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DETECÇÃO E GENOTIPAGEM DE HPV EM CARCINOMAS DE CAVIDADE ORAL E OROFARINGE.Petito, Guilherme 25 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-25 / The human papillomavirus (HPV) has been associated with the risk and
prognosis of oral cavity and oropharynx carcinomas. This study aimed to
estimate the prevalence and genotype distribution of HPV 16 and 18 in oral
cavity and oropharyngeal carcinomas, as well as their associations with clinical
and histopathological factors of tumors. It is a retrospective descriptive study,
with gathered data analysis of 82 medical records and paraffin blocks containing
specimens of oral cavity carcinomas and oropharynx diagnosed at the Hospital
Araújo Jorge (HAJ), in Goiânia-GO, between 2005 and 2007. The chain reaction
polymerase (PCR) was used for HPV detection and genotyping. Among the 82
evaluated patients, 78% were male. The average age of patients was 58 years.
Risk factors, like smoking (78 %) and ethylism (70.8 %), were registered in the
studied group. HPV DNA was detected in 21 cases (25.6%; 95% CI: 16.9 to
36.6) of which 33.3% were HPV 16 and 14.3% HPV 18. The presence of
metastases lymph node and deaths were less common in tumors with HPV,
suggesting a better prognosis for these cases, however, the differences between
the groups were not statistically significant. The data described in the present
study, regarding the presence of the HPV genome, and the high risk oncogenic
genotypes, HPV16 and HPV18, in oral cavity and oropharynx carcinomas
highlights the importance of vaccination against HPV in such tumours. / O Papilomavírus humano (HPV), tem sido associado com o risco e o
prognóstico dos carcinomas da cavidade oral e orofaringe. Este estudo teve
como objetivo estimar a prevalência e a distribuição genotípica do HPV 16 e 18
em carcinomas de cavidade oral e orofaringe, bem como suas associações aos
fatores clínicos e histopatológicos dos tumores. É um estudo retrospectivo
descritivo, com dados coletados análise de 82 prontuários e de blocos de
parafina contendo espécimes de carcinomas de cavidade oral e orofaringe
diagnosticados no Hospital Araújo Jorge (HAJ), em Goiânia-GO, entre 2005 e
2007. A reação em cadeia da polimerase (PCR) foi usada para detecção e
genotipagem do HPV. Dentre os 82 pacientes avaliados, 78% eram do sexo
masculino. A média de idade dos pacientes foi de 58 anos. Fatores de risco,
como tabagismo (78%) e etilismo (70,8%) foram registrados no grupo estudado.
O DNA do HPV foi detectado em 21 casos (25,6%; IC 95%: 16,9 36,6) dos
quais 33,3% eram o HPV 16 e 14,3% o HPV 18. A presença de metástases
linfonodais e os óbitos foram menos frequentes nos tumores que apresentaram
HPV, sugerindo um melhor prognóstico para esses casos, porém, as diferenças
entre os grupos não foram estatisticamente significativas. Os dados descritos no
presente estudo, com relação à presença do genoma do HPV, incluindo os
genótipos de alto risco, HPV16 e HPV18, destacam a importância de vacinação
contra o HPV no controle dos carcinomas de cavidade oral e orofaringe.
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Identificação de microRNAs circulantes e avaliação de sua contribuição como marcador de metástases em carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço / Identification and contribution of circulating microRNAs as metastasis biomarker in head and neck squamous cell carcinomaFlavia Maziero Andreghetto 23 September 2015 (has links)
MicroRNAs são pequenos RNAs que desempenham papel importante como reguladores da expressão gênica em processos de iniciação e progressão do câncer. Achados recentes demonstram que microRNAs estão presentes em biofluidos, podendo ser encontrados na corrente sanguínea Especula-se que alterações nos níveis de expressão dos microRNAs em tecidos tumorais podem ser identificadas em plasma. Apesar de desafios relacionados a variáveis analíticas e pré-analíticas desta abordagem, há um grande interesse clínico em identificar microRNAs circulantes como biomarcadores em câncer dada a simplicidade e baixo risco de um exame como este. O carcinoma de cabeça e pescoço está entre as principais neoplasias no mundo. Ele está associado ao uso crônico de tabaco e álcool e a taxa de sobrevida média fica em torno de 50% em 5 anos. O objetivo deste trabalho foi estabelecer parâmetros adequados para processamento e detecção de microRNAs circulantes, assim como identificar microRNAs circulantes que pudessem caracterizar indivíduos portadores de carcinoma de cavidade oral e de orofaringe e, em particular, distinguir aqueles que apresentavam metástase linfonodal ao diagnóstico daqueles livres de comprometimento linfonodal. A expressão de 179 microRNAs foi analisada por PCR em tempo real no plasma de 45 indivíduos portadores de carcinoma epidermóide (28 com metástase linfonodal ao diagnóstico e 17 sem metástases linfonodais) e 15 indivíduos sadios. As amostras foram pareadas quanto a sexo, idade e quanto ao uso de tabaco. Identificamos microRNAs preferencialmente expressos em amostras de plasma de portadores do tumor, dentre os quais microRNAs já descritos como relevantes em carcinoma epidermóide oral, como miR-210, e miRNAs ainda pouco estudados, como miR-543. Diferenças importantes foram observadas quando tumores de cavidade oral foram analisados separadamente dos tumores de orofaringe, de acordo com diferenças moleculares existentes entre estes sub-sítios tumorais. MicroRNAs possivelmente envolvidos com o processo metastático foram identificados quando amostras de plasma de pacientes que apresentavam metástases em linfonodos foram comparadas com amostras de pacientes sem comprometimento linfonodal. Dentre estes miRNAs destacam-se miR-192 e miR-574, mais expressos em plasma de indivíduos portadores de tumores metastáticos de orofaringe e esses dados estão de acordo com ,a literatura onde formam identificados com perfil semelhante em amostras de plasma associadas a outros tipos de tumor. Concluímos que os miRNAs circulantes presentes em plasma podem refletir características moleculares do tumor, e que a desregulação da sua expressão em contextos específicos, como subsítios tumorais e condições clínicas distintas, como a