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Pegmatitos da região de São João del Rei, MG / Not available.Ricardo Francesconi 02 May 1972 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo da Província Pegmatítica de São João del Rei, localizada a sudoeste do Estado de Minas Gerais. É apresentado um mapa geológico de uma área de 3300 Km quadrados, em escala 1 : 200.000, efetuado sobre base topográfica de 1 : 500.000 e de fotografias aéreas de 1 : 30.000. As seguintes unidades lito-estratigráficas foram mapeadas: a) Série Pré-Minas: Complexo Granítico-Gnáissico (gnaisses, migmatitos e rochas intrusivas com adamellito, granodiorito, dioritos e quartzo dioritos); anfibólio xistos e anfibolitos; e xistos. b) Série Minas: quartzitos e mica xistos. c) Série Itacolomi: quartzitos (metaconglomerados e metassiltitos). d) Formação Carandaí: filitos. e) Formação Barroso: calcáreos e calcoxistos. f) Intrusivas Básicas. g) Pegmatitos. Intemperismo intenso e profundo afeta as rochas da região, tornando escassos os afloramentos, que quando encontrados foram objeto de observações cuidadosas, coleta de amostras e estudos petrográficos. Os pegmatitos ocorrem encaixados em rochas do Complexo Granito Gnáissico, em anfibólio xistos e em rochas graníticas, numa faixa de 70 Km de comprimento por 20 Km de largura, que corta a região mapeada de SW para NE abrangendo os municípios de Nazareno, Cassiterita, São Tiago, Ritápolis, São João del Rei, Cel. Xavier Chaves e Rezende Costa. Foram estudados pormenorizadamente oito jazidas de pegmatitos que se encontravam em exploração na ocasião dos trabalhos de campo: Mina da Serra, Volta Grande e Minas Brasil, Mina do Paiol, Cascalho Preto, Socêgo, Mato Virgem e Mina do Cavalo do Buraco. Dessas jazidas são descritas, tanto quanto possível, o número de corpos pegmatíticos, formato, dimensões e encaixantes. Foi feita amostragem dos concentrados de bateia de suas frentes de exploração e essas amostras foram objeto de estudo granulométrico e mineralógico. As análises mineralógicas constaram de determinação de algumas propriedades físicas,) propriedades ópticas em geral e interpretação de difratogramas e diagramas de pó de minerais individuais e de frações, corroborados por análises espectregráficas (fluorescência de raios X normal e por excitação radioscópica) e análise por ativação de nêutrons. São descritos os seguintes minerais: columbita-tantalita, alvarolita, ixiolita, cassiterita, microlita, pirocloro, samarskita, zircão, cyrtolita, xenotima, monazita, magnetita, ilmenita, hematita, goethita, granada, berilo, espodumênio, gahnita, muscovita, bityita, lepidolita, rutilo, brookita, epidoto, estaurolita e turmalina. É fornecida a associação mineralógica das várias jazidas e das diferentes frações granulométricas. A quadrícula de cassiterita foi objeto de amostragem sistemática dos pegmatitos, conseguindo-se, dos concentrados pesados daí resultantes, quatro frações: \"tantalita\", \"cassiterita\", \"ilmenita\", e \"magnetita\". Essas frações foram obtidas no separador eletro-magnético e eletrostático do DNPM e com elas foi feito um estudo estatístico do tipo \"trend surface analysis\". Encontraram-se tendências de zonas mais favoráveis a concentração de tantalita e cassiterita em certas áreas e uma distribuição ao acaso de magnetita e ilmenita. Esses dados foram interpretados com auxílio de mapeamento geológico, elaborado em escala 1 : 30.000 e apresentado na escala 1 : 60.000, que poderá ser de grande utilidade para futuras prospecções na área estudada. Os pegmatitos são do tipo ácidos complexos. Apresentam zoneamento não distinto embora sejam bem evidentes seus estágios magmático e hidrotermal. Possuem idade pré-cambrana e são formados a profundidades pouco superiores que 7 Km. Corpos de dimensões limitadas de granitos e granodioritos, intrusivos em rochas gnáissicas e anfibólicas, foram relacionados com o magma que deu origem aos pegmatitos. Estes, na grande maioria, são cortados atualmente pela erosão ao nível da zona de maior) atividade das soluções hidrotermais, gradando para níveis mais próximos das fontes pegmatíticas, sendo ausentes os de fluorita e de minerais gemas. É possível reconhecer as diferentes fases da evolução geoquímica dos pegmatitos da região, conforme os conceitos de Ginzbourg. Essa evolução é corroborada por estudos mineralógicos. / Not available.
