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Módulo de elasticidade de ossos corticais: revisão e otimização da metodologia para ossos longos / not available

Brandão, Jairo 30 July 1997 (has links)
Neste estudo fez-se um levantamento dos valores publicados para o Módulo de Young de amostras de osso cortical, oriundas de diferentes espécies e de ossos que desempenham diferentes funções. Os valores encontrados estão bastante dispersos e, procurando a causa da dispersão, encontrou-se inúmeros fatores. Destacaram-se os mais citados na literatura: velocidade de aplicação da carga; direção em que se ensaia a amostra; porosidade, mineralização e densidade; tamanho das amostras; posição das amostras no osso e microestrutura do osso. Concluiu-se que para o osso cortical, a maior causa da variabilidade no Módulo de Young se deve à orientação das fibras colágenas. Trabalhos mais recentes afirmam que amostras com estrutura plexiform apresentam maiores valores para o Módulo de Young que amostras com estrutura osteonal. Construiu-se um dispositivo (suporte das amostras) adequando-o à norma ASTMD790M86&#9491 com a finalidade de otimizar o ensaio de flexão em três pontos. Os aspectos relevantes da construção foram: distância entre os apoios e forma cilíndrica tanto para os apoios como para a cabeça da cruzeta. Na parte experimental, coletou-se 200 amostras de osso cortical de cinco tíbias bovinas, sendo a medida de cada amostra (2x4x40) mm, aproximadamente. Para a coleta e preservação das amostras tomou-se todos os cuidados preconizados como importantes. As amostras foram retiradas das faces anterior, posterior, lateral, medial, antero-lateral, antero-medial, postero-lateral e postero-medial das diáfises das tíbias num trecho situado entre 0,25L e 0,75L, medidos a partir da extremidade distai, onde L é o comprimento total da tíbia. O tamanho das amostras e as dimensões do suporte para o ensaio de flexão seguiram a norma ASTMD790M86&#9491, indicada para ensaio de plásticos em flexão em três pontos. Com a otimização do ensaio de flexão em três pontos, chegou-se a valores de E compatíveis com os da literatura. Concluiu-se que os valores de E crescem das epífises para a diáfise e que os menores valores aparecem nas faces anterior e posterior das tíbias enquanto que os maiores valores aparecem nas faces lateral e medial. / This study shows a survey of the published values for the Young\'s Modulus of cortical bone samples, from different species and from banes which perform different functions. The values found are very dispersed and, by several factors. The outstanding reasons, in the literature are: strain rate; direction in which the samples is tested; porosity; mineralization and density; sample size; sample position in the bone and the bone\'s microstructure. There is a conclusion that for the cortical bone, the greatest cause of variability in Young\'s Modulus is due to the orientation of the collagen fibers. Recent works state that plexiform samples show greater values for the Young\'s Modulus than osteonal samples. A rack to sustain the samples was built according to the ASTMD970M86&#9491 Standards to optimize the three point bending test. The relevant aspects in the devices building were: the span between the supports and the supports and cross head cylindrical shapes. In the experimental part, 200 cortical bone samples were collected from 5 bovine tibiae, and each sample sizing (2x4x40) mm, approximately. For the samples collecting and embalming all the important cares were taken. The samples were collected from the anterior, posterior, lateral, medial, anterolateral, antero-medial, postero-lateral and postero-medial faces from diaphysis from tibiae in an area between 0.25L and 0.75L, measured from the distal extremity, where L is the total tibiae length. The sample sizes and the rack dimensions for the bending test followed the ASTMD970M86&#9491 Standards, indicated for plastic tests in three point bending. With the three point bending optimizing, the E value found were like the ones in literature. We conclude that the E values enhance from the epiphysis to the diaphysis and that smallest values appear in the anterior and posterior tibiae faces, while the greatest values appear in the lateral and medial faces.
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Análise de um modelo do processo de instalação de osteopenia em ossos corticais de ratas ovariectomizadas / Analysis of a model of osteopenia installation process in cortical bones of ovariectomized rats

Malosso, Tatiana Gaion 15 March 2004 (has links)
A osteoporose é um enfraquecimento progressivo dos ossos, que ficam cada vez mais sujeitos a fraturas. Embora possa acometer ambos os sexos, ela é mais freqüente nas mulheres após a menopausa devido à diminuição dos hormônios femininos, os estrógenos. É uma doença que avança lentamente, sem sintomas, geralmente sem ser percebida até que aconteça uma fratura. Uma vez instalada a osteoporose, tem que se evitar maior perda óssea para prevenir fraturas. O objetivo deste trabalho é analisar o quadro de instalação de osteopenia em ossos corticais de ratas ovariectomizadas. Foi utilizado um modelo de osteopenia em 29 ratas Wistar ovarectomizadas com massa corpórea de 250 gramas. Os animais foram divididos em 6 grupos experimentais e eutanaziados em períodos diferentes: o primeiro grupo foi eutanaziado 30 dias após a cirurgia, que corresponde ao tempo de início da osteopenia, e a partir daí, os demais grupos foram eutanaziados numa seqüência de 15 dias até o 105º dia. A avaliação do quadro de instalação foi realizada através de medidas antropométricas e de propriedades mecânicas dos fêmures (ensaio de flexão de três pontos). Cada um dos itens obtidos foram comparados utilizando-se o programa GraphPad InStat 3. O teste t-Student foi aplicado para checar a variação do peso corporal com p < 0,05. Aplicaram-se os testes ANOVA e Student-Newmam-Keuls com coeficiente de variação também menor que 5% para os demais itens analisados. Observou-se um aumento significativo no comprimento dos fêmures durante o primeiro mês de experimento, assim como na carga máxima aplicada. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que a ovariectomia é um fator que não causa grandes alterações mecânicas e geométricas na região cortical dos fêmures de ratas no período analisado / Osteoporosis is a progressive weakness of bones, which are more and more subjects to fractures. Although it happens to men and women, it is more frequent in postmenopausal women due to a decrease of female hormones. It is a disease without symptoms and it is usually noticed only after a fracture. Once the osteoporosis is installed, a bigger bone loss must be avoided in order to prevent a fracture. This study aims to analyze the osteopenia installation process in cortical bones of ovariectomized rats. An osteopenia model was used in 29 ovariectomized Wistar female rats with body weight of 250 g. Animals were divided in 6 experimental groups, the first group was sacrificed 30 days after the surgery and, the other groups, every 15 days on until the 105th day. The evaluation of installation process was made through anthropometrics and mechanical proprieties of femur (three-point bending test). Program GraphPad InStat 3 was used in order to compare the observed items. T-student test was used to check the body weight variation with p < 0,05 and tests ANOVA and Student-Newmam-Keuls were applied to the other items (p < 0,05). A significant increase in femur length and in maximum bending load were obtained. The found results in this research suggest that ovariectomy is a factor that does not cause significant mechanical and geometric alterations on cortical region of femurs in female rats during the analyzed period
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Módulo de elasticidade de ossos corticais: revisão e otimização da metodologia para ossos longos / not available

Jairo Brandão 30 July 1997 (has links)