presença ou ausência de metástase, poderiam auxiliar no diagnóstico e na avaliação do prognóstico de portadores de carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço. / MicroRNAs are small non-coding RNA molecules with roles in gene regulation and implications in cancer initiation and progression. Cell-free microRNAs detected in body fluids are of clinical interest due to their possible application as biomarkers. The stability of microRNAs in plasma has been demonstrated and it seems that alterations in cancer tissue may be detected in plasma from patients. Despite the fact that their reliable quantification depends on several technical parameters there is great clinical interest in this approach due to its simplicity and low risk to the patient. Oral squamous cell carcinoma is one of the most common cancer types worldwide. Tobacco and alcohol consumption are the most important risk factors and survival rates are about 50% in 5 years. The aim of this study was to establish reliable parameters for the detection of microRNAs in plasma and to identify plasma microRNAs associated with squamous cell carcinomas of the oral cavity and oropharynx as well as with the presence of cervical lymph node metastases. With this purpose we evaluated the expression of 179 microRNAs in plasma from 45 patients (28 presenting cervical lymph node metastases at diagnosis and 17 with no lymph node metastasis) and 15 healthy controls. Samples were matched according to age, sex, drinking and smoking habits. We identified microRNAs mostly expressed in tumor samples, some of which already described in oral squamous cell carcinoma, such as miR-210, and microRNAs poorly studied, such as miR-573. Comparisons between oral and oropharynx carcinomas yielded several differences, in accordance with molecular differences known between these cancer types. MicroRNAs possibly involved in the metastatic process were identified between plasma samples from individuals presenting lymph node metastasis at diagnosis and plasma from patients who were metastasis-free. Among these molecules, miR-192 and miR-574 were identified as more expressed in plasma from individuals with metastatic oropharynx squamous cell carcinoma. We conclude that plasma microRNAs may indicate molecular characteristics of the tumor and that its differential detection in association with specific clinical conditions or sub-sites may be considered as a potential tool to help in the diagnosis and prognosis assessment of head and neck squamous cell carcinoma.
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Estudo clínico, patológico e detecção do papillomavírus humano no carcinoma de células escamosas de orofaringe tratados por cirurgia / Clinical and pathological study and detection of human papillomavirus in oropharynx squamous cells carcinoma submitted to surgeryMenezes, Rosilene de Melo 14 September 2016 (has links)
Introdução: O câncer de orofaringe representa 10 a 12 % entre todos os tumores malignos do trato aero digestivo superior com incidência crescente nos Estados Unidos e Europa. O Papillomavírus humano (HPV) está associado aos tumores de orofaringe em até 63%, promovendo uma evolução e prognóstico melhor. Objetivo: Descrever a prevalência do HPV em carcinomas de células escamosas de orofaringe tratados por cirurgia. Analisar a associação entre a presença do HPV e as características demográficas, clínicas, patológicas e terapêuticas. Avaliar a importância da presença do HPV na sobrevida livre de doença e sobrevida global. Método: Pesquisamos a presença do Papillomavirus humano, por PCR, no anátomo patológico. A descrição da amostra foi realizada através de média, frequência absoluta e relativa. Foi estimada a prevalência do HPV e seu respectivo intervalo de 95% de confiança. A análise da associação entre a presença de HPV e as características demográficas, clínicas e patológicas, foi feita pelo teste de associação pelo quiquadrado. A análise da sobrevida livre de doença e sobrevida global foi feita pelo estimador produto limite de Kaplan-Meier e modelos de risco proporcionais de Cox. Resultados: Os pacientes apresentavam idade variando de 34 a 78 anos, com uma média de 56,9 anos. Apenas 10 mulheres no estudo, totalizando com 76 homens. A maioria dos pacientes eram brancos (83,7%). Até 6 meses foi o tempo que a maioria dos pacientes apresentaram como início dos sintomas (69,0%). O sintoma mais comum foi a odinofagia (38,4%). A amígadala foi a localização mais frequente (69,8%). Quanto ao estádio clínico, o III e o IV apresentavam a maior frequência (71,4%). Forma realizadas cirurgias amplas como as bucofaringectomias em 76 pacientes (88,4%). O esvaziamento cervical ipsilateral foi realizado em 81 pacientes (94,2%) e no contralateral em apenas 21 (24,4%). A prevalência do HPV foi de 57%, e o tipo mais comum foi o 16, em 83,6%. A única associação estatisticamente significativa entre as variáveis do estudo com o HPV, foi o tabagismo, onde todos os não fumantes apresentavam HPV. As taxas de sobrevida livre de doença foram 73,9%, 65,9 e 57,9% respectivamente para 12, 24 e 60 meses. Houve diferença estatisticamente significativa com piores taxas, para idade menor que 55 anos e margens comprometidas. A presença do HPV não influenciou a sobrevida livre de doença, nem a sobrevida global. As taxas de sobrevida global foram 75,6%, 54,7% e 43,0%, respectivamente aos 12, 24 e 60 meses. Houveram piores taxas para o paciente etilista e com recidiva.Conclusão:A presença do HPV não se mostrou importante, como fator prognóstico, nessa série cirúrgica se o paciente for etilista e ou tabagista / Introduction:Oropharynx cancer is considered to enact approximately 10 to 12% of the cases among all malignant tumors from the upper aero digestive tract showing significant growth in its frequency rate in The United States and Europe. Human papillomavirus (HPV) is associated to oropharynx cancer in up to 63% of the cases, promoting better evolution and prognostic.Objective:Describe the prevalence of the HPV in oropharynx squamous cells carcinoma submitted to surgery. Investigate the association between HPV presence and the demographic, clinical, pathologic and therapeutic features. Estimate the importance of the HPV