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Effet de la modulation de lexpression des oncogènes viraux E6 et E7 sur la production de facteurs immunitaires par les kératinocytes transformés par HPV16

Caberg, Jean-Hubert 14 November 2008 (has links)
Le cancer du col utérin est précédé par des lésions prénéoplasiques. Celles-ci sont associées dans plus de 95% des cas à une infection par un papillomavirus (HPV). Un phénomène fréquent durant la cancérogenèse cervicale est l'intégration du génome dun HPV oncogène dans lADN cellulaire. Celle-ci entraîne une expression sélective de gènes codant pour des oncoprotéines virales (appelées E6 et E7) capables d'inactiver les produits de certains gènes suppresseurs de tumeurs (p53, p21, pRb) ou dinteragir avec dautres protéines cellulaires impliquées dans le contrôle du cycle cellulaire. Des travaux antérieurs du laboratoire daccueil suggèrent que le développement du cancer du col utérin est associé à une faible capacité de présentation dantigènes au système immunitaire, comme le démontre la rareté et le déficit fonctionnel des cellules de Langerhans (LC, cellules dendritiques ayant une fonction professionnelle de présentation antigénique au niveau de la peau et des muqueuses) dans les lésions (pré)cancéreuses cervicales. Ces altérations pourraient empêcher une réponse immunitaire efficace et faciliter la persistance du virus ainsi que la progression tumorale. Il est actuellement bien admis que les kératinocytes (cellules cibles de linfection par HPV) sont susceptibles dinfluencer les réactions immunitaires au niveau de la peau et des muqueuses épidermoïdes par lintermédiaire de facteurs solubles, les chémokines (CCL20, contrôlant linfiltration des LC immatures au sein de lépithélium) ou de contacts membranaires (E-cadhérine). Les kératinocytes infectés par HPV pourraient se différencier des cellules normales pour la production de ces facteurs, ce qui pourrait contribuer aux altérations des cellules de Langerhans/cellules dendritiques (LC/DC) observées dans les lésions (pré)cancéreuses cervicales. Le fait que la molécule dadhésion E-cadhérine intervienne dans lattachement des LC aux kératinocytes suggère limportance de cette molécule dadhésion dans la rétention des CL au sein de lépithélium cervical. Les objectifs de ce travail ont été détudier linfluence des oncogènes viraux sur lexpression de facteurs immunitaires et dexaminer les conséquences de linhibition de E6 et de E7 sur lexpression de la E-cadhérine et de CCL20, qui jouent un rôle important dans limmunosurveillance au niveau des épithélia via leur action sur les cellules de Langerhans. En accord avec notre hypothèse, nous avons montré une diminution de lexpression de la E-cadhérine dans les lésions (pré)néoplasiques du col par rapport à lépithélium exocervical normal (Hubert et coll. 2005). Par des expériences dARN interférence (siRNA), nous avons également démontré limplication de loncoprotéine virale E7 dans linhibition de lexpression de la E-cadhérine membranaire (Caberg et coll. 2008) et limplication des oncoprotéines virales E6 et E7 dans la diminution de la sécrétion de la chémokine CCL20 dans des kératinocytes transformés par HPV16 (Caberg et coll. 2008).
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Social network simulation and mining social media to advance epidemiology

Corley, Courtney D. Mikler, Armin, January 2009 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of North Texas, Aug., 2009. / Title from title page display. Includes bibliographical references.
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Human papillomavirus and cervical cancer in Western Australia

Brestovac, Brian January 2005 (has links)
[Abstract not available]
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Longitudinal studies of human papillomavirus infection : with special reference to screening for cervical cancer and treatment of CIN /

Elfgren, Kristina, January 1900 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2003. / Härtill 5 uppsatser.
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Impact of immunosuppression on the incidence and clearance of human papillomavirus in HIV-infected women in Alabama

Bhatta, Madhav P. January 2007 (has links) (PDF)
Thesis (Ph. D.)--University of Alabama at Birmingham, 2007. / Title from first page of PDF file (viewed Oct. 13, 2008). Includes bibliographical references.
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Revisão sistemática sobre os estudos de prevalência de infecção do colo do útero pelo papilomavírus humano (HPV) no Brasil / Systematic review of prevalence studies of infection of the cervix by human papillomavirus (HPV) in Brazil