Neste estudo fez-se um levantamento dos valores publicados para o Módulo de Young de amostras de osso cortical, oriundas de diferentes espécies e de ossos que desempenham diferentes funções. Os valores encontrados estão bastante dispersos e, procurando a causa da dispersão, encontrou-se inúmeros fatores. Destacaram-se os mais citados na literatura: velocidade de aplicação da carga; direção em que se ensaia a amostra; porosidade, mineralização e densidade; tamanho das amostras; posição das amostras no osso e microestrutura do osso. Concluiu-se que para o osso cortical, a maior causa da variabilidade no Módulo de Young se deve à orientação das fibras colágenas. Trabalhos mais recentes afirmam que amostras com estrutura plexiform apresentam maiores valores para o Módulo de Young que amostras com estrutura osteonal. Construiu-se um dispositivo (suporte das amostras) adequando-o à norma ASTMD790M86&#9491 com a finalidade de otimizar o ensaio de flexão em três pontos. Os aspectos relevantes da construção foram: distância entre os apoios e forma cilíndrica tanto para os apoios como para a cabeça da cruzeta. Na parte experimental, coletou-se 200 amostras de osso cortical de cinco tíbias bovinas, sendo a medida de cada amostra (2x4x40) mm, aproximadamente. Para a coleta e preservação das amostras tomou-se todos os cuidados preconizados como importantes. As amostras foram retiradas das faces anterior, posterior, lateral, medial, antero-lateral, antero-medial, postero-lateral e postero-medial das diáfises das tíbias num trecho situado entre 0,25L e 0,75L, medidos a partir da extremidade distai, onde L é o comprimento total da tíbia. O tamanho das amostras e as dimensões do suporte para o ensaio de flexão seguiram a norma ASTMD790M86&#9491, indicada para ensaio de plásticos em flexão em três pontos. Com a otimização do ensaio de flexão em três pontos, chegou-se a valores de E compatíveis com os da literatura. Concluiu-se que os valores de E crescem das epífises para a diáfise e que os menores valores aparecem nas faces anterior e posterior das tíbias enquanto que os maiores valores aparecem nas faces lateral e medial. / This study shows a survey of the published values for the Young\'s Modulus of cortical bone samples, from different species and from banes which perform different functions. The values found are very dispersed and, by several factors. The outstanding reasons, in the literature are: strain rate; direction in which the samples is tested; porosity; mineralization and density; sample size; sample position in the bone and the bone\'s microstructure. There is a conclusion that for the cortical bone, the greatest cause of variability in Young\'s Modulus is due to the orientation of the collagen fibers. Recent works state that plexiform samples show greater values for the Young\'s Modulus than osteonal samples. A rack to sustain the samples was built according to the ASTMD970M86&#9491 Standards to optimize the three point bending test. The relevant aspects in the devices building were: the span between the supports and the supports and cross head cylindrical shapes. In the experimental part, 200 cortical bone samples were collected from 5 bovine tibiae, and each sample sizing (2x4x40) mm, approximately. For the samples collecting and embalming all the important cares were taken. The samples were collected from the anterior, posterior, lateral, medial, anterolateral, antero-medial, postero-lateral and postero-medial faces from diaphysis from tibiae in an area between 0.25L and 0.75L, measured from the distal extremity, where L is the total tibiae length. The sample sizes and the rack dimensions for the bending test followed the ASTMD970M86&#9491 Standards, indicated for plastic tests in three point bending. With the three point bending optimizing, the E value found were like the ones in literature. We conclude that the E values enhance from the epiphysis to the diaphysis and that smallest values appear in the anterior and posterior tibiae faces, while the greatest values appear in the lateral and medial faces.
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Análise de um modelo do processo de instalação de osteopenia em ossos corticais de ratas ovariectomizadas / Analysis of a model of osteopenia installation process in cortical bones of ovariectomized rats

Tatiana Gaion Malosso 15 March 2004 (has links)
A osteoporose é um enfraquecimento progressivo dos ossos, que ficam cada vez mais sujeitos a fraturas. Embora possa acometer ambos os sexos, ela é mais freqüente nas mulheres após a menopausa devido à diminuição dos hormônios femininos, os estrógenos. É uma doença que avança lentamente, sem sintomas, geralmente sem ser percebida até que aconteça uma fratura. Uma vez instalada a osteoporose, tem que se evitar maior perda óssea para prevenir fraturas. O objetivo deste trabalho é analisar o quadro de instalação de osteopenia em ossos corticais de ratas ovariectomizadas. Foi utilizado um modelo de osteopenia em 29 ratas Wistar ovarectomizadas com massa corpórea de 250 gramas. Os animais foram divididos em 6 grupos experimentais e eutanaziados em períodos diferentes: o primeiro grupo foi eutanaziado 30 dias após a cirurgia, que corresponde ao tempo de início da osteopenia, e a partir daí, os demais grupos foram eutanaziados numa seqüência de 15 dias até o 105º dia. A avaliação do quadro de instalação foi realizada através de medidas antropométricas e de propriedades mecânicas dos fêmures (ensaio de flexão de três pontos). Cada um dos itens obtidos foram comparados utilizando-se o programa GraphPad InStat 3. O teste t-Student foi aplicado para checar a variação do peso corporal com p < 0,05. Aplicaram-se os testes ANOVA e Student-Newmam-Keuls com coeficiente de variação também menor que 5% para os demais itens analisados. Observou-se um aumento significativo no comprimento dos fêmures durante o primeiro mês de experimento, assim como na carga máxima aplicada. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que a ovariectomia é um fator que não causa grandes alterações mecânicas e geométricas na região cortical dos fêmures de ratas no período analisado / Osteoporosis is a progressive weakness of bones, which are more and more subjects to fractures. Although it happens to men and women, it is more frequent in postmenopausal women due to a decrease of female hormones. It is a disease without symptoms and it is usually noticed only after a fracture. Once the osteoporosis is installed, a bigger bone loss must be avoided in order to prevent a fracture. This study aims to analyze the osteopenia installation process in cortical bones of ovariectomized rats. An osteopenia model was used in 29 ovariectomized Wistar female rats with body weight of 250 g. Animals were divided in 6 experimental groups, the first group was sacrificed 30 days after the surgery and, the other groups, every 15 days on until the 105th day. The evaluation of installation process was made through anthropometrics and mechanical proprieties of femur (three-point bending test). Program GraphPad InStat 3 was used in order to compare the observed items. T-student test was used to check the body weight variation with p < 0,05 and tests ANOVA and Student-Newmam-Keuls were applied to the other items (p < 0,05). A significant increase in femur length and in maximum bending load were obtained. The found results in this research suggest that ovariectomy is a factor that does not cause significant mechanical and geometric alterations on cortical region of femurs in female rats during the analyzed period
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Comportamento bimodular em osso cortical e novo método para calcular o módulo de elasticidade (E) em resinas compostas / Bimodular behavior in cortical bone and a novel method for measuring elastic modulus (E) of composite resins

Pabis, Lucas Vinicius Sansana 29 January 2015 (has links)