existence on the diseasefree survival and overall survival. Material andMethods: The existence of Human papillomavirus was studied through the use of PCR. The sample account was conducted through average, absolute and relative frequency. It has been estimated the prevalence of HPV and its corresponding 95% confidence interval. The association analysis between the presence of HPV and the demographic, clinical and pathological features was completed by the Qui-square association test. The disease-free survival timeline and the overall survival were estimated using the product limit estimator Kaplan-Meier and Cox proportional hazards model. Results: The studied patients were aged between 34 and 78, showing an average of 56.9 years of age. There were only 10 women in the study, thus presenting 76 men. Most of the patients were white (83.7%). It has been ascertained that 69.0% of the patients presented the symptoms onset up to the sixth month of the disease. The most common symptom among 38.4% of the cases was odinophagy. In regards to the tumor location 69.8% were found in the amygdala.Clinical stagings III and IV were found to be the ones with greater representation among patients (71.4%). Extensive surgeries such as bucopharyngectomy were performed in 76 patients (88.4%). In order to treat ipsilateral neck 81 patients underwent neck dissection (94.2%). Contralateral neck dissection was applied in 21 patients (24.4%). The prevalence of HPV was of 57%, and the most common type was 16, present in 83.6% of the cases. It was possible to notice smoking as the only statistically significant association, which showed all nonsmoking having HPV. The disease-free survival rates were of 73.9%, 65.9% and 57.9% to 12, 24 and 60 months respectively. The study has shown significant statistical difference with worse rates, to the ones under 55 years of age and presenting compromised margins. HPV presence did not influence the disease-free survival timeline, or the overall survival. The overall survival rates were of 75.6%, 54.7% and 43.0% to 12, 24 and 60 months respectively. Worse rates were found in alcoholic patients as well as in relapse cases. Conclusion: In these surgical series, HPV existence was not identified as an important prognosis factor when considering smokers and/or alcoholic patients
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Identificação de microRNAs circulantes e avaliação de sua contribuição como marcador de metástases em carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço / Identification and contribution of circulating microRNAs as metastasis biomarker in head and neck squamous cell carcinomaAndreghetto, Flavia Maziero 23 September 2015 (has links)
MicroRNAs são pequenos RNAs que desempenham papel importante como reguladores da expressão gênica em processos de iniciação e progressão do câncer. Achados recentes demonstram que microRNAs estão presentes em biofluidos, podendo ser encontrados na corrente sanguínea Especula-se que alterações nos níveis de expressão dos microRNAs em tecidos tumorais podem ser identificadas em plasma. Apesar de desafios relacionados a variáveis analíticas e pré-analíticas desta abordagem, há um grande interesse clínico em identificar microRNAs circulantes como biomarcadores em câncer dada a simplicidade e baixo risco de um exame como este. O carcinoma de cabeça e pescoço está entre as principais neoplasias no mundo. Ele está associado ao uso crônico de tabaco e álcool e a taxa de sobrevida média fica em torno de 50% em 5 anos. O objetivo deste trabalho foi estabelecer parâmetros adequados para processamento e detecção de microRNAs circulantes, assim como identificar microRNAs circulantes que pudessem caracterizar indivíduos portadores de carcinoma de cavidade oral e de orofaringe e, em particular, distinguir aqueles que apresentavam metástase linfonodal ao diagnóstico daqueles livres de comprometimento linfonodal. A expressão de 179 microRNAs foi analisada por PCR em tempo real no plasma de 45 indivíduos portadores de carcinoma epidermóide (28 com metástase linfonodal ao diagnóstico e 17 sem metástases linfonodais) e 15 indivíduos sadios. As amostras foram pareadas quanto a sexo, idade e quanto ao uso de tabaco. Identificamos microRNAs preferencialmente expressos em amostras de plasma de portadores do tumor, dentre os quais microRNAs já descritos como relevantes em carcinoma epidermóide oral, como miR-210, e miRNAs ainda pouco estudados, como miR-543. Diferenças importantes foram observadas quando tumores de cavidade oral foram analisados separadamente dos tumores de orofaringe, de acordo com diferenças moleculares existentes entre estes sub-sítios tumorais. MicroRNAs possivelmente envolvidos com o processo metastático foram identificados quando amostras de plasma de pacientes que apresentavam metástases em linfonodos foram comparadas com amostras de pacientes sem comprometimento linfonodal. Dentre estes miRNAs destacam-se miR-192 e miR-574, mais expressos em plasma de indivíduos portadores de tumores metastáticos de orofaringe e esses dados estão de acordo com ,a literatura onde formam identificados com perfil semelhante em amostras de plasma associadas a outros tipos de tumor. Concluímos que os miRNAs circulantes presentes em plasma podem refletir características moleculares do tumor, e que a desregulação da sua expressão em contextos específicos, como subsítios tumorais e condições clínicas distintas, como a presença ou ausência de metástase, poderiam auxiliar no diagnóstico e na avaliação do prognóstico de portadores de carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço. / MicroRNAs are small non-coding RNA molecules with roles in gene regulation and implications in cancer initiation and progression. Cell-free microRNAs detected in body fluids are of clinical interest due to their possible application as biomarkers. The stability of microRNAs in plasma has been demonstrated and it seems that alterations in cancer tissue may be detected in plasma from patients. Despite the fact that their reliable quantification depends on several technical parameters there is great clinical interest in this approach due to its simplicity and low risk to the patient. Oral squamous cell carcinoma is