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Estudo da composição corporal e volemia de pacientes em diálise peritoneal através da bioimpedância: avaliação da influência do líquido intraperitoneal e da relação com o estado nutricional

Lienert, Rafaela Siviero Caron January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-12-21T01:01:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000452950-Texto+Completo-0.pdf: 1650025 bytes, checksum: d2d9176381fad308a3ded6adffbce4e4 (MD5) Previous issue date: 2013 / Background: Fluid overload (FO) is common in patients on PD and the combination with inadequate nutritional status causes increased mortality in peritoneal dialysis (PD) patient. Bioimpedance spectroscopy is a precise, sensitive and reliable tool for determining the fluid volume status and body composition of PD patients. The main aims of this study were: to compare body composition and volume variables, measured with the dialysis fluid inside the peritoneal cavity (CC) and after its drainage (EC), using the Body Composition Monitor (BCM); and to evaluate associations of the nutritional status and body composition of patients receiving PD, with their volume status. Methods: A cross-sectional study involving 37 stable adult patients (>18 years) on PD. A BCM report was used for the analysis of fluid status and body composition, and was conducted with both a CC and EC. Results: The study sample had the following characteristics: 62. 5% female, 68. 8% Caucasian, 75. 0% on continuous ambulatory peritoneal dialysis (CAPD) and 25. 0% on peritoneal dialysis automatized (APD). Evaluation of 32 patients showed no statistical difference between CC and EC in regard to overhydration (OH), total body water, extracellular water, intracellular water and their corrections for height and weight, lean tissue mass, fat tissue mass and their indices, adipose tissue mass, and body cell mass. Pearson's correlation coefficient of OH between CC and EC was r=0. 989 (P<0. 001). Bland-Altmann plot for OH full and OH empty had a line of bias of -9 mL and 95% limits of agreement from -603 to 585 ml. In another analysis with 37 patients serum albumin was higher in euvolemic (EV) patients (P=0. 013), and the Subjective Global Assessment and Malnutrition Inflamation Score were higher in OH patients (P=0. 002 and P=0. 004, respectively). All hypertensive patients were diagnosed as OH. Several correlations were disclosed between nutritional markers and body composition markers and volemia. Conclusion: The presence of intraperitoneal fluid does not interferes with the evaluation of hydration status using BCM, or in the analysis of corporal composition - lean tissue mass, fat tissue mass, adipose tissue mass and their indices, suggesting that the BCM methodology can be applied in both conditions, with or without drainage of the dialysate solution. Besides the volume status of PD patients has a strong association with nutritional assessment variables. Consequently, a detailed evaluation of volume status should be part of a complete nutritional assessment, aiming an appropriate nutritional state. / Introdução: A sobrecarga hídrica (SH) é um achado comum em pacientes em diálise peritoneal (DP) e a combinação com a inadequação do estado nutricional aumenta a mortalidade desta população. A bioimpedância espectroscópica é uma ferramenta precisa, sensível e confiável para determinar o estado volêmico e a composição corporal de pacientes em DP. O principal objetivo deste estudo foi: comparar a composição corporal e as variáveis de volume, medidas com o líquido de diálise presente na cavidade peritoneal (CC) e após este ser drenado (EC), através do Body Composition Monitor (BCM); e avaliar as relações do estado nutricional e composição corporal de pacientes em DP de acordo com a volemia.Métodos: Estudo transversal, envolvendo 37 pacientes adultos (>18anos de idade) estáveis em DP. Os dados gerados pelo BCM foram utilizados para análise da volemia e da composição corporal, realizados em dois momentos, CC e EC. Resultados: As características da amostra em estudo foram: 62,5% mulheres, 68,8% caucasianos, 75,0% em CAPD e 25,0% em APD. A avaliação de 32 pacientes mostrou que não há diferença estatística entre CC e EC em relação à hiper-hidratação (OH), água corporal total, intra e extracelular e suas correções por altura e peso, massa magra, massa gorda e seus índices, massa de tecido adiposo e massa celular corporal. A correlação de Pearson entre OH-CC e OH-EC apresentou valor de r=0,989 (P<0,001). Bland-Altmann plot para OH-CC e OH-EC mostrou linha de viés de -9mL e 95% de limites de concordância (-603 a 585 mL). Em outra análise com 37 pacientes a albumina sérica foi maior em pacientes euvolêmicos (EV) (P=0,013), e a Avaliação Subjetiva Global e o Escore de Desnutrição-Inflamação foram maiores em pacientes hiperhidratados (P=0,002 e P=0,004, respectivamente). Todos hipertensos foram diagnosticados como hiperhidratados. Diversas correlações foram encontradas entre marcadores de estado nutricional e composição corporal com volemia. Conclusão: A presença de líquido intraperitoneal não interfere na avaliação do estado de hidratação através do uso do BCM, assim como a análise da composição corporal – massa magra, massa gorda, massa de tecido adiposo e seus índices – sugerindo que a metodologia do BCM pode ser aplicada em ambas as condições, com e sem o líquido presente na cavidade peritoneal. Além disso, as variáveis de volemia estudadas apresentam forte associação com variáveis de estado nutricional. Com isso, observa-se que uma avaliação detalhada do estado de hidratação deve fazer parte da avaliação nutricional criteriosa, visando determinar corretamente o estado nutricional destes pacientes.