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Pegmatitos do complexo alcalino de Peixe - GoiásMARTINS, José Pedro de Azevedo 10 June 1981 (has links)
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Previous issue date: 1981-06-10 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na região da bacia do rio das Almas, município de Peixe, centro-norte de Goiás, ocorre um complexo de rochas alcalinas gnaissificadas, constituído de nefelina-sienitos, sienitos e granitos. Este complexo ocupa o núcleo de um braquianticlinal, com o eixo principal estendendo-se por mais de 30 km na direção submeridiana e cujos flancos são formados por xistos e quartzitos do Grupo Serra da Mesa. Associados a estas rochas ocorrem granitos pegmatóides de carater pós-tectônico e vários corpos de pegmatitos que apresentam uma distribuição espacial zonada e a grande maioria exibe um zoneamento interno tanto mineralógico como textural. Estudos mineralógicos, petrográficos e geoquímicos associados às relações de campo, indicaram duas gerações distintas de pegmatitos: pegmatitos sieníticos - constituídos de placioclásio, K-feldspatos, biotita, ilmenita, alanita, monazita, apatita, zircão e pegmatitos graníticos - constituídos de K-feldspatos, plagioclásio quartzo, biotita, moscovita, anfibólio, granada, berilo. Os resultados das pesquisas mostraram que estes corpos estão geneticamente relacionados aos respectivos eventos magmáticos que geraram as rochas alcalinas e os granitos pegmatóides. Os dados obtidos indicam ainda, que estes eventos magmáticos se desenvolveram em períodos de tempo diferentes: o magmatismo alcalino de evolução pré-Uruaçuana e o magmatismo granítico que se desenvolveu na fase pós-tectônica do ciclo Uruaçuano. O complexo alcalino e os pegmatitos sieníticos foram afetados na fase principal de metamorfismo e deformação o Grupo Serra da Mesa. Ocorrem ainda na região, depósitos primários de zircão e coridon, disseminados nas rochas alcalinas, em teores que chegam localmente a 5 % da rocha; e depósitos secundários (coluvionares e aluvionares), que podem apresentar concentração destes minerais em teores da ordem de até 30%. A semelhança física e cristalográfica dos constituintes destes depósitos, associados as relações de campo, indicaram que os depósitos coluvionares e aluvionares derivaram daqueles primários, por processos de intemperismo e concentração residual. / In the region of the Almas River, northern State of Goiás, occurs a gneissoid alkalime complex formed by nepheline-syenite, syenite, quartz-syenite and granite. This complex is the core of a brachyanticlyne whose major axis has more than 30 km along th.e submeridian direction and whose flanks are composed of schists and quartzites of Serra da Mesa, group (1.1 - 1.2 b.y. old, Uruaçuano cycle). Posttectonic pegmatoid granites and several pegmatites are associated with that complex. These pegmatites are zoned and the majority shows both mineralogical and textural internai zonning. Mineralogical, petrological and geochemical studies compled with field observations showed that there are two distinct pegmatite generations: syenitic pegmatites consisting of plagioclase, K-feldspar, biotite, and zircon; and granitic pegmatites composed of K-feldspar, plagioclase, quartz, biotite muscovite, amphibole, garnet and beryl. The analysis of these data indicated that these bodies are genetically related to the magmatic events that generated both the alkaline rocks and the pegmatoid granite at different periods of time. The granitic magmatism was developed in the posttectonic phase of the Uruaçuano cycle. In this region there are disseminated primary zircon and corindon deposits associated with the alkaline rocks as well as secondary (alluvial and colluvial) deposits of these mineral derived from the primary bodies by weathering and residual concentration processes.
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Beneficiamento de caulim na Região do Junco do Seridó/PB e Equador/RN e classificação de partículas em Hidrociclone.SANTANA, Vítor Leão. 01 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-04 / Capes / Na região compreendida entre as cidades do Junco do Seridó/PB e Equador/RN ocorrem diversos depósitos de caulins associados à alteração dos feldspatos nos pegmatitos. A classificação desse minério mostra-se como uma tendência para melhoria do beneficiamento nas unidades da região. Em função das diversas vantagens da utilização de hidrociclones para esta etapa do processo, a inserção deste procedimento tem se mostrado bastante comum e inovadora na região. Assim, a partir de análises granulométricas, mineralógicas, imagens de microscópio eletrônico de varredura, análises químicas e ensaios de classificação no ciclone foram determinados os melhores parâmetros para classificação e beneficiamento do Caulim da região. Os ensaios realizados em hidrociclone em escala de bancada mostraram a possibilidade de obtenção de concentrados com teores de 92,92 % de caulinita, ajustando a pressão de alimentação da polpa em 2,0 kg.cm-2; abertura do apex em 10 mm, alimentação da polpa com válvula aberta. Outros parâmetros foram mantidos constantes como granulometria de alimentação: < 60 malhas Mesh (0,250 mm) e 22,0 % de porcentagem de sólidos. / In the region between the cities of Junco do Seridó / PB and Ecuador / RN there are several kaolin deposits associated with the change of feldspars in pegmatites. The classification of this ore appears to be a trend towards improved processing in the units of the region. Given the various advantages of using hydrocyclones for this stage of the process, the insertion of this procedure has proved to be quite common and innovative in the region. Thus, from granulometric, mineralogical analyzes, scanning electron microscope images, chemical analyzes and cyclone classification tests, it was determined the best parameters for classification and processing of kaolin in the region. The tests carried out on hydrocyclone on a bench scale showed the possibility of obtaining concentrates with contents of 92.92% of kaolinite, adjusting the feed pressure of the pulp to 2.0 kg.cm-2; Opening of the apex in 10 mm, feeding of the pulp with valve open. Other parameters were maintained constant as feed particle size: <60 mesh (0.250 mm) and 22.0% solids percentage.