one of the most common cancer types worldwide. Tobacco and alcohol consumption are the most important risk factors and survival rates are about 50% in 5 years. The aim of this study was to establish reliable parameters for the detection of microRNAs in plasma and to identify plasma microRNAs associated with squamous cell carcinomas of the oral cavity and oropharynx as well as with the presence of cervical lymph node metastases. With this purpose we evaluated the expression of 179 microRNAs in plasma from 45 patients (28 presenting cervical lymph node metastases at diagnosis and 17 with no lymph node metastasis) and 15 healthy controls. Samples were matched according to age, sex, drinking and smoking habits. We identified microRNAs mostly expressed in tumor samples, some of which already described in oral squamous cell carcinoma, such as miR-210, and microRNAs poorly studied, such as miR-573. Comparisons between oral and oropharynx carcinomas yielded several differences, in accordance with molecular differences known between these cancer types. MicroRNAs possibly involved in the metastatic process were identified between plasma samples from individuals presenting lymph node metastasis at diagnosis and plasma from patients who were metastasis-free. Among these molecules, miR-192 and miR-574 were identified as more expressed in plasma from individuals with metastatic oropharynx squamous cell carcinoma. We conclude that plasma microRNAs may indicate molecular characteristics of the tumor and that its differential detection in association with specific clinical conditions or sub-sites may be considered as a potential tool to help in the diagnosis and prognosis assessment of head and neck squamous cell carcinoma.
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Estudo de marcadores de prognóstico em crianças com doença flaciforme e sua associação com colonização de nasofaringe e orofaringe / Estudo de marcadores de prognóstico em crianças com doença flaciforme e sua associação com colonização de nasofaringe e orofaringeRocha, Larissa Carneiro January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-07-20T21:34:48Z
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Larissa Carneiro Rocha.pdf: 1632038 bytes, checksum: 82deed6171da78f07c96b948629b2896 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A doença falciforme (DF) possui prevalência mundial elevada e manifestação clinicamente variável, sendo que as infecções constituem risco elevado e causa de óbito nas crianças diagnosticadas com anemia falciforme (HbSS). A colonização da nasofaringe pode ser fator importante para a ocorrência de doença local ou sistêmica. O Streptococcus pneumoniae é um patógeno de importância epidemiológica mundial e causador de infecções entre os pacientes com DF. A prevalência da colonização pelo pneumococo em nasofaringe varia de acordo com a população estudada e condições ambientais. O Staphylococcus aureus também pode colonizar a nasofaringe, além de causar infecção de pele e tecidos moles, pneumonia, septicemia e infecções ósteo-articulares. Diferentes biomarcadores têm sido associados à modulação clínica na DF e eles são comumente associados à hemólise e inflamação. O presente estudo teve como objetivo estabelecer o perfil de biomarcadores em indivíduos com DF associando-os ao perfil de colonização nasofaríngea e orofaríngea, com ênfase para os marcadores de infecção e hemólise que possam estar associados ao prognóstico clínico dda doença. As análises bioquímicas foram realizadas para a avaliação do perfil lipídico, hepático, inflamatório e hemolítico; marcadores clássicos de biologia molecular, como a talassemia α, os haplótipos ligados aos genes da globina beta e os polimorfismos no gene da mieloperoxidase foram também investigados. Desta forma, foi desenvolvido um estudo de corte transversal, com casuística composta por 154 pacientes com DF em idade pediátrica e em estado estável da doença, sendo 68,2% (105/154) HbSS e 31,8% (49/154) com doença SC (HbSC), todos provenientes do estado da Bahia. As crianças HbSS apresentaram diferenças significativas na grande maioria das variáveis laboratoriais analisadas e associadas ao metabolismo lipídico, renal, hepático e à hemólise e inflamação, quando comparadas ao grupo HbSC e ao controle saudável. A colonização em nasofaringe/orofaringe pelo S. pneumoniae esteve presente em 14 (9,6%) pacientes e pelo S. aureus em 81(56,6%) pacientes. Quanto ao perfil de sensibilidade dos isolados de pneumococos da população estudada, não foi observado o aumento da resistência pneumocócica à penicilina. A avaliação de modelos de análise multivariada demonstrou que a presença de colonização nasofaríngea e orofaríngea esteve associada à ocorrência de infecção juntamente com a contagem de leucócitos, sendo que o genótipo exibido pelo paciente foi fator de risco para a ocorrência de pneumonia. Os mesmos modelos apontaram o envolvimento dos polimorfonucleares neutrófilos na ocorrência de vaso-oclusão. Os resultados demonstram que os pacientes colonizados em nasofaringe pelo S. pneumoniae e pelo S. aureus apresentaram elevação dos valores de HCM, VCM, AST, ALT e Ferritina; investigações rotineiras de biomarcadores clássicos associados ao estudo da colonização de nasofaringe e orofaringe podem ter papel importante no acompanhamento da evolução clinica de indivíduos com DF, uma vez que os achados significativos sugerem que a presença de colonização tem papel importante na modulação dos eventos hemolítico, inflamatório e infeccioso presentes na doença. / The sickle cell disease (SCD) has a high prevalence worldwide and a variable clinical manifestation and infections are considered an event of high risk and cause of death in children diagnosed with sickle cell anemia (HbSS). The colonization of nasopharynx and oropharynx can be an important factor for the occurrence of local or systemic disease. The Streptococcus pneumoniae is a pathogen of epidemiological importance worldwide and cause of infection among SCD patients. The Staphylococcus aureus may also colonize the nasopharynx and may be cause of infection of skin and soft tissue infections, pneumonia, sepsis and osteo-articular infections. Different biomarkers have been