Andréia Rodrigues Gonçalves Ayres 10 September 2009 (has links)
O câncer do colo do útero é responsável por 7% do total dos óbitos por câncer entre a população feminina brasileira e tem uma incidência estimada de 20/100 mil para todo o país. Evidências científicas comprovam que o papilomavírus humano (HPV) é causa necessária para a ocorrência deste tipo de câncer. Ações de prevenção e controle recomendadas têm se baseado no conhecimento sobre a epidemiologia da doença. Os estudos realizados no Brasil sobre a prevalência da infecção por HPV disponíveis na literatura têm características variadas que ainda não foram analisadas em conjunto e de modo sistematizado. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática dos artigos sobre prevalência do HPV em mulheres brasileiras considerando as prevalências globais e entre aquelas com exame citológico cervical normal. Foram selecionados todos os artigos após busca nas bases de dados Medline e BVS, tomando-se como termos human papillomavirus, HPV, prevalence Brazil. Entre 1989 e 2008, foram selecionados 155 artigos, sendo 133 nas bases de dados e 22 referências secundárias. Após leitura de título e resumo, 82 artigos foram incluídos, e a seguir submetidos à leitura integral dos textos, sendo enfim selecionados 14 artigos, os quais representaram estudos de quatro grandes regiões brasileiras (Sudeste 43,0%, Sul 21,4%, Nordeste 21,4% e Norte 7,1%). Em sua maioria (64,5%), trata-se de artigos que relatam desenho transversal. Com referência ao método de identificação do HPV nas mulheres, em oito (57,1%) artigos, há relato do emprego de PCR para tipagem do HPV e, em sete (50,0%) artigos, houve emprego de HC para detecção do HPV. As amostras variaram de 49 a 2329 mulheres. A prevalência global de infecção do colo do útero pelo HPV variou entre 13,7 e 54,3%, e para as mulheres com citologia normal, a prevalência de infecção pelo HPV no colo do útero varia entre 10 e 24,5%. Os resultados obtidos permitiram criar um panorama das prevalências e da distribuição da infecção pelo HPV e principais tipos em mulheres com citologia cervical normal e assim contribuir para a compreensão da distribuição da infecção pelo HPV no país, auxiliando na orientação de outros estudos bem como de políticas voltadas para a saúde da mulher e prevenção do câncer do colo do útero. / Cervical cancer causes 7% of cancer deaths among Brazilian female population and has an estimated incidence rate of 20/100 thousand for the country. Scientific evidences proof that human papillomavirus (HPV) is necessary cause to this cancer. Control and prevention actions are recommended with the knowledge about the disease epidemiology. Brazilian studies about HPV prevalence in literature have different characteristics and wait to be analyzed in a set and in systematized manner. The aim of this study was perform a systematic review of the papers about HPV prevalence in Brazilian among Brazilian women, considering global prevalence and those with normal cytology results. All papers were selected after search in Medline and BVS databases, using terms human papillomavirus HPV prevalence Brazil NOT HIV NOT pregnant. Between 1989 and 2008, 155 papers were selected (133 in Medline, 22 secondary references). After reading of title and abstract, 82 papers were included, and then submitted to perusal of the texts; at the end, 14 papers were selected, representing studies from four great Brazilian regions (Southeast 43%, South 21,4%, Northeast 21,4% e North 7,1%). In 64,5% papers, the studies were cross-sectional. Concerning the HPV identifying method in women, in eight (57,1%) papers PCR was used to typing HPV and in seven (50%) papers HC was used to HPV detection. The samples range from 49 to 2329 women. HPV global prevalence in cervix range from 13,7 to 54,3%, and for women with normal cytology results, HPV prevalence in cervix varied from 10 e 24,5%. The results of this study may contribute to the understanding about distribution of HPV infection in country, helping to the guidance of other studies, as well as in the politics focused to womens health and control and prevention of cervical cancer.
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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicos

Calil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Polimorfismo no gene da interleucina 10 (IL10) em mulheres infectadas pelo papilomavírus humano (HPV)