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Estudo cristaloquímico de minerais do grupo do pirocloro no Brasil / Crystallochemistry study of pyrochlore group minerals from BrazilAndrade, Marcelo Barbosa de 18 June 2007 (has links)
Os minerais do grupo do pirocloro (A2B2X6Y1) apresentam grande interesse econômico, principalmente como fonte de nióbio e tântalo, metais que possuem importantes aplicações tecnológicas como a fabricação de aço e a confecção de componentes eletrônicos. Apesar de seu interesse científico e econômico, a maioria das ocorrências brasileiras de minerais do grupo do pirocloro está apenas parcialmente caracterizada ou não dispõe de nenhum estudo mineralógico. Adicionalmente, o atual sistema de classificação dos minerais do grupo do pirocloro, apesar de aprovado pela IMA, não segue as regras gerais de nomenclatura de minerais da própria IMA. Na posição A, não há diferenciação na ocupação por Ca e por Na, e se um ou mais cátions diferentes de Na ou Ca compuserem mais de 20 % total de átomos na posição A, então a espécie é nomeada pelo átomo mais abundante em A (exceto Na e Ca). Por outro lado, a espécie fluornatromicrolita foi aprovada com base na predominância de Na na posição A. Com relação à ocupação da posição B, a divisão entre os grupos não é feita com uma classificação tripartite: as espécies com Nb + Ta >2Ti e Nb > Ta são consideradas como do subgrupo do pirocloro; se Nb + Ta > 2Ti e Ta ≥ Nb, o mineral irá pertencer ao subgrupo da microlita; e se 2Ti ≥ Nb + Ta, o mineral irá pertencer ao subgrupo da betafita. Espécies isoestruturais com outros cátions predominantes na posição B não são incluídas no grupo do pirocloro (por exemplo, romeíta com Sb dominante). Os ânions não são levados em consideração na classificação, mas o flúor foi usado na aprovação da espécie fluornatromicrolita. Neste trabalho, são apresentados novos esquemas de nomenclatura para os minerais do grupo do pirocloro, que levam em consideração os íons ocupantes das posições A, B e Y. Os prefixos são sempre escritos por extenso (\'hidroxi\', \'fluor\', \'calcio\', \'natro\' etc), enquanto os sufixos são representados por símbolos químicos (Na, F, H2O etc) ou por [] (vazio). Os nomes raízes relacionam-se aos cátions predominantes na posição B, levando a termos como pirocloro, microlita, betafita e romeíta. São apresentados novos dados químicos por MEV-EDS e WDS (incluindo análises de Si, normalmente negligenciado na maioria dos dados da literatura). Foram analisados minerais de seis ocorrências em pegmatitos e uma em carbonatito. Os resultados obtidos permitem separar as espécies em três \'famílias\'. A primeira delas poderia ser denominada \'microlita\', envolvendo fluornatromicrolita, fluorcalciomicrolita, oxinatromicrolita e oxicalciomicrolita. Esta família foi identificada nas ocorrências da lavra do Morro Redondo, Coronel Murta, MG; lavra do Jonas, Conselheiro Pena, MG; mina Quixabá, Frei Martinho, PB; Pegmatito Volta Grande, Nazareno, MG; lavra do Ipê, Marilac, MG; e Pegmatito Ponte da Raiz, Santa Maria de Itabira, MG. A primeira das espécies, fluornatromicrolita, parece ser bem mais comum do que se imaginava, tendo sido descrita previamente no Brasil apenas em Quixabá, e agora verificada em diversas das ocorrências estudadas nesta tese. Apesar de usados os prefixos natro e cálcio, todas as amostras parecem tender para um termo de fórmula final (NaCa)Ta2O6F, ou seja, com Na=Ca em apfu, que poderia ser denominado, por exemplo, fluormicrolita-NaCa ou CaNa. O oxigênio é, algumas vezes, superior ao flúor (em apfu) na cavidade Y, dando origem a espécie oxi-. A segunda família poderia ser denominada \'hidromicrolita\', tendendo a [ [](H2O)]Ta2O6(H2O). Esta fórmula, entretanto, não é eletricamente neutra, necessitando que na cavidade A, (H2O) seja parcialmente substituído por cátions (Ba, U etc), ao mesmo tempo que parte do O da posição X seja substituído por (OH). Minerais desta família foram verificados no Pegmatito Volta Grande, Nazareno, MG. A terceira família, do \'pirocloro\', verificada apenas no carbonatito da mina Jacupiranga, Cajati, SP, inclui as espécies fluorcalciopirocloro e oxicalciopirocloro. Os novos nomes sugeridos parecem discriminar melhor as espécies, com base em cátions, vazios ou H2O predominantes nas posições A, B eY, permitindo inclusive uni-las em \'famílias\'. Esta nova nomenclatura apresenta