associated with clinical modulation in SCD and they are commonly associated with hemolysis and inflammation. This study aimed to establish a profile of biomarkers in individuals with SCD in association with the profile of oropharyngeal and nasopharyngeal colonization, with emphasis on infection and hemolysis markers that may be associated with clinical prognosis. Biochemical analysis were performed to evaluate the lipid profile, liver, hemolytic and inflammatory markers and classical molecular biology, such as α-thalassemia, the haplotypes linked to the beta globin genes and polymorphisms in the myeloperoxidase gene were also investigated. Thus, it was developed a cross-sectional study and the casuistic was composed of 154 children with SCD in a steady-state, with 68.2% (105/154) HbSS and 31.8% (49/154) with SC disease (HbSC), all from the state of Bahia. HbSS children showed significant differences in almost every mean values analyzed for variables associated with lipid metabolism, kidney, liver and hemolysis and inflammation when compared to HbSC and control group. In the present study there was colonization in the nasopharynx / oropharynx by S. pneumoniae in 14 (9.6%) patients and by S. aureus in 81 (56.6%) patients. The profile of sensitivity of pneumococcal isolated from the studied population did not show an increase in pneumococcal resistance to penicillin. The evaluation of models of multivariate analysis showed that the presence of oropharyngeal and nasopharyngeal colonization was associated with the occurrence of infection and white blood cell count, and the patient genotype was a risk factor for the occurrence of pneumonia. The same models indicated the involvement of polymorphonuclear neutrophils in the occurrence of vaso-occlusion. The results presented in this study demonstrate that patients colonized in the nasopharynx by S. pneumoniae and S. aureus have elevated values of MCH, MCV, AST, ALT and ferritin, suggesting that a routine investigation of biomarkers associated with the classic study of the colonization of the nasopharynx and oropharynx may play a role in monitoring the clinical course of patients with SCD, once that significant findings described here suggest that the presence of colonization plays an important role in modulation of hemolytic events, inflammatory state, and infectious presented by patients.
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Associação entre o papiloma vírus humano e o carcinoma epidermóide de orofaringe : um estudo de caso-controleSchwartsmann, Carla Cuenca January 2013 (has links)
Introdução: A incidência do carcinoma epidermóide de orofaringe (CEO) aumentou em todo o mundo nos últimos 30 anos. Estudos identificaram o papiloma vírus humano (HPV) como um fator de risco para essa neoplasia. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência do HPV em pacientes com CEO e em pacientes sem neoplasia maligna e avaliar a existência de uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os dois grupos. O objetivo secundário foi estudar a correlação entre a infecção pelo HPV e a localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral. Métodos: Foi realizado um estudo de caso-controle com 59 pacientes com CEO e 54 pacientes sem neoplasia, no qual foram analisados os blocos de parafina contendo material tumoral e tecido não neoplásico. Foram analisadas respectivamente a frequência do HPV e sua atividade viral utilizando a técnica de hibridização in situ cromogênica (CISH) para HPV de baixo risco (BR) e alto risco (AR) e a expressão imunoistoquímica da proteína P16. Resultados: A frequência do HPV foi maior no grupo caso em comparação ao grupo controle quando utilizamos a expressão imunoistoquímica da proteína P16 como método de detecção isolado (OR=10,3; P<0,001) e quando utilizamos a CISH e a expressão imunoistoquímica da proteína P16 em conjunto (OR=21,4; P<0,001). A CISH isoladamente não mostrou uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os grupos estudados (P=0,572). A localização tumoral na orofaringe e o estadiamento clínico não mostraram correlação com a infecção pelo HPV em nenhum dos métodos utilizados, assim como o grau de diferenciação tumoral (P>0,20). Conclusão: Utilizando-se a técnica de imunoistoquímica para P16 isolada ou combinada com a técnica de CISH, observou-se uma maior positividade para o HPV no grupo de pacientes com CEO. A localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral não tiveram correlação com a positividade para o HPV. / Introduction: The incidence of oropharyngeal squamous cell carcinoma (OSCC) has increased worldwide over the last 30 years. Studies have identified human papillomavirus (HPV) infection as a risk factor for OSCC. Objectives: To compare the frequency of HPV infection in patients with OSCC and patients with benign oral or oropharyngeal disease and ascertain whether a statistically significant difference in HPV frequency exists between these two groups. As a secondary objective, to assess potential correlations between HPV positivity, anatomic site of OSCC, tumor staging, and degree of tumor differentiation. Methods: Case-control study. The sample comprised 59 patients with OSCC and 54 non-OSCC controls who underwent surgery for benign oral or oropharyngeal conditions. Paraffin-embedded specimens from cases and controls were tested for HPV positivity by chromogenic in situ hybridization (CISH) for low-risk (LR) and high-risk (HR) HPV, and HPV activity was assessed by P16 immunohistochemistry (IHC). Results: The frequency of HPV positivity was higher in the case group than in the control group when assessed by P16 IHC alone (OR=10.3, P<0.001) or by CISH and P16 IHC in combination (OR=21.4, P<0.001). CISH alone did not detect any significant between-group difference in HPV frequency (P=0.572). Tumor site, staging, and differentiation did not correlate with HPV positivity with any of the methods employed (P>0.20). Conclusion: Using a P16 IHC assay alone or combined with CISH, the authors showed a higher rate of HPV positivity among patients with OSCC, as compared with patients with benign disease. Tumor site within the oropharynx, tumor stage, and degree of differentiation did not correlate with HPV positivity.