O objetivo principal foi investigar se o osso cortical apresenta comportamento bimodular, ou seja, se os valores de módulo de elasticidade (E) dependem do tipo de carregamento que o método utiliza. Para alcançá-lo foi preciso: (1) \"calibrar\" os diferentes métodos em um material conhecidamente unimodular, para afastar a possibilidade de erros ligados à execução de um método. (2) Depurar os métodos já calibrados para torná-los exequíveis em osso cortical. O que foi feito em espécimes de resina composta, que é um material unimodular e com E parecido com o do osso cortical. Foi investigado se o método de medida interfere no valor do E obtido neste material (pois, pelas informações da literatura, existia uma dúvida consistente). Finalmente, (3) foi avaliado se o método de medida, a região anatômica e o indivíduo interferem nos valores de E em espécimes de osso cortical. Adicionalmente, (4) verificou-se a possibilidade de se encontrar e validar uma correlação entre E e dureza Knoop (KH), para medir o E de resinas compostas indiretamente. Espécimes de latão (n = 5) tiveram o seu E calculado por quatro métodos estáticos diferentes (flexão em três pontos; tração; compressão e método de Marshall), que foram calibrados até que todos medissem o valor esperado; os valores de cada método foram comparados por análise de variância de medidas repetidas (o método foi o fator vinculado e o nível de significância foi de 5%). Espécimes (n = 4) de cinco marcas diferentes de resina composta, também foram submetidos aos quatro métodos, fazendo as adaptações pertinentes (depuração), e tiveram o seu E calculado. Estes valores foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas (o método foi o fator vinculado e o nível de significância foi de 5 %). Espécimes (n = 48) obtidos em diferentes regiões (periósteo, endósteo e \"transversal\") de fêmures de quatro bois diferentes tiveram seu E calculado através dos métodos devidamente depurados (flexão em três pontos, tração indireta e compressão). Os valores de E foram submetidos a análises de variâncias (nível de significância de 5 %) para avaliar a influência do método, da região e do indivíduo (bois diferentes) sobre os valores de E. O método experimental de tração não foi utilizado para analisar o comportamento bimodular, porque durantes os ensaios com osso cortical, ele apresentou valores com viés. Por isso, os valores de tração foram calculados de forma indireta (Eti) através de uma equação e dos valores experimentais de flexão em três pontos (Eb) e compressão (Ec). Para validar o uso de valores de Eti, eles foram comparados com os respectivos valores de tração experimental (Et) calculados previamente nos espécimes de resinas compostas por análise de variância de medidas repetidas, e não foram achadas diferenças significantes (p > 0,05). Para encontrar e validar a correlação entre E e KH, os valores médios de E em cada espécime de resina (média do E obtido nos 4 métodos em cada espécime) foram submetidos ao teste de correlação de Pearson (nível de significância de 5%) com os respectivos valores experimentais de dureza Knoop (KH) e foi obtida uma equação de regressão linear. Para validar a equação foi confeccionado um segundo grupo de espécimes de resina (de marcas diferentes das utilizadas anteriormente) que teve seu E calculado pelo ensaio de flexão (Eb) e pela equação de regressão proposta previamente (Er); verificou-se então se a correlação entre estes valores (Eb x Er) era significante (nível de significância de 5 %), e se a nova reta de regressão apresentava coeficiente angular não diferente de 1, e coeficiente constante não diferente de zero (critérios de validação). A análise de variância não apontou diferença significante (p > 0,05) entre os valores de E calculados para o metal pelos 4 métodos, e os valores obtidos não diferiram do E conhecido do latão (ao redor de 100 GPa). As depurações necessárias foram realizadas e com elas os diferentes métodos calcularam o E dos espécimes de resina composta de modo consistente: a análise de variância encontrou diferenças significantes (p < 0,05) entre marcas (cujos E médios cobriram a faixa entre 3 e 20 GPa) e não significantes entre os 4 métodos (p > 0,05). Nos espécimes de osso cortical o valor de E foi significantemente dependente (p < 0,05) do método de obtenção (Eti > Eb > Ec). O E dos espécimes obtidos na região \"transversal\" foi menor que o E dos espécimes obtidos na região do endósteo (p < 0,05); no entanto, não houve diferença significante (p > 0,05) entre o E dos espécimes obtidos nas regiões do endósteo e periósteo e entre o E dos espécimes obtidos nas regiões do periósteo e \"transversal\". Ao considerar somente os valores obtidos no ensaio de compressão (Ec), um dos indivíduos apresentou valores de E maiores que os demais (p < 0,05). As médias de E (dos quatro métodos) em cada espécime de resina apresentaram correlação significante com os respectivos valores de KH (p < 0,05) e a equação de regressão linear: E = 0,1602 KH. Também foi significante (p < 0,05) a correlação dos valores de Eb com os respectivos valores de Er (calculados pela regressão E = 0,1602 KH); além disso, a reta de regressão linear desta nova correlação (Eb = 1,0088Er + 0,0475) apresentou coeficiente angular não diferente de 1 e coeficiente constante não diferente de zero. Pode-se concluir que: (1) Quatro métodos de medir o E apresentaram resultados semelhantes em um material metálico. (2) Estes mesmos métodos foram depurados com sucesso para sua utilização em espécimes de osso cortical ao constatar que também não interferiram no valor do E obtido em espécimes semelhantes aos de osso, confeccionados com resinas compostas. (3) Os valores de E de osso cortical dependem do método de medida, o que demonstra seu comportamento bimodular. A região anatômica e o indivíduo também afetam os valores de E dos espécimes de osso cortical (o indivíduo só foi um fator significante ao considerar somente os valores obtidos no ensaio de compressão). (4) Foi encontrada e validada uma correlação entre E e KH em resinas compostas, que permite calcular o E deste material através da regressão E = 0,1602 KH. / The main objective was to investigate whether the cortical bone has a bimodular behavior, that is, if the values of elastic modulus (E) depend on the load type used by the method. To achieve this, it was necessary: (1) \"calibrate\" the different methods in a material with well-known unimodular behavior, for excluding the possibility of systematic errors in the execution of the methods. (2) Depurate the calibrated methods to make them executable in cortical bone. This was made on specimens of composite resin, which is a unimodular material and has an E similar to that of cortical bone. It was also investigated if the method of measuring the E influences the obtained value in this material (because there was a consistent doubt in the literature). Finally (3), we assessed whether the E values in cortical bone are influenced by the measurement method, by the anatomical region and by the individual. Additionally, (4) it was verified if it would be possible suggesting and validating a correlation between E and Knoop hardness (KH), to indirectly measure the E of composite resins. Brass specimens (n = 5) had their E calculated by four different static methods (three point bending, tensile, compression and Marshall\'s method), which were calibrated until all the methods were capable of measuring the expected value; the E values of each method were compared by analysis of variance of repeated measures (the method was the linked factor and the significance level was 5%). Specimens (n = 4) of five different composite resins were also subjected to the four methods, making the relevant adjustments (depuration), and had their E calculated. These values were subjected to analysis of variance of repeated measures (the method was the linked factor and the significance level was 5%); Specimens (n = 48) obtained in different regions (periosteum, endosteum and \"transverse\") of bovine femurs from four different individual had their E calculated using the depurated methods (three point bending, indirect tensile and compression). The E values were subjected to analyzes of variance (significance level of 5%) to evaluate the influence of the method, of the region and of the individual (different cattle) in the E values. The experimental tensile method was not used to analyze the bimodular behavior because during tests on cortical bone, this method showed values with bias. Therefore, the tensile values were indirectly