também como vantagem não dar ênfase a componentes menores da cavidade A, bem como verificar nela a predominância de Ca ou Na. Adicionalmente, os cátions Ta, Nb e Ti passam a ter a mesma importância na cavidade B. Por outro lado são criados nomes \'exóticos\', como hidrohidromicrolita, ou \'impronunciáveis\', como hidro-[]-microlita. / Pyrochlore group minerals are important sources of niobium and tantalum and these metals are used in important technological applications such as steel manufacturing and eletronic components development. However, the majority of Brazilian occurrences are only partially characterized or there is no mineralogic study available. In addition, the official pyrochlore-group minerals classification system does not follow the IMA mineralogical nomenclature rules although this system is approved by IMA. In the A site, it does not differentiate between occupation by Ca and Na, and if there is one or more cation other than Na or Ca composing more than 20% of total A-atoms, then the species must be named according to the most abundant A-atom, other than Na or Ca. In spite of this, the species fluornatromicrolite was approved based on the predominance of Na in the A-site. Regarding the B-site occupation, the division among the subgroups is not made with a tripartite symmetrical classification: the species with Nb + Ta >2Ti and Nb > Ta are considered as pyrochlore subgroup minerals; if Nb + Ta > 2Ti and Ta ≥ Nb, the mineral will belong to the microlite subgroup; and if 2Ti ≥ Nb + Ta, the mineral will belong to the betafite subgroup. Isostructural species with other predominant cations in the B-site are not included in the pyrochlore-group (for example, romeite, with dominant Sb). The anions are not taken into account in the classification but the predominance of fluorine was used for the approval of the species fluornatromicrolite. In this present work new nomenclature schemes, based on the ions in A, B and Y sites, are presented. Prefixes are, for example, \'hidroxi\', \'fluor\', \'calcio\', \'natro\' etc., while sufixes are represented by chemical symbols (Na, F, H2O etc) or [] (vacancies). The root names (pyrochlore, microlite, betafite, romeite) are related to the dominant-constituent cations in the B position. New chemical data by MEV-EDS and WDS (including Si analysis, hardly ever mentioned in litetarature) were obtained. Six occurrences from pegmatites and one from carbonatite were analysed. The results allow the species to be grouped in three \'families\'. The first could be named as \'microlite\', and includies fluornatromicrolite, fluorcalciomicrolite, oxinatromicrolite and oxicalciomicrolite. This family was identified in Morro Redondo quarry, Coronel Murta, MG; Jonas quarry, Conselheiro Pena, MG; Quixabá mine, Frei Martinho, PB; Volta Grande pegmatite, Nazareno, MG; Ipê quarry, Marilac, MG and Ponte da Raiz pegmatite, Santa Maria de Itabira, MG. Fluornatromicrolite seems to be more common than was previously thought. It was previously described only in Quixabá but now many other occurrences are known. Although \'natro\' and \'calcio\' prefixes were used, all the formulae seem to approach the term (NaCa)Ta2O6F. As Na approximately equals Ca (apfu) it could be used the name fluornatromicrolite-Na-Ca or CaNa could be used. The oxigen content is sometimes greater than F content in the Y position. This generates the oxi- species. The second family could be named \'hidromicrolite\', becoming [ [] (H2O)]Ta2O6(H2O). This formulae is not eletrically neutral so the H2O is replaced by cations (Ba, U etc) in the A cavity while the O is replaced by (OH) in the X position. Minerals from this family were identified in the Volta Grande pegmatite, Nazareno, MG. The third family, \'pyrochlore\', was only verified in the Jacupiranga mine, Cajati, SP, including fluorcalciopyrochlore and oxicalciopyrochlore species. The suggested new names, based on cations, vacancies or H2O dominant constituents of A, B and Y sites, seem to better describe the species, allowing their grouping in families. This new nomenclature has the advantage of not emphasize minor constituents in the A cavity, and verify the dominance of Ca or Na. Furthermore, Ta, Nb and Ti cations have the same balance in B cavity. On the other hand, exotic names were created such as hydrohydromicrolite or unpronounceable as hydro-[]-microlite.