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Influência da posição do orifício de saída e do tipo da ponta do cateter sobre o risco de complicações mecânicas e infecciosas e sobrevida da técnica em pacientes em diálise peritoneal /

Banin, Vanessa Burgugi January 2017 (has links)
Orientador: Pasqual Barretti / Resumo: Introdução: As complicações mecânicas e infecciosas associadas ao cateter de dialise peritoneal representam as principais causas de falência da técnica. Tais complicações podem estar associadas às configurações intra e extraperitoneal do cateter. Objetivo: comparar complicações mecânicas e infecciosas, além de sobrevida da técnica entre cateteres de Tenckhoff implantados com Orifício de Saída (OS) voltado para baixo e OS voltado para cima e cateteres de Swan Neck (ponta reta e ponta coil). Metodologia: estudo prospectivo randomizado que comparou complicações mecânicas (translocações) e infecciosas (peritonites e infecções de orifício de saída) entre cateteres divididos de maneira randomizada em quatro grupos: Tenkhoff OS baixo, Tenckhoff OS cima, Swan Neck ponta reta e Swan Neck ponta coil. Os grupos foram seguidos pelo período de um ano. O implante foi realizado pela equipe da Nefrologia utilizando a técnica de Seldinger. Resultados: no período de agosto de 2013 a fevereiro de 2016 foram implantados 107 cateteres em 96 pacientes. As características clinicas e demográficas foram semelhantes entre os pacientes nos quatro grupos. A análise da curva de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier não mostrou diferenças para o tempo livre do primeiro episódio de infecção de OS (p=0,19) ou peritonite (p=0,29) entre os quatro grupos. Observamos no entanto, menor tempo livre até o primeiro episódio de translocação (p=0,03), menor sobrevida do cateter (p=0,001) e menor sobrevida da técnica ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: The mechanical and infectious complications associated with the peritoneal dialysis catheter represent the main causes of technique failure. Such complications may be associated with the intra- and extra-peritoneal configurations of the catheter. Purpose: The objectives of this study were to compare infectious and mechanical complications and technique survival among four randomized groups of PD catheters: straight Tenckhoff catheters implanted with downward Exit Site (ES), straight Tenckhoff implanted with upward ES, Swan-Neck coil tip and Swan-Neck straight tip. Methods: A prospective randomized trial comparing mechanical (translocations) and infectious (peritonitis and exit-site infection) complications between catheters randomly divided into four groups: Tenkhoff downward ES, Tenckhoff upward ES, Swan Neck straight tip and Swan Neck coil tip. The four groups were followed for one year. The implant was performed by the Nephrology team using the Seldinger technique. Results: In the period from August 2013 to February 2016, 107 catheters were implanted in 96 patients. The baseline demographics characteristics were similar among the groups. Analysis of the Kaplan-Meier survival curve showed no difference in the free time of the first episode of ES infection (p = 0.19) or peritonitis (p = 0.29) among the four groups. We observed, however, less free time for the first episode of translocation (p = 0.03), lower catheter survival (p = 0.001) and lower technique survi... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Influência da posição do orifício de saída e do tipo da ponta do cateter sobre o risco de complicações mecânicas e infecciosas e sobrevida da técnica em pacientes em diálise peritoneal / Influence of the position of the exit site and the type of catheter tip on the risk of mechanical and infectious complications and survival of the technique in patients on peritoneal dialysis

Banin, Vanessa Burgugi [UNESP] 30 May 2017 (has links)
Submitted by Vanessa Burgugi Banin null (vanessa_banin@yahoo.com.br) on 2017-06-11T19:47:04Z No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Vanessa B Banin.pdf: 2100486 bytes, checksum: c9614d685e65624e0fd677fc24e44a8d (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-06-13T14:48:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 banin_vb_dr_bot.pdf: 2100486 bytes, checksum: c9614d685e65624e0fd677fc24e44a8d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-13T14:48:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 banin_vb_dr_bot.pdf: 2100486 bytes, checksum: c9614d685e65624e0fd677fc24e44a8d (MD5) Previous issue date: 2017-05-30 / Introdução: As complicações mecânicas e infecciosas associadas ao cateter de dialise peritoneal representam as principais causas de falência da técnica. Tais complicações podem estar associadas às configurações intra e extraperitoneal do cateter. Objetivo: comparar complicações mecânicas e infecciosas, além de sobrevida da técnica entre cateteres de Tenckhoff implantados com Orifício de Saída (OS) voltado para baixo e OS voltado para cima e cateteres de Swan Neck (ponta reta e ponta coil). Metodologia: estudo prospectivo randomizado que comparou complicações mecânicas (translocações) e infecciosas (peritonites e infecções de orifício de saída) entre cateteres divididos de maneira randomizada em quatro grupos: Tenkhoff OS baixo, Tenckhoff OS cima, Swan Neck ponta reta e Swan Neck ponta coil. Os grupos foram seguidos pelo período de um ano. O implante foi realizado