Tonini, Gabriela January 2009 (has links)
A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é um fator associado com o desenvolvimento do câncer de colo de útero. A freqüência de mulheres com infecção genital pelo HPV é consideravelmente mais elevada que o número de mulheres com câncer cervical. Este fato torna relevante a busca de um entendimento maior deste processo, como por exemplo, a predisposição imunológica do hospedeiro. Este estudo tem como objetivo avaliar a freqüência do polimorfismo presente na região promotora (-1082) do gene da IL10 e sua associação com a infecção genital pelo HPV. Trata-se de um estudo de casos e controles, sendo os casos, 84 mulheres com infecção genital por HPV e resultado anatomopatológico alterado. Os controles corresponderam a 211 mulheres HPV-DNA negativas e com exame citopatológico sem alterações. Ambos, casos e controles, são oriundos da população participante de um estudo coorte conduzido previamente. A técnica de amplificação refratária de mutações (ARMS-PCR) foi utilizada para a identificação do polimorfismo presente na região promotora (-1082) do gene da IL10. O cálculo de Equilíbrio de Hardy-Weinberg foi utilizado para verificar se as freqüências genotípicas observadas estão de acordo com as esperadas na população em estudo. O método de Regressão logística múltipla foi utilizado para verificar a associação das variáveis estudadas com o desfecho (infecção genital pelo HPV). A freqüência genotípica observada em mulheres com a infecção foi de 12,0% (AA), 29,0% (AG) e 59,0% (GG). No grupo controle, foi de 22,8% (AA), 48,8% (AG) e 28,4% (GG). Houve diferença significativa entre os grupos estudados (p<0,001). Entre as mulheres com infecção, as lesões de baixo grau (LSIL), predominantes nessa amostra (73,8%), a freqüência do genótipo GG foi 62,9 %. Nos casos com lesões de alto grau (HSIL) (26,2%), o genótipo AG foi observado em 36,4%. Não houve diferença estatisticamente significativa na distribuição dos genótipos em lesões de alto e baixo grau (p=0,59). Além disso, foi observada diferença de significância limítrofe entre a distribuição da freqüência dos genótipos comparando mulheres com HPV oncogênicos em relação a mulheres HPV negativas (p=0,05). Observou-se que o grupo etário (RC=5,00; IC95%:2,33 – 10,75), e o genótipo GG (RC=4,41; IC95%:1,87 – 10,42) apresentaram-se independentemente associados ao desfecho (infecção genital pelo HPV). As variáveis, escolaridade (RC=3,28; 1,00 – 11,18) e coinfecção por HIV (RC=10,64; 1,00-111,11) apresentaram significância limítrofe. Com estes resultados, é possível sugerir que a predisposição determinada geneticamente para a produção de altos níveis de IL10 (GG) parece estar associada à infecção genital pelo HPV, mostrando a importância da resposta imunológica do hospedeiro no processo de infecção e na progressão das lesões cervicais pelo HPV. / Infection with Human Papillomavirus (HPV) is a necessary cause of cervical cancer. The frequency of women infected by HPV is much more elevated than the number of women who develop cervical cancer. Regarding this observation, the search for a better understanding of this process, such as the host immune predisposition, may contribute to its enlightenment. This study aims to evaluate the frequency of the polymorphism in the promoter region (-1082) of the IL10 gene and its association with HPV genital infection. This is a case-control study. A total of 84 cases and 211 controls were enrolled. Cases corresponded to women with HPV genital infection and abnormal histopathological results, and controls were HPV-DNA negatives and with normal cytologic results. The technique of amplification refractory mutation system (ARMS-PCR) was used to identify the polymorphism present at the promoter region (-1082) of the IL10 gen. The Hardy-Weinberg equilibrium was used to verify whether genotypic frequencies were in agreement with the ones expected in the studied population. Multiple logistic regression was used to verify the association between the study factors and the outcome (genital infection by HPV). The genotypic frequency distribution among cases and controls was 12.0% (AA), 29.0% (AG), 59.0% (GG), and 22.0% (AA), 49.0% (AG), 29.0% (GG), respectively. There was a significant difference between the groups (p<0.001). Among the HPV infected women, the low grade lesions (LSIL), predominant in this sample (73.8%) the GG genotype frequency was (62.9%) In those with high grade lesions (HSIL), the AG genotype was observed in (36.4%). No significant association was observed between the genotypes when comparing low and high grade lesions (26.2%). In addition, a borderline significance was observed between the genotype frequency when comparing women infected by a high risk HPV with those HPV-DNA negatives. Age group (OR=5.00; 95%CI: 2.33 – 10.75), and the GG genotype (4.41; 1.87 – 10.42) were independently associated to the outcome (HPV genital infection). The variables schooling (3.28; 1.00 – 11.18) and HIV co-infection (10.64; 1.00- 111.11) presented a borderline significance. The results suggest that a genetic predisposition to produce high levels of IL10 (GG) may be associated to the HPV genital infection, and they indicate the relevance of the host immune response in the development and progression of HPV-related cervical lesions.
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Identificação de HPV de alto risco oncogênico em citologia em meio líquido com atipias escamosas e carcinoma escamoso / Identification of high risk HPV genotypes at liquid-based cytology with diagnosis of squamous atypia and squamous carcinoma