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Estudo cristaloquímico de minerais do grupo do pirocloro no Brasil / Crystallochemistry study of pyrochlore group minerals from BrazilMarcelo Barbosa de Andrade 18 June 2007 (has links)
Os minerais do grupo do pirocloro (A2B2X6Y1) apresentam grande interesse econômico, principalmente como fonte de nióbio e tântalo, metais que possuem importantes aplicações tecnológicas como a fabricação de aço e a confecção de componentes eletrônicos. Apesar de seu interesse científico e econômico, a maioria das ocorrências brasileiras de minerais do grupo do pirocloro está apenas parcialmente caracterizada ou não dispõe de nenhum estudo mineralógico. Adicionalmente, o atual sistema de classificação dos minerais do grupo do pirocloro, apesar de aprovado pela IMA, não segue as regras gerais de nomenclatura de minerais da própria IMA. Na posição A, não há diferenciação na ocupação por Ca e por Na, e se um ou mais cátions diferentes de Na ou Ca compuserem mais de 20 % total de átomos na posição A, então a espécie é nomeada pelo átomo mais abundante em A (exceto Na e Ca). Por outro lado, a espécie fluornatromicrolita foi aprovada com base na predominância de Na na posição A. Com relação à ocupação da posição B, a divisão entre os grupos não é feita com uma classificação tripartite: as espécies com Nb + Ta >2Ti e Nb > Ta são consideradas como do subgrupo do pirocloro; se Nb + Ta > 2Ti e Ta ≥ Nb, o mineral irá pertencer ao subgrupo da microlita; e se 2Ti ≥ Nb + Ta, o mineral irá pertencer ao subgrupo da betafita. Espécies isoestruturais com outros cátions predominantes na posição B não são incluídas no grupo do pirocloro (por exemplo, romeíta com Sb dominante). Os ânions não são levados em consideração na classificação, mas o flúor foi usado na aprovação da espécie fluornatromicrolita. Neste trabalho, são apresentados novos esquemas de nomenclatura para os minerais do grupo do pirocloro, que levam em consideração os íons ocupantes das posições A, B e Y. Os prefixos são sempre escritos por extenso (\'hidroxi\', \'fluor\', \'calcio\', \'natro\' etc), enquanto os sufixos são representados por símbolos químicos (Na, F, H2O etc) ou por [] (vazio). Os nomes raízes relacionam-se aos cátions predominantes na posição B, levando a termos como pirocloro, microlita, betafita e romeíta. São apresentados novos dados químicos por MEV-EDS e WDS (incluindo análises de Si, normalmente negligenciado na maioria dos dados da literatura). Foram analisados minerais de seis ocorrências em pegmatitos e uma em carbonatito. Os resultados obtidos permitem separar as espécies em três \'famílias\'. A primeira delas poderia ser denominada \'microlita\', envolvendo fluornatromicrolita, fluorcalciomicrolita, oxinatromicrolita e oxicalciomicrolita. Esta família foi identificada nas ocorrências da lavra do Morro Redondo, Coronel Murta, MG; lavra do Jonas, Conselheiro Pena, MG; mina Quixabá, Frei Martinho, PB; Pegmatito Volta Grande, Nazareno, MG; lavra do Ipê, Marilac, MG; e Pegmatito Ponte da Raiz, Santa Maria de Itabira, MG. A primeira das espécies, fluornatromicrolita, parece ser bem mais comum do que se imaginava, tendo sido descrita previamente no Brasil apenas em Quixabá, e agora verificada em diversas das ocorrências estudadas nesta tese. Apesar de usados os prefixos natro e cálcio, todas as amostras parecem tender para um termo de fórmula final (NaCa)Ta2O6F, ou seja, com Na=Ca em apfu, que poderia ser denominado, por exemplo, fluormicrolita-NaCa ou CaNa. O oxigênio é, algumas vezes, superior ao flúor (em apfu) na cavidade Y, dando origem a espécie oxi-. A segunda família poderia ser denominada \'hidromicrolita\', tendendo a [ [](H2O)]Ta2O6(H2O). Esta fórmula, entretanto, não é eletricamente neutra, necessitando que na cavidade A, (H2O) seja parcialmente substituído por cátions (Ba, U etc), ao mesmo tempo que parte do O da posição X seja substituído por (OH). Minerais desta família foram verificados no Pegmatito Volta Grande, Nazareno, MG. A terceira família, do \'pirocloro\', verificada apenas no carbonatito da mina Jacupiranga, Cajati, SP, inclui as espécies fluorcalciopirocloro e oxicalciopirocloro. Os novos nomes sugeridos parecem discriminar melhor as espécies, com base em cátions, vazios ou H2O predominantes nas posições A, B eY, permitindo inclusive uni-las em \'famílias\'. Esta nova nomenclatura apresenta também como vantagem não dar ênfase a componentes menores da cavidade A, bem como verificar nela a predominância de Ca ou Na. Adicionalmente, os cátions Ta, Nb e Ti passam a ter a mesma importância na cavidade B. Por outro lado são criados nomes \'exóticos\', como hidrohidromicrolita, ou \'impronunciáveis\', como hidro-[]-microlita. / Pyrochlore group minerals are important sources of niobium and tantalum and these metals are used in important technological applications such as steel manufacturing and eletronic components development. However, the majority of Brazilian occurrences are only partially characterized or there is no mineralogic study available. In addition, the official pyrochlore-group minerals classification system does not follow the IMA mineralogical nomenclature rules although this system is approved by IMA. In the A site, it does not differentiate