calculated (Eti) by a formula and by the experimental values of E calculated by three point bending (Eb) and compression (Ec). To validate the use of Eti values, they were compared with the corresponding tensile experimental values (Et) previously measured in the composite resins specimens by analysis of variance (repeated measures), and no significant difference was found (p > 0.05). For suggesting and validating the correlation between E and KH, the average values of E of each composite specimen (mean of E obtained considering the values of the four methods in each specimen) were submitted to the Pearson\'s correlation test (significance level of 5 %) with the corresponding experimental KH values and it was obtained the linear regression equation. To validate this equation, it was made a second group of composite resins specimens (with different brands of the previously used) in which the E was calculated by three point bending test (Eb) and by regression equation previously proposed (Er); then it was checked whether the correlation between these values (Eb x Er) was significant (significance level of 5 %), and if the new regression line showed angular coefficient no different from one, and constant coefficient no different from zero (validation criteria). The analysis of variance showed no significant difference (p > 0.05) among the E values calculated for the metal specimens by the four methods; the obtained values did not differ from the known E of the brass (about 100 GPa). The necessary adjustments (depuration) were made and then the different methods calculated the E of the composite resin specimens consistently: the analysis of variance found significant difference (p < 0.05) between composite brands (whose E mean covered the range between 3 and 20 GPa) and no significant difference among the four methods (p> 0.05). In the specimens of cortical bone, the E values were significantly dependent (p < 0.05) of the obtainment method (Eti > Eb> Ec). The E values of the \"transversal\" specimens were lower than the endosteum specimens (p < 0.05); but there was no significant difference (p > 0.05) between the E of endosteum specimens and periosteum specimens and between the E of periosteum specimens and \"transversal\" specimens. When considering just E values of the compression method, one cattle showed higher E values than the others (p < 0.05). The mean of the four methods for each specimen composite resin exhibited a significant correlation with the respective KH values (p < 0.05) and the linear regression equation: E = 0.1602 KH. It was also significant (p < 0.05) the correlation between Eb and the respective Er values (calculated by the regression E = 0.1602 KH); furthermore, the linear regression of this new correlation (Eb = 1.0088Er + 0.0475) presented angular coefficient no different from 1, and constant coefficient no different from zero. It can be concluded that: (1) Four methods of E measuring showed similar results in a metallic material. (2) The same methods were successfully depurated for their execution in cortical bone specimens, since the measurement method did not affect the obtained E value in resin composites (that is a material with E value similar to cortical bone); (3) The E values of cortical bone depend on the measurement method, which demonstrates its bimodular behavior. The anatomical region and the individual also affect the E values of the cortical bone specimens (the individual was a significant factor only when considering just the E values obtained in the compression test). A correlation between E and KH that allows the E estimation by the regression E = 0.1602 KH was suggested and validated in composite resins.
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Comportamento bimodular em osso cortical e novo método para calcular o módulo de elasticidade (E) em resinas compostas / Bimodular behavior in cortical bone and a novel method for measuring elastic modulus (E) of composite resins

Lucas Vinicius Sansana Pabis 29 January 2015 (has links)
O objetivo principal foi investigar se o osso cortical apresenta comportamento bimodular, ou seja, se os valores de módulo de elasticidade (E) dependem do tipo de carregamento que o método utiliza. Para alcançá-lo foi preciso: (1) \"calibrar\" os diferentes métodos em um material conhecidamente unimodular, para afastar a possibilidade de erros ligados à execução de um método. (2) Depurar os métodos já calibrados para torná-los exequíveis em osso cortical. O que foi feito em espécimes de resina composta, que é um material unimodular e com E parecido com o do osso cortical. Foi investigado se o método de medida interfere no valor do E obtido neste material (pois, pelas informações da literatura, existia uma dúvida consistente). Finalmente, (3) foi avaliado se o método de medida, a região anatômica e o indivíduo interferem nos valores de E em espécimes de osso cortical. Adicionalmente, (4) verificou-se a possibilidade de se encontrar e validar uma correlação entre E e dureza Knoop (KH), para medir o E de resinas compostas indiretamente. Espécimes de latão (n = 5) tiveram o seu E calculado por quatro métodos estáticos diferentes (flexão em três pontos; tração; compressão e método de Marshall), que foram calibrados até que todos medissem o valor esperado; os valores de cada método foram comparados por análise de variância de medidas repetidas (o método foi o fator vinculado e o nível de significância foi de 5%). Espécimes (n = 4) de cinco marcas diferentes de resina composta, também foram submetidos aos quatro métodos, fazendo as adaptações pertinentes (depuração), e tiveram o seu E calculado. Estes valores foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas (o método foi o fator vinculado e o nível de significância foi de 5 %). Espécimes (n = 48) obtidos em diferentes regiões (periósteo, endósteo e \"transversal\") de fêmures de quatro bois diferentes tiveram seu E calculado através dos métodos devidamente depurados (flexão em três pontos, tração indireta e compressão). Os valores de E foram submetidos a análises de variâncias (nível de significância de 5 %) para avaliar a influência do método, da região e do indivíduo (bois diferentes) sobre os valores de E. O método experimental de tração não foi utilizado para analisar o comportamento bimodular, porque durantes os ensaios com osso cortical, ele apresentou valores com viés. Por isso, os valores de tração foram calculados de forma indireta (Eti) através de uma equação e dos valores experimentais de flexão em três pontos (Eb) e compressão (Ec). Para validar o uso de valores de Eti, eles foram comparados com os respectivos valores de tração experimental (Et) calculados previamente nos espécimes de resinas compostas por análise de variância de medidas repetidas, e não foram achadas diferenças significantes (p > 0,05). Para encontrar e validar a correlação entre E e KH, os valores médios de E em cada espécime de resina (média do E obtido nos 4 métodos em cada espécime) foram submetidos ao teste de correlação de Pearson (nível de significância de 5%) com os respectivos valores experimentais de dureza Knoop (KH) e foi obtida uma equação de regressão linear. Para validar a equação foi confeccionado um segundo grupo de espécimes de resina (de marcas diferentes das utilizadas anteriormente) que teve seu E calculado pelo ensaio de flexão (Eb) e pela equação de regressão proposta previamente (Er); verificou-se então se a correlação entre estes valores (Eb x Er) era significante (nível de significância de 5 %), e se a nova reta de regressão apresentava coeficiente angular não diferente de 1, e coeficiente constante não diferente de zero (critérios de validação). A análise de variância não apontou diferença significante (p > 0,05) entre os valores de E calculados para o metal pelos 4 métodos, e os valores obtidos não diferiram do E conhecido do latão (ao redor de 100 GPa). As depurações necessárias foram realizadas e com elas os diferentes métodos calcularam o E dos espécimes de resina composta de modo consistente: a análise de variância encontrou diferenças significantes (p < 0,05) entre marcas (cujos E médios