pela equipe da Nefrologia utilizando a técnica de Seldinger. Resultados: no período de agosto de 2013 a fevereiro de 2016 foram implantados 107 cateteres em 96 pacientes. As características clinicas e demográficas foram semelhantes entre os pacientes nos quatro grupos. A análise da curva de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier não mostrou diferenças para o tempo livre do primeiro episódio de infecção de OS (p=0,19) ou peritonite (p=0,29) entre os quatro grupos. Observamos no entanto, menor tempo livre até o primeiro episódio de translocação (p=0,03), menor sobrevida do cateter (p=0,001) e menor sobrevida da técnica (p=0,02) no grupo Tenckhoff OS baixo. A análise múltipla mostrou que o fator associado com falência do cateter foi a presença de translocações. Em um segundo modelo, quando excluído translocações, o cateter Tenckhoff OS baixo se associou com maior risco de falência do cateter. Conclusão: o cateter de Tenckhoff reto com OS voltado para baixo foi associado com menor tempo livre até o primeiro episódio de translocação, além de menor sobrevida do cateter e da técnica. É provável que a atuação da força de resiliência possa ter sido responsável pelos resultados observados nesse estudo. / Background: The mechanical and infectious complications associated with the peritoneal dialysis catheter represent the main causes of technique failure. Such complications may be associated with the intra- and extra-peritoneal configurations of the catheter. Purpose: The objectives of this study were to compare infectious and mechanical complications and technique survival among four randomized groups of PD catheters: straight Tenckhoff catheters implanted with downward Exit Site (ES), straight Tenckhoff implanted with upward ES, Swan-Neck coil tip and Swan-Neck straight tip. Methods: A prospective randomized trial comparing mechanical (translocations) and infectious (peritonitis and exit-site infection) complications between catheters randomly divided into four groups: Tenkhoff downward ES, Tenckhoff upward ES, Swan Neck straight tip and Swan Neck coil tip. The four groups were followed for one year. The implant was performed by the Nephrology team using the Seldinger technique. Results: In the period from August 2013 to February 2016, 107 catheters were implanted in 96 patients. The baseline demographics characteristics were similar among the groups. Analysis of the Kaplan-Meier survival curve showed no difference in the free time of the first episode of ES infection (p = 0.19) or peritonitis (p = 0.29) among the four groups. We observed, however, less free time for the first episode of translocation (p = 0.03), lower catheter survival (p = 0.001) and lower technique survival (p = 0.02) in the Tenckhoff downward ES group. Multiple analysis showed that the factor associated with catheter failure was the presence of translocations. When we excluded translocations from the model the Tenckhoff downward ES was associated with catheter failure. Conclusions: Straight Tenckhoff catheter implanted employing donward tunnel-tract and ES direction is associated with less free time until the first translocation episode, lower catheter and technique survival. It is likely that the performance of resilience force may have been responsible for the results observed in this study.
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Clinical aspects of continuous ambulatory peritoneal dialysis

Grefberg, Nils. January 1983 (has links)
Thesis (doctoral)--University of Uppsala, 1983. / Includes bibliographical references (p. 38-46).
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Effects of high glucose, peritoneal dialysis fluid and heparin on proteoglycan synthesis in human peritoneal mesothelial cell

陳曉瑞, Chen, Xiaorui. January 2001 (has links)
published_or_final_version / Medicine / Doctoral / Doctor of Philosophy
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Adhesion molecules in the interactions of ovarian tumour cells and mesothelial cells

Gardner, M. J. January 1996 (has links)
No description available.
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Autocrine Effects of Catecholamines on Macrophage Release of Interleukin-6 (IL-6)

Poe, Shaunta D. 01 January 2006 (has links)
Effects of norepinephrine (NE) on macrophage cytokine release are complex because the cells have both α2 and β2 adrenergic receptors, which mediate opposing actions. Furthermore, β2-adrenergic agonists are reported to have both stimulatory and inhibitory effects on interleukin-6 (IL-6). This study was designed to clarify the autocrine role of macrophage-derived NE on IL-6 production in activated peritoneal macrophages. Effects of NE on IL-6 production in the RAW264.7 macrophage cell-line also were investigated. Treatment of activated peritoneal macrophages with endotoxin, the α2-adrenergic antagonists yohimbine or RS79948 revealed that the α2-adrenergic receptor mediates a stimulatory autocrine action of catecholamines on IL-6 production. When peritoneal macrophages were treated with the β2 antagonist ICI-118,551 (ICI), there was both inhibition and stimulation of IL-6. Treatment of RAW264.7 macrophages with high and low concentrations of NE and various concentrations of ICI provided evidence that the concentration of NE determines whether the β2-adrenergic receptor mediates stimulation or inhibition of IL-6 production.
