimensional, diagramas zonais temporais de h são decompostos para obter-se a variação do ciclo sazonal e o sinal propagante associado a estas ondas em determinadas latitudes. A metodologia é inicialmente aplicada no Oceano Pacífico a 28,5±N para validar os resultados com a literatura disponível e em seguida ao Oceano Atlântico e detalhada nas latitudes 32,5±N e 17,5±S. As velocidades de fase calculadas para o Atlântico variam de 20kmdia1 em latitudes de 10± e 2kmdia1 em latitudes de 38±. A variação espectral de ondas de Rossby é analisada em três localidades: 28,5±N 134,3±E, 32,5±N 73,5±W e 17,5±S 35,2±E. Em todos os casos é observada variação espectral no tempo, nas bandas anual, semestral e trimestral tanto de intensidade quanto de persistência. Além disso, através da análise da distribuição zonal-temporal da potência espectral em várias bandas, nota-se variabilidade espacial no espectro das ondas de Rossby. / Fifteen years of sea surface height anomaly (SSHA) from merged TOPEX/Poseidon and Jason-1 datasets gridded using an autocorrelation-based interpolation method are used to test the spectral variability of first mode baroclinic Rossby waves in the Atlantic Ocean. The gridding method is innovative and was specifically developed for this purpose. Mean SSHA, trends and monthly climatologies were determined globally. The global SSHA trends show regions of rising sea level of more than 10mmyr1 and some regions of sinking the same order of magnitude. A two-dimentional wavelet analisys-based methodology was entirely developed for the purpose of this study and is unprecedently applied to the altimetry data. SSHA longitude-time diagrams are filtered through the twodimentional wavelet filter and decomposed to obtain at certain latitudes the variation of the seasonal cycle and of the propagating signal linked to these waves. The methodology is first applied to the Pacific Ocean at 28,5±N to validate the results with the available literature and then applied to the Atlantic Ocean with detail at the latitudes 32,5±N and 17,5±S. The calculated phase velocities for the Atlantic range from 20kmday1 at 10± latitude to 2kmday1 at 38± latitude. The spectral variability of Rossby waves is analysed at three locations: 28,5±N 134,3±E, 32,5±N 73,5±W and 17,5±S 35,2±E. In all cases spectral change is observed in time, at the annual, semi-annual and quarterly spectral bands both in intensity and in persistence. Furthermore, through the longitude-time spectral power distribution analysis in various spectral bands, there is spatial variability in the Rossby wave spectrum.
|
10 |
Meltwater Impacts on the Ocean Circulation since the Last Glacial Maximum / Impactos da água de degelo na circulação oceânica desde o Último Máximo GlacialJuliana Marini Marson 17 April 2015 (has links)
During the last 21,000 years, the planet underwent major changes. The atmospheric CO2 concentration increased ∼50% (Monnin et al., 2001) and the mean global temperature increased 4.0±0.8°C until pre-industrial times (Annan and Hargreaves, 2013). As a consequence of this warming, the huge ice sheets that covered North America, Northern Europe and part of Eurasia melted and the polar and subpolar ocean surface received a large amount of freshwater from these retracting ice sheets. The input of freshwater alters pressure gradients on the sea surface and also the density of water masses. Since the ocean circulation is partially driven by density differences, the deglacial meltwater has the potential to affect the ocean circulation. In this PhD thesis, the impacts of meltwater input since the Last Glacial Maximum into the high latitudes, especially of the Atlantic Ocean, are studied using the results of a transient simulation of the last 22 thousand years with NCAR-CCSM3. The main results show that: (1) the Atlantic Meridional Overturning Circulation (AMOC) slowed down during freshwater discharge events near dense water formation regions; (2) North Atlantic Deep Water (NADW) was absent in the beginning of the deglaciation, while its