cobriram a faixa entre 3 e 20 GPa) e não significantes entre os 4 métodos (p > 0,05). Nos espécimes de osso cortical o valor de E foi significantemente dependente (p < 0,05) do método de obtenção (Eti > Eb > Ec). O E dos espécimes obtidos na região \"transversal\" foi menor que o E dos espécimes obtidos na região do endósteo (p < 0,05); no entanto, não houve diferença significante (p > 0,05) entre o E dos espécimes obtidos nas regiões do endósteo e periósteo e entre o E dos espécimes obtidos nas regiões do periósteo e \"transversal\". Ao considerar somente os valores obtidos no ensaio de compressão (Ec), um dos indivíduos apresentou valores de E maiores que os demais (p < 0,05). As médias de E (dos quatro métodos) em cada espécime de resina apresentaram correlação significante com os respectivos valores de KH (p < 0,05) e a equação de regressão linear: E = 0,1602 KH. Também foi significante (p < 0,05) a correlação dos valores de Eb com os respectivos valores de Er (calculados pela regressão E = 0,1602 KH); além disso, a reta de regressão linear desta nova correlação (Eb = 1,0088Er + 0,0475) apresentou coeficiente angular não diferente de 1 e coeficiente constante não diferente de zero. Pode-se concluir que: (1) Quatro métodos de medir o E apresentaram resultados semelhantes em um material metálico. (2) Estes mesmos métodos foram depurados com sucesso para sua utilização em espécimes de osso cortical ao constatar que também não interferiram no valor do E obtido em espécimes semelhantes aos de osso, confeccionados com resinas compostas. (3) Os valores de E de osso cortical dependem do método de medida, o que demonstra seu comportamento bimodular. A região anatômica e o indivíduo também afetam os valores de E dos espécimes de osso cortical (o indivíduo só foi um fator significante ao considerar somente os valores obtidos no ensaio de compressão). (4) Foi encontrada e validada uma correlação entre E e KH em resinas compostas, que permite calcular o E deste material através da regressão E = 0,1602 KH. / The main objective was to investigate whether the cortical bone has a bimodular behavior, that is, if the values of elastic modulus (E) depend on the load type used by the method. To achieve this, it was necessary: (1) \"calibrate\" the different methods in a material with well-known unimodular behavior, for excluding the possibility of systematic errors in the execution of the methods. (2) Depurate the calibrated methods to make them executable in cortical bone. This was made on specimens of composite resin, which is a unimodular material and has an E similar to that of cortical bone. It was also investigated if the method of measuring the E influences the obtained value in this material (because there was a consistent doubt in the literature). Finally (3), we assessed whether the E values in cortical bone are influenced by the measurement method, by the anatomical region and by the individual. Additionally, (4) it was verified if it would be possible suggesting and validating a correlation between E and Knoop hardness (KH), to indirectly measure the E of composite resins. Brass specimens (n = 5) had their E calculated by four different static methods (three point bending, tensile, compression and Marshall\'s method), which were calibrated until all the methods were capable of measuring the expected value; the E values of each method were compared by analysis of variance of repeated measures (the method was the linked factor and the significance level was 5%). Specimens (n = 4) of five different composite resins were also subjected to the four methods, making the relevant adjustments (depuration), and had their E calculated. These values were subjected to analysis of variance of repeated measures (the method was the linked factor and the significance level was 5%); Specimens (n = 48) obtained in different regions (periosteum, endosteum and \"transverse\") of bovine femurs from four different individual had their E calculated using the depurated methods (three point bending, indirect tensile and compression). The E values were subjected to analyzes of variance (significance level of 5%) to evaluate the influence of the method, of the region and of the individual (different cattle) in the E values. The experimental tensile method was not used to analyze the bimodular behavior because during tests on cortical bone, this method showed values with bias. Therefore, the tensile values were indirectly calculated (Eti) by a formula and by the experimental values of E calculated by three point bending (Eb) and compression (Ec). To validate the use of Eti values, they were compared with the corresponding tensile experimental values (Et) previously measured in the composite resins specimens by analysis of variance (repeated measures), and no significant difference was found (p > 0.05). For suggesting and validating the correlation between E and KH, the average values of E of each composite specimen (mean of E obtained considering the values of the four methods in each specimen) were submitted to the Pearson\'s correlation test (significance level of 5 %) with the corresponding experimental KH values and it was obtained the linear regression equation. To validate this equation, it was made a second group of composite resins specimens (with different brands of the previously used) in which the E was calculated by three point bending test (Eb) and by regression equation previously proposed (Er); then it was checked whether the correlation between these values (Eb x Er) was significant (significance level of 5 %), and if the new regression line showed angular coefficient no different from one, and constant coefficient no different from zero (validation criteria). The analysis of variance showed no significant difference (p > 0.05) among the E values calculated for the metal specimens by the four methods; the obtained values did not differ from the known E of the brass (about 100 GPa). The necessary adjustments (depuration) were made and then the different methods calculated the E of the composite resin specimens consistently: the analysis of variance found significant difference (p < 0.05) between composite brands (whose E mean covered the range between 3 and 20 GPa) and no significant difference among the four methods (p> 0.05). In the specimens of cortical bone, the E values were significantly dependent (p < 0.05) of the obtainment method (Eti > Eb> Ec). The E values of the \"transversal\" specimens were lower than the endosteum specimens (p < 0.05); but there was no significant difference (p > 0.05) between the E of endosteum specimens and periosteum specimens and between the E of periosteum specimens and \"transversal\" specimens. When considering just E values of the compression method, one cattle showed higher E values than the others (p < 0.05). The mean of the four methods for each specimen composite resin exhibited a significant correlation with the respective KH values (p < 0.05) and the linear regression equation: E = 0.1602 KH. It was also significant (p < 0.05) the correlation between Eb and the respective Er values (calculated by the regression E = 0.1602 KH); furthermore, the linear regression of this new correlation (Eb = 1.0088Er + 0.0475) presented angular coefficient no different from 1, and constant coefficient no different from zero. It can be concluded that: (1) Four methods of E measuring showed similar results in a metallic material. (2) The same methods were successfully depurated for their execution in cortical bone specimens, since the measurement method did not affect the obtained E value in resin composites (that is a material with E value similar to cortical bone); (3) The E values of cortical bone depend on the measurement method, which demonstrates its bimodular behavior. The anatomical region and the individual also affect the E values of the cortical bone specimens (the individual was a significant factor only when considering just the E values obtained in the compression test). A correlation between E and KH that allows the E estimation by the regression E = 0.1602 KH was suggested and validated in composite resins.