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Avaliação da infusão de vesículas extracelulares e células tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo em modelo experimental de fibrose peritoneal / Evaluation of the infusion of extracellular vesicles and mesenchymal stem cells derived from adipose tissue in an experimental model of peritoneal fibrosis

Gouveia, Priscila Queiroz 24 July 2018 (has links)
Em pacientes submetidos à diálise peritoneal (DP), alterações morfofuncionais da membrana peritoneal (MP) ocorrem de forma progressiva ao longo dos anos. Estas alterações caracterizam-se, morfologicamente, por perda da camada mesotelial, inflamação, neoangiogênese e fibrose peritoneal (FP) e, funcionalmente, pela queda na ultrafiltração. Tais alterações implicam diretamente em perda da eficiência dessa terapia renal substitutiva. Até o momento, não existe tratamento específico capaz de prevenir ou reverter esta situação. As células tronco mesenquimais (CTm) têm mostrado efeitos terapêuticos benéficos em doenças associadas à fibrose. A participação das CTm no reparo tecidual está principalmente relacionada à sua atividade parácrina, através da liberação de fatores solúveis e vesículas extracelulares (VE). As VE liberadas são importantes na intercomunicação célula-célula e possivelmente contribuem para o efeito terapêutico das CTm ao entregar seu conteúdo (mRNAs, miRNAs, proteínas) para as células alvo. Assim, o objetivo central do presente estudo foi comparar o possível efeito terapêutico das CTm de tecido adiposo (CTmTA) e de VE derivadas de CTmTA na prevenção da FP experimental em ratos. A FP foi induzida em ratos Wistar machos através de injeções intraperitoneais (IP) de gluconato de clorexidina (GC) a 0,1%, em dias alternados, por um período de 30 dias. As CTmTA utilizadas foram obtidas de tecido adiposo gonadal de rato Wistar, cultivadas e expandidas até a 4ª passagem e caracterizadas de acordo com a sua capacidade de aderência ao plástico, presença de marcadores de superfície e pela diferenciação celular in vitro. As VE derivadas de CTmTA foram isoladas por ultracentrifugação. Os protocolos de isolamento por ultracentrifugação e caracterização por microscopia eletrônica, rastreamento de nanopartículas e quantificação das proteínas totais das VE foram padronizados e estabelecidos no laboratório. Os tratamentos com 2x106 CTmTA ou com 30 ug VE foram administrados por injeções de IP. Os animais do estudo foram divididos em 4 grupos: Grupo Controle (n = 8), animais que receberam apenas injeções IP de solução fisiológica; Grupo FP (n = 9), animais que receberam injeções IP de GC para indução da FP e foram tratados com solução fisiológica; Grupo FP + CTmTA (n = 8), animais que receberam injeções IP de GC para indução da PF e foram tratados com 2x106 CTmTA, no 3º e 10º dias, via IP, e Grupo FP + VE (n = 8), animais que receberam injeções IP de GC para indução da FP e foram tratados com 30 ug de VE, IP no 3º e 10º dias, via IP. Após 30 dias da indução de FP, os animais foram submetidos ao teste de função peritoneal e, em seguida, à eutanásia para coleta de amostras de tecido do peritôneo. As amostras do peritôneo parietal foram direcionadas para análises histológicas, imunohistoquímicas, de imunofluorescência e biologia molecular. No Grupo FP, como esperado, houve um aumento significativo da espessura da MP. Os tratamentos com CTmTA e VE preveniram o espessamento da MP, mantendo a espessura similar à do Grupo Controle. Os tratamentos com CTmTA e VE bloquearam o aumento do número de miofibroblastos, da expressão de fibronectina e de fatores envolvidos na FP (TGF-beta e FSP-1), observados nos animais do Grupo FP. Além disso, a expressão gênica de Smad3, que está associada à ativação de genes pró-fibróticos, estava aumentada no Grupo FP e foi reduzida nos grupos tratados. Por outro lado, a expressão gênica de Smad7, um gene associado à contrarregulação do TGF-beta, estava reduzida no Grupo FP e foi aumentada nos grupos que receberam tratamento. Os tratamentos com CTmTA e VE também apresentaram efeitos anti-inflamatórios, reduzindo o número de macrófagos e de linfócitos na MP e diminuindo a expressão do TNF-alfa, uma citocina pró-inflamatória, quando comparados ao Grupo FP. Com relação a análise funcional, o grupo tratado com VE apresentou melhora na capacidade de ultrafiltração. No entanto, os tratamentos com CTmTA e VE não alteraram o transporte de glicose pela MP em relação ao Grupo FP. Outro aspecto dos efeitos dos tratamentos CTmTA e VE diz respeito à neoangiogênese na MP, importante fator relacionado a capacidade de ultrafiltração. Apesar dos grupos tratados com CTmTA e VE apresentarem diminuição significativa da expressão de VEGF na MP, não foi constatada diferença na densidade capilar na MP destes grupos, em relação ao Grupo FP. Em conclusão, no modelo experimental de FP, os tratamentos com CTmTA e VE apresentaram efeito anti-inflamatório e foram igualmente eficientes no bloqueio do processo de FP. O tratamento com VE mostrou melhor capacidade de preservação da função peritoneal, com aumento da capacidade de ultrafiltração. Portanto, os tratamentos com CTmTA ou com VE derivadas de CTmTA apresentam potencial terapêutico e constituem uma nova abordagem, ainda pouco explorada, na prevenção do desenvolvimento da FP associada à DP / In patients undergoing peritoneal dialysis (PD), morphofunctional changes of the peritoneal membrane (PM) occur progressively over the years. These modifications are morphologically characterized by loss of the mesothelial layer, inflammation, neoangiogenesis and peritoneal fibrosis (PF), and functionally, by the reduction in ultrafiltration (UF). Moreover, these changes directly imply in failure of treatment. Currently, there is no clinical alternative to prevent or reverse this situation. In this context, mesenchymal stem cells (MSC) have shown beneficial therapeutic effects in diseases associated with fibrosis. The participation of MSC in tissue repair is related to their paracrine activity, through the release of soluble factors and extracellular vesicles (EV). The EV released are important to cell-to-cell communication and the possibility to contribute to the therapeutic effect of MSC, by delivering their content (mRNAs, miRNAs, proteins) to the target cells. Therefore, the aim of this study was to compare the possible therapeutic effect of MSC versus EV derived from MSC for prevention of experimental PF fibrosis in rats. PF was induced in male Wistar rats by intraperitoneal (IP) injections of 0.1% chlorhexidine gluconate (CG) on alternate days, for a period of 30 days. The MSC used were obtained from Wistar rats gonadal adipose tissue (ASC), cultured and expanded to the 4th passage and characterized according to their ability to adhere to plastic, presence of membranes markers and by cell differentiation in vitro. EV derived from ASC were isolated by ultracentrifugation. The protocols of ultracentrifugation and characterization by electron microscopy, nanoparticle tracking and quantification of total proteins from EV were standardized and established in the laboratory. Both treatments using ASC (2x106 cells) or EV (30 ug) were administered via IP injections. The animals were divided into four groups: Control group (n = 8), animals that received only IP injections of physiological solution; PF group (n = 9), animals that received IP injections of CG to induce PF and were treated with physiological solution; PF+ASC group (n = 8), animals that received IP injections of CG for induction of PF and were treated with 2x106 ASC, at the 3rd and 10th day, by IP delivery; PF+EV group (n = 8), animals that received IP injections of CG for induction of PF and were treated with 30 ug of EV at the 3rd and 10th day, by IP delivery. After 30 days of PF induction, the animals were submitted to the peritoneal function test and then, to euthanasia to collect tissue samples from the peritoneum. The samples were analyzed by histology immunohistochemistry, immunofluorescence, and also by molecular biology. In the FP group, there was a significant increase in the thickness of the PM. Both treatments with ASC or EV prevented increase in PM thickness. Importantly, ASC and EV treatments blocked the increased number of myofibroblast, fibronectin expression and the factors involved in PF (TGF-beta and FSP-1) observed in the PF group. In addition, the Smad3 gene expression, which is associated with activation of pro-fibrotic genes, was increased in the PF group and decreased in the treatments groups. Conversely, the gene expression of Smad7, a gene associated with TGF-beta against regulation, was decreased in the PF group and increased in the animals that received the treatment. ASC and EV injections also showed anti-inflammatory effects, reducing the infiltration of macrophages and lymphocytes into the PM and decreasing the expression of TNF-alpha, a proinflammatory cytokine. The treatments with ASC and EV did not alter the glucose transport by the PM in relation to the PF group, but promoting an increase of the UF capacity. Only the EV treated group showed an increase in UF capacity. Another aspect of the effects of ASC and EV treatments concerns to neoangiogenesis in the PM, an important factor related to the UF capacity. Although the treated groups showed a significant decrease of the VEGF expression in the PM, no difference in the capillary density was observed in relation of PF group. In conclusion, in the experimental model of FP, treatement with ASC or EV showed anti- inflammatory effects and were equally efficient in blocking the PF process. However, the treatment with EV showed a better capacity of preservation of the peritoneal function, with increased capacity of UF. Therefore, the use of ASC and EV potentially represents a new therapeutic approach in preventing the development of PF associated with PD
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Análise do efeito do ácido valpróico no modelo experimental de fibrose peritoneal em ratos / Analysis of the effect of valproic acid in the experimental model of peritoneal fibrosis in rats

Costalonga, Elerson Carlos 02 October 2017 (has links)