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Associação entre o papiloma vírus humano e o carcinoma epidermóide de orofaringe : um estudo de caso-controleSchwartsmann, Carla Cuenca January 2013 (has links)
Introdução: A incidência do carcinoma epidermóide de orofaringe (CEO) aumentou em todo o mundo nos últimos 30 anos. Estudos identificaram o papiloma vírus humano (HPV) como um fator de risco para essa neoplasia. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência do HPV em pacientes com CEO e em pacientes sem neoplasia maligna e avaliar a existência de uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os dois grupos. O objetivo secundário foi estudar a correlação entre a infecção pelo HPV e a localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral. Métodos: Foi realizado um estudo de caso-controle com 59 pacientes com CEO e 54 pacientes sem neoplasia, no qual foram analisados os blocos de parafina contendo material tumoral e tecido não neoplásico. Foram analisadas respectivamente a frequência do HPV e sua atividade viral utilizando a técnica de hibridização in situ cromogênica (CISH) para HPV de baixo risco (BR) e alto risco (AR) e a expressão imunoistoquímica da proteína P16. Resultados: A frequência do HPV foi maior no grupo caso em comparação ao grupo controle quando utilizamos a expressão imunoistoquímica da proteína P16 como método de detecção isolado (OR=10,3; P<0,001) e quando utilizamos a CISH e a expressão imunoistoquímica da proteína P16 em conjunto (OR=21,4; P<0,001). A CISH isoladamente não mostrou uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os grupos estudados (P=0,572). A localização tumoral na orofaringe e o estadiamento clínico não mostraram correlação com a infecção pelo HPV em nenhum dos métodos utilizados, assim como o grau de diferenciação tumoral (P>0,20). Conclusão: Utilizando-se a técnica de imunoistoquímica para P16 isolada ou combinada com a técnica de CISH, observou-se uma maior positividade para o HPV no grupo de pacientes com CEO. A localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral não tiveram correlação com a positividade para o HPV. / Introduction: The incidence of oropharyngeal squamous cell carcinoma (OSCC) has increased worldwide over the last 30 years. Studies have identified human papillomavirus (HPV) infection as a risk factor for OSCC. Objectives: To compare the frequency of HPV infection in patients with OSCC and patients with benign oral or oropharyngeal disease and ascertain whether a statistically significant difference in HPV frequency exists between these two groups. As a secondary objective, to assess potential correlations between HPV positivity, anatomic site of OSCC, tumor staging, and degree of tumor differentiation. Methods: Case-control study. The sample comprised 59 patients with OSCC and 54 non-OSCC controls who underwent surgery for benign oral or oropharyngeal conditions. Paraffin-embedded specimens from cases and controls were tested for HPV positivity by chromogenic in situ hybridization (CISH) for low-risk (LR) and high-risk (HR) HPV, and HPV activity was assessed by P16 immunohistochemistry (IHC). Results: The frequency of HPV positivity was higher in the case group than in the control group when assessed by P16 IHC alone (OR=10.3, P<0.001) or by CISH and P16 IHC in combination (OR=21.4, P<0.001). CISH alone did not detect any significant between-group difference in HPV frequency (P=0.572). Tumor site, staging, and differentiation did not correlate with HPV positivity with any of the methods employed (P>0.20). Conclusion: Using a P16 IHC assay alone or combined with CISH, the authors showed a higher rate of HPV positivity among patients with OSCC, as compared with patients with benign disease. Tumor site within the oropharynx, tumor stage, and degree of differentiation did not correlate with HPV positivity.
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Associação entre o papiloma vírus humano e o carcinoma epidermóide de orofaringe : um estudo de caso-controleSchwartsmann, Carla Cuenca January 2013 (has links)
Introdução: A incidência do carcinoma epidermóide de orofaringe (CEO) aumentou em todo o mundo nos últimos 30 anos. Estudos identificaram o papiloma vírus humano (HPV) como um fator de risco para essa neoplasia. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência do HPV em pacientes com CEO e em pacientes sem neoplasia maligna e avaliar a existência de uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os dois grupos. O objetivo secundário foi estudar a correlação entre a infecção pelo HPV e a localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral. Métodos: Foi realizado um estudo de caso-controle com 59 pacientes com CEO e 54 pacientes sem neoplasia, no qual foram analisados os blocos de parafina contendo material tumoral e tecido não neoplásico. Foram analisadas respectivamente a frequência do HPV e sua atividade viral utilizando a técnica de hibridização in situ cromogênica (CISH) para HPV de baixo risco (BR) e alto risco (AR) e a expressão imunoistoquímica da proteína P16. Resultados: A frequência do HPV foi maior no grupo caso em comparação ao grupo controle quando utilizamos a expressão imunoistoquímica da proteína P16 como método de detecção isolado (OR=10,3; P<0,001) e quando utilizamos a CISH e a expressão imunoistoquímica da proteína P16 em conjunto (OR=21,4; P<0,001). A CISH isoladamente não mostrou uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os grupos estudados (P=0,572). A localização tumoral na orofaringe e o estadiamento clínico não mostraram correlação com a infecção pelo HPV em nenhum dos métodos utilizados, assim como o grau de diferenciação tumoral (P>0,20). Conclusão: Utilizando-se a técnica de imunoistoquímica para P16 isolada ou combinada com a técnica de CISH, observou-se uma maior positividade para o HPV no grupo de pacientes com CEO. A localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral não tiveram correlação com a positividade para o HPV. / Introduction: The incidence of oropharyngeal squamous cell carcinoma (OSCC) has increased worldwide over the last 30 years. Studies have identified human papillomavirus (HPV) infection as a risk factor for OSCC. Objectives: To compare the frequency of HPV infection in patients with OSCC and patients with benign oral or oropharyngeal disease and ascertain whether a statistically significant difference in HPV frequency exists between these two groups. As a secondary objective, to assess potential correlations between HPV positivity, anatomic site of OSCC, tumor staging, and degree of tumor differentiation. Methods: Case-control study. The sample comprised 59 patients with OSCC and 54 non-OSCC controls who underwent surgery for benign oral or oropharyngeal conditions. Paraffin-embedded specimens from cases and controls were tested for HPV positivity by chromogenic in situ hybridization (CISH) for low-risk (LR) and high-risk (HR) HPV, and HPV activity was assessed by P16 immunohistochemistry (IHC). Results: The frequency of HPV positivity was higher in the case group than in the control group when assessed by P16 IHC alone (OR=10.3, P<0.001) or by CISH and P16 IHC in combination (OR=21.4, P<0.001). CISH alone did not detect any significant between-group difference in HPV frequency (P=0.572). Tumor site, staging, and differentiation did not correlate with HPV positivity with any of the methods employed (P>0.20). Conclusion: Using a P16 IHC assay alone or combined with CISH, the authors showed a higher rate of HPV positivity among patients with OSCC, as compared with patients with benign disease. Tumor site within the oropharynx, tumor stage, and degree of differentiation did not correlate with HPV positivity.