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Modelo numérico mecanobiológico para a obtenção da matriz de rigidez estrutural e da densidade mineral na remodelagem óssea / A mechanobiological numerical model for the obtaining of the structural stiffness matrix and mineral density in the bone remodeling phenomenon

Rafael Rocha Mattazio 27 January 2016 (has links)
Neste trabalho é proposto um modelo mecanobiológico de remodelagem óssea para a estimativa de variações, provocadas por perturbações mecânicas ou biológicas, na matriz de rigidez estrutural da escala macroscópica e na densidade mineral em uma região do osso. Na cooperação entre as áreas da saúde e da engenharia, como nos estudos estruturais de biomecânica no sistema esquelético, as propriedades mecânicas dos materiais devem ser conhecidas, entretanto os ossos possuem uma constituição material altamente complexa, dinâmica e variante entre indivíduos. Sua dinâmica decorre dos ciclos de absorção e deposição de matriz óssea na remodelagem óssea, a qual ocorre para manter a integridade estrutural do esqueleto e adaptá-lo aos estímulos do ambiente, sejam eles biológicos, químicos ou mecânicos. Como a remodelagem óssea pode provocar alterações no material do osso, espera-se que suas propriedades mecânicas também sejam alteradas. Na literatura científica há modelos matemáticos que preveem a variação da matriz de rigidez estrutural a partir do estímulo mecânico, porém somente os modelos mais recentes incluíram explicitamente processos biológicos e químicos da remodelagem óssea. A densidade mineral óssea é um importante parâmetro utilizado no diagnóstico de doenças ósseas na área médica. Desse modo, para a obtenção da variação da rigidez estrutural e da densidade mineral óssea, propõe-se um modelo numérico mecanobiológico composto por cinco submodelos: da dinâmica da população de células ósseas, da resposta das células ao estímulo mecânico, da porosidade óssea, da densidade mineral óssea e, baseado na Lei de Voigt para materiais compósitos, da rigidez estrutural. Os valores das constantes das equações dos submodelos foram obtidos de literatura. Para a solução das equações do modelo, propõe-se uma implementação numérica e computacional escrita em linguagem C. O método de Runge-Kutta-Dorman-Prince, cuja vantagem consiste no uso de um passo de solução variável, é utilizado no modelo para controlar o erro numérico do resultado do sistema de equações diferenciais. Foi realizada uma avaliação comparativa entre os resultados obtidos com o modelo proposto e os da literatura dos modelos de remodelagem óssea recentes. Conclui-se que o modelo e a implementação propostos são capazes de obter variações da matriz de rigidez estrutural macroscópica e da densidade mineral óssea decorrentes da perturbação nos parâmetros mecânicos ou biológicos do processo de remodelagem óssea. / This Master thesis addresses a mechanobiological model that estimates variations in the bone macroscopic stiffness matrix and mineral density caused by mechanical or biological disturbances in a bone site undergoing the bone remodeling phenomenon. In interdisciplinary studies in health and engineering sciences, as structural biomechanical studies of the skeleton, the mechanical properties of the materials must be known. However, the bone material is highly complex, displays a dynamic behavior and its characteristics vary among individuals. Its dynamic behavior results from the bone matrix deposition and resorption cycles of the bone remodeling phenomenon for the maintenance of the skeletal structural integrity and its adaptation to environmental stimuli, which can be biological, chemical or mechanical. As bone remodeling can change the quantities of the bone material, deviations in the bone mechanical properties are also expected. The literature reports mathematical models that can predict changes in the bone structural stiffness matrix promoted by mechanical stimuli, however, only the newest ones have explicitly included the biochemical processes from bone remodeling. Bone mineral density is an important parameter for the diagnosis of bone diseases, therefore, a mechanobiological numerical model of the bone remodeling phenomenon is proposed for the determination of changes in bone stiffness and mineral density. The method is composed of five modules, namely, bone cells population dynamics, response of bone cells to mechanical stimuli, bone porosity, bone mineral density and bone stiffness calculated by Voigt\'s Law for composite materials. The values of the constants for the equations of the modules were obtained from the literature. A numerical computational code written in C language was implemented, so that the equations of the model could be solved automatically. The Runge-Kutta-Dorman-Prince method, whose advantage is its variable solution step, solved the differential equations ensuring numerically controlled errors for the solutions. A benchmark analysis was conducted using the solutions of the proposed model and the latest bone remodeling models. The model, the numerical method and the code implementation estimated changes in the macroscopic structural stiffness matrix and mineral density of the bone caused by induced disturbances in the mechanical or biological parameters of the bone remodeling process.