Pacientes submetidos por longos períodos à diálise peritoneal (DP) podem evoluir com fibrose e redução da capacidade de ultrafiltração da membrana peritoneal (MP). Essas alterações da MP são desencadeadas pela exposição prolongada às soluções de diálise peritoneal, peritonites de repetição e irritantes químicos que induzem inflamação, neoangiogênese e fibrose da MP. A ativação da via Transforming Growth Factor (TGF-beta)/Smad é um fundamental mecanismo mediador da fibrogênese peritoneal. Sendo assim, drogas que inibam a via TGF-beta/Smad são de especial interesse no tratamento da FP. O ácido valpróico (VPA) é um inibidor das histona desacetilases (iHDAC), enzimas que regulam a conformação da cromatina e a expressão gênica, com atividade anti-inflamatória e antifibrótica. O presente estudo tem como objetivo principal avaliar o efeito do VPA em um modelo experimental de fibrose peritoneal em ratos. Vinte e quatro ratos Wistar machos (peso inicial de 280 - 320g) foram dividos em 3 grupos experimentais: CONTROLE (n=8), animais normais que receberam injeções de salina intraperitoneal (IP); FP (n=8), animais que recereberam injeções IP de gluconato de clorexidina (GC) diariamente por 15 dias para indução de fibrose peritoneal; FP+VPA (n=8), animais com FP e tratados com VPA. O ácido valpróico (300mg/kg) foi administrado por gavage diariamente por 15 dias, simultaneamente à indução de fibrose peritoneal. Ao fim dos experimentos, amostras do tecido peritoneal foram coletadas para realização de histologia, imunho-histoquímica (IH), imunofluorescência (IF) e biologia molecular. A análise da MP dos animais do grupo FP revelou um espessamento significativo da camada submesotelial devido ao acúmulo de matriz extracelular e infiltrado inflamatório. O tratamento com VPA foi capaz de prevenir significativamente o espessamento da MP, mantendo a espessura do peritôneo do grupo FP+VPA similar a do grupo CONTROLE. Com relação à função peritoneal, a administração de VPA evitou a queda da ultrafiltração e aumento do transporte peritoneal de glicose induzidos pelo GC. Além disso, o VPA impediu o aumento da expressão de miofibroblastos e de fatores associados à fibrose (TGF-beta, FSP-1 e fibronectina) induzidos pelo GC. Interessantemente, o VPA reduziu de maneira significativa a expressão da Smad3, mediador intracelular crítico da sinalização TGF-beta/Smad, em relação ao grupo FP. Por outro lado, os animais tratados com VPA apresentaram um aumento da expressão peritoneal de fatores antifibróticos como a BMP-7 e Smad7, proteínas que contrarregulam as ações do TGF-beta. Além de atenuar a fibrose peritoneal, o VPA apresentou efeitos anti-inflamatório e antiangiogênico, demonstrado pela menor expressão de citocinas pró-inflamatórias, fatores quimiotáticos para macrófagos (MCP-1) e VEGF no grupo FP+VPA quando comparado ao grupo FP. Em resumo, o VPA foi capaz de bloquear o espessamento por fibrose da MP e preservar a sua função, além de proteger o peritônio contra a neoangiogênese e inflamação. Além disso, o VPA induziu um aumento da expressão de fatores antifibróticos na MP. Os resultados apresentados neste trabalho chamam a atenção para mecanismos envolvidos nas modificações da MP induzidas pela DP ainda pouco explorados e que podem constiuir potenciais alvos na prevenção do desenvolvimento da fibrose peritoneal associada à DP / Long term peritoneal dialysis (PF) can induce peritoneal fibrosis and loss of ultrafiltration capacity of peritoneal membrane (PM). These peritoneal changes are due to prolonged exposure to peritoneal dialysis solutions, chemical irritants and acute peritonitis episodes that induce inflammation, neoangiogenesis and PM fibrosis. The Transforming Growth Factor (TGF-?) is the main mediator involved in the development of peritoneal fibrosis. Thus, drugs that inhibit the TGF-?/Smad pathway or inflammation are of particular interest in the treatment of PF. Valproic acid (VPA) is an histone deacetylase (HDAC) inhibitor. HDACs are enzymes that regulate chromatin conformation and gene expression. Recent studies have described HDACi as promising drugs in the treatment of inflammatory and fibrotic diseases. The main aim of this study was to evaluate the effect of VPA in an experimental model of peritoneal fibrosis in rats. Twenty four Wistar rats (initial weight of 280-320g) were divided into three experimental groups: CONTROL (n = 8), normal animals that received only saline ip; FP (n = 8), peritoneal fibrosis was induced by daily Gluconate Clorhexedine (GC) intraperitoneal (IP) injections for 15 days; FP+VPA (n = 8), animals with peritoneal fibrosis and treated with VPA. Daily valproic acid (300mg/kg) doses were administered by gavage simultaneously with the induction of peritoneal fibrosis in the FP+VPA group. At the end of experiments, the animals were submitted to euthanasia and samples of peritoneal tissue were collected for histology, immunocytochemistry, immunofluorescence, and molecular biology. Also, a functional peritoneal test was performed. The FP group showed a significant thickening of PM due to the accumulation of extracellular matrix and inflammatory cellular infiltration. VPA treatment was able to significantly prevent PM thickening, maintaining the peritoneal thickness of the VPA group similar to that of the CONTROL group. The VPA administration also preserved peritoneal function in the FP+VPA group, avoiding the reduction of ultrafiltration and increasing of peritoneal glucose transport induced by GC. According to the histological changes mentioned above, the VPA hampered the upregulation of the pro-fibrotic genes (TGF-beta, FSP-1, and fibronectin) and increase in the myofibroblasts expression induced by GC injections. Interestingly, the peritoneal expression of phosphorylated Smad3 detected by immunohistochemistry and Smad3 mRNA was significantly higher in the FP group. However, this effect was attenuated by VPA treatment. On the other hand, VPA was able to induce an increase in the expression of the antifibrotic factors, such as BMP-7 and Smad7, in the peritoneal membrane. Besides