Sampaio, Sarah Carvalho de Alencar January 2015 (has links)
SAMPAIO, Sarah Carvalho de Alencar. Identificação de HPV de alto risco oncogênico em citologia em meio líquido com atipias escamosas e carcinoma escamoso. 2015. 57 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-12-21T12:12:32Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_scasampaio.pdf: 475142 bytes, checksum: 0889054dafdd6b2e0a27be354b1ffb64 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-12-21T12:33:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_scasampaio.pdf: 475142 bytes, checksum: 0889054dafdd6b2e0a27be354b1ffb64 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-21T12:33:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_scasampaio.pdf: 475142 bytes, checksum: 0889054dafdd6b2e0a27be354b1ffb64 (MD5) Previous issue date: 2015 / To identify high-risk HPV genotypes in liquid-based cytology smears(SurePath®) with diagnosis of squamous atypia and squamous carcinoma. METHODS: This was a cross-sectional study using 165 liquid-based cytology with squamous atypia and 149 without atypia. HPV genotyping by real-time PCR was performed on this material. The material was processed by COBAS® 4800 System (Roche), which has three detection channels: HPV 16, HPV 18, and HPV HR (other twelve high-risk genotypes). RESULTS:We analyzed 75 cases of ASC-US, 62 LSIL, 8 ASC-H, 12 HSIL and 8 squamous carcinomas. The average age was 32.2 years in the group without atypia, 31.1 years for ASC-US and LSIL, 41.2 years for ASC-H and HSIL and 43.1 years for SCC. There were 112 positive cases for HPV (68%) in the group with atypia: 72% positive for HPV AR, 18% of HPV16 and 10% of HPV 18. Only in ASC-US group, HPV positive and negative frequency was similar (1:1). In the others, the amount of HPV positive cases surpassed negative ones. In the group of Cytology without atypia were found 40 positive cases for HPV (26%): 68% positive for HPV AR probe, 17% of HPV18 and 15% of HPV16. Detections by a single probe predominated in both groups (88% and 84%). In the group with atypia the most prevalent combination was HPV16 and HPV HR (57%); and in cases without atypia was HPV18 and HPV HR (68%) and there was a single positive case for three channels in this group. CONCLUSIONS: The prevalence of other 12 high-risk HPV genotypes (not 16 and 18), was frequent in cytology with and without squamous atypia, associated or not with genotypes 16 and 18. The connection of squamous atypia with HPV 16 and HPV HR was significant. The data obtained are in agreement with the literature regarding the existence of heterogeneity in the distribution of different genotypes and their most frequent association as the level of atypia. / Identificar genótipos de HPV de alto risco em citologias em meio líquido com diagnóstico de atipias escamosas e carcinoma escamoso. MÉTODOS: Foi realizado estudo de corte transversal utilizando 165 citologias em meio líquido com atipias escamosas e 149 sem atipias. Nesse material foi realizado genotipagem do HPV por PCR em tempo real. O material foi processado pelo Sistema Cobas® 4800 (Roche), que apresenta três canais de detecção, para HPV 16, HPV 18, e HPV AR (outros doze genótipos de HPV de alto risco). RESULTADOS: Foram analisados 75 casos de ASC-US, 62 LSIL, 8 ASC-H, 12 HSIL e 8 carcinomas escamosos. A média etária foi de 32,2 anos no grupo sem atipias, 31,1 anos para ASC-US e LSIL, 41,2 anos para ASC-H e HSIL e 43,1 anos para CEC. Houve 112 casos positivos para HPV (68%) no grupo com atipias, sendo 72% de positividade para HPV AR, 18% de HPV 16 e 10% de HPV 18. Somente nos casos de ASC-US a frequência de HPV positivo e negativo foi semelhante (1:1). Nas demais, a quantidade de casos HPV positivo ultrapassou a de negativos. No grupo de citologias sem atipias, foram encontrados 40 casos positivos para HPV (26%), sendo 68% de positividade para a sonda HPV AR, 17% de HPV 18 e 15% de HPV16. Predominaram detecções por uma única sonda em ambos os grupos (88% e 84%). No grupo com atipias, a combinação mais presente foi HPV AR e 16 (57%); e nos casos sem atipias, foi HPV AR e 18 (68%) e houve um único caso positivo para os três canais neste grupo. CONCLUSÕES: A prevalência de outros 12 genótipos de alto risco de HPV (que não 16 e 18), foi frequente, em citologias com e sem atipias escamosas, associados ou não aos genótipos 16 e 18. A relação de atipias escamosas com HPV 16 e HPV AR foi significativa. Os dados obtidos estão em concordância com a literatura quanto à existência de uma heterogeneidade na distribuição dos diversos genótipos e sua associação mais frequente conforme o nível de atipia.
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Revisão sistemática sobre os estudos de prevalência de infecção do colo do útero pelo papilomavírus humano (HPV) no Brasil / Systematic review of prevalence studies of infection of the cervix by human papillomavirus (HPV) in Brazil