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Modelo numérico mecanobiológico para a obtenção da matriz de rigidez estrutural e da densidade mineral na remodelagem óssea / A mechanobiological numerical model for the obtaining of the structural stiffness matrix and mineral density in the bone remodeling phenomenon

Mattazio, Rafael Rocha 27 January 2016 (has links)
Neste trabalho é proposto um modelo mecanobiológico de remodelagem óssea para a estimativa de variações, provocadas por perturbações mecânicas ou biológicas, na matriz de rigidez estrutural da escala macroscópica e na densidade mineral em uma região do osso. Na cooperação entre as áreas da saúde e da engenharia, como nos estudos estruturais de biomecânica no sistema esquelético, as propriedades mecânicas dos materiais devem ser conhecidas, entretanto os ossos possuem uma constituição material altamente complexa, dinâmica e variante entre indivíduos. Sua dinâmica decorre dos ciclos de absorção e deposição de matriz óssea na remodelagem óssea, a qual ocorre para manter a integridade estrutural do esqueleto e adaptá-lo aos estímulos do ambiente, sejam eles biológicos, químicos ou mecânicos. Como a remodelagem óssea pode provocar alterações no material do osso, espera-se que suas propriedades mecânicas também sejam alteradas. Na literatura científica há modelos matemáticos que preveem a variação da matriz de rigidez estrutural a partir do estímulo mecânico, porém somente os modelos mais recentes incluíram explicitamente processos biológicos e químicos da remodelagem óssea. A densidade mineral óssea é um importante parâmetro utilizado no diagnóstico de doenças ósseas na área médica. Desse modo, para a obtenção da variação da rigidez estrutural e da densidade mineral óssea, propõe-se um modelo numérico mecanobiológico composto por cinco submodelos: da dinâmica da população de células ósseas, da resposta das células ao estímulo mecânico, da porosidade óssea, da densidade mineral óssea e, baseado na Lei de Voigt para materiais compósitos, da rigidez estrutural. Os valores das constantes das equações dos submodelos foram obtidos de literatura. Para a solução das equações do modelo, propõe-se uma implementação numérica e computacional escrita em linguagem C. O método de Runge-Kutta-Dorman-Prince, cuja vantagem consiste no uso de um passo de solução variável, é utilizado no modelo para controlar o erro numérico do resultado do sistema de equações diferenciais. Foi realizada uma avaliação comparativa entre os resultados obtidos com o modelo proposto e os da literatura dos modelos de remodelagem óssea recentes. Conclui-se que o modelo e a implementação propostos são capazes de obter variações da matriz de rigidez estrutural macroscópica e da densidade mineral óssea decorrentes da perturbação nos parâmetros mecânicos ou biológicos do processo de remodelagem óssea. / This Master thesis addresses a mechanobiological model that estimates variations in the bone macroscopic stiffness matrix and mineral density caused by mechanical or biological disturbances in a bone site undergoing the bone remodeling phenomenon. In interdisciplinary studies in health and engineering sciences, as structural biomechanical studies of the skeleton, the mechanical properties of the materials must be known. However, the bone material is highly complex, displays a dynamic behavior and its characteristics vary among individuals. Its dynamic behavior results from the bone matrix deposition and resorption cycles of the bone remodeling phenomenon for the maintenance of the skeletal structural integrity and its adaptation to environmental stimuli, which can be biological, chemical or mechanical. As bone remodeling can change the quantities of the bone material, deviations in the bone mechanical properties are also expected. The literature reports mathematical models that can predict changes in the bone structural stiffness matrix promoted by mechanical stimuli, however, only the newest ones have explicitly included the biochemical processes from bone remodeling. Bone mineral density is an important parameter for the diagnosis of bone diseases, therefore, a mechanobiological numerical model of the bone remodeling phenomenon is proposed for the determination of changes in bone stiffness and mineral density. The method is composed of five modules, namely, bone cells population dynamics, response of bone cells to mechanical stimuli, bone porosity, bone mineral density and bone stiffness calculated by Voigt\'s Law for composite materials. The values of the constants for the equations of the modules were obtained from the literature. A numerical computational code written in C language was implemented, so that the equations of the model could be solved automatically. The Runge-Kutta-Dorman-Prince method, whose advantage is its variable solution step, solved the differential equations ensuring numerically controlled errors for the solutions. A benchmark analysis was conducted using the solutions of the proposed model and the latest bone remodeling models. The model, the numerical method and the code implementation estimated changes in the macroscopic structural stiffness matrix and mineral density of the bone caused by induced disturbances in the mechanical or biological parameters of the bone remodeling process.
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Correlação entre Densidade Radiográfica - DR e Absorciometria por Raios-X de Duas Energias - DXA : Estudo "in vitro" /

Fernandes, Rodrigo Antonio January 2019 (has links)
Orientador: Guilherme de Paula Nogueira / Banca: Yuri Tani Utsunomiya / Banca: Marco Antonio Rodrigues Fernandes / Resumo: O objetivo desse estudo foi inferir a Densidade Mineral óssea (DMO) a partir da imagem radiográfica (Raios-X) usando como referência a DMO de uma escada de alumínio mensurada por Absorciometria por de Duas-Energias (DXA). Para isso foram utilizadas 30 amostras de tecido ósseo cortical e 30 amostras de tecido ósseo trabecular de osso bovino "in vitro". Foram mensurados neste estudo a Densidade Mineral Óssea (DMO), o Conteúdo Mineral Ósseo (CMO) ambos obtidos pelo densitômetro LUNAR®-DPX ALPHA; a Quantidade Mineral Óssea (QMO) massa das cinzas após a calcinação das amostras; a densidade real das amostras (dReal=massa/volume). Foram feitas 10 tomadas de RX com as 60 amostras, entremeadas pela escada de alumínio (referencial densitométrico). A correlação entre as técnicas (DR-tons de cinza e DXA g/cm2) gerou equações de regressão para cada uma das dez radiografias e permitiu inferir a densidade mineral óssea (DMODR), obtida através da conversão dos tons de cinza em densidade radiográfica pelo software ImageJ® para cada uma das 10 tomadas radiográficas; calculou-se então a média da densidade mineral óssea calculada pela densitometria radiográfica (XDMODR) de todas as dez radiografias. Foi observado que a média da densidade real das amostras foi de 2,2±0,23g/cm2 e 1,05±0,09g/cm2 enquanto que a média da densidade mensurada pelo DXA foi de 0,73±0,11g/cm2 e 0,22±0,11g/cm2, observou que a media da DMODR ficou em 0,93±0,11g/cm2 e 0,34±0,14 g/cm2 para o osso cortical e trabecular respect... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to infer the bone mineral density (BMD) from the radiographic image (X-X) with reference to the BMD of an aluminum step wedge measured by absorptiometry Dual-energy (DXA). For this we used 30 samples of cortical bone 30 and cancellous bone tissue samples of bovine bone "in vitro". Were measured in this study Bone Mineral Density (BMD), bone mineral content (BMC) both obtained by densitometer LUNAR® DPX-ALPHA; Volume Bone Mineral (QMO) mass of ash after calcination of the samples; the real density of the samples (dReal = mass / volume). 10 taken RX were made with the samples 60, interspersed by aluminum step wedge (densitometric reference). The correlation between the techniques (gray DR-tones and DXA g / cm 2) generated regression equations for each of the ten X-rays and allowed to infer bone mineral density (DMODR) obtained by converting grayscale radiographic density by ImageJ® for each of the 10 radiographic taken. It was then calculated average bone mineral density calculated by X-ray densitometry (XDMODR) radiographs of all ten. Was observed that the average true density of the samples was 2.2±0.23g/cm2 and 1.05±0.09g/cm2 while the average density measured by DXA was 0.73±0.11g/cm2 and 0.22±0.11g/cm2 interesting that the average DMODR was 0.93±0.11g/cm2 and 0.34±0.14g/cm2 for cortical and cancellous bone respectively. The average of the BMC was 0.19±0.08g and 0.9±0.02g, and the average QMO 0.14±0.04g and 0.05±0 03g for cortical and cancellous bo... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Correlação entre Densidade Radiográfica - DR e Absorciometria por Raios-X de Duas Energias - DXA: Estudo “in vitro” / Correlation between Radiographic Density - RD and Dual-energy X-ray Absorptiometry - DXA "in vitro" study

Fernandes, Rodrigo Antonio 18 January 2019 (has links)
Submitted by Rodrigo Antonio Fernandes (rodrigoantoniofernandes@yahoo.com.br) on 2019-01-28T18:36:22Z No. of bitstreams: 1 Fernandes_RA dissert.pdf: 2677985 bytes, checksum: 59bf1c4dbeabd618fa2d4e2bfe9922fa (MD5) / Rejected by Ederson Vasconcelos Pereira null (edersonpereira@fmva.unesp.br), reason: Favor inserir o seguinte documento: * Certificado de Aprovação. Após inserir o documento mencionado favor submeter novamente. Atenciosamente Ederson Vasconcelos Pereira on 2019-01-29T12:46:31Z (GMT) / Submitted by Rodrigo Antonio Fernandes (rodrigoantoniofernandes@yahoo.com.br) on 2019-01-29T13:37:47Z No. of bitstreams: 2 Fernandes_RA dissert.pdf: 2677985 bytes, checksum: 59bf1c4dbeabd618fa2d4e2bfe9922fa (MD5) ata e aprovação.pdf: 653292 bytes, checksum: bcfcb8279087f3106d7831c31b686782 (MD5) / Approved for entry into archive by Ederson Vasconcelos Pereira null (edersonpereira@fmva.unesp.br) on 2019-01-29T18:18:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fernandes_ra_me_araca_int.pdf: 2718642 bytes, checksum: 4dea3e0dc607519bbdbdb41a172e9277 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-01-29T18:18:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandes_ra_me_araca_int.pdf: 2718642 bytes, checksum: 4dea3e0dc607519bbdbdb41a172e9277 (MD5) Previous issue date: 2019-01-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo desse estudo foi inferir a Densidade Mineral óssea (DMO) a partir da imagem radiográfica (Raios-X) usando como referência a DMO de uma escada de alumínio mensurada por Absorciometria por de Duas-Energias (DXA). Para isso foram utilizadas 30 amostras de tecido ósseo cortical e 30 amostras de tecido ósseo trabecular de osso bovino “in vitro”. Foram mensurados neste estudo a Densidade Mineral Óssea (DMO), o Conteúdo Mineral Ósseo (CMO) ambos obtidos pelo densitômetro LUNAR®–DPX ALPHA; a Quantidade Mineral Óssea (QMO) massa das cinzas após a calcinação das amostras; a densidade real das amostras (dReal=massa/volume). Foram feitas 10 tomadas de RX com as 60 amostras, entremeadas pela escada de alumínio (referencial densitométrico). A correlação entre as técnicas (DR-tons de cinza e DXA g/cm2) gerou equações de regressão para cada uma das dez radiografias e permitiu inferir a densidade mineral óssea (DMODR), obtida através da conversão dos tons de cinza em densidade radiográfica pelo software ImageJ® para cada uma das 10 tomadas radiográficas; calculou-se então a média da densidade mineral óssea calculada pela densitometria radiográfica (XDMODR) de todas as dez radiografias. Foi observado que a média da densidade real das amostras foi de 2,2±0,23g/cm2 e 1,05±0,09g/cm2 enquanto que a média da densidade mensurada pelo DXA foi de 0,73±0,11g/cm2 e 0,22±0,11g/cm2, observou que a media da DMODR ficou em 0,93±0,11g/cm2 e 0,34±0,14 g/cm2 para o osso cortical e trabecular respectivamente. A média da CMO foi de 0,19±0,9g e 0,08±0,02g e a media da QMO 0,14±0,04g e 0,05±0,03g para o osso cortical e trabecular respectivamente. Foi possível obter bons coeficientes de determinação entre todas as variáveis estudadas: CMO e QMO, R2 =0,747; DMO e dReal com R2 = 0,765; dReal e DMODR; DMO e XDMODR, respectivamente 0,764 e 0,856. Para as correlações foram usadas amostras de dois tecidos ósseos cortical e trabecular, o que sugere distinção entre as amostras com as metodologias utilizadas / The aim of this study was to infer the bone mineral density (BMD) from the radiographic image (X-X) with reference to the BMD of an aluminum step wedge measured by absorptiometry Dual-energy (DXA). For this we used 30 samples of cortical bone 30 and cancellous bone tissue samples of bovine bone "in vitro". Were measured in this study Bone Mineral Density (BMD), bone mineral content (BMC) both obtained by densitometer LUNAR® DPX-ALPHA; Volume Bone Mineral (QMO) mass of ash after calcination of the samples; the real density of the samples (dReal = mass / volume). 10 taken RX were made with the samples 60, interspersed by aluminum step wedge (densitometric reference). The correlation between the techniques (gray DR-tones and DXA g / cm 2) generated regression equations for each of the ten X-rays and allowed to infer bone mineral density (DMODR) obtained by converting grayscale radiographic density by ImageJ® for each of the 10 radiographic taken. It was then calculated average bone mineral density calculated by X-ray densitometry (XDMODR) radiographs of all ten. Was observed that the average true density of the samples was 2.2±0.23g/cm2 and 1.05±0.09g/cm2 while the average density measured by DXA was 0.73±0.11g/cm2 and 0.22±0.11g/cm2 interesting that the average DMODR was 0.93±0.11g/cm2 and 0.34±0.14g/cm2 for cortical and cancellous bone respectively. The average of the BMC was 0.19±0.08g and 0.9±0.02g, and the average QMO 0.14±0.04g and 0.05±0 03g for cortical and cancellous bone respectively. It was possible to obtain good determination coefficients between all variables: BMC and QMO, R2 = 0.747; BMD and dReal with R2 = 0.765; dReal and DMODR; BMD and XDMODR respectively 0.764 and 0.856. For correlations were used two samples of cortical and cancellous bone tissues, suggesting a difference between the samples with the methodologies used.

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