its antifibrotic activity, VPA also showed anti-inflammatory and anti-angiogenic effects. Animals of the FP+VPA group showed a significant reduction of the PM expression of pro-inflmmatory cytokines, macrophage chemoattractants and, VEGF expression when compared with FP group. In conclusion, we have shown that VPA inhibits the progression of peritoneal fibrosis in a CG-induced peritoneal fibrosis model in rats. VPA inhibited different and important mechanisms involved in peritoneal membrane modifications induced by PD, as activation of TGF-beta/Smad pathway, inflammation, and angiogenesis. Notably, VPA induced the expression of antifibrotic factors. Our results are very interesting and shed lights on a new perspective for the treatment of peritoneal fibrosis. However, this is an exploratory study and future studies are needed before to translate this experimental finding into clinical application
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Avaliação da infusão de vesículas extracelulares e células tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo em modelo experimental de fibrose peritoneal / Evaluation of the infusion of extracellular vesicles and mesenchymal stem cells derived from adipose tissue in an experimental model of peritoneal fibrosis

Priscila Queiroz Gouveia 24 July 2018 (has links)
Em pacientes submetidos à diálise peritoneal (DP), alterações morfofuncionais da membrana peritoneal (MP) ocorrem de forma progressiva ao longo dos anos. Estas alterações caracterizam-se, morfologicamente, por perda da camada mesotelial, inflamação, neoangiogênese e fibrose peritoneal (FP) e, funcionalmente, pela queda na ultrafiltração. Tais alterações implicam diretamente em perda da eficiência dessa terapia renal substitutiva. Até o momento, não existe tratamento específico capaz de prevenir ou reverter esta situação. As células tronco mesenquimais (CTm) têm mostrado efeitos terapêuticos benéficos em doenças associadas à fibrose. A participação das CTm no reparo tecidual está principalmente relacionada à sua atividade parácrina, através da liberação de fatores solúveis e vesículas extracelulares (VE). As VE liberadas são importantes na intercomunicação célula-célula e possivelmente contribuem para o efeito terapêutico das CTm ao entregar seu conteúdo (mRNAs, miRNAs, proteínas) para as células alvo. Assim, o objetivo central do presente estudo foi comparar o possível efeito terapêutico das CTm de tecido adiposo (CTmTA) e de VE derivadas de CTmTA na prevenção da FP experimental em ratos. A FP foi induzida em ratos Wistar machos através de injeções intraperitoneais (IP) de gluconato de clorexidina (GC) a 0,1%, em dias alternados, por um período de 30 dias. As CTmTA utilizadas foram obtidas de tecido adiposo gonadal de rato Wistar, cultivadas e expandidas até a 4ª passagem e caracterizadas de acordo com a sua capacidade de aderência ao plástico, presença de marcadores de superfície e pela diferenciação celular in vitro. As VE derivadas de CTmTA foram isoladas por ultracentrifugação. Os protocolos de isolamento por ultracentrifugação e caracterização por microscopia eletrônica, rastreamento de nanopartículas e quantificação das proteínas totais das VE foram padronizados e estabelecidos no laboratório. Os tratamentos com 2x106 CTmTA ou com 30 ug VE foram administrados por injeções de IP. Os animais do estudo foram divididos em 4 grupos: Grupo Controle (n = 8), animais que receberam apenas injeções IP de solução fisiológica; Grupo FP (n = 9), animais que receberam injeções IP de GC para indução da FP e foram tratados com solução fisiológica; Grupo FP + CTmTA (n = 8), animais que receberam injeções IP de GC para indução da PF e foram tratados com 2x106 CTmTA, no 3º e 10º dias, via IP, e Grupo FP + VE (n = 8), animais que receberam injeções IP de GC para indução da FP e foram tratados com 30 ug de VE, IP no 3º e 10º dias, via IP. Após 30 dias da indução de FP, os animais foram submetidos ao teste de função peritoneal e, em seguida, à eutanásia para coleta de amostras de tecido do peritôneo. As amostras do peritôneo parietal foram direcionadas para análises histológicas, imunohistoquímicas, de imunofluorescência e biologia molecular. No Grupo FP, como esperado, houve um aumento significativo da espessura da MP. Os tratamentos com CTmTA e VE preveniram o espessamento da MP, mantendo a espessura similar à do Grupo Controle. Os tratamentos com CTmTA e VE bloquearam o aumento do número de miofibroblastos, da expressão de fibronectina e de fatores envolvidos na FP (TGF-beta e FSP-1), observados nos animais do Grupo FP. Além disso, a expressão gênica de Smad3, que está associada à ativação de genes pró-fibróticos, estava aumentada no Grupo FP e foi reduzida nos grupos tratados. Por outro lado, a expressão gênica de Smad7, um gene associado à contrarregulação do TGF-beta, estava reduzida no Grupo FP e foi aumentada nos grupos que receberam tratamento. Os tratamentos com CTmTA e VE também apresentaram efeitos anti-inflamatórios, reduzindo o número de macrófagos e de linfócitos na MP e diminuindo a expressão do TNF-alfa, uma citocina pró-inflamatória, quando comparados ao Grupo FP. Com relação a análise funcional, o grupo tratado com VE apresentou melhora na capacidade de ultrafiltração. No entanto, os tratamentos com CTmTA e VE não alteraram o transporte de glicose pela MP em relação ao Grupo FP. Outro aspecto dos efeitos dos tratamentos CTmTA e VE