between occupation by Ca and Na, and if there is one or more cation other than Na or Ca composing more than 20% of total A-atoms, then the species must be named according to the most abundant A-atom, other than Na or Ca. In spite of this, the species fluornatromicrolite was approved based on the predominance of Na in the A-site. Regarding the B-site occupation, the division among the subgroups is not made with a tripartite symmetrical classification: the species with Nb + Ta >2Ti and Nb > Ta are considered as pyrochlore subgroup minerals; if Nb + Ta > 2Ti and Ta ≥ Nb, the mineral will belong to the microlite subgroup; and if 2Ti ≥ Nb + Ta, the mineral will belong to the betafite subgroup. Isostructural species with other predominant cations in the B-site are not included in the pyrochlore-group (for example, romeite, with dominant Sb). The anions are not taken into account in the classification but the predominance of fluorine was used for the approval of the species fluornatromicrolite. In this present work new nomenclature schemes, based on the ions in A, B and Y sites, are presented. Prefixes are, for example, \'hidroxi\', \'fluor\', \'calcio\', \'natro\' etc., while sufixes are represented by chemical symbols (Na, F, H2O etc) or [] (vacancies). The root names (pyrochlore, microlite, betafite, romeite) are related to the dominant-constituent cations in the B position. New chemical data by MEV-EDS and WDS (including Si analysis, hardly ever mentioned in litetarature) were obtained. Six occurrences from pegmatites and one from carbonatite were analysed. The results allow the species to be grouped in three \'families\'. The first could be named as \'microlite\', and includies fluornatromicrolite, fluorcalciomicrolite, oxinatromicrolite and oxicalciomicrolite. This family was identified in Morro Redondo quarry, Coronel Murta, MG; Jonas quarry, Conselheiro Pena, MG; Quixabá mine, Frei Martinho, PB; Volta Grande pegmatite, Nazareno, MG; Ipê quarry, Marilac, MG and Ponte da Raiz pegmatite, Santa Maria de Itabira, MG. Fluornatromicrolite seems to be more common than was previously thought. It was previously described only in Quixabá but now many other occurrences are known. Although \'natro\' and \'calcio\' prefixes were used, all the formulae seem to approach the term (NaCa)Ta2O6F. As Na approximately equals Ca (apfu) it could be used the name fluornatromicrolite-Na-Ca or CaNa could be used. The oxigen content is sometimes greater than F content in the Y position. This generates the oxi- species. The second family could be named \'hidromicrolite\', becoming [ [] (H2O)]Ta2O6(H2O). This formulae is not eletrically neutral so the H2O is replaced by cations (Ba, U etc) in the A cavity while the O is replaced by (OH) in the X position. Minerals from this family were identified in the Volta Grande pegmatite, Nazareno, MG. The third family, \'pyrochlore\', was only verified in the Jacupiranga mine, Cajati, SP, including fluorcalciopyrochlore and oxicalciopyrochlore species. The suggested new names, based on cations, vacancies or H2O dominant constituents of A, B and Y sites, seem to better describe the species, allowing their grouping in families. This new nomenclature has the advantage of not emphasize minor constituents in the A cavity, and verify the dominance of Ca or Na. Furthermore, Ta, Nb and Ti cations have the same balance in B cavity. On the other hand, exotic names were created such as hydrohydromicrolite or unpronounceable as hydro-[]-microlite.
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Uso de res?duo e de minerais de pegmatito da regi?o do serid? RN e de argilas portuguesas em formula??es de gr?s porcelanatoSilveira, Gleba Coelli Luna da 20 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-20 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / In the State Rio Grande do Norte, Brazil, the most significant deposits of minerals in the production of granite and pegmatite are Serid? region. Municipalities of Parelhas and Equador are the main responsible for the production of feldspar, quartz, kaolin and granite. The ceramic industries are always in search of competitiveness by investing in new products or improving existing techniques. The stoneware is a type of pottery that stands in the market because it presents technical and aesthetic characteristics superior to other existing products. Characteristics of the raw materials initially obtained with chemical analysis and mineralogical analysis are crucial in getting a product that satisfies the conditions in a manufacturing process and is, in principle, directly related to the firing cycle. This research aimed at developing new formulations for the mass production of ceramic stoneware. The raw materials initially characterized were feldspar, quartz, kaolin and granite. As part of the research was developed at the University of Aveiro, in Portugal, we used two clays used in the production of Portuguese ceramics. The raw material Brazilian and Portuguese and the final product, both in Portugal and Brazil, were analyzed for X-ray fluorescence, X-ray diffraction, granulometric analysis, dilatometric analysis, thermal analysis and analysis of scanning electron microscopy (MEV). The specimens prepared at the University