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Estudo clínico, patológico e detecção do papillomavírus humano no carcinoma de células escamosas de orofaringe tratados por cirurgia / Clinical and pathological study and detection of human papillomavirus in oropharynx squamous cells carcinoma submitted to surgeryRosilene de Melo Menezes 14 September 2016 (has links)
Introdução: O câncer de orofaringe representa 10 a 12 % entre todos os tumores malignos do trato aero digestivo superior com incidência crescente nos Estados Unidos e Europa. O Papillomavírus humano (HPV) está associado aos tumores de orofaringe em até 63%, promovendo uma evolução e prognóstico melhor. Objetivo: Descrever a prevalência do HPV em carcinomas de células escamosas de orofaringe tratados por cirurgia. Analisar a associação entre a presença do HPV e as características demográficas, clínicas, patológicas e terapêuticas. Avaliar a importância da presença do HPV na sobrevida livre de doença e sobrevida global. Método: Pesquisamos a presença do Papillomavirus humano, por PCR, no anátomo patológico. A descrição da amostra foi realizada através de média, frequência absoluta e relativa. Foi estimada a prevalência do HPV e seu respectivo intervalo de 95% de confiança. A análise da associação entre a presença de HPV e as características demográficas, clínicas e patológicas, foi feita pelo teste de associação pelo quiquadrado. A análise da sobrevida livre de doença e sobrevida global foi feita pelo estimador produto limite de Kaplan-Meier e modelos de risco proporcionais de Cox. Resultados: Os pacientes apresentavam idade variando de 34 a 78 anos, com uma média de 56,9 anos. Apenas 10 mulheres no estudo, totalizando com 76 homens. A maioria dos pacientes eram brancos (83,7%). Até 6 meses foi o tempo que a maioria dos pacientes apresentaram como início dos sintomas (69,0%). O sintoma mais comum foi a odinofagia (38,4%). A amígadala foi a localização mais frequente (69,8%). Quanto ao estádio clínico, o III e o IV apresentavam a maior frequência (71,4%). Forma realizadas cirurgias amplas como as bucofaringectomias em 76 pacientes (88,4%). O esvaziamento cervical ipsilateral foi realizado em 81 pacientes (94,2%) e no contralateral em apenas 21 (24,4%). A prevalência do HPV foi de 57%, e o tipo mais comum foi o 16, em 83,6%. A única associação estatisticamente significativa entre as variáveis do estudo com o HPV, foi o tabagismo, onde todos os não fumantes apresentavam HPV. As taxas de sobrevida livre de doença foram 73,9%, 65,9 e 57,9% respectivamente para 12, 24 e 60 meses. Houve diferença estatisticamente significativa com piores taxas, para idade menor que 55 anos e margens comprometidas. A presença do HPV não influenciou a sobrevida livre de doença, nem a sobrevida global. As taxas de sobrevida global foram 75,6%, 54,7% e 43,0%, respectivamente aos 12, 24 e 60 meses. Houveram piores taxas para o paciente etilista e com recidiva.Conclusão:A presença do HPV não se mostrou importante, como fator prognóstico, nessa série cirúrgica se o paciente for etilista e ou tabagista / Introduction:Oropharynx cancer is considered to enact approximately 10 to 12% of the cases among all malignant tumors from the upper aero digestive tract showing significant growth in its frequency rate in The United States and Europe. Human papillomavirus (HPV) is associated to oropharynx cancer in up to 63% of the cases, promoting better evolution and prognostic.Objective:Describe the prevalence of the HPV in oropharynx squamous cells carcinoma submitted to surgery. Investigate the association between HPV presence and the demographic, clinical, pathologic and therapeutic features. Estimate the importance of the HPV existence on the diseasefree survival and overall survival. Material andMethods: The existence of Human papillomavirus was studied through the use of PCR. The sample account was conducted through average, absolute and relative frequency. It has been estimated the prevalence of HPV and its corresponding 95% confidence interval. The association analysis between the presence of HPV and the demographic, clinical and pathological features was completed by the Qui-square association test. The disease-free survival timeline and the overall survival were estimated using the product limit estimator Kaplan-Meier and Cox proportional hazards model. Results: The studied patients were aged between 34 and 78, showing an average of 56.9 years of age. There were only 10 women in the study, thus presenting 76 men. Most of the patients were white (83.7%). It has been ascertained that 69.0% of the patients presented the symptoms onset up to the sixth month of the disease. The most common symptom among 38.4% of the cases was odinophagy. In regards to the tumor location 69.8% were found in the amygdala.Clinical stagings III and IV were found to be the ones with greater representation among patients (71.4%). Extensive surgeries such as bucopharyngectomy were performed in 76 patients (88.4%). In order to treat ipsilateral neck 81 patients underwent neck dissection (94.2%). Contralateral neck dissection was applied in 21 patients (24.4%). The prevalence of HPV was of 57%, and the most common type was 16, present