diz respeito à neoangiogênese na MP, importante fator relacionado a capacidade de ultrafiltração. Apesar dos grupos tratados com CTmTA e VE apresentarem diminuição significativa da expressão de VEGF na MP, não foi constatada diferença na densidade capilar na MP destes grupos, em relação ao Grupo FP. Em conclusão, no modelo experimental de FP, os tratamentos com CTmTA e VE apresentaram efeito anti-inflamatório e foram igualmente eficientes no bloqueio do processo de FP. O tratamento com VE mostrou melhor capacidade de preservação da função peritoneal, com aumento da capacidade de ultrafiltração. Portanto, os tratamentos com CTmTA ou com VE derivadas de CTmTA apresentam potencial terapêutico e constituem uma nova abordagem, ainda pouco explorada, na prevenção do desenvolvimento da FP associada à DP / In patients undergoing peritoneal dialysis (PD), morphofunctional changes of the peritoneal membrane (PM) occur progressively over the years. These modifications are morphologically characterized by loss of the mesothelial layer, inflammation, neoangiogenesis and peritoneal fibrosis (PF), and functionally, by the reduction in ultrafiltration (UF). Moreover, these changes directly imply in failure of treatment. Currently, there is no clinical alternative to prevent or reverse this situation. In this context, mesenchymal stem cells (MSC) have shown beneficial therapeutic effects in diseases associated with fibrosis. The participation of MSC in tissue repair is related to their paracrine activity, through the release of soluble factors and extracellular vesicles (EV). The EV released are important to cell-to-cell communication and the possibility to contribute to the therapeutic effect of MSC, by delivering their content (mRNAs, miRNAs, proteins) to the target cells. Therefore, the aim of this study was to compare the possible therapeutic effect of MSC versus EV derived from MSC for prevention of experimental PF fibrosis in rats. PF was induced in male Wistar rats by intraperitoneal (IP) injections of 0.1% chlorhexidine gluconate (CG) on alternate days, for a period of 30 days. The MSC used were obtained from Wistar rats gonadal adipose tissue (ASC), cultured and expanded to the 4th passage and characterized according to their ability to adhere to plastic, presence of membranes markers and by cell differentiation in vitro. EV derived from ASC were isolated by ultracentrifugation. The protocols of ultracentrifugation and characterization by electron microscopy, nanoparticle tracking and quantification of total proteins from EV were standardized and established in the laboratory. Both treatments using ASC (2x106 cells) or EV (30 ug) were administered via IP injections. The animals were divided into four groups: Control group (n = 8), animals that received only IP injections of physiological solution; PF group (n = 9), animals that received IP injections of CG to induce PF and were treated with physiological solution; PF+ASC group (n = 8), animals that received IP injections of CG for induction of PF and were treated with 2x106 ASC, at the 3rd and 10th day, by IP delivery; PF+EV group (n = 8), animals that received IP injections of CG for induction of PF and were treated with 30 ug of EV at the 3rd and 10th day, by IP delivery. After 30 days of PF induction, the animals were submitted to the peritoneal function test and then, to euthanasia to collect tissue samples from the peritoneum. The samples were analyzed by histology immunohistochemistry, immunofluorescence, and also by molecular biology. In the FP group, there was a significant increase in the thickness of the PM. Both treatments with ASC or EV prevented increase in PM thickness. Importantly, ASC and EV treatments blocked the increased number of myofibroblast, fibronectin expression and the factors involved in PF (TGF-beta and FSP-1) observed in the PF group. In addition, the Smad3 gene expression, which is associated with activation of pro-fibrotic genes, was increased in the PF group and decreased in the treatments groups. Conversely, the gene expression of Smad7, a gene associated with TGF-beta against regulation, was decreased in the PF group and increased in the animals that received the treatment. ASC and EV injections also showed anti-inflammatory effects, reducing the infiltration of macrophages and lymphocytes into the PM and decreasing the expression of TNF-alpha, a proinflammatory cytokine. The treatments with ASC and EV did not alter the glucose transport by the PM in relation to the PF group, but promoting an increase of the UF capacity. Only the EV treated group showed an increase in UF capacity. Another aspect of the effects of ASC and EV treatments concerns to neoangiogenesis in the PM, an important factor related to the UF capacity. Although the treated groups showed a significant decrease of the VEGF expression in the PM, no difference in the capillary density was observed in relation of PF group. In conclusion, in the experimental model of FP, treatement with ASC or EV showed anti- inflammatory effects and were equally efficient in blocking the PF process. However, the treatment with EV showed a better capacity of preservation of the peritoneal function, with increased capacity of UF. Therefore, the use of ASC and EV potentially represents a new therapeutic approach in preventing the development of PF associated with PD

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