of Aveiro (DECV) were sintered at 10000C and 12000C and the specimens prepared in UFRN were sintered at 10000C, 10500C, 11000C, 11500C, 12000C, 12500C and 13000C, but the best results and demonstrating the presence of the mineral mullite were at temperatures of 12000C, 12500C and 13000C. The results showed that the granite waste used may be considered raw material of excellent quality for use in the ceramic industry and coating floors and more accurately by the industry of stoneware. Physical and mechanical tests conducted on samples of the formulations F01 and F02 developed in UFRN showed a water absorption and mechanical strength suitable for the stoneware / No estado do Rio Grande do Norte, Brasil, as jazidas mais expressivas na produ??o de minerais de pegmatito e granito est?o na regi?o do Serid?. Os munic?pios de Parelhas e Equador s?o os principais respons?veis pela produ??o de feldspato, quartzo caulim e granito. As ind?strias cer?micas est?o sempre em busca de competitividade, investindo em novos produtos e/ou aprimorando as t?cnicas existentes. O gr?s porcelanato ? um tipo de cer?mica que se destaca no mercado, pois apresenta caracter?sticas t?cnicas e est?ticas superiores a de outros produtos existentes. As caracter?sticas das mat?rias-primas obtidas inicialmente com a an?lise qu?mica e a an?lise mineral?gica s?o decisivas para que se obtenha um produto com as condi??es que satisfa?a a um processo de fabrica??o estando, a princ?pio, diretamente relacionados com o ciclo de queima. Esta pesquisa teve como objetivo o desenvolvimento de novas formula??es de massas cer?micas para a produ??o de gr?s porcelanato. As mat?rias-primas caracterizadas inicialmente foram o feldspato, o quartzo, o caulim e o granito. Como parte da pesquisa foi desenvolvida na Universidade de Aveiro, em Portugal, foram usadas duas argilas empregadas na produ??o de cer?micas portuguesas. A mat?ria-prima brasileira e portuguesa e o produto final, tanto em Portugal como no Brasil, foram submetidos ?s an?lises de fluoresc?ncia de raios-X, difra??o de raios-X, an?lise granulom?trica, an?lise dilatom?trica, an?lises t?rmicas e an?lises de microscopia eletr?nica de varredura. Os corpos de prova preparados na Universidade de Aveiro (DECV) foram sinterizados a 1000 ?C e 1200 ?C e os corpos de prova preparados na UFRN foram sinterizados a 1000 ?C, 1050 ?C, 1100 ?C, 1150 ?C, 1200 ?C, 1250 ?C e 1300 ?C, por?m os melhores resultados obtidos e que evidenciaram a presen?a do mineral mulita foram nas temperaturas de 1200 ?C, 1250 ?C e 1300 ?C. Os resultados mostraram que o res?duo de granito usado pode ser considerado mat?ria-prima de excelente qualidade para uso na ind?stria cer?mica de pisos e revestimento e mais exatamente pela ind?stria de gr?s porcelanato. Os ensaios f?sicos e mec?nicos realizados nos corpos de prova das formula??es 01 e 02 desenvolvidas na UFRN apresentaram uma absor??o de ?gua e resist?ncia mec?nica pr?prias para o gr?s
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Espectroscopia de imageamento e gamaespectrometria aerea e terrestre de pegmaticos e granitos da porção sul da Provincia Pegmatitica da Borborema (PPB), Nordeste do Brasil / Imagem spectroscopy and ground and aerial gama ray spectrometry of pegmatites and granites of Borborema Pegmatitic Province (BPP), Northeastern BrasilSilva, Sebastião Milton Pinheiro da 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Alvaro Penteado Crosta, Hartmut Beurlen / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-14T18:20:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Neste estudo foram utilizados dados de espectroscopia de reflectância (ER), imagens dos sensores Terra/ASTER e EO-1/Hyperion e dados de gamaespectrometria aérea e terrestre para caracterização espectromineralógica e gamaespectrométrica de pegmatitos e granitos pegmatíticos da porção sul da PPB. Por meio da ER foi possível caracterizar fases e misturas de fases minerais que compõem essas rochas, incluindo caulinita, muscovita, illita/sericita e turmalina em pegmatitos do tipo homogêneo. A aplicação da análise por principais componentes aos dados Terra/ASTER através da técnica Crósta resultou em um mapa exibindo a mineralogia principal dos pegmatitos homogêneos e heterogêneos da área de estudo, bem como dos quartzitos da Formação Equador, biotita xistos da Formação Seridó, além de coberturas superficiais limonitizadas associadas. No pegmatito do Alto do Giz, selecionado para um estudo detalhado, foram identificadas por meio da ER fases, e misturas de fases, de caulinita, illita/sericita, lepidolita, mica sódica, muscovita, cookeíta e turmalina, cujas associações contribuiram para definir uma zona litinífera (cookeita+lepidolita) nas bordas dos núcleos de quartzo N2 e N3 e o zoneamento interno do pegmatito. Com base nesses resultados é proposta sua classificação como do tipo complexo, sub-classe espodumênio. Além disso, foram reconhecidos pelo menos três estágios de sua evolução: um primeiro relacionado à cristalização de espodumênio, um outro de natureza hidrotermal, que deu origem à cookeita e, finalmente, e um terceiro estágio de caulinização ligado a processo hidrotermal e/ou supergênico. A análise e classificação espectral da imagem do sensor EO-1/Hyperion possibilitou