intermediate version -- Glacial North Atlantic Intermediate Water (GNAIW) -- was being formed; (3) GNAIW was a fresh and cold water mass, very similar to the Antarctic Intermediate Water (AAIW) in the thermohaline domain; (4) the deep and abyssal Atlantic basin was dominated by AABW in the first half of the simulation; (5) the transition from GNAIW to NADW occurred after the Heinrich Stadial 1; (6) when the NADW appeared, around 12 thousand years ago (ka), AABW retracted and was constrained to lie near the bottom; (7) the presence of a low-salinity layer in the Southern Ocean surface around ∼14,000 years ago prevented the release of heat from deep waters to the atmosphere, warming the AABW; (8) the Antarctic Coastal Current (ACoC) was reinforced by the meltwater discharge from the Antarctic ice sheet. Using the Indian Ocean as a comparison, it was observed that the North Atlantic affected the western tropical Indian through atmosphere, while climatic variations associated with the Southern Hemisphere were transmitted via ocean -- especially through intermediate waters. Although the initial conditions in the glacial and modern ocean are different, this study may be used to foresee the possible responses of the ocean to the accelerated melting of glaciers and ice sheets, which are associated with dramatic climate changes. / Durante os últimos 21.000 anos, o planeta sofreu grandes mudanças. A concentração de CO2 atmosférico aumentou cerca de ∼50% (Monnin et al., 2001) e a temperatura média global aumentou 4,0±0,8°C até a época pré industrial (Annan and Hargreaves, 2013). Como consequência deste aquecimento, os grandes mantos de gelo que cobriam a América do Norte, o norte da Europa e parte da Eurásia derreteram e o oceano polar e subpolar recebeu grandes quantidades de água doce destes mantos em retração. A entrada de água doce altera gradientes de pressão na superfície do mar e também a densidade de massas de água. Como a circulação oceânica é parcialmente forçada por diferenças de densidade, a água de degelo tem o potencial de afetar esta circulação. Nesta tese de Doutorado, os impactos da entrada de água de degelo no oceano desde o Último Máximo Glacial em altas latitudes, especialmente do Oceano Atlântico, são estudados usando os resultados de uma simulação transiente dos últimos 22 mil anos com o modelo NCAR-CCSM3. Os principais resultados mostram que: (1) a circulação de revolvimento meridional do Atlântico enfraqueceu durante eventos de descarga de água doce próxima a regiões de formação de água densa; (2) a Água Profunda do Atlântico Norte (APAN) estava ausente no começo da deglaciação, enquanto sua versão intermediária -- Água Glacial Intermediária do Atlântico Norte (AGIAN) -- era formada; (3) AGIAN era uma massa d\'água doce e fria, semelhante à Água Intermediária Antártica (AIA) no domínio termohalino; (4) as camadas profundas e de fundo da bacia do Atlântico eram dominadas pela Água de Fundo Antártica (AFA) na primeira metade da simulação; (5) a transição de AGIAN para APAN ocorreu após o Heinrich Stadial 1; (6) quando a APAN apareceu, cerca de 12 mil anos atrás (ka), a AFA retraiu e ficou limitada às camadas de fundo; (7) a presença de uma camada de baixa salinidade na superfície do Oceano Austral há ∼14 mil anos impedia a liberação de calor das águas profundas para a atmosfera, aquecendo a AFA; (8) a Corrente Costeira Antártica foi intensificada pela descarga de água de degelo proveniente do manto de gelo Antártico. Usando o Oceano Índico como comparação, foi observado que o Atlântico Norte afetou o Índico oeste tropical através de processos atmosféricos, enquanto variações climáticas associadas ao Hemisfério Sul foram transmitidas via oceano -- especialmente através das camadas intermediárias. Embora as condições iniciais dos oceanos glacial e moderno sejam diferentes, este estudo pode ser usado para prever as possíveis respostas do oceano ao presente derretimento acelerado de geleiras e mantos de gelo associado a mudanças climáticas abruptas.
|
Page generated in 0.0615 seconds