Andréia Rodrigues Gonçalves Ayres 10 September 2009 (has links)
O câncer do colo do útero é responsável por 7% do total dos óbitos por câncer entre a população feminina brasileira e tem uma incidência estimada de 20/100 mil para todo o país. Evidências científicas comprovam que o papilomavírus humano (HPV) é causa necessária para a ocorrência deste tipo de câncer. Ações de prevenção e controle recomendadas têm se baseado no conhecimento sobre a epidemiologia da doença. Os estudos realizados no Brasil sobre a prevalência da infecção por HPV disponíveis na literatura têm características variadas que ainda não foram analisadas em conjunto e de modo sistematizado. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática dos artigos sobre prevalência do HPV em mulheres brasileiras considerando as prevalências globais e entre aquelas com exame citológico cervical normal. Foram selecionados todos os artigos após busca nas bases de dados Medline e BVS, tomando-se como termos human papillomavirus, HPV, prevalence Brazil. Entre 1989 e 2008, foram selecionados 155 artigos, sendo 133 nas bases de dados e 22 referências secundárias. Após leitura de título e resumo, 82 artigos foram incluídos, e a seguir submetidos à leitura integral dos textos, sendo enfim selecionados 14 artigos, os quais representaram estudos de quatro grandes regiões brasileiras (Sudeste 43,0%, Sul 21,4%, Nordeste 21,4% e Norte 7,1%). Em sua maioria (64,5%), trata-se de artigos que relatam desenho transversal. Com referência ao método de identificação do HPV nas mulheres, em oito (57,1%) artigos, há relato do emprego de PCR para tipagem do HPV e, em sete (50,0%) artigos, houve emprego de HC para detecção do HPV. As amostras variaram de 49 a 2329 mulheres. A prevalência global de infecção do colo do útero pelo HPV variou entre 13,7 e 54,3%, e para as mulheres com citologia normal, a prevalência de infecção pelo HPV no colo do útero varia entre 10 e 24,5%. Os resultados obtidos permitiram criar um panorama das prevalências e da distribuição da infecção pelo HPV e principais tipos em mulheres com citologia cervical normal e assim contribuir para a compreensão da distribuição da infecção pelo HPV no país, auxiliando na orientação de outros estudos bem como de políticas voltadas para a saúde da mulher e prevenção do câncer do colo do útero. / Cervical cancer causes 7% of cancer deaths among Brazilian female population and has an estimated incidence rate of 20/100 thousand for the country. Scientific evidences proof that human papillomavirus (HPV) is necessary cause to this cancer. Control and prevention actions are recommended with the knowledge about the disease epidemiology. Brazilian studies about HPV prevalence in literature have different characteristics and wait to be analyzed in a set and in systematized manner. The aim of this study was perform a systematic review of the papers about HPV prevalence in Brazilian among Brazilian women, considering global prevalence and those with normal cytology results. All papers were selected after search in Medline and BVS databases, using terms human papillomavirus HPV prevalence Brazil NOT HIV NOT pregnant. Between 1989 and 2008, 155 papers were selected (133 in Medline, 22 secondary references). After reading of title and abstract, 82 papers were included, and then submitted to perusal of the texts; at the end, 14 papers were selected, representing studies from four great Brazilian regions (Southeast 43%, South 21,4%, Northeast 21,4% e North 7,1%). In 64,5% papers, the studies were cross-sectional. Concerning the HPV identifying method in women, in eight (57,1%) papers PCR was used to typing HPV and in seven (50%) papers HC was used to HPV detection. The samples range from 49 to 2329 women. HPV global prevalence in cervix range from 13,7 to 54,3%, and for women with normal cytology results, HPV prevalence in cervix varied from 10 e 24,5%. The results of this study may contribute to the understanding about distribution of HPV infection in country, helping to the guidance of other studies, as well as in the politics focused to womens health and control and prevention of cervical cancer.

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