in 83.6% of the cases. It was possible to notice smoking as the only statistically significant association, which showed all nonsmoking having HPV. The disease-free survival rates were of 73.9%, 65.9% and 57.9% to 12, 24 and 60 months respectively. The study has shown significant statistical difference with worse rates, to the ones under 55 years of age and presenting compromised margins. HPV presence did not influence the disease-free survival timeline, or the overall survival. The overall survival rates were of 75.6%, 54.7% and 43.0% to 12, 24 and 60 months respectively. Worse rates were found in alcoholic patients as well as in relapse cases. Conclusion: In these surgical series, HPV existence was not identified as an important prognosis factor when considering smokers and/or alcoholic patients
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Analyse et caractérisation moléculaire de l'hypoxie intratumorale de carcinomes épidermoïdes de l'oropharynx / Analysis and molecular characterisation of tumor hypoxia in the oropharyngeal squamous cell carcinomaHanns, Elodie 18 September 2014 (has links)
Les carcinomes épidermoïdes des voies aéro-digestives supérieures (VADS) se situent au sixième rang des cancers les plus fréquents dans le monde. Ces tumeurs sont liés à deux facteurs de risque : l’intoxication éthylo-tabagique (80% des cas) et l’infection de l’épithélium des VADS par les papillomavirus humain (HPV) à haut risque oncogène (20% des cas). Ces derniers définissent une sous-population de patients de meilleur pronostic. Une des hypothèses actuellement étudiées, afin d’expliquer la survie améliorée des patients HPV positifs, serait une hypoxie moindre dans ces tumeurs. En effet, les tumeurs des VADS sont fréquemment hypoxiques, et l’hypoxie intratumorale est un facteur de mauvais pronostic. Dans une première partie de cette thèse, nous avons entrepris une caractérisation moléculaire de l’hypoxie intratumorale dans les tumeurs humaines oropharyngées en fonction du statut HPV. Il apparaît que les tumeurs HPV positives présentent un statut hypoxique moindre comparées aux tumeurs HPV négatives. Ces tumeurs se caractérisent également par une abondante vascularisation intratumorale, qui pourrait être à l’origine de ce statut hypoxique moindre. Dans une deuxième partie, nous avons étudié l’adaptation à l’hypoxie de la lignée cellulaire HPV négative SQ20B et la lignée cellulaire HPV positive SCC90. De plus, des modèles de xénogreffes ont été établis à partir de ces mêmes lignées cellulaires et ont été analysés du point de vue de l’hypoxie intratumorale. De façon comparable aux tumeurs HPV positives, les xénogreffes obtenus à partir de la lignée SCC90 montre un statut hypoxique réduit comparés aux xénogreffes SQ20B. Les deux lignées cellulaires s’adaptent également différemment en hypoxie in vitro. La réponse à l’hypoxie dans la lignée SCC90 semble plus dynamique. En effet, la lignée SCC90 tente de s’adapter et de répondre à cet environnement hypoxique en induisant de fort niveau d’expression de gènes comparée à la lignée SQ20B. / Head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) represents the sixth most common malignancy worldwide. The major risk factors for HNSCC identified are tobacco use and alcohol consumption (80% of all HNSCC), which seem to have a synergistic effect. A subgroup of HNSCCs (20% of cases), particularly those of the oropharynx, is caused by infection with high-risk types of human papillomavirus (HPV). Human papillomavirus HPV-related oropharyngeal squamous cell carcinoma defines a distinct clinical subgroup of head and neck cancer patients with improved prognosis. Currently, one of the several hypothesis studied to account for their improved survival outcomes could be a distinct hypoxia status compared to their HPV-negative counterpart. Indeed, tumour hypoxia is common in solid tumours including head and neck tumours, and hypoxia is a well-known poor prognosis factor. In first part of this thesis, we have performed a molecular characterisation of tumor hypoxia on cohort of oropharyngeal tumours according to HPV status of the patients. The results support the hypothesis that HPV-related tumours display a lesser hypoxia status compared to HPV-negative oropharyngeal tumours. These HPV-related tumours also characterize by an abundant tumour vascularisation, which could be responsible for a lesser hypoxia status. In a second part, we have studied the ability of the adaptation to hypoxia of the HPV-positive SCC90 cell line and HPV-negative SQ20B cell line. Furthermore, HPV-positive and HPV-negative HNSCC xenograft models have been established and have been analysed about tumor hypoxia. Similar to HPV-related HNSCC, tumours-derived HPV positive cell lines display a reduced hypoxic status compared to tumours-derived HPV negative cell lines. The two cell lines adapt also differently to in vitro hypoxia. In the HPV-positive cell line, the hypoxia response pathways could be more dynamics. Indeed, SCC90 cell lines attempt to adapt and to reply to hypoxic environment inducing highly expression of all of the hypoxia related genes compared to SQ20B cell lines.
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