mapear a distribuição das zonas do pegmatito Alto do Giz utilizando os minerais muscovita, caulinita e mica sódica como indicadores das distintas zonas. Com dados do aerolevantamento gamaespectrométrico do Projeto Seridó, reprocessados e reinterpretados utilizando métodos modernos, com apoio da gamaespectrometria terrestre, foi possível discriminar os quartzitos das regiões norte e sul da área de estudos, em função de suas distintas assinaturas do tório (eTh) e da razão eTh/K, bem como caracterizar os granitos pegmatíticos por meio das razões dos canais eU/eTh e eU/K. As imagens do tório (eTh) e da razão eTh/K permitiram identificar metaconglomerados e metarenitos ricos em minerais pesados, intercalados nos quartzitos da Formação Equador, e propor um novo tipo de mineralização torífera na Faixa Seridó. Determinações com MEV-EDS revelaram teores máximos de 79,4% de ThO2 e 87,7% de ETR (Ce, La, Nd) em monazitas; 99,2% de TiO2 em rutilo e 1,81% de HfO2 em zircão. Esses resultados demonstraram o destacado potencial para caracterização e mapeamento de granitos pegmatíticos da PPB com base em dados coletados há várias décadas e de baixa resolução espacial. O detalhamento realizado no granito Galo Branco por meio da coleta de dados de gamaespectrometria terrestre, dosagens radiométricas e determinações químicas por ICP-MS indicaram teores de 0,47 ppm a 7,8 ppm de urânio, de 0,1 ppm a 21 ppm de tório e de 2% a 5,24% de potássio. Essas concentrações irregularmente distribuídas sugerem mudanças de conteúdo e concentração de minerais acessórios durante os estágios de diferenciação e cristalização magmática desse granito. A ocorrência de diques de pegmatitos encaixados em quartzitos ao sul do granito Galo Branco foi revelada por meio das elevadas razões eU/eTh. / Abstract: Reflectance spectroscopy (ER), Terra/ASTER and EO-1/Hyperion images, and ground and aerial gamma ray data were employed for mineral characterization of pegmatites and pegmatitic granites in the southern portion of the BPP. ER results allowed to characterize mineral phases and mixtures of minerals including kaolinite, illite/sericite, muscovite and turmaline (schorl) in homogeneous pegmatites. Principal component analysis were applied to Terra/ASTER data using the Crósta techique, resulting in a map exhibiting the main mineralogy of homogeneous and heterogeneous pegmatites, as well as quartzites of the Equador Fm. biotite schists of the Serido Fm. and iron-rich superficial deposits. The Alto do Giz pegmatite was selected for a detailed study and mineral phases comprising kaolinite, muscovite, illite/sericite, Na- and Li-bearing micas, cookeite and tourmaline were recognized, allowing to define a lLi-rich zone (cookeite+lepidolite) around nuclei N2 and N3 and to establish the internal zoning of the pegmatite. Based on these results we proposed its classification as a complex-type pegmatite, of the spodumene sub-class. Furthermore, at least three evolution stages have been establish for Alto do Giz: an early stage represented by the primary crystallization of spodumene, followed by hydrothermal alteration that originated cookeite, and later stage comprising intense kaolinization originated from hydrothermal and/or supergenic processes. The analysis and spectral classification of the EO-1 Hyperion data allowed to map the spatial distribution of the distinct zones, based on the occurrence of key minerals such as muscovite, kaolinite, and Na-bearing mica. Using the airborne gamma ray data of the Seridó Aerogeophysical Project, reprocessed and reinterpreted using modern techniques, and using ground gamma data as a support, it was possible to distinguish quartzites from the north and south portions of the BPP based on their distinctive Th contents and on the eTh/K ratio, as well as to characterize pegmatitic granites using the ratios eU/eTh and eU/eK. Th and eTh/K images allowed the identification of metarenites and metaconglomerates bearing significative amounts of heavy minerals, thus revealing a new type of mineralization in the Serido Belt. Semi-quantitative scanning electron microscopy (SEM) analyses revealed up to 79.4% of ThO2 and 87.7% of REE in monazites; up to 99.2% of TiO2 in rutile and up to 1.81% of HfO2 in zircon. These results indicated the potential of the methodology employed in this work for the characterization of pegmatitic granites and pegmatites in the Borborema Pegmatitic Province (BPP) using low spatial resolution airborne geophysical data collected decades ago. The detailed study of the Galo Branco granite with ground gamma ray data and radiometric and ICP-MS laboratory analysis showed that this granite has U grades of 0.47 ppm to 7.8 ppm, Th between 0.1 ppm and 21.0 ppm and K between 2.00% e 5.24%. These concentrations are irregularly distributed suggesting mineralogical changes in contents and concentration of accessory minerals during magmatic crystallization and differentiation stages of this granite. The occurrence of pegmatites dikes intruding the quartzites to the south of the Galo Branco granite was revealed by the eUe/Th ratio since they are relatively enriched in uranium. / Doutorado / Geologia e Recursos Naturais / Doutor em Geociências
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